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Antiarritmicos.pptx

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Antiarrítmicos
Prof: Luana David
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Arritmia cardíaca
distúrbio na formação ou na condução dos impulsos elétricos
altera o ritmo dos batimentos cardíacos, fazendo-o muito rápido (taquicardia), muito lento (bradicardia) ou irregular (palpitação ou disritmia)
Se não tratada leva à morte
Batimentos irregulares produzem turbulência no sangue
Facilita a formação de trombos
Pode provocar infarto e AVC
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PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO
 Excitabilidade: É a capacidade das células de responderem a estimulação elétrica, química e mecânica
 Automaticidade: É a capacidade do músculo cardíaco de iniciar um impulso elétrico espontâneo
Ex. Nódulo sinoatrial e nódulo atrioventricular 
 Condutividade: É a capacidade do tecido miocárdico disseminar ou irradiar impulsos elétricos
 Contratilidade: Em resposta ao impulso elétrico, apresentando um período de inexcitabilidade após a contração
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Causas de arritmias
Isquemia do miocárdio
Distúrbios hidroeletrolíticos
Hipertrofia ventricular
Uso de drogas
Cocaína
Anticonvulsivantes
Doenças congênitas
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FISIOPATOLOGIA DS ARRITMIAS
ARRITMIAS PODEM SER DEFINIDAS COMO DISTÚRBIOS DE:
FREQUÊNCIA
DE RÍTMO
DA ORDEM DE ATIVAÇÃO DAS CÂMARAS CARDÍACAS
AS ARRITMIAS CARDÍACAS DECORREM DE 
ALTERAÇÕES DE AUTOMATISMO
ALTERAÇÕES DE CONDUTIBILIDADE
ALTERAÇÕES SIMULTÂNEAS DE AUTOMATISMO E DE CONDUTIBILIDADE
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Principais Fatores Geradores de Alteração do Ritmo Cardíaco
Aumento da atividade do sistema de regulação causada por: 
 - exercícios extenuantes, stress, emoção
2. Hipoxia: 
 - doença pulmonar crônica 
 - insuficiência cardíaca congestiva
3. Distúrbios eletrolíticos e do equilíbrio ácido-básico:
	hiper e hipocalemia
	hipomagnesemia
	uremia
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Consequências Clínicas das Arritmias Cardíacas
Nenhuma
Morte súbita
Sintomatologia adversa (afeta a qualidade de vida)
Deve contribuir ou causar:
acidentes vascular cerebral (AVC)
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
Isquemia miocárdica ou infarto
Choque cardiogênico
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Ajudar a definir a arritmia apresentada pelo paciente
Avaliar as condições hemodinâmicas decorrentes da arritmia
Identificar as condições cardíacas e não cardíacas que possam estar associada com a arritmia
Se possível estabelecer um diagnóstico preciso quanto ao tipo de arritmia
AVALIAÇÃO CLÍNICA
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CONSEQUÊNCIAS DA ARRITMIA SOBRE A CIRCULAÇÃO
