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Resumo de Andrológico

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Resumos
Aula Prática no HOVET – Andrológico
Inicia-se pela anamnese, perguntando idade, alimentação, se já emprenhou, comportamento sexual (boa libido, rápido, avaliação do sêmen), entre outros.
Depois Exame Físico, iniciando pela análise visual (inspeção – testículos simétricos, bolsa escrotal está livre de parasitas, feridas, a palpação dos testículos com tamanho, consistência, cabeça e cauda do epidídimo, e o corpo do epidídimo sobre o testículos, funículos, animal não pode apresentar sintomas de dor, ver tamanho do diâmetro escrotal, verificar orifício prepucial, prolongamento da uretra que sai junto com a glande quando o animal a expõe – chama-se apêndice vermiforme, só há em pequenos ruminantes, faz teste de libido, colocando ele perto de uma fêmea no cio e ver quanto tempo ele demora, colheita do sêmen), exame das mucosas, dentes (se há problemas, ver a idade), palpação dos linfonodos, auscultação cardíaca e pulmonar, temperatura retal, verificação dos membros, score corporal, verificar se há ectoparasitas. Exames complementares se houver necessidade – Ultrassom, cultura bacteriana, hemograma, entre outros dependendo do tipo de alteração encontrada.
Todos os carneiros lanados devem ser tosquiados no verão, e se não tosqueia, a lã solta e dá uma aparência feia. A lã é um isolante térmico.
Exame Andrológico – Reprodução e Tecnologia Animal
Fisiologia do Macho – Testosterona, Eixo Hipotálamo – Hipofisário – Gonodal.
O Hipotálamo continua secretando GnRH como nas fêmeas, Hipófise secreta FSH e LH e o FSH vai agir nos testículos (contém as células de Leidyg e Sertoli). As células de Sertoli regulam a testosterona e barreira hemato – testicular e produzem inibina. O LH age nas células de Leydig, que são as produtoras de testosterona, vai ajudar na produção desse hormônio que é responsável por dar características e libido ao macho.
INIBINA produzida nas células de Sertoli que fazem a regulação, que tem feedback negativo caso tenha que diminuir a produção.
Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino
Testículos – Produção dos Espermatozoides. 
Posição quanto a localização
Anel Inguinal – Separa o abdômen da bolsa escrotal. 
Sub Inguinal – Os testículos estão abaixo do Anel Inguinal, que é o caso de equinos e ruminantes.
Perineal – Testículos com localização próximo ao períneo. Em cães e gatos
Intra – abdominal – Patologia. O Criptorquidismo.
A posição dos testículos também pode ser na Horizontal - como nos equinos. Para saber se está na posição horizontal eu levo em consideração o epidídimo. Se o epidídimo está em cima eu tenho uma posição horizontal. Nos bovinos tenho epidídimo que fica na lateral dos testículos, então é posição Vertical. Importante saber a posição porque se ocorrer uma torção testicular haverá mudança de posição. Cães e gatos os testículos tem uma posição obliqua (inclinados).
Todos os testículos são ovoides. São nos túbulos Seminíferos que ocorrem a produção dos espermatozoides. São produzidos e depois transportados até os ductos deferentes (porções mais calibrosas) e depois uretra, onde serão expulsos do trato reprodutivo do macho.
Epidídimo – Maturação dos espermatozoides e seu armazenamento. Na porção da cabeça e corpo há maturação e na cauda há o armazenamento. Geralmente o sêmen do epidídimo tem uma qualidade melhor do que o ejaculado pelo animal.
Glândulas Anexas – Próstata, Vesícula Seminal e Glândula Bulbo Uretral.
Glândulas anexas servem para compor o sêmen. Elas fazem o liquido seminal. O liquido mais os espermatozoides formam o sêmen. Ultrassom e palpação para sentir elas. Em grandes animais usa-se a palpação retal. Exame de palpação faz-se somente se necessário, porque causa incomodo ao animal.
Os cães possuem somente próstata. Em média 80% dos cães vão tem Hiperplasia Prostática Benigna se não forem castrados. A próstata é grande no cão e fica próximo ao sistema urinário. Se ocorre uma hiperplasia, ela vai aumentar e pode comprometer o sistema urinário, e muitas vezes pode ter comprometimento renal. Sinais clínicos são: Dor ao urinar, sangue, hematúria.
Vesícula Seminal e Glândula Bulbo Uretral (são órgãos pares) e próstata (órgão ímpar – só existe uma) todas as outras espécies possuem.
Particularidades do Pênis – Diferenças entre espécies
Os gatos possuem espículas no pênis, para estimular a ovulação.
Os grandes ruminantes têm o S peniano, o musculo retrator e um pênis fibroelastico.
Os suínos têm um pênis em espiral, porque as fêmeas têm a cervix em espiral.
Os cães têm osso peniano e bulbo. O bulbo serve para encaixar o pênis com a vagina da cadela, porque os machos têm uma ejaculação demorada.
Os equinos têm a glande infartada, que parece um cogumelo quando ejacula, para chegar no fundo da cervix da vagina e realizar um tampão, para o sêmen não voltar.
Bolsa Escrotal – Protege o testículo, não é nada mais do que pele. Tem que ter uma flexibilidade com relação ao testículo, não pode estar aderida a ele. Primeira camada é pele, depois túnica de Darthus, depois lamina parietal da túnica vaginal e lamina visceral da túnica vaginal. São várias camadas até chegar nos testículos.
Musculo Cremaster tem a função de termo regulação. Se está frio ele retrai o testículo, que fica próximo a camada abdominal, e se está calor deixa os testículos mais exteriorizados.
Cordão Espermático, Plexo Pampiniforme ou Funículo Espermático– Cremaster, artérias e veias espermáticas, linfáticos nervos e ducto deferente.
Orquiectomia – Incisão do Escroto, retirada dos testículos e uma ligadura do cordão espermático.
Exame Andrológico
É um exame para ver a capacidade funcional do macho, qualidade do sêmen, potencial reprodutivo. Jamais se atesta fertilidade, se é fértil ou infértil, porque hoje há muitas biotecnologias que façam mudar esse conceito.
Potencial Reprodutivo – Baixo, Médio ou Alto.
Exame é algo momentâneo. Em livros diz ser válido por 2 a 3 meses, mas na pratica se atestada naquele momento, para aquele momento, porque mudanças climáticas, traumas podem fazer a mudança desse exame.
É necessário realizá-lo para orientar um comprador, para o mesmo saber do potencial reprodutivo, se o sêmen é de boa qualidade, a libido.
1° etapa de um exame andrológico é realizar a anamnese. (Façam as perguntas, sabendo as respostas, para saber qual o caminho seguir). Um bom clinico praticamente fecha o diagnostico numa boa anamnese.
Exemplos:
Houve trauma? Toma algum medicamento?
Idade
Já cobriu alguma fêmea? Resultado foi a prenhes?
Já inseminou? Quantas vezes? Da quantidade de vezes quantas éguas emprenharam?
Tem que fazer várias perguntas, praticamente uma investigação. Proprietário e tratador temos que fazer perguntas diferentes.
2° etapa de um exame andrológico é a inspeção das instalações. Piquetes, alimentação, ambiente, cochos.
3° etapa é uma inspeção do animal. Se está apático, se anda, está feliz, come e bebe bem, condições físicas
4° etapa é o exame clinico geral
5° etapa é um exame especifico, verificando os órgãos sexuais.
6° etapa exame do animal em ação. Ver ele cobrir as fêmeas, montando, ver se tem libido, se tem a ereção, intervalo entre montas, intervalo da ereção.
7° etapa exame do sêmen – Avaliação do sêmen – macro e microscopicamente.
8° etapa são os exames complementares, caso haja algum problema.
