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Biologia -células

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Células 
Estruturalmente falando, células são individualizadas do meio por envoltórios: estruturas estas 
que também permitem a troca de substâncias entre sua porção interna e o meio externo. O principal 
deles é a membrana plasmática, de constituição lipoproteica. Além dela, existe o glicocálix, presente
em muitas células animais e de protistas; e a parede celular, que ocorre em vegetais, fungos e em 
alguns protistas, cianobactérias e bactérias.
Células possuem, internamente, o citoplasma. Ele é responsável pelo movimento celular; 
síntese, armazenamento e transporte de moléculas; e pelo metabolismo celular. É nele que estão 
localizadas as organelas celulares, como mitocôndrias e retículos endoplasmáticos e, em 
eucariontes, o núcleo.
Célula Procarionte e Célula Eucarionte
Existem apenas dois tipos de células que formam todos os seres vivos: as células 
procariontes e as células eucariontes. A diferença mais marcante entre essas duas classes de 
células é a presença ou não do núcleo celular. 
As células procariontes não possuem núcleo celular e seu material genético está disperso 
no citoplasma; sendo que desse fato deriva o nome dessas células: procarionte em grego significa 
"antes do núcleo" (pro = antes, primeiro, primitivo; e karyon = núcleo). 
As células eucariontes possuem seu material genético envolto por uma membrana, 
formando o núcleo celular. Em grego, eucarionte significa "núcleo verdadeiro" (eu = verdadeiro; e 
karyon = núcleo). Embora o núcleo seja utilizada para nomear esses dois tipos de células, existem 
muitas outras diferenças que serão vistas mais adiante. Os organismos formados por células 
procariontes são as bactérias, cianobactéria e as arqueobactérias. Os seres formados por células 
eucariontes são todos os outros: protistas, fungos, animais e plantas.
Célula procarionte
Como comentado anteriormente, a característica mais marcante das células procariontes é a ausência 
de núcleo celular. Desse modo, o material genético (DNA), fica agrupado em uma região específica do 
citoplasma chamada região nucleoide ou apenas nucleoide. 
O termo nucleoide significa semelhante ao núcleo, já que o DNA dessa região não está envolto 
por membrana nuclear e por isso não trata-se de um núcleo verdadeiro. O DNA das células 
procariontes, localizado na região nucleoide do citoplasma, forma um cromossomo circular com menor 
quantidade de proteínas que o cromossomo das células eucariontes, além de não estar associado as 
histonas. Os cromossomos eucariontes têm forma linear e não circular. Na grande maioria das células
procariontes, existe apenas um único cromossomo circular e anéis de pequenos segmentos de DNA 
chamados plasmídeos, os quais são importantes para a troca de informações genéticas entre as 
bactérias.
As células procariontes possuem membrana plasmática e parede celular formada por 
polissacarídeos e aminoácidos, o chamado peptídeoglicano, conferindo rigidez à parede celular; 
entretanto, as arqueobactérias não possuem peptídeoglicano na sua parede celular. Algumas espécies
de procariontes possuem membrana plasmática especializada, onde ocorre a realização de 
processos metabólicos como a respiração celular e fotossíntese. Externamente à parede celular das 
células procariontes, existe uma camada de polissacarídeo e proteínas chamada cápsula, cuja função 
é de proteção, adesão ao meio externo e adesão a outros indivíduos para a formação de colônias. Em 
algumas células procariontes, existem estruturas proteicas em forma de pelos, que se projetam da 
superfície da bactéria em direção ao meio externo. Essas estruturas são as chamadas fímbrias, que 
também tem função de adesão ao meio externo ou outras células procariontes. Geralmente, as células
procariontes são de menor tamanho que as células eucariontes. O tamanho médio de uma célula 
procarionte é de 1 a 5 μm de diâmetro. As menores bactérias conhecidas possuem diâmetro de 0,1 a 
1,0 μm. Já uma célula eucarionte tem cerca de 10 a 100 μm de diâmetro.
