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Direito Administrativo II

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DIREITO ADMINISTRATIVO II
Dia 01/03/2011
UNIDADE 1: SERVIDORES PÚBLICOS
Conceito: “Servidor publico é toda pessoa física (ou natural) que presta serviço à administração direta ou indireta.”
Conceito Normativo: - Art. 2º Lei 8429/92
 - Art. 327 Código Penal
 - Art. 73 § 1º Lei 9504/97
Administração => Direta – União, Estados e DF, e Municípios.
Indireta – Autarquias (UFSM, INSS, DAER, DETRAN)
 - Fundações (IBGE, FEPAN, FGV)
 - Empresas públicas (CEF, ETC, CORSAN)
 - Sociedades de economia mista (BB, Banrisul, Petrobras, Bolsa de Valores).
Paraestatal: ONGs – OSCIP e OS
 Sistemas
 Fundações de Apoio
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTE PÚBLICOS:
- Hely Lopes Meirelles:
a) Agentes Políticos:
Ocupam as esferas mais altas de cada poder, são os membros do poder.
São competentes para tomada de decisões relevantes (Poder discricionário e político).
São passíveis de responsabilização por crimes de responsabilidade (Lei 1079/58).
b) Agentes Administrativos:
São os servidores da estrutura permanente da administração, responsáveis pela gestão (Executam os comandos).
c) Agentes Honoríficos:
Exercem um múnus público pessoalmente (Ex.: Conscrito no exército, jurado, mesário).
d) Agentes Delegados:
Exercem funções delegadas por sua conta em risco (Ex.: Cartórios, tabeliões, registradores, reitora da UNIFRA na emissão de diplomas).
e) Agentes Credenciados:
Eventualmente são contratados pelo poder público para exercer uma atividade (Ex.: Guincho credenciado ao DETRAN).
AGENTES:
Requisito Objetivo: Natureza estatal da atividade.
Requisito Subjetivo: Investidura na função pública.
- Bandeira de Mello:
a) Agentes Públicos:
Vínculo político – Eleitoral (mandato), nomeação política.
b) Servidores: 
Vínculo pessoal - Profissional (profissão).
c) Particulares em colaboração com o poder público:
Não tem vínculo constante com a administração, mas colaboram com ela. Podem ser convocados ou voluntários (estagiários), delegados ou contratados.
PODERES, PRERROGATIVAS E DEVERES:
- Poderes: Instrumentos para a realização das funções dos agentes.
Poder Hierárquico
Poder regulamentar (Como a lei será cumprida)
Poder disciplinar – Vinculada (sem opção) ou discricionária (com opção, conveniência e oportunidade)
Poder de polícia
USO ANORMAL DO PODER – abuso de poder ou autoridade (excesso)
USO NORMAL DO PODER:
- Prerrogativas: facilidades, privilégios auxiliares na realização da função.
Ex: - Passe livre do oficial de justiça no transporte
 - Porte de armado policial
 - Celular a disposição do plantonista
 - Moradia, motorista, carro oficial
 - Cartão corporativo
Os cargos possuem prerrogativas, e não as pessoas.
Diárias e remuneração não são prerrogativas.
- Deveres:
a) Dever de agir: Se empenhar às funções (Exercer as funções às quais foi investido).
Prevaricação – deixa de fazer algo de sua função (Ex.: Policial deixa de multar)
b) Dever de Moralidade/Probidade: Agir conforme padrões éticos e morais, honestidade (Conduta).
Ações de improbidade administrativa (Lei 8429/92)
- Enriquecimento ilícito, prejuízo, ofensa aos princípios administrativos. 
c) Dever de prestar contas: Como o dinheiro é público, todos, tem o direito de saber como foi gasto.
d) Dever de eficiência: Economicidade, produtividade, incorporação (EC19/98 – de novas tecnologias, formação continuada).
CARGO PÚBLICO:
Regime estatutário
Lugar na organização pública a ser ocupado por um individuo único.
É a menor unidade organizacional, conjunto mínimo de funções a serem desempenhadas por uma pessoa.
“É a célula do órgão público”.
Nome, competência, remuneração defendida em lei.
EMPREGO PÚBLICO:
Iguais os cargos.
Regime celetista privado.
Nas empresas privadas do governo.
Regras do direito do trabalho (da CLT).
FUNÇÃO PÚBLICA:
1º - Competência dos cargos e empregos públicos (objetivo).