As vezes os garanhões escondem as ejaculações ou as tem de forma parcial.
Avaliação macroscópica do sêmen: Analisar a cor do sêmen linha C, odor, pH (normal é 7), em ruminantes movimento de massa (pegar o sêmen e dar para ver ele se mexendo em massa), volume do ejaculado em ml, dependendo da espécie.
Avaliação microscópica do sêmen: Analisar viabilidade do sêmen (trabalhar com todos os equipamentos a 37ºC – lâmina, lamínula, diluente, porque essa é a temperatura do sêmen). Em ruminantes faz o turbilhonamento, vê no microscópio a mesma coisa de movimento de massa, mas dá para ver ondas de espermatozoides. Em qualquer espécie verifica-se a motilidade de 0 à 100%, também vejo a motilidade retilínea progressiva (mexe e andapara frente), também classificada de 0 à 100%, também há a visualização do vigor (movimento intenso ou pouco intenso). Analisa-se a patologia, vejo em um conjunto de espermatozoides, quantos estão com algum tipo de patologia, exemplos: cauda, de cabeça.
Exames complementares: Só se necessário.
Afecções em machos
Podemos detectar essas afecções usando o exame andrológico, ou ela causa algum problema que podemos usar o andrológico. Pode-se resolver com medicamentos ou até mesmo cirurgicamente. Essas afecções são tratadas por um clinico, porque não é só problemas relacionados a fertilidade, e sim dores, febres, que cabe ao clinico resolver.
Problemas reprodutivos podem ser congênitos ou adquiridos, podendo causar uma sub ou uma infertilidade, e tudo isso dá-se o nome de Impotência Reprodutiva. Em animais de produção geralmente há o descarte.
Infertilidade dos Machos: Coeundi e Generandi.
Coeundi – São inabilidades á cópula. O animal não consegue copular, portanto não consegue fertilizar de modo natural, porque se extrair esse sêmen pode ter um material de ótima qualidade. Pode ser causada por baixa libido. Um exemplo de afecção, causada por impotência coeundi pode ser um defeito hormonal, falta de progesterona causa baixa libido. Outro exemplo é a Fimose.
Generandi – Quando o animal consegue copular, mas não consegue fecundar. Animal pode ter um problema ejaculatório, ele tem vontade, tema a libido, mas não ejacula ou qualidade do sêmen é de baixa qualidade impedindo a fecundação. Um exemplo de impotência generandi é criptorquidismo, ou concentração baixa de espermatozoides. Inflamação das glândulas anexas.
Impotências Generandi
Alterações de Escroto - Hidrocele (acumulo anormal de liquido no escroto), Edema, Hemocele, Lesões - Geralmente deriva de um trauma ou até mesmo ectoparasitas. Pode ocorrer de arrastar o escroto no capim, no pasto, galhos e lesa essa pele, causando uma infecção (lembrando os cinco sinais: dor, calor, rubor, tumor e perda da função), prurido, automutilação, aumento da temperatura e consequentemente problemas na reprodução.
Hérnia Inguino-Escrotal, Alterações de posicionamento, problemas dermatológicos, também são exemplos de alterações escrotais.
Tratamento vai depender do tipo de lesão: Tópico ou sistêmico. Se for lesão pequena pode fazer uma lavagem no local com antissépticos, pomadas com antibióticos, parasiticidas, controle sanitário profilático.
Hidro / Hematocele – Acumulo de liquido no escroto. Para detectar se é liquido ou sangue, pode realizar exame de ultrassom para verificar o aumento de volume e uma punção guiado pelo ultrassom para ver o que há dentro e aliviar a pressão.
Tratamento: Pode fazer uma orquiectomia (unilateral ou bilateral), compressas frias e quentes, antibióticos, anti-inflamatórios, drenagem por punção, diuréticos.
Hérnia Inguino – Escrotal – Entre o escroto e o abdômen há o anel inguinal. Algumas alças intestinais podem migrar do abdômen para a bolsa escrotal, tornando uma hérnia inguino escrotal. É um problema emergencial, podendo levar até a morte. Na passagem dessas alças pode ter um estrangulamento das mesmas e interromper o fluxo intestinal e levar a uma necrose.
Em equinos os sintomas são parecidos com o de cólicas. (Toda dor abdominal chama-se cólica). Um clinico sempre fará o procedimento para cólica que é passar a sonda nasogastrica. Ao notar que não há nada, vai verificar outras possibilidades, como verificar os testículos e ver se os dois estão ali e verificar se há alças naquela região.
Tratamento cirúrgico (fechar o anel inguinal) e diagnostico com ultrassom e exame físico.
Alterações de Posicionamento – Na bolsa escrotal. Leva a vários problemas como a termo regulação. Pode levar a degeneração testicular. Solução é a castração.
Alterações Hereditárias: Criptorquidismo, hipoplasia testicular (não se desenvolve e não cresce).
Alterações Degenerativas: Degeneração Testicular
Alterações Inflamatórias: Orquite.
Alterações Neoplásicas: Sertolinoma, Leydigoma, Seminomas.
Criptorquidismo – Falha na descida do testículo. Ele não chega na bolsa escrotal, ou ele fica retido no abdômen ou próxima ao anel inguinal. Pode ser um lado ou os dois – unilateral ou bilateral.
Muitos testículos presos na cavidade abdominal podem ocorrer uma neoplasia.
Causas: Hereditário, problemas do Gubernaculum testis.
Diagnostico: Palpação retal e exame físico, dosagem de estrógenos, ultrassom ou até mesmo uma laparotomia.
Tratamento: Laparoscopia e Orquiectomia.
Sintomas: Geralmente unilateral, abdominal ou inguinal.
Hipoplasia testicular – Não desenvolvimento dos testículos. Um gene recessivo de penetrância incompleta é o causador da hipoplasia. É hereditário.
Não há tratamento eficaz. Se é um animal de reprodução tem que fazer a retirada. Animal de competição, ou animal de estimação pode se fazer uma orquiectomia. 
Diagnostico: Palpação, exame físico, espermiograma ou espermograma.
Sintomas: Assimetria, diminuição da circunferência escrotal. Pode ser uni ou bilateral.
Qualidade do sêmen é menor, mas o animal consegue fertilizar muitas vezes. Se a qualidade é ruim, sempre será ruim. Se o animal tem 50% de motilidade móvel, ele sempre terá essa porcentagem, nada altera, ele nasceu e se mantém a vida toda com esse problema.
Degeneração Testicular – Infecção grave. Quando há a incapacidade desse órgão funcionar. Diminuição na qualidade. Atrapalha o túbulo seminífero, incapacidade de produzir espermatozoides.
Causas: Várias doenças, como hidro/hemocele, dermotopatia da bolsa, varicocele, orquite, senescência, pirexia (aumento da temperatura).
Não há tratamento especifico investigar a causa primária, pode ser trauma, ingestão de planta toxica má nutrição, temperatura externa (mudanças de ambientes), babesiose, erliquiose. Tratamento é retirar a causa primária e vitamina A.
Pode ser reversível em alguns casos, desde que, retire a causa primária.
Diagnóstico: O órgão fica mais flácido no inicio e com isso pode haver a regeneração. Quando o órgão torna-se cronificado, rígido, não há regeneração. Também há diminuição desse órgão, lembrando uma hipoplasia.
Diferença da hipoplasia para a degeneração: Idade, biopsia, espermograma (altera porque o animal era bom e fica ruim na degeneração.), sobras de pele na degeneração, Ultrassom.
Azoospermia – sem espermatozoides
Oligozoospermia – diminuição de espermatozoides.
Orquite – Inflamação dos testículos, causada por traumas ou infecção. Aguda ou crônica. Uni ou bilateral.
Pode levar a uma degeneração e uma epididimite.
