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CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÕES DE IMAGEM NO ESTUDO DO SOLO E DA COBERTURA VEGETAL Sensoriamento Remoto “É a ciência ou a arte de se obterem informações sobre um objeto, área ou fenômeno, através de dados coletados por aparelhos denominados sensores, que não entram em contato direto com os alvos em estudo (Crepani, 1983)”. Aquisição/Armazenamento/Processamento R.E.M. Alvo Sensor Plataforma Comportamento Espectral INPE Imagens Radiação Eletromagnética (REM) Comportamento Espectral NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS PLATAFORMAS ORBITAL AÉREAS TERRESTRE - Satélite - Alta altitude - Baixa altitude - Campo - Laboratório 920 km 400 km 3000 m 300 m 20 m IMAGENS ORBITAIS Principais características Estruturas das Imagens de Sensoriamento Remoto Resolução das Imagens de Sensoriamento Remoto - Resolução espacial - Resolução espectral - Resolução radiométrica Composição Colorida das Imagens de Sensoriamento Remoto IMAGENS ORBITAIS Estruturas das Imagens de Sensoriamento Remoto x - linhas y - colunas z - DN, digital number Definições Pixel - área com as mesmas dimensões na superfície da terra DN - média da intensidade da energia refletida ou emitida pelos diferentes materiais presentes nesse pixel y 2 3 4 5 6 . . . x z 2 3 4 5 6 . . . Z Pixel - picture element IMAGENS ORBITAIS Estruturas das Imagens de Sensoriamento Remoto 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 0 - Preto 255 - Branco Exemplo de imagem simples (cruz) na forma digital 1a linha e 1a coluna DN = 20 (quase preto) 1a linha e 4a coluna DN = 230 (quase branco) IMAGENS ORBITAIS TM-LANDSAT- 6.550 x 6.550 - 42 milhões de pixels Pixel 30 x 30 m Resolução espacial : capacidade do sensor em “enxergar” objetos IMAGENS ORBITAIS Resolução espectral: é definida pelo número de bandas espectrais de um sensor e pela largura do intervalo do intervalo de comprimento de onda coberto por cada banda Comprimento de onda (nm) Curva espectral (IRIS) Bandas Landsat IMAGENS ORBITAIS Resolução radiométrica: é dado pelo número de níveis digitais, representados pelos níveis de cinza o qual expressa os dados coletados pelo sensor. 1 bit = 21 2 níveis (preto e branco) 5 bits = 25 32 níveis de cinza Landsat 8 bits = 28 ( 256 níveis de cinza) INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS “Interpretar fotografias ou imagens é identificar objetos nelas representados e dar um significado a esses objetos (Florenzano, 2002)”. FOTOGRAFIA AÉREA IMAGEM ORBITAL INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS FOTOINTERPRETAÇÃO – FOTOPEDOLOGIA - FOTOINTERPRETE INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS FOTOINTERPRETE ALVO Estádio (Direto - Objetos) ? (Correlativa – Critérios - Elementos) Experiência do Fotointerprete MÉTODO DE FOTOINTERPRETAÇÃO FOTO - LEITURA FOTO - ANÁLISE FOTO - DEDUÇÃO Fotointerpretação Direta - Objeto Fotointerpretação Correlativa - Elementos FOTO - LEITURA Veículos Aviões Vegetação Prédios “Reconhecimento direto de Alvos (objeto)” FOTO - ANÁLISE Drenagem Forma do Terreno Aspectos de Erosão Vegetação Características Culturais Analise dos elementos separadamente FOTO - DEDUÇÃO “ São feitas deduções relativas a elementos ocultos” A B Padrões de Drenagem FOTO - DEDUÇÃO Drenagem Relevo A B A - densidade B - densidade A - Movimentado B - Movimentado Aspectos de Erosão FOTO - DEDUÇÃO A B A’ B’ A B “ Posição das unidades de solos no relevo” VERIFICAÇÃO DE CAMPO Elementos Básicos de Interpretação de Imagens Elemento Primários Arranjos espaciais da tonalidade /cor Tonalidade Cor Textura Tamanho Forma Padrão Altura Sombra Localização e Contexto Elemento Básico : COR / TONALIDADE Cor /Tonalidade - REM : Solos e Vegetação Elemento Básico : TEXTURA FINA MÉDIA GROSSA Textura (mudança de tons de cinza): Vegetação – Dossel (telhado) Elemento Básico : TAMANHO TAMANHO Tamanho (escala): Casas x Industrias – Agricultura Subsistência x Comercial Elemento Básico : FORMA Forma: Rios, Estradas, Cidades, Mata Nativa x Reflorestamento Elemento Básico : PADRÃO Padrão: Culturas Perenes x Anuais; Padrões de Drenagem, Relevo Sombra e Altura Elemento Básico : SOMBRA E ALTURA Sombra e Altura: Observação da forma dos objetos e sua altura Elemento Básico : LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO Vegetação - Represa Localização e Contexto: Bebedouro – Pasto; Carreador de Fundo IMAGENS NO ESTUDO DO SOLO Material de origem + Relevo + Clima + Organismo + Tempo SOLO FOTOINTERPRETAÇÃO APLICADA A SOLOS Levantamento Pedológico - Fotopedologia Observação da paisagem correlação campo (Fotografia) Unidades Fisiográficas (Fotografia) Campo: amostras, análises, perfis unidades de solos (tempo e custo) Bushnell et al. (1929) “ 1 Levantamento de solos utilizando fotografias aéreas pancromáticas.” IMAGENS NO ESTUDO DO SOLO Observação Mapa base A B A’ B’ Unidades Fisiográficas Topossequência Campo + Amostras Análises P1 P2 P4 P5 P3 P6 P7 Unidades Fisiográficas + Perfis Mapa de Solos (tempo e custo) $ ELEMENTOS UTILIZADOS EM FOTOPEDOLOGIA IMAGENS NO ESTUDO DO SOLO Relevo Aspectos de erosão Vegetação ou Uso atual Tonalidade fotográfica Drenagem MÉTODO QUALITATIVO RELEVO “ Mudança de relevo = Mudança de unidade de solo” ( V ) “Sem mudança de relevo = Mesma unidade de solo” ( ) Limite Latossolos Cambissolos + Neossolos Latossolos Neossolos Quartzarênicos F RELEVO Forma da vertente Tipo ÁGUA ASPECTOS DE EROSÃO TEXTURA ARGILOSA TEXTURA ARENOSA VEGETAÇÃO OU USO ATUAL Cultura mudança abrupta Pastagem - nível tecnológico TONALIDADE FOTOGRÁFICA Umidade : - mais escuro Textura: argilosos - mais escuro Teor de ferro e Matéria orgânica: teores - mais escuro IMPORTANTE NAS IMAGENS ORBITAIS - REFLECTÂNCIA DRENAGEM A B Padrões de Drenagem A B A B A’ B’ A B “ Posição das unidades de solos no relevo” VERIFICAÇÃO DE CAMPO Experiência do Fotointerprete IMAGENS NO ESTUDO DO SOLO - Métodos de amostragem Bacias Hidrográficas Amostras Circulares - Importância: Possibilita ao fotointerprete correlacionar valores com diversas características do solo. Os aspectos quantitativos seguem uma metodologia pioneira no Brasil (França, 1968). - Fórmulas e Cálculos MÉTODO QUALITATIVO ASPECTOS QUANTITATIVOS - DRENAGEM DRENAGEM Métodos de amostragem Bacia de 3a ordem 7 canais de 1a ordem 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 Amostra circular 14 canais de 1a ordem DRENAGEM Raio Exemplo cálculo de áreas Dados: - L = 534 - E = 1: 25.000 A = 534 ( _____ )2 x 10 25000 1000 A = 3.337500 m 2 1 km2 - 1.000.000 m2 A = 3,34 km2 Dados: - A = 5 km2 - E = 1: 25.000 R = _5_ 3,14 R = 1,26 km ou R = 1260 m E = 1: 