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Departamento de Desenvolvimento Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
Curso 
 
Sobre 
 
Documentos Fiscais – Regras Básicas 
(NF-e, NFC-e, CF, CT-e) 
 
 
 
Apresentação: 
ROSE MARIE DE BOM 
Advogada Tributarista 
E-mail: rmariedebom@yahoo.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Atualizada: SETEMBRO/2015 
RESOLUÇÃO SEFAZ N.º 720 DE 04 DE FEVEREIRO DE 2014 
 Consolida a legislação tributária relativa ao ICMS que dispõe sobre o cumprimento de obrigações 
acessórias por contribuintes em geral, bem como sobre a rotina e os procedimentos relativos ao simples 
nacional, e dá outras providências. 
(ementa, alterada pela Resolução SEFAZ n.º 889/2015, vigente a partir de 13.05.2015) 
 
 
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O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o 
disposto no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n.º 27.427, de 17 de novembro de 
2000 e no Processo n.º E-04/058/5/2014, 
R E S O L V E: 
Art. 1.º Fica aprovada a consolidação da legislação tributária relativa ao Imposto sobre Operações 
relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) que dispõe sobre o cumprimento de obrigações 
acessórias e também sobre rotinas e procedimentos relativs ao Simples Nacional. 
Parágrafo único - Esta Resolução se divide em: 
I - Parte I - Das Disposições Preliminares; 
II - Parte II - Dos Procedimentos Relacionados à Obrigação Acessória; 
a) Anexo I: Do Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD-ICMS); 
b) Anexo II: Da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e); 
(Nota: Anexo II-A: Da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), acrescentado pela Resolução SEFAZ 
n.º 759/2014) 
c) Anexo III: Do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e); 
d) Anexo IV: Do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e); 
e) Anexo V: Do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF); 
f) Anexo VI: Da Nota Fiscal Avulsa e do Conhecimento Avulso de Transporte Aquaviário ou Rodoviário 
de Cargas; 
g) Anexo VII: Da Escrituração Fiscal Digital (EFD); 
h) Anexo VIII: Do Sistema Eletrônico de Processamento de Dados (SEPD); 
i) Anexo IX: Da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS); 
j) Anexo X: Da Declaração Anual para o Índice de Participação dos Municípios (DECLAN-IPM) e da 
Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais Complementar do Rio de Janeiro (DEFIS-C-RJ); 
(Nota: Veja a Resolução SEFAZ n.º 914/2015, que alterou o título do Anexo X) 
k) Anexo XI: Do Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e 
Serviços (SINTEGRA); 
l) Anexo XII: Do Documento de Utilização de Benefícios Fiscais do ICMS (DUB-ICMS); 
m) Anexo XIII: Dos Procedimentos Especiais; 
n) Anexo XIV: Dos Procedimentos Especiais Aplicáveis à Operação Realizada por Empresa de 
Distribuição de Água Canalizada; 
o) Anexo XV: Dos Procedimentos Especiais Aplicáveis à Operação Relativa à Circulação de Energia 
Elétrica; 
p) Anexo XVI: Dos Procedimentos Especiais Aplicáveis à Prestação de Serviço de Comunicação e de 
Telecomunicação; 
q) Anexo XVII: Dos Procedimentos Especiais Aplicáveis à Operação de Fornecimento de Gás; 
III - Parte III - Do Simples Nacional. 
Art. 2.º Para fins de cumprimento das obrigações de que trata esta Resolução: 
I - o estabelecimento cadastrado no CAD-ICMS como “unidade auxiliar ponto de exposição”, mas 
que realize transações comerciais, ainda que limitada a extração de pedidos, deve alterar a 
natureza do estabelecimento para unidade operacional, no prazo previsto no art. 190 do Anexo I 
da Parte II desta Resolução; 
II - o contribuinte que emite Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, 
deverá observar a obrigatoriedade de uso de NF-e prevista no art. 1.º do Anexo II da Parte II 
desta Resolução; 
III - o contribuinte que utiliza NF-e deverá observar a obrigatoriedade de registro de evento 
relacionado ao referido documento, prevista no Capítulo III do Anexo II da Parte II desta 
Resolução; 
IV - o contribuinte que emite Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTMC), modelo 
26, deverá observar a obrigatoriedade de uso de CT-e, prevista no art. 1.º do Anexo III da Parte 
II desta Resolução; 
V - o contribuinte que presta serviço de transporte de bens ou mercadorias ou o realiza por conta 
 
 
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própria deverá observar a obrigatoriedade de uso de MDF-e em substituição ao Manifesto de 
Cargas, modelo 25, prevista no art. 1.º do Anexo IV da Parte II desta Resolução; 
VI - o contribuinte com receita bruta inferior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) que 
porventura utilize ECF sem Memória de Fita Detalhe (MFD) deverá comunicar a cessação de seu 
uso no prazo previsto no art. 1.º, § 2.º, do Anexo V da Parte II desta Resolução; 
VII - o desenvolvedor de Programa Aplicativo Fiscal-ECF (PAF-ECF) deverá observar o prazo 
previsto no art. 56, § 3.º, do Anexo do V da Parte II desta Resolução para atualização do Laudo de 
Análise Funcional de PAF-ECF; 
VIII - o contribuinte cuja obrigatoriedade de uso da EFD ICMS/IPI se iniciou em 1.º de janeiro de 
2014, deverá observar o prazo previsto no § 1.º do art. 2.º do Anexo VII da Parte II desta 
Resolução para a entrega dos arquivos correspondentes aos períodos de apuração de janeiro a 
junho; 
IX - o estabelecimento cadastrado no CAD-ICMS como “unidade auxiliar escritório administrativo”, 
deverá observar a obrigatoriedade de uso da EFD ICMS/IPI prevista no art. 1.º, § 3.º, do Anexo 
VII da Parte II desta resolução, bem como o prazo de entrega dos arquivos previsto no § 1.º do 
art. 2.º do mesmo anexo. 
X - o produtor agropecuário pessoa jurídica e o estabelecimento que realize exclusivamente 
operação com livro, revista ou periódico, imune ao ICMS, deverão observar o disposto nos §§ 2.º e 
3.º do art. 2.º do Anexo IX da Parte II desta Resolução quanto à obrigatoriedade de envio da GIA-
ICMS. 
Art. 3.º Os anexos constantes da Resolução SEF n.º 2.861/97, abaixo relacionados, ficam 
incorporados ao Anexo I da Parte II desta Resolução: 
I - Anexo I: Unidades de Cadastro e de Fiscalização; 
a) Anexo I.A: Unidades de Cadastro e de Fiscalização por Área Geográfica de Atuação; 
1. Anexo I.A.1: Inspetorias Regionais de Fiscalização da Capital; 
2. Anexo I.A.2: Inspetorias Regionais de Fiscalização do Interior; 
b) Anexo I.B: Unidades de Fiscalização por CNAE; 
1. Anexo I.B.1: Atividades econômicas vinculadas à IFE 04 - Petróleo e Combustível; 
1.1. Anexo I.B.1.1; 
1.2. Anexo I.B.1.2; 
2. Anexo I.B.2: Atividades econômicas vinculadas à IFE07 - Supermercados e Lojas de 
Departamento; 
3. Anexo I.B.3: Atividades econômicas vinculadas à IFE 03 - Energia Elétrica e Telecomunicações; 
4. Anexo I.B.4: Atividades econômicas vinculadas à IFE 05 - Siderurgia, Metalurgia e Material de 
Construção em Geral; 
4.1. Anexo I.B.4.1; 
4.2. Anexo I.B.4.2; 
5. Anexo I.B.5: Atividades econômicas vinculadas à IFE 11 - Bebidas; 
6. Anexo I.B.6: Atividades econômicas vinculadas à IFE 10 - Produtos Alimentícios; 
7. Anexo I.B.7: Atividades econômicas vinculadas à IFE 12 - Veículos e Material Viário; 
8. Anexo I.B.8: Atividades econômicas vinculadas à IFE 06 - Substituição Tributária; 
9. Anexo I.B.9: Atividades econômicas vinculadas à IFE 01 - Barreiras Fiscais, Trânsito de 
Mercadorias e Prestação de Serviços de Transportes Intermunicipais e Interestaduais; 
c) Anexo I.C: Unidades de Cadastro e Fiscalização por Raiz de CNPJ; 
1. Anexo I.C.1: Empresas vinculadas à IFE 07 - Supermercados e Lojas de Departamentos; 
1.2. Anexo I.C.1.1; 
1.3. Anexo I.C.1.2; 
2. AnexoI.C.2: Empresas vinculadas à IFE 03 - Energia Elétrica e Telecomunicações; 
3. Anexo I.C.3: Empresas vinculadas à IFE 05 - Siderurgia, Metalurgia e Material de Construção em 
Geral; 
3.1. Anexo I.C.3.1; 
3.2. Anexo I.C.3.2; 
 
