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Introdução a métrica de software

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©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 1/57
Introdução a Métricas de Software
Alexandre Vasconcelos 
amlv@cin.ufpe.br
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 2/57
Objetivos
 Entender porque medição é importante para 
avaliação e garantia da qualidade de 
software
 Entender as abordagens principais de 
métricas e como elas são utilizadas
 Conhecer algumas métricas e suas 
aplicações
 Entender o que é um Plano de Métricas e 
como escrever um
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 3/57
Motivação
Um dos objetivos básicos da Engenharia de Software é: a transformação da 
criação de sistemas software de uma maneira artística, indisciplinada e pouco 
entendível para uma forma devidamente controlada, quantificada e 
previsível
“Métricas de Software” é um assunto discutido há mais de 20 anos na engenharia de 
software ... e no entanto não é verificada sua utilização, na prática, pela grande maioria 
dos projetos de construção de software
Pesquisas realizadas em empresas de software indicam que mais da metade 
de grandes projetos de software se deparam com algum tipo de atraso, 
excesso de custo ou prazo ou algum fracasso na execução quando 
implantado Falta de 
controle dos projetos
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 4/57
Motivação
 “Não se pode gerenciar o que não se pode 
medir”. 
Tom De Marco
 “Se você não sabe para onde você quer ir, 
qualquer caminho você pode seguir. Se você 
não sabe onde você está, um mapa não vai 
ajudar!”. 
Roger Pressman
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 5/57
O que são métricas de software?
 Uma métrica é a medição de um atributo (propriedades ou 
características ) de uma determinada entidade (produto, 
processo ou recursos). Exemplos: 
 Tamanho do produto de software (ex: Número de Linhas de 
código)
 Número de pessoas necessárias para implementar um caso de uso
 Número de defeitos encontrados por fase de desenvolvimento
 Esforço para a realização de uma tarefa
 Tempo para a realização de uma tarefa
 Custo para a realização de uma tarefa
 Grau de satisfação do cliente (ex: adequação do produto ao 
propósito, conformidade do produto com a especificação)
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 6/57
Por que medir software?
 Entender e aperfeiçoar o processo de desenvolvimento
 Melhorar a gerência de projetos e o relacionamento com 
clientes
 Reduzir frustrações e pressões de cronograma
 Gerenciar contratos de software
 Indicar a qualidade de um produto de software
 Avaliar a produtividade do processo
 Avaliar os benefícios (em termos de produtividade e 
qualidade) de novos métodos e ferramentas de 
engenharia de software
 Avaliar retorno de investimento
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 7/57
Por que medir software?
 Identificar as melhores práticas de desenvolvimento de 
software
 Embasar solicitações de novas ferramentas e treinamento
 Avaliar o impacto da variação de um ou mais atributos do 
produto ou do processo na qualidade e/ou produtividade
 Formar uma baseline para estimativas
 Melhorar a exatidão das estimativas
 Oferecer dados qualitativos e quantitativos ao gerenciamento 
de desenvolvimento de software, de forma a realizar 
melhorias em todo o processo de desenvolvimento de 
software
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 8/57
Propriedades desejáveis de uma métrica
 Facilmente calculada, entendida e testada
 Passível de estudos estatísticos
 Expressa em alguma unidade
 Obtida o mais cedo possível no ciclo de vida do 
software
 Passível de automação
 Repetível e independente do observador
 Sugere uma estratégia de melhoria
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 9/57
Em resumo...
 Uma métrica deve ser:
 Válida: quantifica o que queremos medir
 Confiável: produz os mesmos resultados dadas as mesmas 
condições
 Prática: barata, fácil de computar e fácil de interpretar
 Dois contextos para medição de software
 Processo: ex. produtividade
 Produto: ex. qualidade
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 10/57
Categorização de Métricas
 Métricas diretas (fundamentais ou básicas)
 Medida realizada em termos de atributos observados 
(usualmente determinada pela contagem)
 Ex.: custo, esforço, no. linhas de código, capacidade de 
memória, no. páginas, no. diagramas, etc.
 Métricas indiretas (derivadas)
 Medidas obtidas a partir de outras métricas
 Ex.: complexidade, eficiência, confiabilidade, facilidade de 
manutenção
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 11/57
Categorização de Métricas
 Métricas orientadas a tamanho
 São medidas diretas do tamanho dos artefatos de software 
associados ao processo por meio do qual o software é 
desenvolvido. 
 Ex.: esforço, custo, no. KLOC, no. páginas de 
documentação, no. erros
 Métricas orientadas por função
 Consiste em um método para medição de software do ponto 
de vista do usuário, determinando de forma consistente o 
tamanho e a complexidade de um software.
