Processo Penal 3

PROCESS O PE N A L 3 - 1 5 / 0 2 /2 0 1 6 AV 1 = 0 4 /0 4 Av 2 = 13/0 6 Liv r o A E x ecuçã o das S en t en ç as P e na i s \u2013 Agna l do Vi a na 1 \u2013 Proc e sso do Di r e i t o Proce ss ua l : P e nal , Tr abalh i s ta o u Ci v i l a) Pr oces so de Co n he c i m e nt o (os a u tor e s de proc e ss o d e um mod o g e ra l cha mam d e proc e ss o d e c ogn i ç ão) . Q ua l a f i nal i da d e do PC ? P e d e - s e ao j u i z a de clara çã o /re c o nh e ce r / pos i ti v ar /cert i f i c ar o di r ei to da par t e . b) P roc e s so Caut e l a r (cu i dar , pre vi ni r ) Qua l a sua f i na l i da de? V i sa gar a n tir o u prote g e r um d i r e i t o a s e r r e con he c i do no f ut uro. Não s e bu sc a n e n h um reconh e ci mento d e di r e i to, s e p e d e qu e seja c o l oca do n a j ust i ç a par a qu e seja res guar da d o um di r e i to q ue pod e s er re c o nh e cid o e m um f utur o e m um pr oc e s so de co n h e c i m e n to. Ex e mp l o: U m ho m e m d i l a pi da o patr i môn i o em u m c aso d e di v órcio . V e r ar t 1 2 5 a 144 do CPP e x e mp l o s d e pr i s õ e s c aut e l a r e s . c) Proces s o d e E x e c uçã o. Q ual a s ua f i na l i da de ? Sati sf a z e r o d i r e i t o d e clara do o u reconh e ci d o no proc e ss o de c on he c i m e nto . Obri ga o cid adã o a c umpr i r o qu e de v e . Ta nto o proc e ss o de c on he c i m e nto q uanto o pr oc e ss o c aut e l ar q uanto o pr oc e ss o d e e x e c uç ão são f orma d os por proc e d i m e ntos ( qu e são os proc e ss os c ami n hand o) . V amos e stu dar a E xe cuç ão P e na l ! Q u e é a sat i s façã o da s e nt e nç a. 2 \u2013 Proc e di m e nto do s c r i m e s d e c omp e tê ncia do J uíza do E sp e cia l Cri m i na l ( JECRI) 2 .1 Inf ra çõe s da Co mp e t ê nc i a d o JECR I : In f ra ç õ e s o u c ri m e d e me nor pot ê nc i al of e n si vo (p e na máx i ma pr e vista /co l i mada no CP nã o é sup e r i or a 2 a nos) e c ontra v e nçõ e s p e na i s . 2 .2 Dis c i p l i na L e ga l d o JECR I: A disc i p l i na d e ss e j uíza do e stá na le i 9 .09 9 /1 99 5 tanto o cí ve l quanto o pe nal. Em 2 0 0 0 surg e a l e i 1 0 . 2 5 9 /2 001 qu e cr i o u o s j uí zados cí ve i s e c rim i na i s na e sf e r a f e d e ral . A l e i 9 . 0 9 9 /9 5 di z que c r i m e de m e nor pot e nc i al o f e ns i vo a p e n a má x não f o ss e sup e ri or a 1 an o. A l e i 1 0 . 2 5 9 /2 00 1 ve m d iz er q u e a p e na má x nã o u l tra passa va 2 anos . As duas s ã o l eis f e d e ra i s e tác i ta mente a l e i 1 0.2 5 9 rev oga es se pon to d a le i 9 .0 9 9 /9 5 . ( Estudar H e rme n e u ti c a J urí d i c a) . 2 .3 E x c e ç õe s da re gra g e ral da c omp e t ê nc i a do JE CRI: H á si tuaç ões em qu e o crim e é d e m e nor pot ê nc i al o f e ns i v o por é m não é com pê t e n c i a do JECRI: a) Q uando h o uv e r c omp l ex i dad e d a ca usa: c asos em qu e a c e l e r i dad e proces s ua l n ã o poss a s er apl i c ada, a c ausa vai par a a j u s tiça c r i m ina l com u m c omo é o c aso d e hav e r ne ce ss i dad e d e pe rí ci a . b) P rerroga t i va d e Foro e m r azã o da f u nçã o: A rt 5 Caput (Todo s são i g u a i s p e rant e a l e i). Não existe fo r o pri vi l e gi a do e s i m f oro por pre r roga t i va da f unç ão. É o c aso dos pol ít i cos. E x pr efeiro e p r oce s sado e ju l ga do no s T ri b una i s d e Ju st i ç as d os es ta dos se o c ri me f o r e sta dual s e f or cr i m e f e d e ral s e rá j u l ga d o pe l os Tr i buna i s Re g i ona i s F e d e ra i s , me s mo os c r i m e s de m e nor pot e nc i a l o f e ns i vo . Se o pre f e i to d e São Pau l o e st i v e r na Ba hi a e co mente r uma ofe nç a s e rá Ju l gado no T r i b u nal de Ju s tiça da Ba h i a o u n o d e São Pau l o? N o tr i bu nal d e J u sti ça da Ba h i a (v i a d e regra é n o l oca l ond e o cr i m e ocor reu ). V er os o utros ca s os d e pr e rr ogat i v a. OB S, o rit o o pr oce d i m e nt o o r i tu a l é o me s mo de sc rito na l e i 9 . 