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Apostila Direito Civil II

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Direito Civil II-ProfºDaniela 
Anotações: Gustavo Baleroni 
 Plano de Ensino Oficial- Direito Civil II 
1-Dos fatos jurídicos. 
1.1-Classificação dos negócios jurídicos. 
1.2-Elementos do negócio jurídico. 
1.3-Interpretação do negócio jurídico. 
2-Defeitos do negócio jurídico. 
2.1-Vícios do negócio jurídico. 
2.2-Elementos acidentais. 
2.3-Consequência dos vícios do negócio jurídico. 
3-Da invalidade e prova dos atos jurídicos. 
3.1-Ato inexistente, nulo 
e anulável. 
3.2-Simulação. 
3.3-Meios de prova do ato jurídico. 
4-Prescrição e decadência. Dos atos ilícitos. 
4.1-Hipótes de prescrição. 
4.2-Hipóteses de decadência. 
4.3-Espécies de responsabilidade civil. 
 
 
 
 
Fatos Jurídicos. Fatos naturais ou fatos jurídicos em sentido estrito 
Fato jurídico em sentido amplo (Independe da vontade humana) 
 Fatos humanos ou atos Jurídicos em sentido amplo 
 Vontade(adquire-resguadar-transmite-modificar-extinguir Direitos) 
Ordinários (Nascimento-morte-maioridade civil-decurso de prazo) 
 Caso fortuito(Decorre do ser humano) 
Extraordinários eventos imprevisíveis e inevitáveis ambos 
 Força maior(Decorre da natureza) 
 
 
 lícitos – negocio jurídico(contrato) vontade dirigida 
 Ato jurídico em sentido escrito- Vontade reconhecimento de filho 
Ilicitos achado de tesouro.Art 1264 C.C 
 
Diferenças entre negocio jurídico e ato jurídico 
No negocio jurídico a ação humana visa alcançar um fim permitida na lei; a conduta 
é buscada pelo agente. Por esta razão é necessária uma vontade qualificada, sem 
vícios. 
No ato jurídico o efeito do ato não é buscado, e as vezes nem imaginado pelo 
agente, mas decorre de uma conduta sancionada pela lei. Isso porque, existem 
certas ações humanas que a lei encara como fatos, sem levar em consideração a 
vontade, a intenção ou a consciência do agente. 
* por esta razão nem todos os princípios do negocio jurídico, como os vícios do 
consentimento, regras sobre invalidade e capacidade civil aplicam-se aos atos 
jurídicos. 
 
 
 
Classificação dos negócios jurídicos 
1)Unilaterais (testamento, promessa de recompensa)apenas 1 manifestação de vontade 
 Bilaterais (compra e venda,doação)manifestação de 2 pessoas coincidem sobre o objeto 
2)Gratuitos: apenas uma das partes tem vantagens e benefícios(doação pura, 
comodato(empréstimo de bem intangível)) 
 Onerosos : são aquele contratos onde ambas as partes vão ter benefícios ao quais 
corresponde uma contraprestação.(compra e venda e locação) 
 Bifrontes: são os negócios que podem ser gratuitos ou onerosos conforme a 
vontade das partes(deposito e mandato) 
3)’’Inter Vivos’’: são negócios que vão possuir efeito tão logo celebrado(compra e 
venda) 
 ‘’Causa mortis’’: aqueles que só possuirão efeitos após a morte de uma da 
partes(testamento, legado, codicilo) 
4)Principais: negocio jurídico que não esta subordinado a nem um outro tem 
existência própria(locação) 
 Acessórios: aqueles negócios que dependem necessariamente do contrato 
principal(fiança) 
5)Solenes ou formais: são aqueles contrato que devem obedecer a forma prescrita 
em lei para se aperfeiçoar. Essa forma é condição de validade(casamento, compra 
imóveis Art. 108 C.C)formas livre: deserdação- testamento 
 Múltipla-reconhecimento de filho 
 Não solenes ou de formas: aqueles contratos que não exigem ao seu 
aperfeiçoamento nenhuma forma. 
 
