Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SIMETRIA ANIMAL Simetria esférica: alguns protozoários SIMETRIA ANIMAL Simetria radial: animais sésseis, flutuantes (mal nadadores) – equinodermos adultos, Porifera, Cnidária SIMETRIA ANIMAL Simetria bilateral: animais vida-livre – maioria dos animais ANIMAIS BILATERAIS ANIMAIS BILATERAIS: CAVIDADES CORPÓREAS Acelomados Pseudocelomados. Blastocele Celomados. Peritônio Cavidades / celoma ◊ Maior flexibilidade ◊ Espaço para órgãos ◊ Maior tamanho e complexidade ◊ Maior exposição das células à superfície de trocas CELOMA: ORIGEM EMBRIONÁRIA ◊ Esquizoceloma ◊ Enteroceloma ANIMAIS BILATERAIS: METAMERIA ◊ Repetição seriado de segmentos (interna e externamente) ◊ 2o passo: fusão e morfo- diferenciação dos somitos ANIMAIS BILATERAIS: CEFALIZAÇÃO ◊ Concentração de tecido nervoso e órgãos sensoriais na região anterior ◊ Vantagens para animais durante o movimento (procura de alimento) ◊ Boca também associada a cabeça ◊ Cefalização seguida por polarização (anterior/posterior) Zoologia: 34 Filos animais Animais radiais Eumetazoa ◊ Filo Porifera ◊ Filo Cnidaria ◊ Bilateria: - Protostomia - Deuterostomia Protostomia ◊ Lophotrochozoa ◊ Cuticulata ◊ Echinodermata ◊ Hemichordata ◊ Urochordata ◊ Cephalochordata ◊ Vertebrata Deuterostomia ◊ Sésseis ◊ Marinhos e água doce (poucas). Ampla distribuição; ◊ Corpo com poros (óstios, ósculo); ◊ Sistema aquífero único (filtração); ◊ Tecidos dinâmicos e totipotentes; ◊ Ausência de órgãos e sistema nervoso; ◊ 8.000 espécies (mm – 2 metros); ◊ Fósseis: desde o Cambriano; CLASSES: 1) Hexactinellida: esponjas-de-vidro 2) Demospongiae 3) Calcarea PORIFERA FORMA DO CORPO Pode variar de acordo com o ambiente FILO PORIFERA SISTEMA AQÜÍFERO Modelos corpóreos. Dependem do tamanho do animal 1)Asconóide 2)Siconóide 3)Leuconóide RELAÇÃO ÁREA / VOLUME óstios átrio ósculo 1) ASCONÓIDE ◊ Diminutos (> 1 mm Ø); ◊ tubulares/cilindricas; ◊ coanoderme no atrio ◊ 1 ósculo ◊ Classe Calcarea. ◊ parede do corpo mais espessa; ◊ Aumento corpóreo; ◊ Aumento da área de coanoderme; ◊ Canais inalantes + prosópilas + apópilas; ◊ Coanoderme em câmaras coanocíticas ou canais radiais; ◊ 1 ósculo. 2) SICONÓIDE apópilas Prosópila 3) LEUCONÓIDE ◊ Maiores tamanhos (cm – metros); ◊ Maioria das esponjas; ◊ Várias formas; ◊ Parede mais espessa e com maior complexidade e canais + estreitos; ◊ Maior eficiência no bombeamento; ◊ Câmaras coanocíticas esféricas; ◊ Canais inalantes e exalantes; ◊ Vários ósculos. Prosópila apópila Canal exalante LEUCONÓIDE Niphates digitalis Mycale laevis (sobre coral pétreo) Poterion sp. Ocorre em todas as classes ESQUELETO: ESPÍCULAS MINERAIS Calcarea. espículas de carbonato de cálcio. Hexactinellida. espículas silicosas de seis raios. Demospongiae. espículas silicosas ou ausentes (espongina). ALIMENTAÇÃO: FILTRAÇÃO FISIOLOGIA: sistema aqüífero ◊ Trocas gasosas: difusão ◊ Excreção: amônia, difusão. Participação de arqueócitos; ◊ Sistema nervoso ausente: células com lenta transmissão de impulsos (ausência de especializações, e.g. gap junctions). ◊ Impulsos nervosos: parada de batimento flagelar e contração dos mióticos (condições desvaforáveis); ◊ Capazes de responderem a estímulos ambientais. REPRODUÇÃO Assexuada ◊ Brotamento ◊ Fissão/regeneração ◊ Gêmulas (fase de resistência): esponjas de água doce e algumas marinhas. Sexuada ◊ Hermafroditas ◊ Espermatozóides. coanócitos que se aprofundam no meso-hilo; ◊ Óvulos. originados por arqueócitos modificados (reserva de nutriente) ◊ Espermatozóides são liberados pelos canais exalantes (dispersão) ◊ Capturados por coanócitos de outro indivíduo ◊ Ovíparas ou vivíparas CNIDARIA ◊ Sésseis ou movimentos lentos ◊ Marinhos, água doce (20 sps.) ◊ Águas rasas - profundas ◊ Predadores ◊ Simetria radial. Contato com todas direções ◊ 2 folhetos germinativos ◊ Cnidócitos/nematocistos ◊ Solitários ou coloniais ◊ 10.000 espécies ◊ Polimorfismo. Pólipo e medusa CNIDARIA: POLIMORFISMO Sésseis Bentônicos Solitários/colôniais Móveis Mesogléia espessa Pólipo Medusa Disco basal Mesogléia Gastroderme Epiderme Tentáculo Cavidade gastrovascular (celêntero) Tecidos e compartimentos do corpo ◊ Epiderme e gastroderme. cnidócitos, células epitéliomusculares, nervosas, glandulares intersticiais, e ciliadas ◊ Mesogléia. Matriz gelatinosa. Tec. Conjuntivo, pois contém amebócitos CNIDÓCITOS / NEMATOCISTOS CNIDÓCITOS / NEMATOCISTOS ◊ Células sensoriais efetoras independentes ◊ + concentrados nos tentáculos ◊ defesa e alimentação ◊ 30 tipos REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO Assexuada ◊ Regeneração ◊ Reprodução clonal. Brotamento, fissão transversal e longitudinal e fragmentação Sexuada ◊ Hermafroditas ou gonocóricos ◊ Gametas se originam na endoderme e se desenvolvem na gastroderme. ◊ Fecundação externa ◊ Larva plânula CLASSE HYDROZOA ◊ Pólipo assexuado e medusa sexuada ◊ Hidras de águas doce não possuem fase de medusa ou pólipo ◊ Tamanho variado ◊ Espécies coloniais Hydra sp. Hydrozoários coloniais Caravela-do-mar: Physalia physalis CLASSE SCYPHOZOA ◊ Maiores águas-vivas. CLASSE CUBOZOA ◊ Forma medusóide predominante ◊ Pólipo inconspícuo. Não conhecido em algumas espécies ◊ Sinos em formato quadrado ◊ Base de cada tentáculo diferenciada em pedálio. ◊ Ropálios presentes Carybdea spp. Chironex fleckeri Pode ser fatal em 20 minutos CLASSE ANTHOZOA ◊ corais verdadeiros, anêmonas-do-mar, ◊ Pólipo. Não há fase de medusa ◊ Marinhos ◊ Águas profundas e rasas. Recifes de corais ◊ Solitários ou coloniais ◊ Muitas formas suportadas por esqueleto Tealia piscivora (sub classe Anthozoa) Ptilosarcus gurneyi Gorgônia (detalhe) Formas coloniais. Corais Zoantários Exoesqueleto calcáreo (abaixo do organismo) Tentáculos recolhidos durante o dia Formas coloniais Zoologia: 34 Filos animais Animais radiais Eumetazoa ◊ Filo Porifera ◊ Filo Cnidaria ◊ Bilateria: - Protostomia - Deuterostomia Protostomia ◊ Lophotrochozoa ◊ Cuticulata ◊ Echinodermata ◊ Hemichordata ◊ Urochordata ◊ Cephalochordata ◊ Vertebrata Deuterostomia 3 Folhetos germinativos BILATERIA Encefalização Simetria bilateral PROTOSTOMIA TROCHOZOA Larva trocófora Filo Platyhelminthes ◊ vermes achatados ◊ 1 mm – metros ◊ Formas livres e parasitárias. ~20.000 espécies ◊ Livres: água doce, mares e oceanos (nadadores/rastejantes), ambiente terrestres (lugares úmidos) ◊ Parasitas: endo e ectoparasitas CLASSES ◊ Turbellaria. vida livre, comensais e parasitas (poucas sps.) ◊ Trematoda. Endoparasitas ◊ Monogenea. Ectoparasitas ◊ Cestoda. Endoparasitas Filo Platyhelminthes Filo Platyhelminthes PLANO