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Princípios Constitucionais da Administração Pública

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Previstos no art. 37, caput, da CF/88, são princípios norteadores para a 
atuação estatal, devendo ser observados por todos os poderes e entes federados, isto 
é, pela administração direta e indireta. 
LEGALIDADE: Determina que, em regra, o agente público somente pode 
atuar quando autorizado por lei, sendo assim, seu ato está subordinado e vinculado à 
vontade da lei, limitando consequentemente a atuação estatal que jamais poderá 
contrariar o disposto em lei. 
De acordo com Hely Lopes Meirelles “na administração pública não há 
liberdade nem vontade pessoal. Enquanto no âmbito particular é lícito fazer tudo o que 
a lei não proíbe, na administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”. 
Importante destacar que, de acordo com os ensinamentos de Celso 
Antônio Bandeira de Mello, existem três exceções que poderão alterar o 
funcionamento do princípio da legalidade, a saber: a Medida Provisória, o Estado de 
Defesa e o Estado de Sítio. 
IMPESSOALIDADE: O agente público deve impessoalmente cumprir a lei de 
ofício, mesmo que não concorde com determinada norma. Ou seja, a atuação estatal 
deve visar o fim público, independentemente de quem esteja exercendo a função 
pública. Em decorrência disto, o agente, ao praticar seu ato, deverá o fazer em nome 
da Administração Pública e jamais em nome próprio, sendo proibida a sua promoção à 
custa do Estado. 
O princípio supra também visa proibir que ocorram favorecimentos ou 
discriminações por parte do Estado, no qual a atuação estatal deve visar sempre a 
satisfação do interesse da coletividade. 
MORALIDADE: O agente público deve praticar seus atos pautados em 
valores éticos e morais extraídos da disciplina interna da administração, atuando 
sempre com boa fé, probidade, honestidade e lealdade visando uma boa 
administração. 
PUBLICIDADE: A Administração Pública deve praticar seus atos com total 
transparência, resguardadas as devidas exceções em casos de sigilo, pois assim, 
possibilita-se que o administrado tome ciência do ato praticado, e assim, pratique suas 
atividades em consonância com o que é exigido, bem como possibilita o exercício do 
controle por parte dos administrados e dos respectivos órgãos competentes. 
 
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EFICIÊNCIA: Também conhecido como princípio da “Boa técnica” pela 
Doutrina Italiana, informa que o agente público deve atuar com a maior perfeição 
possível para satisfazer o interesse da coletividade, devendo obrigatoriamente prezar 
pela economicidade e celeridade na prática de seus atos. 
 
 
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MAPAS MENTAIS 
 
 
 
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 Explicação Item 2: A figura refere-se ao símbolo da ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para 
administrar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Explicação Item 4: A figura refere-se ao Visão, herói das histórias em quadrinhos da Marvel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte: 
 
JURISPRUDÊNCIA 
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE IMPROBIDADE. SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DA 
COMUNICAÇÃO SOCIAL - MG. PUBLICIDADE. PROMOÇÃO ELEITORAL DO 
GOVERNADOR DE ESTADO. DANO AO ERÁRIO E VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA 
ADMINISTRAÇÃO. ART. 37, § 1º, DA CF. PROCEDÊNCIA NA SENTENÇA. 
IMPROCEDÊNCIA NO ACÓRDÃO DA APELAÇÃO. AÇÃO JULGADA PARCIALMENTE 
PROCEDENTE NOS EMBARGOS INFRINGENTES. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC 
ACOLHIDA EM PARTE. 1. Ação de improbidade proposta em relação a publicidades 
feitas em televisão e jornal, as quais, segundo o Ministério Público, tinham o 
objetivo de promover o Governador de Estado sob o enfoque eleitoral. 2. Julgada 
procedente a ação, nos embargos infringentes, apenas no tocante às propagandas 
constantes de jornais, o réu, ora recorrente, opôs embargos de declaração - rejeitados 
-, alegando, também, haver reformatio in pejus e contrariedade aos arts. 2º, 128, 460 e 
499 do Código de Processo Civil relativamente à multa arbitrada. 3. Cuidando-se de 
uma eventual nulidade processual surgida no julgamento dos embargos infringentes, 
caberiam, sim, os embargos de declaração, independentemente de haver, ou não, a 
nulidade, para que o Tribunal apreciasse o tema, viabilizando o prequestionamento e a 
sua discussão, também, nesta Corte Superior. Com isso, nessa parte, os declaratórios 
opostos na origem não poderiam ter sido rejeitados sem rebater tal nulidade. 4. 
Demais omissões (elemento volitivo, tipo enquadrável, contradição material e mérito) 
não verificadas. 5. Recurso especial conhecido e provido em parte.(STJ - REsp: 
1121713 MG 2009/0021262-0, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data de 
Julgamento: 11/06/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 
18/06/2013) 
 
 
 
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QUESTÕES 
1 - (ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO - UFCG - 2016) De acordo com o que dispõe o 
artigo 37 da Constituição Federal de 1988, a administração pública deve ser norteada 
por certos princípios. No referido diploma legal estão expressamente descritos os 
princípios: 
a) Legalidade, Publicidade, Hierarquia e Moralidade. 
b) Indisponibilidade, Legalidade, Moralidade e Autotutela. 
c) Legalidade, Moralidade, Impessoalidade e Continuidade dos Serviços Públicos. 
d) Impessoalidade, Legalidade, Publicidade e Indisponibilidade. 
e) Eficiência, Moralidade, Publicidade, Impessoalidade e Legalidade. 
RESPOSTA: Letra E. “Conforme dispõe o art. 37 da Constituição Federal, a 
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” (Direito administrativo 
esquematizado/Ricardo Alexandre, João de Deus. – 1ª ed. – Rio de Janeiro: Forense; 
São Paulo: MÉTODO, 2015). 
 
(OAB - 2007) Assinale a opção correta acerca dos princípios da administração pública. 
a) O princípio da eficiência não constava expressamente do texto original da CF, tendo 
sido inserido posteriormente, por meio de emenda constitucional. 
b) O princípio da motivação determina que os motivos do ato praticado devam ser 
determinados pelo mesmo órgão que tenha tomado a decisão. 
c) Embora seja consagrado pela jurisprudência e pela doutrina, o principio da 
impessoalidade não foi consagrado expressamente na CF. 
d) Em virtude do princípio da legalidade, a administração pública somente pode impor 
obrigações em virtude de lei; direitos, por sua vez, podem ser concedidos por atos 
administrativos. 
RESPOSTA: Letra A. “Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela 
Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma 
Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública 
gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal”. (Manual de 
direito administrativo/AlexandreMazza. – 6ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2016). 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
Direito administrativo esquematizado/Ricardo Alexandre, João de Deus. – 1ª ed. – Rio 
de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. 
 
Manual de direito administrativo/Alexandre Mazza. – 6ª ed. – São Paulo: Saraiva, 
2016.

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