Buscar

Apostila Nota Fiscal Eletronica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 83 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 83 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 83 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
Departamento de Desenvolvimento Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nota Fiscal Eletrônica – NF-e 55 e Nota Fiscal de Consumidor 
Eletrônica –NF-e 65 
Samanta Pinheiro da Silva 
samanta@consultoriainovar.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro - RJ 
Abril - 2015 
 
 
_____________________________________________________________________________________________________ 
Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 
Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 cursos@crcrj.org.br – www.crc.org.br 
 
2 
 
 
 
 
Nota Fiscal Eletrônica – NF-e 55 e Nota Fiscal de 
Consumidor Eletrônica - NFC-e 65 - Atualização de 
Procedimentos Fiscais 
 
 
Sumário 
 
 
 
 
Primeira Parte – Conceitos Básicos estabelecidos na Legislação do 
ICMS 
 
 
ICMS 
 
Previsão Constitucional e Legislação Complementar 5 
Princípios Gerais do ICMS 7 
Definição Termos Comuns à Matéria 8 
Fatos Geradores do ICMS 8 
Contribuinte 9 
Base de Cálculo 9 
Alíquotas 10 
Não Incidência/Suspensão/Isenção/Diferimento do ICMS 11 
Técnica de Arrecadação 12 
 
 
Segunda Parte – Nota Fiscal Eletrônica – NF-e Principais 
Fundamentos 
 
 
Legislação Aplicável 14 
Conceito de Nota Fiscal Eletrônica 14 
Benefícios Esperados 14 
Credenciamento do Contribuinte 14 
Certificação Digital 14 
Documentos que serão substituídos 15 
Cronograma de Implantação 15 
Da guarda do Arquivo XML 15 
Do DANFE NF-e 15 
Do Cancelamento da NF-e 15 
Da Inutilização da NF-e 16 
Da Contingência da NF-e 16 
Da Consulta Publica da NF-e 18 
Versão 3.10 18 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Terceira Parte – Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica – NFC-e 
Principais Fundamentos 
 
Legislação Aplicável 19 
Conceito de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica 19 
Benefícios Esperados 19 
Credenciamento do Contribuinte 20 
Certificação Digital 20 
Documentos que serão substituídos 20 
Cronograma de Implantação 20 
Da guarda do Arquivo XML 21 
Do DANFE NFC-e 21 
Do Cancelamento da NFC-e 21 
Da Inutilização da NFC-e 22 
Da Contingência da NFC-e 22 
Da Consulta Pública da NFC-e 22 
Do Preenchimento Informações Destinatário 23 
Do Exemplo da NFC-e Versão 3.10 23 
 
Quarta Parte – Preenchimento da NF-e / NFC-e e Cuidados 
Especiais 
 
 
Quinta Parte – Demonstração de Operações no Aplicativo Gratuito 
24 
 
Devolução de Mercadoria 33 
Remessa para Industrialização/Conserto/Reparo 33 
Remessas de Material de Uso/Consumo e Ativo 33 
Venda de Ativo Imobilizado 34 
Nota Fiscal Complementar/Suplementar 35 
Venda para Entrega Futura 35 
 
Anexos 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 Nota Fiscal Eletrônica- NF-e 55 e Nota Fiscal de 
Consumidor Eletrônica – NFC-e 65 
 
 
 
O treinamento visa orientar e atualizar os participantes para a correta aplicação da tributação do 
ICMS , bem como capacitá-los a ter uma visão crítica de possíveis oportunidades de redução de 
carga tributária. Serão também demonstrados o correto preenchimento da NF-e – Modelo 55, sendo 
utilizado casos práticos de operações no aplicativo gratuito possibilitando o enfoque prático do 
treinamento. Será também explanado o modelo operacional da NFC-e modelo 65 que substituirá o 
Cupom Fiscal e a Nota Fiscal de Venda a Consumidor – Modelo 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
PRIMEIRA PARTE – Conceitos Básicos Estabelecidos na Legislação do ICMS 
 
 
1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
O Inciso II do Art. 155 da CF, abaixo transcrito, permite aos Estados e ao Distrito Federal 
instituírem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte 
Intermunicipal e Interestadual e de Comunicação (ICMS). 
 
“Art.155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre: 
.............................................................................................................................................. 
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem 
no exterior;” 
 
Já o § 2º e seus incisos, do mesmo Art. 155 da CF, define as regras gerais que regerão este tributo. 
Transcrevemos, a seguir, aquelas regras que julgamos mais importantes e pertinentes ao presente 
seminário. 
“§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à 
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo 
mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; 
II - a isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação: 
a) não implicará crédito para a compensação com o montante devido nas operações ou 
prestações seguintes; 
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; 
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; 
 
IV - ........................................................................................................................................... 
V - ............................................................................................................................................ 
VI - salvo deliberação em contrário e dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto 
no Inciso XII, g, as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas 
prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; 
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final 
localizado em outro Estado, adotar-se-á: 
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; 
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; 
 
VIII .......................................................................................................................................... 
IX - incidirá também: 
a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem 
destinado a consumo ou ativo fixo doe estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no 
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da 
mercadoria ou do serviço; 
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não 
compreendidos na competência tributária dos municípios; 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-
elaborados definidos em lei complementar; 
 
6 
 
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, 
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; 
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; 
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos 
industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado 
à industrialização, configure fato gerador dos doisimpostos; 
XII - cabe à lei complementar: 
a) definir seus contribuintes; 
b) dispor sobre substituição tributária; 
c) disciplinar o regime de compensação do imposto; 
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das 
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos 
além dos mencionados no inciso X, a; 
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e 
exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, 
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.” 
 
