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Direito Penal Especial (3)

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Direito Penal Especial 3
13ALTERAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ALIMENTÍCIA OU MEDICINAL - ARTIGO 273	�
14CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
14SUJEITOS DO DELITO.	�
14ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS	�
14TIPO CULPOSO - ARTIGO 273,§ 2º	�
14CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
14QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
15EMPREGO DE PROCESSO PROIBIDO OU DE SUBSTÂNCIA NÃO PERMITIDA – ARTIGO 274	�
15CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
15SUJEITOS DO CRIME	�
16ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
16ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
16CONSUMAÇÃO	�
16QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
16INVÓLUCRO OU RECIPIENTE COM FALSA INDICAÇÃO – ARTIGO 275	�
16CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
16SUJEITOS DO CRIME	�
16ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
17ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
17CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
17QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
17PRODUTO OU SUBSTÂNCIA NAS CONDIÇÕES DOS DOIS ARTIGOS ANTERIORES – ARTIGO 276	�
17CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
17SUJEITOS ATIVOS DO DELITO	�
18ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
18ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
18CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
18SUBSTÂNCIA DESTINADA À FALSIFICAÇÃO – ARTIGO 277	�
18CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
18SUJEITOS DO CRIME	�
18ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
19ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
19QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
19OUTRAS SUBSTÂNCIAS NOCIVAS À SAÚDE – ARTIGO 278	�
19CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
19SUJEITOS DO CRIME	�
20ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
20ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
20CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
20TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.	�
20QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
20SUBSTÂNCIA AVARIADA – ARTIGO 279	�
20CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
20SUJEITOS DO DELITO	�
21ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
21ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
21MOMENTO CONSUMATIVO	�
21QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
22MEDICAMENTO EM DESACORDO COM RECEITA MÉDICA ARTIGO 280	�
22CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA;	�
22SUJEITOS DO DELITO	�
23ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
23ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
23CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
23QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
24EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA, ARTE DENTÁRIA OU FARMACÊUTICA – ARTIGO 282	�
24CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
25SUJEITOS DO DELITO	�
25ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
25TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 282 - PARÁGRAFO ÚNICO	�
25ELEMENTO SUBJETIVO DOS TIPOS	�
25ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
26CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
26QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
26CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS	�
26CHARLATANISMO – ARTIGO 283	�
26CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
27SUJEITOS DOS CRIMES	�
27ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
27ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
27CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
27QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
27CURANDEIRISMO – ARTIGO 284	�
27CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
28SUJEITOS DO DELITO	�
28ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
28TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 284 , PARÁGRAFO ÚNICO	�
28ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
29CONCURSO DE NORMAS E DE CRIMES:	�
29QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
29FORMAS QUALIFICADAS DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA – ARTIGO 285	�
30INCITAÇÃO AO CRIME – ARTIGO 286	�
30CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
31SUJEITOS DO DELITO	�
31ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
31ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
31CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
31QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
31APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO – ARTIGO 287	�
31CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
32SUJEITOS DO DELITO	�
32ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
32ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
32CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
32QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
33QUADRILHA OU BANDO – ARTIGO 288	�
33CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
33SUJEITOS DO DELITO	�
34ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
34QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
34ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
35TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 288, PARÁGRAFO ÚNICO	�
35CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
36DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA	�
36PRINCÍPIOS GERAIS	�
37SUJEITOS DO DELITO	�
37FALSIDADE MATERIAL E IDEOLÓGICA	�
37CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS CRIMES DE FALSIDADE:	�
37ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO:	�
38QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
38POTENCIALIDADE LESIVA:	�
38MOEDA FALSA – ARTIGO 289	�
39CONCEITO - TIPO FUNDAMENTAL ("CAPUT")	�
40CIRCULAÇÃO DE MOEDA FALSA – ARTIGO 289, § 1º	�
40TIPO PRIVILEGIADO ARTIGO 289 § 2º	�
40FABRICAÇÃO OU EMISSÃO IRREGULAR DE MOEDA – ARTIGO 289, § 3º	�
41DESVIO E CIRCULAÇÃO ANTECIPADA - ARTIGO 289,§ 4º	�
41CRIMES ASSIMILADOS AO DE MOEDA FALSA – ARTIGO 290	�
42CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
42SUJEITOS DO DELITO	�
42ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
42ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS:	�
42CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
42TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 290, PARÁGRAFO ÚNICO	�
42PETRECHOS PARA FALSIFICAÇÃO DE MOEDA – ARTIGO 291	�
43CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
43SUJEITOS DO DELITO	�
43ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
43ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
43CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
43QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
43EMISSÃO DE TÍTULO AO PORTADOR SEM PERMISSÃO LEGAL- ARTIGO 292	�
44CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
44SUJEITOS DO DELITO:	�
44ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
44ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
44ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
44CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
44RECEBIMENTO OU UTILIZAÇÃO DE TÍTULOS COMO DINHEIRO – ARTIGO 292, PARÁGRAFO ÚNICO	�
45FALSIFICAÇÃO DE PAPÉIS PÚBLICOS – ARTIGO 293	�
46CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
46SUJEITOS DO DELITO	�
46QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
46ELEMENTO OBJETIVOS DO TIPO FUNDAMENTAL	�
46ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
46CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
46USO DE PAPÉIS PÚBLICOS FALSIFICADOS - ARTIGO 293, § 1º	�
47SUPRESSÃO DE SINAIS INDICATIVOS DE INUTILIZAÇÃO DE PAPÉIS PÚBLICOS - ARTIGO 293,§ 2º	�
47USO DE PAPÉIS PÚBLICOS COM INUTILIZAÇÃO SUPRIMIDA ARTIGO 263, § 3º	�
47RESTITUIÇÃO À CIRCULAÇÃO - ARTIGO 293, § 4º	�
48TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 295	�
48PETRECHOS DE FALSIFICAÇÃO – ARTIGO 294	�
48CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
49SUJEITOS DO DELITO	�
49ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
49ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO:	�
49CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
49TIPO AGRAVADO - ARTIGO 295	�
49FALSIFICAÇÃO DO SELO OU SINAL PÚBLICO – ARTIGO 296	�
50CONCEITO - TIPOS FUNDAMENTAIS ("CAPUT" E INCISOS)	�
50USO DE SELO OU SINAL FALSIFICADO - ARTIGO 296, § 1º, I	�
50UTILIZAÇÃO ILÍCITA DE SELO OU SINAL LEGÍTIMO - ARTIGO 296 , § 1º, II	�
51EMPREGO ILÍCITO DE SÍMBOLOS IDENTIFICADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ARTIGO 296 , § 1º, III	�
51TIPO QUALIFICADO ARTIGO 296, § 2º	�
51FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO – ARTIGO 297	�
52CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
52SUJEITOS DO DELITO	�
52ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
52ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
52DOCUMENTOS PÚBLICOS POR EQUIPARAÇÃO - ARTIGO 297,§ 2º	�
53ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
53CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
53TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 297, § 1º	�
53FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E ESTELIONATO	�
53FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E OUTROS CRIMES	�
54FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO PREVIDENCIÁRIO (§§ 3° E 4°)	�
54FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR – ARTIGO 298	�
55CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
55SUJEITOS DO DELITO	�
55ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
55CARACTERÍSTICAS DO DOCUMENTO PARTICULAR:	�
55ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
55CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
55FALSIDADE IDEOLÓGICA – ARTIGO 299	�
56CONCEITO	�
56SUJEITOS	�
56ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
57ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
58CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
58CRIME COMETIDO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO - ARTIGO 299, PARÁGRAFO ÚNICO	�
58CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS	�
58FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA – ARTIGO 300	�
59CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
59SUJEITOS DO DELITO	�
59ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
59ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
59MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
59CERTIDÃO OU ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO - ARTIGO 301	�
60FALSIDADE IDEOLÓGICA DE ATESTADO OU CERTIDÃO - ARTIGO 301, "CAPUT"	�
61FALSIDADE MATERIAL DE ATESTADO OU CERTIDÃO - ARTIGO 301, § 1º	�
61TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 301, § 2º	�
61FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO – ARTIGO 302	�
62CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
62SUJEITOS ATIVO E PASSIVO DO DELITO	�
62ELEMENTOS OBJETIVOS	�
62ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
62CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
62TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 302, PARÁGRAFO ÚNICO	�
62REPRODUÇÃO OU ADULTERAÇÃODE SELO OU PEÇA FILATÉLICA - ARTIGO 303	�
63CONCEITO E OBJETIVIDADE	�
63SUJEITOS DO DELITO	�
63ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
63ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
63ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
63MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA.	�
64PENAS E AÇÃO PENAL	�
64USO DE DOCUMENTO FALSO – ARTIGO 304	�
65CONCEITO E OBJETIVIDADE	�
65SUJEITOS DO DELITO	�
65ELEMENTOS OBJETIVOS	�
65ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
65MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
65CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS	�
66PENA E AÇÃO PENAL	�
66SUPRESSÃO DE DOCUMENTO – ARTIGO 305	�
67CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
67SUJEITOS DO DELITO:	�
67ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
67ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
68CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
69FALSIFICAÇÃO DO SINAL EMPREGADO NO CONTRASTE DE METAL PRECIOSO OU NA FISCALIZAÇÃO ALFANDEGÁRIA, OU PARA OUTROS FINS – ARTIGO 306	�
69CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
69SUJEITOS DO DELITO	�
69ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
69ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
69CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA	�
70FALSA IDENTIDADE – ARTIGO 307	�
70CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
70SUJEITOS DO DELITO	�
70ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
70ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
70CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
71FALSA IDENTIDADE E OUTRAS INFRAÇÕES PENAIS	�
71CONCURSO DE CRIMES	�
72USO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE ALHEIA – ARTIGO 308	�
72CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
72SUJEITOS DO DELITO	�
72ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
72FORMAS DE REALIZAÇÃO DO CRIME:	�
72ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
72CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
73FRAUDE DE LEI SOBRE ESTRANGEIROS – ARTIGO 309	�
73CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
73SUJEITOS DO DELITO	�
73ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
73ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO:	�
73CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
73ATRIBUIÇÃO DE FALSA QUALIDADE A ESTRANGEIRO – ARTIGO 309, PARÁGRAFO ÚNICO	�
75FALSIDADE EM PREJUÍZO DA NACIONALIZAÇÃO DA SOCIEDADE – ARTIGO 310	�
75CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
75SUJEITOS DO DELITO	�
75ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
75ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
75CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
76ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR – ARTIGO 311	�
76CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
76SUJEITOS DO DELITO	�
76ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
76ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
76CRIME FUNCIONAL ARTIGO 311, § 1º	�
76FUNCIONÁRIO PÚBLICO QUE PARTICIPA DE LICENCIAMENTO OU REGISTRO INDEVIDO DE VEÍCULO COM SINAL DE IDENTIFICAÇÃO ADULTERADO OU REMARCADO – ARTIGO 311, § 2º	�
78CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA	�
78PRINCÍPIOS GERAIS	�
78OBJETIVIDADE JURÍDICA GENÉRICA	�
78CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO – ARTIGO 327	�
78CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO	�
79FUNCIONÁRIO PÚBLICO POR EQUIPARAÇÃO E CAUSA DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 327, § 1º	�
79ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
79CONCURSO DE AGENTES	�
80PECULATO – ARTIGO 312	�
80PECULATO - TIPO - ARTIGO 312 , "CAPUT"	�
81PECULATO - FURTO - ARTIGO 312, § 1º	�
82PECULATO CULPOSO - ARTIGO 312, § 2º	�
82TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327, § 2º	�
83PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM – ARTIGO 313	�
83CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
83SUJEITOS DO DELITO	�
83ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	�
83ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
83CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
83TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327 , § 2º	�
84INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES – ARTIGO 313 A.	�
84CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
84SUJEITOS DO DELITO	�
84ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	�
84ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
84CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
85MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES – ARTIGO 313 B.	�
85CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
85SUJEITOS DO DELITO	�
85ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	�
85ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
85CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
85CAUSA DE AUMENTO DE PENA – PARÁGRAFO ÚNICO	�
86EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO – ARTIGO 314	�
86OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
86SUJEITOS DO DELITO	�
86ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO	�
86CONDUTA TÍPICA	�
86MOMENTO CONSUMATIVO	�
86ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
87CRIME SUBSIDIÁRIO	�
87TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327, § 2º	�
88EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS - ARTIGO 315	�
88CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
88SUJEITOS DO DELITO	�
88MODALIDADES DO TIPO E CONDUTA TÍPICA	�
88ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
88ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
89MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
89TIPO AGRAVADO – ARTIGO 327, § 2º	�
90CONCUSSÃO – ARTIGO 316	�
90CONCUSSÃO ("CAPUT")	�
91TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327, § 2º	�
91EXCESSO DE EXAÇÃO - ARTIGO 316, §§ 1º e 2º	�
92CAUSA DE AGRAVAÇÃO DA PENA – ARTIGO 327, § 2º	�
92TIPO QUALIFICADO ARTIGO 316, § 2º	�
93CORRUPÇÃO PASSIVA – ARTIGO 317	�
93CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
93OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
93SUJEITOS DO DELITO:	�
93ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
94ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
94CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
94TIPO AGRAVADO PELA QUALIDADE DO SUJEITO – ARTIGO 327, § 2º	�
94CORRUPÇÃO QUALIFICADA - ARTIGO 317, § 1º	�
95TIPO PRIVILEGIADO – ARTIGO 317, § 2º	�
96FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO - ARTIGO 318	�
96CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
96SUJEITOS DO DELITO	�
96CONCEITO DE CONTRABANDO E DESCAMINHO	�
96CONDUTA TÍPICA	�
96ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
97ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
97CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
97TIPO QUALIFICADO ARTIGO 327, § 2º	�
98PREVARICAÇÃO – ARTIGO 319	�
98CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
98SUJEITOS DO DELITO	�
98ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
98ELEMENTOS NORMATIVOS DO TIPO	�
98ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
99CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
99TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327 § 2º	�
100CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – ARTIGO 320	�
100CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
100SUJEITOS DO DELITO	�
100ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
100QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
100ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
100CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
101CAUSA DE AUMENTO DE PENA	�
102ADVOCACIA ADMINISTRATIVA – ARTIGO 321	�
102CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
102SUJEITOS DO DELITO	�
102ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
102ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
102CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
102CAUSA DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 327, § 2º	�
103TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 321, PARÁGRAFO ÚNICO	�
104VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA – ARTIGO 322	�
104OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
104SUJEITOS DO DELITO:	�
104ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	�
104ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
104CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
104CONCURSO DE CRIMES	�
105ABANDONO DE FUNÇÃO – ARTIGO 323	�
105CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
105SUJEITOS DO DELITO	�
105ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
105ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
105CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
106FORMA QUALIFICADA PELO PREJUÍZO - ARTIGO 323§ 1º	�
106FAIXA DE FRONTEIRA - ARTIGO 323§ 2º	�
106CAUSA DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 327, § 2º	�
107EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO – ARTIGO 324	�
107CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
107SUJEITOS DO DELITO	�
107ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
107ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
107CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
108TIPO QUALIFICADO- ARTIGO 327, § 2º	�
109VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL – ARTIGO 325	�
109CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
109SUJEITOS DO DELITO	�
109ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
109QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
110ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
110CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
110TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327, § 2º	�
110PARÁGRAFO 1°	�
110PARÁGRAFO 2°	�
111VIOLAÇÃO DO SIGILO DE PROPOSTA DE CONCORRÊNCIA – ARTIGO 326	�
111CONDUTAS TÍPICAS	�
113DEFINIÇÃO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO E CAUSA DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 327	�
113FUNCIONÁRIO PÚBLICO POR EQUIPARAÇÃO E CAUSA DE AUMENTO DE PENA - ARTIGO 327, §§ 1º e 2º	�
114CAUSA DE AUMENTO DE PENA - ARTIGO 327 § 2º - CONSIDERADA ISOLADAMENTE	�
115USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA – ARTIGO 328	�
115CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
115SUJEITOS DO DELITO	�
115ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
115ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
115CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
115TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO	�
116RESISTÊNCIA – ARTIGO 329	�
116CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
116SUJEITOS ATIVOS DO DELITO	�
116ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
116ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
117CONSUMAÇÃOE TENTATIVA	�
117TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 329, § 1º	�
117CONCURSO DE CRIMES - ARTIGO 329, § 2º	�
118DESOBEDIÊNCIA – ARTIGO 330	�
118CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
118SUJEITOS DO DELITO	�
118ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
118ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
119ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
119MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
119COMINAÇÃO DE SANÇÃO CIVIL OU ADMINISTRATIVA	�
120DESACATO – ARTIGO 331	�
120CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
120SUJEITOS DELITOS	�
120ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
120MODALIDADES DO COMPORTAMENTO TÍPICO	�
121ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
121CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
121QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
121CONCURSO DE CRIMES	�
122TRÁFICO DE INFLUÊNCIA – ARTIGO 332	�
122CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
122SUJEITOS DO DELITO	�
122ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
122ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
123CONCURSO DE CRIMES	�
123CAUSA DE AUMENTO DE PENA - ARTIGO 332, PARÁGRAFO ÚNICO	�
124CORRUPÇÃO ATIVA – ARTIGO 333	�
124CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
124SUJEITOS DO DELITO	�
124ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
125ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
125ELEMENTO NORMATIVO	�
125CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
125TIPO QUALIFICADO ARTIGO , 333 PARÁGRAFO ÚNICO	�
125CORRUPÇÃO ATIVA E OUTROS CRIMES	�
126CONTRABANDO OU DESCAMINHO – ARTIGO 334	�
126CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
126SUJEITOS DO DELITO	�
126ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
127QUESTÃO PREJUDICIAL	�
127PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE:	�
127CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
127CONTRABANDO OU DESCAMINHO POR ASSIMILAÇÃO ARTIGO 334, § 1º	�
127Navegação de cabotagem ("a")	�
128Fato assimilado ("b")	�
128Mercadoria estrangeira ("c")	�
128Ausência ou falsidade de documentos ("d")	�
129EQUIPARAÇÃO ÀS ATIVIDADES COMERCIAIS ARTIGO 334, § 2º	�
129TIPO QUALIFICADO ARTIGO 334, § 3º	�
129PERDIMENTO DE BENS	�
130IMPEDIMENTO, PERTURBAÇÃO OU FRAUDE DE CONCORRÊNCIA – ARTIGO 335	�
130CONCEITO E OBJETIVIDADE	�
130OBJETO JURÍDICO	�
130SUJEITOS DO DELITO	�
130ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
131ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
131CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
131CONCURSO DE CRIMES	�
131CAUSA DE AUMENTO DE PENA	�
132ABSTENÇÃO VENAL DE LICITANTE (PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 95 DA LEI N. 8.666/93)	�
133INUTILIZAÇÃO DE EDITAL OU DE SINAL – ARTIGO 336	�
133CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
133SUJEITOS DO DELITO	�
133ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
133ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
133CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
134SUBTRAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO – ARTIGO 337	�
134CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
134SUJEITOS DO DELITO	�
134ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
134CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
134ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
135SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – ART. 337-A	�
135CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
135SUJEITOS DO DELITO	�
135ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
135CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
136ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
136EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE- § 1°	�
136PERDÃO JUDICIAL E MULTA- § 2°	�
136CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA - § 3°	�
137CORRUPÇÃO ATIVA EM TRANSAÇÃO COMERCIAL INTERNACIONAL – ART. 337 B	�
137CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
137SUJEITOS DO DELITO	�
137ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
137CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
137ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
137AUMENTO DE PENA – PARÁGRAFO ÚNICO	�
138TRÁFICO DE INFLUÊNCIA EM TRANSAÇÃO COMERCIAL INTERNACIONAL – ART. 337C	�
138CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
138SUJEITOS DO DELITO	�
138ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
138CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
138ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
138AUMENTO DE PENA – PARÁGRAFO ÚNICO	�
139FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTRANGEIRO - ART. 337-D	�
139PARÁGRAFO ÚNICO – FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTRANGEIRO POR EQUIPARAÇÃO	�
140REINGRESSO DE ESTRANGEIRO EXPULSO – ARTIGO 338	�
140CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
140SUJEITOS DO DELITO	�
140ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
140MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
140ELEMENTO SUBJETIVO	�
141DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA – ARTIGO 339	�
141CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
141SUJEITOS DO DELITO	�
141DISTINÇÃO COM A CALÚNIA	�
141DISTINÇÃO COM A COMUNICAÇÃO FALSA DE INFRAÇÃO PENAL (CP, ART. 340)	�
142DISTINÇÃO COM A AUTO-ACUSAÇÃO FALSA	�
142ELEMENTO OBJETIVOS DO TIPO	�
142ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
143CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
144COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO – ARTIGO 340	�
144CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
144SUJEITOS DO DELITO	�
144ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
144ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
145AUTO-ACUSAÇÃO FALSA – ARTIGO 341	�
145CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
145SUJEITOS DO DELITO	�
145ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
145ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
145CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
146FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA – ARTIGO 342	�
146CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
146SUJEITOS DO DELITO	�
146CONCURSO DE AGENTES	�
147ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
147QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
148ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
149CORRUPÇÃO ATIVA DE TESTEMUNHA, PERITO, TRADUTOR OU INTÉRPRETE – ARTIGO 343	�
149CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
149SUJEITOS DO DELITO	�
149ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
149ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
149TIPO QUALIFICADO ARTIGO 343, PARÁGRAFO ÚNICO	�
149QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
150CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
151COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO – ARTIGO 344	�
151CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
151SUJEITOS DO DELITO;	�
151ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
151ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
151CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
152CONCURSO DE CRIMES	�
153EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES - ARTIGO 345	�
153CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
153SUJEITOS DO DELITO	�
153ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
153ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
154ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
154MOMENTO CONSUMATIVO	�
155SUBTRAÇÃO OU DANO DE COISA PRÓPRIA EM PODER DE TERCEIRO – ARTIGO 346	�
155CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
155SUJEITOS DO DELITO	�
155ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
155MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
155ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
156FRAUDE PROCESSUAL – ARTIGO 347	�
156CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
156SUJEITO DO DELITO	�
156ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
157QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
157ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
157CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
157FRAUDE EM PROCESSO CRIMINAL - ARTIGO 347, PARÁGRAFO ÚNICO	�
158FAVORECIMENTO PESSOAL – ARTIGO 348	�
158CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
158SUJEITOS DO DELITO	�
158ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
158ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
158MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
159ESCUSA ABSOLUTÓRIA - ARTIGO 348, § 2º	�
160FAVORECIMENTO REAL – ARTIGO 349	�
160CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
160SUJEITOS DO DELITO	�
160DIFERENÇAS ENTRE FAVORECIMENTO REAL E RECEPTAÇÃO:	�
160ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
161ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
162EXERCÍCIO ARBITRÁRIO OU ABUSO DE PODER - ARTIGO 350	�
162CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
162RECEBIMENTO E RECOLHIMENTO ILEGAL DE ALGUÉM A PRISÃO - ARTIGO 350, I	�
162PROLONGAMENTO ILEGAL DE EXECUÇÃO DE MEDIDA PRIVATIVA DE LIBERDADE - ARTIGO 350, II	�
163DILIGÊNCIA ABUSIVA - ARTIGO 350, IV	�
164FUGA DE PESSOA PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDA DE SEGURANÇA – ARTIGO 351	�
164CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
164SUJEITOS DO DELITO:	�
164ELEMENTOS OBJETIVO DO TIPO	�
165ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
165CRIME COMETIDO A MÃO ARMADA - ARTIGO 351, § 1º	�
165TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 351, § 3º	�
165TIPO CULPOSO - ARTIGO 351, § 4º	�
165CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
166EVASÃO MEDIANTE VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA – ARTIGO 352	�
166CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
166SUJEITOS DO DELITO	�
166ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
166ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
166MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
167CONCURSO MATERIAL	�
168ARREBATAMENTO DE PRESO – ARTIGO 353	�
168CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
168SUJEITOS DO DELITO	�
168ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
168ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
168CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
169MOTIM DE PRESOS – ARTIGO 354	�
169CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
169SUJEITOS DO DELITO	�
169ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
169ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
169CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
169CONCURSO MATERIAL	�
171PATROCÍNIOINFIEL – ARTIGO 355	�
171PATROCÍNIO INFIEL 355, "CAPUT"	�
172PATROCÍNIO SIMULTÂNEO OU TERGIVERSAÇÃO - ARTIGO 355, PARÁGRAFO ÚNICO	�
173SONEGAÇÃO DE PAPEL OU OBJETO DE VALOR PROBATÓRIO – ARTIGO 356	�
173CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
173SUJEITOS DO DELITO	�
173ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
173ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
173CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
174EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO – ARTIGO 357	�
174CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
174ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
174ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
174CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
174QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
175TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 357, PARÁGRAFO ÚNICO	�
176VIOLÊNCIA OU FRAUDE EM ARREMATAÇÃO JUDICIAL – ARTIGO 358	�
176CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
176SUJEITOS DO DELITO	�
176ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
176ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
176CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
177DESOBEDIÊNCIA A DECISÃO JUDICIAL SOBRE PERDA OU SUSPENSÃO DE DIREITO – ARTIGO 359	�
177CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
177SUJEITOS DO DELITO	�
177ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
177ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
177CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
178CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO – ART. 359A	�
178CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
178SUJEITOS DO DELITO	�
178ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
178ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
178ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
178ELEMENTO ESPACIAL	�
179CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
179PARÁGRAFO ÚNICO - OPERAÇÃO IRREGULAR DE CRÉDITO	�
180INSCRIÇÃO DE DESPESAS NÃO EMPENHADAS EM RESTOS A PAGAR – ART. 359B	�
180CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
180SUJEITOS DO DELITO	�
180ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
180ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
180ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
180CONCURSO APARENTE DE NORMAS	�
181CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
182ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÃO NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO OU LEGISLATURA – ART. 359C	�
182CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
182SUJEITOS DO DELITO	�
182ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
182ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
183ELEMENTO TEMPORAL	�
183CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
184ORDENAÇÃO DE DESPESA NÃO AUTORIZADA – ART. 359D	�
184CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
184SUJEITOS DO DELITO	�
184ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
184ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
184CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
185PRESTAÇÃO DE GARANTIA GRACIOSA	�
185CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
185SUJEITOS DO DELITO	�
185ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
185ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
185CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
186NÃO CANCELAMENTO DE RESTOS A PAGAR – ART. 359F	�
186CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
186SUJEITOS DO DELITO	�
186ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
186ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
186ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
187CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
188AUMENTO DE DESPESA TOTAL COM PESSOAL NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO OU LEGISLATURA – ART. 359G	�
188CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
188SUJEITOS DO DELITO	�
188ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
188ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
189ELEMENTO TEMPORAL	�
189CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
190OFERTA PÚBLICA OU COLOCAÇÃO DE TÍTULOS NO MERCADO –ART. 359H	�
190CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
190SUJEITOS DO DELITO	�
190ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
190ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
190CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
�
ALTERAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ALIMENTÍCIA OU MEDICINAL - ARTIGO 273
Art. 273- Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais:
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa.