 Elementos do negócio Jurídico: 
Negócio jurídico –Requisitos(elementos) essenciais Requisitos de existência 
 Requisitos de validade 
Elementos acidentais(condição- termo-encargo) 
 
I Requisitos de Existência 
a)Declaração de vontade 
-expressa(qualquer palavra falada, escrita, gestos e mimicas) 
-tácita(aquela que advém de uma conduta indicativa da intenção do agente)ps: o 
silencio pode ser interpretado como vontade tácita: sempre que a lei ñ exigir que 
seja expressa, quando a lei der tal efeito, quando resultar dos usos e costumes, 
quando ficar condicionado no pré contrato.Art: 539 
b)Finalidade Negocial(ocorre a aquisição quando o direito incorpora-se ao 
patrimônio ou a personalidade do titular) 
1)Aquisição de direitos 
-Originária(ocorre sem qualquer interferência do titular anterior. Não existe relação 
jurídica de transmissão entre os titulares ex: ocupação) 
-Derivada 
-Gratuita(onde apenas uma das partes tem vantagens ex: doação) 
-Onerosa(ambas as partes adquirem vantagens) 
-A título singular 
-A título universal(herança) 
2)Conservação de direitos 
a)Medidas preventivas extrajudiciais(fiador) 
 Judiciais(ações cautelares) 
b)Medidas repressivas: visão restaurar o direito violado 
(Art 5: XXXV, CF)-ações judiciais. 
3)Modificação de direitos 
a)Objetiva -qualitativa- o conteúdo do direito se converte em outra espécie 
 doação em pagamento(art 356 CD) 
 -quantitativa- o objeto aumenta ou diminui no volume ou extensão 
 Aluvião-Art.1250º C.C 
 
b)subjetiva- pessoa do titular ‘’inter vivos’’ 
 ‘’causa mortis’’(herança-testamento) 
4)Extinção de direitos 
Causas: 
-Subjetivas(morte do titular de um direito personalíssimo) 
-Objetivas(perecimento do objeto) 
-Vínculo jurídico-prescrição, decadência 
c)Idoneidade do objeto 
 
II Requisitos de Validade 
1)Capacidade do agente: Absolutamente incapaz-representação 
 Absolutamente incapaz- assistência 
2)Objeto – Lícito 
 - Possível (impossibilidade: física, jurídica(venda de bens inalienáveis, 
disposição de herança de pessoa viva e adoção de pessoas da mesma idade) 
 - Determinado ou determinável(gênero e quantidade) 
3)Forma – Prescrita 
 - não defesa em lei 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Negócio jurídico Elementos essenciais: 
 Requisitos de existência manifestação de vontade expressa 
 Tácita 
 
 Finalidade negocial - aquisição 
 - conservação 
 - modificação 
 - extinção 
 
 Idoneidade do Objeto 
 Requisitos de validade - capacidade do agente 
 -Objeto -Lícito 
 -Possível 
 -determinado ou determinável 
 
 -Forma-prescrita ou ñ defesa em lei 
 Elementos acidentais -condição- Termo 
 - encargo 
 
 
Representação: 
Regras: Qualquer negócio jurídico 
Exceção: Atos de legitimação específico( Atos personalíssimos) 
Espécies de representação: 
1-Legal: 
Decore a lei(Não há ato de vontade) 
Nomes público 
Não pode ser revogado 
Caractere personalidade 
2- Convencional: 
Decore de acordo de vontade 
Negócio jurídico (mandato- procuração) 
Pode ser revogado e qualquer tempo. 
 Efeitos da representação: Art. 118 do C.C 
 
 
 
 
 
Defeitos do negócio Jurídico 
-Vícios do conhecimento 
1)Erro: 
 