 
HIERARQUIA DAS LEIS NO ICMS – ANÁLISE DA PIRÂMIDE DE KELSEN 
 
 
 
 
 
 
CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL E 
EMENDAS À 
CONSTITUIÇÃO 
 
 
 
NORMAS COMPLEMENTARES 
A CONSTITUIÇÃO: 
 
LEIS COMPLEMENTARES 
 
 
 
NORMAS ORDINÁRIAS: 
 
LEIS/MEDIDAS PROVISÓRIAS 
 
 
DECRETOS 
 
RESOLUÇÕES 
 
 
7 
 
2. PRINCÍPIOS GERAIS DO ICMS 
 
2.1. Imposto seletivo 
 
O ICMS é norteado pelo Princípio da Essencialidade, o qual grava os produtos em função de sua 
essencialidade, ou seja, há diferenças nas alíquotas do imposto em razão do grau de menor ou maior 
necessidade, por parte da população, em consumir cada produto. 
 
2.2. Imposto não cumulativo 
 
O ICMS está sujeito ao princípio constitucional da não cumulatividade. Isto significa que o 
montante do imposto devido resulta da diferença a maior em determinado período, entre o imposto 
devido sob os produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele 
ingressados. 
 
2.3. Princípio da incidência sobre a saída da mercadoria 
 
O ICMS têm como momento de incidência o instante da saída da mercadoria, não interessando a 
natureza da operação realizada. 
 
É bem verdade que é exigido do contribuinte que a natureza da operação seja claramente indicada 
na nota fiscal, contudo, a obrigação de pagar o imposto não decorre do tipo de operação realizada, 
mas da saída da mercadoria (seja por venda, por doação, por transferência ou por qualquer outro 
motivo), ou seja, o fato gerador e o momento de incidência do produto independem dos efeitos 
econômicos da operação. 
 
2.4. Princípio da incidência múltipla 
 
O ICMS acompanha a mercadoria em todas as fases de sua circulação, desde sua origem 
(importação ou produção) até sua entrega ao consumidor final. 
 
2.5. Princípio documental 
 
Em resposta a: função do sistema orgânico do ICMS, torna-se imprescindível para o controle das 
operações a emissão de documentos fiscais, nos quais fiquem consignados os respectivos valores. 
Mesmo para aquelas operações em que, por disposição legal, não ocorra o fato gerador ou não se 
exija o tributo, a emissão de documentos (notas fiscais) é indispensável. Como regra geral, pode-se 
afirmar que não pode haver saída de mercadoria sem documento fiscal que a acoberte. Assim como, 
não pode haver entrada de mercadoria sem que fique em poder do seu recebedor cópia do 
documento que suportou a saída. 
 
2.6. Princípio da escrituração 
 
Em decorrência do princípio da não cumulatividade e da forma como são documentadas as 
operações realizadas com mercadorias, torna-se necessária a escrituração fiscal, de modo que, a 
qualquer tempo, se possa conhecer com clareza e precisão a situação do contribuinte, de forma não 
só a se positivarem as operações gravadas, como também o débito ou crédito do imposto. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3. DEFINIÇÃO TERMOS COMUNS A MATÉRIA 
 
3.1. Não Incidência 
Em linhas gerais, por não incidência entende-se a não ocorrência do fato gerador, em virtude da 
legislação não descrever a situação como hipótese de incidência. 
 
3.2. Isenção 
É o próprio poder público competente para exigir o tributo que tem o poder para isentar. 
Existirá um benefício fiscal que dispensará o pagamento do imposto. A isenção é um caso de 
exclusão do crédito tributário (art. 175, I - CTN). 
 
3.3. Imunidade 
É uma não incidência qualificada, uma vez que a Constituição Federal suprime ao legislador a 
competência ou o poder de tributar determinadas situações expressamente previstas pela Carta 
Magna. 
 
3.4. Diferimento do Imposto 
Nestes casos verifica-se a ocorrência do fato gerador do imposto normalmente, sendo apenas 
postergado o recolhimento do imposto dele decorrente. 
 
3.5. Suspensão do Imposto 
Nestes casos a lei suspende a cobrança do imposto visando a ocorrência de determinado evento 
futuro, em regra geral, esse evento futuro relaciona-se ao retorno das mercadorias em determinado 
prazo. 
 
3.6. Substituição Tributária 
Processo pelo qual é transferida a obrigação de recolher o imposto de uma pessoa para outra, 
geralmente a substituição tributária implica no reconhecimento antecipado da ocorrência do fato 
gerador. 
 
3.7. Fato Gerador 
É o fato real ou não, definido em Lei, necessário e suficiente à caracterização da ocorrência da 
obrigação principal (obrigação de pagar o tributo). 
 