0 9 9 o que muda é som e nt e o foro o tr i bu nal . c) Quando o r é u não f or e n c o ntra do para s e r c i tado: Det e rm i n a - s e a si taç ão por edi ta l . O que é in c o mpatí v e l c om a ce l e r i d a de pr oc e ss ual do s juízad os e s pe c i a i s. d) Qu a ndo ho u v e r cone x ão (o pro fessor não conc orda ) : N es s e ca so o s cr i me s i so l ad os somam ma i s qu e do i s anos , me s mo amb os s e n do d e m e nor po tê ncia l of e ns i v o. 3 \u2013 Pri nc í pi os Or i e nta d ore s dos Juí za dos: ta nt o c í v e i s como p e nai s 3 .1 \u2013 Ce l e r i da de : D ar r e spos ta s rá pi da s às qu e stõ e s a pr e s e ntadas . 3 .2 - E c onômi a Proc e ssua l 3 .3 - Ora l i da d e 3 .4 \u2013 Conce ntr aç õ e s dos A tos Proc e s suai s 3 .5 - Pri nc í pi o s da i m e d i at i v i dad e do j u i z 2 º AUL A 2 2 / 0 2 / 2 0 1 6 Pro cedi m e nto d os Crim e s da Comp e t ê ncia do Juizado esp e cia l Cr im inal Eta pas- A r i g or s ã o 2 etapas Fases da 1 º E t a pa : - T e r mo ci r cun stanc i a d o ( o r e q ue r i m e nto do of e nd i d o) qu an d o o cr i m e é d e me nor p otenc i a l of e ns i vo , qu a ndo não co me ç a co m o t e rmo , com e ç a com um r e q ue r i m e nto Qu e i x a o u recl ama ç ão . Conc e ito d e T e r mo Ci rc un stancia do: q ua nd o um a p e s soa so f r e al guma o f e nsa d e natur e za pe na l , p a ra d ar n otíc i a a aut ori da d e comp e t e nt e so br e a prát i ca do cr i me. É u m inqu é ri to polici a l si mp l i fi cad o e m ato s e t e mpo . Ato s d o T e r mo circu nsta nciado: A ouv i d a da vítima , o de po i m e nto da v i t i ma. \uf0b7 Ouv i r as te st e mu nhas da v i t i ma \uf0b7 Exame d o corpo d e del i to gu i a p ar a ex ame d o corpo d e d e li to, s e o cr i m e d e ixar ve stíg i os . \uf0b7 Re m e ss a ao t e rmo Ci rc u nstanc i ado a j u sti ç a c rim i n a l JECRI N 2 º Fa se da pr ime ira e t a pa \uf0b7 O iní ci o da s e gun d a f a s e da pr i m e i r a e ta pa ocorr e c om a Au d i ê nc i a pre lim i n a r o u d e c onci l i a çã o. Está ocorr e i nd e p e nde nt e da v ontad e das part e s , c abe as part e s q ue r e r f a ze r ac o r do o u não \uf0b7 Ato s pra ti c ad os n a aud iên c i a da conc i l i aç ão: c o nci l i a dor, o M P , a s part e s . O pri m e i r o ato é c ompo sto por prop osta d e c ompos i ç ão ci vil dos da no s. \uf0b7 Pod e oc orr e r ace i taç ão da prop osta ou não . \uf0b7 H omologa çã o do ac ord o ca so ha j a, i nq uisi t or i a l un i l ate r a l : 1º se o cr i m e f or d e aç ão pe na l pr i vada , ou d e aç ão p e na l p úbl i c a c ond i c i onada à r e pr e s e ntaç ão a v i t i ma p e l o ac ordo re nunc i a i n t e gral mente o di r e i t o d e pross e gu i r a ac usaçã o, m e smo qu e a utor não v e n ha c umpr i r a aç ão, pod e f a z er a e x e cuç ão do ac ordo, po i s o me smo a i n da t e m val i dad e . Se o cr i m e f o r aç ão pe nal pr i v a da o u d e açã o pe na l pú bli c a c ond i ci on ada à rep r e se ntaç ão a v i t i ma r e nunc i a pelo ac or do . Se o c r i m e d e aç ão pe na l púb l i ca i ncon di c i onada a v i t i ma não po de r e nunc i a r. 2 º T ra nsaçã o pe na l /ci vi l ( ac o r do ) é a prop osta fei ta p elo M P n o s c ri mes d e aç ão p e na l púb l i ca c ond i c i on a da ou inc ond i ci onada, sub sti t uti va da p e na pr i vat i va d e l i be r d a de, por res tr i ti va de d i re i to s . ( N ã o s e de si s te , vai par ar l o go n e ssa f a s e). \uf0b7 EM CAS O D E N Ã O H AV ER ac e i ta çã o da pro posta o pr om otor f a rá a de núnc i a - SE G U NDA E T AP A: \uf0b7 1 º Ato - Ci ta çã o do r é u só oc orr e a par ti r d a d e nú n c i a. A ss i m qu e f or ci tad o , o r é u d e v e c ompare c e r a a udiênci a d e i nstruç ão e ju l ga m e nto . 3 º aul a 2 9 /0 2 /2 0 1 6 Ato s da aud i ê nc i a d e i nstruç ão e j u l ga m e nto: o qu e oc or re d e ntr o da a udiên c i a ( Pro ced i m e nto do s c rimes da c ompet ê nc ia do juizado espe c i a l c rimina l ) a) O prim eiro ato é a pro p osta d e su sp e n são c on di c i on a l ( co n di ç ã o de nã o te r p r at i cado ma i s ne n hu m ou tro c rim e , e ne ss e p erí od o d e s usp e ns ã o não prat i ca r ne n hum c rim e a l e i não f a l a da c ontrav e nç ão ) d o proc e sso Art. 8 9 da lei 9 0 9 9 / 9 5 ( l e i do j u i zado e sp e c i al ) . Ess e ar ti go f a l a que e m t odo c ri m e e m q u e a p e na mín i ma não f or sup e r i or a um ano e o c i da d ã o não res po nda a n en hum o utr o proc e s so el e te m d i re i to a te r o s e u proce s so s u sp e n so . Ex: Este l i o n a to, p e na m i n . 