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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 1 Nesta nossa disciplina trataremos de assuntos como apuração e contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e demais impostos federais, estaduais e municipais das pessoas jurídicas com o objetivo principal de desenvolver conhecimentos para a elaboração de um planejamento tributário voltado à redução do ônus tributário. A – Conteúdos (assuntos) e leituras sugeridas. I. Simples Nacional. II. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Presumido e Lucro Arbitrado III. Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) - Opção pelo Lucro Presumido ou Arbitrado IV. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Real Trimestral V. Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) - Opção Pelo Lucro Real Trimestral VI. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Real Mensal por Estimativa VII. Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) - Opção pelo Lucro Real Mensal por Estimativa VIII. Juros Sobre Capital Próprio (JCP) Nota: ver as referências bibliográficas, para maior detalhamento das fontes de consulta indicadas B – Avaliações Aplicação de prova escrita com no mínimo 10 (dez) questões discursivas e de multúpla escolha, com nota atribuída de 0 (zero) à ____ pontos; e uma atividade extraclasse com desenvolvimenta de um tema livre pertinente à disciplina com nota atribuída de 0 (zero) à ____ pontos. Nota: qual atividade extraclasse, deverá ser apresentada seguindo as normas da ABNT, e devem conter no mínimo: capa, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências. Conteúdos a serem exigidos nas avaliações Avaliações Assuntos Exercícios de auto-avaliação relacionados NP1 Do item I ao item IV Tem I - Exercícios de nº 1 a 8 Tem II - Exercícios de nº 1 a 13 Tem III - Exercícios de nº 1 a 8 Tem IV - Exercícios de nº 1 a 17 NP2 Do item V ao item VIII Tem V - Exercícios de nº 1 a 10 Tem VI - Exercícios de n.o 1 a 8 Tem VII - Exercícios de nº 1 a 8 Tem VIII - Exercícios de nº 1 a 9 Substitutiva Toda a matéria Todos os exercícios Exame Toda a matéria Todos os exercícios C – Referências bibliográficas Obras: PEGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 8 a ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2014. ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das empresas. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2016. BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário – IPI, ICMS, ISS e IR. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática. Gestão tributária aplicada. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade tributária. 15 a ed. São Paulo: Atlas, 2015. HIGUCHI, Hiromi; HIGUCHI, Celso H. Imposto de Renda das empresas. 41 a ed. São Paulo: IR Publicações Ltda., 2016. NEVES, Silvério: VICECONTI, Paulo Eduardo. Curso prático de Imposto de Renda Pessoa Jurídica PERES JUNIOR, José Hernandez et al. Manual de contabilidade tributária. 14ª ed., São Paulo: Atlas, 2015. Simples Nacional: Lei Complementar nº 123/2006, Lei Complementar nº 139/2011 Imposto de Renda: Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), arts. 220 a 223; 516 a 521, 526, 531 a 534, 536, 540 a 543 e 856 a 858. INs SRF n°s 11/96 e 93/97; ADN COSIT n° 6/97 Lei nº 12.973 de 13/05/2014. Contribuição Social: Art. 19 da Lei n° 9.249/95; arts. 28, 29 e 30 da Lei n° 9.430/96; art. 18 da Lei n° 9.711/98; art. 8° da Lei n° 9.718/98; MP n° 2.158/2001 e reedições posteriores; IN SRF n° 93/97; IN SRF n° 6/99, art. 37 da Lei n° 10.637/2002 e art. 22 da Lei 10.684/2003 Instrução Normativa 390 de 30/01/2004 Lei nº 12.973 de 13/05/2014. www.cpc.;org.br CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 32 – Tributos sobre o Lucro. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 2 1 - SIMPLES NACIONAL O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, conhecido como Simples Nacional foi instituído pela Lei Complementar 123/2006, que passou a vigorar a partir de 1º.01.2007, com redação dada pelas Leis Complementares nºs 128/08, 133/09 e 139/11 e mais recentemente pela Lei Complementar 147/2014. O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução nº 94 de 29/11/2011, que consolida todas as resoluções do Simples Nacional voltadas para os contribuintes. A resolução contempla, também, a regulamentação das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 139 de 10/11/2011. OBJETIVO O Simples Nacional foi criado para beneficiar as Microempresa (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) com o objetivo de simplificar o processo burocrático e unificar os pagamentos de tributos. TRIBUTOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL Conforme a Resolução CGSN nº 94/2011: Art. 4º A opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, no montante apurado na forma desta Resolução, em substituição aos valores devidos segundo a legislação específica de cada tributo, dos seguintes impostos e contribuições: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, incisos I a VIII) I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); II - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o disposto no inciso IX do art. 5º; III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o disposto no inciso IX do art. 5º; V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso IX do art. 5º; VI - Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da ME e da EPP que se dediquem às seguintes atividades de prestação de serviços: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, inciso VI; art. 18, § 5-C) a) Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; b) Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). CONCEITO DE MICROEMPRESA E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011: Art. 2º Para fins desta Resolução, considera-se: I - microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, caput) a) No caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso I) b) No caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II) § 1º Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente,receitas decorrentes da exportação de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que as receitas de exportação de mercadorias também não excedam R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 14) Conforme o Art 966 do Código Civil C/2002 (Lei 10637/2002): “Art 966 – Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços. Parágrafo único: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo o exercício da profissão constituir elemento da empresa” PROPORCIONALIZAÇÃO DOS LIMITES No caso de início de atividade no próprio ano calendário, os limites mencionados serão proporcionais ao número de meses em que a microempresa ou empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses, o que significa considerar os seguintes limites atualmente: a) No caso de microempresa, R$ 30.000,00 por mês ou fração; b) No caso de empresa de pequeno porte, R$ 300.000,00 por mês o fração. CONCEITO DE RECEITA BRUTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 3 Receita Bruta (RB) é o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 3º, caput e § 1º). PERÍODO DE APURAÇÃO Período de apuração (PA) é o mês-calendário considerado como base para apuração da receita bruta (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18º, caput e § 3º; art. 21, inciso III). VEDAÇÕES AO INGRESSO O art 15 da Resolução CGSN nº 94/2011, define: Art. 15. Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, caput) I - Que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação para o exterior, observado o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 2º e §§ 1º e 2º do art. 3º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II e §§ 2º, 9º, 9º-A, 10, 12 e 14) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) II - De cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º § 4º, inciso I) III - Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso II) IV - De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso III, § 14) V - Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso IV, § 14) VI - Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso V, § 14) VII - Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso VI) VIII - Que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4 º, inciso VII) IX - Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso VIII) X - Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso IX) XI - Constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, X) XII - Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso I) XIII - Que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso II) XIV - De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso III) XV - Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso V) XVI - Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto: (Lei Complementar nº123, de 2006, art. 17, inciso VI) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) a) Na modalidade fluvial; ou (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) b) Nas demais modalidades, quando (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 1. Possuir características de transporte urbano ou metropolitano; ou (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 2. Realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) XVII - Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso VII) XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VIII) INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 4 XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso IX) XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso X) a) Cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; b) Bebidas a seguir descritas: 1. Alcoólicas; 2. Cervejas sem álcool; XXII -que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XII) XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XIV) XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV) XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XVI e § 4 º) XXVII - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso XI) (Incluído pela Resolução CGSN/SE nº 115, de 4 de setembro de 2014) EXCLUSÃO E MODIFICAÇÃO DO ENQUADRAMENTO Sobre a modificação do enquadramento ou a exclusão do regime da LC 123/2006, tem-se que: a. Na hipótese de a ME ou EPP incorrer em alguma das situações previstas nos itens i a x, será excluída do regime do Estatuto Nacional da ME e EPP com efeitos a parti do mês seguinte ao que incorrida a situação impeditiva; b. Observada a proporcionalização, no caso de início de atividade, a microempresa que, no ano calendário exceder o limite de receita bruta anual de ME passa, no ano calendário seguinte, à condição de EPP; c. Observada a proporcionalização, no caso de início de atividade, a EPP que no ano calendário não ultrapassar o limite de receita brutal anual, previsto para as ME passa, no ano calendário seguinte, à condição de ME; d. A empresa de pequeno porte que, no ano calendário exceder o limite de receita bruta anual fica excluída, no mês subsequente, à ocorrência do excesso, do tratamento jurídico diferenciado. Os efeitos da exclusão prevista dar-se-ão no ano calendário subsequente se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% do limite. e. A EPP que no decurso do ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite proporcional da receita bruta estará excluída do tratamento jurídico diferenciado, com efeitos retroativos ao início de suas atividades. Mas esta exclusão não retroagirá ao início de sua atividade se o excesso verificado em relação a receita bruta não for superior a 20% do respectivo limite, hipótese em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano calendário subsequente. ATIVIDADES AUTORIZADAS À OPÇÃO As atividades autorizadas à opção estão previstas no Art. 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011: Art. 25-A. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A sobre a base de cálculo de que tratam os arts. 16 a 18. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18) (Incluído pela Resolução CGSN º 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res.CGSN 117/2014) § 1º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de cálculo e pagamento, as receitas decorrentes da: (Incluído pela Resolução CGSN º 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res.CGSN 117/2014) I - Revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma do Anexo I; (LC nº 123/06, art. 18, § e 4º, inciso I) II - Venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que serão tributadas na forma do Anexo II; (LC nº 123/06, art. 18, § e 4º, inciso II) III - prestação de serviços tributados na forma do Anexo III: a. Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeira, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nas alíneas "b" e "c" do inciso V; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso I) b. Agência terceirizada de correios; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso II) c. Agência de viagem e turismo; (LC º 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso III) d. Transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XIII) e. Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; (LC nº123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso IV) f. Agência lotérica; (LC nº123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso V) g. Serviço de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso IX) h. Produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XV); i. Fisioterapia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVI); j. Corretagem de seguros; (LC nº123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVII); k. Corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis; (LC nº 123/06, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III; Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, art. 3º); INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 5 l. Serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento locatício e a avaliação de imóveis para fins de locação; (LC nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III) m. Locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza; (LC nº 123/06, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III) n. Outros serviços que, cumulativamente: (LC nº 123/06, art. 17, § 2º; art. 18, §§ 5º-F e 5º-I, inciso XII) 1. Não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 2. Não estejam sujeitos especificamente à tributação na forma prevista nos incisos IV, V ou VI; IV - prestação de serviços tributados na forma do Anexo IV: a. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso I) b. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso VI); c. Serviços advocatícios; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso VII); V - prestação de serviços previstos na forma do Anexo V: a. Administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis de terceiros para qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso I; Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, art. 3º) b. Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso II) c. Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso III) d. Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da optante; (LC nº 123/06, art.17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso IV) e. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso V) f. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento da optante; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso VI) g. Empresa montadora de estandes para feiras; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso IX) h. Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XII) i. Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XIII) j. Serviços de prótese em geral; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XIV) VI - prestação de serviços previstos tributados na forma do Anexo V-A: a. Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso I) b. Medicina veterinária; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso II) c. Odontologia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso III) d. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso IV) e. Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso V) f. Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso VI) g. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso VII) h. Perícia, leilão e avaliação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso VIII) i. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso IX) j. Jornalismo e publicidade; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso X) k. Agenciamento, exceto de mão de obra; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso XI) l. Outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente: (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso XII) 1. Tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 2. Não estejam sujeitas especificamente à tributação na forma previstas nos incisos III, IV ou V. VII - Locação de bens móveis, que serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (LC nº 123/06, art. 18, § 4º, inciso V) VIII - Atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS, que será tributada na forma do Anexo II, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III; (LC nº 123/06, art. 18, § 4º, inciso VI) IX - Prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e recolhido diretamente ao Município em valor INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 6 fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no § 5º deste artigo; (LC nº 123/06, art. 18, § 5º-B, inciso XIV, § 22-A) X – Prestação de serviços tributados com base no Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-se o percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I: (LC nº 123/06, art. 18, § 5º-B, inciso III, § 5º-E) 1. Transportes intermunicipais e interestaduais de cargas; 2. Transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros, nas situações permitidas no inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15; 3. De comunicação. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Quanto às obrigações acessórias, as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, devem, entre outras, (Resolução CGSN nº 94/2011 art. 57 a 72): a. Apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Internet, declaração anual única e simplificada de informações sócio-econômicas e fiscais (DEFIS), até o último dia do mês de março do ano-calendário subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e das contribuições previstas no Simples Nacional. b. Cumprir outras obrigações acessórias a serem estabelecidas pelo Comitê Gestor, com características nacionalmente uniformes, vedado o estabelecimento de regras unilaterais pelas unidades políticas partícipes do sistema. c. Entregar a declaração eletrônica com os dados referentes aos serviços prestados ou tomados de terceiros em conformidade com o que dispuser o Comitê Gestor. d. Emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviços. e. Manter em boa forma e guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e das contribuições devidos e o cumprimento das obrigações acessórias, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescrita eventuais ações que lhes sejam pertinentes. FORMALIDADES DA OPÇÃO As regras para a opção ao Simples Nacional estão previstas no Art. 6º da Resolução CGSN 94/2011: Art. 16º A opção pelo Simples Nacional dar-se-á por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário. (LC nº 123/06) § 1º A opção de que trata o caput deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no § 5º. § 2º Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá: I - Regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se ao indeferimento da opção caso não as regularize até o término desse prazo; II - Efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido. § 3º O disposto no § 2º não se aplica às empresas em início de atividade. § 4º No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não enquadramento nas vedações previstas no art. 15, independentemente das verificações efetuadas pelos entes federados. § 5º No caso de início de atividade da ME ou EPP no ano-calendário da opção, deverá ser observado o seguinte: I - A ME ou EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição municipal e, caso exigível, a estadual, terá o prazo de até 30 (trinta) dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional; II - Após a formalização da opção, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios a relação dos contribuintes para verificação da regularidade da inscrição municipal ou, quando exigível, da estadual; III - Os entes federados deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na estadual: 1. Até o dia 5 (cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 20 (vinte) ao dia 31 (trinta e um) do mês anterior; 2. Até o dia 15 (quinze) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 1º (primeiro) ao dia 9 (nove) do mesmo mês; 3. Até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 10 (dez) ao dia 19 (dezenove) do mesmo mês; IV - Confirmada a regularidade na inscriçãomunicipal ou, quando exigível, na estadual, ou ultrapassado o prazo a que se refere o inciso III, sem manifestação por parte do ente federado, a opção será deferida, observadas as demais disposições relativas à vedação para ingresso no Simples Nacional e o disposto no § 7º; V - A opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente federado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em que a opção será considerada indeferida. § 6º A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios relação dos contribuintes referidos neste artigo para verificação quanto à regularidade para a opção pelo Simples Nacional, e, posteriormente, a relação dos contribuintes que tiveram a sua opção deferida. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 7 § 7º A ME ou EPP não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa em início de atividade depois de decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data de abertura constante do CNPJ, observados os demais requisitos previstos no inciso I do § 5º. OPÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS – CONDIÇÕES A SEREM CUMPRIDAS § 8º A opção pelo Simples Nacional, por escritórios de serviços contábeis, implica em que, individualmente ou por meio de suas entidades representativas de classe, devam: I - Promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção de que trata o art. 93 e à primeira declaração anual simplificada do Microempreendedor Individual (MEI), podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convênios e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos seus órgãos vinculados; II - Fornecer, por solicitação do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas; III - Promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas. CNAE: Segundo o artigo 8º da Resolução CGSN 94/2011, devem ser utilizados os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas informados pelos contribuintes no CNPJ, para verificar se a ME ou EPP atende os requisitos pertinentes ao enquadramento. EXCESSO DO LIMITE Serão adotadas as alíquotas correspondentes às últimas faixas de receita bruta das tabelas dos Anexos I a VI, quando, cumulativamente, a receita bruta acumulada: a) Nos 12 meses anteriores ao período de apuração for superior ao limite de R$ 3.600.000,00 e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico. b) No ano-calendário em curso for igual ou inferior aos limites previstos na letra “a”. “Na hipótese de a receita bruta anual no ano-calendário em curso ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 desde que todos os estabelecimentos estejam localizados em entes federados que exceder esse limite estará sujeita às alíquotas máximas previstas nas tabelas dos Anexos I a VI majoradas em 20%. A majoração aplica-se, também, na hipótese de a ME e EPP no ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite de R$ 300.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.” BASE DE CÁLCULO De acordo com o Art. 16 da Resolução CGSN 94/2011, a base de cálculo para determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional é a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte. O regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável para todo o ano- calendário A receita bruta deverá ser considerada destacadamente, por mês e por estabelecimento, para fins de pagamento, conforme o caso, aplicando a alíquota prevista nos Anexos I a VI da Resolução CGSN 94/2011. EXISTÊNCIA DE FILIAIS Na hipótese da ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os estabelecimentos (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18 caput) e os recolhimentos dar-se-á por intermédio da matriz. ALÍQUOTA De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011: Art. 20. Para fins desta Resolução, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A. Art. 21. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante a aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A, sobre a receita bruta total mensal, observado o disposto nos arts. 16 a 19, 22 a 26, 33 a 35 e 133. § 1º Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração. § 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze). § 3º Na hipótese do § 2º, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze). § 4º Na hipótese de início de atividade em ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, o sujeito passivo utilizará: I - A regra prevista no § 3º até alcançar 12 (doze) meses de atividade; II - A regra prevista no § 1º a partir de 13 (treze) meses de atividade. TABELA COM ALÍQUOTAS E PARTILHAS DO SIMPLES NACIONAL APLICÁVEIS À PRESTAÇÃO DE “NOVOS” SERVIÇOS ADMITIDOS NO SIMPLES NACIONAL INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 8 A Lei Complementar 147/2014, ao promover alterações na Lei Complementar 123/2006, passou a permitir o ingresso de novas empresas no Simples Nacional, de forma geral, essas “novas atividades” incluem aquelas que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural. De acordo com o parágrafo quinto do art 18 da Lei Complementar 123/2006 (já com a redação dada pela Lei Complementar 147/2014), as seguintes atividades de prestação de serviços passaram a optar pelo Simples Nacional: I. Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; II. Medicina veterinária; III. Odontologia; IV. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; V. Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; VI. Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, tipografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; VII. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; VIII. Perícia, leilão e avaliação; IX. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; X. Jornalismo e publicidade; XI. Agenciamento, exceto mão de obra; XII. Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de naturezacientífica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação nas formas dos anexos III, IV ou V da LC 123/2006. As novas atividades descritas deverão observar o anexo VI da LC 123/2006, que estabelece: 1. Deverá ser apurado a relação (r): r = Folha de salários + Encargos sociais (12 meses) Receita Bruta (12 meses) 2. A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP será realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B do anexo V da LC 123/2006 3. Independentemente do resultado da relação (r), as alíquotas do Simples Nacional serão utilizados conforme o Anexo VI da LC 123/2006. Para o cálculo usamos as seguintes convenções: PA = Período de Apuração RBT12 = Receita Bruta dos últimos 12 meses excluindo-se o mês do Período de Apuração RBA = Receita bruta Acumulada dentro do exercício até o mês do PA, inclusive. FS11 = Folha de salários dos últimos 12 meses excluindo-se o Período de Apuração. Exemplos: 1) Empresas com mais de 12 meses de atividade: Uma Empresa de Pequeno Porte, cuja atividade é comercial, optante pelo Simples Nacional, obteve Receitas Brutas no mês de Agosto (PA) de 2015 no valor de R$ 20.000,00 e nos últimos 12 meses de R$ 400.000,00. Calcular o Simples Nacional referente ao PA-08/2015. Dados: PA = Agosto/2015 - Receitas Brutas no mês: R$ 20.000,00 - RBT12 = R$ 400.000,00 Simples Nacional: Anexo I: Na faixa de R$ 400.000,00 a alíquota é 6,84% Simples Nacional a ser recolhido: R$ 20.000,00 x 6,84% = R$ 1.368,00 2) Empresas optantes no primeiro mês de atividade: Determinada ME, empresa prestadora de serviços em geral, optante pelo Simples Nacional foi constituída em Agosto de 2015. No primeiro mês de atividade a Receita Bruta foi de $ 10.000,00. Calcular o Simples Nacional referente ao PA-08/2015. PA = Agosto de 2015 Receitas Brutas no mês: R$ 10.000,00 RBT12 proporcionalizada: 10.000,00 x 12 = 120.000,00 RBA: R$ 10.000,00 Simples Nacional: Anexo III: Na faixa de R$ 120.000,00 a alíquota é 6% Simples Nacional a ser recolhido: R$ 10.000,00 x 6% = R$ 600,00 3) Empresas com 3 meses de atividade: Determinada empresa de Pequeno Porte, cuja atividade é industrial, foi constituída em Junho de 2015 e obteve as seguintes Receitas Brutas: Junho/2015 = R$ 50.000,00 Julho/2015 = R$ 80.000,00 Agosto/2015 = R$ 100.000,00 Calcular o Simples Nacional referente ao PA 08/2015. PA = Agosto de 2015 Receita Bruta do mês: R$ 100.000,00 Média aritmética: (50.000,00 + 80.000,00)/2 x 12 = 780.000,00 RBT12 proporcionalizada: R$ 780.000,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 9 RBA = R$ 230.000,00 Simples Nacional: Anexo II: Na faixa de R$ 780.000,00 a alíquota é 8,10% Simples Nacional a ser recolhido: R$ 100.000,00 x 8,10% = R$ 8.100,00 4) Anexo V: Uma empresa cuja atividade é cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros auferiu receita decorrente de seus serviços, no mês, de R$ 55.000,00. A receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração é R$ 530.000,00. Como se trata de atividade que deverá ser aplicado o Anexo V, teremos que obter os dados da folha de pagamento da empresa respectiva. Folha de salários incluindo encargos sociais pagos nos 12 últimos meses = R$ 200.000,00 1º Calcular o Fator “r” r = Folha de salários + Encargos sociais = 200.000,00 = 0,377 Receita Bruta 530.000,00 Como “r” é maior ou iguala 0,35 e menor que 0,40, a alíquota é 9,58% Simples Nacional = R$ 55.000,00 x 9,58% = 5.269,00 ISS = Deve incluir o ISS previsto no Anexo IV = 55.000,00 x 3,50% = 1.925,00 Total do Simples Nacional = 5.269,00 + 1.925,00 = 7.194,00 RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS Os tributos devidos, apurados na forma da Resolução CGSN 94/2011, deverão ser pagos até o dia 20 do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. O valor não pago no dia do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do imposto sobre a Renda. Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior. O cálculo do valor devido deverá ser efetuado por meio de aplicativo específico disponível na Internet, que também irá gerar o Documento de Arrecadação do Simples (DAS). QUESTÃO DISCURSIVA Uma indústria de parafusos, enquadrada como Empresa de Pequeno Porte, optante pelo Simples Nacional, apresentou o seguinte fluxo de faturamento (em R$) Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Janeiro 50.000,00 60.000,00 80.000,00 Fevereiro 60.000,00 70.000,00 90.000,00 Março 70.000,00 80.000,00 100.000,00 Abril 80.000,00 90.000,00 110.000,00 Maio 90.000,00 100.000,00 120.000,00 Junho 100.000,00 110.000,00 130.000,00 Julho 110.000,00 120.000,00 140.000,00 Agosto 120.000,00 130.000,00 Setembro 130.000,00 140.000,00 Outubro 140.000,00 150.000,00 Novembro 150.000,00 160.000,00 Dezembro 160.000,00 170.000,00 Total 1.260.000,00 1.380.000,00 770.000,00 Calcular o Simples Nacional referente ao mês de julho de 2015 PA= Julho de 2015 Receita Bruta do mês: 140.000,00 RBT 12 (de julho de 2014 a junho/2015 = 1.500.000,00 RBA = 770.000,00 Simples Nacional: Anexo II: Na faixa de 1.500.000,00 a alíquota é 9,53% Simples Nacional a ser recolhido: 140.000,00 x 9,53% = 13.342,00 ANEXOS I A VI DA RESOLUÇÃO CGSN nº 94/2011: Anexo I da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso I) - (vigência: 01/01/2012) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 10 De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% Anexo II da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso II) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50% De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50% Anexo III da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso III) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços Relacionados no Inciso III do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 11 De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00% Anexo IV da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso IV) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no Inciso IV do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% Anexo V da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso V) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no Inciso V do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)<0,10 0,10=< (r) e (r) < 0,15 0,15=< (r) e (r) < 0,20 0,20=< (r) e (r) < 0,25 0,25=< (r) e (r) < 0,30 0,30=< (r) e (r) < 0,35 0,35 =< (r) e (r) < 0,40 (r) >= 0,40 Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03% De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06% De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68% INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 12 De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30%17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18% Anexo VI - (Anexo V-A) - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no Inciso VI do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Vigência: 01/01/2015) - (Incluído pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP ISS Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00% INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 13 ATIVIDADES PERMITIDAS As atividades permitidas constam do Art. 25-A, § 1º, da Resolução CGSN nº 94/2011, incluído pela Resolução CGSN nº 117/2014): Anexo I: Estabelecimentos comerciais (Revenda de Mercadorias). Anexo II: Estabelecimentos industriais (venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte). Anexo III: Prestação de serviços de: creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as tributadas na forma do Anexo V; agência terceirizada de correios; agência de viagem e turismo; transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade; centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; agência lotérica; serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; fisioterapia; corretagem de seguros; corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis; serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento locatício e a avaliação de imóveis para fins de locação; locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza; outros serviços que, cumulativamente: 1. não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 2. não estejam sujeitos especificamente à tributação na forma prevista nos incisos IV, V ou VI; Anexo IV: construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; serviço de vigilância, limpeza ou conservação; serviços advocatícios; Anexo V: administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis de terceiros para qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros; academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da optante; licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento da optante; empresas montadoras de estandes para feiras; laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; serviços de prótese em geral; Anexo VI (V-A): medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; medicina veterinária; odontologia; psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; perícia, leilão e avaliação; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; jornalismo e publicidade; agenciamento, exceto de mão de obra; outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente; 1. tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 2. não estejam sujeitas especificamente à tributação na forma previstas nos incisos III, IV ou V. OBSERVAÇÕES VII - locação de bens móveis, que serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso V) VIII - atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS, que será tributada na forma do Anexo II, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso VI) Art. 34. Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 22-A) IX - prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e recolhido diretamente ao Município em valor fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no § 5º deste artigo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XIV, § 22-A) X – prestação de serviços tributados com base no Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-seo percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso III, § 5º-E): a) transportes intermunicipais e interestaduais de cargas; b) transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros, nas situações permitidas no inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15; c) de comunicação. Exercício 1: As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), quando optantes pelo Simples Nacional, ficam sujeitas ao cumprimento de obrigações acessórias estabelecidas pelo Comitê Gestor. Com relação às obrigações acessórias, avalie as afirmações seguintes: I - As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Internet a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis). INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 14 II – As ME e EPPS, optantes pelo Simples Nacional, devem manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentam a apuração dos impostos e contribuições devidos, enquanto não decorrido o prazo decadencial. III – As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Internet o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) IV – As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional, devem manter o livro Caixa em que está escriturada a sua movimentação financeira e bancária. Está correto o que se afirma em: A) I e II B) I e III C) III e IV D) I, II e IV E) II, III e IV Exercício 2: Uma empresa, cuja atividade é revenda de mercadorias, iniciou sua atividade em novembro de 2015, e optou pelo recolhimento dos impostos pelo Simples Nacional. Nesse mês obteve receitas brutas no valor de R$ 25.000,00. O valor do Simples Nacional devido no mês será: A) R$ 1.367,50 B) R$ 1.000,00 C) R$ 16.410,00 D) R$ 12.000,00 E) R$ 1.492,50 Exercício 3: Uma empresa Boa Sorte ME é uma agência lotérica, optante pelo simples nacional, e iniciou suas atividades em maio de 2015. Considere as seguintes Receitas brutas auferidas: Maio/2015 = 6.000,00 Junho/2015 = 7.000,00 Julho/2015 = 11.000,00 Agosto/2015 = 11.000,00 O valor do Simples Nacional devido no mês de agosto/2015, será: A) R$ 440,00 B) R$ 1.128,60 C) R$ 1.440,00 D) R$ 660,00 E) R$ 2.100,00 Exercício 4: Um estabelecimento de ensino fundamental apresentou o seguinte fluxo de faturamento decorrente de seus serviços. A empresa é optante pelo simples nacional. O valor do Simples Nacional a ser recolhido referente ao mês de março de 2015 será: Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Janeiro 120.000,00 180.000,00 200.000,00 Fevereiro 180.000,00 180.000,00 180.000,00 Março 150.000,00 200.000,00 220.000,00 Abril 200.000,00 220.000,00 Maio 220.000,00 250.000,00 Junho 190.000,00 200.000,00 Julho 185.000,00 190.000,00 Agosto 230.000,00 230.000,00 Setembro 185.000,00 220.000,00 Outubro 200.000,00 210.000,00 Novembro 180.000,00 200.000,00 Dezembro 210.000,00 230.000,00 Total 2.250.000,00 2.510.000,00 A) R$ 33.440,00 B) R$ 33.770,00 C) R$ 34.056,00 D) R$ 22.704,00 E) R$ 22.500,00 Exercício 5: Determinada empresa do ramo industrial, optante pelo simples nacional, foi constituída em outubro de 2015. As receitas brutas geradas nos dois primeiros meses de atividade foram as seguintes: Outubro de 2015 = R$ 250.000,00 Novembro de 2015 = R$ 300.000,00 O Simples Nacional devido no mês de novembro de 2015 é: INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 15 A) R$ 35.760,00 B) R$ 36.330,00 C) R$ 29.550,00 D) R$ 35.460,00 E) R$ 65.010,00 Exercício 6: A empresa T Informática é uma empresa de pequeno porte que explora a atividade de elaboração de programas de computadores, optante pelo simples nacional, apresenta as seguintes informações: Mês Receitas Brutas Folha de Salários Julho/2014 60.000,00 15.000,00 Agosto/2014 70.000,00 15.000,00 Setembro/2014 45.000,00 15.000,00 Outubro/2014 35.000,00 15.000,00 Novembro/2014 40.000,00 15.000,00 Dezembro/2014 60.000,00 30.000,00 Janeiro/2015 50.000,00 15.000,00 Fevereiro/2015 60.000,00 15.000,00 Março/2015 55.000,00 15.000,00 Abril/2015 50.000,00 15.000,00 Maio/2015 75.000,00 15.000,00 Junho/2015 75.000,00 15.000,00 Julho/2015 65.000,00 15.000,00 De acordo com a atividade a empresa deverá utilizar o Anexo V. O valor devido ao Simples Nacional no mês de julho/2015 será: A) R$ 11.310,00 B) R$ 10.491,00 C) R$ 10.731,50 D) R$ 11.069,50 E) R$ 11.238,50 Exercício 7: A empresa Comercial Flor da Praia é uma empresa de pequeno porte que explora a atividade de revenda de pranchas de surf, optante pelo simples nacional, apresenta as seguintes informações: Mês Receitas Brutas Julho/2014 60.000,00 Agosto/2014 70.000,00 Setembro/2014 45.000,00 Outubro/2014 35.000,00 Novembro/2014 40.000,00 Dezembro/2014 60.000,00 Janeiro/2015 50.000,00 Fevereiro/2015 60.000,00 Março/2015 55.000,00 Abril/2015 50.000,00 Maio/2015 75.000,00 Junho/2015 75.000,00 Julho2015 65.000,00 O valor devido ao Simples Nacional no mês de julho/2015 será: A) R$ 4.901,00 B) R$ 4.940,00 C) R$ 5.226,00 D) R$ 5.265,00 E) R$ 5.000,00 Exercício 8: Para os efeitos da Lei Complementar nº 139/2011, consideram-se Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte, exceto: A) Os microempreendedores individuais (MEI) B) A empresa individual de responsabilidade limitada. C) A sociedade empresária. D) A sociedade simples. E) A média empresa de capital totalmente nacional. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 16 Exercício 9: A opção pelo Simples Nacional deverá ser efetuada por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário. Com relação à opção das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, pelo Simples Nacional, avalie as afirmações seguintes: I – A opção será realizada até o último dia útil de janeiro, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção. II – No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao seu não enquadramento nas vedações mencionadas no art.15 da Resolução CGSN nº 94/2011. III – Após efetuar a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como obter a sua inscrição estadual e municipal, quando exigível, terá o prazo de até 30 dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional. É correto o que se afirma em: A) I, apenas. B) III, apenas. C) I e II apenas. D) II e III apenas. E) I, II e III. Exercício 10: Uma agência terceirizada de correios, optante pelo simples nacional, apresentou o seguinte fluxo de faturamento decorrente de seus serviços. Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Janeiro 20.000,00 80.000,00 200.000,00 Fevereiro 80.000,00 80.000,00 Março 50.000,00 60.000,00 Abril 60.000,00 50.000,00 Maio 50.000,00 80.000,00 Junho 80.000,00 50.000,00 Julho 75.000,00 90.000,00 Agosto 70.000,00 75.000,00 Setembro 75.000,00 85.000,00 Outubro 50.000,00 60.000,00 Novembro 80.000,00 90.000,00 Dezembro 90.000,00 100.000,00 Total 780.000,00 900.000,00 Anexo III - Partilha do SIMPLES Nacional - Serviços e Locação de Bens Móveis Resolução CGSN nº 94, de 29/11/2011 (art. 25, inciso III) (vigência: 01/01/2012). ReceitaBruta em 12 Meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% De 1.080.000,01 a1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% O valor do Simples Nacional a ser recolhido referente ao mês de janeiro de 2015 será: A) R$ 25.080,00 B) R$ 22.800,00 C) R$ 16.420,00 D) R$ 12.000,00 E) R$ 11.400,00 2 - IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO 2.1 – LUCRO PRESUMIDO: As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real poderão optar pela apuração do Imposto trimestral com base no Lucro Presumido. PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS A AOPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO São obrigadas à apuração do Lucro Real e, portanto, ficam impedidas de optar pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas (ar. 14 da Lei nº 9.718/1998 e art. 46 da Lei nº 10.637/2002): INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 17 a. Cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano, se inferior a 12. b. Cujas atividades sejam bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros provados e de capitalização, e entidades de previdência privada aberta. c. Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior. d. Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos a isenção ou redução do Imposto de Renda (calculados com base no lucro de exploração) e. Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do Imposto de Renda pelo regime por Estimativa. f. Que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou prestação de serviços (factoring). g. Que explorem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não incluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. Nota: as pessoas jurídicas referidas nas letras a, c, d, e, que aderiram ao Programa de recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei nº 9.964/2000, poderão optar, durante o período em que ficam submetidas ao Refis, pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido (art. 4º da referida lei). OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO A opção pela tributação com base no Lucro Presumido deverá ser manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto apurado no primeiro trimestre do ano-calendário, observado o seguinte: a) A pessoa jurídica que iniciar atividade a partir do segundo trimestre poderá manifestar a opção com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto relativo ao período de apuração do início de atividade. b) A partir de 1999, a opção pela tributação com base no Lucro Presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário. DETERMINAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO O lucro presumido será de4terminado mediante a aplicação, sobre a receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços, percebida em cada trimestre, dos percentuais constantes da tabela a seguir: CONCEITO DE RECEITA BRUTA E EXCLUSÕES De acordo com o art. 224 e seu parágrafo único do RIR/99, a receita bruta sobre a qual se aplicam os percentuais constantes da tabela abaixo, conforme a atividade geradora, é constituída pelo produto da venda de bens (mercadorias ou produtos) nas operações de conta própria, pelo preço dos serviços prestados e pelo resultado auferido nas operações de contas alheias (comissões auferidas na venda de bens ou serviços por conta de terceiros, por exemplo), não computados os valores relativos: a) Às vendas canceladas. b) Aos descontos incondicionais concedidos (constantes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependentes de evento posterior à emissão desses documentos). c) Ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido pelo contribuinte substituto, nos regime de substituição tributária. Espécie de atividades geradoras da receita Percentuais Aplicáveis sobre a receita Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural 1,6% Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustível para consumo) Transporte de cargas Serviços hospitalares Atividades Imobiliárias Atividade rural Industrialização Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário0 ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios, em qualquer quantidade 8% Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja previsto percentual específico 8% Serviços de transporte (exceto de cargas) Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) prestadas com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (ver nota) 16% Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percentual específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões regulamentadas 32% INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 18 Intermediação de negócios Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza Serviços de mão de obra de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra Fonte: art. 519, § 1º do RIR/99 Nota: A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro de limite de R$ 120.000,00. ACRÉCIMOS DOS GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS OU RESULTADOS O art. 521 do RIR/99, determina que ao valor determinado de acordo com os procedimentos acima deverão ser adicionados os ganhos de capital e demais receitas ou resultados, percebidos no trimestre, não componentes da receita bruta mensal de vendas