DIMINUIÇÃO IMPORTANTE DO DC
INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA
IMPORTANTE
REQUER HOSPITALIZAÇÃO E TRATAMENTO URGENTE 
MODERADA
TRATAMENTO AMBULATORIAL
ARRITMIA
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Investigação laboratorial
Eletrocardiograma 
Monitoramento nas 24h 
Estudos eletrofisiológicos invasivos 
Outros testes:
Administração de drogas
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 ANTIARRÍTMICOS
OS ANTIARRÍTMICOS SÃO SUBSTÂNCIAS CAPAZES DE PREVENIR OU REVERTER ARRITMIAS CARDÍACAS
ATUAM DIRETAMENTE NAS CÉLULAS CARDÍACAS: INTERFERINDO NA AÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES OU MODIFICANDO SUAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE MODO A CORRIGIR ALTERAÇÕES DE 
AUTOMATISMO
CONDUTIBILIDADE
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Classificação
Classe I (IA, IB, IC): Bloqueadores de canais de Na+
 QUINIDINA, PROCAINAMIDA, LIDOCAINA, DEFENIL-HIDANTONINA, FENITOINA
Classe II: Antagonistas de -adrenoceptores, atuam em receptores do sistema simpático, reduzindo a atividade cardíaca
PROPANOLOL, ESMOLOL
Classe III: Drogas que bloqueiam os canais de K+
AMIODARONA, SOTALOL
Classe IV: Bloqueadores de canais de Ca2+ 
VERAPAMIL E DILTIAZEM
Outros: Digoxina, Adenosina
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ANTIARRÍTMICOS
Tontura
Cefaléia
Confusão mental
Distúrbios do TGI
Hipotensão
Bradicardia
Outros 
EFEITOS COLATERAIS GERAIS
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OS ANTIARRÍTMICOS ESTÃO ENTRE AS DROGAS MAIS PERIGOSAS UTILIZADAS NA CLÍNICA
2. PROCURAR POR FATORES PREDISPONENTES TAIS COMO:
- ALTERAÇÕES ÍÔNICAS 
- USO DE DROGAS
- ISQUEMIA , ANEURISMA 
- DISFUNÇÃO CARDÍACA OU DOENÇA CARDÍACA CONGÊNITA
3. EVITAR USO DE VÁRIAS DROGAS
PRINCÍPIOS GERAIS NO MANEJO DOS ANTIARRÍTMICOS
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CLASSE I – BLOQUEADORES CANAIS DE Na+
BLOQUEADORES
DOS CANAIS
DE SÓDIO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe Ia 
- Quinidina
- Procainamida
- Disopiramida
Classe Ib 
 Lidocaina
 Fenitoína
Classe Ic 
 Flecainida - Encainida
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1. TIPOS: QUINIDINA, PROCAINAMIDA, DISOPIRAMIDA
2. MECANISMO DE AÇÃO:
 - BLOQUEIA CANAIS DE SÓDIO
3. INDICAÇÕES
 - FIBRILAÇÃO ATRIAL
 - CONTRAÇÕES ATRIAIS PREMATURAS
 - CONTRAÇÕES VENTRICULARES PREMATURAS
 - TAQUICARDIA VENTRICULAR
CLASSE Ia
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1. TIPOS
 - LIDOCAINA, FENITOINA, TOCAINIDA 
2. MECANISMO DE AÇÃO
 - BLOQUEIA CANAIS DE SÓDIO 
3. INDICAÇÀO
 USADOS NA DISRRITMIA VENTRICULAR SOMENTE COM
 - CONTRAÇÕES VENTRICULARES PREMATURAS 
 - TAQUICARDIA VENTRICULAR
 - FIBRILAÇÃO
CLASSE Ib
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 1. TIPOS: FLECAINIDA – ENCAINIDA
 