1 máx . 5 a nos . Art. 2 8 do CPP . Em caso de não hav e r o e nq uadram e nto da s u sp e nsão c on di c i on a l do proc e sso , o 1 º ato se r á o Of e r e c i me nto da d e f e sa p elo autor d o fat o. 3 º Des pac h o do ju i z, r e ce b e r a de núnc i a ou não ( e m i ss ã o d e d e spac h o pos i ti vo ou n e gat i v o ) 4 º Depo i me n to da ví ti ma o u of e n dido, de p oi s d e po i m e nt os das t e st e m u nha s no má x i mo 3 d e c ada l ado no p r oce dime nto s umar í ss i mo. So l ic i tar com 5 di as ant e s do m omento da o i ti v a req u e r e r a i ntimaç ão das te ste munha s. 5 º Inte rroga tóri o do a cusado 6 º Debate or al = al e gaç õe s fina i s 7 º Se nte nça é ato d e c i sóri o, n ã o é mai s ato d e i n s tr uçã o só cabe u m recurso d e av a l i aç ão d e mé ri to= a a pe l aç ão . E x i st e a qui a h i p ót e s e d e recurso e x tr aor diná ri o. EX E CUÇÃO PENAL : c umpr ime nt o da se nt e nç a , sat isf a z e r o dire i to que fo i r e c onh e cido Pressuposto s da e xecuçã o pe nal: Pa r a oco rr er a e xe c uç ão é nece ssá r i o , Pá g.3 6 \uf0b7 Uma se nt e nç a pe nal con de na t ór i a t ra nsi ta da em julga do \uf0b7 A se nt e nç a p e na l a bsolutór i a impr ópr ia, ta m b é m s e e x ecuta (q uand o o a uto r do f a t o é um ini m putá ve l p or doença menta l ) há o c umpr ime nto de m e di da d e se g ura nça Ar t. 1 4 9 do CPP. T r an si t o e m jul ga do, qua ndo não c a be m a i s ne nhum r e c ur so \uf0b7 3 º Press uposto: E x pe d i çã o d e ca r ta de guia o u gui a de r e c o lhi m e nto, só r e c e b erá o pr e so c om e ssa c a rt a de guia . (G u ia de int e rna me nto ) \uf0b7 Pode s e fala r e m e xe c uç ã o d e sent e nç a a bsolutór ia, por é m nã o é um enten di m e nto ma jor itár i o. \uf0b7 Medi da d e se gur a nç a a mbula tór ial Curi o si da de s: h ttp: / / ro be rto par e nton i . jus bra si l .co m.br/art i go s / 1 2 1 9 3 9 6 9 5 /a - apl i ca ca o - da - l ei- pe na l - e - as - aco e s - p e n a i s - pri v adas - pri vadas - su b s i d i arias - da - pub lica- e - p ub l i cas - c ond i ci onada s - aspe cto s - r e lev a ntes 4 º Aula 0 7 / 0 3 / 2 0 1 6 M e di da pr e v e nt i va , pri sã o pre v e nti va, a l vará d e So l tura . Art.1 0 5 d a L E P OS SUJE IT OS D A EXE CUÇÃO PE NAL: \uf0b7 Que m ex e cuta a s e nt e nça pe nal r e c e be o no me d e e x e qü e nt e ( M P = s e mpre s e rá o M i ni st é r i o púb li c o me smo nas aç õ es pr i v a das ) \uf0b7 O c i d a dão qu e va i c umpr i r a pe na é c hamado d e e x e c utado ou c on denado . \uf0b7 O e x e c utad o e m s e trata ndo e m sente n ç a a bso l u tór i a i mpr ópria e l e é o e x e c utado , mas não rece be o n om e de c on dena do e si m d e i nte r n o. PR INCÍPIOS OR IENTA D OR E S OU INFOR MAD ORE S DA EXE CUÇÃO PE NAL: \uf0b7 É uma regra uni versa l ma i or , qu e dá ba se a uma ord e m jur í dica é o a li c e r ce d e uma á rea do c onhecime nt o , é a ba se de um a or de m j ur íd i c a . \uf0b7 Princípio da le ga li da d e: Art 5 º i nc i so l l da CF , som e nt e a l e i obri ga a faze r ou de sobr i ga a faze r, a l e i de t e r m i na qu e só s e r á c umpr i do o qu e e stá de te r m i na do da sente n ç a. \uf0b7 D o devi do pr oc e s so l e ga l: a ga ra nti a d e qu e um p r oc e ss o i r á nasc e r e s e dese n vo l v e r l e g i t i mam e nt e , o bs e rvand o ampl a d e fesa e o c ontrad i tór i o. E l e é um g ê n e r o qu e te m 2 e sp é ci e s q ue t e m a a m pla def e sa e o contr aditór io . \uf0b7 D uplo gra u de jurisdi ç ã o: é o di r e i to qu e a parte te m d e te r um s e gu nd o j u l ga m e n to e m u m órgão sup e r i o r , a parte qu e p e rd e r ( de s f av orá v e l ) t e m a f ac ulda d e o d i r e i t o d e recorr e r . O e f eito se rá d e v oluti vo e m matér i a pe nal , ( nu nca susp e n sivo) \uf0b7 Obs> r e percu ssão ge r a l nã o en se ja a p e nas a nã o obs e r vâ ncia ou