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relatorio LUIZA AQUICUTURA AP (Salvo Automaticamente)

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA
DISCIPLINA INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE PESCA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: VISITA À PROPRIEDADE AQUÍCOLA (CHÁCARA SÃO JOSÉ), FAZENDINHA- AP.
 
MACAPÁ
2015
ARLLON JOSÉ DOS SANTOS DIAS
ED MARCOS HOMOBONO DA SILVA
NYELLE PRISCILA BRITO FAÇANHA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: VISITA À PROPRIEDADE AQUÍCOLA (CHÁCARA SÃO JOSÉ), FAZENDINHA- AP.
Relatório da aula prática sobre a visita feita a uma propriedade aquícola, para obtenção de nota parcial referente à disciplina de Introdução a Engenharia de Pesca do segundo semestre do curso de Engenharia de Pesca da Universidade do Estado do Amapá – UEAP, ministrada pela professora Msc. Luiza Prestes de Souza.
MACAPÁ
2015
INTRODUÇÃO
A aquicultura é a atividade caracterizada por três componentes: o organismo produzido deve ser aquático, deve existir um manejo para a produção, a criação deve ter um proprietário, ou seja, não é um bem coletivo como são as populações exploradas pela pesca (Rana, 1997). 
Na aquicultura ocorre a produção de peixes, camarões, rãs, ostras e outras espécies com objetivo alimentício, vale ressaltar que quando se fala especificamente em produção de peixes, ela é chamada de piscicultura, um subtipo da aquicultura.
O Estado do Amapá apresenta grande potencial para o crescimento da piscicultura continental (CONSELHO ESTUADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL, 2008; GAMA, 2008), por apresentar também uma ampla variedade de espécies, disponibilidade de recursos hídricos e clima propício ao longo de todo o ano, sem período de entressafra como ocorre em outras regiões brasileiras (GAMA, 2008). 
Em viveiros de cultivo no Estado do Amapá, 12 espécies de peixes podem ser encontradas, mas sendo o tambaqui (Colossoma macropomum), híbrido tambatinga (C. macropomum x Piaractus brachypomus), híbrido tambacu (C. macropomum x Piaractus mesopotamicus) e pirarucu (Arapaima gigas), as espécies mais cultivadas (DIAS, 2011).
No dia 27 de outubro de 2015 às 8h00min os alunos da turma de Engenharia de Pesca reuniram-se para uma aula prática de campo em uma propriedade aquícola, realizado pela disciplina de Introdução a Engenharia de Pesca, ministrada pela professora Msc. Luiza Prestes de Souza.
OBJETIVOS
A aula prática teve como objetivo mapear a área da propriedade, verificar quantidades e tamanhos dos tanques, bem como calcular a quantidade de água utilizada no abastecimento, medir transparência de água, quantidades da produção e unidades de peixes cultivadas por tanque, seu peso para captura, tipos de espécies, insumos e a logística da produção. 
METODOLOGIA
ÁREA DE ESTUDO
A Chácara são José (propriedade aquícola) é situada no distrito de Fazendinha, Bairro Polo Hortigranjeiro em Macapá no estado do Amapá, Brasil, fica aproximadamente 17,4 km e a um tempo estimado de 40 minutos do local de partida (Universidade do Estado do Amapá – UEAP), por um trajeto feito pela Rodovia JK (figura 1) e tem como localização as coordenadas de 0°1’45,93” S de latitude e 51°7’40.28” O de longitude.
Figura 1 - Mapa do trajeto percorrido da Universidade do Estado do Amapá até a Chácara São José (propriedade aquícola).
Fonte: Google Maps, 2015.
 O acesso ao local foi feito sem intercorrências, primeiro por uma rodovia asfaltada e depois por uma estrada de chão, tendo como referência o Ramal da União, percurso feito no ônibus da universidade (UEAP).
PROPRIEDADE AQUICOLA
Ao chegarmos fomos recepcionados pelo gerente da propriedade, senhor Kairo Carvalho Soares, que nos repassou algumas recomendações e informações respondidas em um questionário (ANEXO A) usado como referência e base para construção do relatório, logo depois fomos instruídos pela professora Msc. Luiza sobre o que deveria ser feito na respectiva aula prática, bem como o uso correto do material de campo. A turma foi dívida em grupos, dentre os quais, cada um ficou responsável por uma função no decorrer da aula.
Segundo as informações repassadas, a propriedade aquícola possui aproximadamente 38 hectares de área e é composta de algumas benfeitorias (APÊNDICE A), como quatro casarios, sendo uma residência principal (cozinha de apoio), duas casas para empregados e uma para vigilância, um local de armazenamento de ração, um aras (cocheiras e baias), um depósito multiuso (onde é feito as misturas das rações), uma casa de maquinas (garagem de tratores), uma casa de apoio para o tanque de alevinagem, possui 29 viveiros escavados (um em construção) e 3 tanques em alvenaria (para engorda de alevinos), como mostra a figura 2.Figura 2 - Mapeamento da propriedade e suas respectivas benfeitorias.
Fonte: Google Earth, 2015.
MATERIAIS
REDE DE ARRASTO COM CHUMBADA.
É uma rede, feito de material resistente que contém na parte superior boias e em sua parte inferior pequenos pedaços de chumbo aderidos a rede (figura 3). 
Figura 4 - Rede de arrasto com chumbada (em aula de campo).
Figura 3 - Rede de arrasto com chumbada.
Fonte: FARIA et al, 2013, p. 91
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
DISCO DE SECCHI
	Instrumento usado para monitorar a transparência da água (figura 5). É um disco pintado de preto e branco, com diâmetro que varia de 20 a 30 centímetros, suspenso por um cordão graduado de 10 em 10 centímetros, contendo um peso que permite ao disco afundar com facilidade quando imerso na água (FARIA et al, 2013).
Figura 5 - Disco de SECCHI.
Figura 6 - Disco de SECCHI (em aula de campo).
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
Fonte: FARIA et al, 2013, p. 56
GPS (Sistema de Posicionamento Global)
Aparelho de localização por satélite.	
Figura 7 - GPS
Fonte: Google Imagens, 2015.
TRENA
Usada para fazer medição de terrenos e/ou espaços de grande escala.
Figura 8 - Trena de fibra.
Fonte: Google Imagens, 2015.
	