2º - Posições dentro do serviço público, chefia, assessoramento, direção. (Função gratificada, D.A.S.)
Obs.:Pode ser exonerado da função e não do cargo.
Dia 15/03/2011
REGIMES JURÍDICOS DOS AGENTES PÚBLCOS
	
	Estatutárias
	Celetista
	Aplicabilidade
	Cargos públicos
	Empresas públicas (Banrisul, Petrobras...)
	Natureza
	Institucional
	Contratual (negócio jurídico bilateral)
	Fonte Normativa
	Lei
Lei 8112/90(RJU)
	Contrato + CLT
	Direitos Adquiridos
	Não
	Sim
	Competência Processual
	Justiça comum
	Justiça do trabalho (Art. 114, I da CF)
	Acessibilidade
	Concurso, em regra
	Concursos
	Estabilidade
	Sim, é possível
	Não
	Previdência
	Previdência Pública (psss)
	Regime Geral de Previdência Ssocial (inss)
Regime jurídico, conjunto de regras e princípios que regem uma relação.
Como cargos e empregos públicos são criados?
- Redação original da CF 1988.
Entidades de direito publico interno -> CARGOS (estatutárias, RJU).
Todas as demais -> EMPREGO (CLT)
 - Privado, publico e externo.
 - Reforma administrativa (EC 19/98)
Entidades de direito público interno – CARGOS e EMPREGOS.
Todas as demais – EMPREGOS.
- Afim 2135 – DF – 02/08/2007 -> Suspendeu a eficácia da EC 19/98 na parte que criar emprego para ente público.
	
	Forma
	Iniciativa
	Executivo
	Lei (Extinção por decreto para cargo vago)
	Iniciativa do chefe do executivo (Presidente, governador e prefeito)
	Legislativo
	Resolução
	Casa interessada
	Judiciário
	Lei
	Iniciativa de cada tribunal
	MP
	Lei
	Iniciativa do Procurador Geral
REGIME ESPECIAL DO ART. 37, IX, CF.
Necessidade provisória (temporária).
Excepcional, interesse público.
Situações previstas em lei (Lei 8745/93)
- Contratação.
“REGIME CONSTITUCIONAL” DOS AGENTES PÚBLICOS.
Concurso público (art. 37, II, III e IV, CF).
- Procedimento impessoal para a escolha do melhor candidato.
- Procedimento prévio à investidura no cargo/emprego público.
- De acordo com a natureza e complexidade dos cargos, na forma prevista em lei.
- Provas ou provas e títulos (títulos: mestrado, doutorado, outros cursos, publicações, ou seja, tudo o que um candidato possui a mais).
- Tem a finalidade de assegurar os princípios administrativos 
(impessoalidade, moralidade, isonomia, publicidade...).
- EDITAL: ato normativo e enunciativo, se convolando na lei do concurso, impondo exigências e demonstrando as regras do mesmo. Exigências em conformidade com a lei (se for além da lei, cabe mandado de segurança).
- Prazo: 2 anos prorrogável, uma vez por igual período. Começa a correr a partir da data da homologação. 
- Direito de preferência dos melhores colocados.
- Nomeação, aceitação (posse), entra em exercício, aqui se torna servidor (a partir daqui conta o prazo para a estabilidade).
2) Acessibilidade (art.37,I, CF).
- Em geral, todos brasileiros podem ter acesso a emprego/cargo público na forma da lei.
	- Estrangeiros na forma da lei.
REQUISITOS:
- Subjetivos: Em relação à pessoa, por exemplo, sexo, idade, saúde (margem para polêmica, justo ou injusto, conflitos legais e morais), exames psicotécnicos, reservas de vagas (cotas e deficientes). Tudo isso na forma da lei.
- Objetivos:Por exemplo, habilitação na OAB, prática forense (exercício da advocacia, magistério superior, cursos de pós-graduação, cargos como oficial de justiça ou analista).
CARGOS:
- Efetivos: com concurso – Estabilidade - 3 anos.
- Vitalícios: com concurso – Vitaliciedade – 2 anos. Só perde o cargo se condenado judicialmente.
- Em Comissão: (CC, “cargos de confiança”): sem concurso – Livre nomeação/exoneração – sem estabilidade.
Dia 22/03/2011
3) Estabilidade (art. 41 da CF, alterações EC 19)
- Só é prevista para cargos de provimento efetivo.
- Só é adquirida após três anos de efetivo exercício.