4. FATOS GERADORES DO ICMS 
 
Os fatos geradores do ICMS estão definidos no Art. 2º da LC. 87/96. 
 
O Imposto incide sobre: 
 
A. Operações relativas à circulação de Mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e 
bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; 
B. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de 
pessoas, bens, mercadorias e valores; 
C. Prestações onerosas de serviços de comunicação; 
D. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência 
tributária dos municípios, ou, quando sujeitos ao ISS, a lei complementar que trata deste 
imposto, imponha a tributação separada do ICMS sobre as mercadorias empregadas; 
E. Entrada de mercadoria importada, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bens 
destinados a consumo ou ativo permanente do estabelecimento; 
F. Sobre serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; 
 
9 
 
G. Sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e 
combustíveis derivados de petróleo e de energia elétrica, quando não destinados à 
comercialização/industrialização. 
 
 
5. CONTRIBUINTE (Artigo 15 - Livro I – RICMS/RJ) 
 
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume 
que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços 
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior. 
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade: 
A. Importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do 
estabelecimento; 
B. Seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; 
C. Adquira em licitação de mercadoria apreendidas ou abandonadas; 
D. Adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo oriundos de 
outro Estado, quando não destinados à comercialização. 
 
 
6. BASE DE CÁLCULO (Artigos 4 a 13 - Livro I - RICMS/RJ) 
 
A base de cálculo do ICMS será: 
 
A) O valor da operação  Nas saídas de mercadorias 
  Transmissão de propriedades de mercadorias depositadas; 
  Transmissão de mercadorias sem trânsito pelo transmitente. 
B) O valor da operação,  No fornecimento de alimentaçãoe bebidas 
 incluindo mercadorias e 
 Serviço 
C) O preço de serviço  Na prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação. 
D) O preço corrente  Nas saídas de mercadorias em prestação de serviços de 
competência do Município. 
E) Valor da Mercadoria +  Na entrada de bens importados. 
 IPI + PIS+ COFINS 
 IOF + Despesas 
 
 Aduaneiras 
F) O valor de que decorreu 
 A entrada 
 Na entrada no território do Estado de destino, de 
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados 
de petróleo. 
G) O valor, no Estado de 
origem, do serviço prestado. 
 Na utilização por contribuinte, de serviço iniciado em outro 
Estado e não esteja vinculado a operação ou prestação 
subseqüente. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
INTEGRA A BASE TRIBUTÁVEL: 
 
A. Seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como os descontos 
sob condição; 
B. Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja 
cobrado em separado; 
C. O IPI, quando a operação for realizada de contribuinte para não contribuinte ou entre 
contribuintes e o produto não se destinar à industrialização ou comercialização. 
 
Base de Cálculo Nas Transferências 
 
Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo 
titular, a base de cálculo do imposto é: 
 
A O valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; 
B. O custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material 
secundário, mão-de-obra e acondicionamento; 
C. Tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista 
do estabelecimento remetente. 
 
7. ALÍQUOTAS 
 
As alíquotas vigentes do ICMS são: 
 
 
7.1. Interna 
 
 A. Alíquota 7 % 
Nas operações com mercadorias integrantes da cesta básica; 
 
 B. Alíquota 18%: 
 
 Nas operações: 
 
a) Nas prestações com destino a consumidor final – ( não contribuinte ) 
b) Nas demais prestações ou operações internas. 
 
Obs: Deverá ser acrescido 1% de Adicional do Fundo de Combate a Pobreza e às 
Desigualdades, exceto nas hipóteses previstas no Decreto 33.123/2003. 
 
7.2. Importação (RJ) 
 
As alíquotas nas operações de importação poderão variar em função do local em que a mercadoria 
será desembaraçada. 
 
7.3. Interestaduais 
 
a. Com destino a não contribuinte do imposto: 18% 
b. Com destino a contribuinte localizado: 
 
- Nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7% 
- Nas regiões Sul e Sudeste,exceto Espírito Santo: 12% 
 
11 
 
 
c. Aquisições, em outro Estado, de mercadoria para uso/consumo ou ativo fixo por 
contribuinte a diferença entre alíquota interna e a interestadual. 
 
 
7.4. A Tributação do Diferencial de Alíquota 
 
Até o incremento da Lei Complementar 87/96, a aquisição de outro Estado, por estabelecimento 
contribuinte do ICMS, para seu consumo próprio ou para o ativo imobilizado constituía fato gerador 
do ICMS. 
De se notar que o frete que acompanha essas mercadorias, e que sai tributado de outro estado sofre 
a incidência de diferencial de alíquota por estar elencado nos art. 11, II c e 12, XIII e art. 13 § 3º da 
Lei Complementar 87/96. 
Será devido em situações de venda para contribuinte. Quando a venda interestadual for para não 
contribuinte, o entendimento é de que prevalecerá a alíquota original de 18 %, inexistindo a figura 
do diferencial de alíquota. 
 
8. NÃO INCIDÊNCIA, SUSPENSÃO, ISENÇÃO E DIFERIMENTO DO ICMS 
 
8.1 Da Não Incidência 
 
O Art. 47 do RICMS/00 prevê os seguintes casos de não incidência do ICMS. 
 