	
PRANCHETA 
Material de suporte para anotações.
Figura 9 - Prancheta.
Fonte: Google Imagens, 2015.
TABLET 
Usado pra fotografar. 
Figura 10 - Tablet.
Fonte: Google Imagens, 2015.
RESULTADOS E DISCUSSÕES.
PROPRIEDADE AQUÍCOLA
O empreendimento é legalizado e possui licenciamento do IMAP – Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá, para exercer a prática da piscicultura (figura 11) estando, portanto de acordo com as leis ambientais. 
A Licença Ambiental é um certificado que garante, do ponto de vista da proteção do meio ambiente, que o empreendimento encontra-se em condições de operar. 
Figura 11 - Placa de identificação do órgão licenciador.
Fonte: Google Maps, 2015.
 A propriedade aquícola tem boa localização, pois fica próximo a bacia do Igarapé da Fortaleza, que serve de fonte de abastecimento da água utilizada na piscicultura, sendo um dos mais importantes quesitos no processo criação, fica vicinal a uma das principais rodovias do estado, que liga tanto a capital quanto ao maior porto da região, local de saída e de entrada de mercadorias, facilitando o acesso tanto para aquisição de insumos como para o escoamento da produção, concluindo portanto que o empreendimento encontra-se em um ponto estratégico para obtenção de lucros.
VIVEIROS ESCAVADOS
	A Chácara possui 29 viveiros escavados (figura 12) com sistema de produção semi-intensiva, utilizando o policultivo como forma de criação comercial. 
Suas localizações geográficas (APÊNDICE B), tamanhos (largura x comprimento), área (m²) e volumes, variam de medidas (tabela 1), sendo observado que não existeum padrão proporcional de construção dos viveiros escavados.
Figura 12 - Imagem e localização dos viveiros escavados
Fonte: Google Earth, 2015.
Tabela 1 - Medida de comprimento/largura, área e volume.
	VIVEIRO
	MEDIDA (m)
	ÁREA (m²)
	VOLUME (m³)
	VOLUME (litros)
	V1
	30x115
	3.450
	6.900
	6.900.000
	V2
	90x120
	10.800
	21.600
	21.600.000
	V3
	75x120
	9.000
	18.000
	18.000.000
	V4
	30x90
	2.700
	5.400
	5.400.000
	V5
	30x90
	2.700
	5.400
	5.400.000
	V6
	45x90
	4.050
	8.100
	8.100.000
	V7
	30x70
	2.100
	4.200
	4.200.000
	V8
	30x50
	1.500
	3.000
	3.000.000
	V9
	70x160
	11.200
	22.400
	22.400.000
	V10
	40x140
	5.600
	11.200
	11.200.000
	V11
	40x140
	5.600
	11.200
	11.200.000
	V12
	30x100
	3.000
	6.000
	6.000.000
	V13
	60x135
	8.100
	16.200
	16.200.000
	V14
	45x20
	900
	1.800
	1.800.000
	V15
	30x60
	1800
	3.600
	3.600.000
	V16
	20x40
	800 
	1.600
	1.600.000
	V17
	20x80
	1.600
	3.200
	3.200.000
	V18
	40x140
	5.600
	11.200
	11.200.000
	V19
	70x120
	8.400
	16.800
	16.800.000
	V20
	70x120
	8.400
	16.800
	16.800.000
	V21
	30x60
	1.800
	3.600
	3.600.000
	V22
	30x60
	1.800
	3.600
	3.600.000
	V23
	30x60
	1.800
	3.600
	3.600.000
	V24
	30x60
	1.800
	3.600
	3.600.000
	V25
	80x80
	6.400
	12.800
	12.800.000
	V26
	110x60
	6.600
	13.200
	13.200.000
	V27
	30x60
	1.800
	3.600
	3.600.000
	V28
	30x50
	1.500
	3.000
	3.000.000
	V29*
	160x200
	32.000
	64.000
	64.000.000
*Em construção 
CÁLCULOS
	Área escava (m²)m² = Comprimento x Largura
 