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.
§ 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.
§ 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a produtos em qualquer das seguintes condições:
I - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente;
II - em desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior;
III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização;
IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade;
V - de procedência ignorada;
VI - adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente.
Modalidade culposa
§ 2º - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA 
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS DO DELITO.
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. 
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
FORMAS DE CONDUTA: 
Falsificar;
Alterar;
Corromper;
Falsificar;
Adulterar;
Importar;
Vender,
Ter em depósito.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS
O PRIMEIRO É O DOLO. Na modalidade "ter em depósito" exige-se, além dele, um especial fim de agir, consistente na finalidade de vender a substância alterada (§ 1º).
TIPO CULPOSO - ARTIGO 273,§ 2º
Aplica-se ao caput e aos casos do § 1º. 
Aquele que, de qualquer modo, entrega ao consumo da coletividade substância alimentícia ou medicinal tem o dever de verificar o estado em que ela se encontra. 
A não-observância desse dever caracteriza a figura típica culposa. Não há crime, porém, se o recipiente estava fechado ou lacrado.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 
MOMENTOS CONSUMATIVOS: O crime previsto no caput consuma-se com a alteração da substância medicinal.Os crimes descritos no § 1º consumam-se com a efetiva venda, exposição à venda, guarda em depósito ou entrega a consumo da substância alterada.
TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA: 
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: legislador presume a ocorrência do perigo, não sendo necessário que se demonstre , no caso concreto, a sua produção;
CRIME DE FORMA VINCULADA (CAPUT) : a lei após definir de maneira genérica a conduta , especifica a atividade do sujeito;
CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA OU CONTEÚDO VARIADO (§ 1°); o tipo faz referência a várias modalidades de ação.
EMPREGO DE PROCESSO PROIBIDO OU DE SUBSTÂNCIA NÃO PERMITIDA – ARTIGO 274
Emprego de processo proibido ou de substância não permitida
Art. 274 - Empregar, no fabrico de produto destinado a consumo, revestimento, gaseificação artificial, matéria corante, substância aromática, anti-séptica, conservadora ou qualquer outra não expressamente permitida pela legislação sanitária:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
NORMA PENAL EM BRANCO: A descrição típica é integrada pela legislação sanitária, que lhe serve de complemento. 
OBJETO JURÍDICO: A incolumidade pública, no particular aspecto da saúde pública.
SUJEITOS DO CRIME
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
OBJETO MATERIAL: A conduta deve recair sobre QUALQUER produto destinado a consumo de um número indeterminado de pessoas.
MEIOS EXECUTÓRIOS: O fato se perfaz com a conduta de utilizar, no fabrico de produto destinado a consumo, revestimento (invólucro que cobre o produto), gaseificação artificial (processo utilizado na fabricação de refrigerantes ou de certas bebidas alcoólicas), matéria corante (substância utilizada para dar cor aos alimentos), substância aromática (empregada para conferir determinado aroma aos alimentos), substância anti-séptica (utilizada para evitar a fermentação de alimentos), conservadora (substância que retarda ou impede a deterioração de alimentos) ou qualquer outra não expressamente permitida pela legislação sanitária (substâncias estabilizantes, acidulantes, flavorizantes etc.).
Crime de perigo presumido: Não precisa ser comprovado. 
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É o dolo. INEXISTE FIGURA CULPOSA.
CONSUMAÇÃO
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com o emprego de processo ou de substâncianão expressamente permitidos pela legislação sanitária aplicável no fabrico de produto destinado ao consumo do público. Não se exige dano efetivo.
Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: legislador presume a ocorrência do perigo, não sendo necessário que se demonstre , no caso concreto, a sua produção;
CRIME INSTANTÂNEO: se consuma no ato, não existindo continuidade temporal.
CRIME COMUM: põe em risco um número indeterminado de pessoas;
INVÓLUCRO OU RECIPIENTE COM FALSA INDICAÇÃO – ARTIGO 275
Invólucro ou recipiente com falsa indicação
Art. 275- Inculcar, em invólucro ou recipiente de produtos alimentícios, terapêuticos ou medicinais, a existência de substância que não se encontra em seu conteúdo ou que nele existe em quantidade menor que a mencionada:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA 
Objeto jurídico: A saúde pública.
SUJEITOS DO CRIME
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO 
CONDUTA TÍPICA: Consiste em indicar, apontar, citar, em invólucro ou recipiente de produto alimentício ou medicinal, a existência de substância que não se encontra em seu conteúdo ou que nele existe em quantidade menor que a mencionada.
OBJETO MATERIAL: A ação deve recair sobre o invólucro ou o recipiente de produto (resultado de qualquer atividade humana) alimentício ou medicinal. 
Não tipificam o delito a falsa indicação em prospectos ou folhetos de propaganda e a falsa inculcação em produto que não seja alimentício ou medicinal (p. ex.: uísque, apontado no rótulo como estrangeiro, quando na verdade se trata de similar nacional).
É necessário que o agente aponte a existência de substância que não se encontre em seu conteúdo, ou que nele exista em quantidade menor que a mencionada.
NOCIVIDADE: A lei não exige que o produto seja nocivo à saúde.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO. Pode ser direto ou eventual. Não contém elementares referentes ao fim visado pelo sujeito. Não existe punição a título de culpa
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO; Ocorre com a falsa indicação. Não é necessário que o produto seja entregue a consumo. Basta que o recipiente ou invólucro contenha falsa indicação de elementos que deveriam compor o produto alimentício ou medicinal e o crime estará consumado, independentemente da produção de qualquer resultado. 
Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: legislador presume a ocorrência do perigo, não sendo necessário que se demonstre , no caso concreto, a sua produção;
CRIME INSTANTÂNEO: se consuma no ato, não existindo continuidade temporal.
CRIME COMUM: põe em risco um número indeterminado de pessoas;
CRIME SIMPLES: ofende só um bem jurídico, a saúde pública
PRODUTO OU SUBSTÂNCIA NAS CONDIÇÕES DOS DOIS ARTIGOS ANTERIORES – ARTIGO 276
Produto ou substância nas condições dos dois artigos anteriores 
Art. 276 - Vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo produto nas condições dos arts. 274 e 275:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS ATIVOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa, desde que não seja o autor dos crimes dos arts. 274 e 275. Assim, caso o agente tenha sido o autor do emprego de processo proibido ou de substância não permitida (art. 274) e, posteriormente, entrega a consumo o produto, responde apenas pelo delito previsto no art. 274. A venda de tal produto, incriminada pelo art. 276, constitui um post factum impunível.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO: 
OBJETOS MATERIAIS: 
1º) produto destinado a consumo, fabricado com emprego de processo proibido ou de substância não permitida pela legislação sanitária (produto nas condições do art. 274 do CP);
2º) produto alimentício ou medicinal, acondicionado em invólucro ou recipiente com falsa indicação das substâncias que o compõem (produto nas condições do art. 275);
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO
O principal é o dolo, a vontade de vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo produto nas condições dos arts. 274 e 275 do Código Penal. 
Na modalidade "ter em depósito" exige-se, além do dolo, outro elemento subjetivo do tipo, contido na elementar "para vender", que é indicativa da finalidade de alienar o objeto material mediante o recebimento do preço.Não existe punição a título de culpa
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Momento consumativo: Ocorre com a venda, entrega, exposição à venda e depósito para venda. As modalidades "ter em depósito" e "expor à venda" são de crimes permanentes. Tentativa - É admissível.
SUBSTÂNCIA DESTINADA À FALSIFICAÇÃO – ARTIGO 277
Substância destinada à falsificação
Art. 277- Vender, expor à venda, ter em depósito ou ceder substância destinada à falsificação de produtos alimentícios, terapêuticos ou medicinais:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS DO CRIME
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
TIPO MISTO ALTERNATIVO: Se o sujeito realiza mais de uma conduta responde por delito único.
Objeto material: É a substância destinada à falsificação (alteração ou imitação enganosa) de produto alimentício ou medicinal. Não caracteriza o delito a venda, exposição etc. de máquinas, utensílios, petrechos destinados à falsificação de produto alimentício ou medicinal. 
Destinação da substância: Pode ser exclusivamente destinada à falsificação ou eventualmente destinada a tal fim.
Deve ser destinada à várias e indeterminadas pessoas
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO, vontade de vender, expor à venda, ter em depósito ou ceder substância destinada à falsificação de produto alimentício ou medicinal. É indispensável que o sujeito tenha conhecimento da destinação da substância.
Não existe modalidade culposa. 
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a venda, exposição à venda, depósito ou cessão de substância destinada à falsificação de produto alimentício ou medicinal.
Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: legislador presume a ocorrência do perigo, não sendo necessário que se demonstre , no caso concreto, a sua produção;
CRIME INSTANTÂNEO: nas modalidades “vender” e “ceder”; se consuma no ato, não existindo continuidade temporal.
