Buscar

PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 1 
Nesta nossa disciplina trataremos de assuntos como apuração e contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social 
sobre o Lucro Líquido e demais impostos federais, estaduais e municipais das pessoas jurídicas com o objetivo principal de 
desenvolver conhecimentos para a elaboração de um planejamento tributário voltado à redução do ônus tributário. 
 
A – Conteúdos (assuntos) e leituras sugeridas. 
I. Simples Nacional. 
II. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Presumido e Lucro Arbitrado 
III. Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) - Opção pelo Lucro Presumido ou Arbitrado 
IV. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Real Trimestral 
V. Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) - Opção Pelo Lucro Real Trimestral 
VI. Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) – Lucro Real Mensal por Estimativa 
VII. Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) - Opção pelo Lucro Real Mensal por Estimativa 
VIII. Juros Sobre Capital Próprio (JCP) 
Nota: ver as referências bibliográficas, para maior detalhamento das fontes de consulta indicadas 
 
B – Avaliações 
Aplicação de prova escrita com no mínimo 10 (dez) questões discursivas e de multúpla escolha, com nota atribuída de 0 (zero) à 
____ pontos; e uma atividade extraclasse com desenvolvimenta de um tema livre pertinente à disciplina com nota atribuída de 0 
(zero) à ____ pontos. 
Nota: qual atividade extraclasse, deverá ser apresentada seguindo as normas da ABNT, e devem conter no mínimo: capa, 
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências. 
Conteúdos a serem exigidos nas avaliações 
Avaliações Assuntos Exercícios de auto-avaliação relacionados 
NP1 Do item I ao item IV 
Tem I - Exercícios de nº 1 a 8 
Tem II - Exercícios de nº 1 a 13 
Tem III - Exercícios de nº 1 a 8 
Tem IV - Exercícios de nº 1 a 17 
NP2 Do item V ao item VIII 
Tem V - Exercícios de nº 1 a 10 
Tem VI - Exercícios de n.o 1 a 8 
Tem VII - Exercícios de nº 1 a 8 
Tem VIII - Exercícios de nº 1 a 9 
Substitutiva Toda a matéria Todos os exercícios 
Exame Toda a matéria Todos os exercícios 
 
C – Referências bibliográficas 
Obras: 
PEGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 8
a
 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2014. 
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das empresas. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2016. 
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário – IPI, ICMS, ISS e IR. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática. Gestão tributária aplicada. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade tributária. 15
a 
ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
HIGUCHI, Hiromi; HIGUCHI, Celso H. Imposto de Renda das empresas. 41
a 
ed. São Paulo: IR Publicações Ltda., 2016. 
NEVES, Silvério: VICECONTI, Paulo Eduardo. Curso prático de Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
PERES JUNIOR, José Hernandez et al. Manual de contabilidade tributária. 14ª ed., São Paulo: Atlas, 2015. 
Simples Nacional: 
Lei Complementar nº 123/2006, 
Lei Complementar nº 139/2011 
Imposto de Renda: 
Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), arts. 220 a 223; 516 a 521, 526, 531 a 534, 536, 540 a 543 e 856 a 858. 
INs SRF n°s 11/96 e 93/97; ADN COSIT n° 6/97 
Lei nº 12.973 de 13/05/2014. 
Contribuição Social: 
Art. 19 da Lei n° 9.249/95; arts. 28, 29 e 30 da Lei n° 9.430/96; art. 18 da Lei n° 9.711/98; art. 8° da Lei n° 9.718/98; MP n° 
2.158/2001 e reedições posteriores; IN SRF n° 93/97; IN SRF n° 6/99, art. 37 da Lei n° 10.637/2002 e art. 22 da Lei 10.684/2003 
Instrução Normativa 390 de 30/01/2004 
Lei nº 12.973 de 13/05/2014. 
www.cpc.;org.br 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 32 – Tributos sobre o Lucro. 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 2 
 
1 - SIMPLES NACIONAL 
O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno 
Porte, conhecido como Simples Nacional foi instituído pela Lei Complementar 123/2006, que passou a vigorar a partir de 
1º.01.2007, com redação dada pelas Leis Complementares nºs 128/08, 133/09 e 139/11 e mais recentemente pela Lei 
Complementar 147/2014. O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução nº 94 de 29/11/2011, que 
consolida todas as resoluções do Simples Nacional voltadas para os contribuintes. A resolução contempla, também, a 
regulamentação das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 139 de 10/11/2011. 
OBJETIVO 
O Simples Nacional foi criado para beneficiar as Microempresa (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) com o objetivo de 
simplificar o processo burocrático e unificar os pagamentos de tributos. 
TRIBUTOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL 
Conforme a Resolução CGSN nº 94/2011: 
Art. 4º A opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, no montante 
apurado na forma desta Resolução, em substituição aos valores devidos segundo a legislação específica de cada tributo, dos 
seguintes impostos e contribuições: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, incisos I a VIII) 
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
II - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o disposto no inciso IX do art. 5º; 
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o disposto no inciso IX do art. 5º; 
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso IX do art. 5º; 
VI - Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei 
nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da ME e da EPP que se dediquem às seguintes atividades de prestação de 
serviços: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, inciso VI; art. 18, § 5-C) 
a) Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços 
de paisagismo, bem como decoração de interiores; 
b) Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; 
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual 
e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); 
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 
CONCEITO DE MICROEMPRESA E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 
De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011: 
Art. 2º Para fins desta Resolução, considera-se: 
I - microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de 
responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente 
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, caput) 
a) No caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil 
reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso I) 
b) No caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e 
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II) 
§ 1º Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no mercado 
interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente,receitas decorrentes da exportação 
de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no 
art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que as receitas de exportação de mercadorias também não excedam R$ 
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 14) 
Conforme o Art 966 do Código Civil C/2002 (Lei 10637/2002): 
“Art 966 – Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a 
circulação de bens e serviços. 
