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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 1 
Nesta nossa disciplina trataremos de assuntos como apuração e contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social 
sobre o Lucro Líquido e demais impostos federais, estaduais e municipais das pessoas jurídicas com o objetivo principal de 
desenvolver conhecimentos para a elaboração de um planejamento tributário voltado à redução do ônus tributário. 
 
A – Conteúdos (assuntos) e leituras sugeridas. 
I. Simples Nacional. 
II. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Presumido e Lucro Arbitrado 
III. Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) - Opção pelo Lucro Presumido ou Arbitrado 
IV. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Real Trimestral 
V. Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) - Opção Pelo Lucro Real Trimestral 
VI. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Real Mensal por Estimativa 
VII. Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) - Opção pelo Lucro Real Mensal por Estimativa 
VIII. Juros Sobre Capital Próprio (JCP) 
Nota: ver as referências bibliográficas, para maior detalhamento das fontes de consulta indicadas 
 
B – Avaliações 
Aplicação de prova escrita com no mínimo 10 (dez) questões discursivas e de multúpla escolha, com nota atribuída de 0 (zero) à 
____ pontos; e uma atividade extraclasse com desenvolvimenta de um tema livre pertinente à disciplina com nota atribuída de 0 
(zero) à ____ pontos. 
Nota: qual atividade extraclasse, deverá ser apresentada seguindo as normas da ABNT, e devem conter no mínimo: capa, 
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências. 
Conteúdos a serem exigidos nas avaliações 
Avaliações Assuntos Exercícios de auto-avaliação relacionados 
NP1 Do item I ao item IV 
Tem I - Exercícios de nº 1 a 8 
Tem II - Exercícios de nº 1 a 13 
Tem III - Exercícios de nº 1 a 8 
Tem IV - Exercícios de nº 1 a 17 
NP2 Do item V ao item VIII 
Tem V - Exercícios de nº 1 a 10 
Tem VI - Exercícios de n.o 1 a 8 
Tem VII - Exercícios de nº 1 a 8 
Tem VIII - Exercícios de nº 1 a 9 
Substitutiva Toda a matéria Todos os exercícios 
Exame Toda a matéria Todos os exercícios 
 
C – Referências bibliográficas 
Obras: 
PEGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 8
a
 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2014. 
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das empresas. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2016. 
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário – IPI, ICMS, ISS e IR. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática. Gestão tributária aplicada. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade tributária. 15
a 
ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
HIGUCHI, Hiromi; HIGUCHI, Celso H. Imposto de Renda das empresas. 41
a 
ed. São Paulo: IR Publicações Ltda., 2016. 
NEVES, Silvério: VICECONTI, Paulo Eduardo. Curso prático de Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
PERES JUNIOR, José Hernandez et al. Manual de contabilidade tributária. 14ª ed., São Paulo: Atlas, 2015. 
Simples Nacional: 
Lei Complementar nº 123/2006, 
Lei Complementar nº 139/2011 
Imposto de Renda: 
Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), arts. 220 a 223; 516 a 521, 526, 531 a 534, 536, 540 a 543 e 856 a 858. 
INs SRF n°s 11/96 e 93/97; ADN COSIT n° 6/97 
Lei nº 12.973 de 13/05/2014. 
Contribuição Social: 
Art. 19 da Lei n° 9.249/95; arts. 28, 29 e 30 da Lei n° 9.430/96; art. 18 da Lei n° 9.711/98; art. 8° da Lei n° 9.718/98; MP n° 
2.158/2001 e reedições posteriores; IN SRF n° 93/97; IN SRF n° 6/99, art. 37 da Lei n° 10.637/2002 e art. 22 da Lei 10.684/2003 
Instrução Normativa 390 de 30/01/2004 
Lei nº 12.973 de 13/05/2014. 
www.cpc.;org.br 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 32 – Tributos sobre o Lucro. 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 2 
 
1 - SIMPLES NACIONAL 
O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno 
Porte, conhecido como Simples Nacional foi instituído pela Lei Complementar 123/2006, que passou a vigorar a partir de 
1º.01.2007, com redação dada pelas Leis Complementares nºs 128/08, 133/09 e 139/11 e mais recentemente pela Lei 
Complementar 147/2014. O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução nº 94 de 29/11/2011, que 
consolida todas as resoluções do Simples Nacional voltadas para os contribuintes. A resolução contempla, também, a 
regulamentação das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 139 de 10/11/2011. 
OBJETIVO 
O Simples Nacional foi criado para beneficiar as Microempresa (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) com o objetivo de 
simplificar o processo burocrático e unificar os pagamentos de tributos. 
TRIBUTOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL 
Conforme a Resolução CGSN nº 94/2011: 
Art. 4º A opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, no montante 
apurado na forma desta Resolução, em substituição aos valores devidos segundo a legislação específica de cada tributo, dos 
seguintes impostos e contribuições: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, incisos I a VIII) 
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
II - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o disposto no inciso IX do art. 5º; 
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o disposto no inciso IX do art. 5º; 
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso IX do art. 5º; 
VI - Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei 
nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da ME e da EPP que se dediquem às seguintes atividades de prestação de 
serviços: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, inciso VI; art. 18, § 5-C) 
a) Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços 
de paisagismo, bem como decoração de interiores; 
b) Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; 
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual 
e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); 
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 
CONCEITO DE MICROEMPRESA E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 
De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011: 
Art. 2º Para fins desta Resolução, considera-se: 
I - microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de 
responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente 
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, caput) 
a) No caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil 
reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso I) 
b) No caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e 
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II) 
§ 1º Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no mercado 
interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente,receitas decorrentes da exportação 
de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no 
art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que as receitas de exportação de mercadorias também não excedam R$ 
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 14) 
Conforme o Art 966 do Código Civil C/2002 (Lei 10637/2002): 
“Art 966 – Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a 
circulação de bens e serviços. 
Parágrafo único: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, ainda 
com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo o exercício da profissão constituir elemento da empresa” 
PROPORCIONALIZAÇÃO DOS LIMITES 
No caso de início de atividade no próprio ano calendário, os limites mencionados serão proporcionais ao número de meses em que 
a microempresa ou empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses, o que significa considerar 
os seguintes limites atualmente: 
a) No caso de microempresa, R$ 30.000,00 por mês ou fração; 
b) No caso de empresa de pequeno porte, R$ 300.000,00 por mês o fração. 
CONCEITO DE RECEITA BRUTA 
 
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CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
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Receita Bruta (RB) é o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o 
resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Lei 
Complementar nº 123/2006, art. 3º, caput e § 1º). 
 
PERÍODO DE APURAÇÃO 
Período de apuração (PA) é o mês-calendário considerado como base para apuração da receita bruta (Lei Complementar nº 
123/2006, art. 18º, caput e § 3º; art. 21, inciso III). 
VEDAÇÕES AO INGRESSO 
O art 15 da Resolução CGSN nº 94/2011, define: Art. 15. Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou 
EPP: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, caput) 
I - Que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior a R$ 
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação para o exterior, 
observado o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 2º e §§ 1º e 2º do art. 3º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II e §§ 2º, 
9º, 9º-A, 10, 12 e 14) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 
117/2014) 
II - De cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º § 4º, inciso I) 
III - Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; (Lei Complementar nº 
123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso II) 
IV - De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba 
tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um 
dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso III, § 14) 
V - Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei 
Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do 
caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso IV, § 14) 
VI - Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta 
global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, 
inciso V, § 14) 
VII - Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso VI) 
VIII - Que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4 º, inciso VII) 
IX - Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de 
crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e 
câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso VIII) 
X - Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em 
um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso IX) 
XI - Constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, X) 
XII - Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e 
riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios 
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, 
inciso I) 
XIII - Que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso II) 
XIV - De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso III) 
XV - Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou 
Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso V) 
XVI - Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto: (Lei Complementar nº123, de 2006, 
art. 17, inciso VI) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 
117/2014) 
a) Na modalidade fluvial; ou (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. 
CGSN nº 117/2014) 
b) Nas demais modalidades, quando (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da 
Res. CGSN nº 117/2014) 
1. Possuir características de transporte urbano ou metropolitano; ou (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de 
dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
2. Realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Incluído dada pela 
Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
XVII - Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; (Lei Complementar nº 123, de 
2006, art. 17, inciso VII) 
XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 
17, inciso VIII) 
 
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CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
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XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso IX) 
XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso X) 
a) Cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; 
b) Bebidas a seguir descritas: 
1. Alcoólicas; 
2. Cervejas sem álcool; 
XXII -que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XII) 
XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XIV) 
XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; 
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV) 
XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, 
observadas as disposições específicas relativas ao MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XVI e § 4 º) 
XXVII - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação 
e habitualidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso XI) (Incluído pela Resolução CGSN/SE nº 115, de 4 de 
setembro de 2014) 
EXCLUSÃO E MODIFICAÇÃO DO ENQUADRAMENTO 
Sobre a modificação do enquadramento ou a exclusão do regime da LC 123/2006, tem-se que: 
a. Na hipótese de a ME ou EPP incorrer em alguma das situações previstas nos itens i a x, será excluída do regime do Estatuto 
Nacional da ME e EPP com efeitos a parti do mês seguinte ao que incorrida a situação impeditiva; 
b. Observada a proporcionalização, no caso de início de atividade, a microempresa que, no ano calendário exceder o limite de 
receita bruta anual de ME passa, no ano calendário seguinte, à condição de EPP; 
c. Observada a proporcionalização, no caso de início de atividade, a EPP que no ano calendário não ultrapassar o limite de receita 
brutal anual, previsto para as ME passa, no ano calendário seguinte, à condição de ME; 
d. A empresa de pequeno porte que, no ano calendário exceder o limite de receita bruta anual fica excluída, no mês subsequente, 
à ocorrência do excesso, do tratamento jurídico diferenciado. Os efeitos da exclusão prevista dar-se-ão no ano calendário 
subsequente se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% do limite. 
e. A EPP que no decurso do ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite proporcional da receita bruta estará 
excluída do tratamento jurídico diferenciado, com efeitos retroativos ao início de suas atividades. Mas esta exclusão não retroagirá 
ao início de sua atividade se o excesso verificado em relação a receita bruta não for superior a 20% do respectivo limite, hipótese 
em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano calendário subsequente. 
ATIVIDADES AUTORIZADAS À OPÇÃO 
As atividades autorizadas à opção estão previstas no Art. 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011: 
Art. 25-A. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das 
alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A sobre a base de cálculo de que tratam os arts. 16 a 18. (Lei Complementar 
nº 123, de 2006, art. 18) (Incluído pela Resolução CGSN º 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res.CGSN 117/2014) 
§ 1º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de cálculo e pagamento, as receitas decorrentes da: (Incluído pela 
Resolução CGSN º 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res.CGSN 117/2014) 
I - Revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma do Anexo I; (LC nº 123/06, art. 18, § e 4º, inciso I) 
II - Venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que serão tributadas na forma do Anexo II; (LC nº 123/06, 
art. 18, § e 4º, inciso II) 
III - prestação de serviços tributados na forma do Anexo III: 
a. Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas 
estrangeira, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas 
nas alíneas "b" e "c" do inciso V; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso I) 
b. Agência terceirizada de correios; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso II) 
c. Agência de viagem e turismo; (LC º 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso III) 
d. Transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso 
XIII) 
e. Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; (LC nº123/06, art. 
17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso IV) 
f. Agência lotérica; (LC nº123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso V) 
g. Serviço de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em 
metais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso IX) 
h. Produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, 
literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XV); 
i. Fisioterapia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVI); 
j. Corretagem de seguros; (LC nº123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVII); 
k. Corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis; (LC nº 
123/06, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III; Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, art. 3º); 
 
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 5 
l. Serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento locatício e a avaliação de imóveis para fins 
de locação; (LC nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III) 
m. Locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas, centro de 
convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de 
diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza; (LC nº 123/06, art. 17, inciso XV; 
art. 18, § 4º, inciso III) 
n. Outros serviços que, cumulativamente: (LC nº 123/06, art. 17, § 2º; art. 18, §§ 5º-F e 5º-I, inciso XII) 
1. Não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, 
científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 
2. Não estejam sujeitos especificamente à tributação na forma prevista nos incisos IV, V ou VI; 
IV - prestação de serviços tributados na forma do Anexo IV: 
a. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e 
serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso I) 
b. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso VI); 
c. Serviços advocatícios; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso VII); 
V - prestação de serviços previstos na forma do Anexo V: 
a. Administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis de terceiros para 
qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso I; 
Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, art. 3º) 
b. Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso II) 
c. Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, 
inciso III) 
d. Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da 
optante; (LC nº 123/06, art.17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso IV) 
e. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso V) 
f. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento da 
optante; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso VI) 
g. Empresa montadora de estandes para feiras; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso IX) 
h. Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XII) 
i. Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância 
magnética; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XIII) 
j. Serviços de prótese em geral; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XIV) 
VI - prestação de serviços previstos tributados na forma do Anexo V-A: 
a. Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso I) 
b. Medicina veterinária; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso II) 
c. Odontologia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso III) 
d. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e 
bancos de leite; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso IV) 
e. Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso V) 
f. Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, 
pesquisa, design, desenho e agronomia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso VI) 
g. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; 
art. 18, § 5º-I, inciso VII) 
h. Perícia, leilão e avaliação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso VIII) 
i. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, 
inciso IX) 
j. Jornalismo e publicidade; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso X) 
k. Agenciamento, exceto de mão de obra; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso XI) 
l. Outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente: (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso XII) 
1. Tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, 
desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 
2. Não estejam sujeitas especificamente à tributação na forma previstas nos incisos III, IV ou V. 
VII - Locação de bens móveis, que serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (LC nº 
123/06, art. 18, § 4º, inciso V) 
VIII - Atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS, que será tributada na forma do Anexo II, deduzida a parcela 
correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III; (LC nº 123/06, art. 18, § 4º, inciso 
VI) 
IX - Prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsiderando-se o 
percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e recolhido diretamente ao Município em valor 
 
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fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no § 5º deste artigo; (LC nº 123/06, art. 18, § 5º-B, inciso XIV, 
§ 22-A) 
X – Prestação de serviços tributados com base no Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-se o 
percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I: (LC nº 123/06, art. 18, § 5º-B, inciso III, § 5º-E) 
1. Transportes intermunicipais e interestaduais de cargas; 
2. Transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros, nas situações permitidas no inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15; 
3. De comunicação. 
 
 
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
Quanto às obrigações acessórias, as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, devem, entre outras, (Resolução CGSN nº 
94/2011 art. 57 a 72): 
a. Apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Internet, declaração anual única e 
simplificada de informações sócio-econômicas e fiscais (DEFIS), até o último dia do mês de março do ano-calendário subseqüente 
ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e das contribuições previstas no Simples Nacional. 
b. Cumprir outras obrigações acessórias a serem estabelecidas pelo Comitê Gestor, com características nacionalmente uniformes, 
vedado o estabelecimento de regras unilaterais pelas unidades políticas partícipes do sistema. 
c. Entregar a declaração eletrônica com os dados referentes aos serviços prestados ou tomados de terceiros em conformidade com 
o que dispuser o Comitê Gestor. 
d. Emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviços. 
e. Manter em boa forma e guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e das contribuições devidos e o 
cumprimento das obrigações acessórias, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescrita eventuais ações que lhes 
sejam pertinentes. 
FORMALIDADES DA OPÇÃO 
As regras para a opção ao Simples Nacional estão previstas no Art. 6º da Resolução CGSN 94/2011: 
Art. 16º A opção pelo Simples Nacional dar-se-á por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo irretratável para todo 
o ano-calendário. (LC nº 123/06) 
§ 1º A opção de que trata o caput deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do 
primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no § 5º. 
§ 2º Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá: 
I - Regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se ao indeferimento da opção caso 
não as regularize até o término desse prazo; 
II - Efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido. 
§ 3º O disposto no § 2º não se aplica às empresas em início de atividade. 
§ 4º No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não enquadramento nas vedações previstas no art. 
15, independentemente das verificações efetuadas pelos entes federados. 
§ 5º No caso de início de atividade da ME ou EPP no ano-calendário da opção, deverá ser observado o seguinte: 
I - A ME ou EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição municipal e, caso exigível, a estadual, terá o 
prazo de até 30 (trinta) dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional; 
II - Após a formalização da opção, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e 
Municípios a relação dos contribuintes para verificação da regularidade da inscrição municipal ou, quando exigível, da estadual; 
III - Os entes federados deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na 
estadual: 
1. Até o dia 5 (cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 20 (vinte) ao dia 31 (trinta e 
um) do mês anterior; 
2. Até o dia 15 (quinze) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 1º (primeiro) ao dia 9 
(nove) do mesmo mês; 
3. Até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 10 (dez) ao dia 19 
(dezenove) do mesmo mês; 
IV - Confirmada a regularidade na inscriçãomunicipal ou, quando exigível, na estadual, ou ultrapassado o prazo a que se refere o 
inciso III, sem manifestação por parte do ente federado, a opção será deferida, observadas as demais disposições relativas à 
vedação para ingresso no Simples Nacional e o disposto no § 7º; 
V - A opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente federado considerar inválidas 
as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em que a opção será considerada 
indeferida. 
§ 6º A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios relação dos contribuintes referidos neste artigo para 
verificação quanto à regularidade para a opção pelo Simples Nacional, e, posteriormente, a relação dos contribuintes que tiveram a 
sua opção deferida. 
 
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§ 7º A ME ou EPP não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa em início de atividade depois de 
decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data de abertura constante do CNPJ, observados os demais requisitos previstos no inciso I 
do § 5º. 
OPÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS – CONDIÇÕES A SEREM CUMPRIDAS 
§ 8º A opção pelo Simples Nacional, por escritórios de serviços contábeis, implica em que, individualmente ou por meio de suas 
entidades representativas de classe, devam: 
I - Promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção de que trata o art. 93 e à primeira declaração anual simplificada do 
Microempreendedor Individual (MEI), podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convênios 
e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos seus órgãos vinculados; 
II - Fornecer, por solicitação do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas 
relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas; 
III - Promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles 
atendidas. 
CNAE: Segundo o artigo 8º da Resolução CGSN 94/2011, devem ser utilizados os códigos de atividades econômicas previstos na 
Classificação Nacional de Atividades Econômicas informados pelos contribuintes no CNPJ, para verificar se a ME ou EPP atende 
os requisitos pertinentes ao enquadramento. 
EXCESSO DO LIMITE 
Serão adotadas as alíquotas correspondentes às últimas faixas de receita bruta das tabelas dos Anexos I a VI, quando, 
cumulativamente, a receita bruta acumulada: 
a) Nos 12 meses anteriores ao período de apuração for superior ao limite de R$ 3.600.000,00 e, adicionalmente, receitas 
decorrentes da exportação de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de 
propósito específico. 
b) No ano-calendário em curso for igual ou inferior aos limites previstos na letra “a”. 
“Na hipótese de a receita bruta anual no ano-calendário em curso ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 desde que todos os 
estabelecimentos estejam localizados em entes federados que exceder esse limite estará sujeita às alíquotas máximas previstas nas 
tabelas dos Anexos I a VI majoradas em 20%. A majoração aplica-se, também, na hipótese de a ME e EPP no ano-calendário de 
início de atividade ultrapassar o limite de R$ 300.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de 
atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.” 
BASE DE CÁLCULO 
De acordo com o Art. 16 da Resolução CGSN 94/2011, a base de cálculo para determinação do valor devido mensalmente pela 
ME ou EPP optante pelo Simples Nacional é a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime 
de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte. O regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável para todo o ano-
calendário A receita bruta deverá ser considerada destacadamente, por mês e por estabelecimento, para fins de pagamento, 
conforme o caso, aplicando a alíquota prevista nos Anexos I a VI da Resolução CGSN 94/2011. 
EXISTÊNCIA DE FILIAIS 
Na hipótese da ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os estabelecimentos 
(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18 caput) e os recolhimentos dar-se-á por intermédio da matriz. 
ALÍQUOTA 
De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011: 
Art. 20. Para fins desta Resolução, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas dos 
Anexos I a V e V-A. 
Art. 21. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante a aplicação das 
alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A, sobre a receita bruta total mensal, observado o disposto nos arts. 16 a 19, 
22 a 26, 33 a 35 e 133. 
§ 1º Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses 
anteriores ao do período de apuração. 
§ 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da 
alíquota no primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de 
apuração multiplicada por 12 (doze). 
§ 3º Na hipótese do § 2º, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o 
sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 
12 (doze). 
§ 4º Na hipótese de início de atividade em ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, o sujeito 
passivo utilizará: 
I - A regra prevista no § 3º até alcançar 12 (doze) meses de atividade; 
II - A regra prevista no § 1º a partir de 13 (treze) meses de atividade. 
TABELA COM ALÍQUOTAS E PARTILHAS DO SIMPLES NACIONAL APLICÁVEIS À PRESTAÇÃO DE 
“NOVOS” SERVIÇOS ADMITIDOS NO SIMPLES NACIONAL 
 
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A Lei Complementar 147/2014, ao promover alterações na Lei Complementar 123/2006, passou a permitir o ingresso de novas 
empresas no Simples Nacional, de forma geral, essas “novas atividades” incluem aquelas que tenham por finalidade a prestação de 
serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural. 
De acordo com o parágrafo quinto do art 18 da Lei Complementar 123/2006 (já com a redação dada pela Lei Complementar 
147/2014), as seguintes atividades de prestação de serviços passaram a optar pelo Simples Nacional: 
I. Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; 
II. Medicina veterinária; 
III. Odontologia; 
IV. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e 
bancos de leite; 
V. Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; 
VI. Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, tipografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e 
tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; 
VII. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; 
VIII. Perícia, leilão e avaliação; 
IX. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; 
X. Jornalismo e publicidade; 
XI. Agenciamento, exceto mão de obra; 
XII. Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de 
atividade intelectual, de naturezacientífica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde 
que não sujeitas à tributação nas formas dos anexos III, IV ou V da LC 123/2006. 
As novas atividades descritas deverão observar o anexo VI da LC 123/2006, que estabelece: 
1. Deverá ser apurado a relação (r): 
r = Folha de salários + Encargos sociais (12 meses) 
Receita Bruta (12 meses) 
2. A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP será realizada com base nos parâmetros definidos 
na Tabela V-B do anexo V da LC 123/2006 
3. Independentemente do resultado da relação (r), as alíquotas do Simples Nacional serão utilizados conforme o Anexo VI da 
LC 123/2006. 
Para o cálculo usamos as seguintes convenções: 
PA = Período de Apuração 
RBT12 = Receita Bruta dos últimos 12 meses excluindo-se o mês do Período de Apuração 
RBA = Receita bruta Acumulada dentro do exercício até o mês do PA, inclusive. 
FS11 = Folha de salários dos últimos 12 meses excluindo-se o Período de Apuração. 
Exemplos: 
1) Empresas com mais de 12 meses de atividade: Uma Empresa de Pequeno Porte, cuja atividade é comercial, optante pelo 
Simples Nacional, obteve Receitas Brutas no mês de Agosto (PA) de 2015 no valor de R$ 20.000,00 e nos últimos 12 meses de R$ 
400.000,00. Calcular o Simples Nacional referente ao PA-08/2015. 
Dados: PA = Agosto/2015 - Receitas Brutas no mês: R$ 20.000,00 - RBT12 = R$ 400.000,00 
Simples Nacional: Anexo I: Na faixa de R$ 400.000,00 a alíquota é 6,84% 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 20.000,00 x 6,84% = R$ 1.368,00 
2) Empresas optantes no primeiro mês de atividade: Determinada ME, empresa prestadora de serviços em geral, optante pelo 
Simples Nacional foi constituída em Agosto de 2015. No primeiro mês de atividade a Receita Bruta foi de $ 10.000,00. Calcular o 
Simples Nacional referente ao PA-08/2015. 
PA = Agosto de 2015 
Receitas Brutas no mês: R$ 10.000,00 
RBT12 proporcionalizada: 10.000,00 x 12 = 120.000,00 
RBA: R$ 10.000,00 
Simples Nacional: Anexo III: Na faixa de R$ 120.000,00 a alíquota é 6% 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 10.000,00 x 6% = R$ 600,00 
3) Empresas com 3 meses de atividade: Determinada empresa de Pequeno Porte, cuja atividade é industrial, foi constituída em 
Junho de 2015 e obteve as seguintes Receitas Brutas: 
Junho/2015 = R$ 50.000,00 
Julho/2015 = R$ 80.000,00 
Agosto/2015 = R$ 100.000,00 
Calcular o Simples Nacional referente ao PA 08/2015. 
PA = Agosto de 2015 
Receita Bruta do mês: R$ 100.000,00 
Média aritmética: (50.000,00 + 80.000,00)/2 x 12 = 780.000,00 
RBT12 proporcionalizada: R$ 780.000,00 
 