Uma outra característica marcante de todas as células procariontes é a falta de organelas 
intracelulares envolvidas por membranas e a ausência de citoplasma dividido em compartimentos. A 
única organela existente nas procariontes é o ribossomo, o qual pode estar ligado à molécula de RNA
mensageiro, formado uma fileira de ribossoma chamada polirribossomos. O citoplasma da célula 
procarionte é desprovido de citoesqueleto e a forma dessas células é mantida somente pela rigidez 
da parede celular. De um modo geral, a células procariontes são capazes de locomoverem-se 
principalmente através de flagelos. Esses flagelos possuem estrutura mias simples que os flagelos 
das células eucariontes mas são capazes de fornecer velocidade incrível à célula. Algumas bactérias 
são capazes de moverem-se cerca de 50μm a cada segundo, ou seja, 50 vezes ou seu tamanho a 
cada segundo, se considerarmos uma célula de 1 μm de diâmetro. Apenas para efeito de comparação,
se uma pessoa com 1,80 metros de altura mover-se a 50 vezes ou seu tamanho, atingiria 324 Km/h.
Célula eucarionte
A presença de núcleo celular é o grande diferencial entre a células eucariontes e procariontes,
no entanto, existem muitas outras diferenças. As células eucariontes possuem uma ampla rede de 
membranas internas formando as várias organelas intracelulares cada uma executando uma função 
metabólica específica. A divisão da célula em organelas ou compartimentos permite que processos 
químicos incompatíveis possam ocorrer simultaneamente no interior da célula. Dentre as diversas 
organelas intracelulares temos:
•Mitocôndrias
•Cloroplastos
•Retículo endoplasmático liso
•Retículo endoplasmático rugoso
•Aparelho de Golgi
•Lisossomas
•Peroxissomas
•Centríolo
•Ribossomos
O tamanho também é um aspecto diferencial entre as células procariontes e eucariontes, 
sendo essas últimas maiores. O tamanho médio de uma célula procarionte é de 1 a 5 μm de diâmetro, 
enquanto que o tamanho de uma célula eucarionte varia de 10 a 100 μm de diâmetro. A separação da 
célula em compartimentos melhora a eficiência e permite que a célula tenha um maior tamanho, 
entretanto, as células não atingem tamanhos macroscópicos pois o fluxo de substâncias pela 
membrana celular atua como fator limitante ao crescimento celular. Por exemplo, se uma célula dobra 
o seu tamanho, sua área superficial aumenta 4 vezes, porém o seu volume aumenta 8 vezes. Como o 
fluxo de substâncias através da membrana tem um limite máximo, não haverá passagem suficiente de 
nutrientes pela membrana para suprir as necessidade metabólicas da célula com volume maior. 
Concluímos que a relação entre a área e o volume da célula determina seu tamanho. Uma relação 
área/volume alta, permite uma melhor troca de substâncias entre a célula e o meio externo, enquanto 
que uma relação área/volume baixa dificulta a troca de substâncias. A divisão da de uma célula em 
duas, aumentaria a relação área/volume favorecendo a troca de material entre o intra e extracelular. 
Uma estratégia que as células usam para aumentar sua área de superfície sem aumentar muito seu 
volume é a formação de microvilosidades.
As células eucariontes de fungos e plantas possuem parede celular formada por celulose (plantas) e 
quitina (fungos) não possuindo peptídeoglicano em sua constituição.
O Núcleo da Célula
O núcleo, de forma geral a maior organela celular eucarionte, medindo cerca de 5μm, é a região 
delimitada por membrana, onde se localizam os cromossomos e um ou mais nucléolos mergulhados 
no nucleoplasma ou também cariolinfa.
.
Atualmente sabemos que existem células com apenas um núcleo, outras binucleadas (com dois 
núcleos), multinucleadas (com vários núcleos) e anucleadas (que perderam o núcleo durante a 
diferenciação).
Mononucleadas – células do tecido epitelial;
Binucleadas – células hepáticas e cartilaginosas;
Multinucleadas – células musculares estriadas do coraçãohumano;
Anucleadas – hemácias de muitos mamíferos.
A membrana nuclear ou carioteca (karyon = núcleo; théke = invólucro) é formada por duas 
camadas lipoprotéicas, separadas entre si por um espaço perinuclear transpassado por numerosos 
poros com 100nm de diâmetro, funcionando como válvulas, que regulam a entrada e saída de 
substâncias comunicantes entre o núcleo e o citoplasma, armazenando e protegendo o material 
genético.
