Grátis
36 pág.

Denunciar
5 de 5 estrelas









7 avaliações
Enviado por
Arllon Dias
5 de 5 estrelas









7 avaliações
Enviado por
Arllon Dias
Pré-visualização | Página 3 de 4
no processo de abastecimento e circulação dos tanques de alvenaria é do tipo centrifuga com potência instalada de 1 CV, possui uma vazão de 1,5 a 3,0 m³/h, instalado a uma tubulação de 50 milímetros (1 ½ polegadas) e encontrando-se a uma distância de 2,5 metros a um aclive de 1 metro de altura em relação ao tanque (figura 17). Figura 17 - Bomba centrifuga com filtro. Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015. PRODUÇÃO DENSIDADE DE ESTOCAGEM A densidade de estocagem (número dos peixes/m²) varia de acordo com a espécie, estágio de desenvolvimento e tamanho do peixe, do sistema de criação empregado, qualidade e quantidade de água e capacidade de suporte do viveiro (FARIA et al, 2013). Para terminação ou engorda (fase juvenil até o peso de abate) que vai de 800 a 1,1 kg para espécies nativas como é o caso empregado na chácara, é recomendável que se estoque 1 a 3 juvenis por m² de viveiro com renovação d’água em sistema de criação semi-intensivo. Após análise dos dados coletados e dos cálculos feitos (tabela 4), concluímos que na propriedade a quantidade de peixe estocado é bem abaixo em relação ao ideal para os tamanhos dos viveiros construídos, podendo haver uma maior utilização desse potencial dos viveiros escavados quanto a quantidade de estocagem. Tabela 4 – Quantidade de peixe estocado por m². VIVEIRO NUMERO DE PEIXE ESTOCADO VOLUME (m²) N°. ESTOCADO DE PEIXE POR m² V1 350 3.450 0,1 V2 800 10.800 0,07 V6 1.600 4.050 0,395 V14 1817 900 2,01 V15 880 1.800 0,47 V16 500 800 0,625 V18 500 5.800 0,08 De acordo com o tamanho (m²) de cada viveiro escavado foi possível estabelecer um quantitativo de peixes que devem ser estocados em cada um desses criadouros (tabela 5) servindo de base para futuras criações na propriedade. Consideramos no cálculo, 2 peixes por m² (2/m²), por considerar uma quantidade aceitável para a boa sobrevivência dos peixes, haja visto que o mesmo se encontra dentro do padrão estabelecido e citado anteriormente. Tabela 5 - Quantitativo de peixes que podem ser estocados em cada viveiro da propriedade. DENSIDADE DE ESTOCAGEM (2 peixes/m²) VIVEIRO ÁREA (m²) N°. DE PEIXES V1 3.450 1.725 V2 10.800 5.400 V3 9.000 4.500 V4 2.700 1.350 V5 2.700 1.350 V6 4.050 2.025 V7 2.100 1.050 V8 1.500 750 V9 11.200 5.600 V10 5.600 2.800 V11 5.600 2.800 V12 3.000 1.500 V13 8.100 4.050 V14 900 450 V15 1800 900 V16 800 400 V17 1.600 800 V18 5.600 2.800 V19 8.400 4.200 V20 8.400 4.200 V21 1.800 900 V22 1.800 900 V23 1.800 900 V24 1.800 900 V25 6.400 3.200 V26 6.600 3.300 V27 1.800 900 V28 1.500 750 V29* 32.000 16.000 QUANTIDADE OXIGÊNIO. O oxigênio dissolvido na água é usado intensamente pelos microorganismos decompositores da matéria orgânica, fazendo concorrência às necessidades dos peixes que demandam oxigênio. Sabendo-se os quantitativos total de oxigênio disponível na água, em um viveiro, é possível calcular a quantidade disponível para criação de peixes e o quanto fica disponível para outros organismos, como fitoplânctons, zooplânctons, algas e macrófitas como pode ser observado nos resultados abaixo (tabela 6). Tabela 6 – Valores de Oxigênio para tanque e disponibilidade para peixes (25%) e plânctons (75%). QUANTIDADE DE OXIGÊNIO (mg) VIVEIRO TOTAL NO TANQUE DISPONIBILIDADE PARA O PEIXE (25%) DISPONIBILIDADE PARA PLÂNCTONS (75%) V1 34,5x10⁶ 8,625x10⁶ 25,875x10⁶ V2 108x10⁶ 27x10⁶ 81x10⁶ V3 90x10⁶ 22,5x10⁶ 67,5x10⁶ V4 27x10⁶ 6,75x10⁶ 20,25x10⁶ V5 27x10⁶ 6,75x10⁶ 20,25x10⁶ V6 40,5x10⁶ 10,125x10⁶ 30,375x10⁶ V7 21x10⁶ 5,25x10⁶Figura 23 – Final do procedimento de captura por rede de arrasto. 