 
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4. Anexo I.C.4: Empresas vinculadas à IFE 11 - Bebidas; 
5. Anexo I.C.5: Empresas vinculadas à IFE 10 - Produtos Alimentícios; 
6. Anexo I.C.6: Empresas vinculadas à IFE 12 - Veículos e Material Viário; 
7. Anexo I.C.7: Empresas vinculadas à IFE 06 - Substituição Tributária; 
8. Anexo I.C.8: Empresas vinculadas à IFE 01 - Barreiras Fiscais, Trânsito de Mercadorias e 
Prestação de Serviços de Transportes Intermunicipais e Interestaduais; 
II - Anexo VI: Documento de Transferência; 
III - Anexo VII: Pedido de Baixa de Inscrição - PBI; 
IV - Anexo XII: Carimbo Oficial Padronizado de Recebimento - Para uso da Repartição Fiscal; 
V - Anexo XIII: Inscrições Simbólicas; 
VI - Anexo XVII: Requerimento de Certidão de Situação de Dados Cadastrais; 
VII - Anexo XVIII: Empresas Dispensadas de Inscrição por Legislação Própria; 
VIII - Anexo XIX: Documentação Exigida para Estabelecimentos Dispensados de Inscrição. 
Parágrafo único - Os anexos incorporados nos termos do caput deste artigo passam a ser 
identificados como subanexos e a obedecer a estrutura disposta no Anexo I da Parte II desta 
Resolução. 
Art. 4.º Fica o Subsecretário da Receita autorizado a baixar os atos necessários à aplicação do 
disposto nesta Resolução, bem como a disciplinar os casos omissos. 
Art. 5.º Ficam revogados: 
I - em 1.º de abril de 2014, os regimes especiais, porventura vigentes, para: 
a) emissão em via única da nota fiscal/conta de fornecimento de energia elétrica, devendo ser 
observado o disposto no Capítulo I do Anexo XV da Parte II desta Resolução; 
b) emissão em via única da nota fiscal de prestação de serviço de comunicação e telecomunicação, 
devendo ser observado o disposto no Capítulo I do Anexo XVI da Parte II desta Resolução; 
c) emissão em via única da nota fiscal/conta de fornecimento de gás, devendo ser observado o 
disposto no Anexo XVII da Parte II desta Resolução; 
d) impressão e emissão simultânea da nota fiscal/conta de fornecimento de água em via única por 
meio de impressora térmica, devendo ser observado o disposto no Capítulo II do Anexo XIV da 
Parte II desta Resolução; 
e) devolução de mercadoria por pessoa física sem a apresentação do Cupom Fiscal, devendo ser 
observado o disposto no Capítulo VIII do Anexo XIII da Parte II desta Resolução; 
f) venda de mercadoria por meio de máquina automática diretamente a consumidor final, devendo 
ser observado o disposto no Capítulo XXI do Anexo XIII da Parte II desta Resolução; 
g) uso de equipamento eletrônico não integrado ao ECF por estabelecimento enquadrado no 
código CNAE 5611-2, devendo ser observado o disposto no Capítulo III do Anexo V da Parte 
II desta Resolução; 
h) cumprimento das obrigações acessórias relativas à comprovação da exportação, no caso de 
venda de pedras preciosas e semipreciosas, metais preciosos, suas obras e artefatos de joalharia, 
com pagamento em moeda estrangeira, realizada no mercado interno a não residentes no País, 
devendo ser observado o disposto no Capítulo XXXIII do Anexo XIII da Parte II desta Resolução; 
i) emissão de Nota Fiscal Ordem de Serviço, na hipótese de contribuinte já obrigado ao uso de NF-
e; 
II - nas datas previstas na Tabela 4 do Anexo II da Parte II desta Resolução ou da data constante 
do ato concessório, o que vier primeiro, os regimes especiais, porventura vigentes, para: 
a) impressão e emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, simultaneamente com a utilização de 
formulários de segurança; 
b) emissão de Nota Fiscal Ordem de Serviço, na hipótese de contribuinte ainda não obrigado à 
emissão de NF-e. 
Art. 6.º Ficam revogados, a partir da data de produção de efeitos desta Resolução, os seguintes 
atos ou dispositivos: 
I - relativos ao Cadastro de Contribuintes do ICMS: 
a) Resolução SEF n.º 2.861, de 24 de outubro de 1997, observado o disposto no art. 3.º desta Resolução; 
 
 
5 
 
b) Resolução SEFAZ n.º 497, de 4 de junho de 2012; 
c) Resolução SEFAZ n.º 645, de 1.º de junho de 2013; 
II - relativos à NF-e: 
a) Resolução SEFAZ n.º 118, de 23 de janeiro de 2008; 
b) Resolução SEFAZ n.º 266, de 23 de dezembro de 2009; 
c) Resolução SEFAZ n.º 378, de 14 de fevereiro de 2011; 
d) Resolução SEFAZ n.º 526, de 24 de agosto de 2012; 
e) Resolução SEFAZ n.º 623, de 8 de maio de 2013; 
III - relativo ao CT-e: Resolução SEFAZ n.º 556, de 28 de novembro de 2012; 
III - relativo ao CT-e: 
a) Resolução SEFAZ n.º 556, de 28 de novembro de 2012; 
b) Portaria SAF n.º 907, de 23 de maio de 2011 
IV - relativos ao ECF: 
a) Resolução SER n.º 94, de 3 de maio de 2004; 
b) Resolução SEFAZ n.º 37, de 22 de maio de 2007; 
c) Resolução SEFAZ n.º 217, de 27 de julho de 2009; 
d) Resolução SEFAZ n.º 243, de 23 de outubro de 2009; 
e) Resolução SEFAZ n.º 495, de 23 de maio de 2012; 
f) Resolução SEFAZ n.º 539, de 15 de outubro de 2012; 
g) Portaria SSER n.º 17, de 28 de setembro de 2009; 
h) Portaria ST n.º 871, de 13 de dezembro de 2012; 
V - relativo ao uso de equipamentos para processamento de vendas efetuadas por meio de cartões no 
sistema Smart Card não integrado ao ECF: Resolução SER n.º 94, de 3 de maio de 2004; 
VI - relativos à Nota Fiscal Avulsa: 
a) Resolução SEF n.º 6.319, 12 de junho de 2001; 
b) Portaria SEFIS n.º 479, 19 de junho de 2001; 
c) Portaria SEFIS n.º 480, de 25 de junho de 2001; 
d) Portaria SEFIS n.º 481, de 25 de junho de 2001; 
e) Portaria SEFIS n.º 482, de 25 de junho de 2001; 
f) Portaria SEFIS n.º 495, de 17 de agosto de 2001; 
g) Portaria SAF n.º 20, de 13 de outubro de 2003; 
h) Portaria SAF n.º 208, de 4 de outubro de 2006; 
i) Portaria SAF n.º 465, de 7 de maio de 2009; 
j) Portaria SAF n.º 971, de 27 de setembro de 2011; 
k) Portaria SAF n.º 972, de 27 de setembro de 2011; 
VII - relativos à EFD: 
a) Resolução SEFAZ n.º 242, de 23 de outubro de 2009; 
b) Portaria SAF n.º 743, de 14 de setembro de 2010; 
c) Portaria SAF n.º 875, de 13 de abril de 2011; 
d) Portaria SAF n.º 1.227, de 10 de maio de 2013; 
e) Portaria SAF n.º 1.218, de 25 de abril de 2013; 
f) Portaria SAF n.º 1.165, de 16 de janeiro de 2013; 
VIII - relativo ao SEPD: Resolução SER n.º 205, de 6 de setembro de 2005; 
IX - relativos à GIA: 
a) Resolução SEF n.º 6.410, de 26 de março de 2002; 
b) Resolução SEF n.º 6.351, de 15 de outubro de 2001; 
X - relativos ao SINTEGRA: 
a) Resolução SEFCON n.º 5.723, de 12 de fevereiro de 2001; 
b) Resolução SEF n.º 6.391, de 8 de fevereiro 2002; 
c) Resolução SEF n.º 6.551, de 6 de janeiro de 2003; 
d) Resolução SER n.º 81, de 11 de março de 2004; 
e) Resolução SEFAZ n.º 91, de 06 de dezembro de 2007; 
f) Resolução SEFAZ n.º 594, de 7 de fevereiro de 2013; 
g) Portaria SEFIS n.º 475, de 15 de fevereiro de 2001; 
XI - relativo ao DUB-ICMS: Resolução SEFAZ n.º 180, de 05 de dezembro de 2008; 
XII - relativo à devolução de embalagens vazias de agrotóxicos: Resolução SEFAZ n.º 121, de 25 de janeiro 
de 2008; 
 
 
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XIII - relativo à construção civil: Resolução SEFCON n.º 4.457, de 24 de julho de 2000; 
XIV - relativo à entrega de arquivo eletrônico pela administradora de cartões de crédito: Resolução SEFAZ 
n.º 125, de 20 de fevereiro de 2008; 
XV - relativo à distribuição, gratuita ou onerosa, de mercadoriaspara empregados: Resolução SEF n.º 1.701, 
de 15 de fevereiro de 1990; 
XVI - relativo à operação realizada no mercado interno com pedras preciosas a não residentes no País: 
a) Resolução SEF n.º 2.968, de 23 de outubro de 1998; 
b) Portaria SAAT n.º 007, de 18 de junho de 1999; 
XVII - relativo ao RECOPI NACIONAL: Resolução SEFAZ n.º 662, de 26 de agosto de 2013; 
a) Resolução SEF n.º 2.968, de 23 de outubro de 1998; 
b) Portaria SAAT n.º 7, de 18 de junho de 1999; 
XVIII - relativo à emissão em via única da nota de energia elétrica: Resolução SEFAZ n.º 97, de 15 de 
fevereiro de 2004; 
XIX - relativo à emissão de documentos fiscais nas operações internas concernentes à circulação de energia 
elétrica, sujeitas a faturamento sob o sistema de compensação de energia elétrica de que trata a Resolução 
Normativa n.º 482/12 da ANEEL: Resolução SEFAZ n.º 596, de 15 de fevereiro de 2013; 
XX - relativo à prestação pré-paga de serviços de telefonia: Resolução SER n.º 240, de 04 de janeiro de 
2006; 
XXI - relativos ao Simples Nacional: 
a) Resolução SEFAZ n.º 53, de 26 de julho de 2007; 
b) Resolução SEFAZ n.º 93, de 18 de dezembro de 2007; 
c) Resolução SEFAZ n.º 97, de 20 de dezembro de 2007; 
d) Resolução SEFAZ n.º 122, de 25 de janeiro de 2008; 
e) Resolução SEFAZ n.º 194, de 19 de fevereiro de 2009; 
f) Resolução SEFAZ n.º 201, de 4 de maio de 2009; 
g) Resolução SEFAZ n.º 229, de 04 de setembro de 2009; 
h) Resolução SEFAZ n.º 491, de 27 de abril de 2012; 
i) Inc. I do art. 1.º, art. 2.º e Anexo Único da Resolução SEFAZ n.º 698, de 10 de dezembro de 2013; 
j) Portaria SSER n.º 10, de 17 de setembro de 2008; 
k) Portaria SSER n.º 15, de 4 de setembro de 2009; 
l) Portaria SSER n.º 19, de 08 de fevereiro de 2010; 
m) Portaria SSER n.º 40, de 04 de julho de 2013. 
Art. 7.º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 
10 de fevereiro de 2014. 
Parágrafo único - O disposto no caput deste artigo não prejudica a produção de efeitos de 
Convênios, Ajustes e Protocolos que já dispunham sobre a matéria antes da publicação desta 
Resolução. 
Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 2014 
RENATO VILLELA 
Secretário de Estado de Fazenda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
 
 
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PARTE II 
DOS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À OBRIGAÇÃO 
ACESSÓRIA 
 
PARTE III 
DO SIMPLES NACIONAL 
 
Anexo à Resolução SEFAZ n.º 720/14 
 
 
 
PARTE II - DOS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À OBRIGAÇÃO 
ACESSÓRIA 
 
ANEXO I: DO CADASTRO DE CONTRIBUINTES DO ICMS (CAD-ICMS) 
ANEXO II: DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NF-E) 
ANEXO II-A: DA NOTA FISCAL DE CONSUMIDOR ELETRÔNICA (NFC-E) 
ANEXO III: DO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO (CT-E) 
ANEXO IV: DO MANIFESTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS 
(MDF-E) 
ANEXO V: DO EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL (ECF) 
 
 
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ANEXO VI: DA NOTA FISCAL AVULSA E DO CONHECIMENTO AVULSO DE 
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO OU RODOVIÁRIO DE CARGAS 
 
................................................................................................................................................................ 
 