Parágrafo único: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, ainda 
com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo o exercício da profissão constituir elemento da empresa” 
PROPORCIONALIZAÇÃO DOS LIMITES 
No caso de início de atividade no próprio ano calendário, os limites mencionados serão proporcionais ao número de meses em que 
a microempresa ou empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses, o que significa considerar 
os seguintes limites atualmente: 
a) No caso de microempresa, R$ 30.000,00 por mês ou fração; 
b) No caso de empresa de pequeno porte, R$ 300.000,00 por mês o fração. 
CONCEITO DE RECEITA BRUTA 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 3 
Receita Bruta (RB) é o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o 
resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Lei 
Complementar nº 123/2006, art. 3º, caput e § 1º). 
 
PERÍODO DE APURAÇÃO 
Período de apuração (PA) é o mês-calendário considerado como base para apuração da receita bruta (Lei Complementar nº 
123/2006, art. 18º, caput e § 3º; art. 21, inciso III). 
VEDAÇÕES AO INGRESSO 
O art 15 da Resolução CGSN nº 94/2011, define: Art. 15. Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou 
EPP: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, caput) 
I - Que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior a R$ 
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação para o exterior, 
observado o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 2º e §§ 1º e 2º do art. 3º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II e §§ 2º, 
9º, 9º-A, 10, 12 e 14) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 
117/2014) 
II - De cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º § 4º, inciso I) 
III - Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; (Lei Complementar nº 
123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso II) 
IV - De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba 
tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um 
dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso III, § 14) 
V - Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei 
Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do 
caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso IV, § 14) 
VI - Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta 
global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, 
inciso V, § 14) 
VII - Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso VI) 
VIII - Que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4 º, inciso VII) 
IX - Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de 
crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e 
câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso VIII) 
X - Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em 
um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, inciso IX) 
XI - Constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3 º, § 4 º, X) 
XII - Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e 
riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios 
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, 
inciso I) 
XIII - Que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso II) 
XIV - De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso III) 
XV - Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou 
Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso V) 
XVI - Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto: (Lei Complementar nº123, de 2006, 
art. 17, inciso VI) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 
117/2014) 
a) Na modalidade fluvial; ou (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. 
CGSN nº 117/2014) 
b) Nas demais modalidades, quando (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da 
Res. CGSN nº 117/2014) 
1. Possuir características de transporte urbano ou metropolitano; ou (Incluído dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de 
dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
2. Realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Incluído dada pela 
Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
XVII - Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; (Lei Complementar nº 123, de 
2006, art. 17, inciso VII) 
XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 
17, inciso VIII) 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 4 
XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso IX) 
XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso X) 
a) Cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; 
b) Bebidas a seguir descritas: 
1. Alcoólicas; 
2. Cervejas sem álcool; 
XXII -que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XII) 
XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XIV) 
XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; 
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV) 
XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, 
observadas as disposições específicas relativas ao MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XVI e § 4 º) 
XXVII - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação 
e habitualidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso XI) (Incluído pela Resolução CGSN/SE nº 115, de 4 de 
setembro de 2014) 
EXCLUSÃO E MODIFICAÇÃO DO ENQUADRAMENTO 
Sobre a modificação do enquadramento ou a exclusão do regime da LC 123/2006, tem-se que: 
a. Na hipótese de a ME ou EPP incorrer em alguma das situações previstas nos itens i a x, será excluída do regime do Estatuto 
Nacional da ME e EPP com efeitos a parti do mês seguinte ao que incorrida a situação impeditiva; 
b. Observada a proporcionalização, no caso de início de atividade, a microempresa que, no ano calendário exceder o limite de 
receita bruta anual de ME passa, no ano calendário seguinte, à condição de EPP; 
c. Observada a proporcionalização, no caso de início de atividade, a EPP que no ano calendário não ultrapassar o limite de receita 
brutal anual, previsto para as ME passa, no ano calendário seguinte, à condição de ME; 
d. A empresa de pequeno porte que, no ano calendário exceder o limite de receita bruta anual fica excluída, no mês subsequente, 
à ocorrência do excesso, do tratamento jurídico diferenciado. Os efeitos da exclusão prevista dar-se-ão no ano calendário 
subsequente se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% do limite. 
e. A EPP que no decurso do ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite proporcional da receita bruta estará 
excluída do tratamento jurídico diferenciado, com efeitos retroativos ao início de suas atividades. Mas esta exclusão não retroagirá 
ao início de sua atividade se o excesso verificado em relação a receita bruta não for superior a 20% do respectivo limite, hipótese 
em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano calendário subsequente. 
ATIVIDADES AUTORIZADAS À OPÇÃO 
As atividades autorizadas à opção estão previstas no Art. 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011: 
Art. 25-A. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das 
alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A sobre a base de cálculo de que tratam os arts. 16 a 18. (Lei Complementar 
nº 123, de 2006, art. 18) (Incluído pela Resolução CGSN º 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res.CGSN 117/2014) 
§ 1º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de cálculo e pagamento, as receitas decorrentes da: (Incluído pela 
Resolução CGSN º 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res.CGSN 117/2014) 
I - Revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma do Anexo I; (LC nº 123/06, art. 18, § e 4º, inciso I) 
II - Venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que serão tributadas na forma do Anexo II; (LC nº 123/06, 
art. 18, § e 4º, inciso II) 
III - prestação de serviços tributados na forma do Anexo III: 
a. Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas 
estrangeira, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas 
nas alíneas "b" e "c" do inciso V; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso I) 
b. Agência terceirizada de correios; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso II) 
c. Agência de viagem e turismo; (LC º 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso III) 
d. Transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso 
XIII) 
e. Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; (LC nº123/06, art. 