	
Volume (m³)
m³ = Altura x Comprimento x Largura
	Volume (litros)1m³ = 1000 litros
Para fins práticos, adotam-se padrões que variam em torno de 1.000 à 5.000 m², para a fase de recria até o peso de abate (FARIA et al, 2003). 
No local foi constatado que tem-se viveiros abaixo desse padrão como o V14 e o V16 assim como viveiros acima, como V2, V3, V9, V13, V19, V20, V25, V26 e o V29 (está em construção) estando dentro desse padrão apenas os viveiros V1, V4, V5, V6, V7, V8, V10, V11, V12, V15, V17, V18, V21, V22, V23, V24, V27 e V28.
AERADORES
Os aeradores podem ser utilizados na criação de peixe com baixa renovação de água, em sistemas de recirculação de água, na criação intensiva (com altas densidades de peixe) ou na etapa final da criação, quando a biomassa (peso do pescado/m² de viveiro) é elevada (FARIA et al, 2013).
A fazenda possui aeradores elétricos (figura 13), mas não faz uso dos mesmos, pois não há necessidade, mesmo tendo uma baixa renovação de água nos tanques, uma vez que a quantidade de peixes estocado nos viveiros é baixa, equilibrando a quantidade de oxigênio disponível.
Figura 13 - Aeradores utilizados na propriedade.
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
TRANSPARÊNCIA
O monitoramento da transparência da água do viveiro escavado é importante, porque permite acompanhar a concentração da população planctônica (fitoplâncton e zooplâncton). Assim, o produtor pode prever e evitar possíveis diminuição na concentração de oxigênio dissolvido na água. 
Segundo FARIA et al (2013), os níveis adequados de transparência para criação de peixes tropicais é de 30 a 60 centímetros de profundidade e a análise deve ser feita em dias ensolarados entre as 12 e 14 horas. A baixa transparência (menor que 30 centímetros) pode indicar excesso de matéria orgânica, o que impede a penetração da luz, diminuindo a quantidade de oxigênio e a alta transparência indica falta de plâncton, que pode ocasionar grande variação de pH ao longo do dia, prejudicando à criação.
Foi feito na maioria dos viveiros a medição de transparência da água, utilizando o instrumento de medição adequado (figura 14), nos horários entre 11h30min a 12h30mim e obteve-se os valores descritos (Tabela 2) 
Figura 14 – Aluno fazendo a medida de transparência da água em um dos tanques.
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
Foi verificado que nos viveiros V2, V3, V4, V9, V10, V12, V14 e V23 a transparência encontrava-se abaixo do permitido, nos viveiros V1, V7, V11 e V13 estavam dentro da faixa padrão, nos viveiros V26 e V27 foi constatado que estava acima de 60 centímetros indicando uma possível falta de plânctons. Não foi feito a verificação da transparência dos viveiros V5 e V6 por estarem em processo de adubação, V8 por ter sido feito a despesca, V15, V16, V17, V18, V19, V20, V21, V22, V24, V25 e V28, pois eram de difícil acesso e por isso não pôde ser feito a medição e o V29 estava em construção. 
Tabela 2 - Transparência da água dos viveiros da Chácara São José.
	MEDIDAS DE TRANSPARÊNCIA DOS TANQUES
	VIVEIRO
	NÍVEL DESCRITO (cm)
	V1
	30
	V2
	21
	V3
	26
	V4
	20
	V7
	32
	V9
	22
	V10
	25
	V11
	38
	V12
	20
	V13
	46
	V14
	22
	V23
	23
	V26
	67
	V27
	67
TANQUE DE ALVENARIA.
O tanque de alvenaria, possui 15 metros de comprimento por 7,5 de largura e 1 metro de altura, sendo dividido em três partes iguais conforme figuras 15 e 16, é usado para engorda de alevinos, mas encontrava-se vazio no momento da visita. Tem uma área total de 112,5 m² e suportando um volume máximo de 112.500 litros de água e possuindo uma quantidade estimada de 562,5 gramas de oxigênio em sua área total, quando utilizado. Sabendo-se que 25% desse total são disponíveis para peixes, teremos então, uma quantidade de 140,625 gramas disponível para esses indivíduos e os 75% desse oxigênio total, 421,875 gramas, para outros organismos, como podemos observar na tabela 3.
Segundo FARIA et al (2013), é recomendado utilizar tanques em alvenaria com medições que variam de 300 a 500 m² para receberem as pós-larvas ou alevinos pequenos (entre 1 e 2 cm) para a fase de cria e posteriormente alojá-los em viveiros maiores. Na propriedade foi constatado que o tanque de alevinagem possui 112,5 m², sendo sua capacidade máxima de estocagem, aproximadamente em torno de 1.350 unidades de alevinos (biomassa 6,75kg) com peso em torno de 5g ou 12 alevinos por metro cúbico. 
1 m
7,5 m
15 m
Figura 15 - Croqui do viveiro de alvenaria.
Fonte: DIAS, 2015
Figura 16 - Viveiro de alvenaria (em aula de campo).
Fonte: DIAS, 2015.
Tabela 3 - Dados quantitativos do tanque de alvenaria.
	TANQUE ALVENARIA
	MEDIDAS
	DISPONIBILIDADE DE OXIGÊNIO (g)
	ÁREA TOTAL (m²)
	VOLUME TOTAL (m³)
	VOLUME (litros)
	TOTAL TANQUE
	25 % - PEIXES
	75% - PLÂNCTONS
	112,5
	112,5
	112,500
	562,5
	140,625
	421,875
CÁLCULOS.	
	Área construída (m²)m² = Comprimento x Largura
 