e prestação de serviços, inclusive: a) Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável. b) Juros remuneratórios do capital próprio que houverem sido pagos ou creditados por outra pessoa jurídica da qual a empresa seja sócia ou acionista. c) Juros calculados pela taxa Selic, inclusive sobre impostos e contribuições pagos indevidamente ou a maior que o devido, a serem restituídos ou compensados. d) Rendimentos obtidos nas operaçõesde mútuo entre pessoas jurídicas controladoras e controladas, coligadas ou interligadas. e) Ganhos de capital (lucros) na alienação de bens do Ativo permanente. f) Valores recuperados, correspondentes a custos e despesas, inclusive perdas no recebimento de créditos, salvo se a empresa puder comprovar não os ter deduzido em período anterior, no qual tenha sido tributada pelo lucro real ou pelo regime de sociedade civil de profissão regulamentada, que teve vigência até o ano-calendário de 1996; ou que se refiram a período no qual tenha sido submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado. g) Demais receitas ou resultados percebidos, tais como: g.1 Multas ou qualquer outra vantagem recebida, ainda que a título de indenização, em virtude de rescisão contratual. g.2 Aluguéis recebidos, quando a locação dos bens não for objeto da atividade da empresa. g.3 Ganhos obtidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão. g.4 Variações monetárias ativas. RECEITAS NÃO INCLUÍDAS NO RESULTADO E CONTROLADAS NO LALUR A pessoa que até o ano calendário anterior, houver sido tributada com base no lucro real deverá adicionar, também, à base de cálculo do imposto correspondente ao primeiro período de apuração no qual houver opção pelo lucro presumido, os saldos dos valores cuja tributação havia sido diferida, controlados na parte B do LALUR, tais como: a) Lucro inflacionário a tributar (ressalvada a nota abaixo), se não houve opção pela sua realização acelerada para gozo de redução da alíquota do imposto. b) Lucro não realizado decorrente de contratos com entidades governamentais c) Lucro não realizado relativo a venda de bens do Ativo Permanente com recebimento de preços em prazo que ultrapassar o ano- calendário seguinte ao da contratação. Nota: A empresa que no ano calendário de 1996 foi tributada pelo lucro presumido e tiver saldo de lucro inflacionário a tributar, caso não tenha opção pela sua tributação antecipada com redução da alíquota do imposto, deverá adicionar ao lucro presumido para cada trimestre 3/120 do saldo do lucro inflacionário a tributar existente em 31.12.95 e corrigido monetariamente até essa data. 2.2 – LUCRO ARBITRADO A empresa sujeita à tributação com base no Lucro Real, que não mantiver escrituração na forma das leis comercial e fiscal ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal poderá, quando conhecida a receita bruta, efetuar o pagamento do Imposto de Renda com base no lucro arbitrado – autoarbitramento. PERCENTUAIS APLICÁVEIS SOBRE A RECEITA BRUTA A apuração do Imposto de Renda pelo Lucro Arbitrado segue regras semelhantes àquelas aplicadas pelo Lucro Presumido, utilizando-se, entretanto, a tabela a seguir: Espécie de atividades geradoras da receita Percentuais Aplicáveis sobre a receita Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural 1,92% Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustível para consumo) Serviços hospitalares Transporte de carga Atividade rural Industrialização Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário0 ou 9,6% INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 19 o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja previsto percentual específico Serviços de transporte (exceto de cargas) Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) prestadas com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (ver nota) 19,2% Prestação, pelas sociedades civis, de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada. Intermediação de negócios Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring) Prestação de qualquer outro tipo de serviço não mencionado especificamente nesta tabela 38,4% Bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros provados e de capitalização, e entidades de previdência privada aberta. 45% Fonte: art. 532, § 1º do RIR/99 Nota: A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro de limite de R$ 120.000,00. ALÍQUOTAS a) Normal: 15% da totalidade da base de cálculo b) Adicional: 10% sobre a parcela da base de cálculo que exceder ao limite de $ 60.000,00, ou no caso de início de atividades, ao limite correspondente à multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração. DEDUÇÕES DO IMPOSTO Poderão ser deduzidos do valor do imposto trimestral: a) O imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na determinação da sua base de cálculo b) O saldo de imposto pago a maior ou indevidamente em períodos anteriores. PAGAMENTO DO IMPOSTO Deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do período de sua apuração ou, à opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando o seguinte: a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração. b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. c) O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento. Fontes: RIR/99 IOB – Informações Objetivas(Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 QUESTÃO DISCURSIVA Admita uma empresa que, de acordo com a atividade, é optante pela tributação com base no Lucro Presumido e tenha apurado os seguintes itens na DRE do trimestre de 01.07.X0 a 30.09.X0: Receita de Vendas 750.000,00 Receita de Serviços 200.000,00 Impostos sobre Vendas: IPI 75.000,00 ICMS 130.000,00 PIS 6.000,00 COFINS 18.000,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 20 ISS 10.000,00 Rendimento de Aplicações Financeiras 25.000,00 Variações Monetárias Ativas 5.000,00 Variações Monetárias s/Operações de Mútuo 10.000,00 Receita de Aluguéis 8.000,00 OBS.: O valor do IRRF sobre Aplicações Financeiras, no trimestre, foi de $ 3.750,00 Pede-se: Calcular e Contabilizara Provisão para Imposto de Renda em 30.09.X0: SOLUÇÃO IR Receita de Vendas 750.000,00 (-) IPI (75.000,00) Receita Bruta de Vendas 675.000,00 Receita Bruta de Serviços 200.000,00 BASE DE CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO Tabela: (vendas: 8% x 675.000,00) 54.000,00 (Serviços: 32% x 200.000,00) 64.000,00 = LUCRO PRESUMIDO NO TRIMESTRE 118.000,00 (+) GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS E RESULTADOS Rendimento de Aplicações Financeiras 25.000,00 Variações Monetárias Ativas 5.000,00 Variações Monetárias sobre Op.Financeiras 10.000,00 Receitas de Alugueis 8.000,00 = BASE DE CÁLCULO DO IR 166.000,00 Alíquotas: Normal (15% x 166.000,00) 24.900,00 Adicional (10% x 106.000,00) 10.600,00 = IR DEVIDO 35.500,00 Deduções: IRRF (3.750,00) IR A PAGAR 31.750,00 CONTABILIZAÇÃO: D = Provisão para Imposto de Renda (Resultado) 35.500,00 C = IRRF a Compensar (AC) 3.750,00 C = Provisão para Imposto de Renda (PC) 31.750,00 Exercício 1: A Cia. Violeta é tributada pelo Imposto de Renda pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Receita Bruta de Serviços: $ 200.000 Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 1.400 Resultado Positivo na Venda de Imobilizado: $ 1.600 IRRF sobre Rendimentos de Aplicações Financeiras: $ 300 PAT: $ 500 O Valor do Imposto de Renda a pagar, no final do trimestre é: A) $ 64.000 B) $ 10.050 C) $ 10.375 D) $ 10.450 E) $ 10.540 Exercício 2: Não podem optar pelo lucro presumido por estarem obrigadas ao lucro real: A) As empresas que no decorrer do ano-calendário em curso tiverem receita bruta total superior a R$ 78.000.000,00 B) As empresas que queiram usufruir dos benefícios fiscais de redução do imposto de renda C) As empresas cuja atividade cumulativa seja indústria e comércio D) As empresas que no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total superior a R$ 78.000.000,00 E) As pessoas jurídicas que explorem atividade rural e que no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total inferior a $ 78.000.000,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 21 Exercício 3: Os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento e as caixas econômicas, apuram o lucro presumido mediante a aplicação dos seguintes percentuais: A) 32,0% B) 16,0% C) 8,0% D) Não podem optar pelo presumido E) 32,0% desde que com que no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total inferior a $ 78.000.000,00 Exercício 4: O Servicentro Amazonas, no 1º trimestre do ano, realizou vendas de gasolina no valor de $ 240.000, venda de álcool etílico no valor de $ 220.000, revenda de óleo lubrificante no valor de $ 180.000. Sabendo-se que pretende optar pelo lucro presumido, a base de cálculo e o imposto são,respectivamente: A) $ 21.760 e $ 3.264 B) $ 14.400 e $ 2.176 C) $ 13.760 e $ 2.064 D) $ 14.400 e $ 3.264 E) $ 13.760 e $ 2.176 Exercício 5: Os contribuintes do imposto de renda pelo lucro presumido estão dispensados da escrituração contábil. Porém, neste caso, devem: A) Escriturar o livro de apuração do lucro presumido B) Escriturar todas as receitas e despesa no livro caixa C) Escriturar todos os recebimentos e pagamentos no livro caixa D) Escriturar no livro caixa toda movimentação financeira, inclusive a bancária E) Escriturar o livro Diário Exercício 6: Leia com atenção as seguintes afirmativas: I) A apuração do lucro arbitrado é semelhante à apuração do lucro presumido, quando a receita bruta é conhecida II) O auto-arbitramento poderá ser efetuado se o contribuinte conhecer a sua receita bruta III) O arbitramento do lucro somente poderá ser efetuado pelo fisco, em procedimento de ofício A) As afirmativas I) e II) estão corretas B) As afirmativas I) e III) estão corretas C) As afirmativas II) e III) estão corretas D) Todas as afirmativas estão corretas E) Todas as afirmativas estão incorretas Exercício 7: A legislação apresenta como hipótese de arbitramento, para os contribuintes obrigados ao lucro real: A) A falta de escrituração do livro de registro de saídas B) A falta de escrituração do livro caixa C) A falta de escrituração do livro de controle de produção D) A falta de escrituração do livro LALUR E) A falta de escrituração do livro de controle de Duplicatas a Receber Exercício 8: Se a receita bruta da empresa for desconhecida: A) O contribuinte arbitrará o seu lucro com os dados que dispuser B) Somente a autoridade fiscal poderá arbitrar o lucro C) O lucro arbitrado pelo contribuinte estará sujeito à homologação pela autoridade fiscal D) O lucro arbitrado pelo contribuinte não estará sujeito à homologação pela autoridade fiscal E) O contribuinte arbitrará o seu lucro com base na movimentação financeira Exercício 9: Calcula-se o imposto de renda sobre o lucro arbitrado mediante a aplicação das alíquotas: A) 25% mais o adicional de 10% B) 25% e não incide o adicional de 10% C) 15% mais o adicional de 10% D) 15% e não incide adicional E) 10% mais o adicional de 15% Exercício 10: Entre as formas de tributação pelo Imposto de Renda Pessoa Jurídica previstas na legislação, não se inclui: A) A tributação pelo lucro presumido B) O pagamento mensal unificado de impostos e contribuições federais (SIMPLES) C) A tributação pelo lucro arbitrado D) A tributação pelo lucro bruto E) A tributação pelo lucro real Exercício 11: A empresa Rápida Transportes de Carga Ltda., obteve no primeiro trimestre de X6: Receita Bruta de Serviços de Transporte de Carga: $ 260.000,00 Lucro na Venda de um caminhão de sua propriedade: $ 40.000,00 O valor do Imposto de Renda com base no Lucro Presumido referente ao período é: A) $ 20.800,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 22 B) $ 9.200,00 C) $ 9.120,00 D) $ 6.998,00 E) $ 3.600,00 Exercício 12: Uma empresa, no trimestre compreendido pelos meses de julho, agosto e setembro do ano-calendário, apresentou as seguintes informações: Venda de Produtos: $ 680.000 Prestação de Serviços: $ 860.000 Receitas de Aluguéis: $ 8.000 Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 16.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: 20.000 A empresa pretende recolher o imposto de renda pelo Lucro Presumido. No final do trimestre a apuração do Imposto de Renda a Pagar, será: A) $ 82.400 B) $ 53.040 C) $ 87.400 D) $ 56.040 E) $ 88.400 Exercício 13: A empresa Institucional Ltda. é tributada pelo Imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo LUCRO PRESUMIDO. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Receitas Brutas de Vendas de Mercadorias $ 200.000 Receitas Financeiras $ 1.400 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 PAT $ 500 TABELA IR CSSL Vendas 8% 12% Serviços Prestados 32% 32% Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre O valor do Imposto de Renda a pagar é: A) $ 2.850 B) $ 2.350 C) $ 2.550 D) $ 2.050 E) $ 2.400 Exercício 14: Não integram a base de cálculo do lucro presumido: A) Os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas controladoras, controladas. B) Os descontos financeiros obtidos. C) Os lucrose dividendos recebidos por participações societárias avaliadas ao Custo. D) A receita bruta gerada por serviços hospitalares. E) As receitas de aluguéis. Exercício 15: A empresa Amarela Ltda. é tributada pelo Imposto de renda pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria $ 200.000 Receitas Brutas de Serviços Prestados $ 80.000 Receitas Financeiras $ 1.400 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 PAT $ 500 TABELA IR CSSL Vendas 8% 12% Serviços Prestados 32% 32% Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre A base de cálculo do Imposto de Renda é: A) $ 16.000 B) $ 44.600 C) $ 280.000 D) $ 43.000 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 23 E) $ 43.200 Exercício 16: A empresa Amarela Ltda. é tributada pelo Imposto de renda pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria $ 200.000 Receitas Brutas de Serviços Prestados $ 80.000 Receitas Financeiras $ 1.400 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 PAT $ 500 TABELA IR CSSL Vendas 8% 12% Serviços Prestados 32% 32% Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre O valor do Imposto de Renda a pagar é: A) $ 6.690 B) $ 5.890 C) $ 6.390 D) $ 6.930 E) $ 42.000 Exercício 17: Considere as afirmativas seguintes e marque a alternativa correta: I) O lucro presumido é apurado trimestralmente II) Sobre o lucro presumido pode incidir adicional III) O lucro presumido tem incidência anual A) Somente (I) e (II) são corretas B) Somente (I) e (III) são corretas C) Somente (II) e (III) são corretas D) Todas são corretas E) Todas são incorretas Exercício 18: Com relação à tributação com base no Lucro Presumido, estão corretas as afirmativas, exceto: A) A opção pela tributação pelo Lucro Presumido deverá ser manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto apurado no primeiro trimestre do ano-calendário. B) A opção pela tributação pelo Lucro Presumido será definitiva em relação a todo o ano calendário. C) A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre poderá manifestar a opção com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto relativo ao período de apuração do início de atividades. D) As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real poderão optar pela apuração do imposto trimestral com base no lucro presumido. E) Ficam impedidas de optar pelo Lucro Real e portanto são obrigadas à apuração pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas cuja receita total no ano-calendário anterior, tenha sido superior a $ 78.000.000,00 Exercício 19: Todas as afirmativas estão corretas, exceto: A) Somente podem optar pelo lucro presumido, as pessoas jurídicas que atenderem as condições estabelecidas pela legislação B) Na impossibilidade de opção pelo presumido a empresa estará obrigada ao lucro real C) Estão obrigadas ao lucro real as instituições financeiras D) Estão obrigadas ao lucro real as pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior E) Estão obrigadas ao lucro real as companhias de capital aberto Exercício 20: Uma empresa, no trimestre compreendido pelos meses de julho, agosto e setembro do ano-calendário, vendeu produtos de sua fabricação no valor de $ 680.000 e prestou serviços de assistência técnica aos clientes no valor de $ 860.000, pretende recolher o imposto de renda pelo Lucro Presumido. No final do trimestre a apuração do Imposto de Renda a Pagar, será: A) $ 54.400 B) $ 76.400 C) $ 49.440 D) $ 80.400 E) $ 41.280 Exercício 21: Em relação às formas de tributação sobre o lucro das entidades empresariais, analise as afirmativas a seguir: I – No lucro arbitrado, quando a receita bruta for conhecida, a base do imposto de renda será encontrada através da aplicação dos percentuais utilizados na base do lucro presumido, com acréscimo de vinte por cento. II – As empresas com receita total acima de $ 24 milhões, no ano anterior, são obrigadas a utilizar o lucro real. III – No lucro presumido, o cálculo e o recolhimento do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido podem ocorrer trimestral ou, por opção do contribuinte, semestralmente. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 24 B) II C) I e II D) I e III E) II e III Exercício 22: Na determinação do lucro presumido não se incluem: A) As receitas de exportação de manufaturados B) Os ganhos de capital auferidos na venda de bens do ativo permanente C) Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de aplicações financeiras de renda variável D) As variações Monetárias Ativas E) O IPI incidente sobre as vendas Exercício 23: O percentual para determinação do lucro presumido aplicado aos serviços hospitalares é de: A) 1,6% B) 8,0% C) 16,0% D) 32,0% E) 15,0% Exercício 24: Sobre o lucro arbitrado de uma empresa comercial, devem ser ainda adicionados, exceto: A) Os demais resultados operacionais e não-operacionais B) Os valores controlados no LALUR para adição ao lucro real C) Os lucros e dividendos recebidos de participações societárias D) Os aluguéis recebidos E) Os ganhos de capital 3. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (CSLL) - OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO OU ARBITRADO De acordo com o art. 85 da Instrução Normativa nº 390 de 30/01/2004, as pessoas jurídicas submetidas à tributação do Imposto de Renda com base no lucro presumido ou arbitrado e as demais entidades dispensadas de escrituração contábil (exceto empresas optantes pelo Simples) ficam sujeitas à apuração trimestral da Contribuição Social sobre o Lucro. BASE DE CÁLCULO A base de cálculo da CSLL, em cada trimestre, apurada com base no resultado presumido ou arbitrado, corresponde à soma dos seguintes valores: (art. 88 da IN 390/2004): 1) de 12% (doze por cento) ou de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período; 2) dos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável; 3) dos ganhos de capital, das demais receitas e dos resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, no mês em que forem auferidos, inclusive: a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendárioseguinte ao de suas aquisições; c) os ganhos auferidos em operações de cobertura (HEDGE) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão; d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção; e) os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados; f) as receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual; g) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos; h) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregue para a formação do referido patrimônio. Atenção: 1) A partir de 1º de setembro de 2003, o percentual da receita bruta considerado para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, a que se refere o item 1 acima, é de 32% (trinta e dois por cento), para as atividades de: a) prestação de serviços em geral, observado o disposto no item seguinte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, e compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (FACTORING). INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 25 2) Para as atividades de prestação de serviços hospitalares e de transporte, inclusive de carga, o percentual de receita bruta a ser considerado é de 12% (doze por cento). 3) No caso de atividades diversificadas, será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 4) A partir de 1º de janeiro de 2006, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei 11.196/05, art. 34). O ganho de capital, nas alienações de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e de ouro não considerado ativo financeiro, corresponde à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil. Para efeito de apuração do ganho de capital, considera-se valor contábil: 1) No caso de investimentos permanentes em: a) participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição, o valor de aquisição; b) participações societárias avaliadas pelo valor de patrimônio líquido, a soma algébrica dos seguintes valores: I. do patrimônio líquido pelo qual o investimento estiver registrado; II. do ágio ou deságio na aquisição do investimento; III. da provisão para perdas, constituída até 31 de dezembro de 1995, quando dedutível. 