- Exceção: § 1º.
- Só perde o direito com:
Sentença judicial transitado em julgado (cível, criminal);
Processo administrativo disciplinar, PAD (devidoprocesso legal);
Processo de avaliação de desempenho, eficiência (EC 19);
- Art. 169 § 4º da CF - Possibilidade da administração mandar alguém “para rua” se seu orçamento está comprometido.
Obs.: Lei 8112/90, art. 20 – estágio probatório, 24 meses, ao contrario da CF que o prazo é de 3 anos.
=>Vitalicidade (art. 95, I e 128 § 5º, a da CF):
- Cargos de Juiz e promotor.
- Só podem ser mandados pra rua com sentença judicial transitada em julgado. 
- É adquirida após 2 anos de efetivo exercício.
Obs.: Em caso de demissão, o servidor tem 5 anos para contestar a decisão.
4) Vedação de cumulação de cargos públicos remunerados (art. 37, XVI da CF):
Em regra um servidor não pode ocupar 2 cargos públicos ao mesmo tempo.
Exceções:
- Professores da Rede pública – 2 cargos;
- Rede de saúde – 2 cargos;
- Um cargo técnico mais um cargo de professor;
- Todos com compatibilidade de horários;
- Deve-se observar o teto remuneratório (art. 37, X da CF) – O maior salario público não pode ultrapassar os subsídios do STF;
5) Direitos sociais de servidores:
- Art. 9 da CF – trabalhador celetista;
- Art. 33, § 3º da CF – servidores civis;
- Art. 142, § 3º, VIII da CF – Militares;
Noções gerais do regime jurídico dos servidores públicos federais (Lei 8112/90):
Formas de provimento de cargo:
Originário - Nomeação
- Formas de provimento:			- Vertical- Promoção
					Derivado 
						- Horizontal - Readaptação
- Reversão
- Reintegração
- Recondução
- Aproveitamento
a) Nomeação: 
É a forma de provimento originário.
É a forma pela qual se entra numa carreira pela primeira vez.
Pressupõe aprovação em concurso público (efetivos, vitalícios).
Ocorre através de publicação em diário oficial.
Nomeação - Posse - Exercício 
- Se não tomar posse em 30 dias é tornada sem efeito a nomeação e é chamado o próximo aprovado – pode ser por procuração.
- Prazo de 15 dias para entrar em exercício, após a posse (caso contrário – exoneração, equivalente ao abandono de cargo, desistência – ato personalíssimo).
 b) Promoção:
Merecimento (títulos – publicações (pós), cursos, chefia, elogios);
Antiguidade (tempo de serviço);
É vertical pois, com a promoção aumenta o salário;
 c) Readaptação:
É a colocação de servidor acidentado ou doente, que teve a capacidade elaborativa reduzida em cargo compatível com sua limitação.
Funções semelhantes.
Irredutibilidade salarial.
É horizontal, pois continua ganhando a mesma coisa, só readapta o cargo.
 d) Reversão:
Retorno a ativa de servidor aposentado – por invalidez (cessação da condição – vinculado) ou voluntário (pedido do servidor – discricionário).
Não se pode admitir ninguém com mais de 70 anos – aposentadoria compulsória.
 e) Reintegração:
É a retomada do serviço por servidor que teve o desligamento anulado.
Restabelecimento do “status quo ante”.
Se o cargo dele estiver ocupado quando voltar, ele tem a preferência. O reintegrado tem preferência sobre seu cargo.
 f) Recondução (art. 29):
1ª Hipótese: Servidor reprovado no estágio probatório para outro cargo tem direito a retornar ao cargo original. Para isso precisa ser estável (mínimo de três anos no cargo). Durante o estágio probatório, a jurisprudência autoriza a recondução para o outro cargo. Deve-se pedir vacância por posse em cargo inacumulável e não exoneração.
2ª Hipótese: Servidor ocupa cargo de reintegrado é reconduzido ao seu anterior. Se o servidor é reconduzido ao seu cargo anterior, aquele que avia ocupado o seu cargo é também reconduzido ao cargo que ocupava antes.
 g) Aproveitamento (art. 30 a 32):
É a recolocação do servidor em disponibilidade. Aquele que não está trabalhando “por culpa da administração”.
Deve ser feito em cargo de funções semelhantes com remuneração compatível.