 
Requisitos de anulação (caso essencial, substancial e erro existencial) 
a)Erro acidental: É o que recai sobre motivos ou qualidades secundárias do objeto, não 
alterando a validade do negócio 
b)Erro essencial: É aquele de tal importância que se fosse conhecido a verdade, o 
consentimento não se extemasio. 
c)Erro escurável: É o desculpável, justificável dentro do qual se espera do homem 
médio que atual com grave nome da aligências. É o aponto do erro grosseiro, 
decorrente do não emprego da diligência ordinária. 
d)Erro inerciável: É aquele em que não teria incorrido uma pessoa dotada de norma de 
inteligência. É o falecimento precipitável pelo comum dos homens. 
Testamento, ele é um ato legitimação específico(Art. 1858) 
Casamento admite por representação( Art. 1542) 
Auto Contrato- Dupla representação 
 
 
 
 
2)Dolo 
Espécies 
-Dolo principal: é aquele que se revela a causa determinante do ato.(Anulação 
negocio jurídico) 
-Dolo acidental: é aquele que a despeito de sua ocorrência, o ato teria se 
aperfeiçoado embora de outro modo.(ilícito civil- indenização) 
-‘’Dolus bonus’’:É aquele em que o vendedor exalta e exagera as qualidades da 
coisa, objeto do contrato. É a propaganda com o intuito de seduzir o adquirente. 
 
Dolo por omissão: É o dolo negativo, a reticência maliciosa, que se configura pela 
violação de um dever (jurídico)de agir. 
-Requisitos do dolo por omissão: 
a)Ato bilateral 
b)Haver a intenção de induzir o outro contratante à prática de um ato que o 
prejudica e beneficia o autor do dolo. 
c)Ter o autor do dolo silenciado sobre circunstância relevante, quando lhe cumpria 
revela-la. 
d)Ser omissão a causa do consentimento 
e)Partir a omissão do outro contratante, pois a lei se refere ao silêncio intencional 
de uma das partes. 
-Dolo de terceiro- Art 148. C.C 
-Dolo do representante- Art 149 C.C 
 
3)Coação: É toda pressão exercida sobre um indivíduo para determina-lo a praticar 
um ato. O ato do coator deve ser sempre injusto. 
Espécies 
A)Coação física ou ‘’Vis absoluta’’: Consisti no emprego de força física. Age 
diretamente sobre o corpo da vítima. Exclui a conduta, uma vez que elimina 
totalmente a vontade.(nulidade) 
B)Coação moral ou ‘’Vis compulsiva’’ :Consiste no emprego de grave ameaça. Nesta 
ainda subsiste um resquício de vontade.(anula) 
Requisitos para coação: 
a)A coação deve ser causa do ato(nexo causal) 
b)A ameaça deve ser grave (condição pessoal da vítima – simples temor 
reverencial(é o receio de desagradar os pais ou pessoas a que se devem respeito e 
obediência) ) não anula o negocio jurídico. 
c)A ameaça deve ser injusta 
d)Deve ser de um mal iminente (deve ser possível e atual) 
e)Recair sobre a pessoa do coacto ou seus bens, ou pessoa de sua família ou seus 
bens 
a vitima ante ameaça deve escolher os efeitos do ato extorquido ou as 
consequências do ato ameaçado. 
Requisitos para a responsabilidade 
-Ação ou omissão 
-dolosa ou culposa (imprudência, negligencia e imperícia) 
-nexo causal 
-dano 
 
 
 