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 12/57
Categorização de Métricas
 Métricas de produtividade
 Concentram-se na saída do processo de engenharia de software.
 Ex.: no. de casos de uso/iteração.
 Métricas de qualidade
 Oferecem uma indicação de quanto o software se adeqüa às 
exigências implícitas e explícitas do cliente.
 Ex.: erros/fase
 Métricas técnicas
 Concentram-se nas características do software e não no processo 
por meio do qual o software foi desenvolvido.
 Ex.: complexidade lógica e grau de manutenibilidade
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 13/57
Possíveis problemas com métricas
 Ex: Comparar a produtividade de engenheiros em termos de 
linha de código
 Está sendo utilizado a mesma unidade de medida?
O que é uma linha de código válida? 
 O contexto considerado é o mesmo?
Todos os engenheiros são familiarizados com a linguagem de 
programação?
 O que se quer realmente é o tamanho do código?
E a qualidade do código?
 Como o resultado será interpretado?
Produtividade média de um engenheiro?
 O que se quer com o resultado?
Comparar a produtividade do processo de software?
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 14/57
Teoria da Medição
 Teoria sobre métricas pode ajudar a resolver estes 
problemas.
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 15/57
Relações Empíricas
 Ajudam a observar as relações do tipo 
verdadeiro/falso entre entidades do mundo real 
 Ex. Relações empíricas entre o atributo altura das 
pessoas
 Binária: O Super-homem é mais alto do que papai Noel
 Unária: O Super-homem é alto
 Ternária: O Super-homem é mais alto do que papai Noel e 
mamãe Noel
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 16/57
Medida
 Medida é uma função de mapeamento
Super-homem
Papai Noel
Mamãe Noel
2.10m
1.65m
1.50m
Atributos do mundo 
real (domínio)
Um símbolo em um 
conjunto com 
relações 
matématicas 
conhecidas
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 17/57
Medição
 É a atribuição de uma medida (através de um 
símbolo) a um atributo do mundo real
 Propósito: manipular símbolos na faixa => determinar 
conclusões sobre os atributos do domínio
 Para ser precisa, a medição deve especificar
 Domínio: Será medido a largura ou altura das pessoas?
 Faixa: A medida da altura foi feita em m ou cm?
 Regras de mapeamento: Será permitido medir altura 
considerando pessoas calçadas?
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 18/57Escala
 Representa os símbolos na faixa de uma medida 
mais as manipulações permitidas
 Ex. de manipulações:
 Mapeamento: transformar símbolos em um conjunto em 
outros símbolos em outro conjunto.
{verdadeiro, falso}  {1, 0}
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 19/57
Tipos de Escala
Kelvin, tamanho, larguraDiferença entre qualquer par 
consecutivo de valores é 
preservada. Possui 0 absoluto.
Ratio 
(razão)
Celsius e FahrenheitDiferença entre qualquer par 
consecutivo de valores é 
preservada
Intervalar
{simples, médio, 
complexo}
Símbolos ordenadosOrdinal
{verdadeiro, falso}Símbolos não ordenadosNominal
ExemplosCaracterísticasNome
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 20/57
Os Quatros papéis de Medição
 Segundo Humphrey, são quatro os principais papéis de Medições 
de Software:
Processos, 
Produtos e 
Serviços de 
Software
Entender
Avaliar Prever
Controlar
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 21/57
Os Quatros papéis de Medição
 Entender
 Métricas ajudam a entender o comportamento e funcionamento de 
processos, produtos e serviços de software
 Avaliar
 Métricas podem ser utilizadas para tomar decisões e determinar o 
estabelecimento de padrões, metas e critérios de aceitação
 Controlar
 Métricas podem ser utilizadas para controlar processos, produtos e 
serviços de software
 Prever
 Métricas podem ser utilizadas para prever valores de atributos
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 22/57
O Paradigma Goal Question Metrics 
(GQM)
 Usado para definir o conjunto de métricas a ser 
coletado
 Proposto por:
 Basili and Rombach‟s, Goal-Question-Metrics Paradigm, 
IEEE Transactions on Software Engineering, 1988.
 Baseia-se no fato de que deve existir uma 
necessidade clara associada a cada métrica
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 23/57
O Paradigma Goal Question Metrics 
(GQM)
 Inicia-se com a identificação dos interessados na medição.
 Com base nos interessados, estabelecem-se os principais 
objetivos da medição para a organização, o projeto ou uma 
tarefa específica. Ex: reduzir defeitos, aumentar produtividade, 
etc.
