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CATEGORIAS DOS ECOSSISTEMAS Dra. Girlaine Souza da Silva Alencar, girlaine@ifce.edu.br Biociclos EPINOCICLO Biócora floresta Bioma Floresta Amazônica Bioma Mata Atlântica Bioma Taiga Biócora Savana Bioma Cerrado Savana Centro-Oeste brasileiro Bioma Caatinga Savana Nordeste brasileiro Bioma Pantanal Savana alagada do Centro-Oeste brasileiro Bioma Serengueti Savanas africanas Biócora Campos Bioma Pampas Sul do Brasil Bioma Pradarias Biomas Estepes Biócora deserto Bioma Deserto do Saara Bioma Deserto da Líbia Bioma Deserto da Arábia Bioma Deserto do Calaári TALASSOCICLO Plânctons – fito e zooplânctons Néctons – macroscópicos livres Bentos – macroscópicos sésseis Biócora Zona nerítica (até 200m de profundidade) Biócora Zona batial (de 200 a 2000m profundidade) Biócora Zona abissal (mais de 2000m profundidade) LIMINOCICLO Biócora de águas lênticas (pântanos, brejos, lagoas) Bioma Messejana - CE Biócora de águas lóticas (rios, riachos, ribeirões) Bioma Rio Amazonas Ecossistemas marinhos � Cobre aproximadamente 70% da superfície terrestre � Maior e mais estável macroecossistema � Predominância dos fatores físicos � Moldam o tempo e o clima do Planeta Pelágicos (nadadores ou flutuantes) Nectons (nadadores) Seston * Planctons (zooplânctons,fitoplânctons, bacterioplânctons e nanoplânctons) * Tripton (detritos de origem orgânica) Pleustons (organismos de superfície movidos pelo vento) Meganyctiphanes norvegica Trachinus draco Oceano aberto� Importância das cadeias alimentares � Diversidade e adaptação evolutiva da fauna � PPL = 0 Gulpers Órgãos bioluminescentes Z o n a s o c e â n i c a s + de 90% da biomassa animal provém dos invertebrados Z O N A F Ó T I C A - 2 0 0 m Copépodes Plataforma continental � Corresponde a 200 m.m* do prolongamento do território terrestre; � Maior diversidade de vida do Planeta � Pescas comerciais (fez desaparecer 90% dos maiores peixes predadores do mundo nos últimos 50 anos) * 1 Milha Marítima brasileira corresponde a 1.852 m PLATAFORMA CONTINENTAL BRASILEIRA Zona Econômica exclusiva Plataforma Continental Regiões de ressurgência • Alta concentração de nutrientes; • Predominância de peixes pelágicos ao invés dos abissais; • Grandes populações de pássaros e peixes; • A área terrestre adjacente é em geral um deserto costeiro, devido aos ventos que sopram da terra para o mar, carregando a umidade; Correntes, costa continental, e áreas de ressurgência importantes para a pesca. Mapa de: Espensade, E.B., ed., 1950, Goode's School Atlas. Rand McNally, NY. Manguezais � Abrigam plantas lenhosas que toleram salinidade; � Flora constituída de raízes aéreas; � Ecossistema importante para a criação de peixes e camarões Recifes de coral � Distribuídos amplamente em águas quentes e rasas; � Biocenoses produtivas e diversificadas; � Podem desenvolver-se em águas pobres em nutrientes � Altamente sensíveis a altas temperaturas e poluição DOCUMENTÁRIO – MUDANÇA DE CORES DOS CORAIS Branqueamento dos corais Corais de Fogo À direita antes do branqueamento e à direita, após o branqueamento. Habitats Ecossistemas de água doce limnologia Ecossistemas de águas paradas ou lênticas Ecossistemas de águas correntes ou lóticos Ecossistemas de terras úmidas � Apesar de 3/4 do Planeta ser constituído por água, apenas 3% é de água doce e 1% é potável; � A solução nutritiva influencia a biocenose; � Fornece um sistema terciário de disposição de resíduos conveniente e econômico; Importância Rio Sorocaba Zonação e estratificação de ecossistemas lênticos Classificação dos lagos de acordo com o teor de nutrientes • Oligotróficos (baixo nível de nutrientes) • Eutróficos (alto nível de nutrientes) Fatores importantes para produção primária: 1. Natureza química da bacia 2. Natureza das importações de correntes ou terras 3. Inversamente proporcional a profundidade Preferíveis para o consumo Zonação vertical (em função da radiação luminosa) Estratificação térmica de um lago de região temperada • Camada superior: eplimnion (quente) • Camada inferior: hipolimnion (fria) • Camada intermediária: mesolimnion (termoclino – variação rápida de temperatura) Estratificação térmica em lagos de regiões temperadas O2 Nutrientes Zonação baseada na produtividade e respiração (P/R>1) (P/R<1) Profundidade de compensação P/R=1 Zonação e estratificação de ecossistemas lênticos Lagoas e lagos artificiais • Cobertura de áreas férteis • Modificação na dinâmica de nutrientes e temperatura Redução de alimento Artificiais (hidrelétricas) Naturais Retentor de calor Exportador de calor Exportador de nutrientes Retentor de nutrientes