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direito economico aula 01

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O direito econômico no contexto do neoliberalismo e 
da globalização. 
[Ano] 
Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
 
 
 
O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
MATERIAL TEÓRICO 
 
 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Ms. Marcio Morena 
Prof. Esp. Fernando Tadeu Marques 
 
Revisão Textual: 
Prof. Ms Reinaldo Zychan de Moraes 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
Objetivos da aula: 
Caro Aluno, nesta unidade, você será apresentado à disciplina de direito 
econômico dentro de um contexto que liga o neoliberalismo e a globalização. 
Estudaremos também os princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre 
concorrência, que são de extrema importância para o direito econômico. 
 
Introdução 
 
Antes de iniciarmos o conteúdo da disciplina de direito econômico, é 
importante que compreendamos que o Direito e a Economia se integram. Essa 
matéria possui grande relevância, pois basta observarmos o Código Civil e veremos 
que cerca de 90% de seu conteúdo é constituído por dispositivos de cunho 
econômico, como por exemplo, os contratos, os regimes de bens no matrimônio e 
nas sucessões, a propriedade, as obrigações, dentre outros. Podemos perceber, 
deste modo que todos esses assuntos são de natureza econômica.1 
O direito econômico está muito ligado ao direito empresarial, bem como ao 
direito constitucional, ao tributário, ao administrativo e, inclusive, ao direito penal, 
pois muitas sanções e indenizações, mesmo quando não advindas de ofensas de 
natureza econômica, podem ser convertidas e liquidadas em um valor a ser 
ressarcido pelo réu. 
Portanto, se o direito econômico está intimamente ligado a muitas outras 
matérias do Direito, imagine o quanto este não está relacionado com a sociedade e 
com a política e consequentemente com a intervenção do Estado na ordem 
econômica. 
Nesse particular, não podemos esquecer que fatores de grande interferência 
na sociedade moderna, como a tecnologia e a ampliação e difusão dos meios de 
comunicação, fizeram com que o fenômeno conhecido por globalização “nasce-se”, 
trazendo importantes consequências não apenas na esfera econômica, mas também 
nos campos político, jurídico e social. 
Por este motivo, imprescindível que estudemos a globalização e seus 
respectivos efeitos na esfera do direito econômico. 
 
1
 NUSDEO, Fábio. Curso de Economia – Introdução ao Direito Econômico. Pág. 19. 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
A globalização 
Mas o que é globalização? 
A globalização pode ser entendida como uma integração 
econômica mundial alimentada por interesses políticos e 
comerciais. Porém a globalização vai muito além do fator 
econômico, ela é também fruto do desenvolvimento da tecnologia 
da informação e dos transportes. 
Deste modo, para o direito econômico, a globalização é o processo pelo qual 
são criadas condições, materiais e econômicas, para a expansão do espaço de 
fluxos de capitais e mercadorias. 
Segundo o Professor Ruy Santacruz: 
“Globalização econômica é um termo moderno para um 
processo antigo, que se aprofundou após a Segunda Guerra 
Mundial, de internacionalização do capital das empresas e, 
consequentemente, de aproximação e integração das 
economias nacionais.”
2
 
Apesar de ter se consolidado a partir do pós-guerra, com a emergência de 
novas forças como as empresas transnacionais e os conglomerados financeiros 
internacionalizados, a globalização teve seu início nos séculos XV e XVI, com as 
“Grandes Navegações” europeias que romperam o isolamento das “histórias 
regionais” (MAGNOLI, 2004, p. 171). 
As influências econômicas decorrentes da globalização estão certamente 
entre as forças propulsoras das mudanças vivenciadas nos dias de hoje, em 
especial no sistema financeiro global. Essas mudanças foram impelidas por diversos 
fatores, alguns estruturais, outros mais específicos e históricos, mas todas moldadas 
pela tecnologia e pela difusão cultural, bem como pelas decisões tomadas pelos 
governos para liberalizar e desregulamentar suas economias nacionais (GIDDENS, 
1999, p. 25). 
Como consequência, “emprego, salário e produtividade constituem os 
aspectos de maior controvérsia em torno da globalização”, como afirmam Fortes e 
Peláez (1997, p. 42), pois a globalização denota a expansão e o aprofundamento 
 
2
 Apud FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico. Pág. 311. 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
das relações sociais e institucionais por meio do espaço e do tempo como conjectura 
(HELD, 1997, p. 42). 
O neoliberalismo. 
 