2. MECANISMO DE AÇÃO
 - BLOQUEIA CANAIS DE SÓDIO
3. INDICAÇÃO: FIBRILAÇÃO ATRIAL 
CLASSE Ic
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t1/2 = 7 - 9 h
•Eliminação renal (10 – 50 % inalterada)
•Metabolismo hepático (metabólito ativo)
QUINIDINA
Efeitos indesejados
 GI: Diarréia, naúseas, cefaléia, tonteira
 Vasodilatação e depressão do miocárdio
 Hipersensibilidade: febre, rash cutâneo, trombocitopenia, agranulocitose
 Perda audição, distúrbios visuais, confusão, delírio, psicose
Precauções
 Idosos
 Contra indicações
 ICC; hipotensão, insuficiência renal; 
PROCAINAMIDA
TOXICIDADE SEMELHANTE A QUINIDINA
USO PROLONGADO: FEBRE, RASH 
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LIDOCAÍNA:
SEUS EFEITOS ADVERSOS MAIS IMPORTANETES DIZEM RESPEITO A SUAS AÇÕES NO SNC 
COMO ANTIARRÍTMICO É EMPREGADA PARA TRATAR OU PREVINIR ARRITMIAS VENTRICULARES PÓS INFARTO DO MIOCÁRDIO
É QUASE INTEIRAMENTE METABOLIZADA PELO FÍGADO
NÃO É EMPREGADA POR VIA ORAL 
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LIDOCAÍNA
Efeitos indesejados
Sonolência, tontura, dislalia
Parestesia, confusão mental
Convulsão, depressão respiratória, psicoses
Bradicardia, hipotensão
Febre, rash cutâneo, choque anafilático
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LIDOCAÍNA
Contra indicações
 Idosos
 Insuficiência hepática ou renal grave
 Hipersensibilidade
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FENITOINA
SEU EMPREGO CLÍNICO COMO ANTIARRÍTMICO ESTÁ OBSOLETO
AINDA HOJE É EMPREGADA COMO ANTIEPILÉTICO
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FLECAINIDA + ENCAINIDA
TEM AÇÃO LONGA 
COMO AUMENTA A INCIDÊNCIA DE MORTE SÚBITA ASSOCIADA A FIBRILAÇÃO VENTRICULAR PÓS INFARTO DO MIOCÁRDIO NÃO É MAIS USADA PARA ESSE FIM
USO PRINCIPAL: NO TRATAMENTO PROFILÁTICO DE FIBRILAÇÃO ATRIAL
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Propranolol 
Acebutalol
Esmolol
Metoprolol
Atenolol 
Timolol
Classe II – BETABLOQUEADORES
MECANISMO DE AÇÃO
ANTAGONISMO COMPETITIVO
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-Bloqueador
() Automaticidade relacionada ao NSA
() Condução atrioventricular
Indicações terapêuticas
Taquicardias
Controle da frequência ventricular 
Arritmias ventriculares induzidas pelo exercício
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-Bloqueador
Efeitos indesejados
 Broncoespasmo
 Fadiga, depressão, sonolência, pesadelos, alucinações
 Pode precipitar angina, IAM, hipertensão (retirada gradual)
Contra indicações
 ICC
 Asma
 Diabetes, hipoglicemia, insuficiência renal ou hepática
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Classe III - bloqueador de CANAIS de K+ 
Amiodarona
Bloqueia canais de sódio
Muito efetivo nos tecidos isquêmicos
Não compatível com beta bloqueadores
Não compatível com bloqueadores de canais de cálcio
Não compatível com bloqueadores alfa não competitivos
ESTES MEDICAMENTOS INIBEM A SAIDA DE POTÁSSIO DA CÉLULA
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AMIODARONA
Indicações terapêuticas
 Tratamento e profilaxia de fibrilação ventricular 
 Taquicardia 
 Arritmias ventriculares 
Efeitos indesejados
 Hepatite, exacerbação da arritmia, piora ICC, disfunção tireoidiana, fibrose pulmonar
 Fotossensibilização 
 Sintomas neurológicos: tremores, distúrbios do sono, ataxia, neuropatia
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Antagonistas canal de Ca+ - Verapamil e Diltiazem 
Atuam com antagonistas dos canais de Ca+
Diminuem a condução atrioventricular
Relaxa o músculo liso arteriolar e dos vasos coronarianos
Indicações terapêuticas
 Taquicardia 
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VERAPAMIL E DILTIAZEM
Efeitos indesejados
 Cefaléia, constipação (Verapamil)
 Hipotensão, bloqueio AV, edema
Contra indicações
 Disfunção ventricular esquerda
 Hipotensão
 Falência cardíaca
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É DADO POR VIA ORAL ( PROFILAXIA DA TAQUICARDIA)
APRESENTAM t1/2 DE 6-8h
É PERIGOSO NAS ARRITMIAS VENTRICULARES
VERAPAMIL
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FARMACOCINÉTICA
 SE LIGA EM TORNO DE 80% ÀS PROTEÍNAS DO PLASMA
t1/2 de 3-7 h
 10-20 % É METABOLIZADO
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É SEMELHANTE AO VERAPAMIL
TEM MAIS EFEITOS RELAXANTES DA MUSCULATURA LISA DO QUE O VERAPAMIL
DILTIAZEM
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Classe farmacológica: glicosídeo cardiotônico
Permite maior contração
Digoxina
Indicações terapêuticas
 Arritmias
 Fibrilação 
Efeitos indesejados
 Distúrbios visuais
 Arritmias (bradicardia sinusal, bloqueio AV, arritmias ventriculares)
 Náuseas
 Distúrbios da função cognitiva
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Adenosina
PRODUZ EFEITOS INIBITÓRIOS SOBRE ATIVIDADE CARDÍACA
DIMINUI A FREQUÊNCIA DE DISPAROS DO NSA 
DIMINUI A CONDUÇÃO AV 
APRESENTA MEIA VIDA MUITO CURTA
SÓ É USADA POR VIA EV 
MÍNIMAS REAÇÕES ADVERSAS 
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EFEITOS ADVERSOS COM ADENOSINA
 RUBOR (20%)
 
RESPIRAÇÃO “CURTA” (broncoespasmo)
CEFALÉIA
HIPOTENSÃO
NÁUSEAS
PARESTESIAS
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OUTRAS DROGAS E ÍONS USADOS EM ARRITMIAS
 
Atropina (antagonista muscarínico) 
  bradicardia
2. Adrenalina (agonista adrenérgico) 
  parada cardíaca
3. Isoprenalina (agonista adrenérgico)
  Bradicardia 
4. Adenosina 
  taquicardia
5. Cloreto de magnésio 
  fibrilação
40
Obrigada
41

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