17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso IV) 
f. Agência lotérica; (LC nº123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso V) 
g. Serviço de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em 
metais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso IX) 
h. Produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, 
literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XV); 
i. Fisioterapia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVI); 
j. Corretagem de seguros; (LC nº123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVII); 
k. Corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis; (LC nº 
123/06, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III; Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, art. 3º); 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 5 
l. Serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento locatício e a avaliação de imóveis para fins 
de locação; (LC nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III) 
m. Locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas, centro de 
convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de 
diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza; (LC nº 123/06, art. 17, inciso XV; 
art. 18, § 4º, inciso III) 
n. Outros serviços que, cumulativamente: (LC nº 123/06, art. 17, § 2º; art. 18, §§ 5º-F e 5º-I, inciso XII) 
1. Não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, 
científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 
2. Não estejam sujeitos especificamente à tributação na forma prevista nos incisos IV, V ou VI; 
IV - prestação de serviços tributados na forma do Anexo IV: 
a. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e 
serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso I) 
b. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso VI); 
c. Serviços advocatícios; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso VII); 
V - prestação de serviços previstos na forma do Anexo V: 
a. Administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis de terceiros para 
qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso I; 
Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, art. 3º) 
b. Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso II) 
c. Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, 
inciso III) 
d. Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da 
optante; (LC nº 123/06, art.17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso IV) 
e. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso V) 
f. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento da 
optante; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso VI) 
g. Empresa montadora de estandes para feiras; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso IX) 
h. Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XII) 
i. Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância 
magnética; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XIII) 
j. Serviços de prótese em geral; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-D, inciso XIV) 
VI - prestação de serviços previstos tributados na forma do Anexo V-A: 
a. Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso I) 
b. Medicina veterinária; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso II) 
c. Odontologia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso III) 
d. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e 
bancos de leite; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso IV) 
e. Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso V) 
f. Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, 
pesquisa, design, desenho e agronomia; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso VI) 
g. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; 
art. 18, § 5º-I, inciso VII) 
h. Perícia, leilão e avaliação; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso VIII) 
i. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, 
inciso IX) 
j. Jornalismo e publicidade; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso X) 
k. Agenciamento, exceto de mão de obra; (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso XI) 
l. Outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente: (LC nº 123/06, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-I, inciso XII) 
1. Tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, 
desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 
2. Não estejam sujeitas especificamente à tributação na forma previstas nos incisos III, IV ou V. 
VII - Locação de bens móveis, que serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (LC nº 
123/06, art. 18, § 4º, inciso V) 
VIII - Atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS, que será tributada na forma do Anexo II, deduzida a parcela 
correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III; (LC nº 123/06, art. 18, § 4º, inciso 
VI) 
IX - Prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsiderando-se o 
percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e recolhido diretamente ao Município em valor 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 6 
fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no § 5º deste artigo; (LC nº 123/06, art. 18, § 5º-B, inciso XIV, 
§ 22-A) 
X – Prestação de serviços tributados com base no Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-se o 
percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I: (LC nº 123/06, art. 18, § 5º-B, inciso III, § 5º-E) 
1. Transportes intermunicipais e interestaduais de cargas; 
2. Transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros, nas situações permitidas no inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15; 
3. De comunicação. 
 
 
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
Quanto às obrigações acessórias, as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, devem, entre outras, (Resolução CGSN nº 
94/2011 art. 57 a 72): 
a. Apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Internet, declaração anual única e 
simplificada de informações sócio-econômicas e fiscais (DEFIS), até o último dia do mês de março do ano-calendário subseqüente 
ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e das contribuições previstas no Simples Nacional. 
b. Cumprir outras obrigações acessórias a serem estabelecidas pelo Comitê Gestor, com características nacionalmente uniformes, 
vedado o estabelecimento de regras unilaterais pelas unidades políticas partícipes do sistema. 
c. Entregar a declaração eletrônica com os dados referentes aos serviços prestados ou tomados de terceiros em conformidade com 
o que dispuser o Comitê Gestor. 
d. Emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviços. 
e. Manter em boa forma e guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e das contribuições devidos e o 
cumprimento das obrigações acessórias, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescrita eventuais ações que lhes 
sejam pertinentes. 
FORMALIDADES DA OPÇÃO 
As regras para a opção ao Simples Nacional estão previstas no Art. 6º da Resolução CGSN 94/2011: 
Art. 16º A opção pelo Simples Nacional dar-se-á por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo irretratável para todo 
o ano-calendário. (LC nº 123/06) 
§ 1º A opção de que trata o caput deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do 
primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no § 5º. 
§ 2º Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá: 
I - Regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se ao indeferimento da opção caso 
não as regularize até o término desse prazo; 
II - Efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido. 
§ 3º O disposto no § 2º não se aplica às empresas em início de atividade. 
§ 4º No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não enquadramento nas vedações previstas no art. 
15, independentemente das verificações efetuadas pelos entes federados. 
§ 5º No caso de início de atividade da ME ou EPP no ano-calendário da opção, deverá ser observado o seguinte: 
I - A ME ou EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição municipal e, caso exigível, a estadual, terá o 
prazo de até 30 (trinta) dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional; 
II - Após a formalização da opção, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e 
Municípios a relação dos contribuintes para verificação da regularidade da inscrição municipal ou, quando exigível, da estadual; 
III - Os entes federados deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na 
estadual: 
1. Até o dia 5 (cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 20 (vinte) ao dia 31 (trinta e 
um) do mês anterior; 
2. Até o dia 15 (quinze) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 1º (primeiro) ao dia 9 
(nove) do mesmo mês; 
3. Até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 10 (dez) ao dia 19 
(dezenove) do mesmo mês; 
IV - Confirmada a regularidade na inscriçãomunicipal ou, quando exigível, na estadual, ou ultrapassado o prazo a que se refere o 
inciso III, sem manifestação por parte do ente federado, a opção será deferida, observadas as demais disposições relativas à 
vedação para ingresso no Simples Nacional e o disposto no § 7º; 
V - A opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente federado considerar inválidas 
as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em que a opção será considerada 
indeferida. 
