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Comunicação Celular Sinalização Celular Histamina Mastócitos Vasos sanguíneos Dilatação Comunicação celular por sinais químicos Princípios gerais da sinalização Transdução de sinal é o processo pelo qual um tipo de sinal é convertido em outro. A transdução de sinal começa quando a proteína receptora na célula alvo recebe um sinal extracelular e o converte nos sinais intracelulares que alteram o comportamento celular. Os sinais podem atuar a distâncias curtas e longas Endócrina – Hormonal Ex. Pâncreas secreta insulina a qual regula a captação de glicose em todas as células do corpo. Sinalização Parácrina – Moléculas sinalizadoras se difundem localmente pelo líquido extracelular. Permanecendo na vizinhança da célula que a secretou. Mediadores locais. Sinalização Neuronal – Podem enviar mensagens a longas distâncias. Mensagem é liberada rápida e especificamente para células alvo individuais pelas vias privadas. Sinalização dependente de contato Moléculas sinal são localizadas na membrana plasmática de uma celular e proteínas receptoras inseridas na membrana plasmática da célula alvo Cada célula responde a um conjunto limitado de sinais Ao produzir um pequeno grupo de moléculas receptoras entre milhares possíveis a célula restringe a gama de sinais que pode afetá-la. Cada célula responde a um conjunto limitado de sinais Células diferentes podem gerar diferentes respostas ao mesmo estímulo. Ex. célula muscular cardíaca exposta à acetilcolina a freqüência e força de contrações diminuem. Quando glândula salivar é exposta ao mesmo sinal ela secreta componentes da saliva. Combinação de sinais – ausência de sinais A resposta a um sinal pode ser rápida ou lenta Ex. Contração do músculo esquelético (acetilcolina) milissegundos. Sinal afeta atividade de proteínas que já estão presentes na célula alvo Ex. Crescimento e divisão celular. Podem levar horas, O sinal extracelular requer mudanças na expressão gênica e produção de novas proteínas. Alguns hormônios atravessam a membrana plasmática e se ligam a receptoras intracelulares Moléculas podem ser demasiadamente grandes ou hidrofílicas (não atravessam membrana) elas precisam de receptores na superfície da membrana para transmitir sua mensagem. Existem moléculas menores e hidrofóbicas que penetram na membrana e se ligam a proteínas receptores intra-celulares. receptor de membrana mensageiro químico hidrofílico mensageiro químico hidrofóbico receptor intracelular Alguns gases dissolvidos atravessam a membrana plasmática e ativam diretamente enzimas intracelulares O óxido nítrico atua dessa forma, sintetizado a partir de arginina. Age localmente. Causa relaxamento da musculatura lisa. Os receptores de superfície celular transmitem os sinais extracelulares por meio de vias intracelulares de sinalização O processo de sinalização funciona normalmente como uma corrida de revezamento. Vias de sinalização Intracelular Componentes podem ter várias funções: Podem simplesmente transmitir o sinal para diante, auxiliando a propagação. Podem amplificar o sinal recebido, de forma que poucas moléculas-sinal extracelulares são suficientes para evocar uma resposta intracelular intensa. Podem receber sinais de mais de uma via de sinalização e integrá-los. - Podem distribuir o sinal para mais de uma via de sinalização intracelular ou mais de uma proteína efetora, podendo criar ramificações e evocar uma resposta complexa. Algumas proteínas de sinalização atuam como interruptores moleculares Para cada etapa de ativação deve haver um mecanismo de inativação. Proteínas ativadas por fosforilação. Uma proteína-cinase é ativada para fosforilar. Uma proteína-fosfatase remove o fosfato, desativando-a. As cinases mais comuns são serina/treonina-cinase tirosina-cinase. Proteína ligação ao GTP – comutam entre estado inativo e ativo na dependencia de terem respectivamente GTP ou GDP ligados a ela. Quando ativados pela ligação ao GTP, essas proteínas hidrolisam GTP a GDP (autoinativação) Três principais classes de receptores de superfície celular Receptores associados a cais iônicos – permitem fluxo de íons, alteram potencial elétrico da membrana, produzem uma corrente elétrica. Receptores associados à proteína G – Ativam proteínas