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RBA = R$ 230.000,00 
Simples Nacional: Anexo II: Na faixa de R$ 780.000,00 a alíquota é 8,10% 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 100.000,00 x 8,10% = R$ 8.100,00 
4) Anexo V: Uma empresa cuja atividade é cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros auferiu receita 
decorrente de seus serviços, no mês, de R$ 55.000,00. A receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de 
apuração é R$ 530.000,00. 
Como se trata de atividade que deverá ser aplicado o Anexo V, teremos que obter os dados da folha de pagamento da empresa 
respectiva. 
Folha de salários incluindo encargos sociais pagos nos 12 últimos meses = R$ 200.000,00 
1º Calcular o Fator “r” 
r = Folha de salários + Encargos sociais = 200.000,00 = 0,377 
Receita Bruta 530.000,00 
Como “r” é maior ou iguala 0,35 e menor que 0,40, a alíquota é 9,58% 
Simples Nacional = R$ 55.000,00 x 9,58% = 5.269,00 
ISS = Deve incluir o ISS previsto no Anexo IV = 55.000,00 x 3,50% = 1.925,00 
Total do Simples Nacional = 5.269,00 + 1.925,00 = 7.194,00 
RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS 
Os tributos devidos, apurados na forma da Resolução CGSN 94/2011, deverão ser pagos até o dia 20 do mês subseqüente àquele 
em que houver sido auferida a receita bruta. 
O valor não pago no dia do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do imposto 
sobre a Renda. 
Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente 
posterior. 
O cálculo do valor devido deverá ser efetuado por meio de aplicativo específico disponível na Internet, que também irá gerar o 
Documento de Arrecadação do Simples (DAS). 
QUESTÃO DISCURSIVA 
Uma indústria de parafusos, enquadrada como Empresa de Pequeno Porte, optante pelo Simples Nacional, apresentou o seguinte 
fluxo de faturamento (em R$) 
Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 
Janeiro 50.000,00 60.000,00 80.000,00 
Fevereiro 60.000,00 70.000,00 90.000,00 
Março 70.000,00 80.000,00 100.000,00 
Abril 80.000,00 90.000,00 110.000,00 
Maio 90.000,00 100.000,00 120.000,00 
Junho 100.000,00 110.000,00 130.000,00 
Julho 110.000,00 120.000,00 140.000,00 
Agosto 120.000,00 130.000,00 
Setembro 130.000,00 140.000,00 
Outubro 140.000,00 150.000,00 
Novembro 150.000,00 160.000,00 
Dezembro 160.000,00 170.000,00 
Total 1.260.000,00 1.380.000,00 770.000,00 
Calcular o Simples Nacional referente ao mês de julho de 2015 
PA= Julho de 2015 
Receita Bruta do mês: 140.000,00 
RBT 12 (de julho de 2014 a junho/2015 = 1.500.000,00 
RBA = 770.000,00 
Simples Nacional: Anexo II: Na faixa de 1.500.000,00 a alíquota é 9,53% 
Simples Nacional a ser recolhido: 140.000,00 x 9,53% = 13.342,00 
 
ANEXOS I A VI DA RESOLUÇÃO CGSN nº 94/2011: 
Anexo I da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso I) - (vigência: 01/01/2012) Alíquotas e 
Partilha do Simples Nacional – Comércio (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 
10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS 
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 
De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 
De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 10 
De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 
De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 
 
 
Anexo II da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso II) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas e 
Partilha do Simples Nacional – Indústria - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de2 de dezembro de 2014) (Vide art. 
10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) 
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI 
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% 
De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50% 
De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% 
De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50% 
Anexo III da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso III) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas 
e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços Relacionados 
no Inciso III do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de 
dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) 
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS 
Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 11 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00% 
Anexo IV da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso IV) - (vigência: 01/01/2012) - 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no Inciso IV do § 
1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) 
(Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS 
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% 
Anexo V da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso V) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas 
e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no Inciso V do § 1º do art. 
25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 
10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses 
(em R$) 
(r)<0,10 
0,10=< (r) 
e 
(r) < 0,15 
0,15=< (r) 
e 
(r) < 0,20 
0,20=< (r) 
e 
(r) < 0,25 
0,25=< (r) 
e 
(r) < 0,30 
0,30=< (r) 
e 
(r) < 0,35 
0,35 =< (r) 
e 
(r) < 0,40 
(r) >= 0,40 
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% 
De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03% 
De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% 
De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60% 
De 1.080.000,01 a 
1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68% 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 12 
De 1.260.000,01 a 
1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69% 
De 1.440.000,01 a 
1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08% 
De 1.620.000,01 a 
1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09% 
De 1.800.000,01 a 
1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87% 
De 1.980.000,01 a 
2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28% 
De 2.160.000,01 a 
2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68% 
De 2.340.000,01 a 
2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26% 
De 2.520.000,01 a 
2.700.000,00 20,70% 19,30%17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29% 
De 2.700.000,01 a 
2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23% 
De 2.880.000,01 a 
3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17% 
De 3.060.000,01 a 
3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51% 
De 3.240.000,01 a 
3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94% 
De 3.420.000,01 a 
3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18% 
Anexo VI - (Anexo V-A) - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços 
Relacionados no Inciso VI do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Vigência: 01/01/2015) - (Incluído pela 
Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota 
IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, 
Cofins e CPP 
ISS 
Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00% 
 
 
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ATIVIDADES PERMITIDAS 
As atividades permitidas constam do Art. 25-A, § 1º, da Resolução CGSN nº 94/2011, incluído pela Resolução CGSN nº 
117/2014): 
Anexo I: Estabelecimentos comerciais (Revenda de Mercadorias). 
Anexo II: Estabelecimentos industriais (venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte). 
Anexo III: Prestação de serviços de: creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e 
de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas 
livres, exceto as tributadas na forma do Anexo V; agência terceirizada de correios; agência de viagem e turismo; transporte 
municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade; centro de formação de condutores de veículos automotores de 
transporte terrestre de passageiros e de carga; agência lotérica; serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem 
como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, 
sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; 
fisioterapia; corretagem de seguros; corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda, 
permuta e locação de imóveis; serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento locatício e a 
avaliação de imóveis para fins de locação; locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de 
exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, 
casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza; 
outros serviços que, cumulativamente: 1. não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade 
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 2. não 
estejam sujeitos especificamente à tributação na forma prevista nos incisos IV, V ou VI; 
Anexo IV: construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e 
serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; serviço de vigilância, limpeza ou conservação; serviços advocatícios; 
Anexo V: administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis de terceiros para 
qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros; academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes 
marciais; academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; elaboração de programas de 
computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da optante; licenciamento ou cessão de 
direito de uso de programas de computação; planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que 
realizados em estabelecimento da optante; empresas montadoras de estandes para feiras; laboratórios de análises clínicas ou de 
patologia clínica; serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como 
ressonância magnética; serviços de prótese em geral; 
Anexo VI (V-A): medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; medicina veterinária; odontologia; psicologia, psicanálise, 
terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; serviços de 
comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, 
geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; representação comercial e 
demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; perícia, leilão e avaliação; auditoria, economia, 
consultoria, gestão, organização, controle e administração; jornalismo e publicidade; agenciamento, exceto de mão de obra; outras 
atividades do setor de serviços que, cumulativamente; 1. tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de 
atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou 
não; 2. não estejam sujeitas especificamente à tributação na forma previstas nos incisos III, IV ou V. 
OBSERVAÇÕES 
VII - locação de bens móveis, que serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso V) 
VIII - atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS, que será tributada na forma do Anexo II, deduzida a parcela 
correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III; (Lei Complementar nº 123, de 2006, 
art. 18, § 4º, inciso VI) 
Art. 34. Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal. (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 22-A) 
IX - prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsiderando-se o 
percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e recolhido diretamente ao Município em valor 
fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no § 5º deste artigo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 
18, § 5º-B, inciso XIV, § 22-A) 
X – prestação de serviços tributados com base no Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-seo 
percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso III, § 5º-E): 
a) transportes intermunicipais e interestaduais de cargas; b) transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros, nas 
situações permitidas no inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15; c) de comunicação. 
Exercício 1: As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), quando optantes pelo Simples Nacional, ficam sujeitas 
ao cumprimento de obrigações acessórias estabelecidas pelo Comitê Gestor. Com relação às obrigações acessórias, avalie as 
afirmações seguintes: 
I - As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), 
por meio da Internet a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis). 
 
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II – As ME e EPPS, optantes pelo Simples Nacional, devem manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentam a 
apuração dos impostos e contribuições devidos, enquanto não decorrido o prazo decadencial. 
III – As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil 
(RFB), por meio da Internet o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) 
IV – As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional, devem manter o livro Caixa em que está escriturada a sua movimentação 
financeira e bancária. 
Está correto o que se afirma em: 
A) I e II 
B) I e III 
C) III e IV 
D) I, II e IV 
E) II, III e IV 
Exercício 2: Uma empresa, cuja atividade é revenda de mercadorias, iniciou sua atividade em novembro de 2015, e optou pelo 
recolhimento dos impostos pelo Simples Nacional. Nesse mês obteve receitas brutas no valor de R$ 25.000,00. O valor do 
Simples Nacional devido no mês será: 
A) R$ 1.367,50 
B) R$ 1.000,00 
C) R$ 16.410,00 
D) R$ 12.000,00 
E) R$ 1.492,50 
Exercício 3: Uma empresa Boa Sorte ME é uma agência lotérica, optante pelo simples nacional, e iniciou suas atividades em maio 
de 2015. Considere as seguintes Receitas brutas auferidas: 
Maio/2015 = 6.000,00 
Junho/2015 = 7.000,00 
Julho/2015 = 11.000,00 
Agosto/2015 = 11.000,00 
O valor do Simples Nacional devido no mês de agosto/2015, será: 
A) R$ 440,00 
B) R$ 1.128,60 
C) R$ 1.440,00 
D) R$ 660,00 
E) R$ 2.100,00 
Exercício 4: Um estabelecimento de ensino fundamental apresentou o seguinte fluxo de faturamento decorrente de seus serviços. 
A empresa é optante pelo simples nacional. O valor do Simples Nacional a ser recolhido referente ao mês de março de 2015 será: 
Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 
Janeiro 120.000,00 180.000,00 200.000,00 
Fevereiro 180.000,00 180.000,00 180.000,00 
Março 150.000,00 200.000,00 220.000,00 
Abril 200.000,00 220.000,00 
Maio 220.000,00 250.000,00 
Junho 190.000,00 200.000,00 
Julho 185.000,00 190.000,00 
Agosto 230.000,00 230.000,00 
Setembro 185.000,00 220.000,00 
Outubro 200.000,00 210.000,00 
Novembro 180.000,00 200.000,00 
Dezembro 210.000,00 230.000,00 
Total 2.250.000,00 2.510.000,00 
A) R$ 33.440,00 
B) R$ 33.770,00 
C) R$ 34.056,00 
D) R$ 22.704,00 
E) R$ 22.500,00 
Exercício 5: Determinada empresa do ramo industrial, optante pelo simples nacional, foi constituída em outubro de 2015. As 
receitas brutas geradas nos dois primeiros meses de atividade foram as seguintes: 
Outubro de 2015 = R$ 250.000,00 
Novembro de 2015 = R$ 300.000,00 
O Simples Nacional devido no mês de novembro de 2015 é: 
 
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A) R$ 35.760,00 
B) R$ 36.330,00 
C) R$ 29.550,00 
D) R$ 35.460,00 
E) R$ 65.010,00 
Exercício 6: A empresa T Informática é uma empresa de pequeno porte que explora a atividade de elaboração de programas de 
computadores, optante pelo simples nacional, apresenta as seguintes informações: 
Mês Receitas Brutas Folha de Salários 
Julho/2014 60.000,00 15.000,00 
Agosto/2014 70.000,00 15.000,00 
Setembro/2014 45.000,00 15.000,00 
Outubro/2014 35.000,00 15.000,00 
Novembro/2014 40.000,00 15.000,00 
Dezembro/2014 60.000,00 30.000,00 
Janeiro/2015 50.000,00 15.000,00 
Fevereiro/2015 60.000,00 15.000,00 
Março/2015 55.000,00 15.000,00 
Abril/2015 50.000,00 15.000,00 
Maio/2015 75.000,00 15.000,00 
Junho/2015 75.000,00 15.000,00 
Julho/2015 65.000,00 15.000,00 
De acordo com a atividade a empresa deverá utilizar o Anexo V. O valor devido ao Simples Nacional no mês de julho/2015 será: 
A) R$ 11.310,00 
B) R$ 10.491,00 
C) R$ 10.731,50 
D) R$ 11.069,50 
E) R$ 11.238,50 
Exercício 7: A empresa Comercial Flor da Praia é uma empresa de pequeno porte que explora a atividade de revenda de pranchas 
de surf, optante pelo simples nacional, apresenta as seguintes informações: 
Mês Receitas Brutas 
Julho/2014 60.000,00 
Agosto/2014 70.000,00 
Setembro/2014 45.000,00 
Outubro/2014 35.000,00 
Novembro/2014 40.000,00 
Dezembro/2014 60.000,00 
Janeiro/2015 50.000,00 
Fevereiro/2015 60.000,00 
Março/2015 55.000,00 
Abril/2015 50.000,00 
Maio/2015 75.000,00 
Junho/2015 75.000,00 
Julho2015 65.000,00 
O valor devido ao Simples Nacional no mês de julho/2015 será: 
A) R$ 4.901,00 
B) R$ 4.940,00 
C) R$ 5.226,00 
D) R$ 5.265,00 
E) R$ 5.000,00 
Exercício 8: Para os efeitos da Lei Complementar nº 139/2011, consideram-se Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte, 
exceto: 
A) Os microempreendedores individuais (MEI) 
B) A empresa individual de responsabilidade limitada. 
C) A sociedade empresária. 
D) A sociedade simples. 
E) A média empresa de capital totalmente nacional. 
 
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Exercício 9: A opção pelo Simples Nacional deverá ser efetuada por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo 
irretratável para todo o ano-calendário. Com relação à opção das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, pelo Simples 
Nacional, avalie as afirmações seguintes: 
I – A opção será realizada até o último dia útil de janeiro, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção. 
II – No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao seu não enquadramento nas vedações mencionadas 
no art.15 da Resolução CGSN nº 94/2011. 
III – Após efetuar a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como obter a sua inscrição estadual e 
municipal, quando exigível, terá o prazo de até 30 dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo 
Simples Nacional. 
É correto o que se afirma em: 
A) I, apenas. 
B) III, apenas. 
C) I e II apenas. 
D) II e III apenas. 
E) I, II e III. 
Exercício 10: Uma agência terceirizada de correios, optante pelo simples nacional, apresentou o seguinte fluxo de faturamento 
decorrente de seus serviços. 
Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 
Janeiro 20.000,00 80.000,00 200.000,00 
Fevereiro 80.000,00 80.000,00 
Março 50.000,00 60.000,00 
Abril 60.000,00 50.000,00 
Maio 50.000,00 80.000,00 
Junho 80.000,00 50.000,00 
Julho 75.000,00 90.000,00 
Agosto 70.000,00 75.000,00 
Setembro 75.000,00 85.000,00 
Outubro 50.000,00 60.000,00 
Novembro 80.000,00 90.000,00 
Dezembro 90.000,00 100.000,00 
Total 780.000,00 900.000,00 
Anexo III - Partilha do SIMPLES Nacional - Serviços e Locação de Bens Móveis Resolução CGSN nº 94, de 29/11/2011 (art. 25, 
inciso III) (vigência: 01/01/2012). 
ReceitaBruta em 12 Meses (em 
R$) 
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS 
Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% 
De 1.080.000,01 a1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% 
O valor do Simples Nacional a ser recolhido referente ao mês de janeiro de 2015 será: 
A) R$ 25.080,00 
B) R$ 22.800,00 
C) R$ 16.420,00 
D) R$ 12.000,00 
E) R$ 11.400,00 
 
2 - IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO 
2.1 – LUCRO PRESUMIDO: As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real poderão optar pela apuração do 
Imposto trimestral com base no Lucro Presumido. 
PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS A AOPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO 
São obrigadas à apuração do Lucro Real e, portanto, ficam impedidas de optar pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas (ar. 14 
da Lei nº 9.718/1998 e art. 46 da Lei nº 10.637/2002): 
 
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a. Cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 
6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano, se inferior a 12. 
b. Cujas atividades sejam bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedade 
de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários 
e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas 
de seguros provados e de capitalização, e entidades de previdência privada aberta. 
c. Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior. 
d. Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos a isenção ou redução do Imposto de Renda 
(calculados com base no lucro de exploração) 
e. Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do Imposto de Renda pelo regime por Estimativa. 
f. Que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de 
crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas 
mercantis a prazo ou prestação de serviços (factoring). 
g. Que explorem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não incluídas as 
operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. 
Nota: as pessoas jurídicas referidas nas letras a, c, d, e, que aderiram ao Programa de recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei 
nº 9.964/2000, poderão optar, durante o período em que ficam submetidas ao Refis, pelo regime de tributação com base no Lucro 
Presumido (art. 4º da referida lei). 
OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO 
A opção pela tributação com base no Lucro Presumido deverá ser manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única 
do imposto apurado no primeiro trimestre do ano-calendário, observado o seguinte: 
a) A pessoa jurídica que iniciar atividade a partir do segundo trimestre poderá manifestar a opção com o pagamento da primeira 
quota ou quota única do imposto relativo ao período de apuração do início de atividade. 
b) A partir de 1999, a opção pela tributação com base no Lucro Presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário. 
DETERMINAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO 
O lucro presumido será de4terminado mediante a aplicação, sobre a receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de 
serviços, percebida em cada trimestre, dos percentuais constantes da tabela a seguir: 
CONCEITO DE RECEITA BRUTA E EXCLUSÕES 
De acordo com o art. 224 e seu parágrafo único do RIR/99, a receita bruta sobre a qual se aplicam os percentuais constantes da 
tabela abaixo, conforme a atividade geradora, é constituída pelo produto da venda de bens (mercadorias ou produtos) nas 
operações de conta própria, pelo preço dos serviços prestados e pelo resultado auferido nas operações de contas alheias (comissões 
auferidas na venda de bens ou serviços por conta de terceiros, por exemplo), não computados os valores relativos: 
a) Às vendas canceladas. 
b) Aos descontos incondicionais concedidos (constantes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não 
dependentes de evento posterior à emissão desses documentos). 
c) Ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido pelo contribuinte substituto, nos regime de substituição tributária. 
 Espécie de atividades geradoras da receita 
Percentuais 
Aplicáveis sobre 
a receita 
Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural 1,6% 
 Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustível para consumo) 
 Transporte de cargas 
 Serviços hospitalares 
 Atividades Imobiliárias 
 Atividade rural 
 Industrialização 
 Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário0 ou o material de 
embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização 
 Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios, em qualquer 
quantidade 
8% 
 Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja previsto percentual 
específico 
8% 
 Serviços de transporte (exceto de cargas) 
 Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) 
prestadas com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (ver 
nota) 
16% 
 
 
 Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percentual específico, inclusive os prestados 
por sociedades civis de profissões regulamentadas 
32% 
 
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 Intermediação de negócios 
 Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza 
 Serviços de mão de obra de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua 
propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra 
 Fonte: art. 519, § 1º do RIR/99 
Nota: A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões 
regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro de limite de R$ 120.000,00. 
ACRÉCIMOS DOS GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS OU RESULTADOS 
O art. 521 do RIR/99, determina que ao valor determinado de acordo com os procedimentos acima deverão ser adicionados os 
ganhos de capital e demais receitas ou resultados, percebidos no trimestre, não componentes da receita bruta mensal de vendas e 
prestação de serviços, inclusive: 
a) Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável. 
b) Juros remuneratórios do capital próprio que houverem sido pagos ou creditados por outra pessoa jurídica da qual a empresa seja 
sócia ou acionista. 
c) Juros calculados pela taxa Selic, inclusive sobre impostos e contribuições pagos indevidamente ou a maior que o devido, a 
serem restituídos ou compensados. 
d) Rendimentos obtidos nas operaçõesde mútuo entre pessoas jurídicas controladoras e controladas, coligadas ou interligadas. 
e) Ganhos de capital (lucros) na alienação de bens do Ativo permanente. 
f) Valores recuperados, correspondentes a custos e despesas, inclusive perdas no recebimento de créditos, salvo se a empresa 
puder comprovar não os ter deduzido em período anterior, no qual tenha sido tributada pelo lucro real ou pelo regime de sociedade 
civil de profissão regulamentada, que teve vigência até o ano-calendário de 1996; ou que se refiram a período no qual tenha sido 
submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado. 
g) Demais receitas ou resultados percebidos, tais como: 
g.1 Multas ou qualquer outra vantagem recebida, ainda que a título de indenização, em virtude de rescisão contratual. 
g.2 Aluguéis recebidos, quando a locação dos bens não for objeto da atividade da empresa. 
g.3 Ganhos obtidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no 
mercado de balcão. 
g.4 Variações monetárias ativas. 
RECEITAS NÃO INCLUÍDAS NO RESULTADO E CONTROLADAS NO LALUR 
A pessoa que até o ano calendário anterior, houver sido tributada com base no lucro real deverá adicionar, também, à base de 
cálculo do imposto correspondente ao primeiro período de apuração no qual houver opção pelo lucro presumido, os saldos dos 
valores cuja tributação havia sido diferida, controlados na parte B do LALUR, tais como: 
a) Lucro inflacionário a tributar (ressalvada a nota abaixo), se não houve opção pela sua realização acelerada para gozo de 
redução da alíquota do imposto. 
b) Lucro não realizado decorrente de contratos com entidades governamentais 
c) Lucro não realizado relativo a venda de bens do Ativo Permanente com recebimento de preços em prazo que ultrapassar o ano-
calendário seguinte ao da contratação. 
Nota: A empresa que no ano calendário de 1996 foi tributada pelo lucro presumido e tiver saldo de lucro inflacionário a tributar, 
caso não tenha opção pela sua tributação antecipada com redução da alíquota do imposto, deverá adicionar ao lucro presumido 
para cada trimestre 3/120 do saldo do lucro inflacionário a tributar existente em 31.12.95 e corrigido monetariamente até essa 
data. 
2.2 – LUCRO ARBITRADO 
A empresa sujeita à tributação com base no Lucro Real, que não mantiver escrituração na forma das leis comercial e fiscal ou 
deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal poderá, quando conhecida a receita bruta, efetuar o 
pagamento do Imposto de Renda com base no lucro arbitrado – autoarbitramento. 
PERCENTUAIS APLICÁVEIS SOBRE A RECEITA BRUTA 
A apuração do Imposto de Renda pelo Lucro Arbitrado segue regras semelhantes àquelas aplicadas pelo Lucro Presumido, 
utilizando-se, entretanto, a tabela a seguir: 
Espécie de atividades geradoras da receita 
Percentuais 
Aplicáveis sobre 
a receita 
Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante 
e gás natural 
1,92% 
 Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustível para consumo) 
 Serviços hospitalares 
 Transporte de carga 
 Atividade rural 
 Industrialização 
 Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário0 ou 
9,6% 
 