Tratamento: Punção, anti-inflamatórios, diuréticos, antibióticos, orquiectomia, compressas quentes.
Neoplasias Testiculares - Grande incidência em pequenos animais. Pode atingir uni ou bilateral
Principais neoplasias: Seminoma, Sertolinoma, leidigoma, teratomas. Pode ocorrer metástase.
Tratamentos: Por serem órgãos muito separados, não se faz quimio, então faz orquiectomia bilateral, ou descartes para animais de produção.
Sinais Clínicos: Ausência de dor, aumento do volume testicular, baixa incidência de metástases.
Diagnostico: Ultrassom – para diferenciar uma neoplasia de uma degeneração, biopsia histopatológica.
Granuloma espermático e espermatocele – Granulomas espermáticos são comuns em ovinos e caprinos. Obstrução do epidídimo, onde há maturação e produção dos espermatozoides, significa que eles não completam sua via espermática, indo para trato reprodutivo da fêmea. Espermatocele quando acumula espermatozoides e há extravasamento desses espermatozoides no interstício. Quando extravasa forma os granulomas. Ocorre a incapacidade de fertilizar.
Granulomas - Caráter congênito ou traumático, de difícil cura.
Descarte dos animais de produção porque não há tratamento.
Epididimite – Traumática ou infecciosa. Muitas vezes causadas por problemas na bolsa escrotal.
Varicocele – Dilatação das veias do plexo pampiniforme. Atrapalha o fluxo sanguíneo, termorregulação. Pode ter uma degeneração testicular.
Diagnostico: Ultrassom, espermograma, palpação(causa dor no animal essa doença), exame físico para ver o volume.
Tratamento: Orquiectomia.
Vesiculite – Inflamação das glândulas anexas. Inflamação das vesículas seminais. Podem ser traumáticas e infecciosas. Alterações na qualidade do sêmen.
Diagnostico – palpação, ultrassom.
Tratamento – antibióticos anti-inflamatórios.
Prostites – Inflamação da próstata. Causas e tratamento como das vesiculites.
Hiperplasia prostática benigna – 80% dos cães tem tendência a ter. Causa hormonal do aumento da próstata. Comprime o trato urogenital, causando problemas na urina, bexiga, ureteres.
Podem ter dificuldades de defecar – Tenesmo.
Tratamento – Orquiectomia.
Afecções em machos-Impotência Coeundi
Problemas podem ser congênitos ou adquiridos. Levam a impotência reprodutiva
Impotência generandi – todos aqueles distúrbios que afetam a produção de espermatozoides. Problemas nos testículos, epidídimos. Não consegue fecundar a fêmea.
Impotencia Coeundi – Inabilidade de realizar a cópula. O animal produz espermatoizdes com qualidade, mas não consegue ejacular.
Libido – vontade/ desejo/ ímpeto sexual. Depende da testosterona. O animal antes da puberdade ele não percebe a fêmea no cio, sente o cheiro, mas não faz diferença. Quando ele entra na puberdade e os níveis de testosterona aumentam e então ele percebe uma fêmea no cio, com todos os sentidos (visual, olfativo, auditivo e endócrino).
Sistema nervoso autônomo parassimpático – Independe da vontade. Resposta automática, não passa pelo sistema nervoso central. Esse estímulo exterior, vão ate os nervos parassimpáticos sacrais, via estímulos nervosos, liberam a acetilcolina e faz a vasodilatação do pênis – ereção. Em espécies que possuem o S peniano, a acetilcolina relaxa o ligamento que traciona o penis. Desfaz o S peniano e mesmo é exposto e entra em ereção.
Introdução do pênis na vagina – ejaculação
Se não houver libido, não há ereção, que não terá monta e não entra na vagina e não ocorrerá a ejaculação.
Flehmen – Instinto. Animal quando sente o cheiro do feromônio ele levanta o lábio, para expor o órgão vomeronasal para se estimular mais com o cheiro.
No momento de introduzir o pênis na vagina (ou vagina artificial), os ruminantes costumam jogar o quadril pra frente, bater a base do penis na vagina, o sistema nervoso autônomo simpático, vai liberar adrenalina, contração da musculatura lisa das glândulas anexas e liberam o liquido seminal na uretra. No mesmo momento, a neurohipofise vai liberar a ocitocina na corrente sanguínea que vai contrair a cauda do epidídimo e o ducto deferente. No mesmo momento que chega o liquido seminal na uretra vai chegar também os espermatozoides. Adrenalina fecha o colo da bexiga, porque senão o sêmen (liquido seminal e espermatoizdes) pode ir parar dentro da bexiga causando ejaculação retrograda. Tudo isso quem fez foi à adrenalina, via simpática.
Com isso é liberada a acetilcolina, via parassimpático novamente que contrai a musculatura que envolve a uretra e relaxar o esfíncter uretral externo para levar o sêmen embora ocorrendo à ejaculação.
Primeira causa de impotência é a falta de libido. Em exame andrológico todos tem que serem submetidos ao exame de libido. Consanguinidade também pode levar a falta de libido.
Em touros taurinos tem libido maior que os zebuínos (nelores), e também entram em puberdade mais cedo, mas a campo os zebuínos se dão melhor e nas centrais são os taurinos devido à manipulação das condições ambientais, está mais refrigerado, retira aquele estresse térmico.
Cortisol (libera sobre estresse) que faz uma inibição do eixo, queda faz com que caem os níveis de testosterona. 
Erros de manejos - também diminuem libido, porque se há muitos machos juntos, um se torna dominante, batem nos outros e então só ele cobrirá as fêmeas, os outros não saberão agir por medo, ficam tímidos.
Deficiência nutricional - é ruim na reprodução. Fêmeas em pele e osso, as células adiposas produzem leptina, que é uma proteína, muito importante na reprodução porque ela sinaliza o hipotálamo, para ele liberar o GnRH, e na falta de leptina não há ciclo.
Nos machos pele e osso, não terá leptina e o hipotálamo não será avisado para produzir GnRH para produzir testosterona.
Excesso de gorduras também prejudica a reprodução porque animal fica muito pesado para montar e o sêmen não fica de boa qualidade.
Hormônios sexuais são derivados do colesterol.
Alterações do aparelho Locomotor – Touros com dor, problemas na coluna.
Doenças sistêmicas – O animal doente com febre, apatia não vai procurar a fêmea.
Idade – animais velhos há diminuição da testosterona
Hipotireoidismo – Inibe a reprodução. A falta do T3 e T4 faz com que os níveis hormonais caem. Fêmeas não ciclam e machos não tem libido.
Manejos são importantíssimos para melhor reprodução.
Se o animal está com baixa libido, posso aplicar o GnRH para estimular a produção da testosterona pelo hipotálamo. Se aplicar testosterona exógena vai inibir ainda mais a endógena, faz feedback negativo com hipotálamo, salvo a aplicação em animais velhos da testosterona porque sabe-se que o eixo já não funciona direito e ainda quer tirar sêmen daquele animal, então faz a cobertura dando testosterona exógena.
Problemas de Monta – Animais que nascem com pênis pequeno, dificulta a monta.
Hematomas – Podem ser derivados de traumas na cópula mal sucedidos, porque fêmeas ainda não estão receptivas ao macho. Nesses casos faz repouso sexual, compressas frias, lavagem prepucial com antissépticos.
Balanopostite - Inflamação do pênis e do prepúcio. Agente causador: Tritrichomonas foetus, Herpevirus bovino, campilobacteriose e triconomose.
Sintomatologia – Pústulas nasal e genital. Toda vez que cair a sistema imune do animal ele terá balanopostite. Animais com abcesso no penis e prepúcio não conseguirá introduzir penis na vagina, vai doer.
Acrobustite - Processo crônico na extremidade do prepúcio, principalmente se há pastagem alta e prepúcio por ser pendular fica batendo e machucando. O pênis não sai.