 A partir dos objetivos, geram-se perguntas cujas respostas 
dirão se os objetivos foram ou não alcançados (ex: Qual a taxa 
de defeito atual? Qual a taxa de defeito após a implantação do 
novo processo?)
 A partir das perguntas, definem-se métricas: que dados serão 
necessários? Quais os formatos? Como coletar (fórmula e 
processo)? Onde armazenar e como utilizar?
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 24/57
O Paradigma Goal Question Metrics 
(GQM)
Goal 1 Goal 2
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4
Métrica 1 Métrica 2 Métrica 3 Métrica 4 Métrica 5
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 25/57
Exemplo do uso do GQM
 Objetivo: Assegurar que todos os defeitos são 
corrigidos antes do software ser liberado para uso.
 Perguntas:
 Quantos defeitos temos atualmente?
 Qual o status de cada defeito?
 Qual a cobertura dos testes?
 Métricas:
 Número de defeitos
 Número de defeitos por status
 Número de casos de testes planejados x executados
 Número de requisitos testados
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 26/57
Selecionando Objetivos
 Devem estar associados a um período de tempo
 Aumentar a produtividade em 20% no prazo de 12 meses
 Facilita o acompanhamento e a tomada de ações para 
viabilizar objetivo  pois existe um prazo!!!
 Estudos indicam que objetivos muito complexos e de 
longo prazo podem causar impacto na motivação 
 Objetivos menores, a curto prazo, permitem que as pessoas 
visualizem o progresso e alcancem sucessos
 Com o tempo e com a maturidade da organização, os 
objetivos devem se tornar mais complexos e mais 
desafiadores
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 27/57
Selecionando Métricas
 Seja realista e prático 
 Considere o processo e o ambiente de desenvolvimento atual
 Não selecione métricas em que os dados sejam difíceis de serem 
coletados na sua realidade
 Comece com o que for possível
 A equipe não deve ser muito impactada
 Utilize a abordagem incremental 
 Com o tempo, com os benefícios, mais dados estarão 
disponíveis...
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 28/57
Selecionando Métricas
 Objetivo: Aumentar satisfação do cliente
 Que atributos dos nossos produtos e serviços são mais 
importantes para os nossos clientes?
Aspectos Relevantes de Produto e Serviço para Clientes
0
5
10
15
20
Qualidade Custo Prazo Visibilidade do
Progresso
Flexbilidade p/
mudanças
Aspectos Relevantes Para os Clientes
Cli
en
tes
 qu
e 
Co
ns
ide
ram
 o 
As
pe
cto
# Clientes
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 29/57
O processo de medição
 É um processo cíclico que envolve:
 Planejar
 Medir
 Analisar os dados
 Tomar decisões baseadas na análise
 Implementar as decisões
 Voltar a planejar e medir
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 30/57
Princípios de um Processo de Medição
 Um processo de medição deve:
 Fornecer uma base para melhoria contínua do processo
 Quantificar a qualidade e produtividade
 Estar integrado com o ciclo de vida de desenvolvimento
 Medir o impacto de vários métodos, ferramentas, e técnicas 
de melhorias
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 31/57
Princípios de um Processo de Medição
 Medições devem ser usadas para medir processos, 
não pessoas
 O processo de medição deve ter objetivos claros e 
bem-definidos
 O processo de medição deve ser fortemente 
acoplado com o processo de gerência da qualidade e 
integrado dentro de planos e orçamentos
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 32/57
Princípios de um Processo de Medição
 O processo de coleta de dados deve ser simples, e 
ferramentas automáticas para extração de dados 
devem ser usadas
 O processo de medição é contínuo e sujeito a 
melhoria
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 33/57
Características de um programa efetivo 
de medição
 Escolha um conjunto adequado de métricas
 Relacione as métricas ao processo de tomada de decisão (suportado pela alta 
administração)
 Avalie processos e não pessoas (explique os objetivos da medição)
 Não use as métricas para punir
 Envolva várias pessoas na seleção e formulação das métricas
 Estabeleça alta prioridade (recursos, ferramentas, etc.)
 Integre o programa ao desenvolvimento de software
 Alinhe aos objetivos de negócio
 Padronize e documente
 Compartilhe as métricas obtidas
 Institucionalize como parte da cultura da organização
 Integre com o programa de melhorias (ilustre o progresso e as melhorias 
obtidos a partir do programa)
 Ofereça planos de ação
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 34/57
Plano de Métricas
 Para cada objetivo técnico o plano contém 
informação sobre:
 POR QUE as métricas satisfazem o objetivo
 QUE métricas serão coletadas, como elas serão definidas, e 
como serão analisadas
 QUEM fará a coleta, quem fará a análise, e quem verá os 
resultados
 COMO será feito: que ferramentas, técnicas e práticas serão 
usadas para apoiar a coleta e análise das métricas
 QUANDO no processo e com que freqüência as métricas 
serão coletadas e analisadas
 ONDE os dados serão armazenados
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 35/57
Especificando as Medições – Definições 
Operacionais
Definir e documentar para cada métrica :
 Objetivos
 Público alvo da métrica
 Quem precisa da informação?