25.000 1 cm = 250 m R = 5,04 cmDRENAGEM Raio Fórmulas Densidade de drenagem Onde: Dd : densidade de drenagem (km de canais / km2); Lt : comprimento total de todos os canais, curvímetro (km); A : área da Bacia ou Amostra circular (km2) Dd Lt A = = km de canais /km2 DRENAGEM Raio Fórmulas Freqüência de rios Fr Nw1ª A = = no de canais /km2 Onde: Fr : freqüência de rios (no de canais / km2); Nw1ª : número de segmentos de canais de primeira ordem; A : área da Bacia ou Amostra circular (km2). DRENAGEM Raio Fórmulas Razão de textura topográfica T Nw1ª P = = no de canais /km Onde: T : razão de textura topográfica (no de canais / km); Nw1ª : número de segmentos de canais de primeira ordem; P : perímetro da Bacia ou Amostra circular, curvímetro (km). DRENAGEM COMPARAÇÃO DE RESULTADOS Latossolo Vermelho Eutroférrico Dd =1,54 (Fonte: Manechini, 1981) Argissolo Vermelho Amarelo Dd =4,54 (Fonte: Manechini, 1981) GEOPROCESSAMENTO NO ESTUDO DO SOLO “ Automatização da informação que de alguma forma está vinculada a um determinado lugar no espaço (Couvre, 1999)” Sensoriamento Remoto Sistemas de Informações Geográficas Sistemas de Posicionamento Global Ferramentas: Correção Geométrica (GPS) Observação da paisagem correlação campo (Imagem) Unidades Fisiográficas (imagem) Campo: amostragem (GPS), perfis (GPS) unidades de solos (tempo e custo) Levantamento Pedológico – Imagem Orbital IMAGENS NO ESTUDO DO SOLO Avaliação espectral dos Alvos A reflectância do solo é derivada do comportamento espectral inerente a combinação heterogênea de seus componentes: (Bowers & Hanks, 1965;Cipra et al., 1971; Stoner & Baumgardner (1981) King, 1985; Frazier & Cheng, 1989; Demattê, 1995). Tamanho de partícula; Rugosidade superficial; Umidade; Matéria orgânica; Minerais quartzo e óxidos de ferro. Cor /Tonalidade - REM : Solos e Vegetação Observação da paisagem correlação campo (Imagem) Solos Reflectância Matéria Orgânica Ferro Umidade Textura 48o 31’ 48o 27’ 22o 23’ 22o 26’ 473 ha Solo Argilosa Arenosa 550 m - 710 m FOTOINTERPRETAÇÃO - TONALIDADE MAPA - IAC MÉTODO – CURVAS ESPECTRAIS - Correção Atmosférica (5S) - Correção Geométrica (viz. + próximo) LEITURA DE PIXEL Bandas TM- Landsat . 630 640 650 660 670 680 690 700 710 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 RQo LVd -1 PVe -3 Cxbe -3 LVd -3 LVd -1 . . . . . LVd -1 LVd -1 PVe -2 . Mudança de unidade de mapeamento Drenagem da área TOPOSSEQUÊNCIA 2 Distância (m) A lt it u d e (m ) RQo LV-1 PV-3 CXb-3 LV-3 PV-2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 TM_1 TM_2 TM_3 TM_4 TM_5 TM_7F at o r d e R ef le ct ân ci a FOTOPEDOLOGIA + GEOPROCESSAMENTO + CURVAS ESPECTRAIS (tempo e custo) IMAGENS NO ESTUDO DA VEGETAÇÃO PRINCIPAIS APLICAÇÕES: FOTOINTERPRETAÇÃO APLICADA A VEGETAÇÃO USO DA TERRA INVENTÁRIOS FLORESTAIS DETECÇÃO DE PRAGAS DETECÇÃO DE DOENÇAS CARÊNCIAS NUTRICIONAIS ESTIMATIVA DE SAFRAS. IMAGENS NO ESTUDO DA VEGETAÇÃO MÉTODO DE FOTOINTERPRETAÇÃO Tonalidade Cor Textura Tamanho Forma Padrão Altura Sombra Localização e Contexto Elementos Básicos de Interpretação de Imagens Interpretação Visual de Imagens “O sucesso da interpretação visual está relacionada a dois fatores: - Escolha da imagens de satélite (época de obtenção e tipo de produto) - Habilidade do fotointerprete” (Formaggio et al. 1989). MÉTODO DE FOTOINTERPRETAÇÃO IMAGENS