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o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a 
industrialização 
 Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja 
previsto percentual específico 
 Serviços de transporte (exceto de cargas) 
 Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões 
regulamentadas) prestadas com exclusividade por empresas com receita bruta anual 
não superior a R$ 120.000,00 (ver nota) 
19,2% 
 Prestação, pelas sociedades civis, de serviços relativos ao exercício de profissão 
legalmente regulamentada. 
 Intermediação de negócios 
 Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer 
natureza 
 Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra 
 Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, 
gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, 
compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação 
de serviços (factoring) 
 Prestação de qualquer outro tipo de serviço não mencionado especificamente nesta 
tabela 
38,4% 
 Bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas 
econômicas, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito 
imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e câmbio, 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, 
cooperativas de crédito, empresas de seguros provados e de capitalização, e entidades 
de previdência privada aberta. 
45% 
 Fonte: art. 532, § 1º do RIR/99 
Nota: A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões 
regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro de limite de R$ 120.000,00. 
ALÍQUOTAS 
a) Normal: 15% da totalidade da base de cálculo 
b) Adicional: 10% sobre a parcela da base de cálculo que exceder ao limite de $ 60.000,00, ou no caso de início de atividades, ao 
limite correspondente à multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração. 
DEDUÇÕES DO IMPOSTO 
Poderão ser deduzidos do valor do imposto trimestral: 
a) O imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na determinação da sua base de cálculo 
b) O saldo de imposto pago a maior ou indevidamente em períodos anteriores. 
PAGAMENTO DO IMPOSTO 
Deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do período de sua apuração ou, à 
opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando o seguinte: 
a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração. 
b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. 
c) O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial 
de Liquidação e Custódia (Selic), acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do 
encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento. 
Fontes: 
RIR/99 
IOB – Informações Objetivas(Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 
QUESTÃO DISCURSIVA 
Admita uma empresa que, de acordo com a atividade, é optante pela tributação com base no Lucro Presumido e tenha apurado os 
seguintes itens na DRE do trimestre de 01.07.X0 a 30.09.X0: 
 Receita de Vendas 750.000,00 
Receita de Serviços 200.000,00 
Impostos sobre Vendas: 
 IPI 75.000,00 
 ICMS 130.000,00 
 PIS 6.000,00 
 COFINS 18.000,00 
 
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 ISS 10.000,00 
Rendimento de Aplicações Financeiras 25.000,00 
Variações Monetárias Ativas 5.000,00 
Variações Monetárias s/Operações de Mútuo 10.000,00 
Receita de Aluguéis 8.000,00 
OBS.: O valor do IRRF sobre Aplicações Financeiras, no trimestre, foi de $ 3.750,00 
Pede-se: Calcular e Contabilizara Provisão para Imposto de Renda em 30.09.X0: 
SOLUÇÃO 
 IR 
Receita de Vendas 750.000,00 
(-) IPI (75.000,00) 
Receita Bruta de Vendas 675.000,00 
 
Receita Bruta de Serviços 200.000,00 
 
BASE DE CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO 
Tabela: (vendas: 8% x 675.000,00) 54.000,00 
 (Serviços: 32% x 200.000,00) 64.000,00 
= LUCRO PRESUMIDO NO TRIMESTRE 118.000,00 
 
(+) GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS E 
RESULTADOS 
 
Rendimento de Aplicações Financeiras 25.000,00 
Variações Monetárias Ativas 5.000,00 
Variações Monetárias sobre Op.Financeiras 10.000,00 
Receitas de Alugueis 8.000,00 
= BASE DE CÁLCULO DO IR 166.000,00 
Alíquotas: Normal (15% x 166.000,00) 24.900,00 
 Adicional (10% x 106.000,00) 10.600,00 
= IR DEVIDO 35.500,00 
Deduções: IRRF (3.750,00) 
IR A PAGAR 31.750,00 
 CONTABILIZAÇÃO: 
 D = Provisão para Imposto de Renda (Resultado) 35.500,00 
 C = IRRF a Compensar (AC) 3.750,00 
 C = Provisão para Imposto de Renda (PC) 31.750,00 
Exercício 1: A Cia. Violeta é tributada pelo Imposto de Renda pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se as seguintes 
informações: 
Receita Bruta de Serviços: $ 200.000 
Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 1.400 
Resultado Positivo na Venda de Imobilizado: $ 1.600 
IRRF sobre Rendimentos de Aplicações Financeiras: $ 300 
PAT: $ 500 
O Valor do Imposto de Renda a pagar, no final do trimestre é: 
 A) $ 64.000 
B) $ 10.050 
C) $ 10.375 
D) $ 10.450 
E) $ 10.540 
Exercício 2: Não podem optar pelo lucro presumido por estarem obrigadas ao lucro real: 
A) As empresas que no decorrer do ano-calendário em curso tiverem receita bruta total superior a R$ 78.000.000,00 
B) As empresas que queiram usufruir dos benefícios fiscais de redução do imposto de renda 
C) As empresas cuja atividade cumulativa seja indústria e comércio 
D) As empresas que no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total superior a R$ 78.000.000,00 
E) As pessoas jurídicas que explorem atividade rural e que no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total inferior a $ 
78.000.000,00 
 
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Exercício 3: Os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento e as caixas econômicas, apuram o 
lucro presumido mediante a aplicação dos seguintes percentuais: 
A) 32,0% 
B) 16,0% 
C) 8,0% 
D) Não podem optar pelo presumido 
E) 32,0% desde que com que no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total inferior a $ 78.000.000,00 
Exercício 4: O Servicentro Amazonas, no 1º trimestre do ano, realizou vendas de gasolina no valor de $ 240.000, venda de álcool 
etílico no valor de $ 220.000, revenda de óleo lubrificante no valor de $ 180.000. Sabendo-se que pretende optar pelo lucro 
presumido, a base de cálculo e o imposto são,respectivamente: 
A) $ 21.760 e $ 3.264 
B) $ 14.400 e $ 2.176 
C) $ 13.760 e $ 2.064 
D) $ 14.400 e $ 3.264 
E) $ 13.760 e $ 2.176 
Exercício 5: Os contribuintes do imposto de renda pelo lucro presumido estão dispensados da escrituração contábil. Porém, neste 
caso, devem: 
A) Escriturar o livro de apuração do lucro presumido 
B) Escriturar todas as receitas e despesa no livro caixa 
C) Escriturar todos os recebimentos e pagamentos no livro caixa 
D) Escriturar no livro caixa toda movimentação financeira, inclusive a bancária 
E) Escriturar o livro Diário 
Exercício 6: Leia com atenção as seguintes afirmativas: 
I) A apuração do lucro arbitrado é semelhante à apuração do lucro presumido, quando a receita bruta é conhecida 
II) O auto-arbitramento poderá ser efetuado se o contribuinte conhecer a sua receita bruta 
III) O arbitramento do lucro somente poderá ser efetuado pelo fisco, em procedimento de ofício 
A) As afirmativas I) e II) estão corretas 
B) As afirmativas I) e III) estão corretas 
C) As afirmativas II) e III) estão corretas 
D) Todas as afirmativas estão corretas 
E) Todas as afirmativas estão incorretas 
Exercício 7: A legislação apresenta como hipótese de arbitramento, para os contribuintes obrigados ao lucro real: 
A) A falta de escrituração do livro de registro de saídas 
B) A falta de escrituração do livro caixa 
C) A falta de escrituração do livro de controle de produção 
D) A falta de escrituração do livro LALUR 
E) A falta de escrituração do livro de controle de Duplicatas a Receber 
Exercício 8: Se a receita bruta da empresa for desconhecida: 
A) O contribuinte arbitrará o seu lucro com os dados que dispuser 
B) Somente a autoridade fiscal poderá arbitrar o lucro 
C) O lucro arbitrado pelo contribuinte estará sujeito à homologação pela autoridade fiscal 
D) O lucro arbitrado pelo contribuinte não estará sujeito à homologação pela autoridade fiscal 
E) O contribuinte arbitrará o seu lucro com base na movimentação financeira 
Exercício 9: Calcula-se o imposto de renda sobre o lucro arbitrado mediante a aplicação das alíquotas: 
A) 25% mais o adicional de 10% 
B) 25% e não incide o adicional de 10% 
C) 15% mais o adicional de 10% 
D) 15% e não incide adicional 
E) 10% mais o adicional de 15% 
Exercício 10: Entre as formas de tributação pelo Imposto de Renda Pessoa Jurídica previstas na legislação, não se inclui: 
A) A tributação pelo lucro presumido 
B) O pagamento mensal unificado de impostos e contribuições federais (SIMPLES) 
C) A tributação pelo lucro arbitrado 
D) A tributação pelo lucro bruto 
E) A tributação pelo lucro real 
Exercício 11: A empresa Rápida Transportes de Carga Ltda., obteve no primeiro trimestre de X6: 
Receita Bruta de Serviços de Transporte de Carga: $ 260.000,00 
Lucro na Venda de um caminhão de sua propriedade: $ 40.000,00 
O valor do Imposto de Renda com base no Lucro Presumido referente ao período é: 
A) $ 20.800,00 
 
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B) $ 9.200,00 
C) $ 9.120,00 
D) $ 6.998,00 
E) $ 3.600,00 
Exercício 12: Uma empresa, no trimestre compreendido pelos meses de julho, agosto e setembro do ano-calendário, apresentou as 
seguintes informações: 
Venda de Produtos: $ 680.000 
Prestação de Serviços: $ 860.000 
Receitas de Aluguéis: $ 8.000 
Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 16.000 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: 20.000 
A empresa pretende recolher o imposto de renda pelo Lucro Presumido. No final do trimestre a apuração do Imposto de Renda a 
Pagar, será: 
A) $ 82.400 
B) $ 53.040 
C) $ 87.400 
D) $ 56.040 
E) $ 88.400 
Exercício 13: A empresa Institucional Ltda. é tributada pelo Imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo LUCRO 
PRESUMIDO. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Receitas Brutas de Vendas de Mercadorias $ 200.000 
 Receitas Financeiras $ 1.400 
 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 
 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 
 PAT $ 500 
 TABELA IR CSSL 
Vendas 8% 12% 
Serviços Prestados 32% 32% 
Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre 
O valor do Imposto de Renda a pagar é: 
A) $ 2.850 
B) $ 2.350 
C) $ 2.550 
D) $ 2.050 
E) $ 2.400 
Exercício 14: Não integram a base de cálculo do lucro presumido: 
A) Os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas controladoras, controladas. 
B) Os descontos financeiros obtidos. 
C) Os lucrose dividendos recebidos por participações societárias avaliadas ao Custo. 
D) A receita bruta gerada por serviços hospitalares. 
E) As receitas de aluguéis. 
Exercício 15: A empresa Amarela Ltda. é tributada pelo Imposto de renda pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se 
as seguintes informações: 
 Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria $ 200.000 
 Receitas Brutas de Serviços Prestados $ 80.000 
 Receitas Financeiras $ 1.400 
 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 
 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 
 PAT $ 500 
TABELA IR CSSL 
Vendas 8% 12% 
Serviços Prestados 32% 32% 
Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre 
A base de cálculo do Imposto de Renda é: 
A) $ 16.000 
B) $ 44.600 
C) $ 280.000 
D) $ 43.000 
 
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E) $ 43.200 
Exercício 16: A empresa Amarela Ltda. é tributada pelo Imposto de renda pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-se 
as seguintes informações: 
 Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria $ 200.000 
 Receitas Brutas de Serviços Prestados $ 80.000 
 Receitas Financeiras $ 1.400 
 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 
 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 
 PAT $ 500 
 TABELA IR CSSL 
Vendas 8% 12% 
Serviços Prestados 32% 32% 
Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre 
O valor do Imposto de Renda a pagar é: 
A) $ 6.690 
B) $ 5.890 
C) $ 6.390 
D) $ 6.930 
E) $ 42.000 
Exercício 17: Considere as afirmativas seguintes e marque a alternativa correta: 
I) O lucro presumido é apurado trimestralmente 
II) Sobre o lucro presumido pode incidir adicional 
III) O lucro presumido tem incidência anual 
A) Somente (I) e (II) são corretas 
B) Somente (I) e (III) são corretas 
C) Somente (II) e (III) são corretas 
D) Todas são corretas 
E) Todas são incorretas 
Exercício 18: Com relação à tributação com base no Lucro Presumido, estão corretas as afirmativas, exceto: 
A) A opção pela tributação pelo Lucro Presumido deverá ser manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única do 
imposto apurado no primeiro trimestre do ano-calendário. 
B) A opção pela tributação pelo Lucro Presumido será definitiva em relação a todo o ano calendário. 
C) A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre poderá manifestar a opção com o pagamento da primeira 
quota ou quota única do imposto relativo ao período de apuração do início de atividades. 
D) As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real poderão optar pela apuração do imposto trimestral com base no 
lucro presumido. 
E) Ficam impedidas de optar pelo Lucro Real e portanto são obrigadas à apuração pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas cuja 
receita total no ano-calendário anterior, tenha sido superior a $ 78.000.000,00 
Exercício 19: Todas as afirmativas estão corretas, exceto: 
A) Somente podem optar pelo lucro presumido, as pessoas jurídicas que atenderem as condições estabelecidas pela legislação 
B) Na impossibilidade de opção pelo presumido a empresa estará obrigada ao lucro real 
C) Estão obrigadas ao lucro real as instituições financeiras 
D) Estão obrigadas ao lucro real as pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior 
E) Estão obrigadas ao lucro real as companhias de capital aberto 
Exercício 20: Uma empresa, no trimestre compreendido pelos meses de julho, agosto e setembro do ano-calendário, vendeu 
produtos de sua fabricação no valor de $ 680.000 e prestou serviços de assistência técnica aos clientes no valor de $ 860.000, 
pretende recolher o imposto de renda pelo Lucro Presumido. No final do trimestre a apuração do Imposto de Renda a Pagar, será: 
A) $ 54.400 
B) $ 76.400 
C) $ 49.440 
D) $ 80.400 
E) $ 41.280 
Exercício 21: Em relação às formas de tributação sobre o lucro das entidades empresariais, analise as afirmativas a seguir: 
I – No lucro arbitrado, quando a receita bruta for conhecida, a base do imposto de renda será encontrada através da aplicação dos 
percentuais utilizados na base do lucro presumido, com acréscimo de vinte por cento. 
II – As empresas com receita total acima de $ 24 milhões, no ano anterior, são obrigadas a utilizar o lucro real. 
III – No lucro presumido, o cálculo e o recolhimento do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido podem 
ocorrer trimestral ou, por opção do contribuinte, semestralmente. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 
A) I 
 
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B) II 
C) I e II 
D) I e III 
E) II e III 
Exercício 22: Na determinação do lucro presumido não se incluem: 
A) As receitas de exportação de manufaturados 
B) Os ganhos de capital auferidos na venda de bens do ativo permanente 
C) Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de aplicações financeiras de renda variável 
D) As variações Monetárias Ativas 
E) O IPI incidente sobre as vendas 
Exercício 23: O percentual para determinação do lucro presumido aplicado aos serviços hospitalares é de: 
A) 1,6% 
B) 8,0% 
C) 16,0% 
D) 32,0% 
E) 15,0% 
Exercício 24: Sobre o lucro arbitrado de uma empresa comercial, devem ser ainda adicionados, exceto: 
A) Os demais resultados operacionais e não-operacionais 
B) Os valores controlados no LALUR para adição ao lucro real 
C) Os lucros e dividendos recebidos de participações societárias 
D) Os aluguéis recebidos 
E) Os ganhos de capital 
 
3. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (CSLL) - OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
De acordo com o art. 85 da Instrução Normativa nº 390 de 30/01/2004, as pessoas jurídicas submetidas à tributação do Imposto de 
Renda com base no lucro presumido ou arbitrado e as demais entidades dispensadas de escrituração contábil (exceto empresas 
optantes pelo Simples) ficam sujeitas à apuração trimestral da Contribuição Social sobre o Lucro. 
BASE DE CÁLCULO 
A base de cálculo da CSLL, em cada trimestre, apurada com base no resultado presumido ou arbitrado, corresponde à soma dos 
seguintes valores: (art. 88 da IN 390/2004): 
1) de 12% (doze por cento) ou de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período; 
2) dos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável; 
3) dos ganhos de capital, das demais receitas e dos resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, no 
mês em que forem auferidos, inclusive: 
a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; 
b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e 
de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendárioseguinte ao de suas 
aquisições; 
c) os ganhos auferidos em operações de cobertura (HEDGE) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no 
mercado de balcão; 
d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua 
percepção; 
e) os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) para títulos federais, 
acumulada mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados; 
f) as receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função 
de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual; 
g) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos; 
h) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de 
patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregue para a formação do referido patrimônio. 
Atenção: 
1) A partir de 1º de setembro de 2003, o percentual da receita bruta considerado para efeito de determinação da base de cálculo da 
CSLL, a que se refere o item 1 acima, é de 32% (trinta e dois por cento), para as atividades de: 
a) prestação de serviços em geral, observado o disposto no item seguinte; 
b) intermediação de negócios; 
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, 
administração de contas a pagar e a receber, e compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de 
prestação de serviços (FACTORING). 
 
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2) Para as atividades de prestação de serviços hospitalares e de transporte, inclusive de carga, o percentual de receita bruta a ser 
considerado é de 12% (doze por cento). 
3) No caso de atividades diversificadas, será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 
4) A partir de 1º de janeiro de 2006, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que 
explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à 
venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis 
e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei 11.196/05, art. 34). 
O ganho de capital, nas alienações de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e de ouro não considerado 
ativo financeiro, corresponde à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil. 
Para efeito de apuração do ganho de capital, considera-se valor contábil: 
1) No caso de investimentos permanentes em: 
a) participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição, o valor de aquisição; 
b) participações societárias avaliadas pelo valor de patrimônio líquido, a soma algébrica dos seguintes valores: 
I. do patrimônio líquido pelo qual o investimento estiver registrado; 
II. do ágio ou deságio na aquisição do investimento; 
III. da provisão para perdas, constituída até 31 de dezembro de 1995, quando dedutível. 
2) No caso das aplicações em ouro, não considerado ativo financeiro, o valor de aquisição; 
3) No caso dos demais bens e direitos do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, o custo de aquisição, diminuído dos 
encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulados. 
A baixa de investimento relevante e influente em sociedade coligada ou controlada deve ser precedida de avaliação pelo valor de 
patrimônio líquido, com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação da coligada ou controlada, levantado na data da 
alienação ou liquidação ou até trinta dias, no máximo, antes dessa data. 
No caso de outros bens e direitos não classificados no ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, considera-se valor 
contábil o custo de aquisição. 
O ganho de capital auferido na venda de bens do ativo não - circulante, exceto realizável a longo prazo, para recebimento do 
preço, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação deve integrar a base de cálculo mensal da 
CSLL, podendo, para efeito de determinar o resultado ajustado, ser computado na proporção da parcela do preço recebida em cada 
mês. 
As receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da 
taxa de câmbio, são consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, quando da liquidação da 
correspondente operação. 
À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias podem ser consideradas segundo o regime de competência, o qual deve ser 
aplicado a todo o ano-calendário. 
ALÍQUOTAS 
De janeiro a abril de 2008 a alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) (Lei 10.637/02, art. 37). 
A partir de 1º de maio de 2008, a alíquota da CSLL é de (Lei 11.727/08, art. 17): 
I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a 
VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar 105/01; e 
II - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. 
PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO 
A CSL apurada em cada trimestre deverá ser paga no mesmo prazo estabelecido para o pagamento do imposto de Renda. 
Deverá ser paga em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do período de sua apuração ou, à 
opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando o seguinte: 
a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração. 
b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. 
c) O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia (Selic), acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento 
do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento. 
Fontes: 
IN 390/2004 
IOB – Informações Objetivas (Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 
QUESTÃO DISCURSIVA 
Admita uma empresa que, de acordo com a atividade, é optante pela tributação com base no Lucro Presumido e tenha apurado os 
seguintes itens na DRE do trimestre de 01.07.X0 a 30.09.X0: 
Receita de Vendas 750.000,00 
Receita de Serviços 200.000,00 
Impostos sobre Vendas: 
 IPI 75.000,00 
 ICMS 130.000,00 
 
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 PIS 6.000,00 
 COFINS 18.000,00 
 ISS 10.000,00 
Rendimento de Aplicações Financeiras 25.000,00 
Variações Monetárias Ativas 5.000,00 
Variações Monetárias s/Operações de Mútuo 10.000,00 
Receita de Aluguéis 8.000,00 
OBS.: O valor do IRRF sobre Aplicações Financeiras, no trimestre, foi de $ 3.750,00 
Pede-se: Calcular e Contabilizar a Provisão Contribuição Social sobre o Lucro Líquido em 30.09.X0: 
SOLUÇÃO 
 CSL 
Receita de Vendas 750.000,00 
(-) IPI (75.000,00) 
Receita Bruta de Vendas 675.000,00 
 
Receita Bruta de Serviços 200.000,00 
 
BASE DE CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO 
Tabela: (Vendas: 12% x 675.000,00)81.000,00 
 (Serviços: 32% x 200.000,00) 64.000,00 
 
= LUCRO PRESUMIDO NO TRIMESTRE 145.000,00 
 
(+) GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS E 
RESULTADOS 
 
Rendimento de Aplicações Financeiras 25.000,00 
Variações Monetárias Ativas 5.000,00 
Variações Monetárias sobre Op.Financeiras 10.000,00 
Receitas de Alugueis 8.000,00 
= BASE DE CÁLCULO DA CSL 193.000,00 
Alíquotas: CSL (9% x 193.000,00) 17.370,00 
= CSL DEVIDA 17.370,00 
Deduções: IRRF - 
CSL A PAGAR 17.370,00 
CONTABILIZAÇÃO: 
 D = Provisão para CSL (Resultado) 17.370,00 
 C = Provisão para CSL (PC) 17.370,00 
Exercício 1: A Cia. Violeta é tributada pela Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Presumido. No último trimestre obteve-
se as seguintes informações: 
Receita Bruta de Serviços: $ 200.000 
Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 1.400 
Resultado Positivo na Venda de Imobilizado: $ 1.600 
IRRF sobre Rendimentos de Aplicações Financeiras: $ 300 
PAT: $ 500 
O Valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido a pagar, no final do trimestre é: 
A) $ 10.750 
B) $ 5.760 
C) $ 2.430 
D) $ 9.950 
E) $ 6.030 
Exercício 2: A empresa Amarela Ltda. é tributada pela Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Presumido. No último 
trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria $ 200.000 
 Receitas Brutas de Serviços Prestados $ 80.000 
 Receitas Financeiras $ 1.400 
 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 
 
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 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 
 PAT $ 500 
TABELA IR CSSL 
Vendas 8% 12% 
Serviços Prestados 32% 32% 
Obs.: Considere as alíquotas: CSL 9% 
A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro é: 
A) $ 42.000 
B) $ 52.600 
C) $ 280.000 
D) $ 24.000 
E) $ 25.600 
Exercício 3: A empresa Amarela Ltda. é tributada pela Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Presumido. No último 
trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Receitas Brutas de Vendas de Mercadoria $ 200.000 
 Receitas Brutas de Serviços Prestados $ 80.000 
 Receitas Financeiras $ 1.400 
 Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Permanente $ 1.600 
 IRRF sobre Rendimentos Financeiros $ 300 
 PAT $ 500 
TABELA IR CSSL 
Vendas 8% 12% 
Serviços Prestados 32% 32% 
Obs.: Considere as alíquotas: CSL: 9% 
O valor da Contribuição Social sobre o Lucro a pagar é: 
A) $ 2.160 
B) $ 2.304 
C) $ 4.734 
D) $ 4.160 
E) $ 25.200 
Exercício 4: A empresa Rápida Transportes de Carga Ltda., obteve no primeiro trimestre de X6: 
Receita Bruta de Serviços de Transporte de Carga: $ 260.000,00 
Lucro na Venda de um caminhão de sua propriedade: $ 40.000,00 
O valor da Contribuição Social sobre o Lucro com base no Lucro Presumido referente ao período é: 
A) $ 31.200,00 
B) $ 6.408,00 
C) $ 6.804,00 
D) $ 3.600,00 
E) $ 11.088,00 
Exercício 5: São contribuintes da Contribuição Social, quando da opção pelo Lucro Presumido: 
A) Todas as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País 
B) Os sindicatos e as pessoas jurídicas por equiparação 
C) As empresas de pequeno porte e as fundações assistenciais 
D) As entidades beneficentes de assistência social 
E) Somente as pessoas jurídicas com fins lucrativos 
Exercício 6: Relativamente à contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, é correto afirmar que: 
A) A base de cálculo da contribuição devida pelas pessoas jurídicas desobrigadas de escrituração contábil corresponderá a 12% da 
receita bruta auferida no período oriunda de vendas de mercadorias e produtos e de 32% sobre a receita da prestação de serviços. 
B) Os contribuintes do imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado, calculam a base da CSSL mediante aplicação 
do mesmo percentual independentemente das atividades exercidas. 
C) A base de cálculo da CSSL, determinada segundo a legislação vigente na data de ocorrência do respectivo fato gerador, é o 
resultado contábil correspondente ao período de apuração. 
D) A apuração da base de cálculo da CSSL não está diretamente relacionada com a forma de tributação adotada pelo contribuinte 
quanto ao imposto de renda 
E) O resultado ajustado é uma forma de determinação da base de cálculo da CSSL das pessoas jurídicas contribuintes do imposto 
de renda com base no lucro presumido 
Exercício 7: A empresa Institucional Ltda. é tributada pelo Imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo LUCRO 
PRESUMIDO. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 
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Receita Bruta de Vendas de Mercadorias 200.000 
Receitas Financeiras 1.400 
Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Imobilizado 1.600 
IRRF sobre Rendimentos Financeiros 300 
PAT 500 
 