 Quem irá usaras informações fornecidas pela métrica?
 Uma métrica útil sempre tem um cliente 
 Procedimento de coleta e armazenamento
 Quando o dado deve ser coletado? Periodicamente ou por eventos?
 Quem é o responsável pela coleta e armazenamento?
 Como o dado deve ser coletado? A partir de que ferramentas e produtos de 
trabalho do projeto / organização?
 Onde ele será armazenado? Quando o dado deve ser armazenado? 
 Avaliar métricas que podem acarretar em muito esforço e pouco valor
 Buscar automatizar a coleta dos dados sempre que possível
Ferramentas para controle de tempo, bugtracking, helpdesk, controle 
de versão, gestão de requisitos 
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 36/57
Especificando as Medições – Definições 
Operacionais
 Procedimentos de Análise
 Necessários para 
 Entendimento da métrica
 Avaliação (critério para tomada de decisão)
 A análise dos dados deve endereçar os objetivos das medições
 Seleção dos métodos e ferramentas de análise:
 Como a métrica será visualmente apresentada?
 Gráficos de barras, linhas, colunas, pizza, histogramas, diagramas de scatter, 
tabelas...
 Ferramentas de Ishikawa
 A equipe de desenvolvimento deve ser envolvida sempre que necessário
 Para métricas de controle:
 Estabelecimento de limites de controle
 Estabelecimento de thresholds (limiar)
 Padrões ou requisitos de mercado de performance
 Média de mercado para custo da baixa qualidade = 4%
– Temos que correr atrás dessa meta!!!
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 37/57
Após todo o planejamento...
Executar as atividades com base no 
planejamento realizado
Utilizar o plano de medição como base!!
Tomar ações com base 
nos resultados
Acompanhar os 
itens de ação
Comunicar os 
resultados ao 
público alvo de 
cada métrica
Ajustar o processo com melhorias a partir 
dos resultados de sua execução:
Inicialmente vai ser difícil definir todos 
esses procedimentos da melhor forma
Eles devem ser melhorados a medida 
em que o processo é executado 
Novos objetivos e métricas surgem...
Melhores forma de coleta são 
identificadas
As orientações para realização da 
análise vão sendo refinadas a medida 
que conhecemos melhor os dados
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 38/57
Após todo o planejamento... (2)
 Armazenar os resultados
 Tanto os dados, como os resultados, as ações tomadas, 
tudo que for relevante 
 Toda informação que contextualize a métrica ou que forneça 
alguma informação adicional
Dados históricos não são 
apenas números
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 39/57
Cuidado com...
 Elaborar um política de controle de acesso 
 Apenas pessoas autorizadas devem ter acesso a certos 
tipos de dados
 Evitar o uso indevido dos dados
 Avaliação de pessoas
 Comparação entre projetos, grupos ou áreas da empresa de 
forma indevida
 Publicação de informações que foram fornecidas de forma 
confidencialAtenção: O uso indevido dos dados impacta fortemente 
e negativamente um programa de medições
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 40/57
Estimativas de Software
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 41/57
Por que é tão difícil estimar?
 É difícil conhecer se é 
possível desenvolver o 
produto desejado pelo 
cliente antes de conhecer 
os detalhes do projeto. 
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 42/57
Por que é tão difícil estimar?
 Desenvolvimento é um processo gradual de 
refinamento
 Incerteza da natureza do produto contribui para a incerteza 
da estimativa
 Requisitos e escopo mudam
 Defeitos são encontrados e demandam retrabalho
 Produtividade varia
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 43/57
O Processo de Estimativas
1. Estimar o tamanho do produto
2. Estimar o esforço
3. Estimar o prazo
4. Fornecer estimativas dentro de uma faixa permitida 
e refinar essa faixa à medida que o projeto 
progride
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 44/57
Tipos de Estimativas
 Tamanho
 Quantidade de software a ser produzida
 Ex. no. linhas de código, no. pontos de função, n.o de 
requisitos, pontos de casos de uso
 Esforço 
 Derivado da estimativa de tamanho
 Ex. dividindo a estimativa de tamanho por produtividade 
produz-se o esforço
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 45/57
Tipos de Estimativas
 Prazo
 Geralmente são dirigidos a datas fornecidas pelo Cliente
 Qualidade
 Medidas de resultados
 Ex. defeitos por fase, esforço de mudanças
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 46/57
Evolução Histórica & Tendências
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 47/57
A Década de 70: Medição do Código 
Fonte
 Caracterizada por 
 Métricas para código fonte propostas por Halstead (ex: 
número de operadores distintos, número de operandos 
distintos, etc.)