De acordo com o estágio do ciclo celular, o núcleo pode assumir comportamento distinto: 
totalmente íntegro e funcionante durante a interfase e desintegrado quando a célula se encontra em 
divisão (mitose e meiose).
A cariolinfa, semelhante a um colóide, é constituída por água, sais minerais, proteínas e 
materiais que participam da síntese de ácidos nucléicos (moléculas de DNA e RNA). E também uma 
massa corpuscular densa, o nucléolo, um significativo acúmulo de proteínas onde se formam os 
ribossomos.
Citoplasma
Os primeiros citologistas acreditavam que o interior da célula viva era preenchido por um
fluido homogêneo e viscoso, no qual estava mergulhado o núcleo. Esse fluido recebeu o nome 
de citoplasma.
O maior volume de uma célula eucariótica é representado pela região compreendida 
entre a membrana plasmática e a membrana nuclear. Nessa região, encontramos uma 
solução coloidal formada principalmente por água e proteínas. Trata-se do citoplasma ou matriz 
citoplasmática, onde estão mergulhados uma série de organelas, ribossomos e outras 
estruturas responsáveis por algumas funções importantes, tais como: digestão, respiração, 
secreção, síntese de proteínas.
As organelas membranosas dividem o citoplasma, mas também forma uma complexa 
rede de comunicação e transporte denominada sistema vacuolar citoplasmático (SVC), que 
compreende o envoltório nuclear, o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi e os vacúolos.
Pode-se encontrar também uma série de microtúbulos (tubulina), além de microfilamentos 
protéicos (actina e miosina), que contribuem para formar um citoesqueleto, auxiliando na 
manutenção da forma celular e apoiando o movimento das organelas citoplasmáticas.
É principalmente no citoplasma que ocorrem as principais reações necessárias à manutenção 
da vida. Por ser a célula uma estrutura dinâmica, o seu citoplasma não é estático, pois 
apresenta alguns movimentos como aquele observado nas amebas para a emissão de 
pseudópodes.
mitocôndrias 
O que são mitocôndrias, função, respiração celular, importância para a célula, produção de energia
O que são
As mitocôndrias são organelas presentes no interior das células animais, mais especificamente no
citoplasma.
Função das mitocôndrias: a respiração celular
As mitocôndrias exercem uma importante função nas células: são elas que realizam o
importante processo de respiração celular.
Na respiração celular, ocorre um processo de reações químicas, através das quais a célula
obtém energia para suprir suas necessidades vitais.
As reações químicas que ocorrem no processo de respiração celular são dinamizadas por
enzimas do ciclo de Krebs (encontradas no centro do fluido mitocondrial). Atuam também neste
processo as enzimas da cadeia de transporte do elétron (localizadas no forro interior da membrana).
As mitocôndrias usam o oxigênio e a glicose oferecidos pela célula, transformando-os em
energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) que é devolvida para célula
Cloroplastos
O que são, função na célula vegetal, características principais, composição, estroma, biologia
da célula vegetal, botânica
O que são
Cloroplastos são organelas presentes nas células de
vegetais e de outros organismos que realizam fotossíntese
como, por exemplo, as algas.
Características:
- Possuem cor verde em função da presença da clorofila.
- São limitados por uma espécie de envelope formado por duas membranas lipoprotéicas.
- Possui em seu interior um líquido conhecido como estroma.
- Possuem DNA, RNA e ribossomos. Logo, apresentam a capacidade de realizar o
processo de sintetização de proteínas, além de multiplicarem-se.
Função dos cloroplastos nas plantas:
- Nos cloroplastos ocorrem as reações da fotossíntese.
Curiosidade:
- Uma célula vegetal possuiu de 40 a 50 cloroplastos.
Cloroplastos presentes nas células 
vegetais
Retículos endoplasmáticos
Retículo Endoplasmático Rugoso (RER)
O retículo endoplasmático, quando associado aos ribossomos adquire uma aparência 
áspera, motivo pelo qual é chamado de rugoso ou granuloso. Está localizado no 
citoplasma, próximo ao núcleo, sendo a sua membrana uma continuação da membrana 
nuclear externa.