Outro conceito de extrema importância e que precisamos entender é o de 
“neoliberalismo”. Para que esse objetivo seja atingido precisamos antes conhecer o 
significado histórico do “liberalismo”. 
Liberalismo resume um conjunto de 
ideias éticas, políticas e econômicas da 
burguesia do século XVIII, que se opunha à 
visão de mundo da nobreza feudal. De modo 
geral, o pensamento burguês buscava a 
separação entre Estado e sociedade, sobretudo 
no que se refere às atividades de natureza 
econômica. 
O que se quer é separar definitivamente o público do privado, reduzindo ao 
mínimo a intervenção do Estado na vida de cada um. 
O liberalismo, do ponto de vista político, se confrontou, sobretudo, com o 
absolutismo real, buscando nas teorias contratualistas as formas de legitimação do 
poder. Segundo os liberais, o poder não está fundamentado no direito divino, nem 
na tradição e herança, mas no consentimento dos cidadãos. 
Até essa época era comum a justificativa de que o rei era escolhido por Deus, 
razão pela qual se falava que o seu poder estava baseado no direito divino. Um dos 
grandes ideólogos dessa corrente de pensamento foi Jacques Bossuet. 
“Na visão de Bossuet, a monarquia constitui forma original de 
governo, mais durável e mais forte. A autoridade real é sagrada, uma 
vez que os príncipes são ministros de Deus, o verdadeiro rei, cujo 
império é eterno, exercido desde a criação. Por isso, quem resiste ao 
poder do príncipe vai de encontro à ordem de Deus, motivo pelo qual 
deve ser punido com a morte.” (MARQUES, 2008, p. 72) 
 