	Volume (m³)m³ = Altura x Comprimento x Largura
	Volume (litros)1m³ = 1000 litros
	Quantidade de oxigênio total no tanque (mg)
 	 1L			 5mg de O2
 	VT			 QT
	QT= 	 VT x 5	 mg de O2
 1L
		
L = Litros / VT = Volume Total / QT= Quantidade total.
Disponibilidade de 25% de oxigênio (mg) contido no tanque para o peixe. 
	 100%			 QT de O2
 25%			 QP 
QP = 	 25% x QT	 mg de O2
 100%
QP= Quantidade para peixe
Disponibilidade de 75% de oxigênio (mg) contido no tanque para fitoplâncton e zooplâncton. 100%			 QT de O2
 75%			 QFZ 
QFZ = 	 75% x QT	 mg de O2
 100%
	
QFZ = Quantidade para fitoplâncton e zooplâncton. 
BOMBA
	A bomba utilizadano processo de abastecimento e circulação dos tanques de alvenaria é do tipo centrifuga com potência instalada de 1 CV, possui uma vazão de 1,5 a 3,0 m³/h, instalado a uma tubulação de 50 milímetros (1 ½ polegadas) e encontrando-se a uma distância de 2,5 metros a um aclive de 1 metro de altura em relação ao tanque (figura 17).
Figura 17 - Bomba centrifuga com filtro.
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
PRODUÇÃO
DENSIDADE DE ESTOCAGEM 
A densidade de estocagem (número dos peixes/m²) varia de acordo com a espécie, estágio de desenvolvimento e tamanho do peixe, do sistema de criação empregado, qualidade e quantidade de água e capacidade de suporte do viveiro (FARIA et al, 2013). Para terminação ou engorda (fase juvenil até o peso de abate) que vai de 800 a 1,1 kg para espécies nativas como é o caso empregado na chácara, é recomendável que se estoque 1 a 3 juvenis por m² de viveiro com renovação d’água em sistema de criação semi-intensivo. 
Após análise dos dados coletados e dos cálculos feitos (tabela 4), concluímos que na propriedade a quantidade de peixe estocado é bem abaixo em relação ao ideal para os tamanhos dos viveiros construídos, podendo haver uma maior utilização desse potencial dos viveiros escavados quanto a quantidade de estocagem. 
Tabela 4 – Quantidade de peixe estocado por m².
	