CRIME PERMANENTE: nas modalidades: “expor à venda” ou “Ter em depósito” a consumação perdura enquanto permanecer a situação decorrente da conduta criminosa;
OUTRAS SUBSTÂNCIAS NOCIVAS À SAÚDE – ARTIGO 278
Outras substâncias nocivas à saúde pública
Art. 278 - Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Modalidade culposa
Parágrafo único - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
Objeto jurídico: A saúde pública.
SUJEITOS DO CRIME 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:
NATUREZA DO OBJETO MATERIAL: É necessário que a coisa ou substância seja nociva, idônea a causar dano à normalidade física, orgânica ou psicológica de um número indefinido de pessoas. 
Pouco importa o grau de nocividade. A maior ou menor nocividade da coisa ou substância deve ser levada em consideração pelo juiz na dosagem da pena, nos termos do art. 59 do Código Penal.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO
O principalé o dolo. Na modalidade "ter em depósito" é exigível outro elemento subjetivo do tipo, consistente na finalidade de vender a coisa ou substância em depósito.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a realização de qualquer das condutas descritas, ou seja, com a venda, fabrico ou entrega a consumo público da coisa ou substância nociva à saúde pública. Nas modalidades "expor à venda" e "ter em depósito" a consumação protrai-se no tempo desde o instante em que se reúnem os elementos da descrição típica até que cesse o comportamento delituoso.
TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.
MODALIDADE CULPOSA – ARTIGO 278, PARÁGRAFO ÚNICO
Tipo qualificado pelo resultado.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: O perigo não requer comprovação.
CRIME INSTANTÂNEO: nas modalidades “vender” e “ceder”; se consuma no ato, não existindo continuidade temporal.
CRIME SIMPLES: ofende só um bem jurídico;
SUBSTÂNCIA AVARIADA – ARTIGO 279
Substância avariada
Art. 279 - (Revogado pela Lei nº 8.137, de 27-12-1990.)
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
 REVOGAÇÃO: O art. 279 do CP foi expressamente revogado pelo art. 23 da Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, que dispôs sobre os delitos contra as relações de consumo. Hoje, o delito de 
"MATÉRIA-PRIMA OU MERCADORIA IMPRÓPRIA AO CONSUMO", antes denominado crime de "substância avariada", encontra-se definido no art. 7º, IX, da referida Lei, com a seguinte descrição: 
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
OBJETO MATERIAL: É a matéria-prima ou mercadoria imprópria ao consumo.
ORIGEM DA IMPROPRIEDADE; Deve decorrer de qualquer fator natural e não da ação humana. 
A adulteração, corrupção ou falsificação de substância alimentícia ou medicinal não tipifica o delito, mas o previsto no art. 272 deste Código. 
A avaria do objeto material pode decorrer da má conservação, putrefação, decomposição ou qualquer outra causa natural. Local do objeto material: Pode estar em depósito (para venda) ou ter sido transformado em suco ou refresco.Conhecimento da impropriedade do objeto material pelo comprador: Subsiste o delito
CORPOS ESTRANHOS: O encontro, na substância alimentícia, de corpos estranhos não tipifica o delito, que exige que a substância vendida, exposta à venda etc., esteja estragada.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO
O primeiro é o dolo, vontade de vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar a consumo a matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias ao consumo. Na modalidade "ter em depósito" exige-se, além do dolo, um especial elemento subjetivo do tipo, consistente na finalidade de vender a substância avariada. 
MODALIDADE CULPOSA: É ADMITIDA pelo parágrafo único do art. 7º da Lei n. 8.137/90. Nesse caso, a pena de detenção deve ser reduzida de um terço e a multa, de um quinto.
MOMENTO CONSUMATIVO
Ocorre com a venda, depósito, exposição à venda ou entrega a consumo da substância avariada. Nas modalidades "ter em depósito" e "expor à venda" a consumação protrai-se no tempo, dependendo da vontade do agente (crime permanente).
Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: O perigo não precisa ser comprovado. 
CONCURSO DE PESSOAS: 
Não há responsabilidade penal, por participação, de quem: 
a) não se encontrava no local do fato; 
b) sendo sócio, não concorreu para o fato
c) sendo diretor de hospital, não concorreu material ou psiquicamente no fato da intoxicação por medicamento.
MEDICAMENTO EM DESACORDO COM RECEITA MÉDICA ARTIGO 280
Medicamento em desacordo com receita médica
Art. 280 - Fornecer substância medicinal em desacordo com receita médica:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa.
Modalidade culposa
Parágrafo único - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA;
OBJETOS JURÍDICOS:
Genérico: a incolumidade pública. 
Específico: a saúde pública.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA: Consiste no fornecimento de substância medicinal em desacordo com receita médica. Fornecimento da substância medicinal: Pode ser a título gratuito ou oneroso.
OBJETO MATERIAL: É a substância medicinal, ou seja, destinada à cura ou prevenção de moléstias.
Preço e qualidade da substância: Pouco importa que a substância fornecida seja mais cara ou mais barata que a receitada pelo médico ou de qualidade superior ou inferior à prescrita. O que a lei proíbe é a arbitrariedade do fornecimento da substância medicinal
Receita médica é a prescrição, feita por profissional formado em medicina, por escrito, seja ou não em papel timbrado. Se a receita for de dentista, psicólogo, parteira etc., faltará este elemento objetivo e a conduta será atípica.
RECEITA ERRADA: Se o farmacêutico receber, para aviar, receita manifestamente errada, deve obedecer o preceituado no art. 254 do Regulamento do Departamento Nacional da Saúde, que dispõe: "Para aviar uma receita que lhe pareça perigosa, deverá o farmacêutico consultar o médico, que retificará ou fará declaração expressa e escrita de que assume a responsabilidade da mesma, declaração que o farmacêutico copiará no livro de registro do receituário e na própria receita, que ficará em seu poder".
URGÊNCIA E CORREÇÃO DE RECEITA: Se o caso for urgente, ou se o médico não for localizado pelo farmacêutico, é lícito a este corrigir a receita, agindo, nos termos do art. 24 do Código Penal, em estado de necessidade, excludente da antijuridicidade da conduta.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO, vontade de fornecer substância medicinal em desacordo com receita médica.
DOLO DE HOMICÍDIO: Se o sujeito fornece o medicamento em desacordo com a receita médica que lhe foi apresentada, visando à morte do doente, não responde por este delito, mas sim por homicídio.
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO
O fornecimento da substância medicinal deve ser feito em desacordo com a receita médica. O desacordo pode referir-se à espécie, qualidade ou quantidade do medicamento.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Momento consumativo: Ocorre com a entrega do medicamento em desacordo com a receita médica, independentemente de sua utilização pelo comprador. Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO PRESUMIDO OU ABSTRATO: O perigo não precisa ser comprovado. 
CRIME COMUM: praticado por qualquer pessoa;
CRIME INSTANTÂNEO: consuma-se em determinado instante
EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA, ARTE DENTÁRIA OU FARMACÊUTICA – ARTIGO 282
Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica
Art. 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
Parágrafo único - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
FUNDAMENTO LEGAL: O Decreto-Lei n. 211, de 27 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre o registro dos órgãos executivos de atividades hemoterápicas e dá outras providências, em seu art. 5º, dispôs que o exercício da atividade hemoterápica, sem o registro de que trata este decreto, configura o delito do art. 282 do Código Penal.
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITOS ATIVOS: Na forma típica do exercício "sem autorização legal", pode ser qualquer pessoa. 
Na modalidade do exercício "excedendo-lhe os limites", trata-se de Crime Próprio: só o podem praticaro médico, o dentista e o farmacêutico. Estudantes e práticos: incrimina-se apenas a conduta abusiva.
SUJEITOS PASSIVOS: A coletividade e a pessoa em relação à qual tiver sido exercida ilegalmente a profissão de médico, dentista ou farmacêutico.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTAS TÍPICAS: 
1ª) exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal; , o exercício ilegal é feito sem autorização legal. Não basta ao médico, dentista ou farmacêutico a habilitação profissional, sendo necessário o registro do título, diploma ou licença, ou seja, a habilitação legal. Este registro deve ser feito no Serviço Nacional de Fiscalização do Departamento Nacional da Saúde
2ª) exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, excedendo-lhe os limites. O sujeito, tendo seu título, diploma ou licença registrados no órgão competente, excede os limites no exercício de sua profissão. É a hipótese, por exemplo, de o médico fazer uma extração de dente. Os limites excedidos pelo médico, dentista ou farmacêutico são os funcionais, estabelecidos em lei.
Profissional diplomado e com diploma registrado, porém sem inscrição no Conselho Regional: O médico, dentista ou farmacêutico, com diploma registrado no Departamento Nacional da Saúde Pública não pratica o delito se exerce a profissão sem estar inscrito no respectivo Conselho. 
Exercício de profissão: habitualidade: É elemento objetivo do tipo o exercício, ainda que a título gratuito, de profissão, que significa praticar, reiteradamente, atos próprios da ocupação especializada. O delito é habitual: exige-se a reiteração de atos, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida. 