Coação de terceiro Art. 154 e 155C.C 
4)Estado de Perigo: Configura-se o estado de perigo, quando alguém, ameaçado por 
perigo iminente, anui em pagar preço desproporcional para obter socorro. O agente 
diante da situação de perigo conhecido pela outra parte, emite declaração de 
vontade para salva guardar direito seu, ou de pessoa próxima, assumindo obrigação 
excessivamente onerosa.(promessa de pagamento :negocio jurídico unilateral – 
negocio jurídico bilateral) 
Existe esse vício, se a parte que contratou com a vítima da pressão externa se 
vale do terror que lhe inundou o espírito, para impor o negócio ou fixar-lhe cláusula 
excessivamente onerosa. 
Diferença entre estado de perigo e coação: no estado de perigo o beneficiário não 
emprega violência pscicologica ou ameaça para que o declarante assuma obrigação 
excessivamente onerosa foi o perigo de não se salvar, perigo este não causado pelo 
favorecido mas, de seu conhecimento que determinou a celebração do negocio 
jurídico presencial. Na coação a violência pscicologica e causada pelo próprio 
beneficiário 
5)Lesão: Configura-se lesão quando alguém obtém um lucro exagerado, 
desproporcional, aproveitando-se da inexperiência ou da situação de premente 
necessidade do outro contratante- Art. 157C.C 
elementos: 
- Objetivo- Manifesta desproporção entre as prestações recíprocas, gerando lucro 
exagerado. 
-Subjetivo- Inexperiência ou premente necessidade. 
O contrato é anulável porque foi viciado a consentimento da parte prejudicada, 
mesmo que o outro contratante não tivesse conhecimento das suas condições de 
necessidade ou inexperiência. 
**Não se exige que a parte beneficiada tenha induzido a vítima, nem que tivesse 
ciência de sua inexperiência ou premente necessidade. 
A lesão só existe nos negócios jurídicos bilaterais. 
Diferença entre lesão e dolo: na lesão, ao contrario do dolo, o contratante não 
induz o outro a pratica do ato lesivel, apenas tira proveito da situação incompleta 
Diferença de lesão e estado de perigo: a lesão exige desequilíbrio de prestação, só 
ocorrendo nos negócios jurídicos bilaterais; o estado de perigo pode ocorrer em 
negócios unilaterais, como a promessa de recompensa 
Na lesão não se exige que a outra parte saiba da situação de necessidade ou 
inexperiência do lesado; no estado de perigo tal ciência é requisito essencial para a 
sua configuração. 
 
6)Fraude contra credores: Há fraude contra credores, quando o devedor insolvente ou 
na iminência de tornar-se tal, pratica atos suscetíveis de diminuir seu patrimônio, 
reduzindo desse modo a garantia que este representa, para o pagamento de suas 
dívidas.(fundamento para anulação negocio fraudulento na transmissão gratuita de 
bens  deve-se favorecer mais aquele que busca evitar um dano do que aquele que 
visa assegurar um dano) 
-É vicio social que visa prejudicar terceiros. 
-Elemento subjetivo- ‘’consilium fraudis’’ 
-Elemento objetivo- ‘’eventus damni’’ 
Hipóteses legais: 
-Transmissão onerosa de bens ‘’consilium fraudis’’ + ‘’eventus damni’’ 
-Transmissão gratuita de bens 
-Remissão de dívidas perdão de dividas dispensa-se o ‘’consilium fraudis’’ 
-Pagamento antecipado de dívidas vincendas (Presume-se a má-fé) 
-Constituição de garantia à credor quirografário 
 
 
 
Ação pauliana ou revocatória 
-Legitimados ativos: Regra> credores quirografários ao tempo da alienação fraudulenta 
 Excessão> Credores de garantia real, cuja garantia tornou-se insuficiente 
-Legitimados passivos- Devedor insolvente e adquirentes de má-fé 
(litisconsórcio passivo necessário- Art 47 CPC) 
 
 
Defeitos do negócio Vícios do consentimentos Erro 
 
 dolo 
 coação 
Anulação do neg. jurídico estado de perigo 
 lesão 
 VícioSocial Fraude contra credores 
 
 
 
