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um padrão proporcional de construção dos viveiros escavados. Figura 12 - Imagem e localização dos viveiros escavados Fonte: Google Earth, 2015. Tabela 1 - Medida de comprimento/largura, área e volume. VIVEIRO MEDIDA (m) ÁREA (m²) VOLUME (m³) VOLUME (litros) V1 30x115 3.450 6.900 6.900.000 V2 90x120 10.800 21.600 21.600.000 V3 75x120 9.000 18.000 18.000.000 V4 30x90 2.700 5.400 5.400.000 V5 30x90 2.700 5.400 5.400.000 V6 45x90 4.050 8.100 8.100.000 V7 30x70 2.100 4.200 4.200.000 V8 30x50 1.500 3.000 3.000.000 V9 70x160 11.200 22.400 22.400.000 V10 40x140 5.600 11.200 11.200.000 V11 40x140 5.600 11.200 11.200.000 V12 30x100 3.000 6.000 6.000.000 V13 60x135 8.100 16.200 16.200.000 V14 45x20 900 1.800 1.800.000 V15 30x60 1800 3.600 3.600.000 V16 20x40 800 1.600 1.600.000 V17 20x80 1.600 3.200 3.200.000 V18 40x140 5.600 11.200 11.200.000 V19 70x120 8.400 16.800 16.800.000 V20 70x120 8.400 16.800 16.800.000 V21 30x60 1.800 3.600 3.600.000 V22 30x60 1.800 3.600 3.600.000 V23 30x60 1.800 3.600 3.600.000 V24 30x60 1.800 3.600 3.600.000 V25 80x80 6.400 12.800 12.800.000 V26 110x60 6.600 13.200 13.200.000 V27 30x60 1.800 3.600 3.600.000 V28 30x50 1.500 3.000 3.000.000 V29* 160x200 32.000 64.000 64.000.000 *Em construção CÁLCULOS Área escava (m²)m² = Comprimento x Largura Volume (m³) m³ = Altura x Comprimento x Largura Volume (litros)1m³ = 1000 litros Para fins práticos, adotam-se padrões que variam em torno de 1.000 à 5.000 m², para a fase de recria até o peso de abate (FARIA et al, 2003). No local foi constatado que tem-se viveiros abaixo desse padrão como o V14 e o V16 assim como viveiros acima, como V2, V3, V9, V13, V19, V20, V25, V26 e o V29 (está em construção) estando dentro desse padrão apenas os viveiros V1, V4, V5, V6, V7, V8, V10, V11, V12, V15, V17, V18, V21, V22, V23, V24, V27 e V28. AERADORES Os aeradores podem ser utilizados na criação de peixe com baixa renovação de água, em sistemas de recirculação de água, na criação intensiva (com altas densidades de peixe) ou na etapa final da criação, quando a biomassa (peso do pescado/m² de viveiro) é elevada (FARIA et al, 2013). A fazenda possui aeradores elétricos (figura 13), mas não faz uso dos mesmos, pois não há necessidade, mesmo tendo uma baixa renovação de água nos tanques, uma vez que a quantidade de peixes estocado nos viveiros é baixa, equilibrando a quantidade de oxigênio disponível. Figura 13 - Aeradores utilizados na propriedade. Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015. TRANSPARÊNCIA O monitoramento da transparência da água do viveiro escavado é importante, porque permite acompanhar a concentração da população planctônica (fitoplâncton e zooplâncton). Assim, o produtor pode prever e evitar possíveis diminuição na concentração de oxigênio dissolvido na água. Segundo FARIA et al (2013), os níveis adequados de transparência para criação de peixes tropicais é de 30 a 60 centímetros de profundidade e a análise deve ser feita em dias ensolarados entre as 12 e 14 horas. A baixa transparência (menor que 30 centímetros) pode indicar excesso de matéria orgânica, o que impede a penetração da luz, diminuindo a quantidade de oxigênio e a alta transparência indica falta de plâncton, que pode ocasionar grande variação de pH ao longo do dia, prejudicando à criação. Foi feito na maioria dos viveiros a medição de transparência da água, utilizando o instrumento de medição adequado (figura 14), nos horários entre 11h30min a 12h30mim e obteve-se os valores descritos (Tabela 2) Figura 14 – Aluno fazendo a medida de transparência da água em um dos tanques. Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015. Foi verificado que nos viveiros V2, V3, V4, V9, V10, V12, V14 e V23 a transparência encontrava-se abaixo do permitido, nos viveiros V1, V7, V11 e V13 estavam dentro da faixa padrão, nos viveiros V26 e V27 foi constatado que estava acima de 60 centímetros indicando uma possível falta de plânctons. Não foi feito a verificação da transparência dos viveiros V5 e V6 por estarem em processo de adubação, V8 por ter sido feito a despesca, V15, V16, V17, V18, V19, V20, V21, V22, V24, V25 e V28, pois eram de difícil acesso e por isso não pôde ser feito a medição e o V29 estava em construção. Tabela 2 - Transparência da água dos viveiros da Chácara São José. MEDIDAS DE TRANSPARÊNCIA DOS TANQUES VIVEIRO NÍVEL DESCRITO (cm) V1 30 V2 21 V3 26 V4 20 V7 32 V9 22 V10 25 V11 38 V12 20 V13 46 V14 22 V23 23 V26 67 V27 67 TANQUE DE ALVENARIA. O tanque de alvenaria, possui 15 metros de comprimento por 7,5 de largura e 1 metro de altura, sendo dividido em três partes iguais conforme figuras 15 e 16, é usado para engorda de alevinos, mas encontrava-se vazio no momento da visita. Tem uma área total de 112,5 m² e suportando um volume máximo de 112.500 litros de água e possuindo uma quantidade estimada de 562,5 gramas de oxigênio em sua área total, quando utilizado. Sabendo-se que 25% desse total são disponíveis para peixes, teremos então, uma quantidade de 140,625 gramas disponível para esses indivíduos e os 75% desse oxigênio total, 421,875 gramas, para outros organismos, como podemos observar na tabela 3. Segundo FARIA et al (2013), é recomendado utilizar tanques em alvenaria com medições que variam de 300 a 500 m² para receberem as pós-larvas ou alevinos pequenos (entre 1 e 2 cm) para a fase de cria e posteriormente alojá-los em viveiros maiores. Na propriedade foi constatado que o tanque de alevinagem possui 112,5 m², sendo sua capacidade máxima de estocagem, aproximadamente em torno de 1.350 unidades de alevinos (biomassa 6,75kg) com peso em torno de 5g ou 12 alevinos por metro cúbico. 1 m 7,5 m 15 m Figura 15 - Croqui do viveiro de alvenaria. Fonte: DIAS, 2015 Figura 16 - Viveiro de alvenaria (em aula de campo). Fonte: DIAS, 2015. Tabela 3 - Dados quantitativos do tanque de alvenaria. TANQUE ALVENARIA MEDIDAS DISPONIBILIDADE DE OXIGÊNIO (g) ÁREA TOTAL (m²) VOLUME TOTAL (m³) VOLUME (litros) TOTAL TANQUE 25 % - PEIXES 75% - PLÂNCTONS 112,5 112,5 112,500 562,5 140,625 421,875 CÁLCULOS. Área construída (m²)m² = Comprimento x Largura Volume (m³)m³ = Altura x Comprimento x Largura Volume (litros)1m³ = 1000 litros Quantidade de oxigênio total no tanque (mg) 1L 5mg de O2 VT QT QT= VT x 5 mg de O2 1L L = Litros / VT = Volume Total / QT= Quantidade total. Disponibilidade de 25% de oxigênio (mg) contido no tanque para o peixe. 100% QT de O2 25% QP QP = 25% x QT mg de O2 100% QP= Quantidade para peixe Disponibilidade de 75% de oxigênio (mg) contido no tanque para fitoplâncton e zooplâncton. 100% QT de O2 75% QFZ QFZ = 75% x QT mg de O2 100% QFZ = Quantidade para fitoplâncton e zooplâncton. BOMBA A bomba utilizada