o nã o c ump r im e nto de um dos pri ncípio s do pr oc e sso pe na l e si m a of e nsa a um d i re i t o ou o não cum pr ime nt o d e um di r e i to que at in ja uma si gnif ica nt e ca ma da da populaç ã o, a muita s pessoas d e m odo gera l. \uf0b7 Princípio da jurisd i c ional idade: E s s e pri ncí p i o q u e r d i ze r q u e os atos da ex e cuçã o pe na l são n otadam e n t e jud i c i a i s, não são d e nat urez a a dm i ni stra ti va e s i m jud i ci a l , os atos qu e o ju i z pra ti c a no cur s o da e xecuç ão são d e d e ci s õe s. ( De fe r i n do e i nd e f er i ndo ) . Os j uiz pod e d e n tr o d o proc e sso , e x e c u tar os atos d e p o l í c i a d e d i s c i p l i na, i sso não i mp e d e qu e e le pra ti q ue ta i s a tos d i sc i p l i nar e s , a dmi ni strati v o. COMPE T Ê NCIA: Juízo comp e t e nt e da e x e c uçã o: é a vara de e x e c uçã o p e na l , u m j uí zo d i f e r e nt e do qu e j ul gou um j ul ga o o u tr o e x e c ut a. Crité r i o s para d e f i n i r o j u i z na e x e c u ç ão p e na l : O ju i z c o mp e te nte é aq uel e r e l ac i ona d o ao l ocal o n d e a pe na s e r á cumpr i da. E x o p r oce ss o é fed e ral , ma s a pe na v a i s e r c umpri da na P e n i t e nciár i a Le mo s de Br i to ( qu e é e stadua l ) o j u i z c omp e t e nt e se rá o da vara d e e x e c uçõ e s pe nai s do estado da Bah i a. Outro e x e mp l o o p r oce s so é e sta dual , mas a pe na s e rá cu mpri d a e m um pre sídi o d e s e gura nça má x i ma ( pr e sídi o f e d era l ) o j ui z c ompete n te s e rá um ju i z da v ar a de e x e cuçã o pe nal f e d e r al . Logo o órgã o pri s i ona l que é o de f i n i d or d a comp e t ê n c i a d e e xecu çã o da pena . Exce ç õ e s a e s sa r e gra : 1 - Co nd e naçã o d e o j u i za do e s pe c i al cr i m i na l v e r l i vr o pg 4 3 , A r t . 1 da l e i de j u i za d o e sp e cia l l e i 9 0 9 9, mas só se for p e na d e m u l ta s e for p e na pr i vat i va de l i b e rdad e ou res tr i ti va de d i re i to v e r art. 8 5 , 8 4 e 8 6 se gue os mo l d e s norma i s . 2 \u2013 N os crim e s de aç õe s p e na i s or i ginár i a s do s trib una i s (aqu e l a qu e nasc e n o tri b una l e x pr e r roga t i va de f oro, j u l ga me nto de u m de p utado , gov e rnador), as s e nte nç as c ond e n a tóri a s se rão e x e c uta d a s p e l o pr ópri o órgã o prol a tor d a d ec i sã o. M as o trib una l p od e d elega r tota l , parc i al , pro visoria me nt e para o j u i z d a v a ra de e xecuçã o pe na l . V e r ar t. 1 0 2 i nc i so 1 l etra m CF . A e x c e ç ão qu e na c i da de d o in t e ri or A rt . 6 6 8 CPP. T ópicos pa r a pr óxima aula: Indivi dua li za ç ã o da pena 5 º AULA 1 4 /03 / 2 0 1 5 1 - Conc e ito d e indiv i dua l izaç ã o da pe na a )G ra ma tica l m e nt e : Si n gul ar i zar, part i cul ar i zar , to r nar um só i nd i v i dua li zar prov en i e n te d e i nd i v í d u o pe sso a s . Ind i c ar para ca da t i p o p e na l l e gi s l at i v a m e nt e , u ma p e n a e m abstra to , b e m c omo fix a \u2013 l á n a e sf e r a j u di c i al o u c l ass i fica - l á na e sf e ra e x e c utór i a. 2 )Tipos de ind i vidua li za çã o da pena \uf0b7 Indivi dua li za ç ã o l e gi s l a tiva autê nti c a: s i gn i f i c a a com i naç ã o ou pre v i sã o i n a bstra to , para o t i po p e na l , e m li m i te mí n i mo e máx i m o . Prec e i t o s e c un dário , sa nçã o p e na l q u e o le g i s l ador c om i na ndo pr e v e nd o uma pe na. \uf0b7 Indivi dua li za ç ã o jud icial: c on siste em j u i z fix a r a ap e na no ca so co ncr e to , ob se r vand o os lim i t e s mín i mo s e má x i m o s, es c o l h e nd o, p orta nto a pe na e ntre aqu e l a s com i nada s al ter nati vam e nt e e de te r m i na n do o se u Qua ntu m. A sua quant i da d e , o se u ta man ho a sua dos a g e m. \uf0b7 Indivi dua li za ç ã o e xe c utó ria da p e na : Co ns i st e no i ní ci o d o c u mpr i me nto de e x ecuçã o da pe na l e vando e m c ons i d e raç ão os ant e c e de nte s e a pe rs ona l i dade d o cond e nad o. PAR E I AQ UI, Se gu ndo G uil he rm e Souza nucc i: Indi v i dua l iza ç ão l e g i slat iva : o pr i me i ro r e spo n sáv e l pe l