Anexo à Resolução SEFAZ n.º 720/14 
 
PARTE II 
DOS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA 
 
ANEXO II 
DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NF-e) 
CAPÍTULO I 
DA OBRIGATORIEDADE DE USO 
(Ajuste SINIEF 7/05) 
Art. 1.º As pessoas jurídicas, contribuintes ou não do ICMS, 
inscritas no CAD-ICMS ficam obrigadas ao uso de NF-e, modelo 
55, em substituição à: 
I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A; e 
II - Nota Fiscal de Produtor, modelo 4; 
§ 1.º A obrigatoriedade de uso da NF-e não se aplica: 
I - ao produtor rural não inscrito no CNPJ; 
II - ao MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar federal 
n.º 123/06. 
§ 2.º Será considerado inidôneo para todos os efeitos fiscais, fazendo prova 
apenas em favor do fisco, o documento emitido ou recebido em desacordo com 
as disposições deste Anexo, conforme o art. 24 do Livro VI do RICMS/00. 
§ 3.º O produtor rural pessoa jurídica ainda não usuário de NF-e fica obrigado a 
seu uso a partir de 1.º de janeiro de 2016, devendo, após a referida data, 
inutilizar o estoque remanescente de Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, 
observados os procedimentos específicos previstos na legislação. 
(Art. 1.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente 
a partir de 11.09.2015) 
 
(redação anterior vigente de 22.07.2014 a 10.09.2015) 
 
 
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“Art. 1.º A obrigatoriedade de uso de NF-e, em substituição 
à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, 
observado o § 1.º deste artigo, aplica-se: 
I - a contribuinte: 
a) que exerça atividade listada na Tabela 1 deste Anexo; 
b) que tenha sua atividade, principal ou secundária, enquadrada no 
código da CNAE listado na Tabela 2 deste Anexo; 
c) que tenha sua atividade principal enquadrada no código da CNAE 
listado na Tabela 3 deste Anexo; 
d) que exerça atividade de Centro de Distribuição; 
e) não enquadrado nas alíneas “a” a “d” do inciso I do caput deste artigo, 
a partir da data constante da Tabela 4 deste Anexo; 
II - a partir de 1.º de janeiro 2015, a operações: 
a) realizadas fora do estabelecimento; 
b) internas para acobertar o trânsito de mercadoria, no caso de operação 
de coleta em que o remetente esteja dispensado da emissão de documento 
fiscal. 
§ 1.º Relativamente ao produtor rural, a obrigatoriedade somente se 
aplica na hipótese em que esse for pessoa jurídica e opte por emitir 
documento fiscal por SEPD. 
§ 2.º Nas hipóteses das alíneas “a” a “d” do inciso I do caput deste artigo, 
a obrigatoriedade se estende aos demais estabelecimentos da empresa, 
localizados neste Estado, nas operações em que era obrigatória a 
utilização de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A. 
§ 3.º Para fins do disposto nas alíneas “b” e “c” do inciso I do caput deste 
artigo, deve se considerar o código da CNAE, conforme conste ou, por 
exercer a atividade, deva constar em seus atos constitutivos ou em seus 
cadastros no CNPJ e no CAD-ICMS. 
§ 4.º Para fins do disposto na alínea “d” do inciso I do caput deste artigo, 
consideram-se Centros de Distribuição os estabelecimentos em que se 
desenvolvem atividades de aquisição de mercadorias e distribuição para 
os demais estabelecimentos varejistas da empresa. 
§ 5.º Para fins do disposto na Tabela 4 de que trata a alínea “e” do inciso 
I do caput deste artigo, será considerado o somatório das receitas de 
todos os estabelecimentos localizados no Estado do Rio de Janeiro. 
§ 6.º A partir do início da obrigatoriedade de emissão de NF-e, fica vedada 
a emissão da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e Nota Fiscal de Produtor, 
modelo 4, devendo o contribuinte inutilizar o estoque remanescente 
desses documentos, observado os procedimentos específicos previstos na 
legislação, ressalvadas as hipóteses de obrigatoriedade restrita da NF-e 
a que se refere o art. 2.º deste Anexo e aquelas previstas nas alíneas "a" 
e "b" do inciso II deste artigo. 
(§ 6.º, do Art. 1.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 768/2014, vigente a 
partir de 22.07.2014) 
§ 6.º-A. Ressalvadas as hipóteses de obrigatoriedade restrita da NFe a 
que se refere o art. 2.º deste Anexo e aquelas previstas nas alíneas "a" e 
"b" do inciso II deste artigo, fica vedada a emissão da Nota Fiscal, modelo 
1 ou 1-A, e NotaFiscal de Produtor, modelo 4, devendo o contribuinte 
inutilizar o estoque remanescente desses documentos, observado os 
procedimentos específicos previstos na legislação, a partir do início da 
obrigatoriedade de emissão de NF-e. 
 
 
10 
 
(§ 6.º-A, do Art. 1.º, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 768/2014, 
vigente a partir de 22.07.2014) 
§ 7.º Nos casos em que a emissão da NF-e for obrigatória, o destinatário 
deverá exigir sua emissão, vedada a aceitação de qualquer outro 
documento em sua substituição. 
§ 8.º Será considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo 
prova apenas em favor do fisco, o documento emitido ou recebido em 
desacordo com este Anexo, conforme art. 24 do Livro VI do RICMS/00. 
§ 9.º Enquanto não obrigado à emissão da NF-e, o estabelecimento já 
credenciado a utilizá-la deverá emiti-la, preferencialmente, em 
substituição aos documentos de que trata o art. 1.º deste Anexo.” 
Art. 2.º REVOGADO 
(Art. 2.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 10.09.2015) 
Art. 2.º Ficam obrigados a emitir NF-e em substituição à Nota 
Fiscal, modelo 1 ou 1-A, os contribuintes que, independentemente 
da atividade econômica exercida, realizem operações: 
I - destinadas à Administração Pública direta ou indireta, inclusive 
empresa pública e sociedade de economia mista, de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
II - com destinatário localizado em unidade da Federação diferente 
daquela do emitente; 
III - de comércio exterior. 
§ 1.º Enquanto o estabelecimento do contribuinte não se enquadrar em 
nenhuma outra hipótese de obrigatoriedade de emissão da NF-e: 
I - a obrigatoriedade expressa no caput deste artigo ficará restrita às 
hipóteses de seus incisos I, II e III; 
II - a hipótese do inciso II do caput deste artigo não se aplicará ao 
estabelecimento de contribuinte exclusivamente varejista, nas operações 
com os CFOP relacionados na Tabela 5 deste Anexo: 
III - não será obrigado ao uso de SEPD. 
§ 2.º Nas operações de que trata o inciso I do caput deste artigo, desde 
que as referidas entidades possuam inscrição estadual, ficam os 
contribuintes não emitentes de NF-e autorizados a emitir Cupom Fiscal 
ou, no lugar deste, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, desde 
que: 
I - a mercadoria seja destinada a uso ou consumo; 
II - o valor da operação não ultrapasse 1% (um por cento) do limite 
definido na alínea "a" do inciso II do caput do art. 23 da Lei federal n.º 
8.666/93. 
Art. 3.º REVOGADO 
(Art. 3.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(redação anterior vigente de 28.12.2014 a 10.09.2015) 
Art. 3.º A obrigatoriedade de emissão de NF-e, prevista 
neste anexo, não se aplica: 
(Caput do Art. 3.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 823/2014, vigente 
a partir de 29.12.2014) 
I - ao produtor rural não inscrito no CNPJ; 
II - ao MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar federal n.º 
123/06. 
 