O contratualismo é uma corrente teórica segundo a qual a origem do Estado, 
e por consequência do poder, é fruto da vontade humana. É essa vontade que faz 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
com que o homem saia do estado da natureza (no qual vivia em um momento pré-
social) para fundar o Estado. 
Essa passagem teria se dado, de forma racional, fundada na necessidade, 
sendo consolidada por meio do chamado contratosocial. Lastreados nesse contrato, 
que estabelece as bases da existência do Estado e do exercício do poder, os 
homens decidem se unir, bem como criar um direito coletivo tutelado pela sociedade 
civil. 
A decorrência dessa forma de pensar é o aperfeiçoamento das instituições do 
voto e da representação, a autonomia dos poderes e a consequente limitação do 
poder central. 
É interessante notar que as formas do 
liberalismo mudaram com o tempo, começando de 
maneira muito elitista, restringindo-se aos homens de 
posse, contudo, pouco a pouco essas ideias foram 
sendo ampliadas para serem aplicáveis a todos os 
componentes da sociedade. 
O liberalismo econômico se opôs inicialmente à intervenção do poder do rei 
nos negócios, que se dava por meio de procedimentos típicos da economia 
mercantilista tais como a concessão de monopólios e privilégios. Os primeiros a se 
insurgirem contra o controle da economia foram os fisiocratas cujo lema era laissez-
faire, laissez-passer, le monde va de lui-même (deixai fazer, deixai passar, que o 
mundo anda por si mesmo). 
Tais ideias são desenvolvidas, em especial, pelos economistas ingleses 
Adam Smith e David Ricardo. Suas ideias se centravam em uma maior defesa da 
propriedade privada dos meios de produção e o estabelecimento de uma economia 
de mercado baseada na livre iniciativa e competição. 
O Estado mínimo, ou seja, o Estado não-intervencionista é considerado 
possível, porque o equilíbrio pode ser alcançado pela lei da oferta e da procura. 
Entretanto, nem sempre foi possível manter o Estado longe do controle da 
economia, razão pela qual, após um longo período em que as ideias liberais foram 
largamente empregadas, pouco a pouco houve um retorno à concepção de que a 
intervenção estatal na economia era necessária e imprescindível. 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
Nesse embate de ideias sobre o papel do Estado na economia, na década de 
1940, alguns teóricos passam a defender um retorno às teses liberais do livre 
mercado, surgindo o movimento “Neoliberalista”, retomando os valores e ideais do 
liberalismo político e econômico que nasceu do pensamento iluminista e dos 
avanços da economia decorrentes da Revolução Industrial do final do século XVIII, 
com a adequação necessária à realidade política, social e econômica de cada nação 
em que se manifesta. 
Em sentido mais estrito, neoliberalismo designa, nas 
democracias capitalistas contemporâneas, posições 
pragmáticas e ideologicamente pouco definidas dos defensores 
da política do "Estado mínimo", que deve interferir o menos 
possível na liberdade individual e nas atividades econômicas 
da iniciativa privada e, ao mesmo tempo, manter, ampliar e 
tornar mais racional e eficiente o Estado de bem-estar social. 
Portanto, o neoliberalismo é uma prática econômica que rejeita a intervenção 
maciça do Estado na economia e deixa o mercado se autorregular com total 
liberdade. As privatizações e a livre concorrência são características deste tipo de 
pensamento. 
No Brasil, o neoliberalismo se tornou mais presente desde os anos 1990, 
quando se iniciaram as privatizações de várias empresas pertencentes ao Poder 
Público, ocorreu a quebra dos monopólios estatais, houve uma maior concessão de 
serviços públicos e uma maior abertura dos mercados financeiros. 
O Estado de bem-estar social é fruto da concepção de política e econômica 
pela qual o Estado deve destinar suas ações a duas áreas prioritárias: a regulação 
econômica e a criação de uma rede de proteção social. 
A todo cidadão, segundo essa concepção, deve ser garantido, de forma gratuita, o 
acesso a todos os serviços sociais básicos, tais como educação e saúde, bem 
como devem ser criados programas que garantam uma renda mínima para a 
subsistência das famílias, o seguro desemprego e a aposentadoria. 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
As críticas ao neoliberalismo se concentram, em especial, no afastamento do 
Estado da economia, deferindo aos sujeitos econômicos um maior poder de 
livremente estabelecer as regras a serem aplicadas 
nas relações. Dessa forma, por exemplo, deve haver 
uma maior flexibilização da legislação trabalhista. 
A falta de uma maior atuação estatal propiciaria 
uma maior possibilidade de exploração do trabalhador 
pelas empresas – a isso se convencionou chamar de exploração do trabalho pelo 
capital. 
Atualmente, em nosso país a interferência do Poder Público na economia 
somente se justifica quando objetivar a persecução de interesses sociais maiores, 
tais como os objetivos fundamentais positivados nos incisos do artigo 3º da 
Constituição Federal de 1988. 
Constituição Federal 
 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do 
Brasil: 
I. construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II. garantir o desenvolvimento nacional; 
III. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades 
sociais e regionais; 
IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
 
Eros Roberto Grau, ao tratar da globalização e do neoliberalismo, diz que a 
globalização é um fato histórico, ao passo que o neoliberalismo é uma ideologia, ou 
seja, para o autor não há uma relação necessária entre globalização e 
neoliberalismo e, se fossem outras as condições político-sociais, a globalização 
poderia conviver com outras ideologias que se poderiam tornar-se hegemônicas, 
sendo perfeitamente viável a concepção de uma sociedade socialista globalizada. 
Para ele, há marcante contradição entre o neoliberalismo - que exclui, 
marginaliza - e a democracia, que supõe acesso de um número cada vez maior de 
cidadãos aos bens sociais (2007). 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
O direito econômico e seu surgimento histórico 
 