a indi vidua l i zaçã o da p e na é o l e g i s l a dor , af i nal , ao cr i ar um ti p o pe nal i ncr i m i na do r i n é d i to , de ve - s e e s tabel e ce r a e sp é ci e de p e na ( d e t e n ç ão o u rec l u são ) e a f a i x a na qua l o j ui z po de mo ve r- s e ( e x . : 1 a 4 anos; 2 a 8 anos; 1 2 a 3 0 anos) , e ntr e outros as pe cto s ; b) in div i dua li z ação jud icia l : na s en t e nça con de natória , d e v e o magi strado f i xar a p e na conc reta, e sco l h e nd o o val or cabí ve l , entr e o mí ni m o e o má x i mo , abstra ta mente pr e v i stos p e lo l e g i s l ad or, al é m d e o p tar pel o re g i m e d e cumpri me n to da p e na e p e l os ev e ntua i s b e n e f í c i os ( p e nas a l t e rnat i v as, su s pe nsão co nd i cio nal da p e na e tc . ) c) i nd ivi dua l iza ç ão e xec utória : a te r c e i ra e ta p a da i n d i vi dua l i zaç ão da pe na s e dese nvo l v e no e stág i o da e x e c uç ão p e na l . A cl as si f icaç ão do pr e so: e x am e cr i m i n ol ógi c o , a sp e cto soci a l a v i da pre gr e ssa do r é u, al é m do e x a me m é d i co l e ga l , as p e c to s f i nanc e i ro s . O e x a me é f e i t o no mo me n to da cla ssif i ca çã o do c ri me . Exame c ri m i n ol ó gi c o obr i ga tór i o ou fac ul ta tivo? Pod e se r u m o u outro , é o brigat ório qua ndo o regime p r i si onal d e f i n i do na se n te n ç a c ond e nat ória for f e c hado. O r e g i m e é fe cha do q uand o a c ond e n a çã o f or sup erior a 8 a nos na r e gr a gera l . É possí ve l uma c ondenaç ã o igua l a 4 ou me nor que 8 o c ondenad o cu mpr irá pena em regi m e fe cha do se e l e for r e i nc i de nt e . Q uem d e f i ne o e x a m e é o re g i me da pena. O e x am e cr i mi nológico é f ac u l ta t i vo q uan d o o reg i m e é s e m i - ab e r to, a cond e naç ão se d e r e m ra zão da pe na e m reg i m e semi- a b e rto. Que m f a z e ssa cla ss i ficaç ã o, é u ma c om i ssã o t é c ni c a de c l as si f i c aç ã o, tod o órgão pri s i onal t e m que t e r e s sa c omi s são. Assistê nc ia do pr eso, ex ecuta do ou con d e na do: T ipos de a ssi st ência do pre so: \uf0b7 As s i st ê ncia M ate r i al , habita ç ão v e s tuár i o, al i m e ntaç ão, tu do o qu e é i n disp e nsáv el para os me i os d e sub s i s tênc i a \uf0b7 As s i st ê ncia m é d i ca , od onto l óg i co e f a r macêu t i co \uf0b7 As s i st ê ncia j urí d i c a Doc ume nto a pócr i f o: Cons i d e ra nd o a s nor m a s jur ídi c a s , um docu me nto a pócr i fo é aqu e l e qu e não tem ori gem conh e c i da, q ue não tra z i d en t i ficaç ã o ou a ssi natura , ou qu e nã o está aute nt i c ado . Obs: Na f as e de e x e c uçã o não há n e c e ss i dad e de no va ci taçã o, sal vo quanto a e x e c uç ão da pe na d e mu l ta, te ndo em vista q ue o c ond e na do j á t e m ci ê nc i a da aç ão pe na l c o ntra e l e aju i zada , b e m com o f oi i nt i mado da s e nt e nça co nd e natór i a, q uan do pôd e e x e rc e r o se u d i r e i t o ao dup l o gr au d e j ur i sd i ção . Obs: A s e nt e nça co n d e natór i a nã o é e s tá t i c a, mas d i nâm i ca U m r é u co n de nado ao c umpri m e n to da p e n a de r e c l usão de dezoi to ano s, em r e gi me i n i ci a l f e c ha do, p od e c umpri-l a e m e x atos dezo i to an os, n o re gi m e f e c h ado ( basta t e r p é s simo c ompo r tam e nto c ar c e rá r i o, rec usar- s e a tra bal har e tc .) o u c umpri- l a e m m e nor t e mp o , val e n d o - se de b e n e f í c i os e spe cí f i cos ( r e m i ção, comu taç ão, p r ogre s são d e r e gi me, l i vrame n to c ond i ci ona l e tc . ) G ar anti a s o u pr i ncí pi os? Gui l h e r m e S ouza nucc i f a l a na pág 7 1 5 : gar ant i a s pr oces sua i s pe na i s tí p i ca s, co mo o c ontra d i tór i o, a a mp l a d e f e sa, o du p l o gr au d e j ur i sd i ção, e ntr e outras. Obs: O p r i ncí p io da h u ma n i dad e é a dotado , c on s tit u c i o nal mente , e nv ol vendo n ão ape nas o Di r e i to P e nal , como tamb é m o Dir e i t o da E x e c uçã o P e n a l . Di s põ e o ar t. 5 .