NO ESTUDO DA VEGETAÇÃO MÉTODO DE FOTOINTERPRETAÇÃO CHAVES DE CLASSIFICAÇÃO Seleção Eliminação “Seleciona exemplos correspondentes à imagem que estiver tentando identificar.” “Seqüência preestabelecida, elimina itens, exceção do que se deseja identificar.” IMAGENS NO ESTUDO DA VEGETAÇÃO Conduta para interpretação Do conhecido para o desconhecido: Passando para o par estereoscópico o que já é conhecido e o que foi reconhecido no mosaico, para que se possa identificar novos alvos. Fotoíndice Direção do Vôo Um tópico de cada vez A interpretação das fotografias aéreas deve ser realizada de modo que o interprete observe um alvo de cada vez para evitar confusão. IMAGENS NO ESTUDO DA VEGETAÇÃO Conduta para interpretação FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 1’ 2 A B t w z 3’ C IMAGENS NO ESTUDO DA VEGETAÇÃO Conduta para interpretação Uso de imagens secundárias e o ambiente Um bebedouro para gado, pode ser difícil de ser identificado e localizado. A imagem secundária de trilhas de gado indo para um mesmo ponto, pode ser um indicativo. Conhecer a escala O conhecimento da escala é importante para comparação de tamanhos entre o conhecido e o desconhecido. Saber a data da fotografia A data auxilia, evitando perda de tempo procurando “alvos” que não se encontram na foto. Ex:culturas de inverno, construções já demolidas 1 2’ 1’ 2 3’ 2’ 3 17 16’ 17’ 16 15’ 16’ 15 38 39’ 38’ 39 40’ 39’ 40 t w t w z w z A B A B C B C A B A B C B C K L K L M L M K L K L M L M Y O Y O P O P 221 222 347 223 346 345 468 469 470 60% 30% Linha de vôo Linha de vôo ELABORAÇÃO DE CARTAS – USO DA TERRA FX. 15-2908 - 19-06-78 FX. 15-2909 - 19-06-78 FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 1:35.000 1:35.000 1 2’ 1’ 2 A B A B t w t w z w z 3’ 2 3’ C B C FX. 15-2908 - 19-06-78 1:35.000 1 2’ A B t w FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 1’ 2 A B t w z 3’ C FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 w z 2 3’ B C ELABORAÇÃO DE CARTAS – USO DA TERRA Fotointerpretação N Área Área FX. 15-2908 - 19-06-78 1:35.000 1 2’ A B t w FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 1’ 2 A B t w z 3’ C FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 w z 2 3’ B C ELABORAÇÃO DE CARTAS – USO DA TERRA GEOPROCESSAMENTO NO ESTUDO DA VEGETAÇÃO Sensoriamento Remoto Sistemas de Informações Geográficas Sistemas de Posicionamento Global Ferramentas: ELABORAÇÃO DE CARTAS – USO DA TERRA Obtendo uma carta temática -SIG - (uso da terra) Registro Pontos de controle Digitalização na Tela Classificação Supervisionada “O analista está em constante interação com o sistema de análise de imagens digitais dispondo de informações sobre a cena, que servem de treinamento para o sistema” (Novo, 1989). Classificação Não Supervisionada “O analista tem pouco controle sobre a separação entre as classes. (Novo, 1989) MÉTODO DE FOTOINTERPRETAÇÃO Classificação Supervisionada (TREINAMENTO) Classificação Supervisionada (ANÁLISE DAS AMOSTRAS) Classificação Supervisionada Rio Cana-de-açúcar Solo Argiloso Solo Média Solo Arenosa Nuvem Classificação Não Supervisionada Classificação Não Supervisionada Rio Cana-de-açúcar Solo Argiloso Solo Média Nuvem LEVANTAMENTO DO USO DA TERRA Monitoramento do desmatamento e queimadas da Amazônia (INPE)
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