Funções do RER
A proximidade com o núcleo torna a síntese de proteínas mais eficiente, uma vez que o 
RER pode enviar rapidamente um sinal para o núcleo iniciar o processo de transcrição do 
DNA, e ainda quando há proteínas deformadas ou desdobradas (inativas), há um sinal 
específico para melhorar o processo, caso contrário, será sinalizado que a célula deve ser
encaminhada para uma morte programada (apoptose).
Retículo Endoplasmático Liso (REL)
O Retículo endoplasmático liso não possui ribossomos ligados à sua membrana e por 
isso parece liso.
Funções do REL
A sua função é,basicamente, participar da produção de moléculas de lipídios, em especial
fosfolipídios que irão compor a membrana das células. No entanto, dependendo do tipo 
de célula em que se encontra, o REL terá funções diferentes. Assim, por exemplo, ele 
pode estar mais envolvido na produção dos hormônios esteroides a partir do colesterol 
ou com a regulação dos níveis de cálcio no citoplasma de células musculares 
estriadas.
Complexo de Golgi
O Complexo de Golgi ou Aparelho de Golgi, ou ainda Complexo Golgiense, é uma 
organela de células eucariontes, composta de discos membranosos achatados e 
empilhados. Suas funções são modificar, armazenar e exportar proteínas sintetizadas 
no retículo endoplasmático rugoso e além disso, origina os lisossomos e os 
acrossomos dos espermatozoides. 
Funções
Na face cis da cisterna as vesículas recebidas do RER contém proteínas (produzidas 
pelos ribossomos associados ao retículo) que serão modificadas e dobradas. Algumas 
dessas proteínas são glicosiladas, ou seja, sofrem reação de adição de um açúcar no 
RER e esse processo é completado no Golgi, caso contrário, essas proteínas podem se 
tornar inativas.
Na face trans as proteínas são "empacotadas" em vesículas membranosas. Desse 
modo, são originadas muitas enzimas, bem como os lisossomos primários e os 
peroxissomos. Enquanto essas organelas ficam no citoplasma da célula, as proteínas 
são muitas vezes enviadas para fora da célula.
Uma outra função do Complexo de Golgi é a formação do acrossomo que se localiza 
na cabeça do espermatozoide. O acrossomo é o resultado da fusão de vários 
lisossomos formando uma grande vesícula, que contem enzimas digestivas para 
auxiliar na perfuração da membrana do óvulo.
Lisossomos 
O lisossomo é uma organela membranosa presente nas células eucariontes. Sua função 
é digerir substâncias para a célula, processo que ocorre graças às inúmeras enzimas 
digestivas que contem. 
Estrutura dos Lisossomos
 Os lisossomos são estruturas esféricas delimitadas pela 
membrana formada por uma camada lipoproteica. Essas organelas contêm muitas 
enzimas que lhes permite degradar um grande número de substâncias. As enzimas são 
peptidases (digerem aminoácidos), nucleases (digerem ácidos nucleicos), lipases 
(digerem lipídios), entre outras. Como essas enzimas hidrolases funcionam em ambiente 
ácido, a digestão ocorre dentro dos lisossomos para não prejudicar a célula. 
Lisossomos Primários e Secundários
No Complexo de Golgi são formadas vesículas que se soltam originando os lisossomos 
primários. Esses lisossomosficam no citoplasma até que a célula realize 
endocitose(fagocitose ou pinocitose) e englobe alguma partícula externa. Nesse 
processo, a partícula é interiorizada dentro de uma vesícula, chamada endossomo, que 
se funde com o lisossomo primário formando o lisossomo secundário, que é uma 
espécie de vacúolo digestivo.
Peroxissomos
Os peroxissomos são organelas citoplasmáticas de dupla membrana típicas de células 
vegetais, com formato de vesículas esféricas, responsáveis pelo armazenamento de enzimas que 
catalisam o peróxido de hidrogênio, mais conhecida por água oxigenada (H2O2), substâncias tóxicas 
para a célula, fonte de radicais livres.