 
11 
 
CAPÍTULO II 
DO CREDENCIAMENTO PARA EMISSÃO 
Art. 4.º Para emissão de NF-e o contribuinte deverá estar devidamente credenciado no 
ambiente de produção. 
§ 1.º A NF-e com Autorização de Uso no ambiente de produção tem validade jurídica e 
substitui a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e a Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. 
§ 2.º Estão automaticamente credenciados no ambiente de produção todos os 
contribuintes com inscrição estadual na condição de habilitada ou paralisada, 
independentemente de qualquer requerimento. 
§ 3.º O contribuinte será imediatamente descredenciado do ambiente de produção 
quando a sua situação cadastral for diferente de habilitada ou paralisada. 
§ 4.º Na hipótese do § 3.º deste artigo, após sanadas as causas que motivaram o 
descredenciamento e uma vez restabelecida a condição de habilitada ou paralisada da 
inscrição estadual, o credenciamento será restabelecido automaticamente. 
(§ 4.º do Art. 4.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
§ 5.º Os documentos emitidos no ambiente de testes não possuem validade jurídica e 
não substituem a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e a Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. 
(§ 5.º do Art. 4.º, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(Art. 4.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 857/2015, vigente a partir de 17.03.2015) 
Art. 5.º REVOGADO 
(Art. 5.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 857/2015, vigente a partir de 17.03.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 16.03.2015) 
Art. 5.º O credenciamento efetuado nos termos deste Anexo poderá ser 
alterado, cassado ou revogado, a qualquer tempo, no interesse da 
Administração Tributária, pelo Subsecretário-Adjunto de Fiscalização, 
cabendo recurso, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, para o 
Subsecretário de Estado de Receita. 
Art. 6.º REVOGADO 
(Art. 6.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(redação anterior dada pela Resolução SEFAZ n.º 857/2015, vigente de 
17.03.2015 a 10.09.2015) 
Art. 6.º Independentemente de qualquer requerimento, o contribuinte 
terá acesso ao ambiente de testes para emissão de documentos sem 
validade jurídica. 
Parágrafo único - Os documentos emitidos no ambiente de testes não 
substituem a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e a Nota Fiscal de Produtor, 
modelo 4. 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 16.03.2015) 
Art. 6.º Os contribuintes credenciados ou não, que utilizem ou não o 
emissor gratuito disponibilizado pelo fisco, poderão efetuar testes 
mediante o preenchimento do formulário "SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO 
AMBIENTE DE TESTES" disponível na página da SEFAZ, na Internet. 
Parágrafo único - A NF-e, com Autorização de Uso no ambiente de teste 
não tem validade jurídica e não substitui a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-
A, e a Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. 
Art. 7.º REVOGADO 
(Art. 7.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 857/2015, vigente a partir de 17.03.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 16.03.2015) 
 
 
12 
 
Art. 7.º Os requerimentos referidos nos artigos 4.º e 6.º deste Anexo 
deverão ser assinados digitalmente, com assinatura certificada por 
entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ de 
qualquer dos estabelecimentos do contribuinte. 
Art. 7.º-A. REVOGADO 
(Art. 7.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 857/2015, vigente a partir de 17.03.2015) 
(redação original dada pela Resolução SEFAZ n.º 7 68/2014 , vigente de 
22.07.2014 a 16.03.2015) 
Art. 7.º-A. Somente será credenciado o estabelecimento que esteja com 
sua situação cadastral de habilitado: 
§ 1.º No caso de o estabelecimento não estar na condição de habilitado 
ou paralisado, este será imediatamente descredenciado. 
§ 2.º O contribuinte a que se refere o § 1.º deste artigo deverá, se for o 
caso, solicitar novo credenciamento após sanadas as causas que 
determinaram seu descredenciamento. 
CAPÍTULO III 
DOS EVENTOS 
Art. 8.º Os eventos relacionados à NF-e estão arrolados no art. 24 do Anexo I do Livro 
VI do RICMS/00, sendo obrigatório o registro dos seguintes: 
I - pelo emitente da NF-e: 
a) Carta de Correção Eletrônica de NF-e (CC-e); 
b) Cancelamento de NF-e; 
II - pelo destinatário da NF-e, observado o disposto nos §§ 1.º e 2.º deste artigo: 
a) Confirmação da Operação, assim entendida como a manifestação do destinatário 
confirmando que a operação descritana NF-e ocorreu exatamente como informando no 
documento; 
b) Operação não Realizada, assim entendida como a manifestação do destinatário 
reconhecendo sua participação na operação descrita na NF-e, mas declarando que a 
operação não ocorreu ou não se efetivou como informado no documento; 
c) Desconhecimento da Operação, assim entendido como a manifestação do 
destinatário declarando que a operação descrita na NF-e não foi por ele solicitada. 
§ 1.º A obrigatoriedade de que trata o inciso II do caput deste artigo aplica-se a toda 
NF-e que: 
I - exija o preenchimento do Grupo Detalhamento Específico de Combustíveis, nos casos 
de circulação de mercadoria destinada a: 
a) estabelecimentos distribuidores; 
b) postos de combustíveis e transportadores revendedores retalhistas, 
II - acoberte operações com álcool para fins não-combustíveis, observado o disposto no 
§ 5.º deste artigo; 
III - tenha valor de operação superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) observado o 
disposto no § 5.º deste artigo;” 
(inciso III do § 1.º do Art. 8.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 768/2014, vigente a partir de 
22.07.2014) 
IV - tenha sido recusada pelo destinatário, hipótese em que será utilizado o evento “b” 
ou “c”, conforme o caso, observado o disposto no § 5.º deste artigo. 
§ 2.º O registro das situações de que trata o inciso II do caput deste artigo deverá ser 
realizado nos prazos previstos na Tabela 6 deste Anexo, contados da data de 
autorização de uso da NF-e. 
 
 
13 
 
§ 3.º Quando obrigatório, a falta dos registros de que trata o inciso II do caput deste 
artigo implicará irregularidade do documento fiscal, salvo na hipótese em que for 
constatada a inidoneidade do documento, nos termos do art. 24 do Livro VI do 
RICMS/00, ficando o contribuinte, em ambos os casos, sujeito às penalidades cabíveis. 
§ 4.º A manifestação do destinatário poderá ser realizada por meio do Manifestador 
Gratuito de NF-e, disponibilizado no Portal Nacional da NF-e. 
§ 5.º A obrigatoriedade de registro nas situações previstas: 
I - nos incisos II e IV do § 1º deste artigo terá início a partir de 1.º de julho de 2014; 
II - no inciso III do § 1º deste artigo terá início a partir de 1.º de agosto de 2014. 
(§ 5.º, do Art. 8.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 762/2014, vigente a partir de 11.07.2014, 
com efeitos a contar de 01.07.2014) 
Art. 9.º As informações relativas a data, hora de saída e transporte, caso não constem 
do arquivo XML da NF-e e do seu respectivo DANFE, deverão ser comunicadas por meio 
do evento Registro de Saída. 
§ 1.º Caso as informações relativas à data e à hora de saída não constem do arquivo 
XML da NF-e, nem seja transmitido o Registro de Saída no prazo estabelecido no Manual 
de Orientação do Contribuinte, será considerada a data de emissão da NF-e como data 
de saída. 
§ 2.º Revogado 
(§ 2.º do Artigo 9.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 750/2014, vigente a partir de 03.06.2014). 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 02.06.2014) 
Art. 9.º .......... 
.................... 
§ 2.º Enquanto não disponível ao contribuinte o evento de que trata 
o caput deste artigo: 
I - as informações relativas ao transporte não serão exigidas desde que: 
a) o CT-e ou o Conhecimento Avulso de Transporte Aquaviário ou 
Rodoviário de Cargas contenham perfeita identificação da NF-e 
correspondente; 
b) essas informações, conforme previsto no § 3.º do art. 82 do Livro IX do 
RICMS/00, constem do DARJ correspondente ao pagamento do imposto 
devido antecipadamente pelo próprio transportador, quando for o caso; 
II - fica dispensada a informação da placa do veículo, na hipótese em que 
o transporte for realizado pelo próprio remetente. 
CAPÍTULO IV 
DO CANCELAMENTO 
Seção I 
Do Cancelamento Dentro do Prazo 
Art. 10. O cancelamento da NF-e deverá ser efetuado por meio do registro de evento 
correspondente no aplicativo emissor de NF-e, em prazo não superior a 24 (vinte e 
quatro) horas, contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de 
Uso da NF-e. 
§ 1.º O cancelamento de que trata o caput deste artigo somente poderá ser efetuado 
enquanto ainda não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação de 
serviço. 
§ 2.º Para promover o cancelamento de NF-e, o contribuinte deverá observar os 
procedimentos previstos na cláusula décima terceira do Ajuste SINIEF 7/05. 
 
 
14 
 
§ 3.º A NF-e cancelada na forma do caput deste artigo deverá ser escriturada sem 
valores monetários, devendo: 
I - no caso de contribuinte obrigado à EFD, informá-la no registro próprio destinado à 
informação do documento fiscal com código de situação 02 - cancelado; 
II - no caso de contribuinte não obrigado à EFD, informar o número do documento fiscal 
e, no campo “Observações”, a chave de acesso da NF-e e a expressão “Cancelada”. 
Seção II 
Do Cancelamento Extemporâneo 
Art. 11. Sem prejuízo da penalidade cabível pela inobservância dos procedimentos 
previstos no art. 10 deste Anexo, o contribuinte que não realizar o cancelamento na 
forma e no prazo nele previstos, deverá: 
I - enviar correspondência ao contribuinte cujos dados constam do campo destinatário 
da NF-e, com Aviso de Recebimento (AR), dando-lhe conhecimento da irregularidade e 
informando-o de que ele deve manifestar “desconhecimento da operação” ou “operação 
não realizada” , por meio de evento da NF-e, observado o disposto no § 2.º deste artigo. 
(inciso I do Art. 11, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 768/2014, vigente a partir de 22.07.2014) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 21.07.2014) 
Art. 11. .......... 
I - enviar correspondência ao contribuinte cujos dados constam do campo 
destinatário da NF-e, com Aviso de Recebimento (AR), dando-lhe 
conhecimento da irregularidade e informando-o de que ele deve 
manifestar “desconhecimento da operação”, por meio de evento da NF-e; 
II - protocolar solicitação de reabertura de prazo para cancelamento extemporâneo da 
NF-e na repartição fiscal de sua vinculação, com cópia do AR, até o 10.º dia útil do 
término do período de apuração; 
III - escriturar a NF-e, conforme o disposto no § 3.º do art. 10 deste Anexo. 
(inciso III do Art. 11, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 768/2014, vigente a partir de 22.07.2014) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 21.07.2014) 
Art. 11. .......... 
.................... 
III - escriturar a NF-e no livro fiscal, conforme o disposto no § 3.º do art. 
10 deste Anexo, devendo informar, no caso de EFD, o código de situação 
03 - cancelamento extemporâneo. 
.................... 
§ 1.º O contribuinte será cientificado da decisão, sendo que, na hipótese de 
indeferimento do pedido, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias contado da ciência da 
decisão, retificar sua escrituração, suas declarações e demais arquivos fiscais. 
(Parágrafo único do Art. 11, renumerado para § 1.º pela Resolução SEFAZ n.º 768/2014, vigente a 
partir de 22.07.2014) 
§ 2.º Caso já tenha sido feita a manifestação pelo destinatário, fica o contribuinte 
emitente dispensado do envio da correspondência com “AR” de que trata o inciso I do 
caput deste artigo, devendo constar na solicitação de que o inciso II do caput deste 
artigo a chave de acesso da NF-e e o protocolo de autorização da manifestação do 
destinatário. 
(§ 2.º do Art. 11, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 768/2014, vigente a partir de 22.07.2014) 
Art. 12. O disposto no art. 11 deste Anexo também se aplica no caso de o erro ser 
verificado após a escrituração do documento e apuração e pagamento do imposto, 
devendo o contribuinte:15 
 