VIVEIRO
	NUMERO DE PEIXE ESTOCADO
	
VOLUME (m²)
	N°. ESTOCADO DE PEIXE POR m²
	V1
	350
	3.450
	0,1
	V2
	800
	10.800
	0,07
	V6
	1.600
	4.050
	0,395
	V14
	1817
	900
	2,01
	V15
	880
	1.800
	0,47
	V16
	500
	800
	0,625
	V18
	500
	5.800
	0,08
De acordo com o tamanho (m²) de cada viveiro escavado foi possível estabelecer um quantitativo de peixes que devem ser estocados em cada um desses criadouros (tabela 5) servindo de base para futuras criações na propriedade. Consideramos no cálculo, 2 peixes por m² (2/m²), por considerar uma quantidade aceitável para a boa sobrevivência dos peixes, haja visto que o mesmo se encontra dentro do padrão estabelecido e citado anteriormente.
Tabela 5 - Quantitativo de peixes que podem ser estocados em cada viveiro da propriedade.
	DENSIDADE DE ESTOCAGEM (2 peixes/m²)
	VIVEIRO
	ÁREA (m²)
	N°. DE PEIXES
	V1
	3.450
	1.725
	V2
	10.800
	5.400
	V3
	9.000
	4.500
	V4
	2.700
	1.350
	V5
	2.700
	1.350
	V6
	4.050
	2.025
	V7
	2.100
	1.050
	V8
	1.500
	750
	V9
	11.200
	5.600
	V10
	5.600
	2.800
	V11
	5.600
	2.800
	V12
	3.000
	1.500
	V13
	8.100
	4.050
	V14
	900
	450
	V15
	1800
	900
	V16
	800 
	400
	V17
	1.600
	800
	V18
	5.600
	2.800
	V19
	8.400
	4.200
	V20
	8.400
	4.200
	V21
	1.800
	900
	V22
	1.800
	900
	V23
	1.800
	900
	V24
	1.800
	900
	V25
	6.400
	3.200
	V26
	6.600
	3.300
	V27
	1.800
	900
	V28
	1.500
	750
	V29*
	32.000
	16.000
QUANTIDADE OXIGÊNIO. 
O oxigênio dissolvido na água é usado intensamente pelos microorganismos decompositores da matéria orgânica, fazendo concorrência às necessidades dos peixes que demandam oxigênio. 
Sabendo-se os quantitativos total de oxigênio disponível na água, em um viveiro, é possível calcular a quantidade disponível para criação de peixes e o quanto fica disponível para outros organismos, como fitoplânctons, zooplânctons, algas e macrófitas como pode ser observado nos resultados abaixo (tabela 6).
Tabela 6 – Valores de Oxigênio para tanque e disponibilidade para peixes (25%) e plânctons (75%). 
	QUANTIDADE DE OXIGÊNIO (mg) 
	