A enzima denominada de catalase reage com o peróxido de hidrogênio produzindo água (H2O)
e oxigênio molecular (O2).
2 H2O2 + Enzima Catalase → 2 H2O + O2
Nos mamíferos, são abundantes nas células dos rins e fígado, chegando a ocupar até 2% das 
células hepáticas. Nesses órgãos, realiza a desintoxicação do organismo, oxidando substâncias 
absorvidas do sangue.
A ausência dos peroxissomos ou a deformidade estrutural enzimática pode causar doenças 
metabólicas agudas envolvendo diversos órgãos, como por exemplo, a síndrome de Zellweger: doença
congênita interligada aos rins, ossos, fígado, cérebro e glândula adrenal.
Participam também da produção de ácidos biliares sintetizados no fígado. Nos vegetais essa 
organela auxilia na germinação, convertendo os lipídios armazenados nas sementes em açúcares.
Centríolos
Os centríolos são organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes. Possuem 
estruturas de organização bem simples, mas indispensáveis ao funcionamento de uma 
célula.
Os centríolos são organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes. Eles ficam localizados 
nas proximidades do núcleo (região denominada centrossomo) onde estão dispostos aos pares e 
perpendiculares um ao outro.
 Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao funcionamento de uma
célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos (constituídos basicamente por proteínas 
globulares alfa e beta) em arranjo padrão: nove grupos, cada um contendo três microtúbulos 
interligados por proteínas denominadas dineínas.
 Entre as funções desempenhadas, destacam-se:
• Constituição do fuso aromático durante o mecanismo de divisão por mitose e meiose, deslocando-se 
cada um para extremos opostos da célula, emitindo projeções em formação de feixes filamentosos que
se unem à região do centrômero dos cromossomos, que, proporcionalmente, realizam a separação 
dos cromossomos homólogos ou das cromátides irmãs.
• Formação dos cílios e flagelos, responsáveis por inúmeras atividades, dependendo do tipo de 
organismo (unicelular ou multicelular), tais como:
- Alga ou protozoário, nos quais os centríolos desenvolvem pequeninos cílios ou flagelos, propiciando, 
além da locomoção, a absorção de partículas.
- Ou também presentes em algumas células especializadas do corpo humano: no revestimento interno 
da traqueia (tecido epitelial pseudo estratificado cilíndrico ciliado), removendo impurezas do sistema 
respiratório; integração de cílios na superfície das células da tuba uterina (transportando o óvulo até o 
útero); e compondo o flagelo dos gametas masculinos (os espermatozoides).
Como os cílios e os flagelos estão geralmente associados ao mecanismo de locomoção, necessitam 
de eficácia para gerar propulsão e deslocamento. Em consequência, a estruturação dos microtúbulos 
situados na base dos centríolos (chamada de corpúsculo basal) possui uma diferenciação. O arranjo, 
tanto dos cílios quanto dos flagelos, requerum par de microtúbulos centrais, aumentando a resistência 
do anexo locomotor.
Ribossomo
Os ribossomos apresentam-se em todos os seres vivos, sendo neles que se desenvolve a
sistematização das proteínas com a junção dos aminoácidos.
Os ribossomos são produzidos a partir de duas subunidades de grandeza e densidades distintas. Ao 
serem submetidos à técnica de centrifugação fragmentada fazem com que as subunidades sejam 
acumuladas em distintas velocidades.
É nos ribossomos que se desenvolve a sistematização das proteínas entre a junção dos 
aminoácidos. Esse processo é direcionado pelo RNA formado no núcleo da célula, com o 
direcionamento do DNA. Apresenta-se em um conjunto de ribossomos denominados de 
polirribossomos ou polissoma, o RNA direciona o seguimento dos aminoácidos da proteína.
Existem ribossomos que estão isolados no citoplasma, outros estão inseridos no retículo 
endoplasmático rugoso. 
Os primeiros compendiam proteínas que vão ser utilizadas no citosol, nos segundos as 
proteínas serão expelidas no próprio retículo, logo após são utilizadas em demais compartimentos da 
célula ou levadas para o exterior da célula. 