 
Elementos Acidentais 
1)Condição 
-Requisitos -Voluntariedade 
 -Futuridade 
 -Incerteza 
-Condição voluntária ≠ condição legal 
Negócios que não admitem condição- aceitação e renúncia de herança, direitos de 
família, direitos de personalidade 
Classificação das condições 
a)Quanto à licitude 
-Lícitos 
-Ilícitos 
b)Quanto à possibilidade 
-Possíveis 
-Impossíveis Fisicamente ineficaz 
 Juridicamente nula 
c)Quanto à fonte onde promanam: 
1)Casuais: as que dependem do acaso, do fortuito, de fato alheio à vontade das partes 
2)Potestativas: decorrem da vontade ou do poder uma das partes 
a)puramente potestativas-Cláusula ‘’sivoluero’’ (nulo) puro arbítrio de uma das partes 
conceito: são aquelas que subordinam o efeito do ato ao arbítrio de uma das partes, 
sem a influencia de qualquer fator externo. Decorre de mero capricho de uma das 
partes e são consideras ilícitas. 
b)Meramente (simplesmente) potestativas: Valido contrato: são aquelas que vão 
depender da vontade das partes mas agregada com fator externo. 
c)Mistas: vontade de uma das partes e a de um 3º estranho ao contrato(valido) 
d)Quanto ao modo de atuação: 
-condição suspensiva-Impede que o ato produza efeitos até a realização do evento 
futuro e incerto. Não se adquire o direito enquanto não se verificar a condição 
suspensiva. 
-Condição resolutiva- é a que extingue, resolve o direito transferido pelo negócio 
ocorrido a evento futuro e incerto. 
e)Quanto ao estado: 
-pendente: não se sabe se ocorrera o evento futuro e incerto 
-implemento: 
-frustação: não se ocorre o evento futuro e incerto 
Art. 126 inserção posterior novas disposições- a lei não veda a possibilidade de se fazer 
novas disposições, na pendencia de uma condição suspensiva. Tais disposições só 
terão validade se, realizada a condição, não forem com ela incompatíveis. 
Ex. 1: A doa B um objeto, sobe condição suspensiva, mas, enquanto esta pendente, 
vende o mesmo objeto a C. Ocorrendo a condição nula será esta venda. 
Ex. 2: A doa B o uso-fruto de um objeto, sobe condição suspensiva, mas, enquanto 
pendente, aliena a C a nua propriedade do mesmo objeto. A vendo incremento a 
venda será valida. 
Principio irretroatividade de condição resolutiva quanto as prestações executadas. 
Diferença entre condição e termo: no direito condicional o seu titular pode ou não 
adquirir o direito a que se refere o contrato, dependendo da ocorrência ou não da 
condição. O termo não impede a aquisição de direito, pois, o evento, embora futuro e 
dotado de certeza. Ele apenas suspende o exercício desse direito. 
2)Termo 
É a clausula que subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo. 
Negócios que não admitem termo: 
-Aceitação e renúncia da herança 
-Direitos de família 
-Direitos de personalidade 
Espécies 
-Termo convencional(É a clausula que subordina a eficácia do negócio jurídico a evento 
futuro e certo) 
-Termo legal(decorre de lei) 
-Termo incerto – a data de sua verificação é incerta 
-Termo certo – a data de sua verificação é certa 
-Termo inicial ou suspensivo ‘’dies a quo’’ – é o que suspende o exercício de um 
direito, é o momento em que se inicia a eficácia do negócio jurídico. 
-Termo final ou resolutivo ou ‘’dies ad quem’’ – é o que dá término a um negócio 
jurídico até então vigente, é o momento em que a eficácia do negócio jurídico deve 
terminar. 
Prazo – intervalo entre o termo ‘’a quo’’ e o termo ‘’ad quem’’ 
-Regras art. 132 a 134 C.C 
3)Encargo ou modo: É uma limitação trazida a uma liberalidade, que por dar destino ao 
seu objeto, quer por impor ao beneficiário um contraprestação. 
REGRA: O encargo não suspende a aquisição do direito. 
EXEÇÂO: Se colocado como condição suspensiva, suspende a aquisição do direito. 
 