VIVEIRO
	
TOTAL NO TANQUE
	DISPONIBILIDADE PARA O PEIXE (25%)
	DISPONIBILIDADE PARA PLÂNCTONS (75%)
	V1
	34,5x10⁶
	8,625x10⁶
	25,875x10⁶
	V2
	108x10⁶
	27x10⁶
	81x10⁶
	V3
	90x10⁶
	22,5x10⁶
	67,5x10⁶
	V4
	27x10⁶
	6,75x10⁶
	20,25x10⁶
	V5
	27x10⁶
	6,75x10⁶
	20,25x10⁶
	V6
	40,5x10⁶
	10,125x10⁶
	30,375x10⁶
	V7
	21x10⁶
	5,25x10⁶Figura 23 – Final do procedimento de captura por rede de arrasto.
	15,75x10⁶
	V8
	15x10⁶
	3,75x10⁶
	11,25x10⁶
	V9
	112x10⁶
	28x10⁶
	84x10⁶
	V10
	11,2x10⁶
	2,8x10⁶
	8,4x10⁶
	V11
	11,2x10⁶
	2,8x10⁶
	8,4x10⁶
	V12
	30x10⁶
	7,5x10⁶
	22,5x10⁶
	V13
	81x10⁶
	20,25x10⁶
	60,75x10⁶
	V14
	9x10⁶
	2,25x10⁶
	6,75x10⁶
	V15
	18x10⁶
	4,5x10⁶
	13,5x10⁶
	V16
	8x10⁶
	2x10⁶
	6x10⁶
	V17
	16x10⁶
	4x10⁶
	12x10⁶
	V18
	56x10⁶
	14x10⁶
	42x10⁶
	V19
	84x10⁶
	21x10⁶
	63x10⁶
	V20
	84x10⁶
	21x10⁶
	63x10⁶
	V21
	18x10⁶
	4,5x10⁶
	13,5x10⁶
	V22
	18x10⁶
	4,5x10⁶
	13,5x10⁶
	V23
	18x10⁶
	4,5x10⁶
	13,5x10⁶
	V24
	18x10⁶
	4,5x10⁶
	13,5x10⁶
	V25
	64x10⁶
	16x10⁶
	48x10⁶
	V26
	66x10⁶
	16,5x10⁶
	49,5x10⁶
	V27
	18x10⁶
	4,5x10⁶
	13,5x10⁶
	V28
	15x10⁶
	3,75x10⁶
	11,25x10⁶
	V29*
	320x10⁶
	80x10⁶
	240x10⁶
CÁLCULOS
	Quantidade de oxigênio total no tanque (mg)
 	 1L			 5mg de O2
 	VT			 QT
	QT= 	 VT x 5	 mg de O2
 1L
		
	
L = Litros / VT = Volume Total / QT= Quantidade total.
Disponibilidade de 25% de oxigênio (mg) contido no tanque para o peixe. 
	 100%			 QT de O2
 25%			 QP 
QP = 	 25% x QT	 mg de O2
 100%
QP= Quantidade para peixe.
Disponibilidade de 75% de oxigênio (mg) contido no tanque para fitoplâncton e zooplâncton. 
	 100%			 QT de O2
 75%			 QFZ 
QFZ = 	 75% x QT	 mg de O2
 100%
QFZ = Quantidade para fitoplâncton e zooplâncton. 
AQUISIÇÃO DE ALEVINOS.
A aquisição dos peixes (alevinos) é feita de pisciculturas do Projeto PACU, uma empresa idônea com reconhecimento nacional, onde se tem a obtenção de animais sadios e com bom padrão de qualidade.
ALIMENTAÇÃO DOS PEIXES
Em piscicultura, podem ser utilizados tantos alimentos naturais e rações comerciais, e suas exigências nutricionais variam conforme o processo de produção. A alimentação deve conter proteínas, vitaminas, minerais, lipídios e calorias em quantidade e qualidade adequadas ao desenvolvimento dos peixes (FARIA et al, 2013). 
Na chácara visitada a alimentação é feita por rações naturais e comercias, e como o quesito alimentação é o que mais pesa no custo da produção, a mesma deve sofrer ajustes, com a complementação de insumos que possam baratear a produção sem que haja perda na qualidade.
RAÇÃO
A ração utilizada para a engorda é da marca Guabi (figura 18), sendo do tipo extrusada de 6 a 8 mm (figura 19) e é adquirida no estado do Paraná, com recursos próprios do aquicultor, sendo usado como complemento no arraçoamento o farelo de soja produzido na propriedade. 
 Figura 19 - Ração extrusada.
Figura 18 - Saca de ração Guabi.
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
QUANTIDADE DE RAÇÃO
	O arraçoamento é feito apenas uma vez durante o dia, por volta das 14h00min, sendo uma semana apenas ração e na outra somente o farelo de soja, processo orientado, segundo o gerente, pela EMBRAPA Amapá.
No cálculo de quantidade de ração que deve ser utilizada diariamente nos viveiros V1, V2, V6, V14, V15, V16 e V18 na criação dos peixes, foi considerado o número total de peixes, o peso médio de 800 gramas e utilizou-se como referência 1,5% da ração. Multiplicando o número total de peixes pelo peso médio (800g) e a porcentagem de ração (1,5%), e o resultando divido por 100, obtemos os valores descritos na tabela 7. 
Tabela 7 – Quantidadede ração que deve ser utilizada diariamente nos viveiros com peixe estocado.
	