Outra profissão: É necessário que o exercício ilegal seja das profissões de médico, dentista ou farmacêutico. Se o sujeito exercer ilegalmente qualquer outra profissão que não as expressamente mencionadas no texto legal, incidirá no art. 47 da Lei das Contravenções Penais
Eficiência do tratamento ministrado ao paciente: Não aproveita ao agente, uma vez que dele o legislador presume a ocorrência de uma situação perigosa à coletividade.
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 282 - PARÁGRAFO ÚNICO
Não é necessário que o sujeito aufira, efetivamente, o lucro visado. Basta que pratique, reiteradamente, atos privativos das profissões de médico, dentista ou farmacêutico, visando lucro, para que incida a qualificadora. Tipo qualificado pelo resultado: Se resulta morte ou lesão corporal: vide arts. 285 e 258 deste Código.
ELEMENTO SUBJETIVO DOS TIPOS
O PRINCIPAL É O DOLO (CAPUT E PARÁGRAFO ÚNICO): vontade de exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites. Se estiver presente o fim de lucro, o agente responderá pela forma qualificada prevista no parágrafo único.
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO
Está na expressão "sem autorização legal". Se ela existe, o fato é atípico.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a caracterização da habitualidade da prática de atos privativos de médico, dentista ou farmacêutico.
TENTATIVA; É inadmissível, uma vez que, tratando-se de crime habitual, não possui iter passível de fracionamento. Ou o sujeito pratica, reiteradamente, atos próprios das profissões descritas no tipo legal, e o crime está consumado, ou não os pratica, e, nesse caso, não há conduta a punir.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: perigo não precisa ser comprovado.
CRIME COMUM: na modalidade “exercício sem autorização legal” ;
CRIME PRÓPRIO: no “exercício de profissão, excedendo-lhe os limites”.
CRIME HABITUAL PRÓPRIO: uma vez que só a reiteração da conduta faz surgir o crime.
CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS
Não subsiste o crime do art. 282 na prática do aborto. 
Médico suspenso judicialmente do exercício da profissão: responde pelo delito do art. 359 deste Código. Conflito com o crime do art. 205 deste Código: vide nota ao art. 205.
AÇÃO PENAL: Não depende de nenhuma condição de procedibilidade. 
CHARLATANISMO – ARTIGO 283
Charlatanismo
Art. 283 - Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
Diferença entre charlatanismo e exercício ilegal da medicina etc. (CP, art. 282): No crime do art. 283 a pessoa que exerce qualquer das profissões mencionadas no texto crê na terapêutica recomendada, ao passo que o charlatão sabe falsa a cura que apregoa.
SUJEITOS DOS CRIMES
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. Charlatão: é um estelionatário que busca fraudar a credulidade pública mediante promessas de cura.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO 
CONDUTA TÍPICA: Consiste na inculcação (recomendação, proposta) ou anúncio (divulgação, notícia) de cura (restabelecimento da saúde física ou psíquica) por meio secreto ou infalível.
Meios de cura: É necessário que a cura seja inculcada ou divulgada por intermédio de meio secreto ou infalível. Simples promessa de cura: Desde que não obtida por meio secreto ou infalível, não configura o delito.
O CRIME NÃO É HABITUAL: Basta um ato para configurá-lo.
Notícia ou tratamento de eficiência comprovada: Não é crime . Meios apregoados: Devem ser ineficazes.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO, consistente na vontade de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível, sabendo o sujeito da ineficiência dos meios apregoados. O charlatão deve comportar-se com insinceridade e com falsidade. Se o agente acredita, sinceramente, na eficácia dos meios apregoados para a cura, o DOLO ESTÁ EXCLUÍDO.NÃO EXISTE PUNIÇÃO A TÍTULO DE CULPA
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: 
Momento consumativo: Ocorre com a inculcação ou anúncio da cura, independentemente de qualquer resultado. É indiferente que ninguém acorra ao charlatão para obter a cura apregoada, uma vez que o perigo à coletividade é presumido de forma absoluta.
TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: O perigo não requer comprovação.
CRIME SIMPLES: ofende só um bem jurídico;
CRIME VAGO: tendo em vista que o sujeito passivo da incriminação é a coletividade
CURANDEIRISMO – ARTIGO 284
Curandeirismo
Art. 284 - Exercer o curandeirismo:
I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância;
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
III - fazendo diagnósticos:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
Parágrafo único - Se o crime é praticado mediante remuneração, o agente fica também sujeito à multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
O curandeirismo se distingue do exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmácia (CP, art. 282):
O curandeiro não possui noção de medicina, utilizando-se, para cura de moléstias, de práticas grosseiras, ao passo que o sujeito ativo do exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica possui noções de medicina, exercendo, no entanto, tal profissão sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites. 
Distinção entre o curandeiro e o charlatão: O último propala mendazmente a cura por meios só dele conhecidos, ou infalíveis, podendo ter ou não conhecimentos médicos.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Pode ser qualquer pessoa que não possua conhecimentos médicos. Não são sujeitos ativos as pessoas que se dedicam à cura por meio de métodos que fazem parte do ritual de religião. 
O médico e o farmacêutico, em tese, não podem ser sujeitos ativos, uma vez que possuem conhecimentos técnicos, a não ser que, desprezando-os, venham a dedicar-se à cura mediante gestos etc. 
SUJEITO PASSIVO: A coletividade. 
SUJEITO PASSIVO SECUNDÁRIO: quem se submete ao curandeiro.
ELEMENTOS OBJETIVOSDO TIPO
CURANDEIRISMO: É a atividade grosseira de cura por quem não possui nenhum conhecimento de medicina.
OBJETO DAS CONDUTAS: A prescrição, ministração ou aplicação devem ter por objeto qualquer substância, podendo ser do reino animal, vegetal ou mineral. Pouco importa se a substância é ou não nociva à saúde ou se tem propriedades idôneas à cura pretendida pela pessoa que procura o curandeiro. 
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: Pouco importa se no caso concreto não ocorram vítimas ou se o curandeiro obtém a cura das pessoas que o procuram. 
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 284 , PARÁGRAFO ÚNICO
É necessário que os atos de curandeirismo sejam efetivamente recompensados. 
A simples promessa de recompensa, se não cumprida por quem a fez, não qualifica o delito. Exige-se, portanto, recebimento, pelo curandeiro, de recompensa, podendo esta ser ou não pecuniária.
Tipo qualificado pelo resultado: Vide arts. 285 e 258 deste Código.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É o dolo de perigo . Boa-fé: já se entendeu excludente do dolo. Não faz referência a nenhum outro elemento subjetivo. Inexiste punição a título de culpa.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a reiteração de atos mencionados nos incisos. 
É necessário o efetivo exercício do curandeirismo, habitualmente. A lei não exige, para a caracterização do delito, nenhum resultado. 
Vários pacientes em uma só oportunidade: há crime. 
TENTATIVA: É INADMISSÍVEL. Ou o agente, habitualmente, dedica-se ao curandeirismo, e o crime está consumado, ou não, e neste caso não há delito.
CONCURSO DE NORMAS E DE CRIMES: 
1. Sujeito que convence a vítima a deixar hospital e submeter-se a tratamento particular, mediante unções de manteiga, vindo ela a falecer: entendeu-se haver só curandeirismo. 
2. Curandeirismo e fraude para obtenção de vantagem ilícita: concurso formal entre curandeirismo e estelionato ; só estelionato; não havendo habitualidade, subsiste o estelionato; 
3. Curandeirismo e estupro: há concurso formal; 
4. O curandeirismo absorve as infrações dos arts. 63, I (servir bebida alcóolica a menor), e 64 (crueldade contra animais).
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME ABSTRATO: superveniência do perigo ao titular do bem jurídico, tutelado, a coletividade, é presumida pela lei; 
CRIME HABITUAL: somente a mesma conduta reprovável, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida, faz surgir o crime; 
CRIME COMUM: pode ser praticado por qualquer pessoa, que não possua conhecimentos médicos;
CRIME DE FORMA VINCULADA; após definir de forma genérica a conduta (exercer o curandeirismo), especifica, nos incisos , particularisadamente conhecimentos médicos.
FORMAS QUALIFICADAS DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA – ARTIGO 285
Forma qualificada
Art. 285 - Aplica-se o disposto no art. 258 aos crimes previstos neste Capítulo, salvo quanto ao definido no art. 267.
Tipos qualificados pelos resultados morte e lesão corporal de natureza grave
O art. 258, a que faz remissão o art. 285, aplica-se aos delitos definidos nos arts. 268 a 284.
EXCEÇÃO DO CRIME DE EPIDEMIA (ART. 267) Fundamento: se resulta lesão corporal, ela já integra o crime de epidemia; se resulta morte, a hipótese se encontra prevista nos §§ 1º e 2º do art. 267.
INCITAÇÃO AO CRIME – ARTIGO 286
Incitação ao crime
Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A paz pública. Independentemente do objeto jurídico do crime ao qual se incitou
SUJEITOS DO DELITO 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA: Consiste em excitar (incitar), publicamente, a prática de crime. Abrange o induzimento e a instigação. A incitação deve ser feita em público, i. e., de modo a ser percebida por um número indefinido de pessoas. Por isso, a incitação feita em ambiente familiar não caracteriza o delito. 
