Relatório da prática 5 (permeabilidade de membrana)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
ADRIANA FERNANDES MARTINS
JOAB GOMES DA SILVA
KETHELEN GABRYELLI SOUSA VIANA
MONIQUE DE LIMA LIBÓRIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
(Permeabilidade de Membrana)
JUAZEIRO-BA
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
ADRIANA FERNANDES MARTINS
JOAB GOMES DA SILVA
KETHELEN GABRYELLI SOUSA VIANA
MONIQUE DE LIMA LIBÓRIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
(Permeabilidade de Membrana)
Relatório de aula teórica apresentado ao curso de Engenharia Agrícola e Ambiental da UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco, como forma de avaliação da disciplina de Citologia e Fisiologia Vegetal.
Prof. Dr. José Aliçandro B. da Silva
JUAZEIRO-BA
2016
INTRODUÇÃO
Citologia, também pode ser designada por Biologia celular, que é então portanto uma área da Biologia que tem por finalidade o estudo das menores partes que um organismo possui para que se execute suas devidas funções, designadas por células. A citologia, estuda as células desde suas funções, estrutura até sua importância complexa para os seres vivos.
O relátorio a seguir, é voltado para a prática de número 5, sobre a permeabilidade de membrana, realizada no dia 29 de junho, no laboratório de citologia e fisiologia vegetal, no campus juazeiro da UNIVASF.
 Em tese, essa prática consiste em avaliar se a capacidade seletiva da passagem de substâncias, da membrana do objeto em estudo está funcionando de forma correta. Para uma melhor compreensão da importante função de uma membrana plasmática, segue tal afirmação seguinte: “Permeabilidade é a capacidade de deixar passar e é a principal característica de uma membrana plasmática. A permeabilidade seletiva permite o controle da passagem das partículas pela membrana.” Ela exece diversas funções, tais como a limitação em células, o que define o meio intra e extracelular; devido a sua capacidade seletiva, surge então a formação no meio intra e extracelular de ambientes especializados. 
A membrana exerce um outro papel na célula, que é a função que permite o contato entre os dois meios citados anteriormente; nesse contato ocorre o envio de informações para o interior celular, permitindo então que a mesma cumpram suas funções biológicas. Contudo é de certo afirmar que a permeabilidade seletiva, garante que a célula possa manter sua composição química, já que a membrana irá selecionar tudo o que entra e sai; esse mecanismo de entrada e sáida é devido a existência de vias de passagem, seja essa uma bicamda lipídica, ou uma proteína; há então três formas compactas de se selecionar substâncias que passam pela membrana, são: Difusão simples, Difusão facilitada e Transporte ativo.
Na difusão simples, o mecanismo que ocorre é que a substância irá ser transportada do meio intra para o extracelular (vice versa), sendo esse movimento contínuo, isso é devido ao movimento aleatório da substâncias e a energia cinética da mesma; esse movimento é livre.
Já a difusão facilitada, o transporte também se baseia no movimento aleatório e livre da substância; porém por seu tamanho molecular não ser capaz de passar pelo poros que são pequenos e consequentemente ser insolúvel na matriz lipídica; ela apenas irá se dissolver, passando pela membrana que está ligada a uma proteína carreadora específica. É por esta razão, que esse meio de transporte é mais rápido e quase não há gasto de ATP intracelular.
Por fim, o transporte ativo, nesse processo as substâncias que são carregadas produzem um gasto de energia, essa molécula que será transpotada é então ligada à protéina de transporte; a proteína se comporta de forma semelhante a uma “porta giratória”, em que quando a mesma gira ela libera a substância carregada para o outro lado da membrana, e em seu próximo giro retorna a sua posição inicial. 
A seguir, há uma imagem de uma membrana supermeveável que permite a passagem das moléculas, até alcançar o equilíbrio dinâmico.
Figura 1 – O transporte passivo de substâncias
SUMÁRIO
1. Objetivos 6
1.1 Materiais utilizados 6
2. Procedimentos 7
3. Questões 9
3.1 Conclusão 9 
4. Referências bibliográficas 10
1. OBJETIVOS
A prática realizada tem por obejtivo, observar o efeito da variação de temperatura sobre a permeabilidade de membranas de células de raízes de beterraba.
MATERIAIS UTILIZADOS
Para a execução de qualquer prática é necessário, que se confira a lista de materiais que posteriormente serão utilizados, caso esteja faltando algum é aconselhável que o solicite, para então dar prosseguimento ao experimento. Sendo assim, segue abaixo a lista de todos os materiais que foram utilizados para a execução desta prática:
Raízes de beterraba
Tubos de ensaio
Vidro relógio
Suporte para tubo de ensaio
Água destilada
Lâmina
Papel toalha
Banho Maria
Espectrofotômetro
Congelador
Régua
Cortador de legumes
 Béquer
Peneira
Cronômetro
Pinça metálica
Proveta graduada
2. PROCEDIMENTOS
Colocar 16 tubos de ensaio, no suporte. E então, nomeá-los com as temperaturas que serão utilizadas, são elas: -22 ºC, +/- 25 ºC, 40 ºC e 60 ºC. Para cada temperatura será necessário 4 tubos, para fins de análise.
Cortar 16 blocos retangulares de beterraba, com dimensões 1 x 1 x 2 cm, a coloração deve ser homogênea, após esse procedimento, pôr os blocos em um béquer (com cuidado) e na superfície superior do béquer tampar com uma peneira; ela irá garantir que no processo de lavagem os blocos de beterraba não sejam arremessados do béquer. A seguir, lavá-los em água corrente (da torneira mesmo) por cerca de 7 minutos; neste passo ligue o cronômetro para que os blocos sejam exatamente lavados por 7 minutos.
Ao final dos 7 minutos, com o auxílio de uma pinça metálica, em cada tubo de ensaio pôr um bloco, com cuidado para não afetar a membrana do bloco; feito isso com uma proveta graduada, preencher cada tubo com 20 ml de água destilada. Levar cada tubo para seu local de procedimento; os tubos de -22 ºC, deverá ser levado ao congelador por 50 minutos, os de +/- 25 ºC ficará em temperatura ambiente no suporte, os de 40 e 60 ºC ficarão em banho maria com suas respectivas temperaturas, por cerca de 50 minutos.
Figura 2 – Processo de corte dos blocos Figura 3 – Identificação dos tubos
 