O Imposto não incide sobre: 
 
A. Operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e 
produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços; 
B. Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de 
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; 
C. Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de 
sinistro para companhias seguradoras; 
D. Operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na 
prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei 
complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, 
ressalvadas as hipóteses de incidência previstas nesta mesma lei complementar; 
E. Operações interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e 
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização; ou a 
comercialização. 
F. Operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; 
G. Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; 
H. Operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo 
credor em decorrência do inadimplência de devedor; 
I. Operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao 
arrendatário. 
 
- Art. 3º § único 
Equipara-se à operação de exportação a saída de mercadoria realizada com o fim específico 
de exportação para o exterior, destinadas a: 
 
A. Empresa comercial exportadora, inclusive trading ou outro estabelecimento da mesma 
empresa; 
B. Armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 
 
12 
 
 
 
8.2 Da Suspensão 
 
O artigo 52 do RICMS/00 prevê os casos de suspensão do ICMS: 
 Saídas para conserto, reparo ou de industrialização, desde que retornem em 180 dias 
prorrogáveis; 
 Saídas para fins de demonstração, quando o destinatário for contribuinte e estabelecido neste 
Estado, desde que retornem em 30 dias prorrogáveis; 
 
8.3 Da isenção 
A isenção corresponde a uma norma aditiva, que no caso do ICMS são os convênios celebrados e 
ratificados entre os Estados, que modifica a norma básica , fazendo com que o imposto, em regra, 
devido, não o seja em certas circunstâncias. 
Exemplo: Saídas para feiras e exposições, desde que retornem em 60 dias, conforme I Convênio do 
RJ/67. 
 
8.4 Do diferimento 
O diferimento significa que a postergação do lançamento do tributo para momento subseqüente, ou 
seja o ICMS não será cobrado na primeira saída e sim acaba sendo recolhido na operação 
subseqüente. 
Exemplo: Venda de sucata nas operações internas. 
 
9. TÉCNICA DE ARRECADAÇÃO ( DA NÃO CUMULATIVIDADE) 
 
O Art. 19 da LC. 87/96 confirma a Constituição Federal dizendo que: 
 
“O imposto é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à 
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.” 
 
Basicamente, pode-se afirmar que os valores do ICMS pagos quando da aquisição de mercadorias e 
serviços prestados, destinados a emprego no processo de industrialização ou comercialização de 
mercadorias e serviços, cuja saída será sujeita ao imposto, constituem crédito do contribuinte. 
Esses valores devem constar em destaque nas Notas Fiscais relativas as aquisições dos referidos 
produtos e serviços. 
 
Por outro lado, os valores do ICMS lançados nas notas fiscais correspondentes as mercadorias 
comercializadas pelo contribuinte constituem débito desta em favor do Fisco. 
 
 O direito ao crédito de ICMS de mercadorias destinadas ao ativo imobilizado iniciou-seem 
01/11/96 (na proporção de 1/48) 
 
 As entradas para uso e consumo do adquirente darão direito a crédito a partir de 01/01/2020. 
 
9.1. Limitações do Direito ao Crédito 
 
Ainda conforme o Art. 20 da LC. 87/96 e Artigo 26 do RICMS/RJ, são os seguintes os casos que 
não direito a crédito do imposto: 
 
 
13 
 
“As entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações 
isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do 
estabelecimento. 
Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de 
transporte pessoal. 
É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços a 
ele feita: 
 
I. Para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída 
do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto nas exportações; 
II. Para comercialização ou prestação de serviços, quando a saída ou a prestação subseqüente não 
forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior. 
 
9.2. Do Estorno do Crédito 
 
De acordo com os artigos 37 a 40 do RICMS/00, deverá ser estornado o imposto que tiver sido 
creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: 
A. For objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância 
imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; 
B. For integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto 
resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto; 
C. Vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; 
D. Vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. 
 
Em qualquer período de apuração do imposto, se bens do ativo permanente forem utilizados para 
produção de mercadorias cuja saída resulte de operações isentas ou não tributadas ou para 
prestação de serviço isentos ou não tributados, deverá ser feito o estorno dos créditos escriturados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
SEGUNDA PARTE – NOTA FISCAL ELETRÔNICA – NF-e- 55 - PRINCIPAIS 
FUNDAMENTOS 
 
 
1. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 
 
A Nota Fiscal Eletrônica - NF-e -55 acorberta operações de circulação de mercadorias e prestações 
de serviços sujeitas ao ICMS e IPI, com validade em todo território nacional, tendo sido instituída 
através do Ajuste SINIEF 07/05 e Ato COTEPE 72/05. 
 
 
2. CONCEITO DE NOTA FISCAL DE ELETRÔNICA – NF-e 
 
É um documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito 
de documentar uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços ocorrida entre 
as partes cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e recepção, pelo fisco, 
antes da ocorrência do Fato Gerador. 
 
 
3. BENEFÍCIOS ESPERADOS 
 
Seguem vantagens na utilização da NF-e: 
 
 Dispensa de omologação do soft are pelo Fisco; 
 edução significativa dos gastos com papel; 
 Apelo ecol gico; 
 
 
4. CREDENCIAMENTO DO CONTRIBUINTE 
 
A emissão de NFC-e tem como pré-requisito o cadastramento das empresas em cada um dos 
ambientes: Produção e Testes. 
 