Invalidade dos Negócios Jurídicos 
a)Ato nulo: ofende interesses de ordem publica(interesses da sociedade em um todo) 
b)Ato anulável: ofende interesses de particulares 
-Ato inexistente 
Diferenças entre atos nulos(nulidade absoluta) e atos anuláveis(nulidade relativa): 
a)Quanto aos efeitos: 
ato nulo – não produz efeitos 
 - não convalesce 
 - efeitos ‘’ex tunc’’ (retroativos) 
Ato anulável – produz efeitos até a sentença que o invalida 
 - pode convalescer (tempo para recorrer 4 anos após convalesce) 
 - efeitos ‘’ex nunc’’ 
Sentença: 
-declaratória 
-constitutiva/ desconstitutiva 
-condenatória 
b)legitimidade a pessoa que pode alegar- Ato nulo: 
Qualquer pessoa – min publico – juiz conhece de oficio 
c)quanto a prescritibilidade: 
Ato nulo: Imprescritível 
Ato Anulável- sujeito a prazo decadencial- 4 anos 
d)Quanto a ratificação 
Ratificação ou confirmação dos negócios jurídicos 
-A nulidade relativa pode convalescer se ratificada 
Art. 172 C.C- Ratificação expressa – quando haver declaração do interessado que 
demonstre a intenção inequívoca de torna-lo isento de causa de anulação.( ex tunc 
retroage a data do ato) 
A ratificação cabe aos que têm direito subjetivo de alegar a anulabilidade. 
-Art. 173 C.C- O ato de ratificação deve ser claro e expresso quando a intenção das 
partes. Deve-se conter o contrato primitivo por extenso, indicando que o quer 
confirmar de forma inequívoca. 
-Na ratificação expressa, deve-se observar a forma do negócio jurídico viciado. 
-Art. 174. C.C- Confirmação tácita- ocorre quando a obrigação negocial já tiver sido 
parcialmente cumprida pelo devedor que conhecia seu vício. 
Requisitos 
a)Voluntaria execução parcial do negócio. 
b)Conhecimento do vício que o torna anulável. 
c)Intenção de confirma-lo 
**A prova de confirmação tácita compete a quem a arguir. Art. 175. C.C- A anulação é 
irrevogável. 
Art. 171 C.C: Hipóteses gerais de anulação 
I - por incapacidade relativa do agente 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores. 
Art. 178 C.C- Prazo geral de anulação. 
Anulável – ‘’ex nunc’’ 
Ratificação – ‘’ ex tunc’’ 
Simulação: é um vício social 
É uma declaração falsa, enganosa, da vontade, visando apresentar negócio diverso do 
efetivamente desejado. 
Espécies: 
1)Simulação absoluta: As partes não realizam nenhum negócio apenas fingem, para 
criar uma aparência, sem que na verdade queiram o ato. nulidade 
2)Simulação relativa: As partes pretendem realizar determinado negócio, prejudicial a 
terceiro ou em fraude à lei. Para escondê-lo, realizam outro negócio. nulidade 
Compõe-se, de dois negócios: 
a)Simulado ou aparente: Destinado a enganar 
b)Dissimulafo ou oculto, Mas verdadeiramente desejado. 
Prescrição e decadência: 
Prescrição é a perda da ação atribuída a um direito e de toda a sua capacidade 
defensiva, em consequência do não uso delas, durante um determinado espaço de 
tempo. A prescrição é a perda da ação defensiva 
Decadência: perda do direito 
Prescrição: 
Aquisitiva: alguém adquire um direito por decurso de prazo. 
Punitiva: perde-se a ação defensiva de um direito. 
A prescrição se inicia com a pretensão 
Pretensão é o poder de exigir do devedor uma ação ou omissão, que permite a 
restauração do direito violado. 
Requisitos 
a)Violação do direito, com o nascimento da pretensão 
b)Inércia do titular 
c)Decurso do tempo fixado em lei(prazos prescricionais são sempre legais) Art. 205 e 
206 C.C 
Pretensões imprescritíveisa)Pretensões que protegem os direitos de personalidade 
b)Pretensões que se prendem ao estado das pessoas 
c)Pretensões de exercício facultativo, em que não existe direito violado 
d)Pretensões referentes a bens públicos de qualquer natureza (prescrição aquisitiva) 
somente o devedor pode renunciar a prescrição e somente a após a consumação da 
prescrição. 
O juiz tem que conhecer a prescrição de oficio 
Ação de cobrança- 5anos 
Reparação Civil- 3anos 
Evicção: ocorre evicção quando o adquirente de um bem é total ou parcialmente 
privado do mesmo em razão de sentença judicial que a atribui a terceiro, seu 
verdadeiro dono 
Causas impeditivas 
Causas suspensivas 
Causas interruptivas 
Art. 205 C.C- prazo geral de prescrição 
Art. 206 C.C- prazos especiais de prescrição 
Decadência: 
É a perda do direito potestativo pela inércia do seu titular no período determinado em 
lei. 
Direitos potestativos são direitos sem pretensão, pois são insuscetíveis de violação, 
já que a eles não se opõe um dever de quem quer seja, mas uma sujeição de alguém. 
Assim, se a hipótese não é de violação de direito, mas há prazo para exercer esse 
direito- prazo este que não é do Art. 205, nem do Art. 206 C.C, mas se encontra em 
outros artigos- esse prazo é de decadência 
-O prazo decadencial começa a fluir com o nascimento do próprio direito. 
Decadência- Prazo legal 
 Prazo convencional 
-Fatos decadenciais são fatais e peremptórios 
-decadência legal não admite renúncia 
-decadência legal deve ser conhecida de ofício 
-decadência convencional não se conhece de ofício 
Critério científico de Agnelo Amorim Filho 
1)Identificar o prazo 
-dias, meses ou ano e dia- decadencial 
-anos: prescricional 
 Decadencial 
2)Identificar os artigos 
Art. 205 ou 206 C.C- prescricional 
Qualquer outro artigo- Decadencial 
3)Identificar a natureza da ação. 
-ação condenatória- prescricional 
-ação constitutiva ou desconstitutiva- decadencial 
-ação declaratória- imprescritível 
Prescrição Decadência 
-Perde-se a ação defensiva -Perde-se o direito 
-Nasce com a pretensão -Nasce com o próprio direito 
-Somente fixada por lei -Legal ou convencional 
-Pode ser impedida, suspensa ou 
interrompida 
-Não se suspende ou se interrompe 
-Pode haver renúncia -Só se admite renúncia à decadência 
convencional 
 