TABELA IR CSSL 
Vendas 8% 12% 
Serviços Prestados 32% 32% 
Obs.: Considere as alíquotas: CSL: 9% 
A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro é: 
A) $ 24.000 
B) $ 27.000 
C) $ 24.400 
D) $ 25.600 
E) $ 64.000 
Exercício 8: A empresa Institucional Ltda. é tributada pelo Imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo LUCRO 
PRESUMIDO. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
Receita Bruta de Vendas de Mercadorias 200.000 
Receitas Financeiras 1.400 
Ganho de Capital na Venda de Bens do Ativo Imobilizado 1.600 
IRRF sobre Rendimentos Financeiros 300 
PAT 500 
 
TABELA IR CSSL 
Vendas 8% 12% 
Serviços Prestados 32% 32% 
Obs.: Considere as alíquotas: CSL: 9% 
O valor da Contribuição Social sobre o Lucro a pagar é: 
A) $ 2.850 
B) $ 1.930 
C) $ 2.430 
D) $ 2.130 
E) $ 2.160 
Exercício 9: Assinale a alternativa incorreta: 
A) As pessoas Jurídicas tributadas pelo lucro presumido deverão pagar a CSL por períodos de apuração trimestral. 
B) A opção pela tributação com base no lucro presumido será manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única da 
CSL apurada no primeiro trimestre do ano-calendário. 
C) Pela legislação atual, a opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário, 
também para CSL. 
D) A CSL, quando da opção pelo lucro presumido, será determinada mediante a aplicação, sobre o lucro líquido apurado em cada 
trimestre, dos percentuais constantes da tabela divulgada pela legislação tributária 
E) Os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de aplicações financeiras de renda variável serão 
adicionados à base de cálculo da CSL na opção pelo lucro presumido. 
Exercício 10: A Transportadora Pega Leve presta serviços de carga pesada e obteve no primeiro trimestre de X9: 
Receita Bruta de Serviços de Transporte de Carga: $ 300.000,00 
Lucro na Venda de um caminhão de sua propriedade: $ 50.000,00 
O valorda Contribuição Social sobre o Lucro com base no Lucro Presumido referente ao período é: 
A) $ 13.140,00 
B) $ 2.520,00 
C) $ 3.780,00 
D) $ 7.740,00 
E) $ 7.960,00 
Exercício 11: Uma empresa de assessoria contábil, tributada pelo Lucro Presumido, faturou, no primeiro trimestre de 2013, o 
valor de R$ 24.360,00, tendo sido retido somente o IRRF pelos tomadores dos serviços no valor de R$ 365,40. Com base nas 
informações, é CORRETO afirmar que o valor da CSL no trimestre é de: 
A) R$ 701,57 
B) R$ 233,86 
 
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C) R$ 614,26 
D) R$ 657,72 
E) R$ 336,17 
Exercício 12: A empresa Monte Alegre Ltda., cuja atividade é industrial, contribuinte do imposto de renda pelo lucro 
presumido, apresentou o seguinte fluxo de faturamento: 
 Janeiro/2013 10.000,00 
 Fevereiro/2013 20.000,00 
 Março/2013 50.000,00 
O valor da CSL a ser recolhida referente ao primeiro trimestre, será: 
A) R$ 576,00 
B) R$ 864,00 
C) R$ 1.440,00 
D) R$ 960,00 
E) R$ 540,00 
Exercício 13: A Cia. Monte Verde apresentou as seguintes informações extraídas de seus livros contábeis: 
 Receitas Brutas 
 Receita de revenda de mercadorias 2.000.000,00 
 Receita de Serviços Prestados 200.000,00 
Resultado positivo na venda de ativo imobilizado 20.000,00 
Juros e descontos ativos 5.000,00 
Rendimento de aplicações financeiras 10.000,00 
IRRF sobre receitas de serviços 3.000,00 
IRRF sobre rendimentos financeiros 2.000,00 
CSL retida na Fonte sobre serviços 2.000,00 
A companhia é optante pelo lucro presumido e nesse ano-calendário e os coeficientes de presunção de lucro sobre a receita bruta 
são de 12% para revenda de mercadorias e 32% para prestação de serviços. 
O valor da CSL a ser recolhida pela Cia. referente a este trimestre, será (em R$): 
A) R$ 32.060,00 
B) R$ 23.310,00 
C) R$ 28.510,00 
D) R$ 32.060,00 
E) R$ 27.360,00 
 
4. IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO REAL TRIMESTRAL 
A apuração trimestral do Lucro Real (se for essa a opção da empresa) é definitiva e deverá ser feita no Livro de Apuração do 
Lucro Real (LALUR), a partir do resultado líquido de cada trimestre (isoladamente considerado), apurado mediante levantamento 
de balanço com observância das normas estabelecidas na legislação comercial e fiscal, o qual será ajustado pelas adições, 
exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda 
OBRIGATORIEDADE 
São obrigadas à apuração do Lucro Real e, portanto, ficam impedidas de optar pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas (art. 14 
da Lei nº 9.718/1998 e art. 46 da Lei nº 10.637/2002): 
a) Cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 
6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano, se inferior a 12. 
b) Cujas atividades sejam bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedade 
de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários 
e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas 
de seguros provados e de capitalização, e entidades de previdência privada aberta. 
c) Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior. 
d) Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos a isenção ou redução do Imposto de Renda 
(calculados com base no lucro de exploração) 
e) Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do Imposto de Renda pelo regime por Estimativa. 
f) Que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de 
crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas 
mercantis a prazo ou prestação de serviços (factoring). 
g) Que explorem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não incluídas as 
operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. 
Nota: as pessoas jurídicas referidas nas letras a, c, d, e, que aderiram ao Programa de recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei 
nº 9.964/2000, poderão optar, durante o período em que ficam submetidas ao Refis, pelo regime de tributação com base no Lucro 
Presumido (art. 4º da referida lei) 
 
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CONCEITO DE LUCRO REAL 
De acordo com o art. 247 do RIR/99, Lucro Real é o resultado (Lucro ou Prejuízo) líquido do período base, sem o imposto de 
renda, ajustado por adições, exclusões e compensações autorizadas ou admitidas pela legislação tributária. 
PRINCIPAIS ADICÇÕES E EXCLUSÕES 
PRINCIPAIS ADIÇÕES I. RENDA CSSL 
I - CUSTOS E DESPESAS DEDUZIDOS DO RESULTADO CONSIDERADOS 
INDEDUTÍVEIS 
 
 Despesas com móveis ou imóveis não relacionados intrinsecamente com a produção ou 
comercialização de bens e serviços.(depreciação,manutenção,taxas,seguros,impostos) 
 
X 
 
X 
 Qualquer provisão, com exceção: Férias, 13° Salário e Provisões técnicas das cias. de 
seguros, capitalização ou previdência privada. 
 
X 
 
X 
 Despesas com Brindes 
 
X X 
 Multas por infrações fiscais, salvo as de natureza compensatória (multas de mora) e as 
impostas por infrações de que não resultem falta ou insuficiência de pagamento de tributo ou 
contribuição. (CSSL-IN 390/2004 art.56) 
 
X 
 
X 
 
 Resultado negativo da avaliação dos Investimentos pela Equivalência Patrimonial. X X 
 Doações - exceto: 
1) De natureza cultural aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). 
 
X 
 
X 
2) Instituições de ensino e pesquisa sem fins lucrativos, observados os limites abaixo. X X 
3) Entidades civis sem fins lucrativos que prestam serviços gratuitos em benefício de 
empregados, observados os limites abaixo. 
 
X 
 
X 
Limite: 
1) CNIC - Dedutíveis como despesa operacional. Limite somente para o cálculo do incentivo 
fiscal que é dedutível diretamente do imposto de renda devido, até o limite máximo de 5% do 
imposto normal devido, sem prejuízo da dedução integral das despesas. 
 
2) INSTITUIÇÕES DE ENSINO - 1.5% do lucro operacional da pessoa jurídica doadora, antes 
de computada a sua dedução e as doações tratadas no item a seguir. 
 
3) ENTIDADES CIVIS - 2% do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua 
dedução. 
 
 Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e dos Adolescentes (Incentivo Fiscal dedutível 
do IR devido) 
X X 
 Doações e Patrocínios a Projetos Culturais – Lei 8.313/91 – Art. 18 (Incentivo Fiscal 
dedutível do IR devido) 
X X 
 Juros s/Capital Próprio que excederem aos limites de dedutibilidade. X X 
 Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores e gastos pessoais dos 
dirigentes 
X X 
 Amortização de ágio pago na aquisição de Investimentos avaliados pela Equivalência 
Patrimonial (registrado no LALUR) para ser computado no período base em que ocorrer a 
alienação ou liquidação do investimento. 
 
X 
 
 
 Prejuízo na alienação ou baixa de investimentos adquiridos mediante incentivo fiscal de 
dedução de imposto de renda (FINOR, FINAM, FUNRES). 
 
X 
 
 Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederemaos permitidos. (Lei 9.430/96-
art.9 a 14) – PDD 
X X 
 
 I. RENDA CSSL 
 Remuneração indireta de sócios, dirigentes ou administradores (fringe benefits), quando não 
identificados os beneficiários, bem como o Imposto de Renda na fonte incidente sobre essa 
remuneração. 
 
X 
 
 
 
 Perdas incorridas em operações no mercado de renda variável, na parte que exceder aos 
ganhos líquidos auferidos em operações dessa natureza, bem como as perdas incorridas em 
operações iniciadas e enceradas no mesmo dia (day trade) 
 
X 
 
 
 
 Perdas incorridas em operações realizadas no exterior, inclusive prejuízo em operações a 
termo ou de futuro em bolsas de mercadorias, quando não caracterizadas como cobertura 
(hedge). 
 
X 
 
X 
 As contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde 
e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor de 
empregados e dirigentes da pessoa jurídica. 
 
X 
 
 
X 
 
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 31 
 Encargos de Depreciação sobre bens que tenham sido objeto de depreciação acelerada a 
título de incentivo fiscal a partir do período-base em que a soma da depreciação normal com a 
depreciação incentivada (registrada na LALUR) atingir 100% do custo de aquisição do bem. 
 
X 
 
 
 
 Resultado negativo apurado em sociedade em conta de participação. X 
 Excesso de despesas com contribuições para a previdência privada e para os Fundos de 
Aposentadoria Programada Individual (FAPI). Não poderá exceder a 20% do total dos salários 
dos empregados e da remuneração dos dirigentes. 
 
X 
 
X 
 
II - RECEITAS NÃO INCLUÍDAS NA APURAÇÃO DO RESULTADO 
 
 Realização da Reserva de Reavaliação 
 
X X 
 Parcela do lucro decorrente de contratos com órgãos públicos que haja sido excluído do 
lucro líquido proporcional ao valor da receita recebida 
 
X 
 
X 
 Parcela do ganho de capital decorrente da venda de Ativo Permanente para recebimento do 
preço após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação que haja sido excluído do 
lucro líquido, proporcional ao recebimento de cada mês 
 
 
X 
 
 
X 
 Lucros auferidos no exterior, por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, 
que houverem sido disponibilizados no período-base. 
 
X 
 
X 
 Valor excluído do lucro líquido e registrado na LALUR em período-base anterior, relativo à 
amortização de deságio obtido na aquisição de Investimentos avaliados pela Equivalência 
Patrimonial. 
 
X 
 
 Parcela da receita de exportações contratadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em 
países com tributação favorecida 
 
X 
 
X 
 
PRINCIPAIS EXCLUSÕES 
I - RECEITAS INCLUÍDAS NO RESULTADO CONSIDERADAS NÃO 
TRIBUTÁVEIS 
 
 Reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido adicionadas à base de cálculo do 
imposto/contribuição em período-base anterior. 
 
X 
 
X 
 Resultado positivo da avaliação de Investimentos pela Equivalência Patrimonial. X X 
 Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas ao Custo. X X 
 Parcela do lucro correspondente à receita ainda não recebida, decorrente de contratos com 
órgãos públicos. 
X X 
 O ganho de capital auferido na venda de bens do Ativo permanente para recebimento do 
preço após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação 
 
X 
 
X 
 Amortização de deságio obtido na aquisição de participações sujeitas a avaliação pela 
Equivalência Patrimonial (valor registrado no LALUR). 
 
X 
 
 
 Perdas em operações de renda variável que tenham sido adicionadas ao lucro líquido de 
período-base anterior. 
X X 
 Imposto de Renda incidente na fonte sobre os juros remuneratórios de capital próprio, 
registrado como receita, quando os juros forem capitalizados ou creditados em conta de 
reserva. 
 
X 
 
 
X 
 
II - DESPESAS NÃO INCLUÍDAS NO RESULTADO 
 
 Depreciação acelerada incentivada x 
 Valor, adicionado ao lucro líquido e registrado no LALUR em período-base anterior relativo 
à amortização de ágio pago na aquisição de investimentos avaliados pela Equiv. Patrimonial. 
 
x 
 
COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS 
De acordo com o art. 250, inciso III, do RIR/99, o contribuinte optante pelo Lucro Real, poderá compensar eventuais prejuízos 
fiscais existentes (controlados na Parte B do LALUR), apurados em anos-calendário ou trimestres anteriores, os quais devem ser 
obrigatoriamente escriturados e controlados na Parte B do LALUR, em folhas específicas. 
A partir de 01.01.1995, as compensações de prejuízos fiscais (lucro real negativo) apurados em períodos anteriores, são limitadas 
a 30% do lucro real antes da compensação, não se sujeitando a prescrição tributária. 
Exemplo: 
Lucro Real apurado em 31.12.2010, antes da Compensação de Prejuízos 200.000,00 
Prejuízos Fiscais a Compensar, controlados na Parte B do LALUR 100.000,00 
Prejuízos Fiscais que poderão ser compensados com o Lucro Real 60.000,00 
COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS NÃO OPERACIONAIS 
 
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Para efeito da compensação dos prejuízos não operacionais em períodos bases futuros, a pessoa jurídica que apurar prejuízo fiscal 
em algum período base iniciado a partir de 1996, deverá verificar se ele provem, no todo ou em partes, de resultados não 
operacionais 
O disposto no Art. 187 da Lei nº 6.404/76, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 11.941/2009, não altera o tratamento dos 
resultados operacionais e não operacionsi para fins de apuração e compensação de prejuízos fiscais. 
ALÍQUOTAS 
a) Normal: 15% da totalidade da base de cálculo 
b) Adicional: 10% sobre a parcela da base de cálculo que exceder ao limite de $ 60.000,00, ou no caso de início de atividades, ao 
limite correspondente à multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração. 
DEDUÇÕES DO IMPOSTO 
Poderão ser deduzidos do valor do imposto trimestral: 
a) Os incentivos fiscais, observados os limites e condições estabelecidos em lei. (ver tabela abaixo) 
b) O imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na determinação do lucro real 
c) O saldo de imposto pago a maior ou indevidamente em período anteriores. 
PAGAMENTO DO IMPOSTO 
Deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do período de sua apuração ou, à 
opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando o seguinte: 
a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração. 
b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. 
c) O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia (Selic), acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento 
do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento. 
INCENTIVOS FISCIAS DEDUTÍVEIS DO IMPOSTO DEVIDO PELAS PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTADAS PELO 
LUCRO REAL – LIMITES A RESPEITAR 
Em relação ao imposto devido a partir do ano-calendário de 1998, somente poderão deduzir incentivos fiscais asempresas 
submetidas à tributação com base no Lucro Real (art. 10 da Lei nº 9.532/1997), estando impedidas de usufruir de deduções a esse 
título as empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado. 
As empresas tributadas pelo lucro real poderão deduzir: 
a) Do imposto estimado mensal, se houver opção pelo pagamento mensal, os incentivos relativos ao Programa de Alimentação do 
trabalhador (PAT), às Operações de Caráter Cultural e Artístico, às Atividades Áudio-Visuais e às doações aos Fundos dos 
Direitos da criança e do Adolescente. 
b) Do imposto calculado com base no lucro real (trimestral ou anual) todos os incentivos constantes da tabela a seguir. 
Espécie de incentivo Cálculo do Incentivo Limite de dedução 
isolada 
Limite de dedução 
Cumulativa 
Programa de 
Alimentação do 
Trabalhador (PAT) 
15% das despesas de custeio do PAT líquidas 
Da parcela cobrada dos empregados ou 15% 
De R$1,99 ou número de refeições fornecidas no 
período, o que for menor 
 
4% do IRPJ Normal 
(1) 
 
4% do IRPJ Norma 
(1) 
 
 
Operações de caráter 
Cultural e artístico 
Projetos aprovados com base no art.26 da lei nº 
8.313/1991: até 40% das doações e 30% dos 
patrocínios (2) 
 
 
4% do IRPJ Normal 
(4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
4% do IRPJ Normal 
respeitado o limite 
específico para as 
atividades 
audiovisuais 
Projetos aprovados com base no art. 18 da Lei nº 
8.313/1991, com as alterações da Lei nº 9.874 de 
23.11.1999: até 100% do somatório de doações e 
patrocínios (3) 
 
 
 
Atividade audiovisual 
Produção de obras e projetos audiovisuais, 
inclusive operações nos termos do §6º do art. 39 da 
Medida Provisória nº 2.228-1/2001, produzidos 
com os recursos de que trata o inciso X desse 
mesmo artigo. 
 
 
3% do IRPJ Normal 
(4) (5) 
Patrocínio a projetos audiovisuais 4% do IRPJ Normal 
Patrocínios ou doações, 
no apoio direto a projetos 
desportivos e 
paradesportivos 
 
Patrocínios e doações realizadas (7) 
 
 
Doações aos fundos dos 
direitos da criança e do 
adolescente 
 
Doações efetivamente realizadas (6) 
 
1% do IRPJ Normal 
 
Não há 
1) O excedente poderá ser deduzido até o segundo ano-calendário subseqüente, dentro do limite admitido. 
 
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2) Sem prejuízo da dedução de doações e patrocínios como despes operacional (art.37 do RIR/1999) 
3) O valor das doações e patrocínios não poderá ser deduzido como despes operacional (art.37 §único, do RIR/1999) 
4) O incentivo é dedutível do imposto devido no período de apuração em que for realizada a doação/patrocínio (Operações de 
Caráter Cultural e Artístico) ou aplicação de valores (Atividade Audiovisual). No caso de empresa submetida à apuração anual do 
lucro real, a parcela excedente no mês, ao limite de dedução do imposto, poderá ser aproveitada nos meses seguintes até dezembro 
do ano em curso e o saldo, se houver, poderá ser deduzido na Declaração de Rendimentos (IN SRF nº 93/1997, arts. 9º § 4º e 23, 
§§ 3º e 4º). 
5) Sem prejuízo da dedução do incentivo,o valor do investimento (contabilmente registrado no ativo permanente - investimentos) 
poderá ser excluído do lucro (no LALUR), para fins de apuração do lucro real (art. 372 do RIR/1999). 
6) Essas doações não são dedutíveis como despesa operacional (art. 591 do RIR/1999) 
7) As pessoas jurídicas não poderão deduzir os valores de patrocínios e doações para fins de determinação do lucro real e da base 
de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSL (Lei nº 11.438/2006, art. 1º, § 2º) 
Fontes: 
RIR/99 
IOB – Informações Objetivas (Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 
QUESTÃO DISCURSIVA 
Admita uma empresa que apresente, no final do trimestre, as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do Exercício antes da CSL e IR 120.000 
Analisando os números da empresa são apresentadas algumas receitas e despesas incluídas neste resultado para fins de cálculo dos 
tributos sobre o lucro: 
 Despesas de Brindes 45.000 
 Despesas de multas por autuações fiscais 25.000 
 Provisões Indedutíveis 50.000 
 Despesas Financeiras 80.000 
 Despesas de Propaganda 60.000 
 Despesas com manutenção de imóvel alugado 30.000 
 Receitas Financeiras 40.000 
 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial 70.000 
 Receita de dividendos por investimentos avaliados 
 pelo método de custo 10.000 
A empresa também apresenta Prejuízos Fiscais a compensar 80.000 
e Base Negativa da CSL a Compensar 50.000 
Obs.:1) IRRF sobre aplicações financeiras, no trimestre, 1.000 
 2) A empresa possui Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) aprovado pelo Ministério do Trabalho, cujas despesas 
com alimentação são inferiores ao limite do IR 
Pede-se: Calcular a Provisão para IR 
SOLUÇÃO 
 
Lucro Líquido do Exercício 
120.000 
ADIÇÕES 
Despesas de Brindes 45.000 
Despesas de Multas de autuações fiscais 25.000 
Provisões Indedutíveis 50.000 
Despesas com manutenção de imóvel alugado 30.000 
Total das Adições 150.000 
EXCLUSÕES 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (70.000) 
Receita de Dividendos (10.000) 
Total das Exclusões 80.000 
=LUCRO REAL ANTES DAS COMPENSAÇÕES 190.00 
COMPENSAÇÕES 
Prejuízo Fiscal (30% x 190.000) (57.000) 
= LUCRO REAL 133.000 
Alíquotas: IR Normal (15% x 133.000) 19.950 
 Adicional (10% x 73.000) 7.300 
= TOTAL DO IR 27.250 
(-) PAT (4% X 19.950) (798) 
= IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 26.452 
 
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 34 
(-) DEDUÇÕES: IRRF (1.000) 
= IMPOSTO DE RENDA A PAGAR 25.452 
CONTABILIZAÇÃO 
 D = Provisão para Imposto de Renda (Resultado) 26.452,00 
 C = IRRF a Compensar (AC) 1.000,00 
 C = Provisão para Imposto de Renda (PC) 25.452,00 
Exercício 1: Assinale a alternativa incorreta: 
A) O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é composto de duas partes, ou seja, Parte A e Parte B. 
B) O Lucro Real corresponde ao Resultado Líquido do período-base, antes de computada a provisão para o imposto de renda, 
ajustado por adições, exclusões e compensações, prescritas ou autorizadas pela legislação tributária. 
C) O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é de escrituração facultativa, desde que a pessoa jurídica opte ou esteja obrigada 
à tributação com base no Lucro Real. 
D) O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) não é obrigatório para a pessoa jurídica optante pelo Lucro Presumido. 
E) As sociedades cujas atividades sejam Bancos Comerciais não podem optar pela tributação com base no Lucro Presumido. 
Exercício 2: São exemplos de exclusões autorizadas pela Legislação do Imposto de Renda: 
A) O ajuste por aumento no valor do investimento avaliado pela equivalência patrimonial. 
B) Despesasnão relacionadas intrinsecamente com a produção ou comercialização de bens e serviços. 
C) Remuneração indireta de administradores quando não identificados. 
D) A multa por infração fiscal resultante ou insuficiência de pagamento de tributo. 
E) A provisão para créditos de Liquidação Duvidosa. 
Exercício 3: As bases de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) são: 
A) Lucro Líquido do Período-Base e Lucro Presumido; 
B) Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. 
C) Lucro Bruto, Lucro Líquido e Lucro Real; 
D) Lucro Inflacionário e Ganhos em mercados de renda variável; 
E) Lucro Arbitrado, Lucro Presumido e Lucro Líquido do Período-Base. 
Exercício 4: São formas de tributação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas: 
A) Lucro Inflacionário, Lucro Real e Lucro Líquido 
B) Lucro Líquido, Lucro Real e Lucro Arbitrado 
C) Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro da Exploração 
D) Lucro Real, Lucro Líquido e Lucro Presumido 
E) Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado. 
Exercício 5: Considere as seguintes informações, em 31.12.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: 
Lucro Líquido antes do Impostos de Renda: $ 200.000,00 
Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo: $ 16.000,00. 
Provisão para Contingências: $ 30.680,00. 
Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa: $ 56.000,00. 
Prejuízo Fiscal acumulado até 30.09.X6: $ 100.000,00. 
Base Negativa da CSL até 30.09.20X6: $ 50.000,00. 
O Lucro Real da empresa, ao final do trimestre, com base nos dados acima é: 
A) $ 270.680,00 
B) $ 200.000,00 
C) $ 170.476,00 
D) $ 189.476,00 
E) $ 120.680,00 
Exercício 6: Considere as seguintes informações, em 30.06.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: 
Lucro Líquido antes do Imposto de Renda : $ 400.000 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 20.000 
Provisões para Ajustes a Valores de Mercado: $ 50.000 
Despesas de Depreciação de imóveis alugados:$ 80.000 
Prejuízos Fiscais acumulados até 31.03.X6:$ 100.000 
Base Negativa da CSL até 31.03.X6:$ 80.000 
O Lucro Real ao final do trimestre, com base nos dados acima é: 
A) $ 357.000,00 
B) $ 510.000,00 
C) $ 450.000,00 
D) $ 410.000,00 
E) $ 385.000,00 
Exercício 7: Considere as seguintes informações, em 30.06.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: 
 