No ambiente de produção, as NF-e possui validade jurídica e produz efeitos próprios dos 
documentos fiscais. No ambiente de testes, não, isto é, o documento não tem nenhum valor fiscal. 
 
 
 
5. CERTIFICAÇÃO DIGITAL 
 
Os certificados devem ser emitidos por uma autoridade certificadora, seguindo o padrão C -Brasil, 
podendo ser dos seguintes tipos: 
 A1: é gerado e armazenado em seu computador pessoal, dispensando o uso de cartões inteligentes 
ou tokens; 
 A : é emitido em uma mídia criptogr fica: , cartão inteligente ou to en, proporcionando 
ma or mobilidade e segurança. 
 
 
 
 
 
15 
 
 
6. DOCUMENTOS QUE SERÃO SUBSTITUÍDOS 
 
A NF-e substitui: 
 a Nota Fiscal Modelo 1 e 1A; 
 
 
 
7. OBRIGATORIEDADE DA NF-E NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
A NF-e é obrigatória para todos os contribuintes do ICMS, exceto Microempreendedor Individual 
( MEI ) e produtor rural pessoa física ( vide Tabela 4 do Anexo I da Resolução 720/2014). 
 
 
8. DA GUARDA DO ARQUIVO XML 
 
 or se tratar de um documento fiscal digital, a F-e deve ser armazenada eletronicamente pelo 
período de 5 cinco anos, conforme determinado pela legislação tribut ria. 
 
 
9. DO DOCUMENTO AUXILIAR DA NF-E – DANFE NF-E 
 
 
O DA FE F-e é uma representação simplificada da F-e. em as seguintes funções b sicas: 
 
 Conter a c ave de acesso da F-e para que se consulte a regularidade da mesma; 
 ossibilitar a confirmação de recebimento ; 
 Acompan ar o trânsito de mercadorias ; 
 
 
O DA FE F-e dever ser impresso conforme as especificações técnicas definidas em manual 
pr prio, disponível no Portal Nacional da NF-e, deve ser guardado pelo emitente e destinatário 
emissor de NF-e. 
 
 
10. CANCELAMENTO DA NF-E 
 
 
 omente poder ser cancelada a F-e previamente autorizada e desde ue ainda não ten a ocorrido 
a saída da mercadoria do estabelecimento. O prazo m ximo para cancelamento de uma FC-e é de 
até 2 oras ap s a concessão da autorização de uso. 
 
 
O pedido de cancelamento de uma FC-e dever ser feito por meio do eb service de eventos, 
devendo ser autorizado pela EFA . O la out do ar uivo de solicitação de cancelamento de F-e 
poder ser consultado no anual de Orientação do Contribuinte OC , disponível no ortal 
Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br) 
 
Quando for necessário o cancelamento após o prazo estabelecido de 24 horas, deverá ser utilizado o 
o procedimento do cancelamento extemporâneo de acordo com os artigos 10 a 12 da Resolução 
720/2014. 
 
 
16 
 
 
 
 
11. INUTILIZAÇÃO DA NFC-E 
 
O pedido da inutilização de numeração de F-e tem a finalidade de permitir ue a emissor 
comuni ue a EFA , até o décimo dia do m s subse uente, os n meros de F-e ue não foram 
utilizados em razão de ter ocorrido uma uebra de se u ncia da numeração da F-e. A inutilização 
de numeração s é possível caso a numeração ainda no ten a sido utilizada em nen uma F-e 
(autorizada, cancelada ou denegada). 
 
Durante a emissão de F-e é possível ue ocorra, eventualmente, por problemas técnicas ou de 
sistemas do contribuinte, uma uebra da se u ncia da numeração. Exemplo: a FC-e no 1 e a no 
11 foram emitidas, mas a faixa 1 1 a 1 , por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da 
emissão da no 11 . 
 
A inutilização do n mero tem car ter de den ncia espontânea do contribuinte de irregularidades de 
 uebra de se u ncia de numeração, podendo o fisco não recon ecer o pedido nos casos de dolo, 
fraude ou simulação apurada. 
 
As NF-e´s canceladas, denegadas e as n meros inutilizados devem ser escriturados, sem valores 
monet rios, de acordo com a legislação tribut ria vigente. 
 