§ 6º A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios relação dos contribuintes referidos neste artigo para 
verificação quanto à regularidade para a opção pelo Simples Nacional, e, posteriormente, a relação dos contribuintes que tiveram a 
sua opção deferida. 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 7 
§ 7º A ME ou EPP não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa em início de atividade depois de 
decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data de abertura constante do CNPJ, observados os demais requisitos previstos no inciso I 
do § 5º. 
OPÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS – CONDIÇÕES A SEREM CUMPRIDAS 
§ 8º A opção pelo Simples Nacional, por escritórios de serviços contábeis, implica em que, individualmente ou por meio de suas 
entidades representativas de classe, devam: 
I - Promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção de que trata o art. 93 e à primeira declaração anual simplificada do 
Microempreendedor Individual (MEI), podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convênios 
e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos seus órgãos vinculados; 
II - Fornecer, por solicitação do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas 
relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas; 
III - Promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles 
atendidas. 
CNAE: Segundo o artigo 8º da Resolução CGSN 94/2011, devem ser utilizados os códigos de atividades econômicas previstos na 
Classificação Nacional de Atividades Econômicas informados pelos contribuintes no CNPJ, para verificar se a ME ou EPP atende 
os requisitos pertinentes ao enquadramento. 
EXCESSO DO LIMITE 
Serão adotadas as alíquotas correspondentes às últimas faixas de receita bruta das tabelas dos Anexos I a VI, quando, 
cumulativamente, a receita bruta acumulada: 
a) Nos 12 meses anteriores ao período de apuração for superior ao limite de R$ 3.600.000,00 e, adicionalmente, receitas 
decorrentes da exportação de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de 
propósito específico. 
b) No ano-calendário em curso for igual ou inferior aos limites previstos na letra “a”. 
“Na hipótese de a receita bruta anual no ano-calendário em curso ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 desde que todos os 
estabelecimentos estejam localizados em entes federados que exceder esse limite estará sujeita às alíquotas máximas previstas nas 
tabelas dos Anexos I a VI majoradas em 20%. A majoração aplica-se, também, na hipótese de a ME e EPP no ano-calendário de 
início de atividade ultrapassar o limite de R$ 300.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de 
atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.” 
BASE DE CÁLCULO 
De acordo com o Art. 16 da Resolução CGSN 94/2011, a base de cálculo para determinação do valor devido mensalmente pela 
ME ou EPP optante pelo Simples Nacional é a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime 
de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte. O regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável para todo o ano-
calendário A receita bruta deverá ser considerada destacadamente, por mês e por estabelecimento, para fins de pagamento, 
conforme o caso, aplicando a alíquota prevista nos Anexos I a VI da Resolução CGSN 94/2011. 
EXISTÊNCIA DE FILIAIS 
Na hipótese da ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os estabelecimentos 
(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18 caput) e os recolhimentos dar-se-á por intermédio da matriz. 
ALÍQUOTA 
De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011: 
Art. 20. Para fins desta Resolução, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas dos 
Anexos I a V e V-A. 
Art. 21. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante a aplicação das 
alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A, sobre a receita bruta total mensal, observado o disposto nos arts. 16 a 19, 
22 a 26, 33 a 35 e 133. 
§ 1º Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses 
anteriores ao do período de apuração. 
§ 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da 
alíquota no primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de 
apuração multiplicada por 12 (doze). 
§ 3º Na hipótese do § 2º, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o 
sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 
12 (doze). 
§ 4º Na hipótese de início de atividade em ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, o sujeito 
passivo utilizará: 
I - A regra prevista no § 3º até alcançar 12 (doze) meses de atividade; 
II - A regra prevista no § 1º a partir de 13 (treze) meses de atividade. 
TABELA COM ALÍQUOTAS E PARTILHAS DO SIMPLES NACIONAL APLICÁVEIS À PRESTAÇÃO DE 
“NOVOS” SERVIÇOS ADMITIDOS NO SIMPLES NACIONAL 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 8 
A Lei Complementar 147/2014, ao promover alterações na Lei Complementar 123/2006, passou a permitir o ingresso de novas 
empresas no Simples Nacional, de forma geral, essas “novas atividades” incluem aquelas que tenham por finalidade a prestação de 
serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural. 
De acordo com o parágrafo quinto do art 18 da Lei Complementar 123/2006 (já com a redação dada pela Lei Complementar 
147/2014), as seguintes atividades de prestação de serviços passaram a optar pelo Simples Nacional: 
I. Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; 
II. Medicina veterinária; 
III. Odontologia; 
IV. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e 
bancos de leite; 
V. Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; 
VI. Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, tipografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e 
tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; 
VII. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; 
VIII. Perícia, leilão e avaliação; 
IX. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; 
X. Jornalismo e publicidade; 
XI. Agenciamento, exceto mão de obra; 
XII. Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de 
atividade intelectual, de naturezacientífica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde 
que não sujeitas à tributação nas formas dos anexos III, IV ou V da LC 123/2006. 
As novas atividades descritas deverão observar o anexo VI da LC 123/2006, que estabelece: 
1. Deverá ser apurado a relação (r): 
r = Folha de salários + Encargos sociais (12 meses) 
Receita Bruta (12 meses) 
2. A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP será realizada com base nos parâmetros definidos 
na Tabela V-B do anexo V da LC 123/2006 
3. Independentemente do resultado da relação (r), as alíquotas do Simples Nacional serão utilizados conforme o Anexo VI da 
LC 123/2006. 