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Lucro Líquido antes do Imposto de Renda : $ 400.000 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 20.000 
Provisões para Ajustes a Valores de Mercado: $ 50.000 
Despesas de Depreciação de imóveis alugados:$ 80.000 
Prejuízos Fiscais acumulados até 31.03.X6:$ 100.000 
Base Negativa da CSL até 31.03.X6:$ 80.000 
Com base nas informações o Imposto de Renda devido pela empresa, em 30.06.X6, é: 
A) $ 96.500,00 
B) $ 102.500,00 
C) $ 121.500,00 
D) $ 61.500,00 
E) $ 83.250,00 
Exercício 8: O imposto de renda das pessoas jurídicas tem como formas de tributação: 
A) O lucro contábil, o lucro real e o lucro arbitrado 
B) O lucro real, o lucro contábil e o lucro presumido 
C) O lucro real, o lucro presumido e o lucro arbitrado 
D) O lucro real, o lucro inflacionário e o lucro contábil 
E) O lucro real, o lucro presumido e o lucro operacional 
Exercício 9: Quanto à determinação do lucro real, podemos afirmar que: 
A) O lucro real é determinado a partir do resultado líquido do exercício, ajustado pelas adições, exclusões e compensações 
B) O lucro real é determinado a partir do resultado operacional líquido, ajustado pelas adições, exclusões e compensações 
C) O lucro real é determinado a partir do lucro líquido do exercício, ajustado pelas adições, exclusões e compensações 
D) O lucro real é determinado a partir do lucro operacional líquido, ajustado pelas adições, exclusões e compensações 
E) O lucro real é determinado a partir do resultado bruto, ajustado pelas adições, exclusões e compensações 
Exercício 10: Constando dos atos constitutivos de uma pessoa jurídica a data de encerramento do seu exercício social, o seu 
período de apuração: 
A) Deverá encerrar-se no último dia de cada trimestre, ou em 31 de dezembro de cada ano, porque essa disposição não afeta as 
disposições legais vigentes 
B) Deverá encerrar-se na data prevista nos seus atos constitutivos, porque a legislação do imposto de renda respeita essa 
manifestação de vontade 
C) Poderá, à opção do contribuinte, encerrar-se em 31 de dezembro de cada ano ou no último dia de cada mês calendário 
D) Poderá encerrar-se em qualquer dia do ano-calendário, constando ou não dos seus atos constitutivos a data de encerramento do 
exercício social 
E) Deverá encerrar-se no primeiro dia de cada trimestre, ou em 31 de dezembro de cada ano, porque essa disposição não afeta as 
disposições legais vigentes 
Exercício 11: Assinale a alternativa correta: 
A) Pela escrituração comercial apura-se o lucro real, enquanto que, pela fiscal, apura-se o lucro estimado 
B) O lucro real poderá ser sempre apurado, mesmo que o contribuinte não possua escrituração 
C) Existe meio de se apurar o lucro real se o contribuinte deixar de manter escrituração comercial e fiscal 
D) Todas as pessoas jurídicas devem manter escrituração de acordo com a legislação comercial e fiscal 
E) Todas as pessoas jurídicas não devem manter escrituração de acordo com a legislação comercial e fiscal 
Exercício 12: A empresa X está com prejuízo compensável, apurável no período de apuração de X1, de $ 400.000. No período-
base de X2 apresentou lucro contábil de $ 250.000 e lucro real, antes das compensações, de $ 300.000. Daquele prejuízo, poderá 
compensar no período-base de X2: 
A) Até o valor de $ 400.000 
B) Até o valor de $ 90.000 
C) Até o valor de $ 250.000 
D) Até o valor de $ 300.000 
E) Até o valor de $ 75.000 
Exercício 13: A empresa DPonLINE é tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Real 
Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 130.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 
o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março do exercício seguinte):$ 18.000 
o Despesas com Vale Transporte: $ 5.000 
 Integra o valor das receitas da empresa: 
o Recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 
o Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 40.000 
 
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o Outras Receitas: Lucro na Venda de Imobilizado: $ 25.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 12.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 20.000 
 As despesas com o Programa de Alimentação ao Trabalhador excedem ao limite permitido. 
Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL: 9%. Considerando-se, 
exclusivamente a informações acima, o Lucro Real é: 
A) $ 68.000 
B) $ 92.000 
C) $ 80.000 
D) $ 59.600 
E) $ 47.600 
Exercício 14: A empresa DPonLINE é tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Real 
Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações:Lucro Líquido do exercício: $ 130.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 
o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março do exercício seguinte): $ 18.000 
o Despesas com Vale Transporte: $ 5.000 
 Integra o valor das receitas da empresa: 
 Recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 
 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 40.000 
 Outras Receitas: Lucro na Venda de Imobilizado: $ 25.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 12.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 20.000 
 As despesas com o Programa de Alimentação ao Trabalhador excedem ao limite permitido. 
Obs.: Considere as alíquotas: IRPJ 15% mais 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL: 9%. Considerando-se 
exclusivamente as informações acima, o valor do Imposto de Renda a pagar é: 
A) $ 7.140,00 
B) $ 3.763,20 
C) $ 6.854,40 
D) $ 7.614,40 
E) $ 3.920,00 
Exercício 15: Assinale a alternativa que contenha somente parcelas de exclusão ao lucro líquido na determinação do lucro real: 
A) Reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido adicionadas à base de cálculo do imposto em período base anterior e 
Resultado negativo da avaliação de investimentos pela Equivalência Patrimonial. 
B) Reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido adicionadas à base de cálculo do imposto em período base anterior e 
Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas ao custo. 
C) Prejuízos fiscais de períodos anteriores, Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas ao custo e 
Resultado positivo da avaliação de investimentos pela Equivalência Patrimonial. 
D) Parcela do lucro correspondente à receita ainda não recebida decorrente de contratos com órgãos públicos e Despesas com 
imóveis ou móveis não relacionadas intrinsicamente com a produção ou comercialização de bens e serviços. 
E) Lucros e dividendos derivados de investimentos e resultado negativo de equivalência patrimonial. 
Exercício 16: A empresa Gama Ltda. apurou, no trimestre encerrado em 30/09/X3, lucro real de $ 40.000 por conseguinte, estará 
sujeita ao adicional de: 
A) 15% 
B) 0% 
C) 25% 
D) 5% 
E) 10% 
Exercício 17: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO 
LUCRO REAL. 
 Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 200.000 
 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 16.000 
 Provisão para Contingências = $ 30.680 
 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 56.000 
 
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 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 
 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 
Considere as alíquotas: IRPJ 15%, Adicional 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL 9%. 
Com base nas informações, o Imposto de Renda a Pagar, no trimestre, será: 
A) $ 28.421,40 
B) $ 41.369,00 
C) $ 36.670,00 
D) $ 46.969,00 
E) $ 40.601,00 
Exercício 18: A empresa AMÉRICA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo 
Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 
o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março de exercício seguinte): $ 18.000. 
o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. 
 Integra o valor das receitas da empresa o recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de 
custo: $ 30.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 12.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 15.000 
Com base nas informações, a base de cálculo do Imposto de Renda a pagar, será: 
A) $ 56.000 
B) $ 39.200 
C) $ 47.600 
D) $ 47.200 
E) $ 51.200 
Exercício 19: A empresa AMÉRICA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo 
Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 
o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março de exercício seguinte): $ 18.000. 
o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. 
 Integra o valor das receitas da empresa o recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de 
custo: $ 30.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 12.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 15.000 
De acordo com as informações o Imposto de Renda a Pagar, no trimestre, é: 
A) $ 8.400 
B) $ 5.880 
C) $ 7.616 
D) $ 7.080 
E) $ 5.780 
Exercício 20: A empresa DELTA realizou doações a Entidades Civis que prestam serviços gratuitos no montante de R$ 
80.000,00, escriturando-se como despesa operacional. 
Sabendo-se que: 
I. As instituições beneficiárias atendem aos requisitos exigidos pela legislação do imposto de renda. 
II. O lucro operacional da empresa DELTA, por ocasião do enceramento do período de apuração foi de R$ 1.300.000,00 
Assinale a alternativa que contenha a importância a ser adicionada ao lucro líquido do período, para efeito de determinação do 
lucro real: 
A) $ 60.500,00 
B) $ 65.000,00 
C) $ 59.300,00 
D) $ 80.000,00 
E) $ 52.400,00 
 
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Exercício 21: A empresa Tiburi de Aço S.A. demonstrou, no primeiro trimestre, os valores que seguem: 
 Lucro Bruto 180.000 
Lucro Operacional 100.000 
Participações a Debenturistas 7.000 
Participações a Empregados 6.000 
A tributação dessa empresa é pelo Lucro Real Trimestral. Ao final do Trimestre o valor do Imposto de Renda a Pagar, será: 
A) $ 13.050 
B) $ 15.750 
C) $ 19.000 
D) $ 15.000 
E) $ 39.000 
Exercício 22: Os ajustes por adições têm como finalidade: 
A) Anular receitas, rendas ou resultados não tributáveis 
B) Anular receitas, rendas ou resultados que devem ser computados na apuração do lucro real 
C) Anular receitas, rendas e resultados que não devam ser computados na apuração do lucro real 
D) Anular custos e despesas contabilmente deduzidos do resultado do exercício, aos quais a legislação reconhece a dedutibilidade 
E) Anular custos e despesas contabilmente deduzidos do resultado do exercício, aos quais a legislação não reconhece a 
dedutibilidade. 
Exercício 23: Os ajustes por exclusão compreendem: 
A) Os valores relativos a receitas, rendas ou resultados não incluídos na apuração do resultado do exercício mas que devam 
compor o lucro real 
B) Os valores relativos a despesas não necessárias, nem usuais ou em montante superior aos limites fixadospela legislação 
C) Os valores correspondentes a despesas, cuja dedutibilidade está autorizada pela legislação, embora não computados na 
apuração do resultado líquido do exercício. 
D) Os valores relativos a receitas, rendas ou resultados não computados no resultado líquido do exercício, mas que devem ser 
excluídos na apuração do lucro real 
E) Os valores correspondentes a despesas cujos valores sejam dedutíveis do resultado líquido do exercício 
Exercício 24: As compensações permitidas na apuração do lucro real: 
A) Compreendem apenas os prejuízos contábeis apurados em períodos anteriores e controlados no livro diário 
B) Compreendem apenas os prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores e controlados no livro diário 
C) Compreendem apenas os prejuízos contábeis apurados em períodos anteriores e controlados no livro de apuração do lucro real 
D) Compreendem apenas os prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores e controlados no livro de apuração do lucro real. 
E) Compreendem apenas os prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores e controlados no livro do lucro presumido 
Exercício 25: Pelas últimas alterações introduzidas na legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, o período de 
incidência passou a ser: 
I) Trimestral, qualquer que seja a forma de tributação 
II) Anual para os contribuintes pelo lucro real, que optarem pelo recolhimento do imposto de renda com base em estimativa 
mensal 
A) Todas as afirmativas são corretas 
B) Somente a afirmativa I é correta 
C) Somente a afirmativa II é correta 
D) Todas as afirmativas são falsas 
E) Somente a afirmativa I é falsa 
Exercício 26: O conjunto de Provisões consideradas dedutíveis, de acordo com a legislação vigente do Imposto de Renda e 
Contribuição Social Sobre o Lucro é: 
A) Provisão para obsolescência dos estoques e provisão para créditos de liquidação duvidosa. 
B) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e provisão para 13° Salário. 
C) Provisão para contingências e provisão para créditos de liquidação duvidosa. 
D) Provisão para ajuste ao custo de bens do ativo ao valor de mercado e provisão para férias. 
E) Provisão para ferias e provisão para 13° Salário. 
Exercício 27: Não é dedutível, como custo ou despesa operacional, na determinação do lucro real: 
A) As importâncias correspondentes à diminuição do valor de recursos florestais, resultante de sua exploração, exaustão. 
B) As importâncias necessárias à formação de provisão para ajuste do custo de ativos ao valor de mercado, nos casos em que este 
ajuste é determinado por lei. 
C) As importâncias destinadas a constituir provisão para pagamento de remuneração correspondente a férias de empregados. 
D) Os tributos, no período de apuração em que ocorrer o fato gerador da obrigação tributária. 
E) As importâncias destinadas a constituir provisão para pagamento de remuneração correspondente ao 13° Salário de 
empregados. 
 
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Exercício 28: A empresa EUROPA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo 
Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
o Provisão para Ajuste de Estoques a Valores de Mercado: $ 20.000 
o Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes: $ 38.000. 
o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. 
 Integra o valor das receitas da empresa o Resultado de Equivalência Patrimonial de: $ 45.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 15.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 20.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 60.000 
Com base nas informações, a base de cálculo do Imposto de Renda, será: 
A) $ 91.000 
B) $ 56.800 
C) $ 56.000 
D) $ 26.600 
E) $ 53.200 
Exercício 29: A empresa EUROPA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo 
Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
o Provisão para Ajuste de Estoques a Valores de Mercado: $ 20.000 
o Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes; $ 38.000. 
o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. 
 Integra o valor das receitas da empresa o Resultado de Equivalência Patrimonial de: $ 45.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 15.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 20.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 60.000 
De acordo com as informações o Imposto de Renda a Pagar, será: 
A) $ 9.100 
B) $ 8.520 
C) $ 8.400 
D) $ 2.660 
E) $ 7.980 
Exercício 30: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO 
LUCRO REAL. 
 Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 300.000 
 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 20.000 
 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 50.000 
 Provisão para Contingências = $ 60.000 
 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 30.000 
 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 
 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 
Considere as alíquotas: IRPJ 15%, Adicional 10% sobre o que exceder a $ 60.000 no trimestre, CSSL 9%. 
Com base nas informações, a Base de Cálculo do Imposto de Renda, será: 
A) $ 300.000 
B) $ 224.000 
C) $ 174.000 
D) $ 170.000 
E) $ 291.2000 
Exercício 31: A Provisão para Imposto de Renda é calculada com base no: 
A) Resultado do exercício antes da Provisão para CSSL, sem nenhum ajuste. 
B) Lucro Operacional. 
C) Resultado do Exercício, porém sem a exclusão dos juros sobre o capital próprio. 
D) Resultado do Exercício ajustado pelas adições. 
E) Lucro Real. 
 
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Exercício 32: Lucro real é: 
A) O lucro líquido apurado no exercício. 
B) O lucro líquido acrescido das despesas não dedutíveis e receitas não tributáveis. 
C) O lucro líquido ajustado por adições, exclusões e compensações autorizadas ou admitidas pela Legislação Tributária. 
D) O lucro líquido diminuído das despesas não dedutíveis e receita não tributáveis. 
E) O lucro líquido após Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro ajustado pelas adições, exclusões e compensações 
autorizadas ou admitidas pela Legislação Tributária. 
Exercício 33: De acordo com a Legislação Tributária vigente a Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos: 
A) Pode ser dedutível, tanto para o Imposto de Renda como para a Contribuição Social sobre o Lucro. 
B) Não é dedutível tanto para o Imposto de Renda como para a Contribuição Social sobre o Lucro. 
C) Pode ser dedutível para a Contribuição Social mas não dedutível para o Imposto de Renda. 
D) Não é dedutível para a Contribuição Social sobre o Lucro, mas é dedutível para o Imposto de Renda. 
E) Deve ser excluída na apuração da base de cálculo tanto do Imposto de Renda como da Contribuição Social sobre o Lucro. 
Exercício 34: Assinale a alternativa que contenha somente parcelas de adição do lucro líquido para determinaçãodo lucro real: 
A) Gastos pessoais dos dirigentes, multas por infrações fiscais e dividendos recebidos de participações societárias. 
B) Encargos de depreciação, lucro estimado realizado e gratificação e administradores. 
C) Prejuízos fiscais de períodos anteriores, multas de trânsito, gratificação a dirigentes. 
D) Despesas indedutíveis, multas de trânsito e gastos pessoais dos dirigentes. 
E) Despesas indedutíveis, multas por infrações fiscais e resultados positivos de equivalência patrimonial. 
Exercício 35: O resultado líquido do exercício apurado na contabilidade está sujeito aos seguintes ajustes, para fins de 
determinação do lucro real: 
A) Ajustes por adições, que são facultativos, e ajustes por exclusões e compensações, que são obrigatórios 
B) Todos os ajustes, quer por adições, exclusões ou compensações, são sempre obrigatórios 
C) Apenas os ajustes por exclusões e compensações são obrigatórios 
D) Os ajustes por adição são sempre obrigatórios, enquanto que os ajustes por exclusões e compensações são sempre facultativos. 
E) Ajustes por adições e exclusões 
Exercício 36: A empresa Atividade Tributada S.A. apurou, ao fim do exercício social, os seguinte componentes de resultados: 
 Receitas Tributáveis 80.000,00 
Despesas Dedutíveis 58.200,00 
Receitas Não Tributáveis 9.600,00 
Despesas Não Dedutíveis 4.600,00 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 2.400,00 
O saldo de prejuízos fiscais a compensar, conforme apuração na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no 
livro próprio, é de 10.000,00. 
Com base nas informações acima, o Imposto de renda a Pagar, será de: 
A) $ 3.360,00 
B) $ 3.270,00 
C) $ 2.541,00 
D) $ 2.289,00 
E) $ 1.770,00 
Exercício 37: Com relação ao Lucro Real, pode-se afirmar que as pessoas jurídicas têm duas opções de enquadramento: 
A) Lucro Real Trimestral e Lucro Presumido. 
B) Lucro Real Presumido e Lucro Estimado Real. 
C) Lucro Real Arbitrado e Lucro Real Trimestral. 
D) Lucro Real Trimestral e Lucro Real anual com antecipações mensais em bases estimadas. 
E) Lucro Real Presumido e Lucro Real Arbitrado 
Exercício 38: A Cia. Dominó, pessoa jurídica tributada pelo imposto de renda com base no lucro real, apresentava as seguintes 
informações em seus registros contábeis e fiscais relativas ao último trimestre do ano de X0: 
Lucro Líquido do Exercício antes da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 270.000,00 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 30.000,00 
Receita de Dividendos 25.000,00 
Provisões Indedutíveis 47.000,00 
Reversões não tributáveis de provisões 23.000,00 
O lucro real correspondente a esse trimestre, foi de: 
A) $ 317.000,00 
B) $ 294.000,00 
C) $ 269.000,00 
D) $ 245.000,00 
 
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E) $ 239.000,00 
 
5. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO (CSL) - OPÇÃO PELO LUCRO REAL TRIMESTRAL 
O art. 38 da Instrução Normativa nº 390 de 30/01/2004, determina que as pessoas jurídicas submetidas à tributação do Imposto de 
Renda com base no lucro real trimestral deverão apurar a CSL, devida em cada trimestre, com base no resultado trimestral 
apurado contabilmente, ajustado pelas adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação vigente. 
O valor da CSLL não pode ser deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de cálculo (Lei 
9.316/96, art. 1º). 
PRINCIPAIS ADIÇÕES IRPJ CSSL 
I - CUSTOS E DESPESAS DEDUZIDOS DO RESULTADO CONSIDERADOS INDEDUTÍVEIS 
 Despesas com móveis ou imóveis não relacionados intrinsecamente com a produção ou 
comercialização de bens e serviços.(depreciação,manutenção,taxas,seguros,impostos) 
 
X 
 
X 
Qualquer provisão, com exceção: Férias, 13° Salário e Provisões técnicas das cias. de seguros, 
capitalização ou previdência privada. 
 
X 
 
X 
 Despesas com Brindes X X 
 Multas por infrações fiscais, salvo as de natureza compensatória (multas de mora) e as impostas por 
infrações de que não resultem falta ou insuficiência de pagamento de tributo ou contribuição.(CSSL-IN 
390/2004 art.56) 
 
X 
 
X 
 
 Resultado negativo da avaliação dos Investimentos pela Equivalência Patrimonial. X X 
- exceto: 
1) De natureza cultural aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). 
 
X 
 
X 
2) Instituições de ensino e pesquisa sem fins lucrativos, observados os limites abaixo. X X 
3) Entidades civis sem fins lucrativos que prestam serviços gratuitos em benefício de empregados, 
observados os limites abaixo. 
 
X 
 
X 
Limite: 
1) CNIC - Dedutíveis como despesa operacional. Limite somente para o cálculo do incentivo fiscal que é 
dedutível diretamente do imposto de renda devido, até o limite máximo de 5% do imposto normal devido, 
sem prejuízo da dedução integral das despesas. 
 
2) INSTITUIÇÕES DE ENSINO - 1.5% do lucro operacional da pessoa jurídica doadora, antes de 
computada a sua dedução e as doações tratadas no item a seguir. 
 
3) ENTIDADES CIVIS - 2% do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução. 
 Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e dos Adolescentes (Incentivo Fiscal dedutível do IR 
devido) 
X X 
 Doações e Patrocínios a Projetos Culturais – Lei 8.313/91 – Art. 18 (Incentivo Fiscal dedutível do IR 
devido) 
X X 
 Juros s/Capital Próprio que excederem aos limites de dedutibilidade. X X 
 Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores e gastos pessoais dos dirigentes X X 
 Amortização de ágio pago na aquisição de Investimentos avaliados pela Equivalência Patrimonial 
(registrado no LALUR) para ser computado no período base em que ocorrer a alienação ou liquidação do 
investimento. 
 
X 
 
 
 Prejuízo na alienação ou baixa de investimentos adquiridos mediante incentivo fiscal de dedução de 
imposto de renda (FINOR, FINAM, FUNRES). 
 
X 
 
 Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederem aos permitidos. (Lei 9.430/96-art.9 a 14) 
– PDD 
X X 
 
 IRPJ CSSL 
Remuneração indireta de sócios, dirigentes ou administradores (fringe benefits), quando não 
identificados os beneficiários, bem como o Imposto de Renda na fonte incidente sobre essa remuneração. 
 
X 
 
 
 
 Perdas incorridas em operações no mercado de renda variável, na parte que exceder aos ganhos 
líquidos auferidos em operações dessa natureza, bem como as perdas incorridas em operações iniciadas e 
enceradas no mesmo dia (day trade) 
 
X 
 
 
 
 Perdas incorridas em operações realizadas no exterior, inclusive prejuízo em operações a termo ou de 
futuro em bolsas de mercadorias, quando não caracterizadas como cobertura (hedge). 
 
X 
 
X 
 As contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde e 
benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor de empregados e 
dirigentes da pessoa jurídica. 
 
X 
 
 
X 
 Encargos de Depreciação sobre bens que tenham sido objeto de depreciação acelerada a título de 
 
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 42 
incentivo fiscal a partir do período-base em que a soma da depreciação normal com a depreciação 
incentivada (registrada na LALUR) atingir 100% do custo de aquisição do bem. 
X 
 
 
 Resultado negativo apurado em sociedade em conta de participação. X 
 Excesso de despesas com contribuições para a previdência privada e para os Fundos de Aposentadoria 
Programada Individual (FAPI).Não poderá exceder a 20% do total dos salários dos empregados e da 
remuneração dos dirigentes. 
 
X 
 
X 
II - RECEITAS NÃO INCLUÍDAS NA APURAÇÃO DO RESULTADO 
 Realização da Reserva de Reavaliação X X 
 Parcela do lucro decorrente de contratos com órgãos públicos que haja sido excluído do lucro líquido 
proporcional ao valor da receita recebida 
 
X 
 
X 
 Parcela do ganho de capital decorrente da venda de Ativo Permanente para recebimento do preço após 
o término do ano-calendário seguinte ao da contratação que haja sido excluído do lucro líquido, 
proporcional ao recebimento de cada mês 
 
 
X 
 
 
X 
 Lucros auferidos no exterior, por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, que 
houverem sido disponibilizados no período-base. 
 
X 
 
X 
 Valor excluído do lucro líquido e registrado na LALUR em período-base anterior, relativo à 
amortização de deságio obtido na aquisição de Investimentos avaliados pela Equivalência Patrimonial. 
 