 
12. CONTINGÊNCIA DA NF-E 
 
A obtenção da autorização de uso da NF-e é um processo que envolve diversos recursos de 
infraestrutura, hardware e software. O mau funcionamento ou a indisponibilidade de qualquer um 
destes recursos pode prejudicar o processo de autorização da NF-e, com reflexos nos negócios do 
emissor da NF-e que fica impossibilitado de obter a prévia autorização de uso da NF-e exigida na 
legislação para a emissão do DANFE que deve acompanhar a circulação da mercadoria. 
Nos casos de falhas de componentes do sistema e comprometimento da disponibilidade dos 
serviços, impossibilitandoa emissão da NFe na modalidade normal, o emissor deverá escolher a 
modalidade de emissão de contingência que lhe for mais conveniente, ou até mesmo aguardar a 
normalização da situação para voltar a emitir a NF-e na modalidade normal, caso a emissão da NF-e 
não seja premente. 
Atualmente, as alternativas de emissão em contingência são as seguintes: 
a) FS-DA – Contingência com uso do Formulário de Segurança para impressão de 
Documento Auxiliar do Documento Fiscal eletrônico. 
Para as situações em que exista algum impedimento para obtenção da autorização de uso da NF-e, 
por problema técnico do contribuinte ou a indisponibilidade da SEFAZ. 
Para as situações em que exista algum impedimento para obtenção da autorização de uso da NF-e, 
como por exemplo, um problema no acesso à internet ou a indisponibilidade da SEFAZ 
de origem do emissor, o contribuinte pode optar pela emissão da NF-e em 
contingência com a impressão do DANFE em Formulário de Segurança - Documento Auxiliar 
(FS-DA), previsto no Convênio ICMS 96/09. Somente as empresas que tiverem adquirido o 
 
17 
 
FS-DA poderão optar por esta modalidade de operação em contingência. A transmissão das NF-e 
emitidas em FS-DA para SEFAZ de origem será realizada imediatamente após cessarem os 
problemas técnicos que impediam a sua transmissão. 
Nesta modalidade de operação em contingência o DANFE deverá ser impresso em FS-DA com no 
mínimo em duas vias, contendo o segundo código de barras com dados adicionais da nota no lugar 
normalmente reservado para a impressão do Protocolo de Autorização. Uma das vias servirá para 
acompanhar o trânsito das mercadorias, devendo ser guardada pelo destinatário pelo prazo 
decadencial, e a outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo mesmo prazo. 
Nas modalidades de operação em contingência 2 e 3, se a NF-e transmitida após cessado o motivo 
que determinou a operação em contingência vier a ser rejeitada, o contribuinte deverá: 
I - gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade desde que 
não se alterem as seguintes informações: 
a) as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de 
preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; 
b) os dados cadastrais que impliquem mudança do remetente ou do destinatário; 
c) a data de emissão ou de saída; 
II - solicitar Autorização de Uso da NF-e; 
III - imprimir o DANFE correspondente à NF-e autorizada, no mesmo tipo de papel utilizado para 
imprimir o DANFE original. 
Em relação às NF-e que foram transmitidas antes da contingência e ficaram pendentes de retorno, o 
emitente, após a cessação das falhas, deverá solicitar o cancelamento das NF-e que retornaram com 
autorização de uso e cujas operações não se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em 
contingência, bem como solicitar a inutilização da numeração das NF-e que não foram autorizadas 
nem denegadas. 
A empresa deverá observar os demais procedimentos a serem adotados, de acordo com o tipo de 
contingência, previstos na legislação e na documentação técnica (Ajuste SINIEF 07/05, Manual de 
Integração de Contribuinte). Destaca-se que é vedada a reutilização, em contingência, de número de 
NF-e transmitida com tipo de emissão "Normal", conforme § 14 da cláusula décima primeira do 
Ajuste SINIEF 07/05. 
b) SVC – Sefaz Virtual de Contingência 
Para as situações em que exista algum impedimento para obtenção da autorização de uso da NF-e, 
por indisponibilidade da SEFAZ. 
Nota Técnica 2013.007 – SVC – v1.02 
Esta alternativa de emissão da NF-e em contingência, com transmissão da NF-e para a SEFAZ 
Virtual de Contingência (SVC), permite a impressão do DANFE em papel comum e não existe a 
necessidade de transmissão da NF-e para SEFAZ de origem quando cessarem os problemas 
técnicos que impediam o uso do ambiente de autorização normal da circunscrição do contribuinte. 
 
18 
 
Diferentemente do SCAN - Sistema de Contingência do Ambiente Nacional, esta modalidade de 
contingência não obriga o uso de série específica na NF-e (série 900-999), o que facilitará o uso 
dessa modalidade de contingência por parte das empresas. 
A SVC terá o ambiente de produção disponibilizado conforme ativação da SEFAZ de origem da 
circunscrição do contribuinte. 
A contingência do Serviço de Contingência do Ambiente Nacional (SCAN) conviverá com esta 
nova modalidade até 30/09/2014, sendo desativada a partir desta data. 
 
13. CONSULTA PÚBLICA DA NF-E 
 
Esta consulta poderá ser efetuada pela digitação, em página web, dos 44 caracteres numéricos da 
chave de acesso, constantes impressos no DANFE NFC-e ou por consulta via aplicativo 
manifestação do destinatário. 
 
 
14. VERSÃO 3.10 
 
As principais mudanças documentadas nesta versão relacionadas com o leiaute da NF-e são: NT 
2013/005: 
 
- Inclusão do campo de Hora de emissão da NF-e e no formato UTC1 e conversão dos demais 
campos de hora para o mesmo formato UTC; 
- Identificação do tipo de operação (interna na UF, interestadual ou operação com o exterior) 
a partir de um campo novo, permitindo a autorização de uma NF-e em uma operação interna 
na UF para um destinatário com endereço em outra UF, ou no exterior; 
- Identificação, no leiaute da NF-e, se o destinatário possui Inscrição Estadual mesmo não 
sendo contribuinte do ICMS, para as UF que adotam este tipo de controle; 
- Identificação de venda para Consumidor Final; 
- Identificação de venda presencial, pela Internet ou por outros meios de atendimento; 
- Compatibilização do leiaute da NF-e com o leiaute da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica 
(NFC-e), por meio de um leiaute único para os dois modelos de documento fiscal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
TERCEIRA PARTE – NOTA FISCAL DE CONSUMIDOR ELETRÔNICA – NFC-e- 65 
PRINCIPAIS FUNDAMENTOS 
 
 
1. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 
 
A FC-e foi instituída pelo A uste inief no 1 1 , ue alterou o A uste inief no 5 ota 
Fiscal Eletrônica - NF-e). 
 