 Métricas de Complexidade Ciclomática de McCabe
Medida do número de caminhos linearmente independentes 
num módulo
 Influenciada por: 
 Aceitação crescente da programação estruturada
 Primeiras noções de complexidade cognitiva
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 48/57
A Década de 80: Medição no início do 
ciclo de vida
 Estimativas de medição: esforço e custo
 Medidas na etapa de projeto
 Medidas na etapa de especificação
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 49/57
A Década de 90: Um perspectiva mais 
ampla
 Surgimento de relatórios sobre programas de 
métricas aplicados em empresas
 Benchmarking
 Impacto do modelo CMM 
 Surgimento de ferramentas para medição
 Surgimento de uma teoria de medição como um 
framework unificado
 Surgimento de padrões internacionais de medição de 
software (ex: Análise de pontos de função)
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 50/57
Tendências: procura por métricas mais 
específicas
 Medidas que: 
 capturem a complexidade cognitiva
 capturem a complexidade estrutural
 capturem a complexidade funcional 
 sejam independentes de linguagem
 possam ser extraídas nas etapas iniciais do ciclo de vida
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 51/57
ISBSG
 International Software Benchmarking Standards 
Group
 Organização sem fins lucrativos
 Mantém um banco de dados de métricas de projetos de 
software para auxiliar na melhoria gerência de recursos de 
TI
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 52/57
Métricas de Software: Resumo
 As atividades de medição devem ser guiadas por 
objetivos
 Plano de Métricas detalham como criar programas 
de medição para atender a objetivos técnicos 
específicos
 Tendências recentes: evolução de métricas ou 
modelos específicos para amplos programas 
organizacionais de métricas
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 53/57
Principais Barreiras
Falta de comprometimento da alta gerência
Medir custa caro
Os maiores benefícios vêm a longo prazo
Má utilização das métricas
Grande mudança cultural necessária
Dificuldade de estabelecer medições apropriadas e úteis
Interpretações dos dados realizadas de forma incorreta
Obter o comprometimento de todos os envolvidos e impactados
Estabelecer um programa de medições é fácil, o difícil é manter!!
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 54/57
Mas podemos contornar ...
Foco desde os estágios iniciais da melhoria de processo
Medição faz parte do TODO
Começar Pequeno
Selecionar um conjunto coerente
É importante definir cada detalhe da métrica
Descartar o que não estiver sendo útil
Fornecer as informações corretas, para as pessoas certas
“Agregar valor”, ao invésde gerar apenas dados
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 55/57
Mas podemos contornar ...
Incentivar a equipe de desenvolvimento a fazer uso das métricas 
Envolvimento de todos os impactados
Estabelecer as expectativas
Educação e Treinamento 
Ganhar Confiança
Adotar uma Abordagem Evolucionária 
Compreender que a Adoção leva Tempo
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 56/57
Referências
 Fenton NE and Pfleeger SL, „Software Metrics: A 
Rigorous & Practical Approach‟ (2nd Ed.), PWS, 
1998.
 www.csr.city.ac.uk/people/norman.fenton
 www.softwaremetrics.com
 IFPUG International Function Point Users Group: 
www.ifpug.org
 Total Metrics: www.totalmetrics.com
©2005, Alexandre VasconcelosMétricas de Software 57/57
Referências
 Chou, Tim. The Hidden Cost of Software. Maio 29, 2003. Url: 
http://itmanagement.earthweb.com/entdev/print.php/2214031.
 Negulescu, Radu. Software Engineering Practice – Software 
Metrics II. McGill University, 2002.
 Métricas de Software. Url: 
http://www.internext.com.br/mssa/medidas.html
 Haufe, Maria Isabel. Produtividade no Desenvolvimento de 
Software. Url: 
http://www.inf.ufgrs.br/pos/SemanaAcademica/Semana99/maria
isabel/mariaisabel.html
 Métricas e Estimativas de Software – O início de um rally de 
regularidade. Url: http://www.apinfo.com/artigo44.htm
 Pressman, Roger. S. Engenharia de Software. Makron Books, 
1995.

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