I - caso a regularização implicar falta de pagamento do imposto, pagar o imposto 
relativo à diferença decorrente do cancelamento do documento com os devidos 
acréscimos legais; 
II - caso a regularização implicar imposto a restituir, apropriar-se do imposto somente 
após a ciência do deferimento do processo que autorizou a reabertura do prazo. 
§ 1.º Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, o contribuinte deverá, quando da 
solicitação de reabertura de prazo de que trata o inciso II do caput do art. 11 deste 
Anexo, apresentar cópia do comprovante de pagamento do imposto. 
§ 2.º O contribuinte será cientificado da decisão, devendo, caso deferido o pedido, 
proceder ao cancelamento da NF-e e à retificação de sua escrituração e demais arquivos 
fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias contado da ciência da decisão. 
Art. 13. A reabertura do prazo somente será deferida se for comprovado pelo 
contribuinte que a circulação da mercadoria ou prestação do serviço não ocorreu. 
TABELA 1 
OBRIGATORIEDADE POR ATIVIDADE 
REVOGADA 
(Tabela 1, revogada pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
TABELA 2 
OBRIGATORIEDADE POR ESTAR ENQUADRADO, COMO PRINCIPAL OU SECUNDÁRIO, NO CÓDIGO DA CNAE 
REVOGADA 
(Tabela 2, revogada pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
TABELA 3 
OBRIGATORIEDADE POR ESTAR ENQUADRADO, EXCLUSIVAMENTE COMO PRINCIPAL, NO CÓDIGO CNAE 
REVOGADA 
(Tabela 3, revogada pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
TABELA 4 
OBRIGATORIEDADE POR REGIME DE TRIBUTAÇÃO 
REVOGADA 
(Tabela 4, revogada pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
TABELA 5 
CFOP 
REVOGADA 
(Tabela 5, revogada pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
TABELA 6 
OBRIGATORIEDADE DE REGISTRO DE EVENTO 
(art. 8.º, § 2.º, deste Anexo) 
(Ajuste SINIEF 7/05) 
 PRAZOS PARA O REGISTRO DE EVENTOS 
OPERAÇÃO EVENTO DIAS 
Em caso de operações internas 
Confirmação da Operação 20 
Operação não Realizada 20 
Desconhecimento da Operação 10 
Em caso de operações 
interestaduais 
Confirmação da Operação 35 
Operação não Realizada 35 
Desconhecimento da Operação 15 
Em caso de operações 
interestaduais destinadas a área 
incentivada 
Confirmação da Operação 70 
Operação não Realizada 70 
Desconhecimento da Operação 15 
 
 
 
PARTE II 
 
 
16 
 
DOS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA 
 
ANEXO II-A 
DA NOTA FISCAL DE CONSUMIDOR ELETRÔNICA(NFC-e) 
(Ajuste SINIEF 7/05) 
CAPÍTULO I 
DA IMPLANTAÇÃO 
(Anexo II-A acrescentado pela Resolução SFEAZ n.º 759/2014, vigente de 08.07.2014) 
Art. 1.º A implantação da NFC-e, modelo 65, no Estado do Rio de Janeiro, para acobertar as 
operações de que trata o § 4.º do art. 49 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00, em substituição ao 
Cupom Fiscal emitido por ECF e à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, seguirá o seguinte 
cronograma: 
I - 08 de agosto de 2014, contribuintes voluntários para emissão em ambiente de testes, observado 
o disposto no art. 4.º deste Anexo; 
II - 1.º de outubro de 2014, contribuintes: 
a) voluntários para emissão em ambiente de produção, observado o disposto nos § § 5.º a 9.º deste 
artigo e no § 4.º do art. 2.º, todos deste Anexo; 
b) que, obrigados ao uso de ECF não tenham solicitado autorização de uso de equipamento até 30 
de setembro de 2014, observado o disposto nos §§ 1.º e 10 deste artigo; 
(alínea b do inciso II do Art. 1.º, alterada pela Resolução SEFAZ n.º 839/2015, vigente a partir de 
11.02.2015) 
(redação original vigente de 08.07.2014 a 07.10.2014) 
Art. 1.º .......... 
.......... 
b) que, obrigados ao uso de ECF não tenham solicitado autorização de uso de 
equipamento até a data referida no caput deste inciso, observado o disposto 
no § 1.º deste artigo; 
.......... 
 
III - 1.º de julho de 2015, contribuintes que: 
a) apuram o ICMS por confronto entre débitos e créditos, ainda que, a partir da referida data, 
venham a se enquadrar em outro regime de apuração; 
b) requererem inscrição estadual, independentemente do regime de apuração a que estejam 
vinculados, observado o disposto no § 1.º deste artigo; 
IV - 1.º de janeiro de 2016, contribuintes optantes: 
a) pelo Simples Nacional com receita bruta anual auferida no ano-base 2014 superior a R$ 
1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), observado o disposto no § 2.º deste artigo; 
b) por demais regimes de apuração distintos do regime de confronto entre débitos e créditos, 
inclusive os previstos no Livro V do RICMS/00, independentemente da receita bruta anual auferida; 
V - 1.º de julho 2016, contribuintes optantes pelo Simples Nacional com receita bruta anual auferida 
no ano-base 2014 superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), observado o disposto 
no § 2.º deste artigo; 
VI - 1.º de janeiro 2017, demais contribuintes. 
§ 1.º O disposto nas alíneas “b” dos incisos II e III do caput deste artigo não se aplica à contribuinte 
filial de empresa cujos demais estabelecimentos ainda não estejam sujeitos à implantação da NFC-
e e possuam ECF autorizados a uso pela SEFAZ ou tenham voluntariamente antecipado a utilização 
de NFC-e. 
(§ 1.º do Art. 1.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 839/2015, vigente a partir de 11.02.2015) 
(redação original vigente de 08.07.2014 a 10.02.2015) 
Art. 1.º .......... 
 
 
17 
 
.......... 
§ 1.º O disposto nas alíneas “b” dos incisos II e III do caput deste artigo não 
se aplica à contribuinte filial de empresa cujos demais estabelecimentos 
ainda não estejam sujeitos à implantação da NFC-e e possuam ECF 
autorizados a uso pela SEFAZ. 
.......... 
§ 2.º Para fins do disposto nos incisos IV, “a”, e V do caput deste artigo, receita bruta anual é o 
somatório das receitas de todos os estabelecimentos localizados no Estado do Rio de Janeiro, 
pertencentes à mesma empresa, assim considerado o produto da venda de bens e serviços nas 
operações por conta própria, o preço dos serviços prestados, mesmo que não sujeitos ao ICMS, e 
o resultado auferido nas operações por conta alheia, não incluído o Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI), as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. 
§ 3.º A partir da data de credenciamento no ambiente de produção para emissão da NFC-e ou da 
data prevista para implantação, o que ocorrer primeiro: 
I - não será mais concedida autorização para utilização de ECF; 
II - não poderá ser emitida a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo ser inutilizado 
o estoque remanescente, observados os procedimentos previstos na legislação, exceto na hipótese 
prevista no § 4.º deste artigo. 
§ 4.º Após a data a que se refere o caput do § 3.º deste artigo, e até 31 de dezembro de 2018, 
será permitida a utilização de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, exclusivamente para 
acobertar as operações realizadas fora do estabelecimento, nos termos do Capítulo III do Anexo 
XIII desta Parte, sob pena de, relativamente a demais operações, se caracterizar o documento como 
inidôneo. 
§ 5.º Relativamente ao equipamento ECF, deverá ser observado o seguinte: 
I - a critério do contribuinte, o equipamento ECF que já tenha sido autorizado a uso poderá continuar 
a ser utilizado por até 2 (dois) anos, contados da data a que se refere o caput do § 3.º deste artigo, 
ou até que se esgote a memória do ECF, o que vier primeiro; 
II - enquanto possuírem ECF autorizados a uso neste Estado, os contribuintes deverão observar 
todos os procedimentos relativos a sua utilização previstos na legislação, como uso de PAF-ECF,geração e guarda de documentos, escrituração e cessação de seu uso; 
III - em até 60 (sessenta) dias após os prazos previstos no inciso I deste parágrafo, o contribuinte 
deverá providenciar a cessação de uso do equipamento e comunicá-la à SEFAZ, observados os 
procedimentos previstos na legislação, sob pena de aplicação da multa cabível. 
IV - O equipamento ECF, cessado de acordo com o disposto no art. 35 do Livro VIII do RICMS/00, 
poderá ser convertido em impressora não fiscal pelo fabricante do equipamento ou interventor 
técnico devidamente credenciado, desde que se mantenha a possibilidade de leitura da Memória de 
Fita Detalhe 
(inciso IV do § 5.º do Art. 1.º, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 839/2015, vigente a partir 
de 11.02.2015) 
§ 6.º Durante o período em que for permitido a utilização concomitante do ECF com a NFC-e, 
observado o disposto no § 5.º deste artigo, o contribuinte deverá emitir preferencialmente a NFC-
e. 
§ 7.º A Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, emitida após as datas previstas no § § 3.º e 
4.º, e o Cupom Fiscal emitido após a data prevista no inciso I do § 5.º, todos deste artigo, serão 
considerados inidôneos para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do fisco, 
conforme previsto no art. 24 do Livro VI do RICMS/00. 
§ 8.º Os contribuintes que utilizarem exclusivamente NFC-e, observadas as disposições relativas à 
cessação de uso de ECF, ficam desobrigados de utilizar PAF-ECF e TEF integrado. 
§ 9.º O disposto neste artigo não se aplica: 
I - ao produtor rural não inscrito no CNPJ; 
II - ao MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar federal n.º 123/06. 
 