Em âmbito estadual, a NFC-e está regulamentada no Anexo I do Livro VI do RICMS/00, aprovado 
pelo Decreto no 27.427/00 (alterado pelo Decreto nº 44.785/14) e no Anexo II-A da Parte II da 
Resolução SEFAZ nº 720/14 (alterada pela Resolução SEFAZ nº 759/14). 
 
 
2. CONCEITO DE NOTA FISCAL DE CONSUMIDOR ELETRÔNICA – NFC-e 
 
A Nota Fiscal de Consumidor Eletr nica FC-e é um documento de exist ncia apenas digital, 
emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar as operações comerciais de 
venda presencial ou venda para entrega em domicilio o consumidor final (pessoa física ou urídica 
em operação interna e sem geração de crédito de C ao ad uirente. 
 
Somente deve ser utilizada nas operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em 
domicilio a consumidor final. ara as demais operações, o contribuinte dever utilizar a nota fiscal 
eletr nica modelo 55 F-e). 
 o caso de entrega em domicilio deliver nas vendas para consumidor final, como entregas de 
produtos provenientes de pizzarias, lanc onetes, restaurantes, farm cias, floriculturas, etc., a FC-e 
somente poder ser utilizada nas operações dentro do Estado. essas ip teses ser exigida na 
 FC-e a identificação do consumidor nome, C F C se consumidor final e do endereço de 
entrega. 
 
 
3. BENEFÍCIOS ESPERADOS 
 
Seguem vantagens na utilização da NFC-e: 
 
 Dispensa de omologação do soft are pelo Fisco; 
 so de mpressora não fiscal, térmica ou a laser; 
 implificação de obrigações acess rias dispensa de impressão de edução e eitura , apa 
Resumo,Lacres, evalidação, Comunicação de ocorr ncias, Cessação, etc. ; 
 Dispensa da figura do interventor técnico; 
 so de papel não certificado, com menor re uisito de tempo de guarda; 
 ransmissão em tempo real ou on-line da NFC-e; 
 edução significativa dos gastos com papel; 
 ão necessidade de autorização prévia do e uipamento a ser utilizado; 
 so de novas tecnologias de mobilidade; 
 Flexibilidade de expansão de D ; 
 Apelo ecol gico; 
 ntegração de plataformas de vendas físicas e virtuais. 
 
 
 
 
20 
 
 
4. CREDENCIAMENTO DO CONTRIBUINTE 
 
A emissão de NFC-e tem como pré-requisito o cadastramento das empresas em cada um dos 
ambientes: Produção e Testes. 
 
No ambiene de produção, as NFC-e possui validade jurídica e produz efeitos próprios dos 
documentos fiscais. No ambiente de testes, não, isto é, o documento não tem nenhum valor fiscal. 
 
 ão é necess rio autorizar ual uer e uipamento ou soft are na EFA para emitir a FC-e. 
 
O pro eto FC-e foi desenvolvido para ser compatível com todos os tipos de plataformas m veis. 
 
O C digo de egurança do Contribuinte - C C to en é um c digo alfanumérico, de con ecimento 
exclusivo do contribuinte e da SEFAZ, usado para garantir a autoria e a autenticidade do DANFE-
NFC-e. 
 
A E O O C digo de egurança do Contribuinte - C C to en é re uisito de validade do 
DANFE-NFC-e, portanto deve ser cadastrado no programa emissor do contribuinte antes da 
primeira nota fiscal emitida. 
 
 
5. CERTIFICAÇÃO DIGITAL 
 
Os certificados devem ser emitidos por uma autoridade certificadora, seguindo o padrão C -Brasil, 
podendo ser dos seguintes tipos: 
 A1: é gerado e armazenado em seu computador pessoal, dispensando o uso de cartões inteligentes 
ou tokens; 
 A : é emitido em uma mídia criptogr fica: , cartão inteligente ou to en, proporcionando 
ma or mobilidade e segurança. 
 
 
6. DOCUMENTOS QUE SERÃO SUBSTITUÍDOS 
 
A NFC-e substitui: 
 a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2; 
 o Cupom Fiscal emitido por ECF. 
 