Para o cálculo usamos as seguintes convenções: 
PA = Período de Apuração 
RBT12 = Receita Bruta dos últimos 12 meses excluindo-se o mês do Período de Apuração 
RBA = Receita bruta Acumulada dentro do exercício até o mês do PA, inclusive. 
FS11 = Folha de salários dos últimos 12 meses excluindo-se o Período de Apuração. 
Exemplos: 
1) Empresas com mais de 12 meses de atividade: Uma Empresa de Pequeno Porte, cuja atividade é comercial, optante pelo 
Simples Nacional, obteve Receitas Brutas no mês de Agosto (PA) de 2015 no valor de R$ 20.000,00 e nos últimos 12 meses de R$ 
400.000,00. Calcular o Simples Nacional referente ao PA-08/2015. 
Dados: PA = Agosto/2015 - Receitas Brutas no mês: R$ 20.000,00 - RBT12 = R$ 400.000,00 
Simples Nacional: Anexo I: Na faixa de R$ 400.000,00 a alíquota é 6,84% 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 20.000,00 x 6,84% = R$ 1.368,00 
2) Empresas optantes no primeiro mês de atividade: Determinada ME, empresa prestadora de serviços em geral, optante pelo 
Simples Nacional foi constituída em Agosto de 2015. No primeiro mês de atividade a Receita Bruta foi de $ 10.000,00. Calcular o 
Simples Nacional referente ao PA-08/2015. 
PA = Agosto de 2015 
Receitas Brutas no mês: R$ 10.000,00 
RBT12 proporcionalizada: 10.000,00 x 12 = 120.000,00 
RBA: R$ 10.000,00 
Simples Nacional: Anexo III: Na faixa de R$ 120.000,00 a alíquota é 6% 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 10.000,00 x 6% = R$ 600,00 
3) Empresas com 3 meses de atividade: Determinada empresa de Pequeno Porte, cuja atividade é industrial, foi constituída em 
Junho de 2015 e obteve as seguintes Receitas Brutas: 
Junho/2015 = R$ 50.000,00 
Julho/2015 = R$ 80.000,00 
Agosto/2015 = R$ 100.000,00 
Calcular o Simples Nacional referente ao PA 08/2015. 
PA = Agosto de 2015 
Receita Bruta do mês: R$ 100.000,00 
Média aritmética: (50.000,00 + 80.000,00)/2 x 12 = 780.000,00 
RBT12 proporcionalizada: R$ 780.000,00 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 9 
RBA = R$ 230.000,00 
Simples Nacional: Anexo II: Na faixa de R$ 780.000,00 a alíquota é 8,10% 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 100.000,00 x 8,10% = R$ 8.100,00 
4) Anexo V: Uma empresa cuja atividade é cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros auferiu receita 
decorrente de seus serviços, no mês, de R$ 55.000,00. A receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de 
apuração é R$ 530.000,00. 
Como se trata de atividade que deverá ser aplicado o Anexo V, teremos que obter os dados da folha de pagamento da empresa 
respectiva. 
Folha de salários incluindo encargos sociais pagos nos 12 últimos meses = R$ 200.000,00 
1º Calcular o Fator “r” 
r = Folha de salários + Encargos sociais = 200.000,00 = 0,377 
Receita Bruta 530.000,00 
Como “r” é maior ou iguala 0,35 e menor que 0,40, a alíquota é 9,58% 
Simples Nacional = R$ 55.000,00 x 9,58% = 5.269,00 
ISS = Deve incluir o ISS previsto no Anexo IV = 55.000,00 x 3,50% = 1.925,00 
Total do Simples Nacional = 5.269,00 + 1.925,00 = 7.194,00 
RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS 
Os tributos devidos, apurados na forma da Resolução CGSN 94/2011, deverão ser pagos até o dia 20 do mês subseqüente àquele 
em que houver sido auferida a receita bruta. 
O valor não pago no dia do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do imposto 
sobre a Renda. 
Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente 
posterior. 
O cálculo do valor devido deverá ser efetuado por meio de aplicativo específico disponível na Internet, que também irá gerar o 
Documento de Arrecadação do Simples (DAS). 
QUESTÃO DISCURSIVA 
Uma indústria de parafusos, enquadrada como Empresa de Pequeno Porte, optante pelo Simples Nacional, apresentou o seguinte 
fluxo de faturamento (em R$) 
Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 
Janeiro 50.000,00 60.000,00 80.000,00 
Fevereiro 60.000,00 70.000,00 90.000,00 
Março 70.000,00 80.000,00 100.000,00 
Abril 80.000,00 90.000,00 110.000,00 
Maio 90.000,00 100.000,00 120.000,00 
Junho 100.000,00 110.000,00 130.000,00 
Julho 110.000,00 120.000,00 140.000,00 
Agosto 120.000,00 130.000,00 
Setembro 130.000,00 140.000,00 
Outubro 140.000,00 150.000,00 
Novembro 150.000,00 160.000,00 
Dezembro 160.000,00 170.000,00 
Total 1.260.000,00 1.380.000,00 770.000,00 
Calcular o Simples Nacional referente ao mês de julho de 2015 
PA= Julho de 2015 
Receita Bruta do mês: 140.000,00 
RBT 12 (de julho de 2014 a junho/2015 = 1.500.000,00 
RBA = 770.000,00 
Simples Nacional: Anexo II: Na faixa de 1.500.000,00 a alíquota é 9,53% 
Simples Nacional a ser recolhido: 140.000,00 x 9,53% = 13.342,00 
 
ANEXOS I A VI DA RESOLUÇÃO CGSN nº 94/2011: 
Anexo I da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso I) - (vigência: 01/01/2012) Alíquotas e 
Partilha do Simples Nacional – Comércio (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 
10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS 
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 
De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 
De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 10 
De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 
De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 
 
 
Anexo II da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso II) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas e 
Partilha do Simples Nacional – Indústria - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de2 de dezembro de 2014) (Vide art. 