Meios de execução: Qualquer meio, palavras, gestos, escritos etc.
Pouco importa se o agente incita publicamente à prática de crime determinado indivíduo, desde que, pelo contexto no qual a conduta é realizada, possa ser percebida por indeterminado número de pessoas.
A incitação deve ser de crime determinado. O agente deve incitar à prática de contravenção, o fato é atípico, o mesmo devendo ser dito se incita publicamente à prática de ato imoral.
A incitação deve ser de crime determinado. O agente deve incitar à prática de roubos, estupros etc. Não é necessário que o ofendido seja individualizado. Assim, não é preciso que o agente incite à prática de roubo na residência de determinada pessoa. Basta que incite à prática de roubos. 
A incitação genérica não é crime. 
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO. Vontade de concretizar os elementos objetivos do tipo. Não exige nenhum outro elemento subjetivo. INEXISTE PUNIÇÃO A TÍTULO DE CULPA.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 
Momento consumativo e participação: A consumação ocorre com a percepção, por indeterminado número de pessoas, da incitação ao crime. É irrelevante que o crime ao qual foram as pessoas incitadas não seja praticado. Trata-se de crime formal. Se cometido, o incitador é partícipe (art. 29, caput).TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME ABSTRATO: presume o legislador de forma absoluta a superveniência de uma situação perigosa ao bem jurídico tutelado, coma a realização da conduta, não necessitando , portanto, ser provado no caso concreto.
CRIME COMUM: pode ser praticado por qualquer pessoa;
CRIME SIMPLES: ofende uma única objetividade jurídica; a paz pública;
CRIME VAGO: tem como sujeito passivo
APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO – ARTIGO 287
Apologia de crime ou criminoso
Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:
Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A paz pública.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade. Número indeterminado ou indeterminável de pessoas.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA: Consiste em fazer, publicamente, apologia de autor de crime ou de fato criminoso. Fazer apologia significa exaltar, enaltecer, elogiar.
É necessário que a apologia seja feita publicamente, ou seja, em condições que possa ser percebida por um número indefinido de pessoas.
SIMPLES DEFESA: Ou demonstração de solidariedade não constitui delito, porque a manifestação de pensamento é garantia constitucionalmente assegurada a todos os brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil (CF, art. 5º, IV).
A apologia deve ser de fato definido como crime, não configurando o delito o elogio de fato contravencional ou imoral. A apologia de fato criminoso culposo Não Constitui O Delito porque é inconcebível que a paz pública, objeto jurídico, seja ameaçada pela exaltação de crime decorrente de culpa. É que não se pode admitir que alguém seja incitado (indiretamente) à prática de fatos criminosos decorrentes da inobservância do cuidado objetivo necessário. Tal apologia, se feita, resultaria inócua e não ofenderia o bem jurídico.
O fato criminoso deve ser determinado e ter realmente ocorrido anteriormente à apologia criminosa. Não se exige fato definitivamente julgado, essa exigência não está no tipo.
 Apologia de autor de crime: Exige-se que o elogio feito ao sujeito ativo do delito anterior verse sobre a conduta criminosa e não sobre seus atributos morais ou intelectuais.
Meios de execução: qualquer um, palavras, gestos, escritos etc.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO. Não se exige nenhuma condição ou finalidade especial.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO:Ocorre com a percepção, por indefinido número de pessoas, dos elogios endereçados a crime determinado e anteriormente praticado ou a autor de crime.TENTATIVA ==> ADMISSÍVEL.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME ABSTRATO: presume o legislador de forma absoluta a superveniência de uma situação perigosa ao bem jurídico tutelado, coma a realização da conduta, não necessitando , portanto, ser provado no caso concreto.
CRIME COMUM: pode ser praticado por qualquer pessoa;
CRIME SIMPLES: ofende uma única objetividade jurídica; a paz pública;
CRIME VAGO: tem como sujeito passivo
CRIME INSTANTÂNEO: consuma-se em determinado instante, sem continui
QUADRILHA OU BANDO – ARTIGO 288
Quadrilha ou bando
Art. 288 - Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único - A pena aplica-se em dobro, se a quadrilha ou bando é armado.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A paz pública. 
SUJEITOS DO DELITO 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
CRIME DE CONCURSO NECESSÁRIO: Exige, no mínimo, quatro co-autores. Admite-se o crime com três assaltantes e um receptador. Inimputáveis: São considerados para perfazer o número mínimo legal de componentes da quadrilha. 
Não é necessário que os componentes da quadrilha se conheçam. É possível fazer parte dela sem conhecer todos os quadrilheiros. "Basta a consciência de integrar a sociedade". 
Não desnatura o crime de quadrilha a circunstância de alguns dos delitos terem sido cometidos por somente três executores. 
Absolvição de um dos quatro: Não subsiste o delito .
Não se pune a cogitação nem o ato preparatório em si mesmo: O Código Penal não pune cada um dos agentes por pensar em se reunir a três outras pessoas para o fim de cometimento de crimes, mas sim porque se associa com essa finalidade. Não se cuida de cogitação punível, mas de ato preparatório que o legislador entendeu constituir crime autônomo.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA: Consiste na associação de, no mínimo, quatro pessoas, com o fim específico de cometimento de crimes.
CRIMES VISADOS: O fim dos componentes da quadrilha ou bando deve ser o de cometer delitos, da mesma espécie ou não. Inclusive a receptação. Há crime ainda que se reunam para a prática de furtos ligados pelo nexo de continuidade. 
ACORDO MOMENTÂNEO: Não configura o crime a associação momentânea para o fim de cometer delitos, o que consiste em co-autoria ou participação (CP, art. 29). Assim, não há crime de quadrilha na associação que visa à prática de um só delito. Exige-se estabilidade e a permanência da associação, sendo desnecessário, entretanto, que a associação seja organizada formalmente, bastando a organização de fato.. Exigência de permanência e estabilidade
Notoriedade e publicidade da quadrilha: Há duas posições: 
1ª) são exigidas; 
2ª) não o são;
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME FORMAL: consumando-se independentemente da concretização do fim visado. 
CRIME PERMANENTE: A associação se prolonga no tempo. 
CRIME DE PERIGO PRESUMIDO: Não é necessário que se prove, no caso concreto, que a coletividade ficou exposta à eventualidade de dano.
CRIME DE CONCURSO NECESSÁRIO: o tipo exige mais de um sujeito. Os crimes de concurso necessário, dividem-se em; 
a) crimes bilaterais ou de encontro: exige-se o encontro de duas pessoas, mesmo que uma não seja culpável; (ex.: adultério, bigamia)
b) crimes coletivos de convergência ou plurissubjetivos: são os que tem como elementar a participação de várias pessoas para um fim único. Ex. Crime de quadrilha ou bando.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
O PRIMEIRO É O DOLO, vontade de associarem-se, mais de três pessoas, em quadrilha ou bando. EXIGE-SE OUTRO, consubstanciado na expressão "para o fim de cometer crimes", reveladora de um especial fim de agir. INEXISTE CONDUTA CULPOSA.
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 288, PARÁGRAFO ÚNICO
A razão da causa de aumento de pena é a maior periculosidade dos seus componentes.
A arma pode ser própria (aquela concebida para o fim específico de ataque ou defesa, como o revólver) ou imprópria (objetivo concebido para outros fins que não a defesa ou ataque, mas que podem servir para tanto, dada a sua idoneidade ofensiva, como a faca etc.). Pouco importa se a arma é portada ostensivamente ou não. Exige-se que, no caso concreto, o bando esteja armado. Não é necessário que todos estejam portando armas. Para verificar se estão armados é necessário ter presentes as circunstâncias do caso concreto. Se, pelo número de pessoas armadas, ainda que um só, o Juiz concluir que todo o bando apresentava maior periculosidade, é de reconhecer-se a causa de aumento de pena. O que importa é que o bando demonstre maior periculosidade e temibilidade graças ao emprego de arma.. Trata-se de crime hediondo, aplicando-se a Lei n. 8.072/90.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre no instante em que mais de três pessoas se associam para a prática de crimes, ou no momento em que alguém ingressa na associação criminosa antes organizada.
A efetiva associação deve ser demonstrada por atos sensíveis. Já se entendeu que a simples reunião para acordar os termos nos quais a quadrilha será formada não indica que o crime esteja consumado. É necessário que o bando tenha começado a operar. 
AUTONOMIA: A quadrilha ou bando é crime independente dos delitos que venham a ser praticados pela associação. Para a consumação, não é necessário que o bando tenha cometido algum crime. 
O abandono da quadrilha por algum de seus elementos não exclui o crime nem implica desistência voluntária. Se a quadrilha já chegou a se formar, o crime já está consumado. TENTATIVA: É INADMISSÍVEL, uma vez que o legislador pune atos preparatórios.