°, XLV II , qu e \u201cnão hav e rá p e nas: a) d e mort e , sa l v o e m ca so d e gu e rr a de c l ar ada, n os te rmos d o ar t. 8 4 , XIX ; b) d e c ar áte r pe rp é tu o; c ) de trabal h os força d os; d) d e bani m e n to; e ) c rué i s\u201d . DIRE ITO DO PRE SO P ARA A P RÓXIM A A U L A Aula 22 / 0 3 6 º a ula Se gu ndo d i sp õ e o art. 4 1 da Le i d e Ex e c uç ão P e na l , são d i r e i t os d o pr e so: a l i me ntaç ão suf i ci e nt e e v e st uário ; a tri bu i ç ão d e traba l ho e sua r e mu ne raç ão; pre vidê nc i a s oci a l ; c ons tit u ição de p e c úlio ; proporc i ona li dad e na d i s tr i b ui çã o do t e m po p ar a o trabal ho , o de sca n so e a r e c r e açã o; e x e rc í c i o das at i v i dad e s prof i ss i o nai s , i nt e l e ctua i s , ar tí st i ca s e de s porti vas a nt e rio r e s , de s de qu e c ompatí v e i s c om a e x e c uçã o da pe na; assi st ê ncia ma t e r i a l , à saúd e , j urí d i ca, e d ucac i o na l , s ocia l e re l i gio sa; prot e çã o contra q ual q u e r f orma d e se n sacio na lis mo ; e ntre vi sta p e s soa l e r e s e rvada com o adv ogado; v i s ita d o cô nj ug e , d a c ompanh ei r a, d e pare nt e s e am i gos e m d i as d e t e rm i nado s ; c hama mento no m i n a l ; i gua l dad e de tra tam e n t o s a l vo quant o às e x i g ê nci a s da i nd i v i d ua lizaçã o da pena ; aud i ê ncia es p e c i al c om o di r e tor do e stab ele c i m e nto ; r e pre s e n taç ã o e p e ti ç ão a q ua l qu e r aut ori d a d e , e m d efe sa d e di r e i to ; c ontato co m o m undo e xt e ri or por m e io d e cor respon d ê nc i a e sc rita , da l e i tura e d e outros me i o s d e i n f or maç ão qu e não compr o me ta m a mora l e o s b ons costu mes; r e ce bi m e n to de at e sta do d e p e na a cumpr i r, e m i t i do a n ua l m e nt e , s ob p e na d a r e spo n sab i l i d a de da autorid a de j ud i ci á r i a c o mp e te nt e . G ui l herm e Souza nucc i : \u201c E m n osso po nt o d e v i sta, nã o h á pos s i b i l i dad e d e se cons i d e rar absoluto q ual qu e r d i re i to o u gara nt i a i nd i v i d ua l , sob p e na d e hav e r o pe r e ci me n to d e o utro ( ou o u tr os ) ma i s r e lev a nte. O d i re i to à seg uranç a tamb é m é p r e v i st o como di r e i to f unda me ntal n o art . 5 . ° da Const i tu i çã o Fe d era l , mot i v o pe l o qua l é a l tam e nt e i mpro v áv e l qu e se co ns i ga man ter a i nv i o l a bil i dad e de c orr e s pond ê nc i a e, a o m e s mo t e mp o, a s e gur anç a do pre sí d i o e da s oc i e dad e . Co ns t i tu i d ec orr ê nc i a natura l da p e rda da l iber dad e a re str i çã o à i nt i m i dad e \u201d . Quanto ao pre s o pro vi s óri o : \u201c Ao p r e so prov i s ório e ao su b m e tido à me di da de s e g uranç a, no q ue cou be r , aplicam - se os di r e i to s suprar re feri d os (art. 4 2 , L E P) , ac re sci d o da l i be r dad e de c ontrata r médi c o d e c o nf i ança pe s soal d o i nt e r nad o o u do s u bm e ti do a trata me nto ambu l ator i al , qu a n do s e cui dar d e me d i da d e s e gura nça , por seus f am i liare s o u d e p e nd e n te s , com o obj e t i vo d e or i e ntar e ac ompanhar o tra tam e nto (art. 4 3 , LE P) . R e a l i zad o al gu m l au do p e lo pe r i to o f i c i al , hav e n do di v e rg ê nc i a c om o m é d i co par t i c ul ar , re so l v e o i mpas se o j ui z da e x e c uç ão ( ar t. 4 3 , par ágr afo úni co , LE P) . Ent e nd e m os q u e , n e ssa hi pót e s e , a ú n i c a saí da vi á v e l é a nom e aç ão d e o u tr o pe r i to, de s tin a do a pr omo v e r o dese mpat e , j á qu e o mag i stra do d i f i c i l m e nt e t e r á c onh ec i m e nto t é cn i c o suf i ci e n te par a optar e ntr e um e outr o. Assunt os da pr ova : Proced i m e nt o c omp e t ê nci a j u i zad o e s pe c i a l fed e ral , tu do s obr e e x e c uçã o p e na l , t i p os d e proc e ss o ( co nh e c i m e nt o, c aut e l ar ) pre ss u posto s da e xecuçã o p e na l , a comp e t ê n c i a da e x e c uç ão p e na l , ti pos d e i ndi vidua l izaç ão. Assistê nc ia do Pr e so: A ss i s t ê nc i a s oc i a l do pr e so e do in t e rno: at e nd i m e nto q u e o pr e so t e m de um as siste nt e soc i al qu e at ua or ientand o e es ta b ele c e n d o u ma l i ga çã o e ntre e ss e pr e so e a