Figura 4,5 – Processo de lavagem dos blocos Figura 5 - 
 
2. PROCEDIMENTOS
Coletar os tubos, e reuní-los novamente ao suporte. Com cuidado, pois haverá tubos bastante aquecidos, retirar com o auxílio de uma pinça metálica os blocos de beterra de seu interior e descartá-los, pois agora o que nos interessa será o líquido de coloração vermelha, que serão analisados no espectofotômetro.
Seguindo a sequência de temperaturas, será transferido os líqudios para as cubetas do espectofotômetro; tomando o cuidado para antes homogeneizar cada tubo antes da transferência como também a forma de manuzear cada cubeta, para não preojudicar as analizes; ler as respectivas absorbância a 425 nm.
Figura 6,7 – Blocos lavados e distribuídos em cada tubo Figura 7 -
 
 
Figura 8,9 – Análises em tubos expostos à 60 ºC Figura 9 -
 
3. QUESTÕES
1 - Desenhe um modelo de membrana, indicando sua constituiçãoquímica.
 Figura 10 - Transporte de substâncias através da membrana
Fonte: Wikilivros. Disponível em:<https://pt.wikibooks.org/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_Biologia/C%C3%A9lula/Estrutura_e_organiza%C3%A7%C3%A3o_da_c%C3%A9lula/Membrana_plasm%C3%A1tica>.
2 - Qual é a importância da lavagem dos blocos retangulares de beterraba durante 5 minutos em água corrente?
Quando cortamos a beterraba em blocos, danifica-se as células que compõe a membrana, ocorrendo então a liberação dos pigmentos existente nelas. Com a lavagem desses pigemtnos que se apresentão em excesso, deixamos a amostra com uma qualidade de ser avaliada de modo mais precisa.
3.1 CONCLUSÃO
As membranas delimitam organelas celulares, algumas com simples e outras com dupla camada. Apresentam funções variadas, desde troca de substâncias entre meios intra e extracelular e delimitação do conteúdo a proteção contra agentes externos que poderiam danificar a célula. A troca de substâncias é feita por métodos de transporte passivo (difusão simples e difusão facilitada) e ativo. Não são admissíveis nem baixas nem altas temperaturas, pois isso irá interferir nas condições ideais de funcionamento das membranas.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Biologia celular, Permeabilidade da membrana plasmática. Disponível em: <http://biologiacelulardbm.blogspot.com.br/2009/10/permeabilidade-da-membrana-plasmatica.html>. Acesso em: Julho de 2016.
Permeabilidade celular, o transporte passivo de substâncias. Disponível em: <http://www.bteduc.bio.br/guias/63_Um_experimento_simples_de_difusao.pdf>. Acesso em: Julho de 2016.
Só biologia, transporte ativo. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito12.php>. Acesso em: Julho de 2016.
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