DISTINÇÕES ENTRE QUADRILHA OU BANDO E CONCURSO DE PESSOAS
1ª) na quadrilha ou bando os seus membros associam-se de forma estável e permanente, ao passo que na co-delinqüência os sujeitos se associam de forma momentânea; 
2ª) na co-delinqüência os participantes associam-se para a prática de determinado crime, antes individuado, ao passo que na quadrilha ou bando os seus componentes se associam para a prática de indeterminado número de crimes. 
3ª) Não há crime de quadrilha quando o acordo é realizado para um só delito 
FORMAÇÃO DE QUADRILHA PARA FINS ESPECÍFICOS: 
Como foi visto no verbete "Elementos subjetivos do tipo", um deles reside na vontade dirigida à prática de crimes indeterminados, sejam ou não da mesma espécie. Se, entretanto, o bando é formado para a prática de determinados crimes, especificados pela legislação, como os hediondos, de tortura ou terrorismo, aplica-se, em combinação com o art. 288 do Código Penal, o art. 8º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990 (que dispôs sobre os delitos hediondos), que tem a seguinte redação: "Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo". Assim, se a finalidade da quadrilha se projeta sobre delitos indeterminados, incide o art. 288 do Código Penal. 
Se, porém, dirige-se aos delitos previstos no art. 8º da Lei n. 8.072/90, como os hediondos, indicados no art. 1º da mesma lei, que são o estupro, o atentado violento ao pudor, o latrocínio, a extorsão qualificada pela morte, a extorsão mediante seqüestro etc., ou a tortura e o terrorismo, incide o art. 288 do Código Penal com a pena da lei especial (art. 8º), de três a seis anos de reclusão, sem prejuízo da qualificadora do parágrafo único do art. 288 (bando armado) e do delito efetivamente cometido. 
QUADRILHA FORMADA PARA FIM DE COMETER CRIMES DE TRÁFICO DE TÓXICOS:
O art. 8º, caput, da Lei n. 8.072/90 também faz referênciaao crime de "tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins", mencionando o art. 288 do Código Penal e parecendo esquecer-se de que o art. 14 da Lei n. 6.368/76 define o delito de quadrilha ou bando. Há três opções: 
1ª) o art. 14 da Lei n. 6.368/76 não foi revogado, quer quanto à definição quer quanto à pena; 
2ª) o art. 14 foi inteiramente revogado, quer quanto ao tipo incriminador quer quanto à pena, aplicando-se o art. 288 do Código Penal no tocante à definição típica e a pena do art. 8º da Lei n. 8.072; 
3ª) o art. 14 foi derrogado: quanto ao tipo aplica-se o art. 14; quanto à pena, o art. 8º da Lei n. 8.072. 
DELAÇÃO PREMIADA: 
De acordo com o parágrafo único do art. 8º da Lei n. 8.072/90, "o participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços". 
Trata-se de uma circunstância legal especial, de natureza objetiva e de caráter obrigatório, incidindo somente em relação aos delitos indicados: quadrilha para fins de tráfico de drogas, hediondos, tortura e terrorismo. 
A redução da pena só incide sobre o crime de quadrilha e não sobre os delitos cometidos por ela. 
Não basta a simples denunciação, exigindo-se, para a redução da pena, seu efetivo desmantelamento. Só aproveita ao denunciante. O quantum da redução da pena varia de acordo com a maior ou menor contribuição causal do sujeito no desmantelamento do bando. Autoridades, para efeito da disposição, são o Delegado de Polícia, o Juiz de Direito, o Promotor de Justiça etc. Norma benéfica, tem efeito retroativo, alcançando as hipóteses de crimes cometidos antes da vigência da Lei n. 8.072, nos termos do parágrafo único do art. 2º do Código Penal.
LEI DO CRIME ORGANIZADO: Tratando-se de crime cometido por quadrilha ou bando, aplica-se a Lei n. 9.034, de 3 de maio de 1995. Essa lei incide sobre o crime cometido pela quadrilha, porém não sobre o delito de quadrilha.
 
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
PRINCÍPIOS GERAIS
OBJETIVIDADE JURÍDICA GENÉRICA
O Estado tem relevante interesse em preservar o objeto jurídico fé pública. Por isso, elevou a categoria de crimes de ação penal pública os fatos atentatórios dessa objetividade jurídica.
Objeto jurídico dos crimes de falso não se esgota na proteção da fé pública. De forma secundária, outros interesses são tutelados.
SUJEITOS DO DELITO
Em regra qualquer pessoa pode ser sujeito ativo dos delitos de falso (crime comum) , porém, em algumas hipóteses de crimes próprios, a norma incriminadora exige determinadas condições do autor principal. Ex.: falsidade de atestado médico.
Nos crimes de falso, sujeito passivo eventual é sempre o Estado titular da fé pública. Em alguns tipos surge outro sujeito passivo, secundário, a pessoa física ou jurídica que vem sofrer o dano ou a potencialidade de sua ocorrência. 
FALSIDADE MATERIAL E IDEOLÓGICA
Falsidade pode ser:
1) EXTERNA OU MATERIAL: o vício incide sobre a parte exterior do documento, recaindo sobre o elemento físico do papel escrito verdadeiro. O sujeito modifica as características originais do objeto material por meio de rasuras, borrões, emendas, etc... Pode ser que o agente sem tocar no documento original crie um falso. A falsidade material pode se dar: 
a) por alteração: sujeito modifica o documento verdadeiro, excluindo parte de seu conteúdo, acrescentando-lhe algo, conferindo um aspecto diferente;
b) por falsificação: o sujeito cria um documento antes inexistente. Pode ser total ou parcial.
A falsificação parcial distingue-se da alteração, na primeira quando o documento, podendo ser separado em partes, sofre a ação do sujeito em uma delas. , já na alteração o documento é um só podendo ser cindido em partes individualizáveis,.
2) IDEOLÓGICA OU PESSOAL: vício incide sobre as declarações que o objeto material deveria possuir , sobre o conteúdo das idéias.
Distingue-se, pois, as falsidades material e ideológica. A primeira pode ser averiguada pela perícia, a Segunda não, cumprindo ser demonstrada por outros meios.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS CRIMES DE FALSIDADE: 
1) IMITAÇÃO OU ALTERAÇÃO DA VERDADE SOBRE FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE: configura elemento típico dos crimes de falso, uma vez que se pretende, com o fato, enganar o sujeito passivo. O agente forma ou fabrica o objeto material (documento, moeda, etc..) Deve ser idônea, contendo capacidade para enganar. Alteração da verdade pode ocorrer no falso, por meio da modificação do objeto material legítimo, pretende apresentar como verdadeiro o que na realidade é falso. O falso deve incidir num fato juridicamente relevante, deve modificar, extinguir ou perturbar um direito.
2) POTENCIALIDADE DE DANO: essencial ao delito, sem ela o fato é atípico. A falsidade deve causar um dano.
3) DOLO.
 
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO:
A falsidade material, sob o aspecto subjetivo do tipo, está condicionada exclusivamente à presença da vontade dirigida à prática da falsificação ou alteração documental.
Na falsidade ideológica, além do dolo, o tipo reclama um outro elemento subjetivo, contido na expressão “com o fim de” .
Para existência da falsidade formal é preciso que o sujeito queira cometer o ato da falsidade – dolo – esse, não satisfaz a exigência legal, necessário que a conduta seja realizada com o fim de causar dano a terceiro.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Na sua maioria os delitos de falso são formais, descrevem a conduta e o resultado desejado pelo agente, entretanto, não exigem sua produção. Para a sua existência é suficiente a possibilidade de dano. 
POTENCIALIDADE LESIVA:
Não há delito de falso sem potencialidade lesiva – possibilidade de dano – é preciso que traga em si mesmo capacidade de iludir a vítima e, assim causar-lhe um dano. Se o falso é grosseiro, incapaz de enganar, inexiste o crime.
MOEDA FALSA – ARTIGO 289
Moeda Falsa
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
§ 3º - É punido com reclusão, de 3 (três) a 15 (quinze) anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
CONCEITO - TIPO FUNDAMENTAL ("CAPUT")
OBJETO JURÍDICO: A fé pública.
SUJEITOS:
SUJEITO ATIVO: Crime comum
SUJEITOS PASSIVOS: Principal é o Estado. 
CONDUTA TÍPICA: Consiste em falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda em curso no País.
FORMAS DE FALSIFICAÇÃO: 
1ª) fabricação: O sujeito faz a moeda.
2ª) alteração. O agente modifica a moeda.
Aptidão ilusória: A falsificação grosseira elimina o delito. Assim, a fabricação e a alteração devem ser aptas a enganar, fazendo com que seja suposta verdadeira a moeda que, na verdade, é ilegítima.. Pode haver estelionato. 
Simples alteração: Sem intenção de que a moeda tenha maior valor, não constitui delito. Dessa forma, a alteração do símbolo, da imagem etc. da moeda, permanecendo íntegro o seu valor, não configura delito.
Diminuição do valor da moeda: NÃO HÁ DELITO. Como se cuida de crime contra a fé pública, dificilmente é fim em

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