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UNIDADE 3 Introdução à Convecção, Escoamento Externo, Escoamento Interno e Convecção Natural (CAPÍTULOS 6, 7, 8 E 9 DO LIVRO TEXTO) DIA 35 TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA ESCOAMENTO INTERNO (CAP. 8) - Correlações da Convecção: Escoamento Turbulento em Tubos Circulares ● Equação Dittus – Boelter para escoamentos turbulentos plenamente desenvolvidos (fluidodinâmica e termicamente) em um tubo circular liso. As equações podem ser usadas em diferenças de temperaturas pequenas a moderadas, Ts – Tm, com todas as propriedades estimadas a Tm. n = 0,4 para o aquecimento e n = 0,3 para o resfriamento. Validade ESCOAMENTO INTERNO (CAP. 8) - Correlações da Convecção: Escoamento Turbulento em Tubos Circulares ● Equação de Sieder e Tate (Escoamento completamente desenvolvido com grandes variações das propriedades) Exceto para s, todas as propriedades devem ser estimadas a Tm Obs.: As relações anteriores podem ser utilizadas em condições de temperatura ou de fluxo térmico constantes. Os erros são da ordem de 25%! ESCOAMENTO INTERNO (CAP. 8) EXEMPLO 8.6 - Ar quente escoa a uma vazão mássica de ṁ = 0,050 kg/s em um duto feito com uma folha metálica, sem isolamento térmico, com diâmetro D = 0,15 m, que se encontra no porão de uma casa. O ar quente entra a 103°C e, após uma distância de L = 5 m, se resfria atingindo 85°C (6ª Ed. =77ºC). O coeficiente de transferência de calor entre a superfície externa do duto e o ar ambiente, a T∞ = 0°C, é igual a he = 6 W/(m2 · K). 1. Calcule a perda térmica (W) no duto ao longo do comprimento L. 2. Determine o fluxo térmico e a temperatura na superfície do duto em x = L. Esquema: Considerações: 1. Condições de regime estacionário. 2. Propriedades constantes. 3. Comportamento de gás ideal. 4. Dissipação viscosa desprezível e variações de pressão desprezíveis. 5. Resistência térmica na parede do duto desprezível. 6. Coeficiente convectivo uniforme na superfície externa do duto. 7. Radiação desprezível. ESCOAMENTO INTERNO (CAP. 8) Análise: 1. Do balanço de energia em todo o duto, Equação 8.34, (T. C. sensível) Tm = (Tm,0+ Tm,L )/2 = 367 K => cp = 1011 J/(kg · K) 2. Uma expressão para o fluxo térmico em x = L pode ser deduzida a partir da rede de resistências térmicas na qual hx(L) é o coeficiente de transferência de calor no lado interno do duto em x = L, a ser determinado. Assim, Ar Quente (Int.) Ar Frio (Ext.) ESCOAMENTO INTERNO (CAP. 8) O coeficiente convectivo interno pode ser obtido a partir do conhecimento do número de Reynolds. Tm,L = 358 K => μ = 211,7 × 10–7 N · s/m2 Assim, o escoamento é turbulento. Além disso, com (L/D) = (5/0,15) = 33,3; é razoável admitir condições plenamente desenvolvidas em x = L. Da Equação 8.60 com n = 0,3, Tm,L = 358 K => k = 0,0306 W/(m · K), Pr = 0,698 ESCOAMENTO INTERNO (CAP. 8) Voltando à Eq. do Fluxo Térmico em L: Fazendo novamente referência à rede de resistências térmicas, apenas no lado interno Sugestões de Exercícios para estudo referente ao Capítulo 8 16,22,30,33,46 ESCOAMENTO INTERNO (CAP. 8) Sugestões de Exercícios para estudo referente ao Capítulo 8 16,22,30,33,46 Considerações Físicas Condições em um fluido entre grandes placas horizontais a diferentes temperaturas. CONVECÇÃO NATURAL (CAP. 9) O fluido se movimenta devido às forças de empuxo no seu interior (Gradiente de massa específica causado por variação de temperatura e Força Gravitacional). T2 >T1, 2<1 T1>T2, 1<2 Convecção natural Condução Escoamentos de camada-limite natural movidos por empuxo em um meio extenso quiescente (em repouso). (a) Formação de pluma acima de um fio aquecido. (b) Jato livre associado a uma descarga aquecida. Considerações Físicas CONVECÇÃO NATURAL (CAP. 9) Desenvolvimento da camada-limite sobre uma placa vertical aquecida: (a) Camada-limite de velocidade. (b) Camada-limite térmica. Considerações Físicas CONVECÇÃO NATURAL (CAP. 9) U(0) e u() são nulos. Equações da Convecção Natural CONVECÇÃO NATURAL (CAP. 9) Equação da Continuidade Eq. da Quantidade de Movimento Eq. da Energia onde onde Para analisar os parâmetros adimensionais que governam o escoamento e a transferência de calor na convecção natural, será feita a adimensionalização das equações. Equações da Convecção Natural CONVECÇÃO NATURAL (CAP. 9) Escolhendo ReL fica: Define-se então o Número de Grashof GrL como: GrL – Razão entre a força de empuxo e as forças viscosas Equações da Convecção Natural CONVECÇÃO NATURAL (CAP. 9) Quando efeitos da convecção forçada e da convecção natural são comparáveis, tem-se: - uo é escolhido como sendo igual a u - A equação (9.10) torna-se: 2 2 L2L L *y *u Re 1*T Re Gr *y *u*v *x *u*u - Assim, Pr,Gr,RefNu LLL Considerações de Similaridade CONVECÇÃO NATURAL (CAP. 9)
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