BÁSICO ◊ Achatamento dorso-ventral ◊ “acelomados” ◊ Encefalização ◊ Epiderme ciliada ◊ Sistema digestivo incompleto ◊ Excreção: células-flama Filo Platyhelminthes TEGUMENTO ◊ Epiderme ciliada monoestratificada: celular ou sincicial ◊ Lâmina basal◊ Parênquima ◊ Musculatura: circular +longitudinal ◊ Envoltório mucoso ◊ Perda de água Filo Platyhelminthes RABDITOS ◊ Células de origem mesodérmica ◊ Fibras ◊ Porções não-contráteis de células musculares Filo Platyhelminthes PARÊNQUIMA ◊ Faringe retrátil (bainha) ◊ Fundo cego ◊ Extra e intra-celular ◊ Planárias: Carnívoras - pequenos crustáceos, nematóides, rotíferos e insetos ◊ Presas envolvidas por muco Filo Platyhelminthes NUTRIÇÃO E DIGESTÃO Parasitas Trematoda Alguns tuberlários ◊ Protonefrídeos ◊ Células-flama ◊ Restos removidos pela parede do corpo Filo Platyhelminthes EXCREÇÃO E OSMORREGULAÇÃO Célula-flama: Protonefrídio ◊ Plexo subepidérmico (escada-de-cordas) ◊ Ocelos ◊ Células tácteis e quimiorreceptoras no corpo ◊ Aurículas Filo Platyhelminthes Sistema nervoso e sistema sensorial Ocelos Estatocisto e cerdas sensoriais Taxa de fissão correlacionada negativamente com a densidade populacional Polaridade Filo Platyhelminthes REPRODUÇÃO ASSEXUADA: REGENERAÇÃO Sexuada. Monoícos com fertilização cruzada Cirro. Órgão copulatório Filo Platyhelminthes REPRODUÇÃO SEXUADA DIVERSIDADE DOS PLATHYHELMINTES CLASSE TURBELLARIA ◊ Planárias ◊ 5 mm – 50 cm ◊ Na maioria, rastejantes (contrações musculares +batimento ciliar). Algumas formas nadadoras ◊ Boca ventral ◊ Ciclo de vida simples ◊ Epiderme celular e ciliada CLASSE TREMATODA ◊ Endoparasitas (adultos) ◊ Ausência de cílios nos adultos ◊ Subclasses: Aspidogastrea, Didymozoidea e Digenea ◊ Ciclo de vida complexo ◊ Formas larvais: miracídio, esporocisto, rédia e cercária ◊ Hosp. Intermediário: molusco. Hosp. Definitivo: vertebrado Schistosoma japonicum Schistosoma mansoni Paragonimus westermani ADAPTAÇÕES AO PARASITISMO ◊ Glândulas de penetração ou p/ produção de material para cisto ◊ Órgãos de adesão (ventosa/ganchos) ◊ Alta capacidade reprodutiva Rédia Cercárias Paragonimus westermani FORMAS LARVAIS Miracídio Ovo Paragonimus westermani metacercária Adulto Clonorchis sinensis Schistosoma mansoni CLASSE MONOGENEA ◊ Ectoparasitas de peixes ◊ Larva: Oncomiracídios ◊ Opistáptor ◊ Piscicultura CLASSE CESTODA ◊ Tênias. Corpo longo e achatado: Escólex+estróbilo ◊ Endoparasitas ◊ Trato digestivo ausente ◊ Proglótides. Órgãos reprodutivos em série linear ◊ Monóicos Escólex – colo - estróbilo Taenia solium Taenia saginata Colo Escólex ESCÓLEX ESTRÓBILO: PROGLÓTIDES Zona germinativa: parte distal do colo Ciclo de vida FILO NEMATODA ◊ 4o maior filo de Metazoários ◊ 25.000 espécies descritas ◊ mm até 30 cm ◊ Grande distribuição geográfica ◊ Presente em todos os tipos de ambiente ◊ Maiores representantes da biomassa NEMÁTOIDES CONHECIDOS Caenorhabditis elegans (EUTELIA) PARASITAS Ascaris sp. Trichinella spiralis (larvas encistadas) Necator americanus (Amarelão) Wuchereria bancrofti (elefantíase) Rotylenchulus reniformis (algodão) Tylenchulus semipenetrans (citros) IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA E FLORESTAL Mononchus sp. (predador) Draconema sp. (marinho) Epsilonema sp. (intersticial marinho) POUCOS CONHECIDOS: MAIORIA ESTRUTURA CORPÓREA ◊ Vermiforme ◊ Cutícula +Epiderme não-ciliada +Musculatura longitudinal ◊ Hemocele - “Pseudoceloma” Cortex (elastina/anelado) Epicutícula C. mediana C. basal Cortex (elastina/anelado) Epicutícula C. mediana C. basal PAREDE DO CORPO CUTÍCULA ◊ Proteção, sustentação e auxílio na locomoção ◊ Colágeno. ◊ Ecdisona ◊ Quatro mudas PAREDE DO CORPO CUTÍCULA PAREDE DO CORPO MUSCULATURA LONGITUDINAL HEMOCELE: “PSEUDOCELOMA” ◊ Esqueleto hidrostático ◊ Metabólitos orgânicos, hemoglobina (algumas spps.), células fagocíticas ◊ Locomoção LOCOMOÇÃO MUSCULATURA LONGITUDINAL+ HEMOCELE Cerdas ALIMENTAÇÃO Sistema digestivo completo ◊ Boca, faringe trirradial, intestino, reto e ânus ◊ Predadores, fitófagos, saprófagos, algívoros, micófagos, parasitas Adaptações Fitófagos/predadores Parasitas SISTEMA NERVOSO E SENSORIAL ◊ Dorsal: motor ◊ Ventral: motor e sensorial (+desenvolvido) ◊ Lateral: sensorial e sist. excretor SISTEMA NERVOSO E SENSORIAL ◊ Papilas orais e cefálicas ◊ Anfídios e fasmídios ◊ Cerdas e ocelos pigmentares SISTEMA NERVOSO E SENSORIAL Anfídios Quimiorreceptores SISTEMA NERVOSO E SENSORIAL Fasmídios Quimiorreceptores, excretores ou secretores? CIRCULAÇÃO, TROCAS GASOSAS E EXCREÇÃO ◊ Circulação: hemocele ◊ Trocas gasosas: corpórea ◊ Excreção: células renete e/ou canais excretores (amônia) REPRODUÇÃO ◊ Dióicos com dimorfismo ◊ Fecundação interna ◊ Algumas espécies hermafroditas (auto-fertilização) ◊ Partenogênese FEMININO MASCULINO Duto ejaculatório, espículas Desovas e desenvolvimento ◊ Desenvolvimento direto ◊ Desova: 50 a 200.000 ovos ao dia ◊ ovos com envoltório Trichuris Mermis Trichuris Mermis Parascaris equorumParascaris equorum Cyathostoma (= Trichonema) Cyathostoma (= Trichonema) PARASITAS Acaris lumbricoides Acaris suum Ascaridíase PARASITAS Amarelão Necator americanus PARASITAS Wuchereria bancrofti Elefantíase / filariose ◊ Filarias jovens na corrente sanguínea ◊ Adulto no sistema linfático (100 mm) ◊ Transmitida por mosquitos IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA E FLORESTAL FITONEMATÓIDES ◊ ENDOPARASITOS. Penetram no tecido vegetal ◊ ECTOPARASITOS. Introduzem apenas o estilete e parte da região anterior DANOS NAS PLANTAS ◊ Ação traumática. Injúrias mecânicas resultadas da movimentação do nematóide nos tecidos vegetais ◊ Ação espoliadora. Desvio de substâncias nutritivas ◊ Ação tóxica. Toxinas na saliva liberadas no tecido TODAS AS PLANTAS PODEM SER HOSPEDEIRAS PARA NEMATÓIDES SINTOMAS Interferência no crescimento, deformidade nas raízes, amarelecimento e queda prematura de folhas, perda de produção, deficiência em certos elementos IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA E FLORESTAL ENDOPARASITAS Pratylenchus brachyurus Cafeeiro, algodão, soja IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA E FLORESTAL ENDOPARASITAS Globodera sp. Batata, tomate, beringela IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA E FLORESTAL ECTOPARASITAS Xiphinema sp. Sorgo, aveia, algodão, tomate, tabaco, arroz, grama, etc. IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA E FLORESTAL ECTOPARASITAS Rotylenchulus reniformis Melão, maracujá, tomate, soja, algodão, etc. CONTROLE BIOLÓGICO Deladenus siricidicola Sirex noctilio Pinus sp. Pinus sp.
Compartilhar