 
18 
 
§ 10. O disposto na alínea “b” do inciso II do caput deste artigo aplica-se aos contribuintes que, 
obrigados a uso de ECF nos termos do art. 4.º do Livro VIII do RICMS/00, não possuíam nenhum 
equipamento autorizado a uso pela SEFAZ até 30 de setembro de 2014. 
(§ 10 do Art. 1.º, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 839/2015, vigente a partir de 11.02.2015) 
CAPÍTULO II 
DO CREDENCIAMENTO DO CONTRIBUINTE 
PARA EMISSÃO DA NFC-e 
Art. 2.º Para emissão de NFC-e, o contribuinte deverá credenciar-se por meio do formulário 
”Solicitação de Credenciamento”, disponível na página da SEFAZ, na Internet. 
§ 1.º O credenciamento a que se refere o caput deste artigo é o procedimento mediante o qual é 
concedida a permissão para que o estabelecimento emita NFC-e, no ambiente de produção. 
§ 2.º Quando do credenciamento, será fornecido ao contribuinte o Código de Segurança do 
Contribuinte - CSC (token), de seu exclusivo conhecimento, que deverá ser utilizado para garantir 
a autoria e a autenticidade do DANFE NFC-e. 
§ 3.º A NFC-e com Autorização de Uso no ambiente de produção tem validade jurídica e substitui 
os documentos fiscais de que trata o caput do art. 1.º deste Anexo. 
§ 4.º O credenciamento no ambiente de produção é irretratável, devendo ser observado o disposto 
nos § § 3.º e 5.º do art. 1.º deste Anexo. 
§ 5.º O credenciamento para emissão de NFC-e poderá ser realizado de ofício, por ato do 
Subsecretário Adjunto de Fiscalização. 
(Nota: Veja a Portaria SAF n.º 1814/2015) 
§ 6.º O credenciamento para emissão de NFC-e implicará credenciamento no ambiente de produção 
da NF-e, resguardado o disposto no art. 1.º do Anexo II desta Parte quanto à obrigatoriedade de 
sua utilização. 
(§ 6.º do Art. 2.º, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 795/2014, vigente a partir de 08.10.2014) 
Art. 3.º O credenciamento efetuado nos termos deste Anexo poderá ser alterado, cassado ou 
revogado, a qualquer tempo, no interesse da Administração Tributária, pelo Subsecretário Adjunto 
de Fiscalização, cabendo recurso, no prazo de 30 (trinta) dias, para o Subsecretário de Estado de 
Receita. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo não implica permissão para: 
I - emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2; 
II - apresentação de pedido de autorização de uso de equipamento ECF; 
III - ampliação do prazo de utilização dos ECF já autorizados a uso. 
Art. 4.º Os contribuintes poderão emitir documentos em ambiente de testes, solicitando acesso a 
esse ambiente mediante o preenchimento do formulário “Solicitação de Acesso ao Ambiente de 
Testes”, disponível na página da SEFAZ, na Internet. 
§ 1.º O documento emitido no ambiente de teste não tem validade jurídica e não substitui os 
documentos fiscais de que trata o caput do art. 1.º deste Anexo. 
(Parágrafo único do Art. 4.º, renumerado para § 1.º pela Resolução SEFAZ n.º 795/2014, vigente 
a partir de 08.10.2014) 
§ 2.º O deferimento da solicitação prevista no caput deste artigo permitirá acesso ao ambiente de 
testes da NF-e. 
(§ 2.º do Art. 4.º, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 795/2014, vigente a partir de 08.10.2014) 
Art. 5.º Os requerimentos referidos nos arts. 2.º e 4.º deste Anexo deverão ser assinados 
digitalmente, com assinatura certificada por entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o 
número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte. 
Art. 6.º Somente será credenciado o estabelecimento que esteja com sua situação cadastral de 
habilitado. 
§ 1.º O estabelecimento que não estiver na condição de habilitado será imediatamente 
descredenciado, observado o disposto no parágrafo único do art. 3.º deste Anexo. 
§ 2.º O contribuinte a que se refere o § 1.º deste artigo deverá, se for o caso, solicitar novo 
credenciamento, desde que sanadas as causas que determinaram o seu descredenciamento. 
 
 
19 
 
 
 
PORTARIA SAF N.º 1814 DE 25 DE JUNHO DE 2015 
Publicada no D.O.E. de 26.06.2015, pag. 17 
Credencia de ofício, no ambiente de produção da NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica), 
modelo 65, os contribuintes enquadrados nas hipóteses previstas nas alíneas “a” e “b” do inciso III 
do Art. 1.º do Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014. 
 
O SUBSECRETÁRIO ADJUNTO DE FISCALIZAÇÃO, no uso da faculdade que lhe confere o § 5.º do art. 
2.º do Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ n.º 720, de 04 de fevereiro de 2014, 
R E S O L V E: 
Art. 1.º A partir de 01 de julho de 2015, ficam credenciados de ofício no ambiente de produção da 
NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor eletrônica), modelo 65, os estabelecimentos: 
I - regularmente habilitados no CAD-ICMS no segmento de inscrição obrigatória que apurem o ICMS 
pelo confronto entre débitos e créditos. 
II - que vierem a se inscrever no CAD-ICMS no segmento de inscrição obrigatória, independentemente 
do regime de apuração a ser adotado, salvo na hipótese prevista no § 1.º do art. 1.º doAnexo II-A da 
Parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014. 
§ 1.º Para fins do disposto no inciso I do caput deste artigo, será considerado para o credenciamento 
o regime de tributação informado no CAD-ICMS, constante do Comprovante de Inscrição Estadual do 
Contribuinte (CISC). 
§ 2.º Ao contribuinte credenciado no ambiente de produção também será concedido de ofício acesso 
ao ambiente de testes, caso ainda não tenha solicitado. 
§ 3.º O credenciamento realizado nos termos desta Portaria: 
I - não determina a obrigatoriedade de uso da NFC-e: 
II - independe da atividade econômica exercida pelo contribuinte. 
§ 4.º O uso da NFC-e não é obrigatório: 
I - caso o contribuinte não realize operações que por ela devam ser acobertadas. 
II - pelo prazo estabelecido no art. 1.º, § 5.º, do Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ n.º 
720/2014, para os contribuintes que, antes do credenciamento, autorizaram equipamento ECF na 
SEFAZ, observado o disposto no § 5.º deste artigo. 
§ 5.º Na hipótese do inciso II do § 4.º deste artigo, o contribuinte, a seu critério, poderá emitir Cupom 
Fiscal, NFC-eou ambos os documentos. 
§ 6.º A partir da data prevista no caput deste artigo, não será concedida autorização de uso 'de 
equipamento ECF nem poderá ser emitida Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2, exceto nas operações 
realizadas fora do estabelecimento, observado o disposto no art. 3.º desta Portaria. 
§ 7.º Os contribuintes que não foram credenciados de ofício por estarem enquadrados em regimes 
tributários diferenciados, mas que porventura vierem a ser desenquadrados desses regimes antes da 
data a que estariam sujeitos para implantação da NFC-e, retornando ao regime normal de apuração, 
serão credenciados de ofício na data do processamento do enquadramento no regime normal, sendo 
essa data considerada para início das regras de implantação a que se refere o § 6.º deste artigo. 
Art. 2.º O contribuinte credenciado de ofício para emissão de NFC-e deverá obter o Código de 
Segurança do Contribuinte (CSC), a que se refere o art. 2.º, § 2.º, do Anexo II-A da Parte 
II daResolução SEFAZ n.º 720/2014, no Portal da NFC-e (www.fazenda.rj.gov.br/nfce), mediante 
acesso, com certificação digital, da opção “Manutenção do CSC”. 
Art. 3.º O contribuinte que realiza operações fora do estabelecimento, nos termos dos arts. 21 a 25 
do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/14, deverá informar esse fato no Portal da 
NFC-e (www.fazenda.rj.gov.br/nfce), mediante acesso, com certificação digital, da opção 
"Credenciamento no ambiente de produção ou acesso ao ambiente de testes". 
Art. 4.º O contribuinte que discordar do credenciamento realizado nos termos desta Portaria poderá 
protocolar na repartição fiscal de sua vinculação pedido de descredenciamento, instruído com: 
I - documento que comprove ser indevido seu enquadramento no inciso III do caput do art. 1.º 
do Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014, tais como: 
a) comprovante de ingresso da empresa no Simples Nacional antes de 1.º de julho de 2015; 
b) número do processo ou cópia do requerimento em que foi deferido o enquadramento do 
contribuinte no regime de apuração de “ Fornecimento de Alimentação” ou “Padarias e Confeitarias”, 
nos termos das Resoluções SEFAZ n.ºs 322/2010 (ou anteriores) e 520/2012, respectivamente, antes 
de 01 de julho de 2015; 
 