VIVEIRO
	NUMERO DE PEIXE ESTOCADO
	
QUANT. DE RAÇÃO (Kg)
	V1
	350
	8,4
	V2
	800
	19,2
	V6
	1.600
	38,4
	V14
	1817
	43,608
	V15
	880
	21,120
	V16
	500
	12,0
	V18
	500
	12,0
CALCULOS
N°. PEIXES X MÉDIA DE PESO DOS PEIXES (800g) X 1,5 % DA RAÇÃO
 100
QUANTIDADE
DE
RAÇÃO
=
 
	
Com os sete viveiros em produção, com um total de 6.450 peixes, e usando o mesmo cálculo, conseguimos estimar uma quantidade de ração consumida diariamente, semanalmente, mensalmente, em um ciclo de 9 meses e durante um ano (tabela 8) bem como seus valores de custo (tabela 9), considerando apenas sacas de ração com teor de proteína de 50% a um valor de R$ 60,00 reais (saca), sem adição do farelo de soja, e tendo como base as informações repassadas que em uma semana os peixes são alimentados apenas com ração e na outra apenas com farelo de soja.
 
Tabela 8 – Quantidade de ração utilizada para na criação.
	QUANTIDADE DE RAÇÃO 
	Dia
	Semana
	Mes 
	Ciclo (9 meses)
	Ano
	78 kg
	542 kg
	2.167 kg
	19.504 kg
	26.004 kg
	
Tabela 9 – Valor da ração utilizada na criação.
	QUANTIDADE DE RAÇÃO 
	Dia
	Semana
	Mes 
	Ciclo (9 meses)
	Ano
	R$ 240,00
	R$ 1.680,00
	R$ 3.360,00
	R$ 30.240,00
	R$ 40.320,00
CONSERVAÇÃO DA RAÇÃO
A ração deve ser armazenada em local limpo, arejado, livre de umidade e ao abrigo da luz, onde deve-se evitar o contato direto com o chão e parede, tendo o cuidado também contra roedores e outros insetos, para que sejam mantidas assim suas qualidades nutricionais, conforme ilustra a figura 20 abaixo.
Figura 20 - Armazenamento correto da ração.
Fonte: FARIA et al, 2013.
	Na chácara foi visto que o local de acondicionamento da ração esta inadequado, pois a ração encontrava-se junto a parede, não obedecendo um distância mínima, vale ressaltar que a parede possuía marcas de infiltrações e o local onde a ração estava sendo armazenada servia de armazém também para outros matérias usados na propriedade (cimento, arame farpado, caixa d’água e entre outros) como é verificado na figura 21. 
 Figura 21 - Local de armazenamento da ração.
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
COLETA DE PEIXES
	A realização da despesca foi feito após algumas instruções dadas aos alunos, onde utilizou-se para esse procedimento uma rede de arrasto com chumbada de 20 metros de comprimento, cedida pelo gerente da propriedade, que possuía duas hastes de madeira em suas extremidades para facilitar o trabalho. 
O procedimento de captura aconteceu no viveiro 8, as 9h35min, com os alunos e auxílio dos empregados da propriedade aquícola, juntamente com a professora, que orientava o procedimento correto de uso do apetrecho de pesca utilizado na respectiva despesca (figura 22). 
Foi passado a rede de arrasto de um lado ao outro do viveiro, e ao fim foi capturado Tambaquis (Colossoma macropomum) e alguns indivíduos da espécie Brycon cephalus popularmente conhecido como Matrinxã (figura 23). 
A propriedade cultiva também outras espécies nativas com potencial comercial como, Tambatinga (C. macropomum x Piaractus brachypomus), Matrinxã (Brycon cephalus), Aracu (Leporinus friderici), Acari (Liposarcus pardalis), Surubim (Pseudoplatystoma corruscans) e Pirarucu (Arapaima gigas). 
Figura 22 – Professora orientando aos alunos o procedimento correto para captura dos peixes no tanque.
	
