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Faculdade Pitágoras		Prof. Arlison Wady
Software Livre
Para que um software seja considerado livre, são necessário que sejam garantidas as seguintes liberdades:
Executar o programa;
A qualquer momento modificar o programa para atender às necessidades próprias ou de terceiros;
Distribuir livremente cópias do programa original;
Distribuir livremente cópias das versões modificadas.
No Software Livre, o código fonte é livremente distribuído.
No software proprietário ele é escondido e tratado como segredo industrial.
No software proprietário, a única liberdade garantida ao usuário é a de usar o programa após seu licenciamento, e normalmente com o compromisso de não redistribuí-lo e nem de modificá-lo.
Existem softwares proprietários grátis, no entanto não são considerados livres.
Sistemas Operacionais Livres mais populares
GNU/Linux
BSD – Berkley Software Distribuition
Free Software Fundation (FSF) 
Em 1985, Richard Stallman criou a Free Software Foundation, cuja finalidade era promover a criação de um sistema operacional completamente livre. O sistema operacional tinha o objetivo de ser compatível com o Unix e foi chamado de GNU (sigla recursiva que significa GNU´S not Unix) 
Para garantir sua liberdade, Stallman também criou uma licença para esse software, a GNU GPL, a licença de Software Livre mais utilizada.
Richard Stallman afirma que “os obstáculos impostos pela indústria de software proprietário são prejudiciais ao desenvolvimento e por conseqüência, à sociedade como um todo”. Apoiando a criação de uma coleção de bibliotecas e aplicativos que permitissem ao sistema compatibilidade com o Unix original.
Bibliotecas e Aplicativos desenvolvidos. 
Compiladores GCC; 
Editor de textos Emacs; 
Bibliotecas padrão (libc e glibc) e etc.
Núcleo do Linux 
Criado em 1991 pelo estudante da Universidade de Helsink, Linus Torvalds. Considerado o mais importante exemplo de um Software Livre.
Mozilla Firefox: Navegador para internet com grande número de usuários.
Apache: Atualmente o servidor Apache é utilizado em mais de 50% dos servidores web do mundo. 
Perl: linguagem de programação. 
BrOffice.org: uma versão brasileira do OpenOffice.org. 
Linux: sistema operacional, que surgiu em 1991, derivando de outros sistemas já existentes, mas com o código aberto.
Distribuição
A distribuição nada mais é do que um agregado de pacotes individuais, cada um com seu próprio autor e comunidade de desenvolvimento, com um sistema de instalação simplificado e uma marca associada. As distribuições incluem centenas a milhares de pacotes distintos, um dos quais será o núcleo do Linux.
Distribuições GNU / Linux 
As empresas que mantêm e comercializam as distribuições freqüentemente são responsáveis por financiar desenvolvedores para garantir seu desenvolvimento. Além disso, realizam um trabalho de qualidade, já que são responsáveis imediatos pelo software que distribuem independente de produzi-lo ou não.
Código Aberto
Movimento iniciado em 1997, por um grupo de pessoas que trabalhavam com Software Livre, mas sentiam-se incomodadas com o caráter ideológico da FSF e sua licença GNU GPL. Esse movimento teve como objetivo retirar do desenvolvimento de Software Livre qualquer componente social ou ideologizante.
Movimento de Código Aberto 
A definição de código aberto dá abertura para que sejam criadas licenças que permitam que um software aberto seja fechado e passe a ser distribuído como software proprietário, deixando, portanto de ser livre.
Para esse movimento, o software deve ser aberto não por questões de liberdade, mas sim porque consideramos o modelo aberto de desenvolvimento mais eficiente tanto técnica quanto economicamente.
Licença de software pode ser considerada aberta se: 
O programa deve poder ser redistribuído sem a exigência de pagamentos de qualquer espécie.
Todos os programas devem incluir o código fonte. Caso não seja distribuído com o código fonte, deve haver indicações claras de como obtê-los.
A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados, que devem poder ser distribuídos nos mesmos termos da licença original do software.
A licença pode restringir a distribuição de trabalhos cujo original seja diretamente modificado, desde que garanta a distribuição de arquivos de correção que possam ser modificados.
A licença não pode discriminar nenhum tipo de pessoa ou grupo.
A licença não pode restringir qualquer tipo de uso do programa.