10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) 
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI 
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% 
De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50% 
De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% 
De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50% 
Anexo III da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso III) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas 
e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços Relacionados 
no Inciso III do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de 
dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) 
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS 
Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 11 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00% 
Anexo IV da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso IV) - (vigência: 01/01/2012) - 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no Inciso IV do § 
1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) 
(Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS 
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% 
Anexo V da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, § 1º, inciso V) - (vigência: 01/01/2012) - Alíquotas 
e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços Relacionados no Inciso V do § 1º do art. 
25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 
10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses 
(em R$) 
(r)<0,10 
0,10=< (r) 
e 
(r) < 0,15 
0,15=< (r) 
e 
(r) < 0,20 
0,20=< (r) 
e 
(r) < 0,25 
0,25=< (r) 
e 
(r) < 0,30 
0,30=< (r) 
e 
(r) < 0,35 
0,35 =< (r) 
e 
(r) < 0,40 
(r) >= 0,40 
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% 
De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03% 
De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% 
De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60% 
De 1.080.000,01 a 
1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68% 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 12 
De 1.260.000,01 a 
1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69% 
De 1.440.000,01 a 
1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08% 
De 1.620.000,01 a 
1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09% 
De 1.800.000,01 a 
1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87% 
De 1.980.000,01 a 
2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28% 
De 2.160.000,01 a 
2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68% 
De 2.340.000,01 a 
2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26% 
De 2.520.000,01 a 
2.700.000,00 20,70% 19,30%17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29% 
De 2.700.000,01 a 
2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23% 
De 2.880.000,01 a 
3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17% 
De 3.060.000,01 a 
3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51% 
De 3.240.000,01 a 
3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94% 
De 3.420.000,01 a 
3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18% 
Anexo VI - (Anexo V-A) - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços 
Relacionados no Inciso VI do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011 - (Vigência: 01/01/2015) - (Incluído pela 
Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res. CGSN nº 117/2014) 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota 
IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, 
Cofins e CPP 
ISS 
Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00% 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 13 
ATIVIDADES PERMITIDAS 
As atividades permitidas constam do Art. 25-A, § 1º, da Resolução CGSN nº 94/2011, incluído pela Resolução CGSN nº 
117/2014): 
Anexo I: Estabelecimentos comerciais (Revenda de Mercadorias). 
Anexo II: Estabelecimentos industriais (venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte). 
Anexo III: Prestação de serviços de: creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e 
de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas 
livres, exceto as tributadas na forma do Anexo V; agência terceirizada de correios; agência de viagem e turismo; transporte 
municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade; centro de formação de condutores de veículos automotores de 
transporte terrestre de passageiros e de carga; agência lotérica; serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem 
como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, 
sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; 
fisioterapia; corretagem de seguros; corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda, 
permuta e locação de imóveis; serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento locatício e a 
avaliação de imóveis para fins de locação; locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de 
exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, 
casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza; 
outros serviços que, cumulativamente: 1. não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade 
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não; 2. não 
estejam sujeitos especificamente à tributação na forma prevista nos incisos IV, V ou VI; 
Anexo IV: construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e 
serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; serviço de vigilância, limpeza ou conservação; serviços advocatícios; 
Anexo V: administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis de terceiros para 
qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros; academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes 
marciais; academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; elaboração de programas de 
computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da optante; licenciamento ou cessão de 
direito de uso de programas de computação; planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que 
realizados em estabelecimento da optante; empresas montadoras de estandes para feiras; laboratórios de análises clínicas ou de 
patologia clínica; serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como 
ressonância magnética; serviços de prótese em geral; 
Anexo VI (V-A): medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; medicina veterinária; odontologia; psicologia, psicanálise, 
terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; serviços de 
comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, 
geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; representação comercial e 
demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; perícia, leilão e avaliação; auditoria, economia, 
consultoria, gestão, organização, controle e administração; jornalismo e publicidade; agenciamento, exceto de mão de obra; outras 
atividades do setor de serviços que, cumulativamente; 1. tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de 
atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou 
não; 2. não estejam sujeitas especificamente à tributação na forma previstas nos incisos III, IV ou V. 
OBSERVAÇÕES 
VII - locação de bens móveis, que serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso V) 
VIII - atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS, que será tributada na forma do Anexo II, deduzida a parcela 
correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III; (Lei Complementar nº 123, de 2006, 
art. 18, § 4º, inciso VI) 
Art. 34. Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal. (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 22-A) 
IX - prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsiderando-se o 
percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e recolhido diretamente ao Município em valor 
fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no § 5º deste artigo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 
18, § 5º-B, inciso XIV, § 22-A) 
X – prestação de serviços tributados com base no Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-seo 
percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso III, § 5º-E): 
a) transportes intermunicipais e interestaduais de cargas; b) transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros, nas 
situações permitidas no inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15; c) de comunicação. 
Exercício 1: As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), quando optantes pelo Simples Nacional, ficam sujeitas 
ao cumprimento de obrigações acessórias estabelecidas pelo Comitê Gestor. Com relação às obrigações acessórias, avalie as 
afirmações seguintes: 
I - As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), 
por meio da Internet a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis). 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 14 
II – As ME e EPPS, optantes pelo Simples Nacional, devem manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentam a 
apuração dos impostos e contribuições devidos, enquanto não decorrido o prazo decadencial. 
III – As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil 
(RFB), por meio da Internet o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) 
IV – As ME e EPPs, optantes pelo Simples Nacional, devem manter o livro Caixa em que está escriturada a sua movimentação 
financeira e bancária. 