X 
 
 Parcela da receita de exportações contratadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com 
tributação favorecida 
 
X 
 
X 
 
PRINCIPAIS EXCLUSÕES 
I - RECEITAS INCLUÍDAS NO RESULTADO CONSIDERADAS NÃO TRIBUTÁVEIS 
 
 Reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido adicionadas à base de cálculo do 
imposto/contribuição em período-base anterior. 
X X 
 Resultado positivo da avaliação de Investimentos pela Equivalência Patrimonial. X X 
 Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas ao Custo. X X 
 Parcela do lucro correspondente à receita ainda não recebida, decorrente de contratos com órgãos 
públicos. 
X X 
 O ganho de capital auferido na venda de bens do Ativo permanente para recebimento do preço após o 
término do ano-calendário seguinte ao da contratação 
 
X 
 
X 
 Amortização de deságio obtido na aquisição de participações sujeitas a avaliação pela Equivalência 
Patrimonial (valor registrado no LALUR). 
 
X 
 
 
 Perdas em operações de renda variável que tenham sido adicionadas ao lucro líquido de período-base 
anterior. 
X X 
 Imposto de Renda incidente na fonte sobre os juros remuneratórios de capital próprio, registrado como 
receita, quando os juros forem capitalizados ou creditados em conta de reserva. 
 
X 
 
 
X 
 II - DESPESAS NÃO INCLUÍDAS NO RESULTADO 
 Depreciação acelerada incentivada x 
 Valor, adicionado ao lucro líquido e registrado no LALUR em período-base anterior relativo à 
amortização de ágio pago na aquisição de investimentos avaliados pela Equiv. Patrimonial. 
 
x 
 
COMPENSAÇÃO DE BASE NEGATIVA 
A pessoa jurídica pode compensar a base de cálculo negativa, desde que mantenha os livros e documentos, exigidos pela 
legislação fiscal, comprobatórios do montante dessa base utilizado para a compensação. 
As bases de cálculo negativas podem ser compensadas com os resultados dos períodos de apuração subseqüentes, ajustados pelas 
adições e exclusões previstas na legislação da CSLL, observado o limite máximo de redução de trinta por cento do resultado 
ajustado. 
Base de Cálculo da CSL apurada em 31.12.2010, antes da Compensação 100.000,00 
Base Negativa a Compensar 60.000,00 
Base Negativa que poderá ser compensada com o Lucro Real 30.000,00 
ALÍQUOTAS 
De janeiro a abril de 2008 a alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) (Lei 10.637/02, art. 37). 
A partir de 1º de maio de 2008, a alíquota da CSLL é de (Lei 11.727/08, art. 17): 
I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a 
VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar 105/01; e 
II - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. 
PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO 
A CSL apurada em cada trimestre deverá ser paga no mesmo prazo estabelecido para o pagamento do imposto de Renda. 
 
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 43 
Deverá ser paga em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do período de sua apuração ou, à 
opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando o seguinte: 
a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração. 
b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. 
c) O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia (Selic), acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento 
do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento. 
Fontes: 
IN 390/2004 
IOB – Informações Objetivas (Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 
Resenha CRC SP 
QUESTÃO DISCURSIVA 
Admita uma empresa que apresente, no final do trimestre, as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do Exercício antes da CSL e IR 120.000 
Analisando os números da empresa são apresentadas algumas receitas e despesas incluídas neste resultado para fins de cálculo dos 
tributos sobre o lucro: 
 Despesas de Brindes 45.000 
 Despesas de multas por autuações fiscais 25.000 
 Provisões Indedutíveis 50.000 
 Despesas Financeiras 80.000 
 Despesas de Propaganda 60.000 
 Despesas com manutenção de imóvel alugado 30.000 
 Receitas Financeiras 40.000 
 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial 70.000 
 Receita de dividendos por investimentos avaliados 
 Pelo método de custo 10.000 
A empresa também apresenta Prejuízos Fiscais a compensar 80.000 
e Base Negativa da CSL a Compensar 50.000 
Obs.:1) IRRF sobre aplicações financeiras, no trimestre, 1.000 
 2) A empresa possui Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) aprovado pelo Ministério do Trabalho, cujas despesas 
com alimentação são inferiores ao limite do IR 
Pede-se: Calcular a Provisão para IR 
SOLUÇÃO 
Lucro Líquido do Exercício 120.000 
ADIÇÕES 
Despesas de Brindes 45.000 
Despesas de Multas de autuações fiscais 25.000 
Provisões Indedutíveis 50.000 
Despesas com manutenção de imóvel alugado 30.000 
Total das Adições 150.000 
EXCLUSÕES 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (70.000) 
Receita de Dividendos (10.000) 
Total das Exclusões 80.000 
=BASE DA CLS ANTES DAS COMPENSAÇÕES 190.000 
COMPENSAÇÕES 
Base Negativa da CSL (*) (50.000) 
= BASE DA CSL 140.000 
Alíquotas: CSL (9% x 140.000) 12.600 
= IMPOSTO DE RENDA A PAGAR 12.600 
CONTABILIZAÇÃO 
 D = Provisão para CSL (Resultado) 12.600,00 
 C = Provisão para CSL (PC) 12.600,00 
 
Exercício 1: Considere as seguintes informações, em 31.12.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: 
Lucro Líquido antes do Impostos de Renda: $200.000,00 
Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo: $ 16.000,00. 
Provisão para Contingências: $ 30.680,00. 
 
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Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa: $ 56.000,00. 
Prejuízo Fiscal acumulado até 30.09.X6: $ 100.000,00. 
Base Negativa da CSL até 30.09.X6: $ 50.000,00. 
A Base de Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro, ao final do trimestre, com base nos dados acima é: 
A) $ 220.680,00 
B) $ 270.680,00 
C) $ 189.476,00 
D) $ 200.000,00 
E) $ 211.876,00 
Exercício 2: Os ajustes do resultado contábil por adição, exclusão e compensação são: 
A) Utilizados para determinação da CSSL 
B) Utilizados, apenas, pelos contribuintes do imposto de renda 
C) Utilizados na determinação do lucro arbitrado 
D) Utilizados na determinação do lucro presumido 
E) Não se aplicam a CSSL 
Exercício 3: São adicionados ao resultado contábil, na determinação da base de cálculo da CSSL, exceto: 
A) As despesas não dedutíveis, segundo a legislação do imposto de renda 
B) Os gastos pessoais dos administradores 
C) Os dividendos computados como receitas 
D) As provisões não dedutíveis na determinação no lucro real 
E) As despesas com brindes 
Exercício 4: A compensação da Base Negativa da CSSL, com base na escrituração contábil, em cada período, é de: 
A) Toda a base de cálculo negativa acumulada anteriormente. 
B) 30% da base de cálculo negativa acumulada anteriormente. 
C) 30% do lucro bruto do período ajustado pelas adições e exclusões. 
D) 30% do lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições e exclusões 
E) 30% do lucro real. 
Exercício 5: Considere as seguintes informações, em 30.06.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: 
Lucro Líquido antes do Imposto de Renda : $ 400.000 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 20.000 
Provisões para Ajustes a Valores de Mercado: $ 50.000 
Despesas de Depreciação de imóveis alugados:$ 80.000 
Prejuízos Fiscais acumulados até 31.03.X6:$ 100.000 
Base Negativa da CSL até 31.03.X6:$ 80.000 
A Base de Cálculo da CSL, ao final do trimestre, com base nos dados acima será: 
A) $ 400.000,00 
B) $ 510.000,00 
C) $ 410.000,00 
D) $ 430.000,00 
E) $ 357.000,00 
Exercício 6: Considere as seguintes informações, em 30.06.X6 de uma empresa tributada pela apuração Trimestral do Lucro Real: 
Lucro Líquido antes do Imposto de Renda : $ 400.000 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 20.000 
Provisões para Ajustes a Valores de Mercado: $ 50.000 
Despesas de Depreciação de imóveis alugados:$ 80.000 
Prejuízos Fiscais acumulados até 31.03.X6:$ 100.000 
Base Negativa da CSL até 31.03.X6:$ 80.000 
Com base nas informações a CSL devida pela empresa, em 30.06.X6, será: 
A) $ 38.700,00 
B) $107.500,00 
C) $ 45.900,00 
D) $ 36.000,00 
E) $ 64.500,00 
Exercício 7: A empresa Tiburi de Aço S.A. demonstrou, no primeiro trimestre, os valores que seguem: 
 Lucro Bruto 180.000 
Lucro Operacional 100.000 
Participações a Debenturistas 7.000 
Participações a Empregados 6.000 
 
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 45 
A tributação dessa empresa é pelo Lucro Real Trimestral. Ao final do Trimestre o valor da Contribuição Social sobre o Lucro a 
Pagar, será: 
A) $ 13.050 
B) $ 7.830 
C) $ 11.430 
D) $ 9.000 
E) $ 16.200 
Exercício 8: A empresa DPonLINE é tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Real 
Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 130.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
 Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 
 Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março do exercício seguinte) ; $ 18.000 
 Despesas com Vale Transporte: $ 5.000 
 Integra o valor das receitas da empresa: 
 Recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 
 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 40.000 
 Outras Receitas: Lucro na Venda de Imobilizado: $ 25.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 12.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 20.000 
 As despesas com o Programa de Alimentação ao Trabalhador excedem ao limite permitido. 
Obs.: Considere as alíquotas: CSSL: 9%. O valor da Contribuição Social sobre o Lucro a pagar será: 
A) $ 2.520,00 
B) $ 6.120,00 
C) $ 4.320,00 
D) $ 3.024,00 
E) $ 4.284,00 
Exercício 9: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO 
LUCRO REAL. 
 Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 200.000 
 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 16.000 
 Provisão para Contingências = $ 30.680 
 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 56.000 
 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 
 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 
Considere as alíquotas: CSSL 9%. Com base nas informações, a CSSL a pagar, no trimestre, será: 
A) $ 33.102,00 
B) $ 19.861,20 
C) $ 22.741,20 
D) $ 17.052,84 
E) $ 24.361,20 
Exercício 10: A empresa DPonLINE é tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pelo Lucro Real 
Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 130.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
 Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 
 Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março do exercício seguinte): $ 18.000 
 Despesas com Vale Transporte: $ 5.000 
 Integra o valor das receitas da empresa: 
 Recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de custo: $ 30.000 
 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 40.000 
 Outras Receitas: Lucro na Venda de Imobilizado: $ 25.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 12.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 20.000 
 
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 46 
 As despesas com o Programa de Alimentação ao Trabalhador excedem ao limite permitido. 
Obs.: Considere as alíquotas: CSSL: 9%. A Base de Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro será: 
A) $ 28.000 
B) $ 47.600 
C) $ 33.600 
D) $ 68.000 
E) $ 48.000 
Exercício 11: A empresa AMÉRICA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo 
Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 
 Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
o Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 
o Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março de exercício seguinte): $ 18.000. 
o Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. 
 Integra o valor das receitas daempresa o recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de 
custo: $ 30.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 12.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 15.000 
Com base nas informações, a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, será: 
A) $ 56.000 
B) $ 41.000 
C) $ 39.200 
D) $ 80.000 
E) $ 53.000 
Exercício 12: A empresa AMÉRICA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo 
Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 
Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
 Depreciação de imóveis alugados: $ 2.000 
 Provisão para Contingências (enchentes que poderão ocorrer no mês de março de exercício seguinte) ; $ 18.000. 
 Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. 
 Integra o valor das receitas da empresa o recebimento de dividendos de participações societárias avaliadas pelo método de 
custo: $ 30.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 12.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 40.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 15.000 
De acordo com as informações, a Contribuição Social sobre o lucro Líquido a Pagar, será: 
A) $ 5.040 
B) $ 3.690 
C) $ 3.528 
D) $ 6.150 
E) $ 4.770 
Exercício 13: A empresa EUROPA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo 
Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 
Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
 Provisão para Ajuste de Estoques a Valores de Mercado: $ 20.000 
 Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes: $ 38.000. 
 Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. 
 Integra o valor das receitas da empresa o Resultado de Equivalência Patrimonial de: $ 45.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 15.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 20.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 60.000 
De acordo com as informações, a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, será: 
 
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A) $ 91.000 
B) $ 47.740 
C) $ 53.200 
D) $ 26.600 
E) $ 16.000 
Exercício 14: A empresa EUROPA S.A. tributada pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo 
Lucro Real Trimestral. No último trimestre obteve-se as seguintes informações: 
 Lucro Líquido do exercício: $ 70.000 
Dentre as despesas estão escriturados os seguintes valores: 
 Provisão para Ajuste de Estoques a Valores de Mercado: $ 20.000 
 Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes: $ 38.000. 
 Perdas decorrentes de créditos não liquidados que excederam aos permitidos por Lei: $ 8.000. 
 Integra o valor das receitas da empresa o Resultado de Equivalência Patrimonial de: $ 45.000 
 Nos resultados consta lucro não realizado decorrente de vendas de ativo imobilizado com recebimento a longo prazo, no valor 
de $ 15.000. 
 O valor de Prejuízos Fiscais compensáveis alcança a importância de $ 20.000 e Base de Negativa da Contribuição Social no 
valor de $ 60.000 
De acordo com as informações a Contribuição Social sobre o lucro Líquido a Pagar, será: 
A) $ 8.190 
B) $ 4.293 
C) $ 4.788 
D) $ 2.394 
E) $ 1.440 
Exercício 15: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO 
LUCRO REAL. 
 Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 200.000 
 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 16.000 
 Provisão para Contingências = $ 30.680 
 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 56.000 
 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 
 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 
Considere as alíquotas: CSSL 9%. Com base nas informações, a CSSL a Pagar no trimestre, será: 
A) $ 33.102,00 
B) $ 19.861,20 
C) $ 22.741,20 
D) $ 17.052,84 
E) $ 24.361,20 
Exercício 16: Considere as seguintes informações, em 31.12.X4 de uma empresa tributada pela apuração TRIMESTRAL DO 
LUCRO REAL. 
 Lucro Líquido do Exercício antes do IR e CSSL = $ 300.000 
 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo Método de Custo = $ 20.000 
 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial: $ 50.000 
 Provisão para Contingências = $ 60.000 
 Despesas não relacionadas intrinsicamente com a atividade operacional da empresa = $ 30.000 
 Prejuízos Fiscais acumulados até 30.09.X4 = $ 100.000 
 Base Negativa da CSSL até 30.09.X4 = $ 50.000 
Considere as alíquotas: CSSL 9%. 
Com base nas informações, a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, será: 
A) $ 300.000 
B) $ 270.000 
C) $ 224.000 
D) $ 260.000 
E) $ 170.000 
Exercício 17: As pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda pelo lucro real trimestral: 
A) Não são contribuintes da CSSL 
B) Apuram a CSSL a partir do resultado contábil 
C) Apuram a CSSL a partir do lucro estimado 
D) Demonstram a CSSL no Livro Diário 
 
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 48 
E) Apuram a CSSL a partir do lucro presumido 
Exercício 18: Quanto à base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro, podemos afirmar: 
A) É única e aplicável a todos contribuintes 
B) É mais benéfica para as entidades de assistência social 
C) É diferenciada entre contribuintes pelo lucro real e pelo lucro presumido 
D) Independe de forma de tributação pelo imposto de renda 
E) Não está relacionada com a forma de tributação adotada pelo contribuinte quanto ao imposto de renda 
 
6. IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO REAL MENSAL POR ESTIMATIVA 
Alternativamente à apuração trimestral, as pessoas jurídicas poderão optar pelo pagamento mensal do imposto por estimativa, 
observados os procedimentos focalizados neste item. O exercício dessa opção, entretanto, implica a obrigatoriedade de apuração 
anual do lucro real, ficando a empresa impedida de optar pela tributação com base no lucro presumido. 
BASE DE CÁLCULO 
O lucro estimado de cada mês será determinado mediante aplicação dos seguintes percentuais sobre a receita bruta auferida na 
atividade: 
 
Espécie de atividades geradoras da receita 
Percentuais 
Aplicáveis sobre 
a receita 
Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural 
1,6% 
 Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustível para consumo) 
 Transporte de cargas 
 Serviços hospitalares 
 Atividades Imobiliárias 
 Atividade rural 
 Industrialização 
 Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário0 ou o material de 
embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização 
 Atividades imobiliárias 
 Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios, em qualquer quantidade 
 Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços),para a qual não esteja previsto percentual 
específico. 
 
 
 
 
 
 
 
8% 
 Serviços de transporte (exceto de cargas) 
 Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) 
prestadas com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (ver 
nota) 
 Instituições financeiras e entidades a elas equiparadas. 
 
 
16% 
 
 
 Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percentual específico, inclusive os prestados por 
sociedades civis de profissões regulamentadas (sociedades simples) 
 Intermediação de negócios 
 Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza 
 Factoring 
 Construção por empreitada, quando houver emprego unicamente de mão de obra, ou seja, sem o 
emprego de materiais 
 
 
 
 
32% 
Fonte: art. 223, § 1º do RIR/99 
Nota: A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões 
regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro de limite de R$ 120.000,00. 
CONCEITO DE RECEITA BRUTA E EXCLUSÕES 
O art. 224 do RIR/99, determina que a receita bruta sobre a qual se aplicam os percentuais constantes da tabela acima, conforme a 
atividade geradora, é constituída pelo produto da venda de bens (mercadorias ou produtos) nas operações de conta própria, pelo 
preço dos serviços prestados e pelo resultado auferido nas operações de contas alheias (comissões auferidas na venda de bens ou 
serviços por conta de terceiros, por exemplo), não computados os valores relativos: 
a) Às vendas canceladas. 
b) Aos descontos incondicionais concedidos (constantes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não 
dependentes de evento posterior à emissão desses documentos). 
c) Ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido pelo contribuinte substituto, nos regime de substituição tributária. 
GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS E RESULTADOS 
 
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De acordo dom o art. 225 do RIR/99, os ganhos de capital e demais receitas e resultados não componentes da receita bruta mensal 
definida no item anterior, que tenham sido auferidos no mês, deverão ser somados ao lucro estimado mensal, para efeito da 
determinação da base de cálculo do imposto, exceto: 
a) Rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa, submetidos à incidência do IRRF. 
b) Ganhos líquidos auferidos em operações financeiras de renda variável, submetidos à tributação mensal separadamente. 
c) Lucros e dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição. 
d) Resultado positivo da avaliação de investimentos pela equivalência patrimonial. 
e) Recuperação de créditos que não representem ingresso de novas receitas. 
f) Reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas. 
g) Juros remuneratórios do capital próprio. 
EMPRESA QUE TIVER LUCRO INFLACIONÁRIO A TRIBUTAR 
A pessoa jurídica que tiver saldo de lucro inflacionário e não houver optado pela realização antecipada com redução da alíquota do 
imposto deverá adicionar à base de cálculo do imposto mensal 1/120 do saldo do lucro inflacionário a tributar existente em 
31.12.1995 e corrigido monetariamente até essa data. 
ALÍQUOTAS 
a) Normal: 15% da totalidade da base de cálculo 
b) Adicional: 10% sobre a parcela da base de cálculo mensal que exceder a $ 20.000,00. 
DEDUÇÕES DO IMPOSTO DEVIDO 
Poderão ser deduzidos do valor do imposto apurado no mês: 
I. Os incentivos fiscais relativos a Programa de Alimentação do trabalhador (PAT), doações e patrocínios culturais, investimentos 
em projetos audiovisuais e doações a Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, observados os limites e as condições 
estabelecidas na lei; 
II. O Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na determinação da base de cálculo. 
REDUÇÃO OU SUSPENSÃO DO PAGAMENTO COM BASE EM BALANÇO OU BALANCETE 
O art. 230 do RIR/99 determina que a pessoa jurídica que optar pelo pagamento do imposto mensalmente, por estimativa, poderá: 
I. Suspender o pagamento mensal do imposto, desde que demonstre, com base em balanço ou balancete levantado com 
observância da legislação comercial e fiscal e transcrito no Diário, que o valor do imposto devido, calculado com base no lucro 
real do ano-calendário em curso, é igual ou inferior à soma do imposto pago, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, 
anteriores àquele a que se referir o balanço ou balancete. 
II. Reduzir o valor do imposto a pagar ao montante correspondente à diferença positiva entre o imposto devido no ano-calendário 
em curso, calculado com base no balanço ou balancete levantado, e a soma do imposto pago, correspondente aos meses do mesmo 
ano-calendário, anteriores àquele q que se referir o balanço ou balancete. 
III. Suspender ou reduzir o pagamento do imposto mensal relativo ao mês de janeiro do ano-calendário se, com base no balanço 
ou balancete levantado nesse mês tenha sido apurado prejuízo fiscal, ou se o imposto calculado sobre o lucro real apurado tenha 
sido inferior ao calculado por estimativa. 
PRAZOS DE PAGAMENTO 
O Imposto mensal, calculado por estimativa ou com base em balanços ou balancetes de suspensão ou redução, deverá ser pago até 
o último dia útil do mês subseqüente ao de sua apuração. 
SALDO APURADO EM 31 DE DEZEMBRO 
O saldo do imposto a pagar apurado em 31 de dezembro (diferença positiva entre o imposto calculado sobre o lucro real anual e a 
soma do imposto devido mensalmente) deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subsequente, 
acrescido de juros calculados à taxa Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro (do ano 
subseqüente) até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento, observado o seguinte: 
a) Esse prazo não se aplica ao imposto mensal relativo ao mês de dezembro, que deverá ser pago até o último dia útil do mês de 
janeiro do ano subseqüente. 
b) Se o saldo apurado for negativo, o valor pago a maior poderá ser restituído ou compensado com outros tributos e contribuições, 
a partir de janeiro do ano subsequente, a pagar a partir de fevereiro (caso a empresa permaneça no regime de pagamentos 
mensais), acrescido de juros equivalentes à taxa Selic acumulada mensalmente, a partir do mês de janeiro até o mês anterior ao da 
compensação ou restituição mais 1%. 
Fontes: 
RIR/99 
IOB – Informações Objetivas(Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 
QUESTÃO DISCURSIVA 
A empresa ServeSempre Ltda. optou pela tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social pelo Lucro Real Mensal por 
Estimativa, e portanto fica obrigada à apuração anual do Lucro Real, apresenta o seguinte resultado no mês de janeiro de X9: 
Receita de Serviços Prestados 1.000.000 
Receitas Financeiras 20.000 
Despesas Dedutíveis 420.000 
Ganhos na alienação de imobilizado 10.000 
 
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Resultado positivo de Equivalência Patrimonial 60.000 
Lucro Líquido do Exercício 670.000 
 
OBS: IRRF sobre Serviços Prestados 1,5% 
 IRRF sobre Receitas Financeiras 20% 
 O total das despesas dedutíveis inclui uma despesa de 
 Programa de Alimentação ao Trabalhador de 10.000 
 
Calcular e contabilizar o Imposto de Renda devido no mês de janeiro de X9. 
SOLUÇÃO 
I – Apuração Base Estimada Mensal 
Receitade Serviços 1.000.000 
Tabela: (32% x 1.000.000) 320.000 
= LUCRO ESTIMADO 320.000 
(+) GANHOS DE CAPITAL, DEMAIS RECEITAS E 
 RESULTADOS 
 
Ganhos na Venda de Imobilizado 10.000 
= BASE DE CÁLCULO DO IR 330.000 
Alíquotas: Normal (15% x 330.000) 49.500 
 Adicional (10% x 310.000) 31.000 
= TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA 80.500 
(-) INCENTIVOS FISCAIS (PAT) (1.980) 
= IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 78.520 
(-) IRRF sobre Receita de Serviços (15.000) 
IMPOSTO DE RENDA A PAGAR 63.520 
II – Apuração Base Real Anual 
Lucro Líquido do Exercício 670.000 
EXCLUSÕES 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (60.000) 
= LUCRO REAL 610.000 
Alíquotas: Normal (15% x 610.000) 91.500 
 Adicional (10% x 590.000) 59.000 
= TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA 150.500 
(-) INCENTIVOS FISCAIS (PAT) (3.660) 
= IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 146.840 
(-) IRRF sobre Receita de Serviços (15.000) 
(-) IRRF sobre Receitas Financeiras (4.000) 
IMPOSTO DE RENDA A PAGAR 127.840 
Portanto, a empresa poderá recolher, no mês de janeiro, o valor calculado por estimativa no valor de $ 63.520 
CONTABILIZAÇÃO 
Pela apuração com Base Real 
 D = Provisão para Imposto de Renda (Resultado) 146.840 
 C = IRRF a Compensar 19.000 
 C = Provisão para Imposto de Renda (PC) 127.840 
Pela apuração com Base Estimada 
 D = Provisão para Imposto de Renda (Redutora de PC) 63.520 
 C = Disponível 63.520 
Exercício 1: Os Incentivos Fiscais relativos ao PAT, Doações e Patrocínios Culturais, são deduções ao Imposto de Renda apurado 
pelo: 
A) Lucro Real Trimestral e Lucro Arbitrado 
B) Lucro Presumido e Lucro Real por Estimativa 
C) Lucro Real Trimestral e Lucro Real por Estimativa 
D) Lucro Arbitrado e Lucro Presumido 
E) Nunca podem ser deduzidos 
Exercício 2: Assinale a alternativa incorreta: 
 