Sintomas: Ulceras da mucosa peniana e prepucial e enxantema (lesão avermelhada).
Tratamentos: Antibioticoterapia, lavagem tópicas, repouso sexual, debridamento (tirar tecido necrosado) das feridas.
Fimose – Estreitamento do orifício prepucial, impedindo a exposição peniana. Congênita ou secundária.
Sintomas: Gotejamento da urina, balanopostite, edema prepucial, incapacidade de acasalar
Tratamento: Correção cirúrgica.
Parafimose – Incapacidade do retorno peniano após a sua exposição, ficando garroteado pelo ostio prepucial.
Sintomas: Laceração peniana em diferentes graus, gangrena, necrose.
Tratamento: Redução do edema, recolocação manual, amputação parcial do prepúcio.
Alterações da direção peniana – Persistência do frênulo, pênis formato saca-rolha.
Os animais nascem com o penis grudado no prepúcio, mas na puberdade conforme vai tendo a libido, ele força o pênis a sair e consegue desgrudar de vez, mas alguns animais o frênulo não rompe e o animal não consegue fazer a copula.
Tratamento: intervenção cirúrgica.
Neoplasias penianas – Fibropapiloma – é aquela verruga comum em bovinos. Benigno. Resolve sozinho ou por cirurgia.
Tratamento – remoção cirúrgica ou descarte do animal.
Comportamento Sexual em Cães
Hipersexualidade em cães – se masturba sem ter fêmea no cio, dominância, marcação de território.
Não resolve a castração porque é uma questão de dominância. Tem que fazer treinamento comportamental para o mesmo aprender a não mais fazer.
Infertilidade em cães – Falha na ereção e na ejaculação (timidez – subordinado), falta de libido devido à consanguinidade, humanização, problemas de manejo incorreto reprodutivo – colocar o macho para cruzar com a fêmea no pró-estro (apanha da fêmea, e depois quando ela está receptiva, ele não vai querer montar), dores, insuficiências hormonais, falta de maturidade sexual – animal não sabe como cruzar, ejaculação retrograda (fechamento do colo da bexiga) pode tratar com epinefrina- adrenalina.
Pseudo-hermafroditas– são estéreis.
Prognostico muito invariável.
Comportamento Sexual em Gatos
Demarcação de território – spraying - jato de urina para trás.
Tratamento – Treinamento para gatos. Pode dar ansiolítico (diazepan, buspirona)
Castração nem sempre resolve.
Comportamento sexual em touros 
Muitas vezes é erro de manejo, pois colocou muita vaca para o animal cobrir. Certo é 1:35. Se for hormonal aplicar GnRH.
Comportamento sexual em porcos
Puberdade acontece por volta dos 125 dias – 4 meses.
Se passar dos 8 meses é descartado porque porco é animal precoce. Volume bom de sêmen ocorre com 1 ano e meio quando se torna adulto.
Ciclo espermático dos porcos ocorre precoce com media de 34 dias, e outras espécies a media é de 60 dias.
Treina um cachaço mostrando outro animal cobrir o manequim, se for a granjas.
Porcos a estimulação é na glande. Prende a grande no primeiro anel cervical. Na vagina artificial, se segura e aperta a glande para ele ejacular.
Infertilidade em equinos
Baixa libido – administração do GnRH. Se o animal for idoso pode dar a testosterona. Animais com dor aplicar anti-inflamatório.
Diazepan não é bom ansiolítico porque ao invés de relaxar, ficam mais agitados. Melhor método é manejo correto.
Ereção inadequada – O pênis não fica totalmente ereto. Administrar andrógenos ou GnRH.
Cavalo quando ejacula fica sapateando e a cauda fica em bandeira. Se ele não ejacula pode administrar epinefrina.
 Coleta de Sêmen
Vantagens de coleta de sêmen – Realizar uma inseminação artificial, evitar doenças sexualmente transmissíveis, avaliação do sêmen, otimizar o sêmen – acaba poupando o animal de realizar monta natural em diversas fêmeas, ajuda a evitar acidentes, traumas, armazenamento e transporte do sêmen, reserva de material genético.
Sêmen – Fração celular e Fluida. Celular são os espermatozoides e fluida são o plasma seminal proveniente das glândulas anexas.
Métodos de coletas de sêmen – vagina artificial (equinos e pequenos ruminantes), eletro ejaculação (ruminantes e felinos selvagens) e manipulação mecânica (cães e suínos).
Há também ejaculação química – alguns anestésicos causam ejaculação espontânea, como a xilazina. Em casos extremos usa esse método, mas depois de algumas vezes a ejaculação química já não funciona mais.
O animal para produzir sêmen de boa qualidade tem que estar com um bom metabolismo, livre de estresse, estar numa boa condição sanitária, score corporal, nutricional. Manejos são importantes para produção boa de sêmen. Machos subordinados tem tendência a ter um sêmen ruim em casos de equinos, em cocheiras sempre intercalar éguas e machos, não deixar o animal totalmente isolado, intercalados mas um poder ver o outro, sentir o cheiro do feromônio.
A coleta do sêmen faz em dias alternados, precisa ter um tempo para completar a espermatogênese, caso contrário terá coletas somente de plasma seminal. 
Só uma vez ao dia, salvo alguma emergência.
Coletar sempre sabendo o dia fértil das fêmeas.
Pode coletar no manequim ou numa égua. Manequim é sempre mais seguro, mas a maioria dos haras não os possuem.
Animal tem que ter uma rotina para coleta de sêmen, normalmente diferente da rotina normal.
Materiais para coleta: 
Vagina artificial - tubo rígido com uma alça e válvula. Tem mucosa látex que está toda dentro do tubo. Agua que vai dentro, está entre o tubo rígido e a mucosa de látex, e está com temperatura de 42 a 45ºC que é temperatura ideal para animal ejacular. 
Mais quente pode causar lesões no pênis e mais fria não estimula a ejaculação. A quantidade de agua deve ser de acordo com o animal, cada um vai gostar de um jeito. Coloca-se uma mucosa descartável de plástico em uma das extremidades prende ela ao tubo e na outra extremidade coloca-se um caneco onde cairá o sêmen e por cima um filtro que separa sujidades e o gel, que é a última porção do ejaculado, serve só para fazer um tampão na cervix.
Manequim ou fêmea. (Manequim tem que está com cheiro de feromônio e a fêmea no cio).
Em casos de cavalos, sabe que ele ejaculou porque a cauda fica em posição de bandeira, pelo menos umas 3 vezes. Depois que ejaculou, se animal está com uma vagina artificial, a válvula é despressurizada para não machucar o pênis, já que a glande esta infartada (inchada).
Todas as espécies lavam o pênis doa machos, com água ou solução fisiológica (algodão ou gaze), mas tem que secar bem porque a agua é espermicida.
Quando se faz coleta de sêmen com a égua, sempre conte-la com método de peia e cachimbo, mesmo ela sendo mansa.
Bodes e Carneiros, a coleta de sêmen realiza-se por vagina artificial ou eletro ejaculação. A vagina artificial é parecida com a de equinos, mas com menores proporções. Não usa a mucosa de plástico, vai direto na mucosa de látex, e no final não tem um caneco para receber o sêmen, porque a quantidade de sêmen é muito pequeno. Coloca-se um tubo de 15 ml para coleta de sêmen e protege-lo da luminosidade. A vagina estará a 65ºC.
O eletro ejaculador é dispositivo introduzido no ânus, e vai disparar descargas elétricas, que vai estimular as glândulas anexas, e ele acaba ejaculando.
Ovinos e Caprinos são diferentes de Equinos, para coletar é bem mais suave, é simples para coletar. Eles ejaculam muito rápido, são precoces. Fazem movimento de pular no momento da ejaculação.