15,75x10⁶ V8 15x10⁶ 3,75x10⁶ 11,25x10⁶ V9 112x10⁶ 28x10⁶ 84x10⁶ V10 11,2x10⁶ 2,8x10⁶ 8,4x10⁶ V11 11,2x10⁶ 2,8x10⁶ 8,4x10⁶ V12 30x10⁶ 7,5x10⁶ 22,5x10⁶ V13 81x10⁶ 20,25x10⁶ 60,75x10⁶ V14 9x10⁶ 2,25x10⁶ 6,75x10⁶ V15 18x10⁶ 4,5x10⁶ 13,5x10⁶ V16 8x10⁶ 2x10⁶ 6x10⁶ V17 16x10⁶ 4x10⁶ 12x10⁶ V18 56x10⁶ 14x10⁶ 42x10⁶ V19 84x10⁶ 21x10⁶ 63x10⁶ V20 84x10⁶ 21x10⁶ 63x10⁶ V21 18x10⁶ 4,5x10⁶ 13,5x10⁶ V22 18x10⁶ 4,5x10⁶ 13,5x10⁶ V23 18x10⁶ 4,5x10⁶ 13,5x10⁶ V24 18x10⁶ 4,5x10⁶ 13,5x10⁶ V25 64x10⁶ 16x10⁶ 48x10⁶ V26 66x10⁶ 16,5x10⁶ 49,5x10⁶ V27 18x10⁶ 4,5x10⁶ 13,5x10⁶ V28 15x10⁶ 3,75x10⁶ 11,25x10⁶ V29* 320x10⁶ 80x10⁶ 240x10⁶ CÁLCULOS Quantidade de oxigênio total no tanque (mg) 1L 5mg de O2 VT QT QT= VT x 5 mg de O2 1L L = Litros / VT = Volume Total / QT= Quantidade total. Disponibilidade de 25% de oxigênio (mg) contido no tanque para o peixe. 100% QT de O2 25% QP QP = 25% x QT mg de O2 100% QP= Quantidade para peixe. Disponibilidade de 75% de oxigênio (mg) contido no tanque para fitoplâncton e zooplâncton. 100% QT de O2 75% QFZ QFZ = 75% x QT mg de O2 100% QFZ = Quantidade para fitoplâncton e zooplâncton. AQUISIÇÃO DE ALEVINOS. A aquisição dos peixes (alevinos) é feita de pisciculturas do Projeto PACU, uma empresa idônea com reconhecimento nacional, onde se tem a obtenção de animais sadios e com bom padrão de qualidade. ALIMENTAÇÃO DOS PEIXES Em piscicultura, podem ser utilizados tantos alimentos naturais e rações comerciais, e suas exigências nutricionais variam conforme o processo de produção. A alimentação deve conter proteínas, vitaminas, minerais, lipídios e calorias em quantidade e qualidade adequadas ao desenvolvimento dos peixes (FARIA et al, 2013). Na chácara visitada a alimentação é feita por rações naturais e comercias, e como o quesito alimentação é o que mais pesa no custo da produção, a mesma deve sofrer ajustes, com a complementação de insumos que possam baratear a produção sem que haja perda na qualidade. RAÇÃO A ração utilizada para a engorda é da marca Guabi (figura 18), sendo do tipo extrusada de 6 a 8 mm (figura 19) e é adquirida no estado do Paraná, com recursos próprios do aquicultor, sendo usado como complemento no arraçoamento o farelo de soja produzido na propriedade. Figura 19 - Ração extrusada. Figura 18 - Saca de ração Guabi. Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015. Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015. QUANTIDADE DE RAÇÃO O arraçoamento é feito apenas uma vez durante o dia, por volta das 14h00min, sendo uma semana apenas ração e na outra somente o farelo de soja, processo orientado, segundo o gerente, pela EMBRAPA Amapá. No cálculo de quantidade de ração que deve ser utilizada diariamente nos viveiros V1, V2, V6, V14, V15, V16 e V18 na criação dos peixes, foi considerado o número total de peixes, o peso médio de 800 gramas e utilizou-se como referência 1,5% da ração. Multiplicando o número total de peixes pelo peso médio (800g) e a porcentagem de ração (1,5%), e o resultando divido por 100, obtemos os valores descritos na tabela 7. Tabela 7 – Quantidade