triméricas de ligação ao GTP, dando início cascata de eventos. Receptores associados a enzimas – Atuam como enzimas, ou ligados a uma enzima, essas enzimas quando estimuladas ativam uma variedade de vias de sinalização. Receptores associados a canais iônicos Sinais químicos Sinais elétricos Transmissão de impulso nervoso Neurotransmisor modifica conformação do receptor o que leva a abertura e fechamento de canais para fluxo de íons específicos Receptores associados à proteína G Família mais numerosa de receptores α β γ Estimulação dos receptores associados à proteína G ativa as subunidades dessa proteína Interação do ligante faz com subunidade α perca a afinidade pelo GDP Ativação do complexo βγ. Em alguns casos separação do complexo CÓLERA intestino toxina da cólera subunidade α efluxo cálcio e água diarréia e desidratação Ativada Algumas proteínas G regulam canais iônicos Acetilcolina se liga a um receptor associado há uma proteína G. Componente beta-gama se liga a face intracelular de um canal de K+ na membrana celular muscular cardíaca. Isso favorece o efluxo de K+, inibindo a excitabilidade elétrica. Algumas proteínas G ativam enzimas ligadas à membrana Adenilato ciclase sintetiza AMPc Fosfolipase C Bifosfato de inositol: trifosfato de inositol e Diacilglicerol PROTEÍNA G Ativar ou inibir a adenilato ciclase ↑ ou ↓ AMP cíclico Ativar a fosfolipase C ↑ trifosfato de inositol e diacilglicerol SEGUNDOS MENSAGEIROS Gαs Gαi Gq AMPc Pode ativar enzimas e genes Ativa proteína-cinase dependente de AMPc PKA PKA cataliza fosforilação de serinas e treoninas específicas. Via do fosfolipídeo inositol desencadeia aumento no Ca2+ intracelular O sinal do Ca2+ desencadeia muitos processos biológicos Ca2+ citosol proteínas calmodulina Efeito indireto Mais comum Proteína-cinase dependente de Ca2+ Receptores associados a enzimas O domínio citoplasmático do receptor atua como uma enzima. Ou forma complexo com outra proteína com atividade enzimática. A maior classe de receptores são receptores tirosina-cinase (RTKs). Receptores tirosina-cinase ativados agregam um complexo de proteínas sinalizadoras intracelulares Receptores tem um segmento transmembrana (sendo a maioria em conformação α-hélice). Aparentemente não há como induzir mudança conformacional em uma única α-hélice. Estratégia Dimerização A ligação ao receptor faz com que duas moléculas se unam. O contato entre os dois segmentos intracelulares ativam a função cinase, tendo como resultado a fosforilação mútua. Tirosinas forforiladas servem como sítios de ligação para para proteínas sinalizadoras. Receptores tirosina-cinase ativados agregam um complexo de proteínas sinalizadoras intracelulares Tirosinas fosforiladas servem com sítio de ativação Recrutamento de proteínas sinalizadoras Ras Pequena proteína ligada à face citoplasmática da membrana por uma cauda lipídica. Proteínas ligadoras de GTP, GTPases monoméricas. Interação com proteína sinalizadora faz com que Ras troque o GDP por GTP. (tornando-se ativa). Após algum tempo a própria Ras hidrolisa o GTP a GDP, tornando-se inativa. Receptores tirosinoquinases Proteína Ras (proteínas manoméricas ligadoras de GTP) Ras Ativada, Ras promove uma cascata de fosforilação. Modo de sinalização MAP-cinase (proteína cinase ativada por mitógenos). Ao final, MAP-cinase fosforila várias proteínas efetoras Os receptores tirosina-cianse ativam PI-3-cinase na produção de sítios lipídicos de ancoragem na membrana. Via PI-3-cianse-AKT The PTEN, Mdm2, p53 tumor suppressor–oncoprotein network Lindsey D Mayo , David B Donner Dept of Microbiology and Immunology and the Walther Oncology Center, Indiana University School of Medicine, Indianapolis, Indiana 46202, USA Receptor de insulina Via PI-3-cianse-AKT Alguns receptores associados a enzimas ativam um caminho rápido para o núcleo Alguns receptores utilizam uma rota mais direta para controlar expressão gênica. Ex. STATs ao serem ativadas seguem direto para o núcleo onde estimulam a transcrição de genes específicos. Ex. Interferons STATs não apresentam atividade enzimática intrínseca, estão associados à JAKs (tirosina cinase). As redes de proteínas-cinases integram a informação para controlar comportamentos celulares complexos
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