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Parecer técnico - Associação x Cooperativa

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Uma comunidade da Reserva Extrativista Verde para Sempre solicita assessoria para elaboração de um Plano de Manejo Florestal Sustentável, entretanto essa comunidade não possui uma apresentação legal jurídica. Com base no exposto, construa um parecer técnico justificando a indicação entre Associação e Cooperativa para representação dessa comunidade perante o ICMBio. 
R: Cooperativa. 
Pois esta é a forma de organização que tem como objetivo contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro (BRASIL, 1971), ou seja, viabilizar e desenvolver atividades de consumo, produção, prestação de serviços, crédito e comercialização de acordo com interesses dos cooperados. Com isso, colocar os produtos e serviços dos cooperados no mercado, em condições mais vantajosas do que eles teriam isoladamente. 
É esta forma de organização que pode realizar plena atividade comercial, ou seja, realizar operações financeiras, bancárias e pode candidatar-se a empréstimos. Assim como nos diz o Art. 2º, Paragrafo Único da Lei 5.764, de 16 de Dezembro de 1971, que “a ação do Poder Público se exercerá, principalmente, mediante prestação de assistência técnica e de incentivos financeiros e creditórios especiais, necessários à criação, desenvolvimento e integração das entidades cooperativas”.
Segundo o Art. 4º, da mesma lei citada anteriormente, as cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características:
I. adesão voluntária, com número ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços;
II. variabilidade do capital social, representado por quotas-partes;
III. limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento dos objetivos sociais;
IV. inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos à sociedade, ou seja, o capital não fica disponível para pessoas que não façam parte da sociedade;
V. singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas, com exceção das que exerçam atividade de crédito, optar pelo critério da proporcionalidade;
VI. "quorum" para o funcionamento e deliberação da Assembléia Geral baseado no número de associados e não no capital;
VII. retorno das sombras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembléia Geral;
VIII. indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica, Educacional e Social;
IX. neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social;
X. prestação de assistência aos associados, e, quando prevista nos estatutos, aos empregados da cooperativa;
XI. área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços.
Enquanto a Associação, que possui o objetivo de resolver problemas comuns da comunidade, pode realizar atividades de comercio somente para implantação de seus objetivos sociais, ou seja, não pode obter lucro por meio de suas atividades. Portanto, possui é mais voltada para a organização social, resolver problemas e estimular a melhoria técnica e profissional dos associados.
BIBLIOGRAFIA CITADA
BRASIL. Lei nº 5.764, de 16 de Dezembro de 1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Diário Oficial da União de 16 de dezembro de 1971.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL – FEF
Parecer Técnico
Associação x Cooperativa
Disciplina: Manejo Florestal Comunitário
Docente: Marlon Costa de Menezes
Discente: Loirena do Carmo Moura Sousa
Altamira, 26 de setembro de 2013.

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