Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Profa. Ana Rita Breier Profa. Carolina Didonet Pederzolli Universidade do Vale do Rio dos Sinos Ciências da Saúde – Curso de Farmácia Disciplina de Fisiologia Humana Neurofisiologia * Neurofisiologia Roteiro de Aula O neurônio Gliócitos Potenciais celulares Potencial de repouso Potencial de equilíbrio iônico Potencial de ação Sinapse neuronal Neurotransmissores * * O Neurônio Unidade funcional básica do Sistema Nervoso * Partes do neurônio Dendritos = ramificações conexões com outros neurônios; recebem sinais de entrada Corpo celular = núcleo centro metabólico (síntese) Axônio = região de ligação com outro neurônio; conduzem informações de saída Porção terminal aumentada = botão sináptico Espaço entre botão sináptico e neurônio seguinte = fenda sináptica (SINAPSE), por onde a informação é transmitida, através de POTENCIAIS CELULARES * * Possui tipicamente todos os elementos de uma célula eucariótica Metabolismo aeróbio O cérebro recebe 15% do débito cardíaco, consome 20% de O2 e 25% da glicose total usada pelo corpo * * Realiza suas funções metabólicas e sintetiza substâncias químicas específicas = neurotransmissores, armazenados em vesículas Transportadas e armazenadas nos terminais nervosos, de onde são secretadas Neurotransmissores Alto peso molecular – sintetizados no corpo celular, transportados aos terminais nervosos, onde são armazenados Baixo peso molecular – sintetizados e armazenados nos terminais nervosos * * Secreção Recaptaçâo * * Propriedades comuns dos neurônios Geram e propagam atividades elétricas (impulso nervoso) Comunicam-se entre si por meio de sinapses nervosas químicas ou elétricas Processam os sinais elétricos integrando potenciais elétricos excitatórios e inibitórios Comunicam-se com células efetoras musculares ou glandulares * * Transporte axonal de neurotransmissores * * SNP: Células de Schwann Bainha de mielina – camadas de membrana fosfolipídica Suporte; isolante em torno dos axônios acelerando transmissão dos sinais Nódulos de Ranvier: transmissão de sinais elétricos ao longo do axônio 1 cél forma mielina ao redor de diversos axônios 1 cél forma mielina ao redor de 1 axônios * * Gliócitos Outras células do Sistema Nervoso 1 neurônio para cada 10-50 gliócitos Astrócitos – rede funcional; junções comunicantes; nutrição, sustentação; Micróglia – defesa Oligodendrócitos – síntese de mielina * * Potenciais Celulares Transmissão de informações sensoriais, emissão de comandos motores para órgãos efetores e processamento de sinais neurais pelo SNC * A membrana apresenta polaridade Acúmulo de cargas elétricas nas faces da membrana, com distribuição desigual Face interna é negativa em relação à externa Diferença de potencial de membrana das células excitáveis em repouso, na ausência de estímulo = POTENCIAL DE REPOUSO Ponto de partida para transmissão nervosa Através da membrana plasmática de neurônios há uma diferença de potencial elétrico (Em) Potencial de Repouso Face externa Face interna * * Tem-se permanentemente um gradiente (diferença) de concentração de íons entre os meios intracelular e extracelular [Na+]intracelular < [Na+]extracelular [K+]intracelular >> [K+]extracelular = alto gradiente de concentração de potássio tem tendência a sair Gradiente de Concentração * * Manutenção do Gradiente de Concentração Na+,K+-ATPase Manutenção do gradiente de concentração Na+ e K+ é importante para a manutenção permanente Do potencial elétrico celular Das funções e desenvolvimento cerebrais Bombeia 3 íons Na+ para fora da célula e 2 íons K+ para dentro da célula Bomba eletrogênica = maior número de cargas + é bombeado para fora do que para dentro da célula = produz acúmulo de cargas – no interior da membrana Essencial para a bioeletrogênese * * Bioeletrogênese Bioeletrogênese = excitabilidade Propriedade de uma célula alterar transitoriamente sua diferença de potencial elétrico (Em) através da membrana (capacidade de gerar bioeletricidade) Propriedade exclusiva de células eletricamente excitáveis Células musculares (esquelético, liso e cardíaco) Neurônios * * Além de gerar eletricidade, as células excitáveis são capazes de propagar o impulso elétrico de um ponto a outro, isto é, são dotadas de condutibilidade Podem estar Em REPOUSO Apresentam POTENCIAL DE REPOUSO Em ATIVIDADE Geram e propagam impulsos elétricos denominados POTENCIAIS DE AÇÃO = forma de trasmissão de uma informação (sinal) Comunicação celular ELÉTRICA * * Potencial de Ação (PA) = alteração rápida e transitória do potencial elétrico da membrana devida a um estímulo. Sistema de transmissão de sinais elétricos. Gerado no cone axonal, flui rapidamente ao longo da fibra nervosa, e tem amplitude e duração fixas Tem diversas fases Geração de um impulso elétrico Ultrapassagem do limiar Despolarização Repolarização Hiperpolarização Potencial de Ação * * A excitabilidade é causada por movimento de íons através da membrana plasmática (fluxo causa mudança cargas, gerando sinal elétrico) Ao longo do axônio há canais iônicos de Na+ (rápidos) e de K+ (lentos), com comporta, voltagem-dependentes Em repouso: canais fechados, membrana polarizada (face interna –, face externa +) Alteração de voltagem na membrana promove: Entrada de Na+ 1) 2) Saída de K+ Inversão de cargas * * Entrada de Na+ = diferença de potencial até ENa (+62) Saída de K+ promove retorno ao potencial de repouso Excesso de saída de K+ torna a membrana mais negativa que no repouso Limiar do PA Representação Gráfica de um Potencial de Ação Potencial de membrana Abrem-se canais de Na+ Fecham-se os canais de Na+ Abrem-se canais de K+ Fecham-se os canais de K+ * * Potencial de Ação No PA ocorre uma variação brusca do potencial de membrana da célula que leva a uma inversão de polaridade dessa membrana Em seguida, essa inversão de polaridade é quase instantaneamente revertida Ocorrem fluxo de íons através da membrana por TRANSPORTE PASSIVO Após, as bombas iônicas restabelecem as concentrações originais dos íons dentro e fora da célula por TRANSPORTE ATIVO * * Decodificação de estímulos Pressão mecânica nas terminações sensoriais da pele, liberação de neurotransmissores, transmissão de sinais entre células nervosas e musculares no coração e no intestino, entre outros Qualquer evento capaz de despolarizar a membrana (por abrir canal de Na+) é capaz de desencadear um PA Neurônios decodificam um aumento ou redução na intensidade do estímulo em função da frequência dos impulsos elétricos (PAs) O que muda é a frequência, e não a amplitude do PA Variação de intensidade do estímulo * * Lei do TUDO ou NADA Só será gerado um PA se o estímulo for suficiente para atingir o limiar = uma vez gerado, será impossível impedí-lo Propriedades do Potencial de Ação Se não for atingido o limiar: não há geração do PA Estímulos sub-limiares (E1 e E2) = não geram PA Estímulo limiar (E3) = gera um PA Estímulo supra-limiar (E4) = gera mais de um PA, de igual amplitude A comunicação celular no sistema nervoso não depende do tamanho, mas sim da quantidade de potenciais de ação * * Refratariedade de Resposta Período de tempo, desde o início do PA até sua passagem, em que a célula não responde a outros estímulos (canais de Na+ inativados) Se um segundo estímulo for aplicado enquanto o primeiro PA estiver em andamento, não será possível desencadear outro PA Novo PA = só poderá ser gerado quando a membrana estiver completamente repolarizada aos níveis de repouso Nesse momento a Na+,K+-ATPase atua para reestabelecer o potencial de repouso, colocando Na+ de volta para fora e K+ para dentro da célula Propagação do impulso Unidirecionalidade, devido à refratariedade Dendritos corpo axônio Velocidade de propagação Diâmetro Quanto o diâmetro, a resistência ao fluxo de corrente elétrica = maior velocidade de condução Bainha de mielina “Isolamento” elétrico do axônio = condução saltatória = PA conduzido de nodo a nodo, onde estão os canais iônicos= velocidade de condução * * Ritmicidade de Impulsos Descargas repetidas auto-induzidas Rítmicas, com excitabilidade espontânea Peristaltismo intestinal Batimentos rítmicos do coração – Eletrocardiograma Ondas cerebrais – Eletroencefalograma * * Sinapse Neuronal Junção intercelular responsável pela transmissão da informação e formação da memória * Tipos de Sinapse neuronal neuroglandular Quanto às células envolvidas neuromuscular Quanto ao tipo de conexão Axo-Dendrítica (entre axônio e dendrito) = 1 e 1’ Axo-Axônica (entre axônios) = 2 Dendro-Dendrítica (entre dendritos) = 3 Axo-Somática (entre axônio e corpo celular) = 4 * * Quanto à forma de transmissão do sinal SINAPSE ELÉTRICA SINAPSE QUÍMICA Sinapse Elétrica Sem mediadores químicos Transmissão rápida (gap junctions) Sinapse Química = mais comum COM mediadores químicos (NT) Transmissão lenta (canais e receptores) * * Composição da Sinapse * * 1) Chegada do impulso nervoso (PA) no terminal do neurônio 1 Eventos da Neurotransmissão 2) Abertura de canais de Ca2+ voltagem-dependentes, havendo influxo (entrada) de Ca2+ 4) Interação entre neurotransmissor e receptor, havendo abertura de canais iônicos-ligante dependentes na membrana pós-sináptica 6) Excesso de neurotransmissor da fenda pode ser degradado/recaptado 5) Geração de impulso nervoso no neurônio 2 3) Liberação de neurotransmissores das vesículas por exocitose * * Tipos de Receptores Pós-sinápticos Receptor ionotrópico Alteram a função do canal iônico Canal iônico com comporta controlado por ligante (NT) Efeito rápido – NT abre/fecha diretamente o canal iônico Receptor metabotrópico Efeito mais lento – NT abre indiretamente o canal iônico, às vezes através de segundo mensageiro Acoplados a proteína G Vantagem: amplificação do sinal * * Desativação da Neurotransmissão A frequência dos impulsos nervosos determina a quantidade de NT liberado na fenda sináptica Os NTs exocitados não podem permanecer ligados aos receptores permanentemente, o sistema deve voltar à situação de repouso Maneiras de inativar os NTs Difusão lateral Degradação enzimática Acetilcolina = um dos poucos NTs que não sofrem recaptação Degradado por enzima (acetilcolinesterase) Recaptação pela membrana pré-sináptica via proteínas específicas de transporte (com consumo de ATP) * * Neurotransmissores Mensageiros químicos que transmitem uma informação * Moléculas liberadas na fenda sináptica para transmissão de sinal Aminoácidos e derivados Glutamato (Glu), glicina (Gly), aspartato (Asp), ácido gama-aminobutírico (GABA) Aminas Acetilcolina (Ach), adrenalina (Adr), noradrenalina (Nor), dopamina (DA), serotonina (5-HT), histamina Purinas Adenosina, trifosfato de adenosina (ATP) Neuromoduladores Gastrina, colecistocinina, opióides (encefalina, -endorfinas), hormônios da neurohipófise (vasopressina, ocitocina), gases (óxido nítrico) O que são? * * Podem ser excitatórios ou inibitórios Excitatórios = causam excitação ou estimulação quando se ligam a receptores nas membranas pós-sinápticas Não geram um PA, mas sim apenas uma pequena despolarização chamada de Potencial Excitatório Pós-Sináptico (PEPS) na membrana pós-sináptica Quando a soma de PEPS for suficiente para atingir o limiar, um PA poderá ser gerado Provocam abertura de canais de Na+ e fechamento de canais de K+ entrada de Na+ despolarização na membrana Exemplo: acetilcolina em receptores nicotínicos (músculo) é excitatória (estimula os mesmos) Aumentar a positividade do interior da célula é excitatório * * Inibitórios = causam inibição ou desestimulação quando se ligam a receptores nas membranas pós-sinápticas Geram hiperpolarização chamada de Potencial Inibitório Pós-Sináptico (PIPS) na membrana pós-sináptica A hiperpolarização torna o PA mais distante do limiar (mais difícil de ser atingido, e de ser gerado o PA) Provocam