Agora que examinamos a globalização e o neoliberalismo, fica mais fácil 
compreender o direito econômico. 
O direito econômico surgiu recentemente 
como um ramo autônomo do direito público. Isto 
se deu porque, durante muito tempo, o ideário do 
liberalismo econômico prevaleceu, mitigando a 
legitimação do Poder Público para interferir na 
economia. Essa situação começou a se alterar 
após a consolidação do modelo de Estado 
democrático de direito. 
Para melhor compreendermos a história do direito econômico nos serviremos 
do estudo de Leonardo Vizeu Figueiredo sobre o tema (2006, p.13-15): 
Os primeiros atos normativos que versavam sobre matéria 
econômica tratavam basicamente de coibição à prática de truste 
(merece destaque o Decreto de Allarde, na França, em 1791). 
Todavia, a legislação antitruste de combate à concentração de 
empresas, à imposição arbitrária de preços, dentre outras infrações à 
ordem econômica, somente foi sistematizada na América do Norte, 
por meio da edição do Competition Act, em 1889 no Canadá, e do 
Sherman Act, no ano de 1890 nos Estados Unidos. 
Nos primórdios, o direito econômico era sinônimo de direito 
antitruste. Todavia, em virtude do acirramento das disputas 
comerciais e das desigualdades sociais, oriundos dos efeitos 
excludentes do capitalismo liberal,restou patente a necessidade de 
intervenção do Estado na área econômica, para garantir a salutar 
manutenção de seus mercados internos e da pacificação externa, e 
no campo social, a fim de se estabelecer políticas públicas de 
redistribuição de rendas e de inclusão social. Isto porque a 
experiência liberal conduziu a ordem econômica e social: à 
concentração monopolística de poderio econômico nas mãos dos 
grandes conglomerados empresariais, por meio da exclusão de 
mercado dos médios e pequenos competidores, resultando na 
quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929; às disputas 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
bélicas externas que culminaram em dois grandes conflitos mundiais; 
e à marginalização e exclusão social de todos os menos abastados, 
que, por qualquer razão, encontravam-se excluídos do processo de 
labor diário de geração de renda. 
Assim, no campo do direito constitucional comparado, podemos 
destacar que a primeira constituição legada ao mundo que tratava de 
matéria econômica foi a Carta Política do México de 05.2.1917. Esta 
Constituição foi a primeira a dispor sobre propriedade privada, 
tratando das formas originárias e derivadas de aquisição da 
propriedade, abolindo, ainda, seu caráter absoluto para submeter seu 
uso, incondicionalmente, ao interesse público, originando o princípio 
da função social da propriedade, fato que serviu de sustentáculo 
jurídico para a transformação sociopolítica oriunda da reforma agrária 
ocorrida naquele país e a primeira a se realizar no continente 
latinoamericano. Nitidamente influenciada pela legislação antitruste 
norte-americana, combatia o monopólio, a elevação vertical de 
preços e qualquer prática tendente a eliminar a concorrência. 
Todavia, a ordem econômica e social somente ganhou status de 
norma materialmente constitucional com a Constituição alemã de 
11.8.1919 (Weimar), que foi a primeira a abandonar a concepção 
formalista e individualista oriunda do liberalismo do século XIX para 
se ocupar da justiça e do social, estabelecendo que a “ordem 
econômica deve corresponder aos princípios da justiça, tendo por 
objetivo garantir a todos uma existência conforme a dignidade 
humana. Só nestes limites fica assegurada a liberdade econômica do 
indivíduo” (art. 151). Outrossim, deu maior relevância à função social 
da propriedade, ao declarar que ela cria obrigações ao seu titular e 
que seu uso deve ser condicionado ao interesse geral (art. 153). 
Rompendo os cânones do direito individualista, a Constituição 
conferiu ao Estado competência para legislar sobre socialização das 
riquezas naturais e as empresas econômicas (art. 7º, § 13).” 
 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
No Brasil, a primeira Constituição a sistematizar um grupo de artigos 
referentes ao direito econômico foi a Constituição de 19343 muito embora a 
Constituição do Império (1824) e a Constituição da República (1891) possuíssem 
influências do pensamento liberalista de Adam Smith. 
Podemos concluir que o surgimento do direito econômico se 
deu em função da necessidade de se normatizar o conjunto 
de princípios e regras que disciplinam o processo de 
intervenção do Estado na ordem econômica e social. 
 
O conceito de direito econômico 
 
Uma vez que já entendemos o contexto de surgimento e formação do direito 
econômico, podemos agora conceituá-lo. 
O direito econômico é o ramo do direito 
público que disciplina a condução da vida econômica 
da nação, tendo como finalidade o estudo, o 
disciplinamento e a harmonização das relações 
jurídicas entre os entes públicos e os agentes 
privados, detentores dos fatores de produção, nos 
limites estabelecidos para a intervenção do Estado na ordem econômica. De outra 
forma, é o ramo jurídico que disciplina a concentração ou coletivização dos bens de 
produção e da organização da economia, intermediando e compondo o ajuste de 
interesses entre os detentores do poder econômico privado e os entes públicos. Em 
suma, é conjunto normativo que rege as medidas de política econômica concebidas 
pelo Estado para disciplinar o uso racional dos fatores de produção, com o fito de 
regular a ordem econômica interna e externa (FIGUEIREDO, 2006, p. 15-16). 
 