Eletro ejaculação – Não precisa acostumar o animal. Não causa dor, e sim um desconforto. As desvantagens pode ter contaminação do sêmen por urina, e a estimulação nas glândulas anexas é grande e com isso vai sair muito plasma seminal e poucos espermatozoides.
Grandes felinos usa-se eletro ejaculação, mas com o animal anestesiado. 
Touros também coleta-se dia sim e dia não. Nos touros usa-se um processo de frustação, na qual deixa-se o touro ir até manequim ou a fêmea, ele monta e expõe o pênis, mas não deixa ele introduzir na vagina artificial. Esse processo se faz por umas duas vezes e somente na 3 vez que introduz na vagina artificial, porque esses animais quando se faz isso, melhora a qualidade do sêmen. Em outras espécies se fizer isso vai aumentar o volume de plasma seminal e não de espermatozoides, e touros é o contrário. Ele também dá o pulinho antes de ejacular: o Escafe.
Em cães o simples massagear (caudal ao bulbo) ele fica eretro e ejacula. Coloca o tubo e um copo. Entre o tubo e o copo coloca-se água a 37º C para manter vivos os espermatozoides.
Os cães tem 3 porções do ejaculado: A 1º fração é a pré espermática, onde há poucos espermatozoides, a 2º fração é a espermática, onde é rica em espermatozoides, e a 3º fração é a pós espermática, onde não há espermatozoides, é só pra limpar a via espermática. Pela coloração percebe qual a fração rica em espermatozoides. Fração rica é turva e leitosa e a pobre é clara e aquosa.
Em suínos também faz método mecânico – mão enluvada. Usa duas luvas, a primeira para limpar o pênis e a segunda para massagear o pênis. Nos cães massageia na base e nos suínos massageia na ponta, como se estivesse ordenhando uma vaca. Ele ejacula entre os dedos, e fica uma caneca na mão para cair o sêmen. Também possuem as 3 porções como nos cães.
Há outra coleta, mas não é de sêmen e de espermatozoides, porque coleta-se direto do epidídimo- cauda. Em casos de animais sub férteis ou de animais que morreram. O sêmen do epidídimo tem uma melhor qualidade do que de um ejaculado.
Avaliações do Sêmen:
Macroscópicas - Cor (branco, amarelo ou marfim – pérola), odor (sêmen saudável é inodoro), volume em ml, movimento de massa (em ruminantes – a olho nu vejo massas se mexendo, devido a um número grande de espermatozoides.)
Microscópicas - Avaliação de movimento: motilidade (0 a 100% - movimento dos espermatozoides), coloca uma lâmina aquecida a 37ºC e uma gota do sêmen e uma lamínula sobre a lâmina e olha no microscópio, e vejo quantos por centos são os que mexem. Sêmen de cães e equinos que são pouco concentrados e muito volumosos não precisa ser diluído, e dos ruminantes que são muito concentradosprecisa fazer a diluição. Para ver movimento tem que ser lâminas aquecidas a 37ºC. Diluição é com diluidor próprio ou solução fisiológica. Motilidade retilínea e progressiva – quantidade de espermatozoides que andam para frente. Se andam em círculos é um problema. Todo espermatozoide que tem motilidade retilínea e progressiva tem motilidade, mas nem todo que tem motilidade tem a motilidade retilínea e progressiva. Classifica-se de 0 a 100%. Equinos fazem movimento circular mas aberto, isso é normal. Vigor – Intensidade do movimento. Classifica de 0 a 5. Se anda ou fica parado. Se anda rápido ou não. Turbilhonamento – só em ruminantes. Classifica-se de 0 a 5.Também com lamina aquecida, porém sem a lamínula. Sêmen puro e sem diluição. No canto da lamina vejo a borda e as ondas que se formam, no aumento 4x. Outras avaliações no aumento de 10x ou 40x. Concentração – Contagem de quantos espermatozoides tem no meu ejaculado. Precisa fazer contas. Precisa diluir o sêmen em agua, por ela ser espermicida.
Proporções - Equinos 1:20, Cães 1:50, Bovinos 1:200 e pequenos ruminantes 1:800. Significa que pego 1 parte de sêmen e pego 19 partes de agua (caso de equinos) e assim por diante. Usa-se micropipeta. Significa que puxo 0,02ml ou 20 microlitros.
800 é parte toda. Como quer saber só 799, então desses 16ml vai com a micropipeta e tira 0,02ml e joga fora, e coloca 0,02 de sêmen no local. Então terá diluição certa.0,02 ml é referente a 1 parte. Para saber as outras partes que preciso pôr de água faz uma regra de 3.
 Exemplo: 
0,02ml – 1
Xml - 800
X= 16ml. 
Câmara de Neubauer – contagem de espermatozoides. A diluição feita anteriormente, vai ser colocada uma parte nessa câmara. Liquido deve ser colocado entre câmara e a coluna e deve preencher tudo. Faz dos dois lados. Ao microscópio vai ver um monte de quadradinhos onde estarão os espermatozoides mortos para realizar a contagem.
 
A contagem dos espermatozoides ocorre somente com 5 maiores quadrados. Posso escolher ou os quadrados da lateral formando um L, que pode ser L ou L contrário e o central, ou 5 da diagonal. Os espermatozoides contados serão todos dentro do espaço que foi delimitado e todas as cabeças que encostam nas linhas escolhidas. 
Fórmula:
 Gametogênese – Origem dos Gametas
Oogênese
Inicia-se na vida embrionária, na vida intra uterina. Primeiros dias de vida do embrião, lá pelo 20º dia de vida após descer pela trompa, se transformar em mórula, depois em blastocisto no 15º dia, então a zona pelúcida do blastocisto se rompe e o mesmo vai se fixar no útero e se desenvolver. A partir daí ele é indiferenciado, não tem nada que indica se é macho ou fêmea, mas nas células dele já tem o cromossomo XX ou XY, mas ainda não houve diferenciação.
O embrião é constituído de 3 camadas: ectoderme – camada mais externa que dará origem a pele e os anexos, mesoderme – que dará origem a maior parte dos órgãos e a endoderme que dará origem ao túbulo digestivo. Todos esses órgãos ainda vão se formar.
O embrião é arredondado e possuem duas saliências que são chamadas de cristas genitais, que darão origem as gônadas. Em um determinado momento embrionário as cristas vão se separar e uma parte vai formar os ovários ou testículos e a outra parte formará os rins. Nessa fase, a placenta já está sendo formada, tem o saco vitelínico envolto do embrião, mas é a placenta que dá alimentação ao embrião. O saco vitelínico mais adiante será apenas algo vestigial, mas nesse momento algumas células do saco vão penetrar no embrião e colonizam a crista genital. Essas células são extra embrionárias porque elas saíram do saco vitelínico e entraram no embrião. Essas células extra embrionárias são chamadas de gonócitos. Quando o embrião é macho, há um gene chamado SRY que só os machos possuem devido ao seu cromossomo ser XY. Ele desperta por volta do 26º dia de vida intra uterina e faz transcrição nas células e produz uma proteína chamada medularina que vai organizar os gonócitos da crista genital em forma de túbulos. Como estamos falando dos machos, esse túbulos serão os túbulos seminíferos e as gônadas serão os testículos. Os gonócitos serão chamados a partir de agora de espermatogônia, que são as células que entraram em meiose e darão origem aos espermatozoides.
 A diferenciação celular dos machos é anterior a das fêmeas, porque na falta de algo, vai tornar-se fêmea, ou seja, na falta de medularina, na falta de SRY. Quando não aparece o gene SRY e nem proteína medularina, então vai se transformar em fêmeas. As células vão ficar espalhadas no córtex, que é a superfície da crista genital e darão origem aos ovários. Esses gonócitos são as oogônias, que darão origem aos óvulos. As fêmeas já nascem com o número fixo de óvulos. Nas mulheres são em torno de 2 milhões.