Formas de vacância:
Morte do servidor – fato administrativo, reconhecido em diário oficial;
Aposentadoria – pedido do servidor ou ato administrativo;
Promoção;
Readaptação;
Posse em cargo inacumulável;
Demissão – sempre tem caráter de sanção (PAD ou processo judicial);
Exoneração – A pedido do servidor;
 - Não entra em exercício após os 15 dias;
 - Reprovação em estágio probatório (art. 20);
 - Dispensa em processo de aprovação;
 - Corte de gastos;
	3) Remuneração dos servidores:
Remuneratórias – Parcela Única: Subsídio (não recebem adicionais).
 - O subsídio só é pago para agentes políticos, poder judiciário, ministério público, defensoria pública, advocacia pública, e outras carreiras (policiais, auditores fiscais).
 - Não pode ofender a garantia de irredutibilidade salarial prevista na CF;
 - Vencimentos: vencimento básico (salário básico), adicionais (relacionados diretamente à pessoa, incorporam a aposentadoria – Ex.: Tempo de serviço, formação...) e gratificações(“propter laborem”, própria do trabalho – Ex.: noturno, periculosidade...). 
Indenizatórias: - Diárias. Auxílio Alimentação, Auxilio Moradia.
 - Não sofrem descontos, nem integram nos vencimentos.
REAJUSTE ≠ REVISÃO
- Art. 37, X da CF.
Revisão: repor a inflação.
Reajuste: aumento real (separado).
PROCESSO ADMINISTRATIVOS DISCIPLINAR:
- Ler em casa:
Penas, e como funciona.
Dia 29/03/11
UNIDADE 2 – BENS PÚBLICOS
			- Bens públicos
Domínio Público - Bens particulares sujeitos ao poder público
			- Coisas incorpóreas
- Bens públicos:
Conceito: São aqueles de titularidade das pessoas jurídicas de direito público interno (art. 98 do CC). 
Todos os demais são considerados bens particulares.
Economia mista e empresas públicas – até 2002 não havia uma especificação em relação ao seu patrimônio (público, privado ou depende do tipo de bem (?)). A partir de 2002 com o CC, o patrimônio dessas empresas foram considerados públicos.
Características (atributos) dos bens públicos:
Imprescritibilidade – não estão sujeitos a usucapião (art. 102 do CC, art. 191, § único da CF - Rural, art. 183, § 3º da CF – Urbano).
Impenhorabilidade – Não estão sujeitos a constrição judicial. (art. 100 da CF). O estado não responde suas dívidas com a penhora de seus patrimônios, as dividas são pagas por precatório ou RPV.
Não onerabilidade Hipoteca
 Penhor => Não podem ser feitos quando
 Anticrese o bem é público.
Alienabilidade condicionada (Lei 8666/93).
- “Desafetação” do bem: é uma desvinculação do bem da sua finalidade pública, já que afetação é a vinculação do bem a uma finalidade pública. A desafetação pode ser voluntária ou pode ser um fato da natureza.
- Classificação dos bens públicos (art. 99 do CC)
Bens de uso comum – afetados a um uso coletivo (ruas, praças, mar, rios, praias).
Bens de uso especial – afetados a um uso administrativo (prédios públicos, áreas militares).
Bens dominicais – desafetados (terras devolutas, bens apreendidos).
Obs.: Art. 103 do CC – “O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem”.
- Bens públicos em espécie.
Bens da União – art. 20 da CF;
Bens do Estado – art. 26 da CF;
Bens dos Municípios – CF e Lei Orgânica;
Autarquias e Fundações – Lei;
Terras devolutas (art. 20, II da CF – só as da União e art. 26, IV da CF – dos Estados).
- Conceito: Depende da análise histórica. Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello (Curso de Direito Administrativo, 12a. ed., p. 733), "terras devolutas são as terras públicas não aplicadas ao uso comum nem ao uso especial", ou, melhor, são as terras que, "dada a origem pública da propriedade fundiária no Brasil, pertencem ao Estado - sem estarem aplicadas a qualquer uso público - porque nem foram trespassadas do Poder Público aos particulares, ou, se o foram, caíram em comisso, nem se integraram no domínio privado por algum título legítimo. Ou melhor, sãoas terras que não foram registradas nem como públicas nem como particulares na época da coroa. São imóveis não incorporados ao domínio privado que são de titularidade pública por definição legal. Em princípio são bem dominicais, pois o poder público não às utiliza.