Membrana Plasmática
A membrana plasmática é uma película constituída basicamente por fosfolipídios e 
proteínas, sendo por isso conhecida como lipoproteica.
A membrana plasmática é uma finíssima película constituída basicamente por fosfolipídios e proteínas,
sendo por isso conhecida como lipoproteica. Na célula animal, outra importante substância presente é 
o colesterol. Apresenta duas camadas fosfolipídicas, uma interna e outra externa, onde as proteínas 
estão associadas, sendo que algumas delas estão inseridas na própria estrutura da membrana, 
realizando a função de ponte para determinadas substâncias.
A dinâmica da membrana é conhecida através de um modelo denominado mosaico fluido, onde as 
moléculas fosfolipidicas se apresentam lado a lado, interagindo sempre uma com a outra, 
apresentando um aspecto fluido, contínuo. As proteínas inseridas nesse conjunto dinâmico estão 
literalmente mergulhadas, atravessando a estrutura da membrana e realizando ligação do meio interno
com o externo.
Apresenta uma importante característica de ser seletiva para as substâncias internas e externas e, 
dessa forma, há vários mecanismos para a manutenção dos níveis de concentração desses solutos 
dentro da célula. Podemos destacar duas formas básicas para passagem de substâncias pela barreira 
imposta pela membrana: O transporte passivo, onde não há gasto energético para a célula; e o 
transporte ativo, onde já existe gasto energético. Quando existe a formação de pequenas bolsas 
membranares, chamamos esse transporte para dentro da célula através da membrana de endocitose, 
que pode acontecer de duas formas: Fagocitose, se for sólido; ou pinocitose, se for líquido. Em caso 
de liberação de substâncias em bolsas para o meio externo, é chamado exocitose.
A membrana plasmática é uma estrutura complexa e extremamente frágil, há envoltórios externos que 
a protege e a auxilia na realização de algumas de suas funções. Essas estruturas externas podem ser 
o glicocálix e as paredes celulares.
O glicocálix está presente na maioria das células animais e em certos protozoários. Na célula animal 
pode estar diretamente associado à membrana, formando uma malha protetora que lembra uma 
casca. É constituído, como o próprio nome já determina, de glicídios, associados a proteínas ou 
lipídeos.
As células vegetais apresentam ainda uma estrutura integrada à parede celulósica, que permite a 
comunicação de substâncias entre as células vizinhas. São pequenos canais, conhecidos como 
plasmodesmos.
A parede bacteriana é uma estrutura complexa e resistente, tendo como principal função impedir o 
rompimento da membrana celular em meios hipotônicos. Já em relação às paredes celulares, essas 
estão presentes em bactérias, fungos, certos protozoários, algas e plantas.
Nas plantas e nas algas a parede celular é formada pela celulose, sendo também conhecida como 
parede celulósica. É um revestimento. As paredes bacterianas podem ser Gram positivas, formadas 
basicamente por peptídeoglicano; enquanto as Gram negativas apresentam uma segunda membrana 
lipoproteica acimada estrutura, mais fina, de peptídeoglicano.
Parede celular
A parede celular é uma estrutura encontrada externamente à membrana plasmática e 
pode ser classificada em primária e secundária
As células vegetais apresentam algumas características peculiares, tais como a presença 
deplastídios, vacúolos e parede celular. Essa última estrutura é responsável principalmente por 
conferir proteção contra a entrada excessiva de água e patógenos, bem como por garantir forma e 
rigidez à célula. Além disso, apresenta relação com a absorção, transporte e secreção de substâncias.
A parede celular das células vegetais encontra-se externamente à membrana plasmática e é composta
principalmente por celulose, hemicelulose e pectina. A celulose, que é formada exclusivamente por 
ligações de moléculas de glicose, é o principal componente das paredes celulares e é responsável por 
garantir sua arquitetura.
A parede celular pode ser classificada em parede primária e parede secundária. Vale destacar, no 
entanto, que nem todas as células apresentam parede secundária, sendo essa característica 
encontrada principalmente em células do xilema e esclerênquima que estão envolvidas, 
respectivamente, com o transporte de água e sustentação da planta.