Oogônia 2n – intérfase (duplicação do material genético) – meiose I (prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I) – meiose II (prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II). 
Mulheres, éguas, porcas, gatas, cadelas, cabras, etc.... nascem com uma célula no ovário na fase de prófase I chamada de OOCITO PRIMÁRIO. Ficam quietos no ovário, até o hipotálamo começar a produzir GnRH, e hipófise secreta LH e FSH, o FSH vai estimular crescimento dos folículos, até ter o dominante. Esse folículo dominante, dentro dele tem oocito primário paradinho na meiose I, mas não pode ovular desse jeito porque senão tem 2n mais n do espermatozoide não vai dar certo. O LH vai fazer só no folículo dominante que dê continuação a meiose I do oocito que será ovulado na metáfase II. Quando ocorrer a fecundação, a entrada do espermatozoide vai finalizar a anáfase II e telófase II. Se não houver fecundação morre o ovulo em metáfase II. Essas fases são importantes saber para realizar a fertilização in vitro. Vai estimular a meiose I é o LH. 
Formação do zigoto: Tem n cromossomos do macho e n cromossomos da fêmea. Pro núcleo feminino e pro núcleo masculino. Eles vão se fundir para restituir o número 2n – diploide. 
A cadela vai ovular um oocito primário que irá para a trompa, mas não pode ser fecundado. Então na trompa ocorre a meiose depois da ovulação. Única espécie que ovula oocito primário, as outras ovulam oocito secundário que está pronto para fecundar. A cadela após ovular o oocito primário, depois de três dias ele vai entrar em meiose II. 
Espermiogênese e Espermatocitogênese
Espermatogônia, nos túbulos seminíferos, vai sofrer uma mitose e se transformar em duas: Tipo A e Tipo B. A tipo A entra em mitose fazendo a Tipo A e Tipo B e a Tipo B entra em meiose, isso durante toda a vida, porque o macho fica a vida toda produzindo espermatozoides, desde que ele sempre tenha Tipo A. os machos também nascem com um número fixo de espermatocitos, mas os mesmos vão se dividindo.
Na prófase I chama-se espermatocitos primários, mas não para, continua até telófase I. Então faz meiose II, e na metáfase II chama-se espermatocitos secundários, mas continua até telófase II. No final há 4 espermátides n. Aqui acaba a espermatocitogênese. Acontecem nos túbulos seminíferos e na puberdade.
Espermiogênese – Essas células são arredondadas e precisam se transformar em espermatozoides. Secreta o GnRH, libera FSH que atua nas células de Sertoli que está no túbulo seminífero junto com os espermatozoides. As células de Sertoli sob efeito do FSH e na puberdade vai fazer as células entrarem em meiose. Para os espermatozoides ficarem prontos, desde início da divisão até ele chegar na cauda do epidídimo pronto para ser liberado, demora em torno de 2 meses. Em suínos demora em torno de 30 dias. 
Divisão meiótica nos túbulos seminíferos, até se transformar em espermátides. As espermátides precisa se transformar em espermatozoides. Essa fase é a espermiogenese. 
O núcleo da espermátide será a cabeça do espermatozoide, o complexo de Golgi (cheio de enzimas) será estrutura que cobre a cabeça do espermatozoide até a metade, como se fosse um gorro, chamado de Acrossomo. As mitocôndriasserão enoveladas em torno do colo do espermatozoide, formando a peça intermediaria (fica abaixo da cabeça). Há também a Gota citoplasmática proximal que era o citoplasma. Sai assim dos testículos, vai para a luz do túnel e chega na cabeça epidídimo, onde acontece a maturação, principalmente para retirar essa gota, ganhar movimento e depois vai para a cauda sem a gota e se movendo. Na hora da coleta, ao analisar no microscópio e tiver até 5% de espermatozoides com a gota, posso considerar normal, mas se ocorrer mais que isso já considera uma patologia no epidídimo.
 Diluição – Hovet
Diluidor – Pode ser usado para aumentar numero de sêmen, se o mesmo está muito concentrado. Pode diluir e fracionar para inseminar o numero de fêmeas que desejo.
Para manter os espermatozoides viáveis todos os procedimentos, o mesmo tem que estar com temperatura de 37ºC para evitar o choque térmico.
A solução fisiológica que se usa para diluir o sêmen não tem nada que o preserve, portanto tem que usar imediatamente. Se for demorar um tempo maior para inseminar, se usa sêmen resfriado, e tem que adicionar uma substancia que preserve os espermatozoides por mais tempo. Essa substancia é um diluidor que tem que ter fonte de energia adicional, porque o plasma seminal tem frutose. Posso usar glicose ou frutose. Pra resfriar precisa de um protetor de membrana para não ocorrer choque térmico. Pode usar leite desnatado ou gema de ovo. O leite desnatado tem uma proteína chamado caseína e a gema tem uma proteína chamada lecitina que ajudam na proteção da membrana plasmática acima de 0ºC, ou seja, temperaturas de resfriamentos. Se for congelar o sêmen para utiliza-lo daqui a muito tempo, usa-se um protetor de membrana diferente da caseína ou da lecitina que proteja abaixo de 0ºC. Se usarmos um protetor de membrana inadequado para temperaturas abaixo de 0ºC vai congelar o material e formar cristais de gelo danificando o mesmo, porque o volume do gelo é maior que o volume do material e mesmo vai expandir e estourar. O material usado tem que desidratar as células, tem que ser um desidratante. Também coloca um tampão no diluidor que contem citrato de sódio, TRIS, TES, entre outras substancias, para manter o pH do diluidor. Também é necessário colocar antibióticos (penicilina + estreptomicina ou gentamicina), porque se coloco gema de ovo, do leite, se não colocar antibióticos pode fornecer um meio de cultura para inúmeras bactérias, pode colocar antioxidante (TROLOX, EQUEX Vitamina C) para prolongar formação de radicais livres de oxigênio no diluidor. Esses radicais livres são responsáveis pela morte de inúmeras células.
Diluidores são feitos para diferentes espécies, cada uma tem um diluidor especifico.
Exemplo de diluidor: Gema – Citrato para resfriar sêmen.
Componentes principais: gema de ovo - 10 ml e citrato de sódio – 1,47g, água destilada – 50 ml e Antibióticos 0,1g.
Para fazer 50 ml de diluidor. Usar antibióticos. Glicerol para congelar – 7%. Essa % de 50 ml dá 3,5ml.
Primeiramente lavam-se bem as mãos, pega o ovo e lava o mesmo com sabão e secar. Pega o algodão, molha no álcool e passar na superfície do ovo, ou seja, desinfetá-lo. Pega uma placa de petri e bate o ovo (como quebra para fritar – separando a clara da gema). A gema joga no papel de filtro para absorver o restante de clara que fica. Seca a gema. Pesar 10 ml de gema. Pesar o citrato de sódio 1,47g. Depois medir 50 ml de óleo. Pegar água. Diluir o citrato nos 50 ml e homogeiniza até dissolver tudo. Por último adicionar o antibiótico. Tudo isso para resfriar o sêmen.
 Placa de Petri. Papel de filtro.
Pipetar 3,5 ml do diluidor e jogar fora e completar com 3,5 ml de glicerol. Para congelar o sêmen.
Na prova pratica não vai cair para fazer diluidor. 
 Macro Micro
Cor Turbilhonamento 
Odor Vigor 
Aspecto Motilidade 
pH Concentração sptz/ml
Movimento de massa MRP
Volume
Exemplo: Qual o volume de diluidor para congelar esse ejaculado? 