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A) À opção da pessoa jurídica, o imposto devido no trimestre poderá ser pago em três cotas mensais iguais e sucessivas, 
acrescidas de juros; 
B) A diferença positiva entre o imposto devido com base no lucro real de 31 de dezembro de cada ano e o imposto pago por 
estimativa no decorrer do ano-calendário deverá ser pago em cota única; 
C) A partir de 01-01-97, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras não farão parte da base de cálculo 
do lucro presumido; 
D) O auto-arbitramento somente será permitido se a receita bruta da pessoa jurídica for conhecida; 
E) As companhias estrangeiras de navegação marítima e aérea gozarão de isenção do imposto de renda se, no país de sua 
nacionalidade, as companhias brasileiras de igual objetivo social gozarem de igual prerrogativa. 
Exercício 3: Os contribuintes do imposto de renda, com base no lucro real anual, recolhem mensalmente o imposto calculado por 
estimativa. Sobre o lucro estimado incidem a alíquota e o adicional do imposto que são, respectivamente: 
A) 25% sobre o lucro estimado e 15% sobre o lucro estimado que exceder a $60.000 no trimestre 
B) 15% sobre o lucro estimado e 10% sobre o lucro estimado que exceder a $ 20.000 no mês 
C) 15% sobre o lucro estimado e de 12% sobre o lucro estimado que exceder a $ 20.000 no mês 
D) não incide adicional sobre o lucro estimado 
E) 15% sobre o lucro estimado e 10% sobre o lucro estimado que exceder a $60.000 no mês 
Exercício 4: A legislação do imposto de renda tributa as pessoas jurídicas somente com base no lucro real: 
A) Está certa 
B) Estaria certa se também mencionasse o lucro arbitrado 
C) Estaria certa se também mencionasse o lucro estimado, o lucro presumido e o lucro arbitrado 
D) Estaria certa se também mencionasse o lucro estimado e o lucro arbitrado 
E) Estaria certa se também mencionasse o lucro presumido e o lucro arbitrado 
Exercício 5: Constatando-se, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: 
 Lucro líquido do exercício (antes do imposto de renda $ 700.000 
Total das adições $ 200.000 
Total das exclusões $ 100.000 
Considerando os dados da questão e que o período de apuração é anual, o imposto e adicional devidos é de: 
A) $ 200.000 
B) $ 120.000 
C) $ 56.000 
D) $ 156.000 
E) $ 176.000 
Exercício 6: O lucro real é apurado a partir do resultado contábil e o lucro estimado é apurado a partir da receita bruta e 
acréscimos. Quanto ao lucro estimado, considere as afirmações: 
I) Na opção pelo lucro estimado o contribuinte poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido mensalmente, desde 
que demonstre que o valor acumulado do imposto já recolhido exceda o valor do imposto e do adicional calculado com base no 
lucro real do período em curso. 
II) A receita bruta sobre a qual incide o percentual de lucro estimado inclui o IPI. 
III) Como acréscimo do lucro estimado, temos o ganho de capital na venda de bens do ativo imobilizado. 
A) As afirmações I e II estão corretas 
B) As afirmações II e III estão corretas 
C) As afirmações I e III estão corretas 
D) As afirmações estão todas corretas 
E) Somente a afirmação II está correta 
Exercício 7: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também 
presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: 
 
A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, o Lucro Estimado no mês de janeiro é: 
A) $ 199.600 
B) $ 184.000 
Faturamento de Vendas Bruto 878.000 
Receitas de Serviços 380.000 
Devolução de Vendas 20.000 
IPI Faturado 78.000 
ICMS sobre Vendas 132.600 
COFINS sobre Vendas 15.600 
PIS sobre Vendas 5.070 
Receita de Dividendos 7.200 
Receitas de Aluguéis 15.600 
 
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C) $ 206.800 
D) $ 780.000 
E) $ 1.160.000 
Exercício 8: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também 
presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: 
Faturamento de Vendas Bruto 878.000 
Receitas de Serviços 380.000 
Devolução de Vendas 20.000 
IPI Faturado 78.000 
ICMS sobre Vendas 132.600 
COFINS sobre Vendas 15.600 
PIS sobre Vendas 5.070 
Receita de Dividendos 7.200 
Receitas de Aluguéis 15.600 
A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, o Imposto de Renda a pagar, no mês de janeiro, 
é: 
A) $ 47.900 
B) $ 44.000 
C) $ 46.000 
D) $ 49.900 
E) $ 43.900 
Exercício 9: Se considerarmos, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: 
Receita de venda de produtos 2.100.000 
Receita de prestação de serviços 600.000 
Lucro na venda de imóvel 80.000 
Podemos afirmar que a base de cálculo para recolhimento do imposto por estimativa é: 
A) $ 222.400 
B) $ 360.000 
C) $ 248.000 
D) $ 272.000 
E) $ 440.000 
Exercício 10: Se considerarmos, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: 
Receita de venda de produtos 2.100.000 
Receita de prestação de serviços 600.000 
Lucro na venda de imóvel 80.000 
Tomando-se como referência os dados da questão, para recolhimento do imposto por estimativa mensal, podemos afirmar que o 
imposto de renda e o adicional são, respectivamente: 
A) $ 66.000 e $ 42.000B) $ 110.000 e $ 44.000 
C) $ 110.000 e $ 38.000 
D) $ 66.000 e $ 44.000 
E) $ 33.360 e $ 20.240 
Exercício 11: Na determinação do imposto de renda com base no lucro estimado mensal, a pessoa jurídica: 
A) Pode compensar o prejuízo apurado na Demonstração do Resultado do Exercício elaborada no exercício anterior. 
B) Pode compensar a totalidade do prejuízo fiscal registrado no LALUR. 
C) Pode compensar até 30% de prejuízo contábil registrado no diário. 
D) Pode compensar até 30% do prejuízo fiscal registrado no LALUR. 
E) A compensação de prejuízo fiscal somente poderá ser efetuada na determinação do lucro real anual. - (CORRETA) 
Exercício 12: A pessoa jurídica que optar pelo recolhimento mensal do imposto por estimativa deverá: 
A) Comunicar à Receita Federal a sua opção no mês de janeiro do ano-calendário 
B) Formalizar a opção mediante o pagamento espontâneo do imposto - (CORRETA) 
C) Formalizar a opção mediante a entrega da declaração de rendimento do mês correspondente. 
D) Elaborar as demonstrações financeiras e calcular o lucro real mensalmente, independente da opção. 
E) Comunicar à Receita Federal a sua opção no final do primeiro trimestre do ano-calendário. 
Exercício 13: Avalie as afirmações a seguir: 
I) A pessoa jurídica que exercer atividades diversificadas terá como base de cálculo para o recolhimento do imposto por estimativa 
a soma dos valores obtidos pela aplicação dos respectivos percentuais sobre a receita bruta correspondente a cada atividade 
 
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 53 
II) O imposto recolhido mensalmente por estimativa será compensado com o imposto apurado com base no lucro real, 
correspondente ao período-base anual: 
A) Somente a 1ª afirmação está correta 
B) Ambas as afirmações estão incorretas 
C) Ambas as afirmações estão corretas 
D) Somente a 2ª afirmação está correta 
E) Somente a 2ª afirmação está incorreta 
Exercício 14: A empresa ABC optou pelo recolhimento por estimativa mensal. Em 31 de dezembro do ano-calendário elaborou as 
demonstrações financeiras e o lucro real, segundo a legislação, e apurou uma diferença a ser recolhida. Para regularizar a sua 
situação a empresa: 
A) Poderá recolher a diferença com os acréscimos legais nos meses subseqüentes ao da entrega da declaração. 
B) Poderá recolher a diferença em até quatro quotas corrigidas monetariamente. 
C) Deverá ser recolhida em quota única até o último dia do mês de março do ano subseqüente, acrescido de juros calculados à taxa 
Selic. 
D) Deverá ser recolhida em quota única até o último dia do mês de janeiro do ano seguinte. 
E) Deverá ser recolhida em 31 de dezembro do ano calendário. 
Exercício 15: A legislação faculta, ao contribuinte, a compensação de prejuízos fiscais apurados nos anos-calendários anteriores. 
Quanto à compensação dos prejuízos fiscais, avalie as afirmações a seguir: 
I) A pessoa jurídica poderá compensar 30% do prejuízo fiscal de um período de apuração com o lucro real de períodos de 
apuração subseqüentes. 
II) A pessoa jurídica poderá compensar o prejuízo fiscal apurado por estimativa, com 30% do lucro real de meses subseqüentes. 
III) A pessoa jurídica poderá compensar prejuízos fiscais de um trimestre com até 30% do lucro contábil de trimestres 
subseqüentes. 
IV) A pessoa jurídica não poderá compensar seus próprios prejuízos fiscais, se entre a data da apuração e da compensação houver 
ocorrido, cumulativamente, modificação do seu controle societário e do ramo de atividade. 
V) A pessoa jurídica poderá compensar a totalidade do prejuízo fiscal independentemente do lucro real apurado. 
É correta, entre as afirmações acima, a contida no item: 
A) No item III 
B) No item II 
C) No item I 
D) No item IV 
E) No item V 
Exercício 16: Pelo Lucro por Estimativa deverão ser somados para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de 
renda, os ganhos e demais receitas e resultados, exceto: 
A) Os Lucros ou Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição. 
B) Os Lucros na venda de Bens do Ativo Imobilizado. 
C) Variações Monetárias Ativas. 
D) Receitas sobre Operações de Mútuo. 
E) Receitas de Aluguéis. 
 
7. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO (CSL) - OPÇÃO PELO LUCRO REAL MENSAL POR ESTIMATIVA 
As pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa deverão também pagar a CSL pelo 
mesmo critério (art. 28 da Lei nº 9.430/1996) 
BASE DE CÁLCULO 
A base de cálculo da CSLL, em cada mês, será determinada pela soma (art.18 da IN nº 390/2004): 
1) de 12% (doze por cento) ou de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período; 
2) dos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável; 
3) dos ganhos de capital, das demais receitas e dos resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, no 
mês em que forem auferidos, inclusive: 
a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; 
b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e 
de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas 
aquisições; 
c) os ganhos auferidos em operações de cobertura (HEDGE) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no 
mercado de balcão; 
d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua 
percepção; 
e) os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) para títulos federais, 
acumulada mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados; 
 
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f) as receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função 
de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual; 
g) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos; 
h) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de 
patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregue para a formação do referido patrimônio. 
Atenção: 
1) A partir de 1º de setembro de 2003, o percentual da receita bruta considerado para efeito de determinação da base de cálculo da 
CSLL, a que se refere o item 1 acima, é de 32% (trinta e dois por cento), para as atividades de: 
a) prestação de serviços em geral, observado o disposto no item seguinte; 
b) intermediação de negócios; 
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, 
administração de contas a pagar e a receber, e compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de 
prestação de serviços (FACTORING). 
2) Para as atividades de prestação de serviços hospitalares e de transporte, inclusive de carga, o percentual de receita bruta a ser 
considerado é de 12% (doze por cento). 
3) No caso de atividades diversificadas, será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 
4) A partir de 1º de janeiro de 2006, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que 
explore atividadesimobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à 
venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis 
e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei 11.196/05, art. 34). 
O ganho de capital, nas alienações de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e de ouro não considerado 
ativo financeiro, corresponde à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil. 
Para efeito de apuração do ganho de capital, considera-se valor contábil: 
1) No caso de investimentos permanentes em: 
a) participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição, o valor de aquisição; 
b) participações societárias avaliadas pelo valor de patrimônio líquido, a soma algébrica dos seguintes valores: 
I. do patrimônio líquido pelo qual o investimento estiver registrado; 
II. do ágio ou deságio na aquisição do investimento; 
III. da provisão para perdas, constituída até 31 de dezembro de 1995, quando dedutível. 
2) No caso das aplicações em ouro, não considerado ativo financeiro, o valor de aquisição; 
3) No caso dos demais bens e direitos do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, o custo de aquisição, diminuído dos 
encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulados. 
A baixa de investimento relevante e influente em sociedade coligada ou controlada deve ser precedida de avaliação pelo valor de 
patrimônio líquido, com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação da coligada ou controlada, levantado na data da 
alienação ou liquidação ou até trinta dias, no máximo, antes dessa data. 
No caso de outros bens e direitos não classificados no ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, considera-se valor 
contábil o custo de aquisição. 
O ganho de capital auferido na venda de bens do ativo não - circulante, exceto realizável a longo prazo, para recebimento do 
preço, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação deve integrar a base de cálculo mensal da 
CSLL, podendo, para efeito de determinar o resultado ajustado, ser computado na proporção da parcela do preço recebida em cada 
mês. 
As receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da 
taxa de câmbio, são consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, quando da liquidação da 
correspondente operação. 
À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias podem ser consideradas segundo o regime de competência, o qual deve ser 
aplicado a todo o ano-calendário. 
ALÍQUOTAS 
De janeiro a abril de 2008 a alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) (Lei 10.637/02, art. 37). 
A partir de 1º de maio de 2008, a alíquota da CSLL é de (Lei 11.727/08, art. 17): 
I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a 
VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar 105/01; e 
II - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. 
BONUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL 
A partir do ano-calendário de 2003, as pessoas jurídicas adimplentes com os tributos e contribuições administrados pela RFB nos 
últimos cinco anos-calendário, submetidas ao regime de tributação com base no lucro real ou presumido, podem se beneficiar do 
bônus de adimplência fiscal de que trata o art. 38 da Lei 10.637/02. 
O período de cinco anos-calendário é computado por ano completo, inclusive aquele em relação ao qual se dá o aproveitamento do 
bônus. 
FORMA DO CÁLCULO 
 
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O bônus de adimplência fiscal é calculado aplicando-se o percentual de 1% (um por cento) sobre a base de cálculo da CSLL, 
determinada segundo as normas estabelecidas para as pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração com base no resultado 
presumido, relativamente ao ano-calendário em que for permitido seu aproveitamento. 
Na hipótese de período de apuração trimestral, o bônus é calculado em relação aos quatro trimestres do ano-calendário e pode ser 
deduzido da CSLL devida correspondente ao último trimestre. 
UTILIZAÇÃO DO BÕNUS 
O bônus pode ser utilizado deduzindo-se da CSLL devida: 
1) no último trimestre do ano-calendário, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado trimestral ou 
resultado presumido; 
2) no ajuste anual, na hipótese de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado anual. 
A parcela do bônus que não puder ser aproveitada no período de apuração a que se refere o parágrafo acima pode ser deduzida nos 
anos-calendário subseqüentes, da seguinte forma: 
1) em cada trimestre, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado trimestral ou presumido; 
2) no ajuste anual, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado anual. 
Atenção: É vedado o ressarcimento ou a compensação distinta da referida neste subitem. 
PESSOAS JURÍDICAS QUE NÃO FARÃO JUS AO BÔNUS 
Não faz jus ao bônus a pessoa jurídica que, nos últimos cinco anos-calendário, se enquadre em qualquer das seguintes hipóteses, 
em relação aos tributos e contribuições administrados pela RFB: 
1) lançamento de ofício; 
2) débitos com exigibilidade suspensa; 
3) inscrição em dívida ativa; 
4) recolhimentos ou pagamentos em atraso; 
5) falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória. 
Na hipótese de decisão definitiva, na esfera administrativa ou judicial, que implique desoneração integral da pessoa jurídica, as 
restrições referidas nos itens 1 e 2 serão desconsideradas desde a origem. Neste caso, a pessoa jurídica pode calcular, a partir do 
ano-calendário em que obteve a decisão definitiva, o bônus em relação aos anos-calendário em que estava impedida de deduzi-lo. 
MULTAS 
A utilização indevida do bônus implica a imposição das seguintes multas calculadas sobre o valor da CSLL que deixar de ser 
recolhida em razão da dedução indevida do bônus: 
1) 150% (cento e cinqüenta por cento); 
2) 225% (duzentos e vinte e cinco por cento), nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação 
para prestar esclarecimentos. 
REDUÇÃO OU SUSPENSÃO DO PAGAMENTO COM BASE EM BALANÇO OU BALANCETE 
A mesma forma de tributação adotada, pela pessoa jurídica, para fins de apuração do imposto de renda, deve ser empregada para 
fins de apuração da CSLL. 
Assim, a pessoa jurídica que levantou balanço ou balancete para suspender ou reduzir o pagamento do imposto de renda, em 
determinado mês do ano-calendário, deve apurar a base de cálculo da CSLL sobre o resultado do período apurado nesse mesmo 
balanço, ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões permitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa da 
CSLL observados os limites definidos na legislação pertinente. 
Do valor da contribuição devida no período em curso, até o mês do balanço ou balancete, será deduzida a soma da CSL paga, 
correspondente aos meses anteriores do mesmo ano calendário, que compreende: 
a) A soma da CSL paga mensalmente, por estimativa ou com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução. 
b) O valor da CSL retida na fonte sobre pagamentos efetuados por órgão da administração pública federal, pelo fornecimento de 
bens e serviços. 
c) Os saldos da CSL a restituir ou a compensar apurados em anos-calendário anteriores, nos quais a empresa foi submetida à 
apuração anual do lucro real. 
O saldo remanescente, depois de efetuadas as deduções e compensações: 
a) Se for positivo, corresponderá ao valor da CSL a pagar relativa aomês do levantamento do balanço ou balancete. 
b) Se for negativo, autorizará a empresa a suspender o pagamento da CSL relativa ao mês do levantamento do balanço ou 
balancete. 
PRAZOS DE PAGAMENTO 
A CSLL determinada mensalmente com base na receita bruta e acréscimos ou em balanço ou balancete de suspensão ou redução 
deve ser paga até o último dia útil do mês subseqüente àquele a que se referir (art. 6º da Lei 9.430/96). 
SALDO APURADO EM 31 DE DEZEMBRO 
O saldo da CSL apurado em 31 de dezembro deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano 
subsequente, acrescido de juros calculados à taxa Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro 
(do ano subsequente) até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e 1% no mês do pagamento, observado o seguinte: 
a) Esse prazo não se aplica à contribuição mensal relativa ao mês de dezembro, que deverá ser paga até o último dia útil do mês de 
janeiro do ano subsequente. 
 
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 56 
b) Se o saldo apurado for negativo, o valor pago a maior poderá ser restituído ou compensado com outros tributos e contribuições, 
a partir de janeiro, a pagar a partir de fevereiro (caso a empresa permaneça no regime de pagamentos mensais), acrescido de juros 
equivalentes à Taxa Selic acumulada mensalmente, a partir de janeiro do ano subseqüente ao do período de apuração até o mês 
anterior ao da compensação ou restituição mais 1%. (IN RFB nº 900/2008 e AD SRF nº 3/2000) 
Fontes: 
IN 390/2004 
IOB – Informações Objetivas (Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas – Tributário), ago/2010 
Resenha CRC SP 
QUESTÃO DISCURSIVA 
A empresa ServeSempre Ltda. optou pela tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social pelo Lucro Real Mensal por 
Estimativa, e portanto fica obrigada à apuração anual do Lucro Real, apresenta o seguinte resultado no mês de janeiro de X9: 
Receita de Serviços Prestados 1.000.000 
Receitas Financeiras 20.000 
Despesas Dedutíveis 420.000 
Ganhos na alienação de imobilizado 10.000 
Resultado positivo de Equivalência Patrimonial 60.000 
Lucro Líquido do Exercício 670.000 
 
OBS: IRRF sobre Serviços Prestados 1,5% 
 IRRF sobre Receitas Financeiras 20% 
 O total das despesas dedutíveis inclui uma despesa de 
 Programa de Alimentação ao Trabalhador de 10.000 
 
Calcular e contabilizar a Contribuição Social a pagar no mês de janeiro de X9. 
SOLUÇÃO 
I – Apuração Base Estimada Mensal 
Receita de Serviços 1.000.000 
Tabela: (32% x 1.000.000) 320.000 
= LUCRO ESTIMADO 320.000 
(+) GANHOS DE CAPITAL, DEMAIS RECEITAS E 
 RESULTADOS 
 
Ganhos na Venda de Imobilizado 10.000 
= BASE DE CÁLCULO DA CSL 330.000 
Alíquotas: (9% x 330.000) 29.700 
= CSL DEVIDA 29.700 
II – Apuração Base Real Anual 
Lucro Líquido do Exercício 670.000 
EXCLUSÕES 
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (60.000) 
= BASE DA CSL 610.000 
Alíquotas: (9% x 610.000) 54.900 
= CSL DEVIDA 54.900 
Portanto, a empresa poderá recolher, no mês de janeiro, o valor calculado por estimativa no valor de $ 29.700 
CONTABILIZAÇÃO 
Pela apuração com Base Real 
 D = Provisão para CSL (Resultado) 54.900 
 C = Provisão para CSL (PC) 54.900 
Pela apuração com Base Estimada 
 D = Provisão para CSL (Redutora de PC) 29.700 
 C = Disponível 29.700 
Exercício 1: As empresas que pagam o imposto de renda por estimativa: 
A) Não são contribuintes da CSSL. 
B) São contribuintes e apuram a CSSL trimestralmente. 
C) São contribuintes da CSSL e demonstram os ajustes no LALUR. 
D) São contribuintes do Imposto de Renda pelo Lucro Presumido. 
E) São contribuintes e apuram a CSSL com base na receita bruta mensal e acréscimos determinados pela legislação tributária. 
 