a abertura de canais de K+ e Cl- saída K+ e entrada de Cl- Exemplo: acetilcolina em receptores muscarínicos (coração) é inibitória (inibe os mesmos) Aumentar a negatividade do interior da célula é inibitório * * Integração de PEPS e PIPS Um neurônio faz sinapse com muitos outros neurônios, recebendo milhares de sinais excitatórios e inibitórios ao mesmo tempo Como processam esses sinais antes de gerar um PA? A membrana dos dendritos e do soma computam matematicamente os PEPS e PIPS O resultado dessas combinações determinará se haverá ou não um PA, e com que frequência O mecanismo de combinação (ou integração) dos sinais elétricos recebidos na forma de PEPS e PIPS na membrana pós-sináptica é chamado de SOMAÇÃO = necessário para a propagação da ativação celular pós-sináptica * * Acetilcolina (Ach) Não sofre recaptação, mas é hidrolisada na fenda sináptica pela enzima acetilcolinesterase (AchE) Tônus muscular, aprendizado, emoções Receptores Nicotínico – ionotrópico, excitatório Presente em fibras musculares esqueléticas (Placa motora e SNC) Muscarínico – metabotrópico, inibitório Presente em fibras musculares lisas e cardíacas (SNA Parassimpático) + : agonista – : antagonista CONDIÇÕES CLÍNICAS Miastenia gravis - doença auto-imune em que há produção de anticorpos contra os receptores de Ach Paralisia muscular Doença de Alzheimer - degeneração de neurônios colinérgicos do SNC função cerebral * * Venenos e toxinas Antagonistas de receptores colinérgicos = bloqueiam a neurotransmissão Curare (tubocurarina presente no extrato vegetal de Strychnos toxifera) Veneno de cobra (neurotoxinas) Muscarina (veneno extraído de cogumelo) Inibidores da AchE Inseticidas organofosforados e Sarin * * Aminas biogênicas Sofrem recaptação pré-sináptica, e são degradadas pela monoaminooxidase (MAO) Noradrenalina (Nor) = norepinefrina Adrenalina (Adr) = epinefrina Hormônio liberado no sangue pela medula adrenal Receptores metabotrópicos -adrenérgicos 1 – resposta excitatória 2 – resposta inibitória -adrenérgicos – geralmente gera resposta excitatória 1 – coração (excitatório) 2 – pulmão, bexiga, útero, TGI * * Fármacos e drogas que afetam o sistema dopaminérgico Antidepressivos: inibidores da MAO (que degradaria Nor e DA) objetivo é aumentar a concentração desses NTs na fenda sináptica, para reestruturar o humor CONDIÇÕES CLÍNICAS Psicose – hiperatividade dos neurônios dopaminérgicos Depressão – diminuição da liberação de NTs (serotonina, endorfina, Nor e DA), que dão sensação de conforto, prazer e bem-estar; disfunção de seus receptores, prejudicando a neurotransmissão Doença de Parkinson - degeneração de neurônios dopaminérgicos do SNC tremores e paralisia espástica Dopamina (DA) – excitatória Responsável pelo sentimento de euforia Receptores dopaminérgicos Metabotrópicos, acoplados à proteína G: D1-D5 * * Cocaína Bloqueia receptores de recaptação da DA, que se acumula na fenda sináptica e superestimula a célula Efeito se concentra na via de recompensa e na área cerebral responsável pelo controle dos movimentos voluntários * * Metanfetamina Mimetiza a DA, bloqueia seus receptores de recaptação = excesso de DA na fenda sináptica superestimulação da célula Altamente viciante, pois age na via cerebral de recompensa, gerando sensação intensa de prazer e bem-estar Maconha (THC) Se liga a receptores canabinóides no SNC, promovendo a liberação de DA na fenda sináptica Movimentos lentos, sensação de calma e relaxamento * * Serotonina (5-HT) Participa na regulação da temperatura, percepção sensorial, indução do sono e na regulação do humor, evita a depressão Receptores serotoninérgicos 5 HT1A, 5 HT1B , 5 HT1C , 5 HT1D, 5HT2, 5HT3 e 5HT4 Fármacos e drogas que afetam o sistema serotoninérgico Fluoxetina (anti-depressivo, Prozac) Atua inibindo a recaptação de serotonina Ecstasy Mimetiza a serotonina, bloqueia recaptação de serotonina, que se acumula na fenda sináptica Excesso