2) No caso das aplicações em ouro, não considerado ativo financeiro, o valor de aquisição; 3) No caso dos demais bens e direitos do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, o custo de aquisição, diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulados. A baixa de investimento relevante e influente em sociedade coligada ou controlada deve ser precedida de avaliação pelo valor de patrimônio líquido, com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação da coligada ou controlada, levantado na data da alienação ou liquidação ou até trinta dias, no máximo, antes dessa data. No caso de outros bens e direitos não classificados no ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, considera-se valor contábil o custo de aquisição. O ganho de capital auferido na venda de bens do ativo não - circulante, exceto realizável a longo prazo, para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação deve integrar a base de cálculo mensal da CSLL, podendo, para efeito de determinar o resultado ajustado, ser computado na proporção da parcela do preço recebida em cada mês. As receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, são consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, quando da liquidação da correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias podem ser consideradas segundo o regime de competência, o qual deve ser aplicado a todo o ano-calendário. ALÍQUOTAS De janeiro a abril de 2008 a alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) (Lei 10.637/02, art. 37). A partir de 1º de maio de 2008, a alíquota da CSLL é de (Lei 11.727/08, art. 17): I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar 105/01; e II - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO A CSL apurada em cada trimestre deverá ser paga no mesmo prazo estabelecido para o pagamento do imposto de Renda. Deverá ser paga em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do período de sua apuração ou, à opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando o seguinte: a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração. b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. c) O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento. Fontes: IN 390/2004 IOB – Informações Objetivas (Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 QUESTÃO DISCURSIVA Admita uma empresa que, de acordo com a atividade, é optante pela tributação com base no Lucro Presumido e tenha apurado os seguintes itens na DRE do trimestre de 01.07.X0 a 30.09.X0: Receita de Vendas 750.000,00 Receita de Serviços 200.000,00 Impostos sobre Vendas: IPI 75.000,00 ICMS 130.000,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 26 PIS 6.000,00 COFINS 18.000,00 ISS 10.000,00 Rendimento de Aplicações Financeiras 25.000,00 Variações Monetárias Ativas 5.000,00 Variações Monetárias s/Operações de Mútuo 10.000,00 Receita de Aluguéis 8.000,00 OBS.: O valor do IRRF sobre Aplicações Financeiras, no trimestre, foi de $ 3.750,00 Pede-se: Calcular e Contabilizar a Provisão Contribuição Social sobre o Lucro Líquido em 30.09.X0: SOLUÇÃO CSL Receita de Vendas 750.000,00 (-) IPI (75.000,00) Receita Bruta de Vendas 675.000,00 Receita Bruta de Serviços 200.000,00 BASE DE CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO Tabela: (Vendas: 12% x 675.000,00)81.000,00 (Serviços: 32% x 200.000,00) 64.000,00 = LUCRO PRESUMIDO NO TRIMESTRE 145.000,00 (+) GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS E RESULTADOS Rendimento de Aplicações Financeiras 25.000,00 Variações Monetárias Ativas 5.000,00 Variações Monetárias sobre Op.Financeiras 10.000,00 Receitas de Alugueis 8.000,00 = BASE DE CÁLCULO DA CSL 193.000,00 Alíquotas: CSL (9% x 193.000,00) 17.370,00 = CSL DEVIDA 17.370,00 Deduções: IRRF - CSL A PAGAR 17.370,00 CONTABILIZAÇÃO: D = Provisão para CSL (Resultado) 17.370,00 C = Provisão para CSL (PC) 17.370,00 Exercício 1: A Cia. Violeta é tributada pela Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve- se as seguintes informações: Receita Bruta de Serviços: $ 200.000 Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 1.400 Resultado Positivo na Venda de Imobilizado: $ 1.600 IRRF sobre Rendimentos de Aplicações Financeiras: $ 300 PAT: $ 500 O Valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido a pagar, no final do trimestre é: A) $ 10.750 B) $ 5.760 C) $ 2.430 D) $ 9.950 E) $ 6.030 Exercício 2: A empresa Amarela Ltda. é tributada pela Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria $ 200.000 Receitas Brutas de Serviços Prestados $ 80.000 Receitas Financeiras $ 1.400 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 27 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 PAT $ 500 TABELA IR CSSL Vendas 8% 12% Serviços Prestados 32% 32% Obs.: Considere as alíquotas: CSL 9% A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro é: A) $ 42.000 B) $ 52.600 C) $ 280.000 D) $ 24.000 E) $ 25.600 Exercício 3: A empresa Amarela Ltda. é tributada pela Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria $ 200.000 Receitas Brutas de Serviços Prestados $ 80.000 Receitas Financeiras $ 1.400 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 PAT $ 500 TABELA IR CSSL Vendas 8% 12% Serviços Prestados 32% 32% Obs.: Considere as alíquotas: CSL: 9% O valor da Contribuição Social sobre o Lucro a pagar é: A) $ 2.160 B) $ 2.304 C) $ 4.734 D) $ 4.160 E) $ 25.200 Exercício 4: A empresa Rápida Transportes de Carga Ltda., obteve no primeiro trimestre de X6: Receita Bruta de Serviços de Transporte de Carga: $ 260.000,00 Lucro na Venda de um caminhão de sua propriedade: $ 40.000,00 O valor da Contribuição Social sobre o Lucro com base no Lucro Presumido referente ao período é: A) $ 31.200,00 B) $ 6.408,00 C) $ 6.804,00 D) $ 3.600,00 E) $ 11.088,00 Exercício 5: São contribuintes da Contribuição Social, quando da opção pelo Lucro Presumido: A) Todas as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País B) Os sindicatos e as pessoas jurídicas por equiparação C) As empresas de pequeno porte e as fundações assistenciais D) As entidades beneficentes de assistência social E) Somente as pessoas jurídicas com fins lucrativos Exercício 6: Relativamente à contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, é correto afirmar que: A) A base de cálculo da contribuição devida pelas pessoas jurídicas desobrigadas de escrituração contábil corresponderá a 12% da receita bruta auferida no período oriunda de vendas de mercadorias e produtos e de 32% sobre a receita da prestação de serviços. B) Os contribuintes do imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado, calculam a base da CSSL mediante aplicação do mesmo percentual independentemente das atividades exercidas. C) A base de cálculo da CSSL, determinada segundo a legislação vigente na data de ocorrência do respectivo fato gerador, é o resultado contábil correspondente ao período de apuração. D) A apuração da base de cálculo da CSSL não está diretamente relacionada com a forma de tributação adotada pelo contribuinte quanto ao imposto de renda E) O resultado ajustado é uma forma de determinação da base de cálculo da CSSL das pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro presumido Exercício 7: A empresa Institucional Ltda. é tributada pelo Imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo LUCRO PRESUMIDO. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 28 Receita Bruta de Vendas de Mercadorias 200.000 Receitas Financeiras 1.400 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Imobilizado 1.600 IRRF sobre Rendimentos Financeiros 300 PAT 500 TABELA IR CSSL Vendas 8% 12% Serviços Prestados 32% 32% Obs.: Considere as alíquotas: CSL: 9% A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro é: A) $ 24.000 B) $ 27.000 C) $ 24.400 D) $ 25.600 E) $ 64.000 Exercício 8: A empresa Institucional Ltda. é tributada pelo Imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo LUCRO PRESUMIDO. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Receita Bruta de Vendas de Mercadorias 200.000 Receitas Financeiras 1.400 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Imobilizado 1.600 IRRF sobre Rendimentos Financeiros 300 PAT 500 TABELA IR CSSL Vendas 8% 12% Serviços Prestados 32% 32% Obs.: Considere as alíquotas: CSL: 9% O valor da Contribuição Social sobre o Lucro a pagar é: A) $ 2.850 B) $ 1.930 C) $ 2.430 D) $ 2.130 E) $ 2.160 Exercício 9: Assinale a alternativa incorreta: A) As pessoas Jurídicas tributadas pelo lucro presumido deverão pagar a CSL por períodos de apuração trimestral. B) A opção pela tributação com base no lucro presumido será manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única da CSL apurada no primeiro trimestre do ano-calendário. C) Pela legislação atual, a opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário, também para CSL. D) A CSL, quando da opção pelo lucro presumido, será determinada mediante a aplicação, sobre o lucro líquido apurado em cada trimestre, dos percentuais constantes da tabela divulgada pela legislação tributária E) Os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de aplicações financeiras de renda variável serão adicionados à base de cálculo da CSL na opção pelo lucro presumido. Exercício 10: A Transportadora Pega Leve presta serviços de carga pesada e obteve no primeiro trimestre de X9: Receita Bruta de Serviços de Transporte de Carga: $ 300.000,00 Lucro na Venda de um caminhão de sua propriedade: $ 50.000,00 O valorda Contribuição Social sobre o Lucro com base no Lucro Presumido referente ao período é: A) $ 13.140,00 B) $ 2.520,00 C) $ 3.780,00 D) $ 7.740,00 E) $ 7.960,00 Exercício 11: Uma empresa de assessoria contábil, tributada pelo Lucro Presumido, faturou, no primeiro trimestre de 2013, o valor de R$ 24.360,00, tendo sido retido somente o IRRF pelos tomadores dos serviços no valor de R$ 365,40. Com base nas informações, é CORRETO afirmar que o valor da CSL no trimestre é de: A) R$ 701,57 B) R$ 233,86 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 29 C) R$ 614,26 D) R$ 657,72 E) R$ 336,17 Exercício 12: A empresa Monte Alegre Ltda., cuja atividade é industrial, contribuinte do imposto de renda pelo lucro presumido, apresentou o seguinte fluxo de faturamento: Janeiro/2013 10.000,00 Fevereiro/2013 20.000,00 Março/2013 50.000,00 O valor da CSL a ser recolhida referente ao primeiro trimestre, será: A) R$ 576,00 B) R$ 864,00 C) R$ 1.440,00 D) R$ 960,00 E) R$ 540,00 Exercício 13: A Cia. Monte Verde apresentou as seguintes informações extraídas de seus livros contábeis: Receitas Brutas Receita de revenda de mercadorias 2.000.000,00 Receita de Serviços Prestados 200.000,00 Resultado positivo na venda de ativo imobilizado 20.000,00 Juros e descontos ativos 5.000,00 Rendimento de aplicações financeiras 10.000,00 IRRF sobre receitas de serviços 3.000,00 IRRF sobre rendimentos financeiros 2.000,00 CSL retida na Fonte sobre serviços 2.000,00 A companhia é optante pelo lucro presumido e nesse ano-calendário e os coeficientes de presunção de lucro sobre a receita bruta são de 12% para revenda de mercadorias e 32% para prestação de serviços. O valor da CSL a ser recolhida pela Cia. referente a este trimestre, será (em R$): A) R$ 32.060,00 B) R$ 23.310,00 C) R$ 28.510,00 D) R$ 32.060,00 E) R$ 27.360,00 4. IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO REAL TRIMESTRAL A apuração trimestral do Lucro Real (se for essa a opção da empresa) é definitiva e deverá ser feita no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), a partir do resultado líquido de cada trimestre (isoladamente considerado), apurado mediante levantamento de balanço com observância das normas estabelecidas na legislação comercial e fiscal, o qual será ajustado pelas adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda OBRIGATORIEDADE São obrigadas à apuração do Lucro Real e, portanto, ficam impedidas de optar pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas (art. 14 da Lei nº 9.718/1998 e art. 46 da Lei nº 10.637/2002): a) Cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano, se inferior a 12. b) Cujas atividades sejam bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros provados e de capitalização, e entidades de previdência privada aberta. c) Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior. d) Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos a isenção ou redução do Imposto de Renda (calculados com base no lucro de exploração) e) Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do Imposto de Renda pelo regime por Estimativa. f) Que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou prestação de serviços (factoring). g) Que explorem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não incluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. Nota: as pessoas jurídicas referidas nas letras a, c, d, e, que aderiram ao Programa de recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei nº 9.964/2000, poderão optar, durante o período em que ficam submetidas ao Refis, pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido (art. 4º da referida lei) INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 30 CONCEITO DE LUCRO REAL De acordo com o art. 247 do RIR/99, Lucro Real é o resultado (Lucro ou Prejuízo) líquido do período base, sem o imposto de renda, ajustado por adições, exclusões e compensações autorizadas ou admitidas pela legislação tributária. PRINCIPAIS ADICÇÕES E EXCLUSÕES PRINCIPAIS ADIÇÕES I. RENDA CSSL I - CUSTOS E DESPESAS DEDUZIDOS DO RESULTADO CONSIDERADOS INDEDUTÍVEIS Despesas com móveis ou imóveis não relacionados intrinsecamente com a produção ou comercialização de bens e serviços.(depreciação,manutenção,taxas,seguros,impostos) X X Qualquer provisão, com exceção: Férias, 13° Salário e Provisões técnicas das cias. de seguros, capitalização ou previdência privada. X X Despesas com Brindes X X Multas por infrações fiscais, salvo as de natureza compensatória (multas de mora) e as impostas por infrações de que não resultem falta ou insuficiência de pagamento de tributo ou contribuição. (CSSL-IN 390/2004 art.56) X X Resultado negativo da avaliação dos Investimentos pela Equivalência Patrimonial. X X Doações - exceto: 1) De natureza cultural aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). X X 2) Instituições de ensino e pesquisa sem fins lucrativos, observados os limites abaixo. X X 3) Entidades civis sem fins lucrativos que prestam serviços gratuitos em benefício de empregados, observados os limites abaixo. X X Limite: 1) CNIC - Dedutíveis como despesa operacional. Limite somente para o cálculo do incentivo fiscal que é dedutível diretamente do imposto de renda devido, até o limite máximo de 5% do imposto normal devido, sem prejuízo da dedução integral das despesas. 2) INSTITUIÇÕES DE ENSINO - 1.5% do lucro operacional da pessoa jurídica doadora, antes de computada a sua dedução e as doações tratadas no item a seguir. 3) ENTIDADES CIVIS - 2% do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução. Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e dos Adolescentes (Incentivo Fiscal dedutível do IR devido) X X Doações e Patrocínios a Projetos Culturais – Lei 8.313/91 – Art. 18 (Incentivo Fiscal dedutível do IR devido) X X Juros s/Capital Próprio que excederem aos limites de dedutibilidade. X X Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores e gastos pessoais dos dirigentes X X Amortização de ágio pago na aquisição de Investimentos avaliados pela Equivalência Patrimonial (registrado no LALUR) para ser computado no período base em que ocorrer a alienação ou liquidação do investimento. X Prejuízo na alienação ou baixa de investimentos adquiridos mediante incentivo fiscal de dedução de imposto de renda (FINOR, FINAM, FUNRES). X Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederemaos permitidos. (Lei 9.430/96- art.9 a 14) – PDD X X I. RENDA CSSL Remuneração indireta de sócios, dirigentes ou administradores (fringe benefits), quando não identificados os beneficiários, bem como o Imposto de Renda na fonte incidente sobre essa remuneração. X Perdas incorridas em operações no mercado de renda variável, na parte que exceder aos ganhos líquidos auferidos em operações dessa natureza, bem como as perdas incorridas em operações iniciadas e enceradas no mesmo dia (day trade) X Perdas incorridas em operações realizadas no exterior, inclusive prejuízo em operações a termo ou de futuro em bolsas de mercadorias, quando não caracterizadas como cobertura (hedge). X X As contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor de empregados e dirigentes da pessoa jurídica. X X INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 31 Encargos de Depreciação sobre bens que tenham sido objeto de depreciação acelerada a título de incentivo fiscal a partir do período-base em que a soma da depreciação normal com a depreciação incentivada (registrada na LALUR) atingir 100% do custo de aquisição do bem. X Resultado negativo apurado em sociedade em conta de participação. X Excesso de despesas com contribuições para a previdência privada e para os Fundos de Aposentadoria Programada Individual (FAPI). Não poderá exceder a 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes. X X II - RECEITAS NÃO INCLUÍDAS NA APURAÇÃO DO RESULTADO Realização da Reserva de Reavaliação X X Parcela do lucro decorrente de contratos com órgãos públicos que haja sido excluído do lucro líquido proporcional ao valor da receita recebida X X Parcela do ganho de capital decorrente da venda de Ativo Permanente para recebimento do preço após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação que haja sido excluído do lucro líquido, proporcional ao recebimento de cada mês X X Lucros auferidos no exterior, por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, que houverem sido disponibilizados no período-base. X X Valor excluído do lucro líquido e registrado na LALUR em período-base anterior, relativo à amortização de deságio obtido na aquisição de Investimentos avaliados pela Equivalência Patrimonial. X Parcela da receita de exportações contratadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida X X PRINCIPAIS EXCLUSÕES I - RECEITAS INCLUÍDAS NO RESULTADO CONSIDERADAS NÃO TRIBUTÁVEIS Reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido adicionadas à base de cálculo do imposto/contribuição em período-base anterior. X X Resultado positivo da avaliação de Investimentos pela Equivalência Patrimonial. X X Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas ao Custo. X X Parcela do lucro correspondente à receita ainda não recebida, decorrente de contratos com órgãos públicos. X X O ganho de capital auferido na venda de bens do Ativo permanente para recebimento do preço após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação X X Amortização de deságio obtido na aquisição de participações sujeitas a avaliação pela Equivalência Patrimonial (valor registrado no LALUR). X Perdas em operações de renda variável que tenham sido adicionadas ao lucro líquido de período-base anterior. X X Imposto de Renda incidente na fonte sobre os juros remuneratórios de capital próprio, registrado como receita, quando os juros forem capitalizados ou creditados em conta de reserva. X X II - DESPESAS NÃO INCLUÍDAS NO RESULTADO Depreciação acelerada incentivada x Valor, adicionado ao lucro líquido e registrado no LALUR em período-base anterior relativo à amortização de ágio pago na aquisição de investimentos avaliados pela Equiv. Patrimonial. x COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS De acordo com o art. 250, inciso III, do RIR/99, o contribuinte optante pelo Lucro Real, poderá compensar eventuais prejuízos fiscais existentes (controlados na Parte B do LALUR), apurados em anos-calendário ou trimestres anteriores, os quais devem ser obrigatoriamente escriturados e controlados na Parte B do LALUR, em folhas específicas. A partir de 01.01.1995, as compensações de prejuízos fiscais (lucro real negativo) apurados em períodos anteriores, são limitadas a 30% do lucro real antes da compensação, não se sujeitando a prescrição tributária. Exemplo: Lucro Real apurado em 31.12.2010, antes da Compensação de Prejuízos 200.000,00 Prejuízos Fiscais a Compensar, controlados na Parte B do LALUR 100.000,00 Prejuízos Fiscais que poderão ser compensados com o Lucro Real 60.000,00 COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS NÃO OPERACIONAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 32 Para efeito da compensação dos prejuízos não operacionais em períodos bases futuros, a pessoa jurídica que apurar prejuízo fiscal em algum período base iniciado a partir de 1996, deverá verificar se ele provem, no todo ou em partes, de resultados não operacionais O disposto no Art. 187 da Lei nº 6.404/76, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 11.941/2009, não altera o tratamento dos resultados operacionais e não operacionsi para fins de apuração e compensação de prejuízos fiscais. ALÍQUOTAS a) Normal: 15% da totalidade da base de cálculo b) Adicional: 10% sobre a parcela da base de cálculo que exceder ao limite de $ 60.000,00, ou no caso de início de atividades, ao limite correspondente à multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração. DEDUÇÕES DO IMPOSTO Poderão ser deduzidos do valor do imposto trimestral: a) Os incentivos fiscais, observados os limites e condições estabelecidos em lei. (ver tabela abaixo) b) O imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na determinação do lucro real c) O saldo de imposto pago a maior ou indevidamente em período anteriores. PAGAMENTO DO IMPOSTO Deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do período de sua apuração ou, à opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando o seguinte: a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração. b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. c) O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento. INCENTIVOS FISCIAS DEDUTÍVEIS DO IMPOSTO DEVIDO PELAS PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL – LIMITES A RESPEITAR Em relação ao imposto devido a partir do ano-calendário de 1998, somente poderão deduzir incentivos fiscais asempresas submetidas à tributação com base no Lucro Real (art. 10 da Lei nº 9.532/1997), estando impedidas de usufruir de deduções a esse título as empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado. As empresas tributadas pelo lucro real poderão deduzir: a) Do imposto estimado mensal, se houver opção pelo pagamento mensal, os incentivos relativos ao Programa de Alimentação do trabalhador (PAT), às Operações de Caráter Cultural e Artístico, às Atividades Áudio-Visuais e às doações aos Fundos dos Direitos da criança e do Adolescente. b) Do imposto calculado com base no lucro real (trimestral ou anual) todos os incentivos constantes da tabela a seguir. Espécie de incentivo Cálculo do Incentivo Limite de dedução isolada Limite de dedução Cumulativa Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) 15% das despesas de custeio do PAT líquidas Da parcela cobrada dos empregados ou 15% De R$1,99 ou número de refeições fornecidas no período, o que for menor 4% do IRPJ Normal (1) 4% do IRPJ Norma (1) Operações de caráter Cultural e artístico Projetos aprovados com base no art.26 da lei nº 8.313/1991: até 40% das doações e 30% dos patrocínios (2) 4% do IRPJ Normal (4) 4% do IRPJ Normal respeitado o limite específico para as atividades audiovisuais Projetos aprovados com base no art. 18 da Lei nº 8.313/1991, com as alterações da Lei nº 9.874 de 23.11.1999: até 100% do somatório de doações e patrocínios (3) Atividade audiovisual Produção de obras e projetos audiovisuais, inclusive operações nos termos do §6º do art. 39 da Medida Provisória nº 2.228-1/2001, produzidos com os recursos de que trata o inciso X desse mesmo artigo. 3% do IRPJ Normal (4) (5) Patrocínio a projetos audiovisuais 4% do IRPJ Normal Patrocínios ou doações, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos Patrocínios e doações realizadas (7) Doações aos fundos dos direitos da criança e do adolescente Doações efetivamente realizadas (6) 1% do IRPJ Normal Não há 1) O excedente poderá ser deduzido até o segundo ano-calendário subseqüente, dentro do limite admitido. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 33 2) Sem prejuízo da dedução de doações e patrocínios como despes operacional (art.37 do RIR/1999) 3) O valor das doações e patrocínios não poderá ser deduzido como despes operacional (art.37 §único, do RIR/1999) 4) O incentivo é dedutível do imposto devido no período de apuração em que for realizada a doação/patrocínio (Operações de Caráter Cultural e Artístico) ou aplicação de valores (Atividade Audiovisual). No caso de empresa submetida à apuração anual do lucro real, a parcela excedente no mês, ao limite de dedução do imposto, poderá ser aproveitada nos meses seguintes até dezembro do ano em curso e o saldo, se houver, poderá ser deduzido na Declaração de Rendimentos (IN SRF nº 93/1997, arts. 9º § 4º e 23, §§ 3º e 4º). 5) Sem prejuízo da dedução do incentivo,o valor do investimento (contabilmente registrado no ativo permanente - investimentos) poderá ser excluído do lucro (no LALUR), para fins de apuração do lucro real (art. 372 do RIR/1999). 6) Essas doações não são dedutíveis como despesa operacional (art. 591 do RIR/1999) 7) As pessoas jurídicas não poderão deduzir os valores de patrocínios e doações para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSL (Lei nº 11.438/2006, art. 1º, § 2º) Fontes: RIR/99 IOB – Informações Objetivas (Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 QUESTÃO DISCURSIVA Admita uma empresa que apresente, no final do trimestre, as seguintes informações: Lucro Líquido do Exercício antes da CSL e IR 120.000 Analisando os números da empresa são apresentadas algumas receitas e despesas incluídas neste resultado para fins de cálculo dos tributos sobre o lucro: Despesas de Brindes 45.000 Despesas de multas por autuações fiscais 25.000 Provisões Indedutíveis 50.000 Despesas Financeiras 80.000 Despesas de Propaganda 60.000 Despesas com manutenção de imóvel alugado 30.000 Receitas Financeiras 40.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial 70.000 Receita de dividendos por investimentos avaliados pelo método de custo 10.000 A empresa também apresenta Prejuízos Fiscais a compensar 80.000 e Base Negativa da CSL a Compensar 50.000 Obs.:1) IRRF sobre aplicações financeiras, no trimestre, 1.000 2) A empresa possui Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) aprovado pelo Ministério do Trabalho, cujas despesas com alimentação são inferiores ao limite do IR Pede-se: Calcular a Provisão para IR SOLUÇÃO Lucro Líquido do Exercício 120.000 ADIÇÕES Despesas de Brindes 45.000 Despesas de Multas de autuações fiscais 25.000 Provisões Indedutíveis 50.000 Despesas com manutenção de imóvel alugado 30.000 Total das Adições 150.000 EXCLUSÕES Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (70.000) Receita de Dividendos (10.000) Total das Exclusões 80.000 =LUCRO REAL ANTES DAS COMPENSAÇÕES 190.00 COMPENSAÇÕES Prejuízo Fiscal (30% x 190.000) (57.000) = LUCRO REAL 133.000 Alíquotas: IR Normal (15% x 133.000) 19.950 Adicional (10% x 73.000) 7.300 = TOTAL DO IR 27.250 (-) PAT (4% X 19.950) (798) = IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 26.452 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 34 (-) DEDUÇÕES: IRRF (1.000) = IMPOSTO DE RENDA A PAGAR 25.452 CONTABILIZAÇÃO D = Provisão para Imposto de Renda (Resultado) 26.452,00 C = IRRF a Compensar (AC) 1.000,00 C = Provisão para Imposto de Renda (PC) 25.452,00 Exercício 1: Assinale a alternativa incorreta: A) O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é composto de duas partes, ou seja, Parte A e Parte B. B) O Lucro Real corresponde ao Resultado Líquido do período-base, antes de computada a provisão para o imposto de renda, ajustado por adições, exclusões e compensações, prescritas ou autorizadas pela legislação tributária. C) O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é de escrituração facultativa, desde que a pessoa jurídica opte ou esteja obrigada à tributação com base no Lucro Real. D) O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) não é obrigatório para a pessoa jurídica optante pelo Lucro Presumido. E) As sociedades cujas atividades sejam Bancos Comerciais não podem optar pela tributação com base no Lucro Presumido. Exercício 2: São exemplos de exclusões autorizadas pela Legislação do Imposto de Renda: A) O ajuste por aumento no valor do investimento avaliado pela equivalência patrimonial. B) Despesasnão relacionadas intrinsecamente com a produção ou comercialização de bens e serviços. C) Remuneração indireta de administradores quando não identificados. D) A multa por infração fiscal resultante ou insuficiência de pagamento de tributo. E) A provisão para créditos de Liquidação Duvidosa. Exercício 3: As bases de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) são: A) Lucro Líquido do Período-Base e Lucro Presumido; B) Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. C) Lucro Bruto, Lucro Líquido e Lucro Real; D) Lucro Inflacionário e Ganhos em mercados de renda variável; E) Lucro Arbitrado, Lucro Presumido e Lucro Líquido do Período-Base. Exercício 4: São formas de tributação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas: A) Lucro Inflacionário, Lucro Real e Lucro Líquido B) Lucro Líquido, Lucro Real e Lucro Arbitrado C) Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro da Exploração D) Lucro Real, Lucro Líquido e Lucro Presumido E) Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado. Exercício 5: Considere as seguintes informações, em 31.12.