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Exercício 2: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também 
presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: 
 Faturamento de Vendas Bruto 878.000 
Receitas de Serviços 380.000 
Devolução de Vendas 20.000 
IPI Faturado 78.000 
ICMS sobre Vendas 132.600 
COFINS sobre Vendas 15.600 
PIS sobre Vendas 5.070 
Receita de Dividendos 7.200 
Receitas de Aluguéis 15.600 
A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, a Base de Cálculo da Contribuição Social sobre 
o Lucro Líquido, no mês de janeiro, é: 
A) $ 230.800 
B) $ 199.600 
C) $ 242.560 
D) $ 215.200 
E) $ 154.800 
Exercício 3: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também 
presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: 
Faturamento de Vendas Bruto 878.000 
Receitas de Serviços 380.000 
Devolução de Vendas 20.000 
IPI Faturado 78.000 
ICMS sobre Vendas 132.600 
COFINS sobre Vendas 15.600 
PIS sobre Vendas 5.070 
Receita de Dividendos 7.200 
Receitas de Aluguéis 15.600 
A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, a Base de Cálculo Estimada da Contribuição 
Social sobre o Lucro Líquido, no mês de janeiro, é: 
A) $ 184.000 
B) $ 215.200 
C) $ 139.200 
D) $ 226.960 
E) $ 371.200 
Exercício 4: Suponha uma empresa que, no mês de janeiro de X6, apresente a seguinte situação: 
 Receita de Vendas de Produtos: $ 189.750 
 Receita de Comissões por Intermediação de Negócios: $ 93.750 
 Rendimentos sobre Aplicações Financeiras: $ 1.500 
 IPI: $ 4.000 
 IRRF sobre Comissões: $ 1.500 
 Incentivo PAT (Despesas efetivamente pagas): $ 500 
Com base nas informações, e sendo que a empresa optou pelo cálculo do Imposto de Renda pelo Regime por Estimativa, a 
Contribuição Social sobre o Lucro a pagar, em janeiro, será: 
A) $ 4.841,10 
B) $ 4.172,40 
C) $ 4.706,10 
D) $ 4.884,30 
E) $ 3.341,10 
Exercício 5: Se considerarmos, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: 
Receita de venda de produtos 2.100.000 
Receita de prestação de serviços 600.000 
Lucro na venda de imóvel 80.000 
Podemos afirmar que a base de cálculo para recolhimento da CSSL, por estimativa, é: 
A) $ 192.000 
B) $ 444.000 
 
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C) $ 252.000 
D) $ 440.000 
E) $ 524.000 
Exercício 6: Se considerarmos, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: 
 Receita de venda de produtos 2.100.000 
Receita de prestação de serviços 600.000 
Lucro na venda de imóvel 80.000 
Tomando-se como referência os dados da questão, o valor da do CSL por estimativa mensal, a pagar, é: 
A) $ 47.160 
B) $ 66.000 
C) $ 42.000 
D) $ 39.960 
E) $ 29.160 
Exercício 7: Uma indústria de auto peças, constituída sob a forma de sociedade anônima que, além da atividade industrial também 
presta serviços de manutenção de peças, apresentou, no mês de janeiro de X7, a seguinte Demonstração de Resultados: 
Faturamento de Vendas Bruto 878.000 
Receitas de Serviços 380.000 
Devolução de Vendas 20.000 
IPI Faturado 78.000 
ICMS sobre Vendas 132.600COFINS sobre Vendas 15.600 
PIS sobre Vendas 5.070 
Receita de Dividendos 7.200 
Receitas de Aluguéis 15.600 
A empresa é optante pelo Lucro Real por Estimativa. Com base nas informações, a CSSL a pagar, no mês de janeiro, é: 
A) $ 20.772 
B) $ 17.964 
C) $ 21.830 
D) $ 19.368 
E) $ 13.932 
Exercício 8: Constatando-se, em determinada empresa, os elementos abaixo indicados: 
Lucro líquido do exercício (antes do imposto de renda) $ 700.000 
Total das adições $ 200.000 
Total das exclusões $ 100.000 
Considerando os dados da questão e que o período de apuração é anual, a CSSL devida é de: 
A) $ 72.000 
B) $ 120.000 
C) $ 80.000 
D) $ 63.000 
E) $ 27.000 
Exercício 9: A empresa Azul Celeste S.A. é uma loja de roupas e optou pelo pagamento do IR e CSL pelo pagamento mensal por 
estimativa. No mês de dezembro de 2012, foram extraídas, dos livros contábeis, as seguintes informações: 
Receita Bruta de Vendas: R$ 200.000,00 
Lucro na venda do imobilizado: R$ 25.000,00 
Receita de aluguel de imóveis: R$ 6.000,00 
Rendimentos de aplicações financeiras: R$ 1.500,00 
Com base nas informações dadas, a base de cálculo da CSL por estimativa é (em R$): 
A) R$ 232.500,00 
B) R$ 56.500,00 
C) R$ 48.500,00 
D) R$ 27.900,00 
E) R$ 55.000,00 
Exercício 10: O Posto de Gasolina Boa Viagem, submetido à tributação com base no Lucro Real, optou pelo pagamento do 
imposto de renda mensal por estimativa, apurando lucro real anualmente. 
No mês de março de 2013 apresentou as seguintes informações: 
Revenda de gasolina: R$ 1.200.000,00 
Revenda de mercadorias: R$ 300.000,00 
Serviços de lavagem de carros: R$ 150.000,00 
 
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Vendas canceladas de gasolina: R$ 33.500,00 
Descontos Incondicionais sobre vendas de gasolina: R$ 6.500,00 
Ganho na venda de bens do imobilizado: R$ 38.000,00. 
Com base nas informações acima, o Posto de Gasolina Boa Viagem, apurou CSL a recolher, neste mês o valor de: 
A) R$ 11.570,00 
B) R$ 19.284,00 
C) R$ 20.088,00 
D) R$ 23.508,00 
E) R$ 24.543,00 
Exercício 11: Considere que uma empresa tenha optado pela apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido pelo Lucro Real anual com recolhimentos mensais por estimativa: 
Ao final de cada exercício, a empresa deve: 
I – Fazer a apuração do lucro real no Livro de Apuração do Lucro Real, no qual procederá às adições e exclusões ao lucro ou 
prejuízo contábil, bem como as compensações de prejuízos fiscais anteriores, respeitado o limite. 
II – Calcular e contabilizar o valor do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, observado as alíquotas 
vigentes para cada tributo. 
III – Compensar o valor do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro pago por estimativa mensal. 
Está correto o que se afirma em: 
A) I 
B) I e II 
C) II e III 
D) I, II e III 
E) I e III 
 
8. JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (JCP) 
Os Juros sobre Capital Próprio foram criados pela Lei nº 9249/95 art. 9º 
Art. 9º A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados 
individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do 
patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. 
Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP 
A Taxa de Juros de Longo Praz0 – TJLP tem período de vigência de um trimestre-calendário e é fixada pelo Conselho Monetário 
Nacional e divulgada até o último dia útil do trimestre imediatamente anterior ao de sua vigência. 
Limite 
O valor dos juros pagos ou creditados para efeito de dedutibilidade como despesas financeiras não poderá exceder a: 
50% por cento do maior entre os seguintes valores: 
a) Do lucro líquido correspondente ao período de apuração (trimestral ou anual) do pagamento ou crédito dos juros, antes da 
provisão para imposto de renda e da dedução dos referidos juros; ou 
b) Dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros de períodos anteriores. 
Obs.: Para efeito do cálculo dos juros sobre o capital próprio, o lucro do próprio período de apuração não deve ser computado no 
valor do Patrimônio Líquido, lembramos que para as sociedades anônimas o lucro líquido do exercício deverá ser totalmente 
destinado à formação de reservas de lucro ou distribuição de dividendos (Lei 6.404/76, art. 202 § 6º). Considera-se creditado 
individualmente, o valor dos juros sobre capital próprio, quando a pessoa jurídica registrar na escrituração contábil como despesa 
financeira em contrapartida a uma conta de passivo. 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL) 
A dedutibilidade dos juros sobre capital próprio, nas mesmas condições estabelecidas do Imposto de Renda, se estende à base de 
cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL) para fatos geradores a partir de 1º de janeiro de 1997. 
Efeitos tributários 
Na Pessoa Jurídica pagadora 
 As pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real: contabilizados como despesas financeiras e é dedutível da base de cálculo do 
Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL. 
Na Pessoa Jurídica beneficiária 
 Pessoas Jurídicas tributadas pelo Lucro Real: contabilizados como receitas financeiras e incluídos na base de cálculo do imposto 
de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) será considerado como 
antecipação e compensado com o devido no encerramento do período. 
 Pessoas Jurídicas tributadas pelo Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado: contabilizados como receitas financeiras e integram a 
base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. O Imposto de Renda Retido na Fonte 
(IRRF) será considerado como antecipação e compensado com o devido no período de apuração. 
 
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 Pessoas Físicas: O valor líquido dos juros creditados ou pagos deve ser incluídos na declaração de rendimentos, correspondente 
ao ano-calendário do crédito ou pagamento, como rendimento tributado exclusivamente na fonte. O Imposto de Renda Retido na 
Fonte (IRRF) não poderá ser compensado. 
Reserva de Reavaliação 
Para fins de cálculo dos Juros sobre Capital Próprio o valor da Reserva de Reavaliação existente não deve ser considerada como 
integrante do Patrimônio Líquido, enquanto não for realizada, ou seja, enquanto seu saldo não for transferido para lucros 
acumulados ou não for adicionada na determinação do lucro real e da contribuição social sobre o lucro. 
Esta reserva foi revogada pela Lei nº 11.638/2007, porém o saldo existente em 31 de dezembro de 2007 poderá ser mantido até 
sua efetiva realização ou estornado até 31 de dezembro de 2008. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial 
Para fins de cálculos do Juros sobre Capital Próprio, não se incluem, no Patrimônio Líquido sobre o qual os juros devem ser 
calculados, os valores relativos a Ajustes de Avaliação Patrimonial. 
Imposto de Renda retido na Fonte (IRRF) 
Os Juros sobre Capital Próprio, pagos ou creditados pela pessoa jurídica, ficará sujeito à incidência de imposto de renda retido na 
fonte à alíquota de 15% na data do pagamento ou crédito. 
Exemplo - A Cia São Paulo apresenta o seguinte Patrimônio Líquido no início de 20X1: 
Capital Social Integralizado 900.000,00 
Reservas de Lucros 100.000,00 
Lucro do Exercício antes dos juros e do IR em 31/12/20X1 60.000,00 
Admitindo-se que a TJLP de 20X1, seja de 6%, calcular os Juros sobre Capital próprio que a empresa poderá contabilizarcomo 
despesa financeira dedutível em 20X1. 
1) CÁLCULO MÁXIMO PERMITIDO 
PL = 1.000.000,00 x 6% 60.000,00 
2) CÁLCULO DO VALOR MÁXIMO DEDUTÍVEL 
Saldo do Lucro Líquido antes dos juros 
e IR 60.000,00 x 50% 30.000,00 
Saldo das Reservas de Lucros 100.000,00 x 50% 50.000,00 
3) LIMITE: dos dois o maior 50.000,00 
4) IRRF ( 15%) 7.500,00 
5) CONTABILIZAÇÃO 
 NA PESSOA JURÍDICA PAGADORA NA PESSOA JURÍDICA BENEFICIÁRIA 
D = Despesas Financeiras 
C = Juros sobre Capital Próprio 
 a Pagar 
C = IRRF a Pagar 
50.000,00 
 
42.500,00 
 7.500,00 
D = Juros sobre Capital Próprio 
 a Receber 
C = IRRF a Compensar 
C = Receitas Financeiras 
 
42.500,00 
 7.500,00 
50.000,00 
Entretanto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através da sua Deliberação nº 207 de 13/12/1996, estabeleceu que os juros 
pagos ou creditados pelas companhias de capital aberto, deveriam contabilizar os Juros sobre Capital Próprio diretamente à conta 
de Lucros Acumulados, sem transitar por contas de resultado. 
Para compatibilizar os conflitos e não prejudicar a dedutibilidade dos juros, a própria CVM no Inciso VIII da referida deliberação: 
“VIII - Caso a companhia opte, para fins de atendimento às disposições tributárias, por contabilizar os juros sobre o capital próprio 
pagos/creditados ou recebidos/auferidos como despesa ou receita financeira, deverá proceder à reversão desses valores, nos 
registros mercantis, de forma a que o lucro líquido ou o prejuízo do exercício seja apurado nos termos desta Deliberação.” 
(Deliberação CVM 207/960 
A reversão indicada pela Deliberação deve ser evidenciada na última linha da Demonstração do Resultado do Exercício, antes do 
Lucro ou Prejuízo do Exercício. 
DRE 
Lucro Bruto 540.000,00 
(-) Despesas de Vendas e Administrativas (440.000,00) 
( - Juros sobre Capital Próprio (50.000,00) 
(=) Lucro antes do IR e CSL 50.000,00 
(-) IR e CSL (12.000,00) 
(=) Lucro Líquido antes da reversão dos juros 38.000,00 
(+) Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 50.000,00 
(=) Lucro Líquido do Exercício 88.000,00 
SUBSTITUIÇÃO DE DIVIDENDOS POR JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 
A substituição dos dividendos pelos juros sobre capital próprio representa poderoso instrumento de planejamento tributário, sendo 
uma redução legal da tributação sobre o lucro. 
 
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Cabe lembrar, ainda que os juros sobre capital próprio pagos ou creditados pela pessoa jurídica poderão ser imputados ao valor 
dos dividendos, sem prejuízo do pagamento do imposto de renda na fonte à alíquota de 15% na data do pagamento ou crédito. 
Exemplo - Considere uma empresa que apure, no final do exercício de 20X1, um lucro antes dos juros, da CSL e do IR no valor 
de $ 200.000,00. Os juros sobre capital próprio, já calculados, foram de $ 30.000,00 
Demonstrar a diferença caso a empresa opte por pagar ou não os juros sobre capital próprio. 
 
Juros sobre capital próprio a pagar : 30.000,00 x 15% (IRRF) = 25.500,00 
Observações: 
Se a pessoa jurídica efetuar pagamento dos juros sobre capital próprio para sócios pessoas físicas, terá menor carga tributária 
devido à redução dos juros na base da CSL e do adicional do IR. 
Se a pessoa jurídica efetuar pagamento dos juros sobre capital próprio a outra pessoa jurídica e ambas não estiverem sujeitas ao 
adicional do IR em princípio seria indiferente. 
Se a pessoa jurídica efetuar pagamento dos juros sobre capital próprio a outra pessoa jurídica e ambas estiverem sujeitas ao 
adicional do IR em princípio seria indiferente. 
Se a pessoa jurídica recebedora não estiver sujeita ao adicional e a pessoa jurídica estiver, haverá economia tributária, pois a 
pagadora deixará de pagar 25% e a recebedora pagará apenas 15%. 
Se a pessoa jurídica pagadora não estiver sujeita ao adicional e a recebedora estiver, não é conveniente efetuar o pagamento dos 
juros. 
Se a empresa investidora estiver com lucro e a empresa investidora, com prejuízo, poderá ser conveniente o pagamento dos juros. 
Se a empresa investida estiver com lucro e a empresa investidora, com prejuízo, poderá ser conveniente o pagamento dos juros. Se 
o valor absoluto do prejuízo for superior ao valor dos juros, haverá economia tributária para a investida, sem nenhum ônus para a 
investidora. 
QUESTÃO DISCURSIVA 
A empresa Paulista S.A. é uma das potências no setor de alimentos tanto em nível nacional quanto internacional. A direção da 
empresa deliberou a remuneração dos acionistas na forma de Juros sobre Capital Próprio. Ao final do 1º trimestre de 20X2, extraiu 
as seguintes informações das Demonstrações Contábeis: 
Patrimônio Líquido (antes da apuração do resultado do 1º trimestre de 20X2 RS 
Capital Social 1.800.000,00 
Reservas de Capital 100.000,00 
Reserva de Reavaliação 150.000,00 
Ajustes de Avaliação Patrimonial 50.000,00 
Reservas de Lucros 500.000,00 
Lucros Acumulados a destinar de períodos anteriores 200.000,00 
Total do PL 2.800.000,00 
Informações complementares 
· O Patrimônio Líquido permaneceu inalterado entre o balanço de 31.12.20X1 e o encerramento do 1º trimestre de 20X2. 
 A taxa de juros de Longo Prazo (TJLP) para o período é de 10%. 
 O resultado do trimestre antes da dedução dos juros e do imposto de renda foi de $ 500.000,00. 
Calcular os juros a serem contabilizados referentes ao 1º trimestre de 20X2. 
1) CÁLCULO MÁXIMO PERMITIDO 
Total do Patrimônio Líquido 2.800.000,00 
Demonstração do resultado (Anual) Com Juros Com Dividendos 
Lucro antes dos Juros, IR e CSL 300.000,00 300.000,00 
(-) Juros (30.000,00) - 
(=) Lucro antes da CSL e IR 270.000,00 300.000,00 
(-) CSL (9%) (24.300,00) (27.000,00) 
(-) IR (15%) (40.500,00) (45.000,00) 
(-) Adicional (10% s/excedente a 240.000) (3.000,00) (6.000,00) 
(=) Lucro Líquido do Exercício 202.200,00 222.000,00 
(-) Dividendos Propostos (25.500,00) * 
SOBRA EM LUCROS ACUMULADOS 202.200,00 196.500,00 
 
Total da economia gerada 5.700,00 
 
PROVA 
CSL (27.000,00 – 24.300,00) 2.700,00 
IR Adicional ( 6.000,00 – 3.000,00) 3.000,00 
Total da economia 5.700,00 
 
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(-) Reserva de Reavaliação (150.000,00) 
(-) Ajustes de Avaliação Patrimonial (50.000,00) 
Base de Cálculo dos Juros 2.600.000,00 
PL = 2.600.000,00 x 10% 260.000,00 
2) CÁLCULO DO VALOR MÁXIMO DEDUTÍVEL 
Saldo do Lucro Líquido antes dos juros 
e IR 500.000,00 x 50% 250.000,00 
Saldo das Reservas de Lucros + 
Lucros Acumulados 700.000,00 x 50% 350.000,00 
3) LIMITE: dos dois o maior 350.000,00 
Portanto, os juros no valor de $ 260.000,00 são dedutíveis para fins de apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social. 
4) IRRF ( 15%) 39.000,00 
5) CONTABILIZAÇÃO 
D = Despesas Financeiras260.000,00 
C = Juros sobre Capital Própria a Pagar 221.000,00 
C = IRRF a Compensar 39.000,00 
Exercício 1: A Cia. Soberana apresentava os seguintes dados em dezembro de 20X3: 
Patrimônio Líquido de R$ 10.000,00, composto por 90% de capital, 5% de Reservas de Capital e 5% de Reservas de Reavaliação. 
Lucro antes do IR de R$ 1.560.00 (informado na demonstração de resultados). 
Lucro Real (ajustado pelas adições e exclusões) de R$ 1.500,00. 
TJLP divulgada para o ano de 20X3 de 8%. 
Com base nos dados acima, o valor máximo dedutível em 20X3 a título de remuneração do capital próprio foi, em reais, de: 
A) 720,00 
B) 760,00 
C) 800,00 
D) 750,00 
E) 780,00 
Exercício 2: Considere as seguintes assertivas em relação aos Juros sobre Capital Próprio: 
I – O montante dos juros sobre o capital próprio a ser pago ou creditado aos beneficiários limita-se ao menor valor entre 50% do 
lucro líquido do exercício e 50% do somatório dos lucros acumulados e reservas de lucro. 
II – Os juros sobre o capital próprio são considerados despesa dedutível para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da 
contribuição social sobre lucro líquido. 
III - Os juros sobre o capital próprio podem ser imputados aos dividendos obrigatórios. 
Está correta o que se afirma em: 
A) I, apenas 
B) II, apenas 
C) III, apenas 
D) II e III apenas 
E) I, II, e III 
Exercício 3: Em conformidade com a legislação societária e para que se beneficie da dedutibilidade do valor do imposto de renda, 
as empresas de capital aberto devem contabilizar o pagamento dos juros sobre o capital próprio como: 
A) Dividendos pagos, estornando para receita financeira na demonstração de resultados. 
B) Destinação da conta de reserva de capital, revertendo o valor para resultado do exercício. 
C) Despesas financeiras, revertendo o valor na última linha da demonstração de resultados. 
D) Conta redutora do capital social, por tratar-se de remuneração para o acionista do capital emprestado. 
E) Destinação de lucros acumulados sem transitar pela demonstração de resultados. 
Exercício 4: A Cia. Rigel antes do encerramento do exercício social de 20X1, apresentava as seguintes informações: 
 Patrimônio Líquido antes de computar o resultado do exercício de 20X1: R$ 1.200.000,00 
 Resultado do período, antes dos juros, IR e CSL: R$ 300.000,00. 
 Lucros Acumulados, antes de computar o resultado do exercício de 20X1: R$ 200.000,00. 
 TJLP de 20X1: 10% 
A companhia poderá deduzir, da base de cálculo do IR e da CSL, juros sobre capital próprio no valor de (em reais): 
A) 150.000,00 
B) 140.000,00 
C) 125.000,00 
D) 120.000,00 
E) 100.000,00 
Exercício 5: O objetivo dos juros sobre capital próprio é remunerar os sócios pelo capital investido. Com relação aos juros sobre 
capital próprio, é correto afirmar: 
 
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A) O artigo 9º da Lei nº 9.249/95 determina que os juros sobre capital próprio não poderão ser imputados no valor dos dividendos 
de que trata o artigo 202 da Lei nº 6.404/76, que disciplina o dividendo obrigatório e o dividendo anual mínimo. 
B) A dedutibilidade dos juros fica condicionada à existência de lucros computados antes da dedução dos juros ou lucros 
acumulados e reservas de lucros em montante igual ou superior a duas vezes os juros a serem pagos ou creditados. 
C) Os juros ou créditos sobre o capital próprio não poderão ser abatidos, para fins do cálculo do imposto de renda de pessoa 
jurídica, acarretando duplicidade com os efeitos da correção monetária do patrimônio líquido. 
D) Para o beneficiário pessoa jurídica o valor dos juros sobre capital próprio auferidos devem ser registrados como receitas 
financeiras, observado o regime de caixa dos exercícios. 
E) Para o investidor pessoa física, os juros sobre capital próprio recebidos estão isentos do imposto de renda retido na fonte, 
enquanto os dividendos sofrem a incidência do imposto de renda. 
Exercício 6: O capital investido pelos sócios gera, aos investidores, expectativas de remuneração futura. A partir de 1996, com a 
publicação da Lei nº 9.249/95, em seu art. 9º, concedeu o direito de remunerar o capital social investidos pelos sócios e acionistas 
a título de remuneração do capital próprio. Com relação aos Juros sobre Capital Próprio, assinale a alternativa INCORRETA: 
A) A Lei nº 9.249/95 instituiu a dedutibilidade, na apuração do lucro real, das importâncias pagas ou creditadas a título de juros 
sobre capital próprio, aos sócios ou acionistas das pessoas jurídicas. 
B) O contribuinte que apura o lucro real anual não poderá incluir na base de cálculo dos juros sobre capital próprio o lucro 
apurado no encerramento do próprio exercício. 
C) Os juros são calculados sobre as contas do patrimônio líquido e estão limitadas à variação pro rata dia da Taxa de Juros de 
Longo Prazo (TJPL) 
D) Na pessoa jurídica pagadora, os juros sobre capital próprio são registrados como despesas financeiras. 
E) O valor dos juros sobre capital próprio pagos ou creditados e tratado fiscalmente como despesas financeiras são dedutíveis para 
fins de cálculo do Imposto de Renda mas não são dedutíveis na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 
Exercício 7: A Cia. Marte, ao final do exercício de X2, apresentou as seguintes informações: 
Capital Social 15.000.000,00 
Reservas de Capital 1.000.000,00 
Reservas de Reavaliação 500.000,00 
Reservas de Lucro 6.000.000,00 
Lucros Acumulados 1.500.000,00 
Lucro Líquido do Exercício de X2 1.500.000,00 
Em X2, a taxa anula de juros de longo prazo foi de 6%. Com base nas informações dadas, o valor dos juros sobre capital próprio, 
dedutível, será: 
A) $ 1.530.000,00 
B) $ 1.440.000,00 
C) $ 750.000,00 
D) $ 1.410.000,00 
E) $ 3.750.000,00 
Exercício 8: A Empresa Septal S/A, em janeiro de 2010, pagou a seus acionistas o valor de R$ 125.400,00, a título de Juros Sobre 
o Capital Próprio, informando, ainda, que: 
• os juros foram devidamente calculados de acordo com todas as determinações da legislação sobre a matéria, em vigor na data do 
pagamento; 
• a composição do quadro de acionistas era de: 
- 90% pessoas físicas, e 
- 10% pessoas jurídicas; 
• o pagamento era feito pelo regime de caixa; 
• todos os registros contábeis pertinentes foram devidamente efetuados. 
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e as determinações da legislação do Imposto de Renda no que tange ao 
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), o valor do IRRF retido pela Septal, em reais, no pagamento dos Juros Sobre o Capital 
Próprio, é de: 
A) $ 1.881,00 
B) $ 3.135,00 
C) $ 16.929,00 
D) $ 18.810,00 
E) $ 31.350,00 
Exercício 9: A legislação fiscal em vigor permite a dedutibilidade da remuneração do capital próprio (juros sobre o capital 
próprio) desde que: 
• o valor da remuneração sobre o capital próprio seja limitado à aplicação pro rata dia da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) 
sobre o montante do Patrimônio Líquido subtraído do saldo da Reserva de reavaliação, salvo se esta tiver sido adicionada às bases 
de cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL), do saldo de Ajustes de Avaliação 
Patrimonial e do saldo da conta de ganhos/perdas na conversão relativo a investimento no exterior; e 
 
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• o valor apurado seja limitado ao maior valor entre 
A) 25% do lucro líquido do exercício, após a dedução da Contribuição Socialsobre o Lucro Líquido e do Imposto de Renda e 
antes da dedução dos referidos juros; e 25% do somatório dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros. 
B) 50% do lucro líquido do exercício, após a dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, antes das despesas de 
Imposto de Renda e antes da dedução dos referidos juros; e 50% do somatório dos saldos de lucros acumulados e reservas de 
lucros. 
C) 50% do valor da reserva de lucros a realizar, desde que os eventos previstos para sua constituição tenham se realizado no 
exercício; e 25% do valor excedente do resultado atribuído à reserva legal, deduzida a parcela destinada ao pagamento de 
dividendos obrigatórios. 
D) 50% do lucro líquido do exercício, após a dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e do Imposto de Renda e 
antes da dedução dos referidos juros; e 50% do somatório dos saldos de lucros acumulados, reservas de lucros e reservas de 
capital. 
E) 60% do valor transferido da conta lucros acumulados para reservas de lucros, deduzidos da Contribuição Social sobre o Lucro 
Líquido e do Imposto de Renda e com a incorporação da reversão da reserva de contingência; e 60% do valor do lucro do 
exercício, após as deduções legais e antes da constituição das reservas.

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