 
20 
 
II - cópia de documento de identidade que comprove a assinatura do signatário da petição e, se for o 
caso, procuração que o autorize a postular em nome do requerente. 
Art. 5.º Imediatamente após a recepção do pedido de que trata o art. 4.º desta Portaria, a repartição 
fiscal deverá apreciá-lo e: 
I - deferi-lo quando se tratar de: 
a) estabelecimento comprovadamente enquadrado no Simples Nacional antes de 01 de julho de 2015, 
cujo registro não tenha sido efetuado no CAD-ICMS, observado o disposto no inciso I do § 1.º deste 
artigo e no art. 6.º desta Portaria; 
b) estabelecimento comprovadamente enquadrado no regime de apuração de “Fornecimento de 
Alimentação” ou “Padarias e Confeitarias” antes de 01 de julho de 2015, cujo DASC (Documento de 
Alteração de Situação Cadastral) de alteração de regime de apuração não tenha sido transmitido pela 
autoridade fiscal quando do deferimento do pedido, observado o disposto no inciso II do § 1.º deste 
artigo e no art. 7.º desta Portaria; 
c) estabelecimento filial inscrito após 1.º de julho de 2015 cujos demais estabelecimentos da empresa 
tenham sido enquadrados no regime de apuração de “Fornecimento de Alimentação” ou “Padarias e 
Confeitarias” antes de 1.º de julho de 2015, observado o disposto no inciso III do § 1.º deste artigo e 
no art. 8.º desta Portaria; 
II - indeferi-lo, caso o contribuinte não comprove seu enquadramento nos regimes mencionados no 
inciso I do caput deste artigo, observado o disposto no § 3.º deste artigo. 
§ 1.º Para fins do disposto no inciso I do caput deste artigo, a autoridade fiscal deverá verificar, 
conforme o caso: 
I - o ingresso do contribuinte no Simples Nacional mediante consulta no Portal Nacional 
(www.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional), na opção "Consulta Optantes". 
II - se o contribuinte cumpriu os procedimentos previstos na: 
a) Resolução SEFAZ n.º 322/10 (ou anteriores) para enquadramento no regime de apuração previsto 
no Título V - Atividade de Fornecimento de Alimentação - do Livro V do Regulamento do ICMS 
(RICMS/00), aprovado pelo Decreto n.º 27.427/2000. 
b) Resolução SEFAZ n.º 520/12 para enquadramento no regime de apuração previsto no Título V-A - 
Do Regime Tributário das Padarias e Confeitarias - do Livro V do RICMS/00. 
III - se os demais estabelecimentos da empresa estão regulamente enquadrados nos regimes 
diferenciados, observado o disposto no inciso II deste parágrafo. 
§ 2.º As hipóteses de deferimento e indeferimento mencionadas neste artigo não são taxativas, 
devendo a autoridade fiscal, à vista de outros argumentos apresentados pelo contribuinte, decidir 
quanto ao pedido, observado o disposto no art. 9.º desta Portaria. 
§ 3.º O indeferimento do pedido não prejudica a adoção das medidas cabíveis quando constatado que 
o contribuinte se enquadrou em regime diferenciado de tributação sem a devida autorização legal, ou, 
devidamente autorizado, incorreu em hipótese de desenquadramento. 
§ 4.º Da decisão que indeferir o pedido, cabe recuso ao Subsecretário Adjunto de Fiscalização, no 
prazo de 15 (quinze) dias contados da data da ciência. 
§ 5.º O descredenciamento realizado nos termos deste artigo não impede novo credenciamento, 
voluntário ou de ofício. 
Art. 6.º Confirmado o ingresso do contribuinte no Simples Nacional, deverão ser adotados os seguintes 
procedimentos: 
I - a repartição fiscal deverá, nos termos do § 3.º do art. 4.º da Parte III da Resolução SEFAZ n.º 
720/2014, comunicar o fato à COCAF/SUCIEF, por meio de mensagem eletrônica 
(sefazcocaf@fazenda.rj.gov.br), na qual informará: 
a) CNPJ e IE do contribuinte; 
b) data de ingresso do contribuinte no Simples Nacional; 
c) número do processo que deferiu o pedido de descredenciamento; 
II - a COCAF/SUCIEF, após efetuar o registro no CAD-ICMS, deverá encaminhar mensagem eletrônica 
para o Grupo Gestor da NFC-e (nfce@fazenda.rj.gov.br), na qual informará: 
a) CNPJ e IE do contribuinte; 
b) data de ingresso do contribuinte no Simples Nacional; 
c) número do DASC de alteração cadastral; 
d) número do processo que deferiu o pedido de descredenciamento; 
III - o Grupo Gestor da NFC-e deverá efetivar o descredenciamento e comunicar a COCAF/SUCIEF e a 
repartição fiscal. 
IV - a repartição fiscal dará ciência ao contribuinte. 
 
 
21 
 
Parágrafo único - O contribuinte poderá verificar seu descredenciamento no Portal da NFC-e 
(www.fazenda.rj.gov.br/nfce), mediante consulta à opção “Consulta de credenciados ou com acesso 
ao ambiente de testes”. 
Art. 7.º Confirmado o enquadramento do contribuinte no regime de apuração de “Fornecimento de 
Alimentação” ou “Padarias e Confeitarias”, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: 
I - a autoridade fiscal deverá: 
a) transmitir DASC para alteração do regime de apuração do contribuinte, no qual seja informada a 
data de enquadramento do contribuinte no regime; 
b) encaminhar mensagem eletrônica para o Grupo Gestor da NFC-e (nfce@fazenda.rj.gov.br), na qual 
informará: 
1. CNPJ e IE do contribuinte; 
2. data de ingresso do contribuinte no regime; 
3. número do DASC de alteração cadastral; 
4. número do processo que deferiu o pedido de descredenciamento; 
II - o Grupo Gestor da NFC-e deverá efetivar o descredenciamento e comunicar a repartição fiscal. 
III - a repartição fiscal dará ciência ao contribuinte.Parágrafo único - O contribuinte poderá verificar seu descredenciamento no Portal da NFC-e 
(www.fazenda.rj.gov.br/nfce), mediante consulta à opção “Consulta de credenciados ou com acesso 
ao ambiente de testes”. 
Art. 8.º Confirmado tratar-se de filial de empresa cujos demais estabelecimentos estão enquadrados 
no regime de apuração de “Fornecimento de Alimentação ou “Padarias e Confeitarias”, deverão ser 
adotados os seguintes procedimentos: 
I - a autoridade fiscal deverá encaminhar mensagem eletrônica para o Grupo Gestor da NFC-e 
(nfce@fazenda.rj.gov.br), na qual informará: 
a) CNPJ e IE do contribuinte; 
b) número do processo que deferiu o pedido de descredenciamento; 
II - o Grupo Gestor da NFC-e deverá efetivar o descredenciamento e comunicar a repartição fiscal. 
III - a repartição fiscal dará ciência ao contribuinte. 
Parágrafo único - O contribuinte poderá verificar seu descredenciamento no Portal da NFC-e 
(www.fazenda.rj.gov.br/nfce), mediante consulta à opção “Consulta de credenciados ou com acesso 
ao ambiente de testes”. 
Art. 9.º Na hipótese de deferimento de pedido de descredenciamento motivado por razões distintas 
das previstas no inciso I do caput do art. 5.º desta Portaria, deverão ser adotados os seguintes 
procedimentos: 
I - a autoridade fiscal deverá encaminhar mensagem eletrônica para o Grupo Gestor da NFC-e 
(nfce@fazenda.rj.gov.br), na qual informará: 
a) CNPJ e IE do contribuinte; 
b) motivo do descredenciamento; 
c) número do processo que deferiu o pedido de descredenciamento; 
II - o Grupo Gestor da NFC-e deverá efetivar o descredenciamento e comunicar a repartição fiscal. 
III - a repartição fiscal dará ciência ao contribuinte. 
Parágrafo único - O contribuinte poderá verificar seu descredenciamento no Portal da NFC-e 
(www.fazenda.rj.gov.br/nfce), mediante consulta à opção “Consulta de credenciados ou com acesso 
ao ambiente de testes”. 
Art. 10. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. 
Rio de Janeiro, 25 de junho de 2015 
RAFAEL GUIMARÃES FLUGGE FERRARESSO 
Subsecretário-Adjunto de Fiscalização 
ANEXO III 
DO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO (CT-e) 
(Ajuste SINIEF 9/07) 
CAPÍTULO I 
DA OBRIGATORIEDADE DE USO 
Art. 1.º Os contribuintes do ICMS relacionados no § 1.º deste artigo ficam obrigados à emissão de CT-e em 
substituição aos seguintes documentos: 
I - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; 
II - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; 
III - Conhecimento Aéreo, modelo 10; 
 
 
22 
 
IV - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; 
V - Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; 
VI - Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de carga; 
VII - Conhecimento de Transporte Mutimodal de Cargas, modelo 26. 
§ 1.º O documento de que trata o caput deste artigo será utilizado para prestação de serviço de transporte 
de carga nas seguintes modalidades: 
I - rodoviário; 
II - dutoviário; 
III - ferroviário; 
IV - aquaviário, 
V - aéreo. 
§ 2.º No caso de transporte multimodal de carga, a obrigatoriedade de utilização do CT-e se inicia em 3 de 
novembro de 2014. 
§ 3.º O disposto no § 2.º deste artigo não dispensa a obrigatoriedade de emissão dos CT-e vinculados à 
operação de transporte multimodal de cargas. 
§ 4.º A obrigatoriedade de uso do CT-e por modal aplica-se a todas as prestações efetuadas por todos os 
estabelecimentos dos contribuintes daquele modal, referidos neste artigo, ficando vedada a emissão dos 
documentos referidos nos incisos do caput do art. 1.º deste Anexo no transporte de cargas. 
§ 5.º Fica vedada ao modal ferroviário a emissão do Despacho de Carga, conforme Ajuste SINIEF 19/89. 
§ 6.º Nos casos em que a emissão do CT-e for obrigatória, o tomador do serviço deverá exigir sua emissão, 
vedada a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição. 
§ 7.º Enquanto não obrigado à emissão do CT-e, o estabelecimento já credenciado a utilizá-lo deverá emiti-
lo, preferencialmente, em substituição aos documentos listados no art. 1.º deste Anexo. 
§ 8.º O contribuinte deverá inutilizar o estoque remanescente de formulários destinados a emitir os 
documentos fiscais listados nos incisos do caput do art. 1.º deste Anexo até a data de início da obrigatoriedade 
da emissão do CT-e, devendo observar os procedimentos específicos previstos na legislação. 
§ 9.º Será considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do fisco, o 
documento que for emitido ou recebido em desacordo com este Anexo, conforme art. 24 do Livro VI do 
RICMS/00. 
§ 10. O disposto neste artigo não se aplica ao MEI, de que trata o art.18-A da Lei Complementar federal n.º 
123/06. 
CAPÍTULO II 
DO CREDENCIAMENTO PARA EMISSÃO 
Art. 2.º Para emissão de CT-e, o contribuinte deverá estar devidamente credenciado no ambiente de 
produção. 
§ 1.º O CT-e com Autorização de Uso no ambiente de produção tem validade jurídica e substitui os documentos 
a que se referem os incisos do caput do art. 1.º deste Anexo. 
§ 2.º Ficam automaticamente credenciados no ambiente de produção e de testes, independentemente de 
qualquer requerimento, todos os contribuintes com inscrição estadual na condição de habilitada que exerçam 
atividade relacionada com o serviço de transporte de carga, devidamente declarada no CAD-ICMS. 
§ 3.º O contribuinte será imediatamente descredenciado do ambiente de produção quando a sua situação 
cadastral for diferente de habilitada ou quando, mediante alteração cadastral, excluir a atividade relacionada 
com o serviço de transporte de carga. 
§ 4.º Na hipótese do § 3.º deste artigo, após sanadas as causas que motivaram o descredenciamento e uma 
vez restabelecida a condição de habilitada da inscrição estadual, o credenciamento será restabelecido 
automaticamente. 
§ 5.º Os documentos emitidos no ambiente de testes não possuem validade jurídica e não substituem os 
documentos fiscais listados nos incisos do caput do art. 1.º deste Anexo. 
(Art. 2.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 11.09.2015) 
Art. 2.º Para emissão de CT-e, o contribuinte deverá: 
I - credenciar-se por meio do formulário “SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO” 
disponível na página da SEFAZ, na Internet; 
II - solicitar autorização de uso de SEPD, ou, se já autorizado, comunicar alteração 
de uso para emissão de CT-e. 
 