Os direitos do programa devem ser definidos somente através da licença.
A licença não pode exigir que outro programa distribuído em conjunto siga a mesma licença. Um programa de código aberto pode, portanto, ser distribuído em conjunto com um proprietário sem que este tenha que se tornar livre. 
A licença deve ser tecnologicamente neutra, não devendo exigir o uso de uma tecnologia específica ou tipo de interface. 
Código Aberto
Não é feita, então na definição de Código Aberto, qualquer referência a aspectos políticos, sociais e de liberdade, ao contrário das licenças de Software Livre da FSF, onde o aspecto de liberdade é fundamental. 
Também, um software licenciado pela GNU GPL da FSF, todo trabalho derivado necessariamente também deve ser um Software Livre. No entanto, a definição de Código Aberto dá abertura para que sejam criadas licenças que permitam que um software aberto seja fechado e passe a ser distribuído como proprietário.
Licenciamento
O copyleft é o conceito que norteia a distribuição do software livre. Este nome indica oposição ao copyright, que garante os direitos autorais, impedindo cópia e distribuição sem aprovação do autor. 
Licenças com características distintas foram criadas para regulamentar a produção e distribuição do software livre, de forma a garantir que seus conceitos e valores fossem preservados.
Licença GPL 
GPL (General Public License): regras que impedem uma empresa de apropriar-se do código aberto e comercializar o software seguindo o modelo proprietário. 
A GPL impõe ao programador que divulgue as alterações que fizer ao código fonte, de forma a melhorar o trabalho divulgado anteriormente, beneficiando todos os envolvidos no projeto. 
O núcleo do Linux, também chamado de “kernel”, é distribuído sob a GPL.
GPL(General Public License) 
A GPL expõe que as licenças de muitos programas são feitas com o intuito de restringir a liberdade das pessoas, e que a GPL foi criada justamente para garanti-la, com um instrumento legal para proteger direitos, e fazer com que outros não tenham a opção de removê-los. 
A GPL enfatiza, em sua introdução um caráter ideológico.
Licença GPL 
A GPL também incentiva o uso do Software Livre como meio para prestação de serviços, seja pela venda de mídia contendo software, pelo oferecimento de garantia, de suporte técnico ou desenvolvimento de novas funcionalidades. Qualquer forma de uso empresarial dos recursos de Software Livre é fortemente encorajada, desde que não retire qualquer uma das liberdades anteriormente citadas. O foco da GPL é, então, a liberdade, e não a gratuidade.
Restrições da licença GPL 
Todos os trabalhos derivados devem necessariamente estar licenciados pela GPL. É permitida, entretanto, a não distribuição de alterações realizadas no programa, desde que mantidas em uso estritamente privado. O trabalho derivado, caso seja distribuído, necessariamente deverá seguir a GPL. O direito de não distribuição visa garantir a privacidade do usuário, e seus direito de não ter que revelar alterações que digam respeito somente a si a seus métodos de trabalho;
Restrições da licença GPL 
Não é permitida a alteração das condições da licença;
OSD (Open Source Definition): em 1997, a OSI (Open Source Initiative), que considerava a GPL uma limitação à difusão do software livre, criou a OSD, que não obrigava a publicação de alterações no código-fonte de um programa. Esta licença favorece as iniciativas que agrupam software livre e proprietário.
Licenciamento 
BSD (Berkeley System Distribution): licença que impõe poucasrestrições para cópia, uso e distribuição do software livre, não obrigando a liberação do código fonte e, consequentemente, possibilitando sua inclusão num software proprietário, como por exemplo, o sistema operacional MAC OS X, da empresa Apple.
Licença BSD 
Ela diz que a redistribuição e o uso do programa na forma binária e na forma de código fonte, com ou sem modificações, é permitida. As únicas restrições são: Na redistribuição do código fonte deve ser mantido o aviso de copyright original para identificar o autor; As distribuições binárias, sem código fonte, devem colocar o copyright na documentação; e que o nome do autor não pode ser utilizado para promover ou endossar versões modificadas do programa.
Licenças
Outras Licenças da FSF
 LGPL – Lasser General Public Licence Licença criada especificamente para uso com componentes chamados bibliotecas. FDL – Free Documentation License Versão da GPL específica para textos escritos. Ela garante que um documento seja livre, e continue livre após modificações.

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