 
 
 
 
3
 DOMINGUES, J. O.; GABAN, E. M. Direito Antitruste: O Combate aos Cartéis. p. 105-109. 
Desse modo, o direito econômico é um ramo de direito público 
que disciplina as relações jurídicas travadas pelo Poder Público 
em face dos agentes econômicos privados que atuam e 
operam no mercado, bem como as formas de interferência do 
Estado no processo econômico, com o fim de direcionar e 
conduzir a economia à realização e ao atingimento de objetivos 
e metas socialmente desejáveis. 
 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
Podemos ainda conceituar o direito econômico como o conjunto de regras e 
normas que regulam a organização econômica da sociedade. 
 
Os objetivos da ordem econômica na Constituição Federal 
 
Segundo nossa Constituição Federal, a ordem econômica é fundada na 
valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. Dessa forma, ela tem por fim a 
realização das metas de transformação social e maximização do desenvolvimento 
da nação brasileira. 
 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho 
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência 
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os 
seguintes princípios: [...] 
 
A nossa atual Constituição deixa claro que a interferência do Poder Público na 
vida econômica da nação somente se justifica quando visa a colimar fins maiores de 
interesse coletivo, mormente o atendimento das necessidades da população. 
Nessa linha, vale transcrever, por ilustrativo, os seguintes artigos da Carta 
Magna de 1988: 
Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a 
promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos 
interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, 
abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis 
complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do 
capital estrangeiro nas instituições que o integram. 
Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio nacional e será 
incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio-
econômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do 
País, nos termos de lei federal. 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
Assim o direito econômico em nosso país deve estar alinhado com o 
delineamento traçado na Constituição Federal para a ordem econômica. Mais do que 
isso, na verdade, ele deve ser um destacado instrumento para que esses objetivos 
sejam alcançados. 
 
O direito econômico e outras disciplinas jurídicas afins 
 
É importante salientar, como visto anteriormente, que o 
direito econômico é um ramo eclético do direito, fortemente 
permeadode institutos do direito público e privado, como: 
direito constitucional, direito penal, direito civil, direito 
empresarial, direito tributário e direito internacional. 
 
O princípio da livre iniciativa 
 
 Constitui fundamento constitucional a possibilidade de todos se lançarem no 
desempenho de qualquer atividade econômica lícita. Logo, o princípio da livre 
iniciativa é um dos princípios fundamentais da Constituição brasileira e um dos 
alicerces da própria ordem econômica estatal. Esse princípio está previsto 
expressamente no caput do artigo 170 da Constituição Federal (acima transcrito), 
bem como no seguinte dispositivo: 
 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
[...] 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
[...] 
 
É importante frisar que a livre iniciativa não pode ser considerada de forma 
absoluta, ou seja, existem algumas restrições que lhe são impostas pela própria 
ordem econômica. A relatividade do princípio da livre iniciativa refere-se, 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
especificamente, às restrições impostas para o livre exercício de determinadas 
atividades econômicas que possuem maior impacto coletivo. 
Essa questão está expressamente prevista no parágrafo único do artigo 170 
da Constituição Federal, que ressalta a possibilidade de que algumas atividades 
econômicas podem estar, nos termos da lei, condicionadas a prévia autorização do 
Poder Público. 
Artigo 170 [...] 
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer 
atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos 
públicos, salvo nos casos previstos em lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isso se justifica em razão de outros valores consagrados constitucionalmente 
e que devem ser respeitados, como a justiça social e o bem-estar coletivo, em 
detrimento da exploração de atividade econômica com puro objetivo de lucro e 
satisfação pessoal do empresário. 
Os dois aspectos relevantes que se concluem da inserção da livre iniciativa 
entre os fundamentos da ordem econômica são a constitucionalidade de preceitos 
de lei que visem a motivar os particulares à exploração de atividades empresariais, 
como é o caso do primado da autonomia patrimonial das pessoas jurídicas quando 
aplicado ao direito societário, tendo o sentido de limitar o risco de forma que as 
pessoas não receiem investir em atividades econômicas em razão da possibilidade 
de elevado comprometimento de seu patrimônio, e a aplicação do princípio da 
Um exemplo de necessidade de prévia 
autorização do Poder Público para funcionamento 
ocorre com as instituições financeiras. Nos termos 
do inc. X do art. 10 da Lei n.º 4.595/64, somente 
com autorização do Banco Central pode ocorrer o 
funcionamento, instalação, transformação, 
incorporação etc. de instituições financeiras em 
nosso país. 
 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
autonomia das obrigações cambiais que está destinado a viabilizar a ágil circulação 
de crédito (COELHO, 2004, p. 202-203). 
 