f a mí l i a. 2 - Ass i stê nc i a r e l i gi osa: é p e r m i t i d o t e r culto d e i gr e j a e vang é l i c a e c atól i c a. 3 - Ass i stê nc i a e duca c i onal Só q u e m t e m e ss e s d i re i to s são os i nt e r no s, o s p r e sos ? T amb é m t e m di r eito o e gr e s s o, mas ne m todas e ss a s ass i st ê nc i as. Egr e ss o é a pessoa qu e s a i da pr i são d e f i n i ti vam e nt e o u so b c ond i ç ão par a c umpr i r e m l i be r d a de o r e stant e da p e na. Q ual a duraç ão de ss e e gr e s s o? Por quanto t e mpo s e é e gr e sso? S e f or cumpr i da d e f i n i t i vam e nt e a pe na é de um an o a duraç ão de de n ominaç ão d e e gr e sso . A qu e l e q u e e stá e m l i b e r dad e cond i c i ona l s e rá e gre sso a t é qu e s e te rm i n e a p e na . Dura nt e o p e rí odo q u e é egr e sso a p e s s oa p od e r e qu e re r a vara de e x e c uçõ e s pe na i s c e rta s ass i st ê nci a s, por i ss o é i mporta n te d efin i r p or qua nto t e m po s e é e gr e s so . O e gr e sso te m ass i st ê nc i a s oc i a l ( abri go, e m pre g o ) e ass i st ê nc i a m a t e ria l ( t e r d i r e i t o a uma pe n são para se mant e r d urant e 2 m e s e s prorr ogáv e i s p or ma i s 2 m e s e s , p ar a a l ime n ta çã o moradia ) . A l e i d e e x e cuç ão f a l a ma i s d os di r e i tos do s pr e sos do q u e da ass i s t ê nc i a Dire i tos d o s pr e so s: s ã o ab s ol utos o u re l at i vos , o s d i r e i t os d e scr i tos no arti g o 4 1 da L EP , u ns são abso l utos e outro s são re l ati vos . Os a bso l u to s são os i nc i so s 1 , 2 , 3 , 4 , 6, 7 , 8 , 9 , 11, 12, 1 2 , 1 4 , 15 Os r e l at ivos sã o 5 , 1 0 , 1 5 Sã o r e lat ivos : é aqu e l e qu e pod e s er s usp e n so ou r e str i n g i do po r at o da a uto r i d a d e admi n i stra t i va f undam e n tado, a di r e çã o do ó r gão ju r i sd i cio nal po de rá sus pe nd e r e ss e di r e ito do pr e s o. Absolutos : são aqu eles q ue v i a de r e gra não pod e m s er su s p e nso s s a l v o, d e ci sã o j ud i cia l f unda me ntada . ( R DD ) Re gi m e d i s c i pl i nar d i f e r e nci a do, reg i m e d e pr i sã o de s e gura nça máx i ma. D e nt r o do dir e i to a o tr a ba lho do pr e so : d i r e i to ou facul dad e ? É um di r e i t o abs ol u to d o pre s o ( e t e m c ar áter obr i ga tór i o qu e a j u da da re c up e raç ão. ) Fi na l i da d e d o tr a ba lho pa r a o pr eso: 1. Fi na l i da d e p ro dutiva: cons i st e na rem un e raç ão do tra bal h o, qu e é r e mun e ra çã o, s e rv e se e l e t i v er d e v e n do a l guma ind e n i zaç ã o ao Estad o , para su s te n ta r e le m e smo . O va l or de s sa re mun e raç ã o corr e spo n d e a ¾ d o sa l ár i o mín i mo, mín i ma s de 6 a 8 h oras di ár i a s , nã o t e m vi nc ulo tr aba l h i sta, mas t e m pr e v i d e nci ár i o a ex : em caso d e ac i d e nt e de traba l h o e ss e pr e so s e rá b e n e f i c i a d o c om o au x í l i o e f i car á en c o stado , o trabal ho se rá e x e c uta do i nt e rnam e n t e ( qua ndo el e e stá e m r e g i m e f e c had o com o re gra ) ou (toda via po ssui e xc e çã o d epoi s de cum pr ir 1 / 6 da pena e nã o obt e ndo pr ogr essão da pe na o preso pode tr a ba lhar e xte r na mente por ém, some nt e e m s e r viço ou obr a públi c a ) E x te r name nt e se o reg i m e f or s e m i ab e rto p od e o pre so traba l har i nt e rna m e nt e ou e x t e rna m e nt e s e j a emp r e go pr i vad o ou do Estado . 2. Fi na l i da d e e duc a tiva: c o ns i st e e m p e l o tra ba l ho re ed uc ar o p r e so e f ac i l i ta r p or es s e me i o uma boa con vi vênc i a p ar a o se u r e i ngr e sso à soc i e dad e . 