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015.
INSUMOS.
Segundo o senhor Kairo Soares, gerente da chácara, os gastos principais estão relacionados com energia, mão-de-obra (salários e encargos), compra de alevinos e de ração, no valor total de aproximadamente R$ 16.800,00 reais por mês, descritas na tabela 10 abaixo. 
Tabela 10 – Gastos mensal.
	INSUMO
	VALOR 
	ENERGIA 
	R$ 700,00
	MÃO-DE-OBRA
	R$ 10.500,00
	RAÇÃO
	R$ 4.000,00
	ALEVINOS 
	R$ 1.600,00
	TOTAL 
	R$ 16.800,00
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através dos dados coletados, fatos observados e após comparação literária foram constatados alguns empecilhos no processo de produção adotado pelo empreendimento aquícola. 
A falta de planejamento e padronização na construção de alguns viveiros dificulta a despesca e o arraçoamento correto, o quesito arraçoamento é feito apenas uma vez durante o dia, mas pode ser oferecido para umas melhor produção a ração duas vezes ao dia, evitando assim o desperdício, vale ressaltar que seu armazenamento é feito de forma incorreta, sem a proteção contra roedores e umidade. Vimos que a densidade de peixes estocados nos viveiros é baixa, mediante o potencial volumétrico de água e oxigênio contidos nos viveiros, podendo ser muito mais explorado. 
Concluímos que apesar dos fatos constatados, a propriedade é produtiva, mas que com as devidas correções, seu potencial pode ser aumentado, gerando assim uma maior produtividade e consequentemente maior lucro. 
REFERÊNCIA 
	CONSELHO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁ- VEL. Diagnóstico e estabelecimento de políticas públicas - 2008-2023. Macapá, 2008. 66 p.
GAMA, C. S. A criação de tilápia no estado do Amapá como fonte de risco ambiental. Acta Amazonica, Manaus, v. 38, n. 3, p. 525-530, 2008.
Rana, K. J. 1997. Guidelines on the collection of structural aquaculture statistics. Supplement to the Program for the world census of agriculture 2000. FAO Statistical Development Series, 5b. Roma, FAO 56 p.
Tavares-Dias M. Piscicultura continental no Estado do Amapá: diagnóstico e perspectivas. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 81. Macapá: Embrapa; 2011.
PEREIRA, Vanessa Souza. Como referenciar figuras e imagens. 2012. Disponível em <http://www.contornospesquisa.org/2012/08/como-referenciar-figuras-imagens-e.html> Acesso em 17 de novembro de 2015.
FARIA, Regina Helena Sant’Ana; MORAIS, Marister; SOUZA, Maria Regina, SALLUM; Gonçalves Soranna Willibaldo Brás. Manual de criação de peixes em viveiro. Brasília: Codevasf, 2013. p. 55 – 119.
APÊNDICE A - Croqui da Chácara São José (propriedade aquícola). 
Fonte - DIAS, 2015.
APÊNDICE B - Localização geográfica dos viveiros escavados. 
	VIVEIRO
	LATITUDE 
	LONGITUDE 
	V1
	0°1’47,66”S
	51°7’43,23”O
	V2
	0°1’47.67”S
	51°7’45,87”O
	V3
	0°1’51,65”S
	51°7’45,02”O
	V4
	0°1’50,61”S
	51°7’45,23”O
	V5
	0°1’49,68”S
	51°7’45,46”O
	V6
	0°1’48,79”S
	51°7’45,72”O
	V7
	0°1’43,80”S
	51°7’46,20”O
	V8
	0°1’48,31”S
	51°7’49,22”O
	V9
	0°1’54,13”S
	51°7’44,33”O
	V10
	0°1’55,98”S
	51°7’45,04”O
	V11
	0°1’57,31”S
	51°7’45,49”O
	V12
	0°1’55,05”S
	51°7’48,20”O
	V13
	0°1’53,46”S
	51°7’47,55”O
	V14
	0°1’49,14”S
	51°7’50,31”O
	V15
	0°1’58,01”S
	51°7’54,18”O
	V16
	0°1’58,73”S
	51°7’53,63”O
	V17
	0°2’4,16”S
	51°7’52,39”O
	V18
	0°1’59,08”S
	51°7’51,81”O
	V19
	0°2’0,83”S
	51°7’57,18”O
	V20
	0°2’0,98”S
	51°7’55,58”O
	V21
	0°2’1,61”S
	51°7’54,01”O
	V22
	0°2’0,85”S
	51°7’53,19”O
	V23
	0°1’48,43”S
	51°7’52,81”O
	V24
	0°1’59,86”S
	51°7’52,11”O
	V25
	0°1’56,76”S
	51°7’51,32”O
	V26
	0°1’50,08
	51°7’53,96”O
	V27
	0°1’48,26
	51°7’53,88”O
	V28
	0°2’2,27
	51°7’52,54”O
	V29*
	-
	-
*Em construção.
ANEXO A - Questionário de atividades

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