O princípio da livre concorrência 
 
Relacionado ao princípio da livre iniciativa está o princípio da livre 
concorrência. 
A livre concorrência é uma proteção conferida pelo Estado ao devido 
processo competitivo em sua ordem econômica, a fim de garantir que toda e 
qualquer pessoa em condições de participar do ciclo econômico (produção – 
circulação – consumo) de determinado nicho de nossa economia, dele possa, 
livremente, entrar, permanecer e sair, sem qualquer interferência oriunda de 
interesses de terceiros, conforme o autor supracitado. 
Esse princípio está previsto, em especial, no inciso IV do artigo 170 da 
Constituição Federal. 
 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho 
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência 
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os 
seguintes princípios: 
[...] 
IV - livre concorrência; 
[...] 
 
Celso Bastos afirma que a livre concorrência é um dos 
alicerces da estrutura liberal da economia e tem muito que ver 
com a livre iniciativa. É dizer, só pode existir a livre 
concorrência onde há livre iniciativa. Portanto, a livre 
concorrência é algo que se agrega à livre iniciativa, e que 
consiste na situação em que se encontram os diversos agentes 
produtores de estarem dispostos à concorrência de seus rivais 
(BASTOS, 2002, p. 459). 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
 
Deve, contudo, ser observado que essa liberdade no exercício da atividade 
empresarial não pode conduzir a um desequilíbrio do mercado e ao abuso do poder 
econômico. Nesse sentido, adverte nossa Constituição que: 
Art. 173 [...] 
§ 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à 
dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao 
aumento arbitrário dos lucros. 
Para que esse objetivo seja alcançado, os mercados mais relevantes devem 
ser acompanhados pelo Poder Público para que a livre iniciativa – sem qualquer 
acompanhamento estatal – não possa criar condições para a ocorrência do abuso 
do poder econômico, pois ele elimina a concorrência e traz como consequência o 
aumento arbitrários de lucros que penaliza toda a sociedade. 
Isso ocorre, em especial, quando há uma 
grande concentração do mercado em apenas 
uma ou algumas poucas empresas. Essa 
concentração causa a impossibilidade de que 
outros interessados possam ingressar nesse 
ciclo produtivo. Com isso os grupos dominantes 
podem estipular livremente preços e outras condições relevantes de fornecimento, 
sendo que a sociedade nada mais pode fazer senão aceitar as condições que lhe 
são impostas. 
O que se pretende, em especial, é coibir a formação de monopólios e 
oligopólios privados. 
Os monopólios se caracterizam pela concentração em um único agente da 
produção de determinada mercadoria ou serviço. 
Já os oligopólios se caracterizam pela existência de um número diminuto de 
produtores ou fornecedores de determinado produto ou serviço. 
Em geral, podemos afirmar que os oligopólios são estruturas de mercado que 
surgem das mesmas condições que os monopólios, contudo, de forma mais 
atenuada. 
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Unidade: O direito econômico no contexto do 
neoliberalismo e da globalização. 
A grande questão relacionada a essas formas de organização do mercado se 
refere à possibilidade de serem estabelecidas práticas abusivas que levam a um 
aumento desproporcional de preços. 
Nesse sentido, é extremamente esclarecedora a lição de Paul Krugman e 
Robin Wells sobre o poder de mercado dos monopólios. Acrescente-se somente 
que essa mesmas ideias podem ser aplicadas aos oligopólios. Para eles: 
A capacidade de um monopólio de aumentar o preço acima do 
nível da competição perfeita reduzindo a quantidade [de 
mercadorias] é conhecida como poder de mercado. E o poderde mercado é o que é essencial no monopólio. Um produtor de 
trigo que é um só em 100.000 fazendeiros não tem poder de 
mercado: ele tem de vender o trigo ao preço corrente de 
mercado. A sua companhia local de TV a cabo, contudo, tem 
poder de mercado: ela pode aumentar os preços e ainda assim 
manter a maior parte (ainda que não todos) dos seus 
concorrentes, pois eles não têm alternativas. Em resumo, é um 
monopólio. 
O motivo pelo qual um monopolista reduz a quantidade do 
produto e aumenta o preço, comparado com uma indústria em 
competição perfeita, é aumentar o lucro. [...] (2007, p. 292) 
Tratando desses dois fatores, livre concorrência e abuso do poder 
econômico, menciona José Afonso da Silva que: 
A livre concorrência está configurada no art. 170, IV [da Constituição 
Federal], como um dos princípios da ordem econômica. Ela é uma manifestação 
da liberdade de iniciativa, e, para garanti-la, a Constituição institui que a lei 
reprimirá o abuso de poder econômico que vise à dominação dos mercados, à 
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros (art. 173, § 4º). 
Os dois dispositivos se complementam no mesmo objetivo. Visam tutelar o 
sistema de mercado e, especialmente, proteger a livre concorrência contra a 
tendência açambarcadora da concentração capitalista. A Constituição reconhece 
a existência do poder econômico. Este não é, pois, condenado pelo regime 
constitucional. Não raro esse poder econômico é exercido de maneira antissocial. 
Cabe, então, ao Estado coibir este abuso (SILVA, 2010, p. 795). 
 