Está correto o que se afirma em: 
A) I e II 
B) I e III 
C) III e IV 
D) I, II e IV 
E) II, III e IV 
Exercício 2: Uma empresa, cuja atividade é revenda de mercadorias, iniciou sua atividade em novembro de 2015, e optou pelo 
recolhimento dos impostos pelo Simples Nacional. Nesse mês obteve receitas brutas no valor de R$ 25.000,00. O valor do 
Simples Nacional devido no mês será: 
A) R$ 1.367,50 
B) R$ 1.000,00 
C) R$ 16.410,00 
D) R$ 12.000,00 
E) R$ 1.492,50 
Exercício 3: Uma empresa Boa Sorte ME é uma agência lotérica, optante pelo simples nacional, e iniciou suas atividades em maio 
de 2015. Considere as seguintes Receitas brutas auferidas: 
Maio/2015 = 6.000,00 
Junho/2015 = 7.000,00 
Julho/2015 = 11.000,00 
Agosto/2015 = 11.000,00 
O valor do Simples Nacional devido no mês de agosto/2015, será: 
A) R$ 440,00 
B) R$ 1.128,60 
C) R$ 1.440,00 
D) R$ 660,00 
E) R$ 2.100,00 
Exercício 4: Um estabelecimento de ensino fundamental apresentou o seguinte fluxo de faturamento decorrente de seus serviços. 
A empresa é optante pelo simples nacional. O valor do Simples Nacional a ser recolhido referente ao mês de março de 2015 será: 
Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 
Janeiro 120.000,00 180.000,00 200.000,00 
Fevereiro 180.000,00 180.000,00 180.000,00 
Março 150.000,00 200.000,00 220.000,00 
Abril 200.000,00 220.000,00 
Maio 220.000,00 250.000,00 
Junho 190.000,00 200.000,00 
Julho 185.000,00 190.000,00 
Agosto 230.000,00 230.000,00 
Setembro 185.000,00 220.000,00 
Outubro 200.000,00 210.000,00 
Novembro 180.000,00 200.000,00 
Dezembro 210.000,00 230.000,00 
Total 2.250.000,00 2.510.000,00 
A) R$ 33.440,00 
B) R$ 33.770,00 
C) R$ 34.056,00 
D) R$ 22.704,00 
E) R$ 22.500,00 
Exercício 5: Determinada empresa do ramo industrial, optante pelo simples nacional, foi constituída em outubro de 2015. As 
receitas brutas geradas nos dois primeiros meses de atividade foram as seguintes: 
Outubro de 2015 = R$ 250.000,00 
Novembro de 2015 = R$ 300.000,00 
O Simples Nacional devido no mês de novembro de 2015 é: 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 15 
A) R$ 35.760,00 
B) R$ 36.330,00 
C) R$ 29.550,00 
D) R$ 35.460,00 
E) R$ 65.010,00 
Exercício 6: A empresa T Informática é uma empresa de pequeno porte que explora a atividade de elaboração de programas de 
computadores, optante pelo simples nacional, apresenta as seguintes informações: 
Mês Receitas Brutas Folha de Salários 
Julho/2014 60.000,00 15.000,00 
Agosto/2014 70.000,00 15.000,00 
Setembro/2014 45.000,00 15.000,00 
Outubro/2014 35.000,00 15.000,00 
Novembro/2014 40.000,00 15.000,00 
Dezembro/2014 60.000,00 30.000,00 
Janeiro/2015 50.000,00 15.000,00 
Fevereiro/2015 60.000,00 15.000,00 
Março/2015 55.000,00 15.000,00 
Abril/2015 50.000,00 15.000,00 
Maio/2015 75.000,00 15.000,00 
Junho/2015 75.000,00 15.000,00 
Julho/2015 65.000,00 15.000,00 
De acordo com a atividade a empresa deverá utilizar o Anexo V. O valor devido ao Simples Nacional no mês de julho/2015 será: 
A) R$ 11.310,00 
B) R$ 10.491,00 
C) R$ 10.731,50 
D) R$ 11.069,50 
E) R$ 11.238,50 
Exercício 7: A empresa Comercial Flor da Praia é uma empresa de pequeno porte que explora a atividade de revenda de pranchas 
de surf, optante pelo simples nacional, apresenta as seguintes informações: 
Mês Receitas Brutas 
Julho/2014 60.000,00 
Agosto/2014 70.000,00 
Setembro/2014 45.000,00 
Outubro/2014 35.000,00 
Novembro/2014 40.000,00 
Dezembro/2014 60.000,00 
Janeiro/2015 50.000,00 
Fevereiro/2015 60.000,00 
Março/2015 55.000,00 
Abril/2015 50.000,00 
Maio/2015 75.000,00 
Junho/2015 75.000,00 
Julho2015 65.000,00 
O valor devido ao Simples Nacional no mês de julho/2015 será: 
A) R$ 4.901,00 
B) R$ 4.940,00 
C) R$ 5.226,00 
D) R$ 5.265,00 
E) R$ 5.000,00 
Exercício 8: Para os efeitos da Lei Complementar nº 139/2011, consideram-se Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte, 
exceto: 
A) Os microempreendedores individuais (MEI) 
B) A empresa individual de responsabilidade limitada. 
C) A sociedade empresária. 
D) A sociedade simples. 
E) A média empresa de capital totalmente nacional. 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 16 
Exercício 9: A opção pelo Simples Nacional deverá ser efetuada por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo 
irretratável para todo o ano-calendário. Com relação à opção das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, pelo Simples 
Nacional, avalie as afirmações seguintes: 
I – A opção será realizada até o último dia útil de janeiro, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção. 
II – No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao seu não enquadramento nas vedações mencionadas 
no art.15 da Resolução CGSN nº 94/2011. 
III – Após efetuar a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como obter a sua inscrição estadual e 
municipal, quando exigível, terá o prazo de até 30 dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo 
Simples Nacional. 
É correto o que se afirma em: 
A) I, apenas. 
B) III, apenas. 
C) I e II apenas. 