No touro, após fazer todo exame micro e macroscópico, tem a dose inseminante de 20.000.000, com volume de 7 ml, MRP de 80% e concentração de 1,0 X 109 sptz/ml.
Numero de espermatozoides totais = V + concentração = 7X 109 
Numero de espermatozoides viáveis após congelamento = 2,8X 109
2.800.000.000 = 140 palhetas
 20.000.000
Cada palheta = 0,5ml
140 palhetas = 70 ml de diluidor.
VT = VS+VD
70=7+VD
VD=63 ml
 Criopreservação de sêmen
Para realizar a congelação analisa todos os aspectos do sêmen após a coleta. Macro e Micro. Só não verifica as patologias, as mesmas verificam após o descongelamento, porque tem o fator de perda de sptz. Para congelar precisa saber da concentração. Fazer diluição, placa de neubauer, proporções, até saber a concentração por ml. Também precisa concentração total. Espermatozoides viáveis são aqueles que têm motilidade retilínea progressiva.
Valor da concentração total X % da MRP = Concentração sptz viáveis.
Perda na congelação 50%
Para saber a concentração de sptz viáveis após congelar
Concentração de sptz viáveis
50% perda na congelação
 Patologias Espermáticas
Sempre no exame de patologias dos espermatozoides, conta-se 200 espermatozoides para ser 100% e identificar as patologias. Ver os defeitos maiores e menores e espermatozoides normais.
Defeito Maior: Ele compromete diretamente na fecundação. Por exemplo defeito de acrossomo. Consegue romper a zona pelúcida, porem teve defeito no DNA e não consegue fecundar.
Defeito Menor: São defeitos que atrapalham na fecundação, porem são compensatórios. Porem se tiver um número maior de espermatozoides, acaba compensando, porque os que chegarão serão os melhores. Por exemplo: Defeito de cauda.
Há dois testes mais fidedignos para avaliarmos os defeitos de cauda e cabeça. Câmara úmida para avaliar cauda e Esfregaço com coloração de Panótico para avaliar cabeça.
Câmara úmida: Pega-se uma lâmina aquecida a 37ºC, depois pego sêmen e formol salina e deixarei ambos com a mesma temperatura da lâmina. Junto sêmen com formol salina, o suficiente para contar 200 células. No mínimo 1ml de formol salina. Coloca- se a gota em cima da lamina aquecida, e coloco lamínula aquecida por cima. Vou grudar ambos com esmalte, colocando em todos os lados para fixar. Chama-se câmara úmida porque a parte interna, a gota ficou úmida. Precisa-se de 24 horas para os espermatozoides se fixarem no formol e poder ver os defeitos de cauda.
Esfregaço com coloração de panótico: Pega-se o sêmen, dilui com solução fisiológica, se necessário. Não precisa estar aquecido porque só vou ver cabeça. Coloca-se uma gota do sêmen puro ou diluído na lâmina, e coloca-se outra lamina por cima, mas só encosta na gota colocada, e as costas da lamina ficara com um risquinho da gota. Quando fizer risquinho, faz um esfregaço até secar. Ao secar, colora-se com panotico. São 3 líquidos. Coloca-se o primeiro, aguarda 20 segundos e deixe escorrer por 5 segundos, em seguida pega-se o número 2 faz a mesma coisa até chegar no número 3 e espere 30 segundos e depois deixe escorrer um fio de agua até retirar o panotico e deixe secar. Após secar coloca-se no microscópio e analisa-se os defeitos de cabeça.
 Biotecnologias na reprodução de animais selvagens
Não se consegue estudar todo os animais selvagens para realizar a reprodução, mas pode-se adaptar as técnicas com aquelas de animais já estudados.
Porque fazer reproduçãode animais selvagens:
Degradação do meio ambiente, redução do habitat – acabam migrando para as cidades, morrem.
Isolamento das espécies – redução da variabilidade genética – habitat diminui e a espécie acaba se reproduzindo entre família. Para ajudar pode fazer transferência de embrião, inseminação artificial.
Aspecto conservacionista – Reprodução in situ e ex situ
Aspecto comercial – carne de avestruz, javali.
Esporte – Corrida de camelos, dromedários.
Silvestres X Exóticos X Selvagens
Selvagens – Animais não domesticados
Exóticos – Animais que foram introduzidos em outro habitat. Dar uma atenção maior a esses animais para a área de reprodução, por eles não serem da região, pode haver dificuldade para se reproduzir. E precisa verificar se pode realizar a reprodução dessa espécie no pais em que ele foi introduzido, pois alguns animais podem tornar-se verdadeiras pragas dentro da região em que foi introduzido se começar a procriar.
Silvestres – Pertencentes na fauna que estão introduzidos.
As biotecnologias servem para ajudar na conservação dos gametas, auxilia no monitoramento reprodutivo, compreender fisiologia, não aceitação do parceiro em animais agressivos, aumentar a variabilidade genética. Em animais selvagens e que tem um comportamento agressivo que correm risco de extinção, como eles não foram estudados para a reprodução, geralmente adapta a reprodução de uma espécie domesticada parecida, salvo espécies que há interesse comercial, no qual já há vários trabalhos relatados para estudo.
Biotecnologias existentes para auxiliar: IA, FIV, ICSI, TE, Conservação De Embriões, conservação do sêmen, coleta de sêmen, sexagem, coleta de oócito, clonagem.
Colheita de Sêmen
Alguns animais selvagens não possuem bons espermatozoides assim como a espécie doméstica.
Anatomia – pênis, falo (aves) ou hemipênis (cobras).
Fisiologia / comportamento – quando atinge maturidade sexual? Velocidade da cópula?
Método de coleta
Técnicas ejaculatóriasMassagem manual
Eletro ejaculador
Vagina artificial
Vibro ejaculador
Recuperação do sêmen pós coito
Técnicas não ejaculatóriasRecuperação do sêmen do epidídimo
Massagem trans retal – utilizadas em elefantes.
Contenção: Física, Química e Condicionamento.
Massagem manual
Colaboração do animal
Contenção física
Condicionamento: animal não pode ser anestesiado
Ex: emas, avestruzes, cascavéis, orcas.
Eletro ejaculador
Contenção química
Mais usada
Ex: tamanduá, gato selvagem, grandes felinos.
Vagina Artificial
Raramente utilizada
Colaboração total do animal
Relato em cervídeos
Semelhante aos usados em animais domésticos.
Vibro ejaculador
Colaboração do animal
Contenção física
Sem anestesia
Ex: sagui do tufo branco 
Sêmen do epidídimo
Animais mortos
Recuperação do material genético
Bastante usado em animais domésticos
Pouco utilizado
Cervídeos e caprídeos
Tem uma qualidade melhor
Estimulação trans retal
Elefantes
Pouco utilizado
Condicionamento
Esses animais chegam a ejacular por volta de 20 litros.
Analise e preservação do sêmen
Características peculiares do sêmen para cada espécie: volumes e diluidores.
Coágulos – maioria das espécies de primatas
Centrifugação – fazer de acordo com cada sêmen
Gradiente de concentração – separação do espermatozoide, principalmente em espécies que tem uma qualidade ruim do espermatozoide, faz a separação dos bons. Os bons ficam no fundo e os ruins em cima do eppendorf.
Priorizar o sêmen fresco, mas devido a variabilidade genético, é aconselhável o congelamento.
Nas fezes das fêmeas de elefante para monitorar o ciclo estral analisamos os níveis de estrógeno e progesterona, também faz um exame sérico de sangue.
 As fêmeas dos camelos agacham, são mais condicionadas então consegue-se fazer exame ultrassonográfico, tem o ovário esquerdo funcional e o direito é afuncional.
Nos peixes boi fazem o monitoramento do ciclo pela urina, desde que, esteja condicionado.
