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Análise do Filme 1994

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Bruna Suelen Rostirola RA:1112201
Antropologia – Mateus José de Lima Wesp
Questões Filme 1994 – Respostas
O personagem ao usar o diário tente individualizar-se, fugir do mundo que o consumia e da hierarquia imposta pelo governo, era uma forma de expressar-se, expor seus sentimentos, externalizar do atual momento, seu diálogo é para tentar fugir do mundo que é o real porem sobrevém ao sobrenatural, uma forma de se sentir único, da mesma forma como age no quarto com Julia, ambos procuram afastar-se do atual momento.
A hierarquia imposta pelo governo tornava todos os seres humanos iguais, sem distinção, todos deviam obedecer ao que o governo impunha, neste sentido o difícil não era se manter vivo, uma vez que era apenas se submeter ao governo e esquecer as vontades próprias, e o manter-se humano era ser individual, um ser que pensa de forma diferente, que tem vontades próprias, que age por sua natureza, suas ideologias, suas ideias e principalmente sua essência.
Todos que aquele governo pertencia não tinham um convívio social humano, não haviam memorias para eles, eram submissas as vontades do líder, não faziam nada de diferente todos os dias de suas vidas, eram escravos da literalidade igualitária, seus pensamentos eram o que o governo impunha, não eram humanos, eram seres impensantes e sem razão própria.
A liberdade era saber que 2+2= 2, porem por serem manipulados pelo governo não poderiam ter pensamentos, decisões, aptidões próprias, mas apenas aquelas impostas pelo governo, que ao perguntar quanto era 2+2= a resposta seria não sei, pelo simples fato de serem manipulados e não individuais.
O governo queria que acreditassem que tudo deveria ser dominado e que os ademais governos existentes deveriam ser extintos, desta forma todos, sem exceção, pertenceriam a apenas uma única realidade, um único meio de subsistência, que era a total aptidão e aceitação as guerras que sobreviessem, mesmo que irreais ou sem razão, eram imposições do governo, que faziam todos acreditarem que os demais governos não eram corretos.
Para que fossem assim facilmente manipulados, seres não pensantes, apenas obedientes e racionalizados no que o governo impunha, apenas o que o governo dizia que era certo, era certo, dessa forma faziam com que acreditassem que o certo era errado e o errado era certo, e não o contrário.
Não podiam em outros depositar a lealdade, pois dessa forma pensariam, seriam individuais, e com o tempo fariam escolhas que não fossem de acordo com o partido, o totalitarismo era imposto como manipulação, manipulando a mente dos indivíduos chegariam o mais longe possível.
A marca do partido era excluir, deletar, infringir a racionalidade, o pensamento, a individualização do homem enquanto homem, era aduzir que o homem não era mais homem, e sim o partido, e o homem sendo o partido não pensaria na sua individualização, mas sim no partido e nas ações que eram do partido.
Na tortura mostra que ainda há nela a humanização, o pensamento racional e individual, uma vez que se fosse completamente manipulada, era de subsidio do governo, não sentiria a dor, porque estaria sob o domínio do partido, e se este dissesse que não doía, não doeria.

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