Ato ilícito- infração ao dever de não lesar a outrem. 
Responsabilidade civil extracontratual ou subjetiva ou aquiliana 
-Requisitos: 
1)Ação ou omissão 
-omissão: dever jurídico de agir – legal 
 Contratual 
2)Culpa em sentido amplo 
-dolo: é a violação deliberada, intencional, do dever jurídico 
-culpa em sentido estrito: Imprudência, negligencia, imperícia. 
a)negligência: é a falta de atenção a ausência de reflexão necessária, em virtude da 
qual o agente deixa de prever o que podia e devia ser previsto. 
b)imprudência: é ação do agente sem as cautelas necessárias 
c)imperícia : consiste na inaptidão técnica, na ausência de conhecimentos para a 
prática de um ato. 
3)Nexo casual: é a relação de causalidade entre a ação ou omissão do agente e o dano. 
-Excludentes:- Culpa exclusiva da vítima 
 -Caso fortuito 
 -força maior 
4)Dano: devidamente provado. 
Responsabilidade Contratual: Art. 389 C.C 
1)Presume-se a culpa: A parte lesada só precisa provar o dano e o descumprimento do 
contrato 
2)Tem origem na convenção 
3)É mais restrita, pois, só quem é capaz realiza contrato 
Responsabilidade Extracontratual: 
1)A culpa deve ser provada pela parte lesada 
2)Tem origem na inobservância do dever genérico de não lesar à outrem 
3)É mais ampla, pois, o agente causador do dano pode ser incapaz: Responsabilidade 
civil mitigada Art. 928 C.C 
Responsabilidade Penal: 
1)Infração à norma de direito público 
2)Interesse lesado: sociedade 
3)Responsabilidade pessoal e intransferível 
4)O ato deve ser típico 
5)Somente as pessoas capazes são responsabilizadas: Imputabilidade penal 
Responsabilidade Civil: 
1)Infração à norma de direito privado 
2)Interesse lesado: particular 
3)Responsabilidade civil é patrimonial e pode atingir terceiros. Art. 932 C.C 
4)Qualquer ação ou omissão, que vide direito e cause dano a outrem. 
5)Os incapazes podem ser responsabilizados 
 