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Interessante notar que legislações como o Código de Defesa do Consumidor 
(Lei n.º 8.078/90), a Lei Antitruste (Lei n.º 8.884/94) e a Lei n.º 12.529/11 (que 
estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência), possuem uma relação de 
complementaridade com esse princípio constitucional. 
Em suma, o que podemos observar é que a liberdade de comércio e indústria 
é garantida a todos os empreendedores, salvo restrições estatais estabelecidas em 
lei. Além disso, é importante destacar que deve haver uma preocupação do Poder 
Público para que a livre iniciativa não possa criar condições para a ocorrência do 
abuso do poder econômico que restringe a livre concorrência. 
 
Síntese 
Nesta unidade, estudamos os conceitos de globalização e de neoliberalismo, 
para melhor compreendermos o contexto de formação da disciplina de direito 
econômico. Analisamos, ainda, o conceito da disciplina e seus objetivos, bem como 
os princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência. 
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 Anotações 
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Referências 
 
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2002. 
COELHO, F. U. O empresário e os direitos do consumidor. São Paulo: 
Saraiva, 1994. 
DOMINGUES, J. O.; GABAN, E. M. Direito Antitruste: O Combate aos 
Cartéis. São Paulo: Saraiva, 2009. 
FIGUEIREDO, L. V. Direito Econômico. São Paulo: MP Editora, 2006. 
FONSECA, J. B. L.. Direito Econômico. 
FORTES, H., PELÁEZ, C. M.. A política, a economia e a globalização do 
Brasil. Madrid: Agualarga, 1997. 
GIDDENS, A. Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de 
nós. Rio de Janeiro: Record, 1999. 
GRAU, E. R. A ordem econômica na Constituição de 1988. 12. ed., São 
Paulo: Malheiros, 2007. 
HELD. D. Democracia y el orden global. Del estado moderno al gobierno 
cosmopolita. Barcelona: Paidós, 1997. 
KRUGMAN, P; WELLS, R. Introdução à economía. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2007. 
MARQUES, O. H. D. Duek. Fundamentos da pena. 2. ed. São Paulo: Martins 
Fontes, 2008. 
MAGNOLI, D. Manual do candidato: Política Internacional. 3. ed. Brasília: 
Funag, 2004. 
NUSDEO, F. Curso de Economia – Introdução ao Direito Econômico. Revista 
dos Tribunais: São Paulo, 2010. 
SILVA, J. A. Curso de Direito Constitucional Positivo. 33. ed. 
São Paulo: Malheiros,2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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