D) II e III apenas. 
E) I, II e III. 
Exercício 10: Uma agência terceirizada de correios, optante pelo simples nacional, apresentou o seguinte fluxo de faturamento 
decorrente de seus serviços. 
Mês Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 
Janeiro 20.000,00 80.000,00 200.000,00 
Fevereiro 80.000,00 80.000,00 
Março 50.000,00 60.000,00 
Abril 60.000,00 50.000,00 
Maio 50.000,00 80.000,00 
Junho 80.000,00 50.000,00 
Julho 75.000,00 90.000,00 
Agosto 70.000,00 75.000,00 
Setembro 75.000,00 85.000,00 
Outubro 50.000,00 60.000,00 
Novembro 80.000,00 90.000,00 
Dezembro 90.000,00 100.000,00 
Total 780.000,00 900.000,00 
Anexo III - Partilha do SIMPLES Nacional - Serviços e Locação de Bens Móveis Resolução CGSN nº 94, de 29/11/2011 (art. 25, 
inciso III) (vigência: 01/01/2012). 
ReceitaBruta em 12 Meses (em 
R$) 
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS 
Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% 
De 1.080.000,01 a1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% 
O valor do Simples Nacional a ser recolhido referente ao mês de janeiro de 2015 será: 
A) R$ 25.080,00 
B) R$ 22.800,00 
C) R$ 16.420,00 
D) R$ 12.000,00 
E) R$ 11.400,00 
 
2 - IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO 
2.1 – LUCRO PRESUMIDO: As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real poderão optar pela apuração do 
Imposto trimestral com base no Lucro Presumido. 
PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS A AOPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO 
São obrigadas à apuração do Lucro Real e, portanto, ficam impedidas de optar pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas (ar. 14 
da Lei nº 9.718/1998 e art. 46 da Lei nº 10.637/2002): 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 17 
a. Cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 
6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano, se inferior a 12. 
b. Cujas atividades sejam bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedade 
de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários 
e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas 
de seguros provados e de capitalização, e entidades de previdência privada aberta. 
c. Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior. 
d. Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos a isenção ou redução do Imposto de Renda 
(calculados com base no lucro de exploração) 
e. Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do Imposto de Renda pelo regime por Estimativa. 
f. Que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de 
crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas 
mercantis a prazo ou prestação de serviços (factoring). 
g. Que explorem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não incluídas as 
operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. 
Nota: as pessoas jurídicas referidas nas letras a, c, d, e, que aderiram ao Programa de recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei 
nº 9.964/2000, poderão optar, durante o período em que ficam submetidas ao Refis, pelo regime de tributação com base no Lucro 
Presumido (art. 4º da referida lei). 
OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO 
A opção pela tributação com base no Lucro Presumido deverá ser manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única 
do imposto apurado no primeiro trimestre do ano-calendário, observado o seguinte: 
a) A pessoa jurídica que iniciar atividade a partir do segundo trimestre poderá manifestar a opção com o pagamento da primeira 
quota ou quota única do imposto relativo ao período de apuração do início de atividade. 
b) A partir de 1999, a opção pela tributação com base no Lucro Presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário. 
DETERMINAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO 
O lucro presumido será de4terminado mediante a aplicação, sobre a receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de 
serviços, percebida em cada trimestre, dos percentuais constantes da tabela a seguir: 
CONCEITO DE RECEITA BRUTA E EXCLUSÕES 
De acordo com o art. 224 e seu parágrafo único do RIR/99, a receita bruta sobre a qual se aplicam os percentuais constantes da 
tabela abaixo, conforme a atividade geradora, é constituída pelo produto da venda de bens (mercadorias ou produtos) nas 
operações de conta própria, pelo preço dos serviços prestados e pelo resultado auferido nas operações de contas alheias (comissões 
auferidas na venda de bens ou serviços por conta de terceiros, por exemplo), não computados os valores relativos: 
a) Às vendas canceladas. 
b) Aos descontos incondicionais concedidos (constantes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não 
dependentes de evento posterior à emissão desses documentos). 
c) Ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido pelo contribuinte substituto, nos regime de substituição tributária. 
 Espécie de atividades geradoras da receita 
Percentuais 
Aplicáveis sobre 
a receita 
Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural 1,6% 
 Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustível para consumo) 
 Transporte de cargas 
 Serviços hospitalares 
 Atividades Imobiliárias 
 Atividade rural 
 Industrialização 
 Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário0 ou o material de 
embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização 
 Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios, em qualquer 
quantidade 
8% 
 Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja previsto percentual 
específico 
8% 
 Serviços de transporte (exceto de cargas) 
 Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) 
prestadas com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (ver 
nota) 
16% 
 
 
 Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percentual específico, inclusive os prestados 
por sociedades civis de profissões regulamentadas 
32% 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 18 
 Intermediação de negócios 
 Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza 
 Serviços de mão de obra de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua 
propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra 
 Fonte: art. 519, § 1º do RIR/99 
Nota: A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões 
regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro de limite de R$ 120.000,00. 
ACRÉCIMOS DOS GANHOS DE CAPITAL E DEMAIS RECEITAS OU RESULTADOS 
O art. 521 do RIR/99, determina que ao valor determinado de acordo com os procedimentos acima deverão ser adicionados os 
ganhos de capital e demais receitas ou resultados, percebidos no trimestre, não componentes da receita bruta mensal de vendas e 
prestação de serviços, inclusive: 
a) Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável. 
b) Juros remuneratórios do capital próprio que houverem sido pagos ou creditados por outra pessoa jurídica da qual a empresa seja 
sócia ou acionista. 
c) Juros calculados pela taxa Selic, inclusive sobre impostos e contribuições pagos indevidamente ou a maior que o devido, a 
serem restituídos ou compensados. 
d) Rendimentos obtidos nas operações

Outros materiais