Depois de constituída a federação, foram designadas quais terras devolutas pertencem à União e quais pertencem aos Estados. Os municípios só têm terras devolutas se recebidas dos estados.
Praias, terrenos de marinha e acrescidos. 
Todas as áreas da praia são consideradas terrenos da União.
Linha preá mar – desde 1831 – art. 2º DL 9760/46.
Rios, lagos e terrenos marginais.
- Águas públicas – são as águas que possuem correntes navegáveis, as demais são áreas particulares.
Águas da União (art. 20, III e IV).
São águas que banham mais de um Estado ou que banham outro País.
Águas dos Estados (art. 26).
Tirando as da União, são aquelas que banham mais de um município.
Águas dos municípios.
São aquelas que estão dentro dos municípios.
Terrenos marginais são aqueles que sofrem enchentes ordinárias, tendo 15 metros de extensão após a margem do rio. Pertencem ao dono do rio (U, E e M). Só para rios públicos.
Ilhas.
Lacustres Dono do rio/lago
Fluviais
Marítimas União
Oceânicas
	- Se a ilha for do município – EC 46/05.
 e) Mar territorial, zona contígua, zona econômica exclusiva e plataforma continental (Lei 8617/93). 
Dia 05/04/11
Potencial de energia hidráulica.
Recursos minerais do subsolo.
- O recurso mineral deve ser devidamente aproveitado.
Pedras preciosas;
Água mineral;
Areia e brita;
Ouro e prata;
Ferro e bauxita;
- Esses recursos são da união.
h) Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios (art. 20, XI da CF);
- A FUNAI que decide com base no fundamento social, histórica, geográfica, antropológica.
 i) Sítios Arqueológicos (art. 20, X da CF);
- Não tem proveito e econômico e sim científico;
- Pertencem a União;
 j) Cavidades subterrâneas;
FORMAS DE AQUISIÇÃO DOS BENS PÚBLICOS:
							Compra
				Contratos		Venda
Comuns		Usucapião (a União pode usucapir bens particulares)
				Avulsão/aluvião/ilhas
			Adjudicação
Próprias		Desapropriação
			Destinação de áreas de loteamentos
			Resgate da enfiteuse
- Destinação de áreas de loteamentos – a prefeitura ganha as áreas de uso público desses terrenos.
- Enfiteuse – usufruto perpétuo (além da vida, de pai pra filho e pode ser transferida a terceiros), como terras do imperador. União recebe o foro anual (taxa) e o laudêmio(comissão de transferência).
FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS:
Ocupação – situação de fato, à margem da lei (como se fosse um esbulho).
- Precária, sem qualquer direito para o ocupante, pois nunca gera direito de usucapião.
- Às vezes, a administração tolera e até organiza determinadas ocupações. (Ex.: Ocupações de terrenos de marinha).
- Art. 17 da Lei 9636/96.
2) Autorização de uso:
- É a anuência da administração, por ato unilateral, precário e discricionário, com a utilização provisória de espaços públicos para situações irrelevantes do ponto de vista jurídico.
- Deveria vir por escrito.
3) Permissão de uso – Utilização temporárias de bens públicos para eventos culturais, religiosos, esportivos, recreativos.
 - Ato negocial, unilateral e discricionário.
 - Pode ter remuneração, pode gerar exclusividade.
 - Sem licitação.
Cessão de uso:
- Ato de elaboração entre entes púbicos.
- Imóvel sem uso num ente é cedido a outro.
- Autorização legislativa quando são de esferas diferentes.
Concessão de uso:
- Com exclusividade.
- Contrato (regras jurídicas, bilateral).
- Tempo determinado, prazo curto, remuneração.
- Licitação.
- Direitos e deveres devem ser rejeitados.
					Espaços públicos;
Residências;
Recursos minerais;
Obras públicas;
Concessão de uso especial (MP 2220/04):
Individual (art. 1º); - Urbano;
Coletiva (art. 2º);	 - Até 250 m²;
					 - Moradia (de baixa renda);
Toda a comunidade ganha	 - Único;
Um título coletivo - 5 anos (até 2001);
- É o caso das invasões;
- Forma de regularizar estas situações;
7) Autorização de uso especial (art. 9º): 
- Aquele que possui algum negócio em terreno público (mercados, bares, etc.).
8)Enfiteuse (aforamento) – Direito real/perpétuo.
- Foro anual;
- Laudêmio;
- Ex.: Terrenos de Marinha.

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