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: Lucro Líquido antes do Impostos de Renda: $ 200.000,00 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo: $ 16.000,00. Provisão para Contingências: $ 30.680,00. Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa: $ 56.000,00. Prejuízo Fiscal acumulado até 30.09.X6: $ 100.000,00. Base Negativa da CSL até 30.09.20X6: $ 50.000,00. O Lucro Real da empresa, ao final do trimestre, com base nos dados acima é: A) $ 270.680,00 B) $ 200.000,00 C) $ 170.476,00 D) $ 189.476,00 E) $ 120.680,00 Exercício 6: Considere as seguintes informações, em 30.06.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: Lucro Líquido antes do Imposto de Renda : $ 400.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 20.000 Provisões para Ajustes a Valores de Mercado: $ 50.000 Despesas de Depreciação de imóveis alugados:$ 80.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 31.03.X6:$ 100.000 Base Negativa da CSL até 31.03.X6:$ 80.000 O Lucro Real ao final do trimestre, com base nos dados acima é: A) $ 357.000,00 B) $ 510.000,00 C) $ 450.000,00 D) $ 410.000,00 E) $ 385.000,00 Exercício 7: Considere as seguintes informações, em 30.06.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 35 Lucro Líquido antes do Imposto de Renda : $ 400.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 20.000 Provisões para Ajustes a Valores de Mercado: $ 50.000 Despesas de Depreciação de imóveis alugados:$ 80.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 31.03.X6:$ 100.000 Base Negativa da CSL até 31.03.X6:$ 80.000 Com base nas informações o Imposto de Renda devido pela empresa, em 30.06.X6, é: A) $ 96.500,00 B) $ 102.500,00 C) $ 121.500,00 D) $ 61.500,00 E) $ 83.250,00 Exercício 8: O imposto de renda das pessoas jurídicas tem como formas de tributação: A) O lucro contábil, o lucro real e o lucro arbitrado B) O lucro real, o lucro contábil e o lucro presumido C) O lucro real, o lucro presumido e o lucro arbitrado D) O lucro real, o lucro inflacionário e o lucro contábil E) O lucro real, o lucro presumido e o lucro operacional Exercício 9: Quanto à determinação do lucro real, podemos afirmar que: A) O lucro real é determinado a partir do resultado líquido do exercício, ajustado pelas adições, exclusões e compensações B) O lucro real é determinado a partir do resultado operacional líquido, ajustado pelas adições, exclusões e compensações C) O lucro real é determinado a partir do lucro líquido do exercício, ajustado pelas adições, exclusões e compensações D) O lucro real é determinado a partir do lucro operacional líquido, ajustado pelas adições, exclusões e compensações E) O lucro real é determinado a partir do resultado bruto, ajustado pelas adições, exclusões e compensações Exercício 10: Constando dos atos constitutivos de uma pessoa jurídica a data de encerramento do seu exercício social, o seu período de apuração: A) Deverá encerrar-se no último dia de cada trimestre, ou em 31 de dezembro de cada ano, porque essa disposição não afeta as disposições legais vigentes B) Deverá encerrar-se na data prevista nos seus atos constitutivos, porque a legislação do imposto de renda respeita essa manifestação de vontade C) Poderá, à opção do contribuinte, encerrar-se em 31 de dezembro de cada ano ou no último dia de cada mês calendário D) Poderá encerrar-se em qualquer dia do ano-calendário, constando ou não dos seus atos constitutivos a data de encerramento do exercício social E) Deverá encerrar-se no primeiro dia de cada trimestre, ou em 31 de dezembro de cada ano, porque essa disposição não afeta as disposições legais vigentes Exercício 11: Assinale a alternativa correta: A) Pela escrituração comercial apura-se o lucro real, enquanto que, pela fiscal, apura-se o lucro estimado B) O lucro real poderá ser sempre apurado, mesmo que o contribuinte não possua escrituração C) Existe meio de se apurar o lucro real se o contribuinte deixar de manter escrituração comercial e fiscal D) Todas as pessoas jurídicas devem manter escrituração de acordo com a legislação comercial e fiscal E) Todas as pessoas jurídicas não devem manter escrituração de acordo com a legislação comercial e fiscal Exercício 12: A empresa X está com prejuízo compensável, apurável no período de apuração de X1, de $ 400.000. No período- base de X2 apresentou lucro contábil de $ 250.000 e lucro real, antes das compensações, de $ 300.000. Daquele prejuízo, poderá compensar no período-base de X2: A) Até o valor de $ 400.000 B) Até o valor de $ 90.000 C) Até o valor de $ 250.000 D) Até o valor de $ 300.000 E) Até o valor de $ 75.000 Exercício 13: A empresa DPonLINE é tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 130.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março do exercício seguinte):$ 18.000 o Despesas com Vale Transporte: $ 5.000 Integra o valor das receitas da empresa: o Recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 o Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 40.000 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 36 o Outras Receitas: Lucro na Venda de Imobilizado: $ 25.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 12.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 20.000 As despesas com o Programa de Alimentação ao Trabalhador excedem ao limite permitido. Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL: 9%. Considerando-se, exclusivamente a informações acima, o Lucro Real é: A) $ 68.000 B) $ 92.000 C) $ 80.000 D) $ 59.600 E) $ 47.600 Exercício 14: A empresa DPonLINE é tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações:Lucro Líquido do exercício: $ 130.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março do exercício seguinte): $ 18.000 o Despesas com Vale Transporte: $ 5.000 Integra o valor das receitas da empresa: Recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 40.000 Outras Receitas: Lucro na Venda de Imobilizado: $ 25.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 12.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 20.000 As despesas com o Programa de Alimentação ao Trabalhador excedem ao limite permitido. Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL: 9%. Considerando-se exclusivamente as informações acima, o valor do Imposto de Renda a pagar é: A) $ 7.140,00 B) $ 3.763,20 C) $ 6.854,40 D) $ 7.614,40 E) $ 3.920,00 Exercício 15: Assinale a alternativa que contenha somente parcelas de exclusão ao lucro líquido na determinação do lucro real: A) Reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido adicionadas à base de cálculo do imposto em período base anterior e Resultado negativo da avaliação de investimentos pela Equivalência Patrimonial. B) Reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido adicionadas à base de cálculo do imposto em período base anterior e Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas ao custo. C) Prejuízos fiscais de períodos anteriores, Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas ao custo e Resultado positivo da avaliação de investimentos pela Equivalência Patrimonial. D) Parcela do lucro correspondente à receita ainda não recebida decorrente de contratos com órgãos públicos e Despesas com imóveis ou móveis não relacionadas intrinsicamente com a produção ou comercialização de bens e serviços. E) Lucros e dividendos derivados de investimentos e resultado negativo de equivalência patrimonial. Exercício 16: A empresa Gama Ltda. apurou, no trimestre encerrado em 30/09/X3, lucro real de $ 40.000 por conseguinte, estará sujeita ao adicional de: A) 15% B) 0% C) 25% D) 5% E) 10% Exercício 17: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO LUCRO REAL. Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 200.000 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 16.000 Provisão para Contingências = $ 30.680 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 56.000 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 37 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 Considere as alíquotas: IRPJ 15%, Adicional 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL 9%. Com base nas informações, o Imposto de Renda a Pagar, no trimestre, será: A) $ 28.421,40 B) $ 41.369,00 C) $ 36.670,00 D) $ 46.969,00 E) $ 40.601,00 Exercício 18: A empresa AMÉRICA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março de exercício seguinte): $ 18.000. o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. Integra o valor das receitas da empresa o recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 12.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 15.000 Com base nas informações, a base de cálculo do Imposto de Renda a pagar, será: A) $ 56.000 B) $ 39.200 C) $ 47.600 D) $ 47.200 E) $ 51.200 Exercício 19: A empresa AMÉRICA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março de exercício seguinte): $ 18.000. o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. Integra o valor das receitas da empresa o recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 12.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 15.000 De acordo com as informações o Imposto de Renda a Pagar, no trimestre, é: A) $ 8.400 B) $ 5.880 C) $ 7.616 D) $ 7.080 E) $ 5.780 Exercício 20: A empresa DELTA realizou doações a Entidades Civis que prestam serviços gratuitos no montante de R$ 80.000,00, escriturando-se como despesa operacional. Sabendo-se que: I. As instituições beneficiárias atendem aos requisitos exigidos pela legislação do imposto de renda. II. O lucro operacional da empresa DELTA, por ocasião do enceramento do período de apuração foi de R$ 1.300.000,00 Assinale a alternativa que contenha a importância a ser adicionada ao lucro líquido do período, para efeito de determinação do lucro real: A) $ 60.500,00 B) $ 65.000,00 C) $ 59.300,00 D) $ 80.000,00 E) $ 52.400,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 38 Exercício 21: A empresa Tiburi de Aço S.A. demonstrou, no primeiro trimestre, os valores que seguem: Lucro Bruto 180.000 Lucro Operacional 100.000 Participações a Debenturistas 7.000 Participações a Empregados 6.000 A tributação dessa empresa é pelo Lucro Real Trimestral. Ao final do Trimestre o valor do Imposto de Renda a Pagar, será: A) $ 13.050 B) $ 15.750 C) $ 19.000 D) $ 15.000 E) $ 39.000 Exercício 22: Os ajustes por adições têm como finalidade: A) Anular receitas, rendas ou resultados não tributáveis B) Anular receitas, rendas ou resultados que devem ser computados na apuração do lucro real C) Anular receitas, rendas e resultados que não devam ser computados na apuração do lucro real D) Anular custos e despesas contabilmente deduzidos do resultado do exercício, aos quais a legislação reconhece a dedutibilidade E) Anular custos e despesas contabilmente deduzidos do resultado do exercício, aos quais a legislação não reconhece a dedutibilidade. Exercício 23: Os ajustes por exclusão compreendem: A) Os valores relativos a receitas, rendas ou resultados não incluídos na apuração do resultado do exercício mas que devam compor o lucro real B) Os valores relativos a despesas não necessárias, nem usuais ou em montante superior aos limites fixadospela legislação C) Os valores correspondentes a despesas, cuja dedutibilidade está autorizada pela legislação, embora não computados na apuração do resultado líquido do exercício. D) Os valores relativos a receitas, rendas ou resultados não computados no resultado líquido do exercício, mas que devem ser excluídos na apuração do lucro real E) Os valores correspondentes a despesas cujos valores sejam dedutíveis do resultado líquido do exercício Exercício 24: As compensações permitidas na apuração do lucro real: A) Compreendem apenas os prejuízos contábeis apurados em períodos anteriores e controlados no livro diário B) Compreendem apenas os prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores e controlados no livro diário C) Compreendem apenas os prejuízos contábeis apurados em períodos anteriores e controlados no livro de apuração do lucro real D) Compreendem apenas os prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores e controlados no livro de apuração do lucro real. E) Compreendem apenas os prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores e controlados no livro do lucro presumido Exercício 25: Pelas últimas alterações introduzidas na legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, o período de incidência passou a ser: I) Trimestral, qualquer que seja a forma de tributação II) Anual para os contribuintes pelo lucro real, que optarem pelo recolhimento do imposto de renda com base em estimativa mensal A) Todas as afirmativas são corretas B) Somente a afirmativa I é correta C) Somente a afirmativa II é correta D) Todas as afirmativas são falsas E) Somente a afirmativa I é falsa Exercício 26: O conjunto de Provisões consideradas dedutíveis, de acordo com a legislação vigente do Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro é: A) Provisão para obsolescência dos estoques e provisão para créditos de liquidação duvidosa. B) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e provisão para 13° Salário. C) Provisão para contingências e provisão para créditos de liquidação duvidosa. D) Provisão para ajuste ao custo de bens do ativo ao valor de mercado e provisão para férias. E) Provisão para ferias e provisão para 13° Salário. Exercício 27: Não é dedutível, como custo ou despesa operacional, na determinação do lucro real: A) As importâncias correspondentes à diminuição do valor de recursos florestais, resultante de sua exploração, exaustão. B) As importâncias necessárias à formação de provisão para ajuste do custo de ativos ao valor de mercado, nos casos em que este ajuste é determinado por lei. C) As importâncias destinadas a constituir provisão para pagamento de remuneração correspondente a férias de empregados. D) Os tributos, no período de apuração em que ocorrer o fato gerador da obrigação tributária. E) As importâncias destinadas a constituir provisão para pagamento de remuneração correspondente ao 13° Salário de empregados. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 39 Exercício 28: A empresa EUROPA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: o Provisão para Ajuste de Estoques a Valores de Mercado: $ 20.000 o Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes: $ 38.000. o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. Integra o valor das receitas da empresa o Resultado de Equivalência Patrimonial de: $ 45.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 15.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 20.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 60.000 Com base nas informações, a base de cálculo do Imposto de Renda, será: A) $ 91.000 B) $ 56.800 C) $ 56.000 D) $ 26.600 E) $ 53.200 Exercício 29: A empresa EUROPA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: o Provisão para Ajuste de Estoques a Valores de Mercado: $ 20.000 o Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes; $ 38.000. o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. Integra o valor das receitas da empresa o Resultado de Equivalência Patrimonial de: $ 45.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 15.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 20.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 60.000 De acordo com as informações o Imposto de Renda a Pagar, será: A) $ 9.100 B) $ 8.520 C) $ 8.400 D) $ 2.660 E) $ 7.980 Exercício 30: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO LUCRO REAL. Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 300.000 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 20.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 50.000 Provisão para Contingências = $ 60.000 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 30.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 Considere as alíquotas: IRPJ 15%, Adicional 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL 9%. Com base nas informações, a Base de Cálculo do Imposto de Renda, será: A) $ 300.000 B) $ 224.000 C) $ 174.000 D) $ 170.000 E) $ 291.2000 Exercício 31: A Provisão para Imposto de Renda é calculada com base no: A) Resultado do exercício antes da Provisão para CSSL, sem nenhum ajuste. B) Lucro Operacional. C) Resultado do Exercício, porém sem a exclusão dos juros sobre o capital próprio. D) Resultado do Exercício ajustado pelas adições. E) Lucro Real. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 40 Exercício 32: Lucro real é: A) O lucro líquido apurado no exercício. B) O lucro líquido acrescido das despesas não dedutíveis e receitas não tributáveis. C) O lucro líquido ajustado por adições, exclusões e compensações autorizadas ou admitidas pela Legislação Tributária. D) O lucro líquido diminuído das despesas não dedutíveis e receita não tributáveis. E) O lucro líquido após Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas ou admitidas pela Legislação Tributária. Exercício 33: De acordo com a Legislação Tributária vigente a Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos: A) Pode ser dedutível, tanto para o Imposto de Renda como para a Contribuição Social sobre o Lucro. B) Não é dedutível tanto para o Imposto de Renda como para a Contribuição Social sobre o Lucro. C) Pode ser dedutível para a Contribuição Social mas não dedutível para o Imposto de Renda. D) Não é dedutível para a Contribuição Social sobre o Lucro, mas é dedutível para o Imposto de Renda. E) Deve ser excluída na apuração da base de cálculo tanto do Imposto de Renda como da Contribuição Social sobre o Lucro. Exercício 34: Assinale a alternativa que contenha somente parcelas de adição do lucro líquido para determinaçãodo lucro real: A) Gastos pessoais dos dirigentes, multas por infrações fiscais e dividendos recebidos de participações societárias. B) Encargos de depreciação, lucro estimado realizado e gratificação e administradores. C) Prejuízos fiscais de períodos anteriores, multas de trânsito, gratificação a dirigentes. D) Despesas indedutíveis, multas de trânsito e gastos pessoais dos dirigentes. E) Despesas indedutíveis, multas por infrações fiscais e resultados positivos de equivalência patrimonial. Exercício 35: O resultado líquido do exercício apurado na contabilidade está sujeito aos seguintes ajustes, para fins de determinação do lucro real: A) Ajustes por adições, que são facultativos, e ajustes por exclusões e compensações, que são obrigatórios B) Todos os ajustes, quer por adições, exclusões ou compensações, são sempre obrigatórios C) Apenas os ajustes por exclusões e compensações são obrigatórios D) Os ajustes por adição são sempre obrigatórios, enquanto que os ajustes por exclusões e compensações são sempre facultativos. E) Ajustes por adições e exclusões Exercício 36: A empresa Atividade Tributada S.A. apurou, ao fim do exercício social, os seguinte componentes de resultados: Receitas Tributáveis 80.000,00 Despesas Dedutíveis 58.200,00 Receitas Não Tributáveis 9.600,00 Despesas Não Dedutíveis 4.600,00 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 2.400,00 O saldo de prejuízos fiscais a compensar, conforme apuração na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no livro próprio, é de 10.000,00. Com base nas informações acima, o Imposto de renda a Pagar, será de: A) $ 3.360,00 B) $ 3.270,00 C) $ 2.541,00 D) $ 2.289,00 E) $ 1.770,00 Exercício 37: Com relação ao Lucro Real, pode-se afirmar que as pessoas jurídicas têm duas opções de enquadramento: A) Lucro Real Trimestral e Lucro Presumido. B) Lucro Real Presumido e Lucro Estimado Real. C) Lucro Real Arbitrado e Lucro Real Trimestral. D) Lucro Real Trimestral e Lucro Real anual com antecipações mensais em bases estimadas. E) Lucro Real Presumido e Lucro Real Arbitrado Exercício 38: A Cia. Dominó, pessoa jurídica tributada pelo imposto de renda com base no lucro real, apresentava as seguintes informações em seus registros contábeis e fiscais relativas ao último trimestre do ano de X0: Lucro Líquido do Exercício antes da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 270.000,00 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 30.000,00 Receita de Dividendos 25.000,00 Provisões Indedutíveis 47.000,00 Reversões não tributáveis de provisões 23.000,00 O lucro real correspondente a esse trimestre, foi de: A) $ 317.000,00 B) $ 294.000,00 C) $ 269.000,00 D) $ 245.000,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 41 E) $ 239.000,00 5. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO (CSL) - OPÇÃO PELO LUCRO REAL TRIMESTRAL O art. 38 da Instrução Normativa nº 390 de 30/01/2004, determina que as pessoas jurídicas submetidas à tributação do Imposto de Renda com base no lucro real trimestral deverão apurar a CSL, devida em cada trimestre, com base no resultado trimestral apurado contabilmente, ajustado pelas adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação vigente. O valor da CSLL não pode ser deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de cálculo (Lei 9.316/96, art. 1º). PRINCIPAIS ADIÇÕES IRPJ CSSL I - CUSTOS E DESPESAS DEDUZIDOS DO RESULTADO CONSIDERADOS INDEDUTÍVEIS Despesas com móveis ou imóveis não relacionados intrinsecamente com a produção ou comercialização de bens e serviços.(depreciação,manutenção,taxas,seguros,impostos) X X Qualquer provisão, com exceção: Férias, 13° Salário e Provisões técnicas das cias. de seguros, capitalização ou previdência privada. X X Despesas com Brindes X X Multas por infrações fiscais, salvo as de natureza compensatória (multas de mora) e as impostas por infrações de que não resultem falta ou insuficiência de pagamento de tributo ou contribuição.(CSSL-IN 390/2004 art.56) X X Resultado negativo da avaliação dos Investimentos pela Equivalência Patrimonial. X X - exceto: 1) De natureza cultural aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). X X 2) Instituições de ensino e pesquisa sem fins lucrativos, observados os limites abaixo. X X 3) Entidades civis sem fins lucrativos que prestam serviços gratuitos em benefício de empregados, observados os limites abaixo. X X Limite: 1) CNIC - Dedutíveis como despesa operacional. Limite somente para o cálculo do incentivo fiscal que é dedutível diretamente do imposto de renda devido, até o limite máximo de 5% do imposto normal devido, sem prejuízo da dedução integral das despesas. 2) INSTITUIÇÕES DE ENSINO - 1.5% do lucro operacional da pessoa jurídica doadora, antes de computada a sua dedução e as doações tratadas no item a seguir. 3) ENTIDADES CIVIS - 2% do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução. Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e dos Adolescentes (Incentivo Fiscal dedutível do IR devido) X X Doações e Patrocínios a Projetos Culturais – Lei 8.313/91 – Art. 18 (Incentivo Fiscal dedutível do IR devido) X X Juros s/Capital Próprio que excederem aos limites de dedutibilidade. X X Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores e gastos pessoais dos dirigentes X X Amortização de ágio pago na aquisição de Investimentos avaliados pela Equivalência Patrimonial (registrado no LALUR) para ser computado no período base em que ocorrer a alienação ou liquidação do investimento. X Prejuízo na alienação ou baixa de investimentos adquiridos mediante incentivo fiscal de dedução de imposto de renda (FINOR, FINAM, FUNRES). X Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederem aos permitidos. (Lei 9.430/96-art.9 a 14) – PDD X X IRPJ CSSL Remuneração indireta de sócios, dirigentes ou administradores (fringe benefits), quando não identificados os beneficiários, bem como o Imposto de Renda na fonte incidente sobre essa remuneração. X Perdas incorridas em operações no mercado de renda variável, na parte que exceder aos ganhos líquidos auferidos em operações dessa natureza, bem como as perdas incorridas em operações iniciadas e enceradas no mesmo dia (day trade) X Perdas incorridas em operações realizadas no exterior, inclusive prejuízo em operações a termo ou de futuro em bolsas de mercadorias, quando não caracterizadas como cobertura (hedge). X X As contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor de empregados e dirigentes da pessoa jurídica. X X Encargos de Depreciação sobre bens que tenham sido objeto de depreciação acelerada a título de INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 42 incentivo fiscal a partir do período-base em que a soma da depreciação normal com a depreciação incentivada (registrada na LALUR) atingir 100% do custo de aquisição do bem. X Resultado negativo apurado em sociedade em conta de participação. X Excesso de despesas com contribuições para a previdência privada e para os Fundos de Aposentadoria Programada Individual (FAPI).Não poderá exceder a 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes. X X II - RECEITAS NÃO INCLUÍDAS NA APURAÇÃO DO RESULTADO Realização da Reserva de Reavaliação X X Parcela do lucro decorrente de contratos com órgãos públicos que haja sido excluído do lucro líquido proporcional ao valor da receita recebida X X Parcela do ganho de capital decorrente da venda de Ativo Permanente para recebimento do preço após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação que haja sido excluído do lucro líquido, proporcional ao recebimento de cada mês X X Lucros auferidos no exterior, por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, que houverem sido disponibilizados no período-base. X X Valor excluído do lucro líquido e registrado na LALUR em período-base anterior, relativo à amortização de deságio obtido na aquisição de Investimentos avaliados pela Equivalência Patrimonial. X Parcela da receita de exportações contratadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida X X PRINCIPAIS EXCLUSÕES I - RECEITAS INCLUÍDAS NO RESULTADO CONSIDERADAS NÃO TRIBUTÁVEIS Reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido adicionadas à base de cálculo do imposto/contribuição em período-base anterior. X X Resultado positivo da avaliação de Investimentos pela Equivalência Patrimonial. X X Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas ao Custo. X X Parcela do lucro correspondente à receita ainda não recebida, decorrente de contratos com órgãos públicos. X X O ganho de capital auferido na venda de bens do Ativo permanente para recebimento do preço após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação X X Amortização de deságio obtido na aquisição de participações sujeitas a avaliação pela Equivalência Patrimonial (valor registrado no LALUR). X Perdas em operações de renda variável que tenham sido adicionadas ao lucro líquido de período-base anterior. X X Imposto de Renda incidente na fonte sobre os juros remuneratórios de capital próprio, registrado como receita, quando os juros forem capitalizados ou creditados em conta de reserva. X X II - DESPESAS NÃO INCLUÍDAS NO RESULTADO Depreciação acelerada incentivada x Valor, adicionado ao lucro líquido e registrado no LALUR em período-base anterior relativo à amortização de ágio pago na aquisição de investimentos avaliados pela Equiv. Patrimonial. x COMPENSAÇÃO DE BASE NEGATIVA A pessoa jurídica pode compensar a base de cálculo negativa, desde que mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do montante dessa base utilizado para a compensação. As bases de cálculo negativas podem ser compensadas com os resultados dos períodos de apuração subseqüentes, ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação da CSLL, observado o limite máximo de redução de trinta por cento do resultado ajustado. Base de Cálculo da CSL apurada em 31.12.2010, antes da Compensação 100.000,00 Base Negativa a Compensar 60.000,00 Base Negativa que poderá ser compensada com o Lucro Real 30.000,00 ALÍQUOTAS De janeiro a abril de 2008 a alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) (Lei 10.637/02, art. 37). A partir de 1º de maio de 2008, a alíquota da CSLL é de (Lei 11.727/08, art. 17): I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar 105/01; e II - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO A CSL apurada em cada trimestre deverá ser paga no mesmo prazo estabelecido para o pagamento do imposto de Renda. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 43 Deverá ser paga em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do período de sua apuração ou, à opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando o seguinte: a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração. b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. c) O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento. Fontes: IN 390/2004 IOB – Informações Objetivas (Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 Resenha CRC SP QUESTÃO DISCURSIVA Admita uma empresa que apresente, no final do trimestre, as seguintes informações: Lucro Líquido do Exercício antes da CSL e IR 120.000 Analisando os números da empresa são apresentadas algumas receitas e despesas incluídas neste resultado para fins de cálculo dos tributos sobre o lucro: Despesas de Brindes 45.000 Despesas de multas por autuações fiscais 25.000 Provisões Indedutíveis 50.000 Despesas Financeiras 80.000 Despesas de Propaganda 60.000 Despesas com manutenção de imóvel alugado 30.000 Receitas Financeiras 40.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial 70.000 Receita de dividendos por investimentos avaliados Pelo método de custo 10.000 A empresa também apresenta Prejuízos Fiscais a compensar 80.000 e Base Negativa da CSL a Compensar 50.000 Obs.:1) IRRF sobre aplicações financeiras, no trimestre, 1.000 2) A empresa possui Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) aprovado pelo Ministério do Trabalho, cujas despesas com alimentação são inferiores ao limite do IR Pede-se: Calcular a Provisão para IR SOLUÇÃO Lucro Líquido do Exercício 120.000 ADIÇÕES Despesas de Brindes 45.000 Despesas de Multas de autuações fiscais 25.000 Provisões Indedutíveis 50.000 Despesas com manutenção de imóvel alugado 30.000 Total das Adições 150.000 EXCLUSÕES Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (70.000) Receita de Dividendos (10.000) Total das Exclusões 80.000 =BASE DA CLS ANTES DAS COMPENSAÇÕES 190.000 COMPENSAÇÕES Base Negativa da CSL (*) (50.000) = BASE DA CSL 140.000 Alíquotas: CSL (9% x 140.000) 12.600 = IMPOSTO DE RENDA A PAGAR 12.600 CONTABILIZAÇÃO D = Provisão para CSL (Resultado) 12.600,00 C = Provisão para CSL (PC) 12.600,00 Exercício 1: Considere as seguintes informações, em 31.12.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: Lucro Líquido antes do Impostos de Renda: $200.000,00 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo: $ 16.000,00. Provisão para Contingências: $ 30.680,00. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 44 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa: $ 56.000,00. Prejuízo Fiscal acumulado até 30.09.X6: $ 100.000,00. Base Negativa da CSL até 30.09.X6: $ 50.000,00. A Base de Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro, ao final do trimestre, com base nos dados acima é: A) $ 220.680,00 B) $ 270.680,00 C) $ 189.476,00 D) $ 200.000,00 E) $ 211.876,00 Exercício 2: Os ajustes do resultado contábil por adição, exclusão e compensação são: A) Utilizados para determinação da CSSL B) Utilizados, apenas, pelos contribuintes do imposto de renda C) Utilizados na determinação do lucro arbitrado D) Utilizados na determinação do lucro presumido E) Não se aplicam a CSSL Exercício 3: São adicionados ao resultado contábil, na determinação da base de cálculo da CSSL, exceto: A) As despesas não dedutíveis, segundo a legislação do imposto de renda B) Os gastos pessoais dos administradores C) Os dividendos computados como receitas D) As provisões não dedutíveis na determinação no lucro real E) As despesas com brindes Exercício 4: A compensação da Base Negativa da CSSL, com base na escrituração contábil, em cada período, é de: A) Toda a base de cálculo negativa acumulada anteriormente. B) 30% da base de cálculo negativa acumulada anteriormente. C) 30% do lucro bruto do período ajustado pelas adições e exclusões. D) 30% do lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições e exclusões E) 30% do lucro real. Exercício 5: Considere as seguintes informações, em 30.06.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: Lucro Líquido antes do Imposto de Renda : $ 400.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 20.000 Provisões para Ajustes a Valores de Mercado: $ 50.000 Despesas de Depreciação de imóveis alugados:$ 80.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 31.03.X6:$ 100.000 Base Negativa da CSL até 31.03.X6:$ 80.000 A Base de Cálculo da CSL, ao final do trimestre, com base nos dados acima será: A) $ 400.000,00 B) $ 510.000,00 C) $ 410.000,00 D) $ 430.000,00 E) $ 357.000,00 Exercício 6: Considere as seguintes informações, em 30.06.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: Lucro Líquido antes do Imposto de Renda : $ 400.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 20.000 Provisões para Ajustes a Valores de Mercado: $ 50.000 Despesas de Depreciação de imóveis alugados:$ 80.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 31.03.X6:$ 100.000 Base Negativa da CSL até 31.03.X6:$ 80.000 Com base nas informações a CSL devida pela empresa, em 30.06.X6, será: A) $ 38.700,00 B) $107.500,00 C) $ 45.900,00 D) $ 36.000,00 E) $ 64.500,00 Exercício 7: A empresa Tiburi de Aço S.A. demonstrou, no primeiro trimestre, os valores que seguem: Lucro Bruto 180.000 Lucro Operacional 100.000 Participações a Debenturistas 7.000 Participações a Empregados 6.000 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 45 A tributação dessa empresa é pelo Lucro Real Trimestral. Ao final do Trimestre o valor da Contribuição Social sobre o Lucro a Pagar, será: A) $ 13.050 B) $ 7.830 C) $ 11.430 D) $ 9.000 E) $ 16.200 Exercício 8: A empresa DPonLINE é tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 130.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março do exercício seguinte) ; $ 18.000 Despesas com Vale Transporte: $ 5.000 Integra o valor das receitas da empresa: Recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 40.000 Outras Receitas: Lucro na Venda de Imobilizado: $ 25.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 12.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 20.000 As despesas com o Programa de Alimentação ao Trabalhador excedem ao limite permitido. Obs.: Considere as alíquotas: CSSL: 9%. O valor da Contribuição Social sobre o Lucro a pagar será: A) $ 2.520,00 B) $ 6.120,00 C) $ 4.320,00 D) $ 3.024,00 E) $ 4.284,00 Exercício 9: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO LUCRO REAL. Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 200.000 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 16.000 Provisão para Contingências = $ 30.680 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 56.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 Considere as alíquotas: CSSL 9%. Com base nas informações, a CSSL a pagar, no trimestre, será: A) $ 33.102,00 B) $ 19.861,20 C) $ 22.741,20 D) $ 17.052,84 E) $ 24.361,20 Exercício 10: A empresa DPonLINE é tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 130.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março do exercício seguinte): $ 18.000 Despesas com Vale Transporte: $ 5.000 Integra o valor das receitas da empresa: Recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 40.000 Outras Receitas: Lucro na Venda de Imobilizado: $ 25.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 12.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 20.000 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 46 As despesas com o Programa de Alimentação ao Trabalhador excedem ao limite permitido. Obs.: Considere as alíquotas: CSSL: 9%. A Base de Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro será: A) $ 28.000 B) $ 47.600 C) $ 33.600 D) $ 68.000 E) $ 48.000 Exercício 11: A empresa AMÉRICA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março de exercício seguinte): $ 18.000. o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. Integra o valor das receitas daempresa o recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 12.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 15.000 Com base nas informações, a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, será: A) $ 56.000 B) $ 41.000 C) $ 39.200 D) $ 80.000 E) $ 53.000 Exercício 12: A empresa AMÉRICA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março de exercício seguinte) ; $ 18.000. Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. Integra o valor das receitas da empresa o recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 12.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 15.000 De acordo com as informações, a Contribuição Social sobre o lucro Líquido a Pagar, será: A) $ 5.040 B) $ 3.690 C) $ 3.528 D) $ 6.150 E) $ 4.770 Exercício 13: A empresa EUROPA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: Provisão para Ajuste de Estoques a Valores de Mercado: $ 20.000 Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes: $ 38.000. Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. Integra o valor das receitas da empresa o Resultado de Equivalência Patrimonial de: $ 45.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 15.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 20.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 60.000 De acordo com as informações, a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, será: INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 47 A) $ 91.000 B) $ 47.740 C) $ 53.200 D) $ 26.600 E) $ 16.000 Exercício 14: A empresa EUROPA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: Provisão para Ajuste de Estoques a Valores de Mercado: $ 20.000 Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes: $ 38.000. Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. Integra o valor das receitas da empresa o Resultado de Equivalência Patrimonial de: $ 45.000 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor de $ 15.000. O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 20.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no valor de $ 60.000 De acordo com as informações a Contribuição Social sobre o lucro Líquido a Pagar, será: A) $ 8.190 B) $ 4.293 C) $ 4.788 D) $ 2.394 E) $ 1.440 Exercício 15: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO LUCRO REAL. Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 200.000 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 16.000 Provisão para Contingências = $ 30.680 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 56.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 Considere as alíquotas: CSSL 9%. Com base nas informações, a CSSL a Pagar no trimestre, será: A) $ 33.102,00 B) $ 19.861,20 C) $ 22.741,20 D) $ 17.052,84 E) $ 24.361,20 Exercício 16: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO LUCRO REAL. Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 300.000 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 20.000 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 50.000 Provisão para Contingências = $ 60.000 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 30.000 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 Considere as alíquotas: CSSL 9%. Com base nas informações, a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, será: A) $ 300.000 B) $ 270.000 C) $ 224.000 D) $ 260.000 E) $ 170.000 Exercício 17: As pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda pelo lucro real trimestral: A) Não são contribuintes da CSSL B) Apuram a CSSL a partir do resultado contábil C) Apuram a CSSL a partir do lucro estimado D) Demonstram a CSSL no Livro Diário INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 48 E) Apuram a CSSL a partir do lucro presumido Exercício 18: Quanto à base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro, podemos afirmar: A) É única e aplicável a todos contribuintes B) É mais benéfica para as entidades de assistência social C) É diferenciada entre contribuintes pelo lucro real e pelo lucro presumido D) Independe de forma de tributação pelo imposto de renda E) Não está relacionada com a forma de tributação adotada pelo contribuinte quanto ao imposto de renda 6. IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO REAL MENSAL POR ESTIMATIVA Alternativamente à apuração trimestral, as pessoas jurídicas poderão optar pelo pagamento mensal do imposto por estimativa, observados os procedimentos focalizados neste item. O exercício dessa opção, entretanto, implica a obrigatoriedade de apuração anual do lucro real, ficando a empresa impedida de optar pela tributação com base no lucro presumido. BASE DE CÁLCULO O lucro estimado de cada mês será determinado mediante aplicação dos seguintes percentuais sobre a receita bruta auferida na atividade: Espécie de atividades geradoras da receita Percentuais Aplicáveis sobre a receita Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural 1,6% Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustível para consumo) Transporte de cargas Serviços hospitalares Atividades Imobiliárias Atividade rural Industrialização Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário0 ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização Atividades imobiliárias Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios, em qualquer quantidade Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços),para a qual não esteja previsto percentual específico. 8% Serviços de transporte (exceto de cargas) Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) prestadas com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (ver nota) Instituições financeiras e entidades a elas equiparadas. 16% Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percentual específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões regulamentadas (sociedades simples) Intermediação de negócios Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza Factoring Construção por empreitada, quando houver emprego unicamente de mão de obra, ou seja, sem o emprego de materiais 32% Fonte: art. 223, § 1º do RIR/99 Nota: A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro de limite de R$ 120.000,00. CONCEITO DE RECEITA BRUTA E EXCLUSÕES O art. 224 do RIR/99, determina que a receita bruta sobre a qual se aplicam os percentuais constantes da tabela acima, conforme a atividade geradora, é constituída pelo produto da venda de bens (mercadorias ou produtos) nas operações de conta própria, pelo preço dos serviços prestados e pelo resultado auferido nas operações de contas alheias (comissões auferidas na venda de bens ou serviços por conta de terceiros, por exemplo), não computados os valores relativos: a) Às vendas canceladas. b) Aos descontos incondicionais concedidos (constantes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependentes de evento posterior à emissão desses documentos). c) Ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido pelo contribuinte substituto, nos regime de substituição tributária. GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS E RESULTADOS INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 49 De acordo dom o art. 225 do RIR/99, os ganhos de capital e demais receitas e resultados não componentes da receita bruta mensal definida no item anterior, que tenham sido auferidos no mês, deverão ser somados ao lucro estimado mensal, para efeito da determinação da base de cálculo do imposto, exceto: a) Rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa, submetidos à incidência do IRRF. b) Ganhos líquidos auferidos em operações financeiras de renda variável, submetidos à tributação mensal separadamente. c) Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição. d) Resultado positivo da avaliação de investimentos pela equivalência patrimonial. e) Recuperação de créditos que não representem ingresso de novas receitas. f) Reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas. g) Juros remuneratórios do capital próprio. EMPRESA QUE TIVER LUCRO INFLACIONÁRIO A TRIBUTAR A pessoa jurídica que tiver saldo de lucro inflacionário e não houver optado pela realização antecipada com redução da alíquota do imposto deverá adicionar à base de cálculo do imposto mensal 1/120 do saldo do lucro inflacionário a tributar existente em 31.12.1995 e corrigido monetariamente até essa data. ALÍQUOTAS a) Normal: 15% da totalidade da base de cálculo b) Adicional: 10% sobre a parcela da base de cálculo mensal que exceder a $ 20.000,00. DEDUÇÕES DO IMPOSTO DEVIDO Poderão ser deduzidos do valor do imposto apurado no mês: I. Os incentivos fiscais relativos a Programa de Alimentação do trabalhador (PAT), doações e patrocínios culturais, investimentos em projetos audiovisuais e doações a Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, observados os limites e as condições estabelecidas na lei; II. O Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na determinação da base de cálculo. REDUÇÃO OU SUSPENSÃO DO PAGAMENTO COM BASE EM BALANÇO OU BALANCETE O art. 230 do RIR/99 determina que a pessoa jurídica que optar pelo pagamento do imposto mensalmente, por estimativa, poderá: I. Suspender o pagamento mensal do imposto, desde que demonstre, com base em balanço ou balancete levantado com observância da legislação comercial e fiscal e transcrito no Diário, que o valor do imposto devido, calculado com base no lucro real do ano-calendário em curso, é igual ou inferior à soma do imposto pago, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se referir o balanço ou balancete. II. Reduzir o valor do imposto a pagar ao montante correspondente à diferença positiva entre o imposto devido no ano-calendário em curso, calculado com base no balanço ou balancete levantado, e a soma do imposto pago, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele q que se referir o balanço ou balancete. III. Suspender ou reduzir o pagamento do imposto mensal relativo ao mês de janeiro do ano-calendário se, com base no balanço ou balancete levantado nesse mês tenha sido apurado prejuízo fiscal, ou se o imposto calculado sobre o lucro real apurado tenha sido inferior ao calculado por estimativa. PRAZOS DE PAGAMENTO O Imposto mensal, calculado por estimativa ou com base em balanços ou balancetes de suspensão ou redução, deverá ser pago até o último dia útil do mês subseqüente ao de sua apuração. SALDO APURADO EM 31 DE DEZEMBRO O saldo do imposto a pagar apurado em 31 de dezembro (diferença positiva entre o imposto calculado sobre o lucro real anual e a soma do imposto devido mensalmente) deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subsequente, acrescido de juros calculados à taxa Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro (do ano subseqüente) até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento, observado o seguinte: a) Esse prazo não se aplica ao imposto mensal relativo ao mês de dezembro, que deverá ser pago até o último dia útil do mês de janeiro do ano subseqüente. b) Se o saldo apurado for negativo, o valor pago a maior poderá ser restituído ou compensado com outros tributos e contribuições, a partir de janeiro do ano subsequente, a pagar a partir de fevereiro (caso a empresa permaneça no regime de pagamentos mensais), acrescido de juros equivalentes à taxa Selic acumulada mensalmente, a partir do mês de janeiro até o mês anterior ao da compensação ou restituição mais 1%. Fontes: RIR/99 IOB – Informações