Ecossistemas lóticos Características: • A corrente é um fator controlador e limitante; • Ecossistema “aberto” (maior troca terra-água) – metabolismo heterotrófico; • Alta disponibilidade e uniformidade de oxigênio; • Pouca ou nenhuma estratificação térmica (exceto rios grandes e lentos); • Zonação longitudinal; Zonas Nascente Zona de corredeira Zona de poças Crenon Ritron Potamon Alta produtividade Áreas úmidas de água doce � Ocupam 2% da superfície da Terra � Estima-se que tenham de 10 a 14% do Carbono � Os solos podem ter até 20% de carbono por peso � Água subterrânea não é considerada um ecossistema Sistemas de águas úmidas Águas úmidas ripárias (Instaladas às margens de pequenos cursos dágua) Alta produtividade Meandros Planícies e alagadiços Sistemas de águas úmidas Brejos lacustres (lacus = lago) Periodicamente inundados quando corpos de água profundos transbordam Pântano palustre (palus = brejo) Brejo Turfeira Sistemas de águas úmidas Padrão de diversidade das espécies Wallace (1976): “Se formos muito longe, tanto quanto podemos medir nossa jornada por graus de latitude e longitude e perceber importantes mudanças de clima e vegetação, as diferenças na forma da vida animal irá se tornar maior” Em geral, o número de espécies em qualquer habitat aumenta das áreas polares em direção às áreas temperadas, ocorrendo a diversidade máxima nos trópicos . Mas porque existem tantas espécies diferentes nos trópicos e tão poucas em direção aos pólos? MCINTOSH (1987): A diversidade de espécies é resultante de diferentes fatores e processos que interagem entre si. NUTRIENTES Estudos no Sudeste da Ásia indicam que a diversidade pode ser alta em níveis intermediários de nutrientes, com a diminuição ou com o aumento dos níveis. Enquanto que na região Neotropical a diversidade parece aumentar com o aumento dos níveis de nutrientes. Entretanto, esse fator não parece ter uma importância tão grande quanto a latitude, altitude e precipitação (WORLD CONSERVATION MONITORING CENTRE, 1992). PRECIPITAÇÃO Acredita-se que a precipitação tenham um importante papel na diversidade terrestre. Entretanto essa relação não é simples, e parece que a sazonalidade na precipitação pode ser tão importante quanto ao total absoluto. Assim como com a altitude, a relação entre precipitação e diversidade é mais aparente no extremo, sabe-se que ambientes altamente áridos são menos diversos do que aqueles menos áridos. Gentry (1988) em seu estudo da diversidade de floresta, demonstrou uma forte correlação entre riqueza de espécies e a precipitação anual. Entretanto, essa correlação não pode ser aplicada a todasas regiões e há fortes indicações que o comprimento e a severidade da estação seca são mais importantes que a precipitação anual total. • Padrões das formações vegetais no mundo Os padrões de Whittaker (1975) ALTITUDE Nos ecossistemas terrestres, a diversidade geralmente diminui com o aumento da altitude. Este fenômeno é mais aparente nos extremos de altitude, na qual as regiões mais altas, independente da latitude, apresentam uma baixa diversidade de espécies. Como exemplo pode se citar os trabalhos com espécies de aves na Nova Guin� (KIKKAWA & WILLIAMS, 1971) e na encosta Amazônica dos Andes no Peru (TERBORGH, 1977). ALTITUDE A diminuição direta no número de espécies com o aumento da altitude pode, em parte, ser o reflexo da relação espécies-área, pois a área disponível geralmente diminui com o aumento da altitude, e o número de espécies é relacionada com a área. Medidas do número de espécies em lotes com tamanho padronizado, como as realizadas por Gentry (1988), demonstraram que a relação entre altitude e diversidade de espécies é real, apesar de não necessariamente descartar a influência da diminuição da área disponível atuando nesse fenômeno. HOTSPOTS Conceito Hotspot foi criado em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers para resolver um dos maiores dilemas dos conservacionistas: Quais as áreas mais importantes para preservar a biodiversidade na Terra? Hotspot é toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. Considera-se Hotspot uma área com pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original. Norman Myers (1988): As10 localidades em florestas tropicais como Hotspots de Biodiversidade. HETEROGENEIDADE ESPACIAL Pode influenciar de diversas maneiras na biodiversidade. Quanto maior o número de espécies de plantas maior o número de consumidores. Região Temperada Região Tropical Trabalho Caracterize os principais Biomas mundiais (Localização geográfica, clima, flora e fauna). Boa semana
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