Inseminação artificial por laparatomia, trans cervical. As doses serão na pratica testando porque muitos não têm estudos informando. Nas baleias por endoscopia, com o animal condicionado pelo treinador.
Todas as espécies e as biotecnologias tem que serem analisados para ver qual o melhor método para cada espécie. Tem que estudar, dar um passo de cada vez para obter sucesso.
ANIMAIS TRANSGENICOS
São animais modificados geneticamente com adição de DNA exógeno, advindo de outra espécie ou da mesma espécie, mas de raça diferente, e também deve passar para descendentes esse gene. Todas as células dos descendentes têm que conter o gene, e então esse animal será definitivamente um transgênico.
Há uma seleção natural de melhoramento ao longo da vida, o transgênico não precisara de FIV, porque a seleção porque produz o animal do modo como se quer para o momento.
Porque fazer um animal transgênico? Auxilia com xenotransplante (suínos) – fazem suínos com DNA de outra espécie para que os órgãos sirvam para transplantes entre diferentes espécies – humanos, auxilia para ajudar a eliminar uma doença genética, melhora animais de produção.
 
O vetor vai inserir o gene na célula. Ele vai entrar e o DNA precisará ser incorporado à célula, em algum cromossomo, para que na divisão celular ele passa para todas as células. Para nascer o transgênico precisa ser incorporado e se manifestar nas próximas gerações.
Técnicas para obtenção de um transgênico:
Micro injeção – mais utilizada em camundongos. Limitações: em outras espécies não ocorre integração.
Vetores virais - tem que tirar retrovírus e tirar porção infectante, e substituir pelo DNA desejado. Limitação: Capsula viral é muito pequena e algumas porções de DNA são maiores, e trabalhar com vírus é muito complicado.
Biobalistica – Técnica comum em plantas transgênicas. Em animais apenas 2 trabalhos foram feitos, mas não deram certo.
 Espermatozoides – FIV – Técnica muito simples. SPTZ será o vetor que levara DNA na célula. Desvantagens: resultados não reprodutíveis e baixa incorporação.
Transferência nuclear - Clonagem
Mediado por células troncos – célula tronco é uma célula originaria do blastocisto e podem se diferenciar em qualquer tipo de tecido, por isso chamadas de pluripotentes. Por esse diferencial ela pode tratar vários problemas como lesões cardíacos – infarto, lesões medulares – traumas.
QUIMERA – Individuo que se origina de duas ou mais células somáticas distintas. Ex: Mula – cruzamento égua com jumento. Centauro, minotauro. Eles não chegam a ser transgênicos porque para ser necessita que todas as células tenham DNA exógeno.
O cruzamento de uma quimera por outra PODE nascer o transgênico se as células reprodutoras já estiverem como o DNA exógeno.
CLONAGEM – Indivíduos Idênticos
Objetivo é clonar animais geneticamente superiores. Gêmeos univitelinos são clones porque seu DNA é o mesmo. A clonagem natural ocorre na trompa com 48 horas de vida uterina. A célula se divide em 2 e continuam se dividindo. Vão se dividindo em 2, 4, 8, .... 
Clonagem por bipartição: Bipartição de embriões e separação dos blastômeros de embriões nos estádios iniciais de desenvolvimento –nº de clones obtidos é reduzido. A partir de 16 células elas não sobrevivem sozinhas, se pegar um embrião maior e querer dividir, o mesmo morre.
A clonagem com embrião é limitada, porque se chegar a 16 divisões elas não sobrevivem. 
Finalidade: melhoramento genético, pesquisas, clonagem de espécies em extinção, clonagem de animais transgênicos.
Então em 1981 cientistas inventaram técnica usada até os dias atuais: Transferência Nuclear, que consiste em pegar o oocito em metáfase II, retirar seu núcleo – enucleação, e pegar uma mórula com muitas células, separa essas células. Elas não sobrevivem sozinhas, mas se as mesmas forem fusionadas ao citoplasma do oocito sem núcleo, conseguem sobreviver. O núcleo desse zigoto recém-formado será o da célula embrionária. Se um embrião tiver por exemplo300 células, terei 300 clones porque pegará cada célula e fusionará com um citoplasma sem núcleo. Em camundongos deram certo.
Em 1989, o cientista Wilmut publica um trabalho com ovelhas, a partir de embrião mais adiantado – o blastocisto, mais adiantado que a mórula. Algumas células do blastocisto formam a placenta e outras formam o embrião. O blastocisto foi para uma placa de petri e em meio de cultura se multiplicam sem fim. Tem um número de clones sem fim. Esse animal clonado não se tem conhecimento de como ele é, porque é apenas um embrião, ainda não nasceu, não conhecemos, apenas sua origem mãe e pai.
Demorou 10 anos para clonar um animal adulto. Foi em 1997 que Wilmut usou células somáticas (são células diferenciadas – função da pele) adultas e clonou a Dolly.
Wilmut teve que regredir a célula somática até chegar no seu estado totipotentes. Primeiro ele fez com células da gônada do feto de uma vaca com 70 dias de gestação. Deu certo, ele foi fazer com células do fibroblasto somático feto de 26 dias, e em 1997 criou a Dolly com células somáticas da pele de um animal adulto.
Clonar – o oocito é retirado via aspiração do ovário. As técnicas utilizadas para a aspiração são: em animais grandes usam-se ultrassom com uma agulha que vai até ovário e retirar e em outras espécies pode ser usado a vídeo laparoscopia. Os oocitos estão em prófase I, eles precisam ser maturados para chegar em metáfase II. Para cada espécie um tempo na estufa. Para ruminantes 18 a 24hs, para equinos 30 a 36 horas e suínos 40 a 48 horas para a meiose passar da prófase I até metáfase II. Passado esse tempo, retiram-se os oocitos e também as células do cumulus que estão recobrindo os mesmos. As células são retiradas com a ajuda de uma enzima chamada hialuronidase. É precisa retirar as células do cumulus para pode fazer a fusão. Ficarão incubados na hialuronidase. Após limpeza necessária retirar o núcleo, mas há algumas técnicas para isso que podem ser prejudiciais. Uma das técnicas é bem prejudicial porque o corante utilizado entrara no núcleo é colocado na luz ultravioleta para ver o mesmo. Pega a pipeta e o retira. Outra técnica fara núcleo migrar para periferia do oocito, formando uma saliência e então retira a mesma. É um pseudo corpúsculo polar, porque o de verdade sai.
A técnica mais agressiva corta o oocito ao meio. O lado do oocito que tiver o corpúsculo polar, corta-se e joga fora porque o núcleo não está por perto. A técnica menos agressiva será acompanhando a saída do segundo corpúsculo polar que ocorre após a fecundação. O sptz quando entra leva cálcio e faz com que ocorra a ativação do núcleo e ocorrer metáfase, e telófase e sair o segundo corpúsculo polar. Após a saída, pipeta uma porção do citoplasma adjacente a ele.
Após alguma dessas técnicas, o oocito está pronto para receber uma nova célula. Essa célula pode ser embrionária ou somática.
Se for embrionária coloca-se uma enzima para corroer a zona pelúcida. Se for somática precisa colocar a enzima tripsina para ocorrer a separação. Ambas as células estando separadas, necessita-se agora a fusão.
Reconstrução do embrião: fusão da célula doadora com oocito receptor.
Eletrofusão: Com uma placa de petri, coloca-se o oocito e uma célula embrionária ou somática, no meio de cultivo manitol porque é um meio de baixa condutância elétrica, e dá choques, usando corrente alternada e vai alinhar as membranas, levando a fusão das células.
Aplicações da clonagem – clones interespécies, clonagem de animais transgênicos, clonagem de animais valiosos e de animais de estimação e clonagem terapêutica.
Todos os clones nascem de cesariana porque a placenta tem anomalias e o cordão umbilical é muito grande.

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