de serotonina na fenda sináptica superestimula a célula Afeta vias serotoninérgicas responsáveis pelo humor, sono, percepção e apetite Interage indiretamente com a via de recompensa Estimula leve liberação de DA e tem propriedade viciante leve LSD (Alucinógeno) Estruturalmente similar à serotonina, se liga a seus receptores, às vezes inibindo-os e às vezes excitando-os efeitos sensoriais complexos Estado de alerta permanente e evocação de resposta súbita a estímulos inesperados * * Aminoácidos e derivados Glutamato = mais importante NT excitatório do SNC Receptores glutamatérgicos Ionotrópicos AMPA – excitatório rápido, abrem canais de Na+ e K+ NMDA – excitatório lento, abrem canais de Na+, K+ e Ca2+ Aprendizado, memória e desenvolvimento neuronal Epilepsia, dano neuronal em derrame e trauma cerebral Metabotrópicos Cainato * * Glicina e GABA = principais NT inibitórios do SNC Glicina = NT inibitório dos neurônios motores Receptores de glicina - inibitórios Toxina do tétano (Clostridium) = inibe receptor de glicina Estricnina: veneno alcalóide de Strichnos nux vomica Inibe receptores inibitórios de glicina, causando espasmos musculares tônicos graves e rigidez muscular generalizada ( excitabilidade neuronal) = convulsão e morte Ácido gama-aminobutírico (GABA) Receptores gabaérgicos: inibitórios (hiperpolarizam) GABAA – ionotrópico Abrem diretamente canais de Cl- GABAB – metabotrópico Abrem indiretamente canais de K+ Fármacos que afetam o sistema gabaérgico Anti-depressivos benzodiazepínicos (Valium, Lexotan, Rivotril) e barbitúricos (Gardenal, Tiopental) = potentes agonistas de receptores gabaérgicos (exacerbam efeito inibitório do GABA) Induzem sono, reduzem ansiedade * * Neuropeptídeos Opióides endógenos = -endorfina, encefalina Analgésicos naturais (aliviam a dor) Sentimento de euforia, êxtase Responsáveis pelo aumento da “energia”, diminuição da dor e sensação de bem-estar do exercício físico Tem papel na regulação da dor, controle da ingesta, controle do sistema cardiovascular, no humor e na emoção Receptores opióides = local de ação dos analgésicos morfina e codeína Presentes em regiões cerebrais responsáveis pela transmissão de sinais de dor, resposta ao estresse e ligação emocional * * Heroína Normalmente, NTs inibitórios inibem a liberação de DA Ativação de receptores opióides inibe a liberação de NTs inibitórios, permitindo a liberação de DA Heroína mimetiza ação de opióides naturais (encefalinas e beta-endorfinas), cessando a inibição dopaminérgica = DA é liberada na fenda, gerando sensação imediata de sedação e bem-estar Morfina (droga relacionada à heróina) = usada como potente analgésico * * Outros agentes que afetam a excitabilidade neuronal Bebidas e alimentos estimulantes Cafeína (café), teofilina (chá), teobromina (cacau) = aumentam a excitabilidade neuronal Chocolate – feniletilamina atua no sistema límbico, estimulando a liberação de serotonina sensação de bem-estar * * Lidocaína (anestésico local) Inibe canais de Na+ voltagem-dependentes, impedindo a geração de um PA nas células sensoriais, causando analgesia Álcool Interage com receptores gabaérgicos e inibe receptores glutamatérgicos = neurotransmissão, provoca sedação Afeta regiões cerebrais envolvidas na formação da memória, tomada de decisões e controle dos impulsos * * GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11a. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. SILBERNAGL, S.; DESPOPOULOS, A. Fisiologia, texto e atlas. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. WIDMAIER, E.P., RAFF, H., STRANG, K.T. Vander, Shermann & Luciano’s Human Physiology – Mechanisms of Body Function. 9. ed. New York: McGraw-Hill, 2003. Mecanismo de ação de drogas psicotrópicas CNS FORUM – disponível em http://www.cnsforum.com MOUSE PARTY – disponível em http://learn.genetics.utah.edu/content/addiction/drugs/mouse.html Bibliografia * * * * * * * * * *
Compartilhar