A parede primária é encontrada em todas as células vegetais, sendo depositadas durante o processo 
de divisão celular, mais precisamente na telófase. É bastante fina, porém resistente o suficiente para 
evitar uma possível ruptura.
As paredes primárias são formadas principalmente por celulose, hemicelulose e pectinas e apresentam
cerca de 70% de água em sua composição. Além dessas substâncias, são encontradas glicoproteínas 
e algumas enzimas.
A parede celular primária de uma célula une-se à célula vizinha através de uma camada formada 
principalmente por substâncias pécticas conhecidas como lamela média. Essa camada é dificilmente 
visualizada em microscópios tradicionais.
A parede secundária, por sua vez, é aquela depositada posteriormente ao crescimento e está 
localizada entre a membrana plasmática e a parede celular primária. Normalmente ela é formada por 
três camadas distintas: S1, S2 e S3, sendo essa última a camada mais interna. De uma maneira geral, 
as células com parede secundária apresentam-se mortas na maturidade.
A parede secundária é formada principalmente por celulose e hemicelulose e cerca de apenas 20% de 
água. Além desses compostos, frequentemente é encontrada lignina, que garante uma resistência 
ainda maior que a apresentada pela parede primária. As substâncias pécticas não estão presentes 
nessas paredes.
	Célula Procarionte e Célula Eucarionte
	Citoplasma
	Cloroplastos
	O que são, função na célula vegetal, características principais, composição, estroma, biologia da célula vegetal, botânica
	Retículo Endoplasmático Rugoso (RER)
	Funções do RER
	Retículo Endoplasmático Liso (REL)
	Funções do REL
	Complexo de Golgi
	Funções
	Estrutura dos Lisossomos
	Lisossomos Primários e Secundários
	Peroxissomos
	Centríolos
	Os centríolos são organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes. Possuem estruturas de organização bem simples, mas indispensáveis ao funcionamento de uma célula.
	Os centríolos são organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes. Eles ficam localizados nas proximidades do núcleo (região denominada centrossomo) onde estão dispostos aos pares e perpendiculares um ao outro. Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao funcionamento de uma célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos (constituídos basicamente por proteínas globulares alfa e beta) em arranjo padrão: nove grupos, cada um contendo três microtúbulos interligados por proteínas denominadas dineínas. Entre as funções desempenhadas, destacam-se: • Constituição do fuso aromático durante o mecanismo de divisão por mitose e meiose, deslocando-se cada um para extremos opostos da célula, emitindo projeções em formação de feixes filamentosos que se unem à região do centrômero dos cromossomos, que, proporcionalmente, realizam a separação dos cromossomos homólogos ou das cromátides irmãs. • Formação dos cílios e flagelos, responsáveis por inúmeras atividades, dependendo do tipo de organismo (unicelular ou multicelular), tais como:
	- Alga ou protozoário, nos quais os centríolos desenvolvem pequeninos cílios ou flagelos, propiciando, além da locomoção, a absorção de partículas. - Ou também presentes em algumas células especializadas do corpo humano: no revestimento interno da traqueia (tecido epitelial pseudo estratificado cilíndrico ciliado), removendo impurezas do sistema respiratório; integração de cílios na superfície das células da tuba uterina (transportando o óvulo até o útero); e compondo o flagelo dos gametas masculinos (os espermatozoides). Como os cílios e os flagelos estão geralmente associados ao mecanismo de locomoção, necessitam de eficácia para gerar propulsão e deslocamento. Em consequência, a estruturação dos microtúbulos situados na base dos centríolos (chamada de corpúsculo basal) possui uma diferenciação. O arranjo, tanto dos cílios quanto dos flagelos, requerum par de microtúbulos centrais, aumentando a resistência do anexo locomotor.
	Ribossomo
	Os ribossomos apresentam-se em todos os seres vivos, sendo neles que se desenvolve a sistematização das proteínas com a junção dos aminoácidos.
	Membrana Plasmática
	A membrana plasmática é uma película constituída basicamente por fosfolipídios e proteínas, sendo por isso conhecida como lipoproteica.
	Parede celular
	A parede celular é uma estrutura encontrada externamente à membrana plasmática e pode ser classificada em primária e secundária

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