 
23 
 
§ 1.º O credenciamento a que se refere o inciso I do caput deste artigo é o 
procedimento mediante o qual é concedida a permissão para que o estabelecimento 
emita CT-e, no ambiente de PRODUÇÃO. 
§ 2.º O CT-e com Autorização de Uso no ambiente de produção tem validade jurídica 
e substitui os documentos a que se referem os incisos do caput do art. 1.º deste 
Anexo. 
§ 3.º O não atendimento do inciso II do caput deste artigo não impede a emissão do 
CT-e, porém sujeita o contribuinte à penalidade cabível por descumprimento de 
obrigação acessória. 
Art. 3.º REVOGADO 
(Art. 3.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 11.09.2015) 
Art. 3.º O credenciamento efetuado nos termos deste Anexo poderá ser alterado, 
cassado ou revogado, a qualquer tempo, no interesse da Administração Tributária, 
pelo Subsecretário Adjunto de Fiscalização, cabendo recurso, no prazo máximo de 30 
(trinta) dias, para o Subsecretário de Estado de Receita. 
Art. 4.º REVOGADO 
(Art. 4.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 11.09.2015) 
Art. 4.º Os contribuintes credenciados ou não, que utilizem ou não 
o software disponibilizado pela SEFAZ, poderão efetuar testes mediante o 
preenchimento do formulário “ SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO AMBIENTE DE TESTES” 
disponível na página da SEFAZ, na Internet. 
Parágrafo único - O CT-e com Autorização de Uso no ambiente de teste não tem 
validade jurídica e não substitui os documentos fiscais listados nos incisos do caput do 
art. 1.º deste Anexo. 
Art. 5.º REVOGADO 
(Art. 5.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 11.09.2015) 
Art. 5.º Os requerimentos referidos nos artigos 2.º e 4.º deste Anexo deverão ser 
assinados digitalmente, com assinatura certificada por entidade credenciada pela 
ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do 
contribuinte. 
Art. 6.º REVOGADO 
(Art. 6.º, revogado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 11.09.2015) 
Art. 6.º Somente será credenciado o estabelecimento que esteja com sua situação 
cadastral de habilitado e que contenha em seus dados cadastrais o código CNAE 
relacionado ao serviço de transporte de carga. 
§ 1.º O estabelecimento que não estiver na condição de habilitado será 
imediatamente descredenciado. 
§ 2.º O estabelecimento que promover alteração de dados cadastrais, na qual exclua 
a atividade de serviço de transporte de carga, será descredenciado. 
§ 3.º O contribuinte a que se referem os §§ 1.º e 2.º deste artigo deverá, se for o caso, 
solicitar novo credenciamento, desde que sanadas as causas que determinaram o seu 
descredenciamento. 
CAPÍTULO III 
DO CANCELAMENTO 
Seção I 
Do Cancelamento Dentro do Prazo 
Art. 7.º O cancelamento do CT-e deverá ser efetuado por meio do registro de evento correspondente no 
aplicativo emissor de CT-e, em prazo não superior a 168 (cento e sessenta e oito) horas, contado do momento 
em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso do CT-e. 
§ 1.º O cancelamento de que trata o caput deste artigo somente poderá ser efetuado enquanto ainda não 
tenha ocorrido a prestação de serviço. 
§ 2.º Para promover o cancelamento do CT-e, o contribuinte deverá observar os procedimentos previstos na 
cláusula décima quarta do Ajuste SINIEF 9/07. 
 
 
24 
 
§ 3.º O CT-e cancelado na forma do caput deste artigo deverá ser escriturado sem valores monetários, 
devendo o contribuinte, informá-lo no registro próprio destinado à informação do documento fiscal com código 
de situação 02 - cancelado. 
Seção II 
Do Cancelamento Extemporâneo 
Art. 8.º Sem prejuízo da penalidade cabível pela inobservância dos procedimentos previstos no art. 7.º deste 
Anexo, o contribuinte que não realizar o cancelamento na forma e no prazo nele previstos, deverá: 
I - enviar correspondência ao contribuinte cujos dados constam do campo tomador de serviço do CT-e, com 
Aviso de Recebimento (AR), dando-lhe conhecimento da irregularidade; 
II - protocolar solicitação de reabertura de prazo para cancelamento extemporâneo de CT-e na repartição 
fiscal de sua vinculação, com cópia do AR, até o 10.º dia útil do término do período de apuração; 
III - escriturar o CT-e, conforme o disposto no § 3.º do Art. 7.º deste anexo. 
(inciso III do Art. 8.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 889/2015, vigente a partir de 13.05.2015) 
(redação original vigente de 10.02.2014 a 21.07.2014) 
Art. 8.º .......... 
.................... 
III - escriturar o CT-e no livro fiscal, conforme o disposto no § 3.º do art. 7.º deste 
Anexo, devendo informar na EFD o código de situação 03 - cancelamento 
extemporâneo; 
.................... 
 
(redação anterior dada pela Resolução SEFAZ n.º 768/2014, vigente de 22.07.2014 a 
12.05.2015) 
Art. 8.º .......... 
.................... 
III - escriturar o CT-e, conforme o disposto no § 3.º do art. 10 deste Anexo. 
.................... 
Parágrafo único - O contribuinte será cientificado da decisão, sendo que, na hipótese de indeferimento do 
pedido, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias contado da ciência da decisão, retificar sua escrituração, suas 
declarações e demais arquivos fiscais. 
Art. 9.º O disposto no art. 8.º deste Anexo também se aplica no caso de o erro ser verificado após a 
escrituração do documento e apuração e pagamento do imposto. 
§ 1.º O contribuinte será cientificado da decisão, devendo, caso deferido o pedido, proceder ao cancelamento 
do CT-e e à retificação de sua escrituração e demais arquivos fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias contado da 
ciência da decisão. 
§ 2.º Na hipótese deste artigo, caso a regularização implique imposto a restituir, o contribuinte somente 
poderá aproveitá-lo após a ciência do deferimento do processo que autorizou a reabertura do prazo. 
Art. 10. A reabertura do prazo somente será deferida se for comprovado pelo contribuinte que a prestação 
do serviço não ocorreu. 
 
ANEXO IV 
MANIFESTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS (MDF-e) 
(Ajuste SINIEF 21/10) 
CAPÍTULO I 
DA OBRIGATORIEDADE E HIPÓTESES DE EMISSÃO 
Art. 1.º Ficam obrigados à utilização do MDF-e, modelo 58, em substituição ao Manifesto de Carga, modelo 
25: 
I - na hipótese de emitente de CT-e, no transporte de carga fracionada, assim entendida a que corresponda 
a mais de um conhecimento de transporte: 
a) na prestação de serviço interestadual: 
1. os contribuintes que prestam serviço no modal rodoviário, relacionados no Anexo Único do Ajuste SINIEF 
9/07 e os contribuintes que prestam serviço nos modais aéreo e ferroviário; 
2. a partir de 01 de julho de 2014, os contribuintes que prestam serviço nos modais aquaviário e rodoviário, 
desde que esses últimos não sejam optantes pelo regime do Simples Nacional; 
 
 
25 
 
3. a partir de 01 de outubro de 2014, os contribuintes que prestam serviço no modal rodoviário e sejam 
optantes pelo regime do Simples Nacional; 
b) na prestação de serviço intermunicipal, a partir de 01 de janeiro de 2016. 
(Inciso I do Art. 1.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 823/2014, vigente a partir de 29.12.2014) 
II - na hipótese de emitente de NF-e, no transporte de bens ou mercadorias acobertadas por mais de uma 
NF-e, realizado em veículos próprios ou arrendados, ou mediante contratação de transportador autônomo de 
cargas: 
a) na prestação de serviço interestadual: 
1. os contribuintes não optantes pelo regime do Simples Nacional; 
2. a partir de 01 de outubro de 2014, os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional. 
b) na prestação de serviço intermunicipal, a partir de 01 de janeiro de 2016. 
(Inciso II do Art. 1.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 823/2014, vigente a partir de 29.12.2014) 
§ 1.º O MDF-e deverá ser emitido nas situações descritas nos incisos I e II do caput deste artigo e sempre 
que haja transbordo, redespacho, subcontratação ou substituição do veículo, do motorista, de contêiner ou 
inclusão de novas mercadorias ou documentos fiscais, bem como na hipótese de retenção imprevista de parte 
da carga transportada. 
§ 2.º Caso a carga transportada seja destinada a mais de uma unidade federada, o transportador deverá 
emitir tantos MDF-e distintos quantas forem as unidades federadas de descarregamento, agregando, por MDF-
e, os documentos destinados a cada uma delas. 
§ 3.º A partir do início da obrigatoriedade de emissão do MDF-e para todos os serviços prestados, fica vedada 
a emissão do Manifesto de Cargas, modelo 25, devendo o contribuinte inutilizar o estoque remanescente desse

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