Boa Fé: Subjetiva  Direitos reais 
 Objetiva Contratos : 
 -Deveres nucleares 
 -Deveres Anexos 
 
Abuso de direito Ilícito Civil 
Ausência de boa-fé objetiva 
 
 
Prova é o meio integrado para demonstrar a existência do negocio jurídico 
- Admissibilidade: 
-Pertinência: 
-Concludentes: esclarecedoras dos fatos controvertidos 
I- Confissão: é a declaração sobre a verdade de um fato por quem licitamente o 
poderia negar ocorre quando a parte admite a verdade de um fato, contraria ao seu 
interesse e favorável ao adversário. 
Extrajudicial: fora do processo, por escrito perante uma autoridade publica na 
presencia de 2 testemunhas 
Judicial: confissão realizada em juízo 
Não vale a confissão relativo a direitos indisponíveis 
Art. 213. Não tem eficácia a confissão se provém de quem não é capaz de dispor do 
direito a que se referem os fatos confessados. Parágrafo único. Se feita a confissão por 
um representante, somente é eficaz nos limites em que este pode vincular o 
representado. 
Art. 214. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato 
ou de coação. 
II – Documento: prova documental 
Público: são os escritos ou instrumentos exarados por quem se encontra investido por 
lei, de fé publica. 
Particular: escrito e assinado pelas partes do contrato, regra os documentos 
particulares só produzem efeitos nos contratantes, não alcançando terceiros. 
Art. 219. As declarações constantes de documentos assinados presumem-se 
verdadeiras em relação aos signatários. Parágrafo único. Não tendo relação direta, 
porém, com as disposições principais ou com a legitimidade das partes, as declarações 
enunciativas não eximem os interessados em sua veracidade do ônus de prová-las. 
Art. 220. A anuência ou a autorização de outrem, necessária à validade de um ato, 
provar-se-á do mesmo modo que este, e constará, sempre que se possa, do próprio 
instrumento. 
Art. 221. O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem 
esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova as obrigações 
convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se 
operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no registro público. 
III – testemunha: 
Espécies: 
-Visual/ ocular: testemunha que viu o fato 
-Auricular: sobre o que escutou dos fatos 
-Instrumentárias: aquelas que assinam um documento 
-Judiciárias: em audiência 
Art. 227. Salvo os casos expressos, a prova exclusivamente testemunhal só se admite 
nos negócios jurídicos cujo valor não ultrapasse o décuplo do maior salário mínimo 
vigente no País ao tempo em que foram celebrados. 
Parágrafo único. Qualquer que seja o valor do negócio jurídico, a prova testemunhal é 
admissível como subsidiária ou complementar da prova por escrito. 
Art. 228. Não podem ser admitidos como testemunhas: 
I - os menores de dezesseis anos; 
IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes; 
V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de 
alguma das partes, por consanguinidade, ou afinidade. 
Parágrafo único. Para a prova de fatos que só elas conheçam, pode ojuiz admitir o 
depoimento das pessoas a que se refere este artigo.(direito de família) 
Art. 229. Ninguém pode ser obrigado a depor sobre fato: 
I - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar segredo 
II - a que não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, parente em grau 
sucessível, ou amigo íntimo; 
 III - que o exponha, ou às pessoas referidas no inciso antecedente, a perigo de vida, de 
demanda, ou de dano patrimonial imediato. 
IV – presunção: 
Absoluta ‘’juris et de juri’’: 
Relativa: ‘’juris tantum’’: 
 
V – perícia: Prova derivada de exame em objetos periciáveis por especialistas 
Art. 231. Aquele que se nega a submeter-se a exame médico necessário não poderá 
aproveitar-se de sua recusa. 
Art. 232. A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se 
pretendia obter com o exame.

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