Objetivas(Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 QUESTÃO DISCURSIVA A empresa ServeSempre Ltda. optou pela tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social pelo Lucro Real Mensal por Estimativa, e portanto fica obrigada à apuração anual do Lucro Real, apresenta o seguinte resultado no mês de janeiro de X9: Receita de Serviços Prestados 1.000.000 Receitas Financeiras 20.000 Despesas Dedutíveis 420.000 Ganhos na alienação de imobilizado 10.000 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 50 Resultado positivo de Equivalência Patrimonial 60.000 Lucro Líquido do Exercício 670.000 OBS: IRRF sobre Serviços Prestados 1,5% IRRF sobre Receitas Financeiras 20% O total das despesas dedutíveis inclui uma despesa de Programa de Alimentação ao Trabalhador de 10.000 Calcular e contabilizar o Imposto de Renda devido no mês de janeiro de X9. SOLUÇÃO I – Apuração Base Estimada Mensal Receitade Serviços 1.000.000 Tabela: (32% x 1.000.000) 320.000 = LUCRO ESTIMADO 320.000 (+) GANHOS DE CAPITAL, DEMAIS RECEITAS E RESULTADOS Ganhos na Venda de Imobilizado 10.000 = BASE DE CÁLCULO DO IR 330.000 Alíquotas: Normal (15% x 330.000) 49.500 Adicional (10% x 310.000) 31.000 = TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA 80.500 (-) INCENTIVOS FISCAIS (PAT) (1.980) = IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 78.520 (-) IRRF sobre Receita de Serviços (15.000) IMPOSTO DE RENDA A PAGAR 63.520 II – Apuração Base Real Anual Lucro Líquido do Exercício 670.000 EXCLUSÕES Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (60.000) = LUCRO REAL 610.000 Alíquotas: Normal (15% x 610.000) 91.500 Adicional (10% x 590.000) 59.000 = TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA 150.500 (-) INCENTIVOS FISCAIS (PAT) (3.660) = IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 146.840 (-) IRRF sobre Receita de Serviços (15.000) (-) IRRF sobre Receitas Financeiras (4.000) IMPOSTO DE RENDA A PAGAR 127.840 Portanto, a empresa poderá recolher, no mês de janeiro, o valor calculado por estimativa no valor de $ 63.520 CONTABILIZAÇÃO Pela apuração com Base Real D = Provisão para Imposto de Renda (Resultado) 146.840 C = IRRF a Compensar 19.000 C = Provisão para Imposto de Renda (PC) 127.840 Pela apuração com Base Estimada D = Provisão para Imposto de Renda (Redutora de PC) 63.520 C = Disponível 63.520 Exercício 1: Os Incentivos Fiscais relativos ao PAT, Doações e Patrocínios Culturais, são deduções ao Imposto de Renda apurado pelo: A) Lucro Real Trimestral e Lucro Arbitrado B) Lucro Presumido e Lucro Real por Estimativa C) Lucro Real Trimestral e Lucro Real por Estimativa D) Lucro Arbitrado e Lucro Presumido E) Nunca podem ser deduzidos Exercício 2: Assinale a alternativa incorreta: INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 51 A) À opção da pessoa jurídica, o imposto devido no trimestre poderá ser pago em três cotas mensais iguais e sucessivas, acrescidas de juros; B) A diferença positiva entre o imposto devido com base no lucro real de 31 de dezembro de cada ano e o imposto pago por estimativa no decorrer do ano-calendário deverá ser pago em cota única; C) A partir de 01-01-97, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras não farão parte da base de cálculo do lucro presumido; D) O auto-arbitramento somente será permitido se a receita bruta da pessoa jurídica for conhecida; E) As companhias estrangeiras de navegação marítima e aérea gozarão de isenção do imposto de renda se, no país de sua nacionalidade, as companhias brasileiras de igual objetivo social gozarem de igual prerrogativa. Exercício 3: Os contribuintes do imposto de renda, com base no lucro real anual, recolhem mensalmente o imposto calculado por estimativa. Sobre o lucro estimado incidem a alíquota e o adicional do imposto que são, respectivamente: A) 25% sobre o lucro estimado e 15% sobre o lucro estimado que exceder a $60.000 no trimestre B) 15% sobre o lucro estimado e 10% sobre o lucro estimado que exceder a $ 20.000 no mês C) 15% sobre o lucro estimado e de 12% sobre o lucro estimado que exceder a $ 20.000 no mês D) não incide adicional sobre o lucro estimado E) 15% sobre o lucro estimado e 10% sobre o lucro estimado que exceder a $60.000 no mês Exercício 4: A legislação do imposto de renda tributa as pessoas jurídicas somente com base no lucro real: A) Está certa B) Estaria certa se também mencionasse o lucro arbitrado C) Estaria certa se também mencionasse o lucro estimado, o lucro presumido e o lucro arbitrado D) Estaria certa se também mencionasse o lucro estimado e o lucro arbitrado E) Estaria certa se também mencionasse o lucro presumido e o lucro arbitrado Exercício 5: Constatando-se, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: Lucro líquido do exercício (antes do imposto de renda $ 700.000 Total das adições $ 200.000 Total das exclusões $ 100.000 Considerando os dados da questão e que o período de apuração é anual, o imposto e adicional devidos é de: A) $ 200.000 B) $ 120.000 C) $ 56.000 D) $ 156.000 E) $ 176.000 Exercício 6: O lucro real é apurado a partir do resultado contábil e o lucro estimado é apurado a partir da receita bruta e acréscimos. Quanto ao lucro estimado, considere as afirmações: I) Na opção pelo lucro estimado o contribuinte poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido mensalmente, desde que demonstre que o valor acumulado do imposto já recolhido exceda o valor do imposto e do adicional calculado com base no lucro real do período em curso. II) A receita bruta sobre a qual incide o percentual de lucro estimado inclui o IPI. III) Como acréscimo do lucro estimado, temos o ganho de capital na venda de bens do ativo imobilizado. A) As afirmações I e II estão corretas B) As afirmações II e III estão corretas C) As afirmações I e III estão corretas D) As afirmações estão todas corretas E) Somente a afirmação II está correta Exercício 7: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, o Lucro Estimado no mês de janeiro é: A) $ 199.600 B) $ 184.000 Faturamento de Vendas Bruto 878.000 Receitas de Serviços 380.000 Devolução de Vendas 20.000 IPI Faturado 78.000 ICMS sobre Vendas 132.600 COFINS sobre Vendas 15.600 PIS sobre Vendas 5.070 Receita de Dividendos 7.200 Receitas de Aluguéis 15.600 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 52 C) $ 206.800 D) $ 780.000 E) $ 1.160.000 Exercício 8: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: Faturamento de Vendas Bruto 878.000 Receitas de Serviços 380.000 Devolução de Vendas 20.000 IPI Faturado 78.000 ICMS sobre Vendas 132.600 COFINS sobre Vendas 15.600 PIS sobre Vendas 5.070 Receita de Dividendos 7.200 Receitas de Aluguéis 15.600 A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, o Imposto de Renda a pagar, no mês de janeiro, é: A) $ 47.900 B) $ 44.000 C) $ 46.000 D) $ 49.900 E) $ 43.900 Exercício 9: Se considerarmos, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: Receita de venda de produtos 2.100.000 Receita de prestação de serviços 600.000 Lucro na venda de imóvel 80.000 Podemos afirmar que a base de cálculo para recolhimento do imposto por estimativa é: A) $ 222.400 B) $ 360.000 C) $ 248.000 D) $ 272.000 E) $ 440.000 Exercício 10: Se considerarmos, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: Receita de venda de produtos 2.100.000 Receita de prestação de serviços 600.000 Lucro na venda de imóvel 80.000 Tomando-se como referência os dados da questão, para recolhimento do imposto por estimativa mensal, podemos afirmar que o imposto de renda e o adicional são, respectivamente: A) $ 66.000 e $ 42.000B) $ 110.000 e $ 44.000 C) $ 110.000 e $ 38.000 D) $ 66.000 e $ 44.000 E) $ 33.360 e $ 20.240 Exercício 11: Na determinação do imposto de renda com base no lucro estimado mensal, a pessoa jurídica: A) Pode compensar o prejuízo apurado na Demonstração do Resultado do Exercício elaborada no exercício anterior. B) Pode compensar a totalidade do prejuízo fiscal registrado no LALUR. C) Pode compensar até 30% de prejuízo contábil registrado no diário. D) Pode compensar até 30% do prejuízo fiscal registrado no LALUR. E) A compensação de prejuízo fiscal somente poderá ser efetuada na determinação do lucro real anual. - (CORRETA) Exercício 12: A pessoa jurídica que optar pelo recolhimento mensal do imposto por estimativa deverá: A) Comunicar à Receita Federal a sua opção no mês de janeiro do ano-calendário B) Formalizar a opção mediante o pagamento espontâneo do imposto - (CORRETA) C) Formalizar a opção mediante a entrega da declaração de rendimento do mês correspondente. D) Elaborar as demonstrações financeiras e calcular o lucro real mensalmente, independente da opção. E) Comunicar à Receita Federal a sua opção no final do primeiro trimestre do ano-calendário. Exercício 13: Avalie as afirmações a seguir: I) A pessoa jurídica que exercer atividades diversificadas terá como base de cálculo para o recolhimento do imposto por estimativa a soma dos valores obtidos pela aplicação dos respectivos percentuais sobre a receita bruta correspondente a cada atividade INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 53 II) O imposto recolhido mensalmente por estimativa será compensado com o imposto apurado com base no lucro real, correspondente ao período-base anual: A) Somente a 1ª afirmação está correta B) Ambas as afirmações estão incorretas C) Ambas as afirmações estão corretas D) Somente a 2ª afirmação está correta E) Somente a 2ª afirmação está incorreta Exercício 14: A empresa ABC optou pelo recolhimento por estimativa mensal. Em 31 de dezembro do ano-calendário elaborou as demonstrações financeiras e o lucro real, segundo a legislação, e apurou uma diferença a ser recolhida. Para regularizar a sua situação a empresa: A) Poderá recolher a diferença com os acréscimos legais nos meses subseqüentes ao da entrega da declaração. B) Poderá recolher a diferença em até quatro quotas corrigidas monetariamente. C) Deverá ser recolhida em quota única até o último dia do mês de março do ano subseqüente, acrescido de juros calculados à taxa Selic. D) Deverá ser recolhida em quota única até o último dia do mês de janeiro do ano seguinte. E) Deverá ser recolhida em 31 de dezembro do ano calendário. Exercício 15: A legislação faculta, ao contribuinte, a compensação de prejuízos fiscais apurados nos anos-calendários anteriores. Quanto à compensação dos prejuízos fiscais, avalie as afirmações a seguir: I) A pessoa jurídica poderá compensar 30% do prejuízo fiscal de um período de apuração com o lucro real de períodos de apuração subseqüentes. II) A pessoa jurídica poderá compensar o prejuízo fiscal apurado por estimativa, com 30% do lucro real de meses subseqüentes. III) A pessoa jurídica poderá compensar prejuízos fiscais de um trimestre com até 30% do lucro contábil de trimestres subseqüentes. IV) A pessoa jurídica não poderá compensar seus próprios prejuízos fiscais, se entre a data da apuração e da compensação houver ocorrido, cumulativamente, modificação do seu controle societário e do ramo de atividade. V) A pessoa jurídica poderá compensar a totalidade do prejuízo fiscal independentemente do lucro real apurado. É correta, entre as afirmações acima, a contida no item: A) No item III B) No item II C) No item I D) No item IV E) No item V Exercício 16: Pelo Lucro por Estimativa deverão ser somados para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de renda, os ganhos e demais receitas e resultados, exceto: A) Os Lucros ou Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição. B) Os Lucros na venda de Bens do Ativo Imobilizado. C) Variações Monetárias Ativas. D) Receitas sobre Operações de Mútuo. E) Receitas de Aluguéis. 7. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO (CSL) - OPÇÃO PELO LUCRO REAL MENSAL POR ESTIMATIVA As pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa deverão também pagar a CSL pelo mesmo critério (art. 28 da Lei nº 9.430/1996) BASE DE CÁLCULO A base de cálculo da CSLL, em cada mês, será determinada pela soma (art.18 da IN nº 390/2004): 1) de 12% (doze por cento) ou de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período; 2) dos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável; 3) dos ganhos de capital, das demais receitas e dos resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, no mês em que forem auferidos, inclusive: a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições; c) os ganhos auferidos em operações de cobertura (HEDGE) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão; d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção; e) os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados; INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 54 f) as receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual; g) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos; h) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregue para a formação do referido patrimônio. Atenção: 1) A partir de 1º de setembro de 2003, o percentual da receita bruta considerado para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, a que se refere o item 1 acima, é de 32% (trinta e dois por cento), para as atividades de: a) prestação de serviços em geral, observado o disposto no item seguinte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, e compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (FACTORING). 2) Para as atividades de prestação de serviços hospitalares e de transporte, inclusive de carga, o percentual de receita bruta a ser considerado é de 12% (doze por cento). 3) No caso de atividades diversificadas, será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 4) A partir de 1º de janeiro de 2006, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que explore atividadesimobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei 11.196/05, art. 34). O ganho de capital, nas alienações de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e de ouro não considerado ativo financeiro, corresponde à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil. Para efeito de apuração do ganho de capital, considera-se valor contábil: 1) No caso de investimentos permanentes em: a) participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição, o valor de aquisição; b) participações societárias avaliadas pelo valor de patrimônio líquido, a soma algébrica dos seguintes valores: I. do patrimônio líquido pelo qual o investimento estiver registrado; II. do ágio ou deságio na aquisição do investimento; III. da provisão para perdas, constituída até 31 de dezembro de 1995, quando dedutível. 2) No caso das aplicações em ouro, não considerado ativo financeiro, o valor de aquisição; 3) No caso dos demais bens e direitos do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, o custo de aquisição, diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulados. A baixa de investimento relevante e influente em sociedade coligada ou controlada deve ser precedida de avaliação pelo valor de patrimônio líquido, com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação da coligada ou controlada, levantado na data da alienação ou liquidação ou até trinta dias, no máximo, antes dessa data. No caso de outros bens e direitos não classificados no ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, considera-se valor contábil o custo de aquisição. O ganho de capital auferido na venda de bens do ativo não - circulante, exceto realizável a longo prazo, para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação deve integrar a base de cálculo mensal da CSLL, podendo, para efeito de determinar o resultado ajustado, ser computado na proporção da parcela do preço recebida em cada mês. As receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, são consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, quando da liquidação da correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias podem ser consideradas segundo o regime de competência, o qual deve ser aplicado a todo o ano-calendário. ALÍQUOTAS De janeiro a abril de 2008 a alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) (Lei 10.637/02, art. 37). A partir de 1º de maio de 2008, a alíquota da CSLL é de (Lei 11.727/08, art. 17): I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar 105/01; e II - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. BONUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL A partir do ano-calendário de 2003, as pessoas jurídicas adimplentes com os tributos e contribuições administrados pela RFB nos últimos cinco anos-calendário, submetidas ao regime de tributação com base no lucro real ou presumido, podem se beneficiar do bônus de adimplência fiscal de que trata o art. 38 da Lei 10.637/02. O período de cinco anos-calendário é computado por ano completo, inclusive aquele em relação ao qual se dá o aproveitamento do bônus. FORMA DO CÁLCULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 55 O bônus de adimplência fiscal é calculado aplicando-se o percentual de 1% (um por cento) sobre a base de cálculo da CSLL, determinada segundo as normas estabelecidas para as pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração com base no resultado presumido, relativamente ao ano-calendário em que for permitido seu aproveitamento. Na hipótese de período de apuração trimestral, o bônus é calculado em relação aos quatro trimestres do ano-calendário e pode ser deduzido da CSLL devida correspondente ao último trimestre. UTILIZAÇÃO DO BÕNUS O bônus pode ser utilizado deduzindo-se da CSLL devida: 1) no último trimestre do ano-calendário, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado trimestral ou resultado presumido; 2) no ajuste anual, na hipótese de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado anual. A parcela do bônus que não puder ser aproveitada no período de apuração a que se refere o parágrafo acima pode ser deduzida nos anos-calendário subseqüentes, da seguinte forma: 1) em cada trimestre, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado trimestral ou presumido; 2) no ajuste anual, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado anual. Atenção: É vedado o ressarcimento ou a compensação distinta da referida neste subitem. PESSOAS JURÍDICAS QUE NÃO FARÃO JUS AO BÔNUS Não faz jus ao bônus a pessoa jurídica que, nos últimos cinco anos-calendário, se enquadre em qualquer das seguintes hipóteses, em relação aos tributos e contribuições administrados pela RFB: 1) lançamento de ofício; 2) débitos com exigibilidade suspensa; 3) inscrição em dívida ativa; 4) recolhimentos ou pagamentos em atraso; 5) falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória. Na hipótese de decisão definitiva, na esfera administrativa ou judicial, que implique desoneração integral da pessoa jurídica, as restrições referidas nos itens 1 e 2 serão desconsideradas desde a origem. Neste caso, a pessoa jurídica pode calcular, a partir do ano-calendário em que obteve a decisão definitiva, o bônus em relação aos anos-calendário em que estava impedida de deduzi-lo. MULTAS A utilização indevida do bônus implica a imposição das seguintes multas calculadas sobre o valor da CSLL que deixar de ser recolhida em razão da dedução indevida do bônus: 1) 150% (cento e cinqüenta por cento); 2) 225% (duzentos e vinte e cinco por cento), nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos. REDUÇÃO OU SUSPENSÃO DO PAGAMENTO COM BASE EM BALANÇO OU BALANCETE A mesma forma de tributação adotada, pela pessoa jurídica, para fins de apuração do imposto de renda, deve ser empregada para fins de apuração da CSLL. Assim, a pessoa jurídica que levantou balanço ou balancete para suspender ou reduzir o pagamento do imposto de renda, em determinado mês do ano-calendário, deve apurar a base de cálculo da CSLL sobre o resultado do período apurado nesse mesmo balanço, ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões permitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa da CSLL observados os limites definidos na legislação pertinente. Do valor da contribuição devida no período em curso, até o mês do balanço ou balancete, será deduzida a soma da CSL paga, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano calendário, que compreende: a) A soma da CSL paga mensalmente, por estimativa ou com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução. b) O valor da CSL retida na fonte sobre pagamentos efetuados por órgão da administração pública federal, pelo fornecimento de bens e serviços. c) Os saldos da CSL a restituir ou a compensar apurados em anos-calendário anteriores, nos quais a empresa foi submetida à apuração anual do lucro real. O saldo remanescente, depois de efetuadas as deduções e compensações: a) Se for positivo, corresponderá ao valor da CSL a pagar relativa aomês do levantamento do balanço ou balancete. b) Se for negativo, autorizará a empresa a suspender o pagamento da CSL relativa ao mês do levantamento do balanço ou balancete. PRAZOS DE PAGAMENTO A CSLL determinada mensalmente com base na receita bruta e acréscimos ou em balanço ou balancete de suspensão ou redução deve ser paga até o último dia útil do mês subseqüente àquele a que se referir (art. 6º da Lei 9.430/96). SALDO APURADO EM 31 DE DEZEMBRO O saldo da CSL apurado em 31 de dezembro deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subsequente, acrescido de juros calculados à taxa Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro (do ano subsequente) até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e 1% no mês do pagamento, observado o seguinte: a) Esse prazo não se aplica à contribuição mensal relativa ao mês de dezembro, que deverá ser paga até o último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 56 b) Se o saldo apurado for negativo, o valor pago a maior poderá ser restituído ou compensado com outros tributos e contribuições, a partir de janeiro, a pagar a partir de fevereiro (caso a empresa permaneça no regime de pagamentos mensais), acrescido de juros equivalentes à Taxa Selic acumulada mensalmente, a partir de janeiro do ano subseqüente ao do período de apuração até o mês anterior ao da compensação ou restituição mais 1%. (IN RFB nº 900/2008 e AD SRF nº 3/2000) Fontes: IN 390/2004 IOB – Informações Objetivas (Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 Resenha CRC SP QUESTÃO DISCURSIVA A empresa ServeSempre Ltda. optou pela tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social pelo Lucro Real Mensal por Estimativa, e portanto fica obrigada à apuração anual do Lucro Real, apresenta o seguinte resultado no mês de janeiro de X9: Receita de Serviços Prestados 1.000.000 Receitas Financeiras 20.000 Despesas Dedutíveis 420.000 Ganhos na alienação de imobilizado 10.000 Resultado positivo de Equivalência Patrimonial 60.000 Lucro Líquido do Exercício 670.000 OBS: IRRF sobre Serviços Prestados 1,5% IRRF sobre Receitas Financeiras 20% O total das despesas dedutíveis inclui uma despesa de Programa de Alimentação ao Trabalhador de 10.000 Calcular e contabilizar a Contribuição Social a pagar no mês de janeiro de X9. SOLUÇÃO I – Apuração Base Estimada Mensal Receita de Serviços 1.000.000 Tabela: (32% x 1.000.000) 320.000 = LUCRO ESTIMADO 320.000 (+) GANHOS DE CAPITAL, DEMAIS RECEITAS E RESULTADOS Ganhos na Venda de Imobilizado 10.000 = BASE DE CÁLCULO DA CSL 330.000 Alíquotas: (9% x 330.000) 29.700 = CSL DEVIDA 29.700 II – Apuração Base Real Anual Lucro Líquido do Exercício 670.000 EXCLUSÕES Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (60.000) = BASE DA CSL 610.000 Alíquotas: (9% x 610.000) 54.900 = CSL DEVIDA 54.900 Portanto, a empresa poderá recolher, no mês de janeiro, o valor calculado por estimativa no valor de $ 29.700 CONTABILIZAÇÃO Pela apuração com Base Real D = Provisão para CSL (Resultado) 54.900 C = Provisão para CSL (PC) 54.900 Pela apuração com Base Estimada D = Provisão para CSL (Redutora de PC) 29.700 C = Disponível 29.700 Exercício 1: As empresas que pagam o imposto de renda por estimativa: A) Não são contribuintes da CSSL. B) São contribuintes e apuram a CSSL trimestralmente. C) São contribuintes da CSSL e demonstram os ajustes no LALUR. D) São contribuintes do Imposto de Renda pelo Lucro Presumido. E) São contribuintes e apuram a CSSL com base na receita bruta mensal e acréscimos determinados pela legislação tributária. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 57 Exercício 2: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: Faturamento de Vendas Bruto 878.000 Receitas de Serviços 380.000 Devolução de Vendas 20.000 IPI Faturado 78.000 ICMS sobre Vendas 132.600 COFINS sobre Vendas 15.600 PIS sobre Vendas 5.070 Receita de Dividendos 7.200 Receitas de Aluguéis 15.600 A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, a Base de Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, no mês de janeiro, é: A) $ 230.800 B) $ 199.600 C) $ 242.560 D) $ 215.200 E) $ 154.800 Exercício 3: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: Faturamento de Vendas Bruto 878.000 Receitas de Serviços 380.000 Devolução de Vendas 20.000 IPI Faturado 78.000 ICMS sobre Vendas 132.600 COFINS sobre Vendas 15.600 PIS sobre Vendas 5.070 Receita de Dividendos 7.200 Receitas de Aluguéis 15.600 A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, a Base de Cálculo Estimada da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, no mês de janeiro, é: A) $ 184.000 B) $ 215.200 C) $ 139.200 D) $ 226.960 E) $ 371.200 Exercício 4: Suponha uma empresa que, no mês de janeiro de X6, apresente a seguinte situação: Receita de Vendas de Produtos: $ 189.750 Receita de Comissões por Intermediação de Negócios: $ 93.750 Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 1.500 IPI: $ 4.000 IRRF sobre Comissões: $ 1.500 Incentivo PAT (Despesas efetivamente pagas): $ 500 Com base nas informações, e sendo que a empresa optou pelo cálculo do Imposto de Renda pelo Regime por Estimativa, a Contribuição Social sobre o Lucro a pagar, em janeiro, será: A) $ 4.841,10 B) $ 4.172,40 C) $ 4.706,10 D) $ 4.884,30 E) $ 3.341,10 Exercício 5: Se considerarmos, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: Receita de venda de produtos 2.100.000 Receita de prestação de serviços 600.000 Lucro na venda de imóvel 80.000 Podemos afirmar que a base de cálculo para recolhimento da CSSL, por estimativa, é: A) $ 192.000 B) $ 444.000 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 58 C) $ 252.000 D) $ 440.000 E) $ 524.000 Exercício 6: Se considerarmos, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: Receita de venda de produtos 2.100.000 Receita de prestação de serviços 600.000 Lucro na venda de imóvel 80.000 Tomando-se como referência os dados da questão, o valor da do CSL por estimativa mensal, a pagar, é: A) $ 47.160 B) $ 66.000 C) $ 42.000 D) $ 39.960 E) $ 29.160 Exercício 7: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: Faturamento de Vendas Bruto 878.000 Receitas de Serviços 380.000 Devolução de Vendas 20.000 IPI Faturado 78.000 ICMS sobre Vendas 132.600COFINS sobre Vendas 15.600 PIS sobre Vendas 5.070 Receita de Dividendos 7.200 Receitas de Aluguéis 15.600 A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, a CSSL a pagar, no mês de janeiro, é: A) $ 20.772 B) $ 17.964 C) $ 21.830 D) $ 19.368 E) $ 13.932 Exercício 8: Constatando-se, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: Lucro líquido do exercício (antes do imposto de renda) $ 700.000 Total das adições $ 200.000 Total das exclusões $ 100.000 Considerando os dados da questão e que o período de apuração é anual, a CSSL devida é de: A) $ 72.000 B) $ 120.000 C) $ 80.000 D) $ 63.000 E) $ 27.000 Exercício 9: A empresa Azul Celeste S.A. é uma loja de roupas e optou pelo pagamento do IR e CSL pelo pagamento mensal por estimativa. No mês de dezembro de 2012, foram extraídas, dos livros contábeis, as seguintes informações: Receita Bruta de Vendas: R$ 200.000,00 Lucro na venda do imobilizado: R$ 25.000,00 Receita de aluguel de imóveis: R$ 6.000,00 Rendimentos de aplicações financeiras: R$ 1.500,00 Com base nas informações dadas, a base de cálculo da CSL por estimativa é (em R$): A) R$ 232.500,00 B) R$ 56.500,00 C) R$ 48.500,00 D) R$ 27.900,00 E) R$ 55.000,00 Exercício 10: O Posto de Gasolina Boa Viagem, submetido à tributação com base no Lucro Real, optou pelo pagamento do imposto de renda mensal por estimativa, apurando lucro real anualmente. No mês de março de 2013 apresentou as seguintes informações: Revenda de gasolina: R$ 1.200.000,00 Revenda de mercadorias: R$ 300.000,00 Serviços de lavagem de carros: R$ 150.000,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 59 Vendas canceladas de gasolina: R$ 33.500,00 Descontos Incondicionais sobre vendas de gasolina: R$ 6.500,00 Ganho na venda de bens do imobilizado: R$ 38.000,00. Com base nas informações acima, o Posto de Gasolina Boa Viagem, apurou CSL a recolher, neste mês o valor de: A) R$ 11.570,00 B) R$ 19.284,00 C) R$ 20.088,00 D) R$ 23.508,00 E) R$ 24.543,00 Exercício 11: Considere que uma empresa tenha optado pela apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo Lucro Real anual com recolhimentos mensais por estimativa: Ao final de cada exercício, a empresa deve: I – Fazer a apuração do lucro real no Livro de Apuração do Lucro Real, no qual procederá às adições e exclusões ao lucro ou prejuízo contábil, bem como as compensações de prejuízos fiscais anteriores, respeitado o limite. II – Calcular e contabilizar o valor do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, observado as alíquotas vigentes para cada tributo. III – Compensar o valor do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pago por estimativa mensal. Está correto o que se afirma em: A) I B) I e II C) II e III D) I, II e III E) I e III 8. JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (JCP) Os Juros sobre Capital Próprio foram criados pela Lei nº 9249/95 art. 9º Art. 9º A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP A Taxa de Juros de Longo Praz0 – TJLP tem período de vigência de um trimestre-calendário e é fixada pelo Conselho Monetário Nacional e divulgada até o último dia útil do trimestre imediatamente anterior ao de sua vigência. Limite O valor dos juros pagos ou creditados para efeito de dedutibilidade como despesas financeiras não poderá exceder a: 50% por cento do maior entre os seguintes valores: a) Do lucro líquido correspondente ao período de apuração (trimestral ou anual) do pagamento ou crédito dos juros, antes da provisão para imposto de renda e da dedução dos referidos juros; ou b) Dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros de períodos anteriores. Obs.: Para efeito do cálculo dos juros sobre o capital próprio, o lucro do próprio período de apuração não deve ser computado no valor do Patrimônio Líquido, lembramos que para as sociedades anônimas o lucro líquido do exercício deverá ser totalmente destinado à formação de reservas de lucro ou distribuição de dividendos (Lei 6.404/76, art. 202 § 6º). Considera-se creditado individualmente, o valor dos juros sobre capital próprio, quando a pessoa jurídica registrar na escrituração contábil como despesa financeira em contrapartida a uma conta de passivo. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL) A dedutibilidade dos juros sobre capital próprio, nas mesmas condições estabelecidas do Imposto de Renda, se estende à base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL) para fatos geradores a partir de 1º de janeiro de 1997. Efeitos tributários Na Pessoa Jurídica pagadora As pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real: contabilizados como despesas financeiras e é dedutível da base de cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL. Na Pessoa Jurídica beneficiária Pessoas Jurídicas tributadas pelo Lucro Real: contabilizados como receitas financeiras e incluídos na base de cálculo do imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) será considerado como antecipação e compensado com o devido no encerramento do período. Pessoas Jurídicas tributadas pelo Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado: contabilizados como receitas financeiras e integram a base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) será considerado como antecipação e compensado com o devido no período de apuração. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 60 Pessoas Físicas: O valor líquido dos juros creditados ou pagos deve ser incluídos na declaração de rendimentos, correspondente ao ano-calendário do crédito ou pagamento, como rendimento tributado exclusivamente na fonte. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) não poderá ser compensado. Reserva de Reavaliação Para fins de cálculo dos Juros sobre Capital Próprio o valor da Reserva de Reavaliação existente não deve ser considerada como integrante do Patrimônio Líquido, enquanto não for realizada, ou seja, enquanto seu saldo não for transferido para lucros acumulados ou não for adicionada na determinação do lucro real e da contribuição social sobre o lucro. Esta reserva foi revogada pela Lei nº 11.638/2007, porém o saldo existente em 31 de dezembro de 2007 poderá ser mantido até sua efetiva realização ou estornado até 31 de dezembro de 2008. Ajustes de Avaliação Patrimonial Para fins de cálculos do Juros sobre Capital Próprio, não se incluem, no Patrimônio Líquido sobre o qual os juros devem ser calculados, os valores relativos a Ajustes de Avaliação Patrimonial. Imposto de Renda retido na Fonte (IRRF) Os Juros sobre Capital Próprio, pagos ou creditados pela pessoa jurídica, ficará sujeito à incidência de imposto de renda retido na fonte à alíquota de 15% na data do pagamento ou crédito. Exemplo - A Cia São Paulo apresenta o seguinte Patrimônio Líquido no início de 20X1: Capital Social Integralizado 900.000,00 Reservas de Lucros 100.000,00 Lucro do Exercício antes dos juros e do IR em 31/12/20X1 60.000,00 Admitindo-se que a TJLP de 20X1, seja de 6%, calcular os Juros sobre Capital próprio que a empresa poderá contabilizarcomo despesa financeira dedutível em 20X1. 1) CÁLCULO MÁXIMO PERMITIDO PL = 1.000.000,00 x 6% 60.000,00 2) CÁLCULO DO VALOR MÁXIMO DEDUTÍVEL Saldo do Lucro Líquido antes dos juros e IR 60.000,00 x 50% 30.000,00 Saldo das Reservas de Lucros 100.000,00 x 50% 50.000,00 3) LIMITE: dos dois o maior 50.000,00 4) IRRF ( 15%) 7.500,00 5) CONTABILIZAÇÃO NA PESSOA JURÍDICA PAGADORA NA PESSOA JURÍDICA BENEFICIÁRIA D = Despesas Financeiras C = Juros sobre Capital Próprio a Pagar C = IRRF a Pagar 50.000,00 42.500,00 7.500,00 D = Juros sobre Capital Próprio a Receber C = IRRF a Compensar C = Receitas Financeiras 42.500,00 7.500,00 50.000,00 Entretanto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através da sua Deliberação nº 207 de 13/12/1996, estabeleceu que os juros pagos ou creditados pelas companhias de capital aberto, deveriam contabilizar os Juros sobre Capital Próprio diretamente à conta de Lucros Acumulados, sem transitar por contas de resultado. Para compatibilizar os conflitos e não prejudicar a dedutibilidade dos juros, a própria CVM no Inciso VIII da referida deliberação: “VIII - Caso a companhia opte, para fins de atendimento às disposições tributárias, por contabilizar os juros sobre o capital próprio pagos/creditados ou recebidos/auferidos como despesa ou receita financeira, deverá proceder à reversão desses valores, nos registros mercantis, de forma a que o lucro líquido ou o prejuízo do exercício seja apurado nos termos desta Deliberação.” (Deliberação CVM 207/960 A reversão indicada pela Deliberação deve ser evidenciada na última linha da Demonstração do Resultado do Exercício, antes do Lucro ou Prejuízo do Exercício. DRE Lucro Bruto 540.000,00 (-) Despesas de Vendas e Administrativas (440.000,00) ( - Juros sobre Capital Próprio (50.000,00) (=) Lucro antes do IR e CSL 50.000,00 (-) IR e CSL (12.000,00) (=) Lucro Líquido antes da reversão dos juros 38.000,00 (+) Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 50.000,00 (=) Lucro Líquido do Exercício 88.000,00 SUBSTITUIÇÃO DE DIVIDENDOS POR JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO A substituição dos dividendos pelos juros sobre capital próprio representa poderoso instrumento de planejamento tributário, sendo uma redução legal da tributação sobre o lucro. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 61 Cabe lembrar, ainda que os juros sobre capital próprio pagos ou creditados pela pessoa jurídica poderão ser imputados ao valor dos dividendos, sem prejuízo do pagamento do imposto de renda na fonte à alíquota de 15% na data do pagamento ou crédito. Exemplo - Considere uma empresa que apure, no final do exercício de 20X1, um lucro antes dos juros, da CSL e do IR no valor de $ 200.000,00. Os juros sobre capital próprio, já calculados, foram de $ 30.000,00 Demonstrar a diferença caso a empresa opte por pagar ou não os juros sobre capital próprio. Juros sobre capital próprio a pagar : 30.000,00 x 15% (IRRF) = 25.500,00 Observações: Se a pessoa jurídica efetuar pagamento dos juros sobre capital próprio para sócios pessoas físicas, terá menor carga tributária devido à redução dos juros na base da CSL e do adicional do IR. Se a pessoa jurídica efetuar pagamento dos juros sobre capital próprio a outra pessoa jurídica e ambas não estiverem sujeitas ao adicional do IR em princípio seria indiferente. Se a pessoa jurídica efetuar pagamento dos juros sobre capital próprio a outra pessoa jurídica e ambas estiverem sujeitas ao adicional do IR em princípio seria indiferente. Se a pessoa jurídica recebedora não estiver sujeita ao adicional e a pessoa jurídica estiver, haverá economia tributária, pois a pagadora deixará de pagar 25% e a recebedora pagará apenas 15%. Se a pessoa jurídica pagadora não estiver sujeita ao adicional e a recebedora estiver, não é conveniente efetuar o pagamento dos juros. Se a empresa investidora estiver com lucro e a empresa investidora, com prejuízo, poderá ser conveniente o pagamento dos juros. Se a empresa investida estiver com lucro e a empresa investidora, com prejuízo, poderá ser conveniente o pagamento dos juros. Se o valor absoluto do prejuízo for superior ao valor dos juros, haverá economia tributária para a investida, sem nenhum ônus para a investidora. QUESTÃO DISCURSIVA A empresa Paulista S.A. é uma das potências no setor de alimentos tanto em nível nacional quanto internacional. A direção da empresa deliberou a remuneração dos acionistas na forma de Juros sobre Capital Próprio. Ao final do 1º trimestre de 20X2, extraiu as seguintes informações das Demonstrações Contábeis: Patrimônio Líquido (antes da apuração do resultado do 1º trimestre de 20X2 RS Capital Social 1.800.000,00 Reservas de Capital 100.000,00 Reserva de Reavaliação 150.000,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial 50.000,00 Reservas de Lucros 500.000,00 Lucros Acumulados a destinar de períodos anteriores 200.000,00 Total do PL 2.800.000,00 Informações complementares · O Patrimônio Líquido permaneceu inalterado entre o balanço de 31.12.20X1 e o encerramento do 1º trimestre de 20X2. A taxa de juros de Longo Prazo (TJLP) para o período é de 10%. O resultado do trimestre antes da dedução dos juros e do imposto de renda foi de $ 500.000,00. Calcular os juros a serem contabilizados referentes ao 1º trimestre de 20X2. 1) CÁLCULO MÁXIMO PERMITIDO Total do Patrimônio Líquido 2.800.000,00 Demonstração do resultado (Anual) Com Juros Com Dividendos Lucro antes dos Juros, IR e CSL 300.000,00 300.000,00 (-) Juros (30.000,00) - (=) Lucro antes da CSL e IR 270.000,00 300.000,00 (-) CSL (9%) (24.300,00) (27.000,00) (-) IR (15%) (40.500,00) (45.000,00) (-) Adicional (10% s/excedente a 240.000) (3.000,00) (6.000,00) (=) Lucro Líquido do Exercício 202.200,00 222.000,00 (-) Dividendos Propostos (25.500,00) * SOBRA EM LUCROS ACUMULADOS 202.200,00 196.500,00 Total da economia gerada 5.700,00 PROVA CSL (27.000,00 – 24.300,00) 2.700,00 IR Adicional ( 6.000,00 – 3.000,00) 3.000,00 Total da economia 5.700,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 62 (-) Reserva de Reavaliação (150.000,00) (-) Ajustes de Avaliação Patrimonial (50.000,00) Base de Cálculo dos Juros 2.600.000,00 PL = 2.600.000,00 x 10% 260.000,00 2) CÁLCULO DO VALOR MÁXIMO DEDUTÍVEL Saldo do Lucro Líquido antes dos juros e IR 500.000,00 x 50% 250.000,00 Saldo das Reservas de Lucros + Lucros Acumulados 700.000,00 x 50% 350.000,00 3) LIMITE: dos dois o maior 350.000,00 Portanto, os juros no valor de $ 260.000,00 são dedutíveis para fins de apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social. 4) IRRF ( 15%) 39.000,00 5) CONTABILIZAÇÃO D = Despesas Financeiras260.000,00 C = Juros sobre Capital Própria a Pagar 221.000,00 C = IRRF a Compensar 39.000,00 Exercício 1: A Cia. Soberana apresentava os seguintes dados em dezembro de 20X3: Patrimônio Líquido de R$ 10.000,00, composto por 90% de capital, 5% de Reservas de Capital e 5% de Reservas de Reavaliação. Lucro antes do IR de R$ 1.560.00 (informado na demonstração de resultados). Lucro Real (ajustado pelas adições e exclusões) de R$ 1.500,00. TJLP divulgada para o ano de 20X3 de 8%. Com base nos dados acima, o valor máximo dedutível em 20X3 a título de remuneração do capital próprio foi, em reais, de: A) 720,00 B) 760,00 C) 800,00 D) 750,00 E) 780,00 Exercício 2: Considere as seguintes assertivas em relação aos Juros sobre Capital Próprio: I – O montante dos juros sobre o capital próprio a ser pago ou creditado aos beneficiários limita-se ao menor valor entre 50% do lucro líquido do exercício e 50% do somatório dos lucros acumulados e reservas de lucro. II – Os juros sobre o capital próprio são considerados despesa dedutível para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre lucro líquido. III - Os juros sobre o capital próprio podem ser imputados aos dividendos obrigatórios. Está correta o que se afirma em: A) I, apenas B) II, apenas C) III, apenas D) II e III apenas E) I, II, e III Exercício 3: Em conformidade com a legislação societária e para que se beneficie da dedutibilidade do valor do imposto de renda, as empresas de capital aberto devem contabilizar o pagamento dos juros sobre o capital próprio como: A) Dividendos pagos, estornando para receita financeira na demonstração de resultados. B) Destinação da conta de reserva de capital, revertendo o valor para resultado do exercício. C) Despesas financeiras, revertendo o valor na última linha da demonstração de resultados. D) Conta redutora do capital social, por tratar-se de remuneração para o acionista do capital emprestado. E) Destinação de lucros acumulados sem transitar pela demonstração de resultados. Exercício 4: A Cia. Rigel antes do encerramento do exercício social de 20X1, apresentava as seguintes informações: Patrimônio Líquido antes de computar o resultado do exercício de 20X1: R$ 1.200.000,00 Resultado do período, antes dos juros, IR e CSL: R$ 300.000,00. Lucros Acumulados, antes de computar o resultado do exercício de 20X1: R$ 200.000,00. TJLP de 20X1: 10% A companhia poderá deduzir, da base de cálculo do IR e da CSL, juros sobre capital próprio no valor de (em reais): A) 150.000,00 B) 140.000,00 C) 125.000,00 D) 120.000,00 E) 100.000,00 Exercício 5: O objetivo dos juros sobre capital próprio é remunerar os sócios pelo capital investido. Com relação aos juros sobre capital próprio, é correto afirmar: INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 63 A) O artigo 9º da Lei nº 9.249/95 determina que os juros sobre capital próprio não poderão ser imputados no valor dos dividendos de que trata o artigo 202 da Lei nº 6.404/76, que disciplina o dividendo obrigatório e o dividendo anual mínimo. B) A dedutibilidade dos juros fica condicionada à existência de lucros computados antes da dedução dos juros ou lucros acumulados e reservas de lucros em montante igual ou superior a duas vezes os juros a serem pagos ou creditados. C) Os juros ou créditos sobre o capital próprio não poderão ser abatidos, para fins do cálculo do imposto de renda de pessoa jurídica, acarretando duplicidade com os efeitos da correção monetária do patrimônio líquido. D) Para o beneficiário pessoa jurídica o valor dos juros sobre capital próprio auferidos devem ser registrados como receitas financeiras, observado o regime de caixa dos exercícios. E) Para o investidor pessoa física, os juros sobre capital próprio recebidos estão isentos do imposto de renda retido na fonte, enquanto os dividendos sofrem a incidência do imposto de renda. Exercício 6: O capital investido pelos sócios gera, aos investidores, expectativas de remuneração futura. A partir de 1996, com a publicação da Lei nº 9.249/95, em seu art. 9º, concedeu o direito de remunerar o capital social investidos pelos sócios e acionistas a título de remuneração do capital próprio. Com relação aos Juros sobre Capital Próprio, assinale a alternativa INCORRETA: A) A Lei nº 9.249/95 instituiu a dedutibilidade, na apuração do lucro real, das importâncias pagas ou creditadas a título de juros sobre capital próprio, aos sócios ou acionistas das pessoas jurídicas. B) O contribuinte que apura o lucro real anual não poderá incluir na base de cálculo dos juros sobre capital próprio o lucro apurado no encerramento do próprio exercício. C) Os juros são calculados sobre as contas do patrimônio líquido e estão limitadas à variação pro rata dia da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJPL) D) Na pessoa jurídica pagadora, os juros sobre capital próprio são registrados como despesas financeiras. E) O valor dos juros sobre capital próprio pagos ou creditados e tratado fiscalmente como despesas financeiras são dedutíveis para fins de cálculo do Imposto de Renda mas não são dedutíveis na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Exercício 7: A Cia. Marte, ao final do exercício de X2, apresentou as seguintes informações: Capital Social 15.000.000,00 Reservas de Capital 1.000.000,00 Reservas de Reavaliação 500.000,00 Reservas de Lucro 6.000.000,00 Lucros Acumulados 1.500.000,00 Lucro Líquido do Exercício de X2 1.500.000,00 Em X2, a taxa anula de juros de longo prazo foi de 6%. Com base nas informações dadas, o valor dos juros sobre capital próprio, dedutível, será: A) $ 1.530.000,00 B) $ 1.440.000,00 C) $ 750.000,00 D) $ 1.410.000,00 E) $ 3.750.000,00 Exercício 8: A Empresa Septal S/A, em janeiro de 2010, pagou a seus acionistas o valor de R$ 125.400,00, a título de Juros Sobre o Capital Próprio, informando, ainda, que: • os juros foram devidamente calculados de acordo com todas as determinações da legislação sobre a matéria, em vigor na data do pagamento; • a composição do quadro de acionistas era de: - 90% pessoas físicas, e - 10% pessoas jurídicas; • o pagamento era feito pelo regime de caixa; • todos os registros contábeis pertinentes foram devidamente efetuados. Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e as determinações da legislação do Imposto de Renda no que tange ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), o valor do IRRF retido pela Septal, em reais, no pagamento dos Juros Sobre o Capital Próprio, é de: A) $ 1.881,00 B) $ 3.135,00 C) $ 16.929,00 D) $ 18.810,00 E) $ 31.350,00 Exercício 9: A legislação fiscal em vigor permite a dedutibilidade da remuneração do capital próprio (juros sobre o capital próprio) desde que: • o valor da remuneração sobre o capital próprio seja limitado à aplicação pro rata dia da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) sobre o montante do Patrimônio Líquido subtraído do saldo da Reserva de reavaliação, salvo se esta tiver sido adicionada às bases de cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL), do saldo de Ajustes de Avaliação Patrimonial e do saldo da conta de ganhos/perdas na conversão relativo a investimento no exterior; e INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 64 • o valor apurado seja limitado ao maior valor entre A) 25% do lucro líquido do exercício, após a dedução da Contribuição Socialsobre o Lucro Líquido e do Imposto de Renda e antes da dedução dos referidos juros; e 25% do somatório dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros. B) 50% do lucro líquido do exercício, após a dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, antes das despesas de Imposto de Renda e antes da dedução dos referidos juros; e 50% do somatório dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros. C) 50% do valor da reserva de lucros a realizar, desde que os eventos previstos para sua constituição tenham se realizado no exercício; e 25% do valor excedente do resultado atribuído à reserva legal, deduzida a parcela destinada ao pagamento de dividendos obrigatórios. D) 50% do lucro líquido do exercício, após a dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e do Imposto de Renda e antes da dedução dos referidos juros; e 50% do somatório dos saldos de lucros acumulados, reservas de lucros e reservas de capital. E) 60% do valor transferido da conta lucros acumulados para reservas de lucros, deduzidos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e do Imposto de Renda e com a incorporação da reversão da reserva de contingência; e 60% do valor do lucro do exercício, após as deduções legais e antes da constituição das reservas.