3. A remição da p e na : é o d ir e i to q ue o pr e so t e m de red uz i r da sua pe na um di a por c ada trê s di a s d e tra ba l h o. A re mi ção tamb é m p or e ducaç ão de 1 di a po r cada 1 2 horas de f r e q üênc i a em sala d e a u l a . Item pa ra pr óxima a ula: OS R EGIMES PR ISIONAIS E OS DE VERES D O PR E SO 7 º Au l a 2 8 /0 3 / 20 1 6 OS R EG IME S PRISIO NAIS E OS D EVE R E S D O PR E SO R e gime esp e cial: Art. 3 7 - Reg i m e e s pe c i al Ar t. 3 7 - As mu l h e re s cump r e m p e na e m e st a b e l e cim e nto pr ópr io, o bse r va ndo-s e os d e ve r e s e di r e itos i n e rent e s à s ua co ndiçã o p e ssoa l , b e m com o , no q ue co uber , o d isposto ne st e Ca pítulo. A e xpr e ssã o " e sta be l e c i m e nt o pr ópr io" d e ve dar a e nt e nd e r qu e s e t ra ta de uma e spec iali da d e , uma a de qua çã o volta da a o se x o f e mi nino, a esta cond i ç ã o pes soal da mulh e r . Não pod e ndo e la s e r c o l oc a da e m e sta b e l e cim e nt o pr i si ona l ma sc uli no. A LE P, por sua ve z, d e term i na tr a ta mento dif e r enc iado à g e sta nte , à pa r tur i e nt e e à lac ta nt e , a ssi m com o ens i no pr ofi ssi ona l e sp e cíf i co à mulhe r ( a r t. 14 , §3 º , 8 3 , § 2 º , 89 e 1 9, pa r . ún. da L e i 7 .2 1 0 / 8 4 ) . R e gime fe ch a do A exe cuçã o d a p e na d e v e s e r e m e stab e l e c i m e nto d e se gu ra nça má xi ma ou m é d i a. N e st e c aso, a ce l a d e v e te r no mí n i mo 6 m² e , em cas o d e p e nite nci ár i a s f e mini na s , ge stant e s e mã e s c om re c é m - nasc i do s d e v e m te r uma ár e a e sp eci a l . O co n d e nado f i c a pr e so o d i a i nte iro e só sai para trabalh a r e m c asos e s p e c í f i cos. ( cond e nad o a cumprim e nt o de p e na = ou >8 , há a poss i b i l i dad e de s er m e nor qu e 8 , q u a nd o e st e f or re i n c i d e nt e , e ntra automa ti c am e nt e no regime f e cha d o. R e gime s emi a b e rt o O c um pr i m e nt o da pena d e v e ocor rer e m col ôni a agr í c ol a , i n d ustr i al o u e sta b e l e ci m e n to si m i l ar . Aq u i , o c o nd e nado p od e rá se r a l oj a do e m lo c a i s c olet i v o s, d e v e n do obri gator i am e nt e dor mir na pr isão , e s ua p e na e s ta rá atr e l ada a o s e u traba l ho . U m e x e mp l o c omum n e ss e tipo d e reg i me é re d uz i r um d i a d e p e na a ca da tr ê s d i as traba l hado s . ( o c ond e n a do n ã o re i nc i d e nt e , cu j a a p e na s e j a s up e r i or a 4 a nos e nã o e xc e da 8, p ode rá d e s d e o pri nc í pi o c umpr i r a pe na e m r e g i m e se mi ab e rto . R e gime a b e rt o O pre s o cumpr e a p e na em c a sa de a l b e rg ad o , q ue é u m pr e sí di o d e se gur anç a mí n i ma, o u e stab e l e c i m e nto a de quad o \u2014 a s lim i taç õ e s, ne ste ca s o, sã o m e nor e s. N e st e caso, o s pr e s os pe rma n e c e m no l oc al a p e na s pa r a dor mir e aos fina i s d e s e ma na, e e x i g e - s e q u e ele tr aba l h e ou prov e qu e t e m cond i çã o d e i r para o m e r ca do de tr a ba l ho i m e d i a tam e nt e ap ós a pr ogr essão . ( o c ond e na do nã o re i nc i d e nt e , cu j a p e na s e j a i gua l o u i n f e r i or a 4 an os , pod erá de s de o i ní c i o c u mpr i r e m reg i me ab e r to ) Pro gr e ssã o d e reg i m e : é pe r mi t i do no Br a si l , co ns i st e n a saí da do co nd e nado d e um re g i m e mai s s e v e ro para outro ma i s bra n do, l e v e . Sa lto pr ogr e ssivo: não é per mi t i d o no Br asi l Sa lto re gr e s si vo: ar t . 1 1 8 LE P é pe rm i tido e x: O cida dã o f o i con d e na d o a um cr i me d e 2 a nos(abert o) e depo is com e t e cr im e qu e a pe na res pond e e m s e m iab e rt o ou f e c ha do, a pe na s na hipótes e dos incis os I e II e § 1 º d e st e ar ti go d a LE P. B a se L e ga l, D e v e r e s do pr eso: LE P art. 3 8 e 3 9 : Ce rtos de cr e tos , re g i m e nt os i nte r n os d os órgã o s p r i si o nai s e u m te r mo d e c omprom i sso a s sinado p e l o pre s o de ac ord o c om a s e stab e l e c i das . R e laç ã o dos deve r e s d o pr e so: Ar t. 3 9 incisos: Art. 3 9 . Consti t uem d e v e r e s do c on d e n a do: I - c omportam e nt o di sc i p l inado e c umpr i me nto f i e l da s e nt e nça ; II - ob e d i ê ncia a o s e rvi dor e r e sp eito a qual qu e r p es soa c om qu e m d e va re l ac i onar - se ; III - urba ni da de e r e s pe i to n o tr ato com os de mai s c ond e nado s ; IV - co nduta opo s ta ao s mo v i mentos indi v i dua i s ou c o l e ti vos d e f u ga o u d e sub v ersã o à ord e m ou à di sc i pl i na;

Processo Penal 3

UCSAL

Direito Processual Penal I

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