 
7. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DA NFC-E NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
I - 1.º de outubro de 2014, contribuintes: 
a) voluntários para emissão em ambiente de produção; 
b) que, obrigados ao uso de ECF não tenham solicitado autorização de uso de equipamento antes de 
1º de outubro de 2014; 
II - 1.º de julho de 2015, contribuintes que: 
a) apuram o ICMS por confronto entre débitos e créditos, ainda que, a partir da referida data, 
venham a se enquadrar em outro regime de apuração; 
b) requererem inscrição estadual, independentemente do regime de apuração a que estejam 
vinculados; 
III - 1.º de janeiro de 2016, contribuintes optantes: 
 
21 
 
a) pelo Simples Nacional com receita bruta anual auferida no ano-base 2014 superior a R$ 
1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais); 
b) por demais regimes de apuração distintos do regime de confronto entre débitos e créditos, 
inclusive os previstos no Livro V do RICMS/00, independentemente da receita bruta anual auferida; 
IV - 1.º de julho 2016, contribuintes optantes pelo Simples Nacional com receita bruta anual 
auferida no ano-base 2014 superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); 
V - 1.º de janeiro 2017, demais contribuintes. 
 
 
8. DA GUARDA DO ARQUIVO XML 
 
 or se tratar de um documento fiscal digital, a FC-e deve ser armazenada eletronicamente pelo 
período de 5 cinco anos, conforme determinado pela legislação tribut ria. ão existe 
obrigatoriedade da guarda do DANFE NFC-e. O documento fiscal relativo a operação é o ar uivo 
digital da NFC-e. 
 
 
9. DO DOCUMENTO AUXILIAR DA NFC-E – DANFE NFC-E E QR-CODE 
 
 
O DA FE FC-e é uma representação simplificada da FC-e. em as seguintes funções b sicas: 
 
 Conter a c ave de acesso da FC-e para que se consulte a regularidade da mesma; 
 Conter a c digo de barras bidimensional da FC-e (QR-Code) para que se consulte a regularidade 
da mesma, a partir de um smartphone ou tablet; 
 - 
 
 
 
O DA FE FC-e dever ser impresso conforme as especificações técnicas definidas em manual 
pr prio, disponível no ortal Nacional da NF-e. 
 
O -Code é um c digo de barras bidimensional, ue foi criado em 1 pela empresa aponesa 
Denso- ave, ue significa “c digo de resposta r pida devido a capacidade de ser interpretado 
rapidamente. 
 
A impressão do -Code no DA FE FC-e tem a finalidade de facilitar a consulta dos dados do 
documento fiscal eletr nico pelos consumidores, mediante leitura com o uso de aplicativo leitor de 
 -Code instalado em smartp ones ou tablets. Atualmente existem no mercado in meros 
aplicativos gratuitos para smartphones que possibilitam a leitura de QR-Code. 
 
 
10. CANCELAMENTO DA NFC-E 
 
 
 omente poder ser cancelada a FC-e previamente autorizada e desde ue ainda não ten a 
ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento. O prazo m ximo para cancelamento de uma 
 FC-e é de até 2 oras ap s a concessão da autorização de uso. 
 
 
O pedido de cancelamento de uma FC-e dever ser feito por meio do eb service de eventos, 
devendo ser autorizado pela SEFAZ. O layout do arquivo de solicitação de cancelamento de FC-e 
 
22 
 
poder ser consultado no anual de Orientação do Contribuinte OC , disponível no ortal 
Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br) 
 
11. INUTILIZAÇÃO DA NFC-E 
 
O pedido da inutilização de numeração de FC-e tem a finalidade de permitir ue a emissor 
comuni ue a EFA , até o décimo dia do m s subse uente, os n meros de FC-e ue não foram 
utilizados em razão de ter ocorrido uma uebra de se u ncia da numeração da FC-e. A 
inutilização de numeração s é possível caso a numeração ainda no ten a sido utilizada em 
nenhuma NFC-e (autorizada, cancelada ou denegada). 
 
Durante a emissão de FC-e é possível ue ocorra, eventualmente, por problemas técnicas ou de 
sistemas do contribuinte, uma uebra da se u ncia da numeração. Exemplo: a FC-e no 1 e a no 
11 foram emitidas, mas a faixa 1 1 a 1 , por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da 
emissão da no 11 . 
 
A inutilização do n mero tem car ter de den ncia espontânea do contribuinte de irregularidades de 
 uebra de se u ncia de numeração, podendo o fisco não recon ecer o pedido nos casos de dolo, 
fraude ou simulação apurada. 
 
As FC-e canceladas, denegadas e as n meros inutilizados devem ser escriturados, sem valores 
monet rios, de acordo com a legislação tribut ria vigente. 
 
 
12. CONTINGÊNCIA DA NFC-E 
 
Quando não for possível transmitir a NFC-e ou obter resposta à solicitação de autorização de uso 
em decorrência de problemas técnicos, o contribuinte poderá operar em contingência para gerar 
arquivos, indicando este tipo de emissão, conforme definido no Manual de Orientação do 
Contribuinte, adotando uma das seguintes alternativas: 
 
 imprimir duas vias do DANFE NFC-e em Formulário de Segurança para Impressão de 
Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA , contendo a expressão “DA FE 
NFC-e em Contingência - impresso em decorr ncia de problemas técnicos”, observado o disposto 
convênio específico, sendo que na hipótese de necessidade de vias adicionais a impressão poderá 
ser feita em qualquer tipo de papel; 
 utilizar e uipamento ECF en uanto a legislação permitir ; 
 efetuar geração prévia do documento fiscal eletr nico em conting ncia e autorização posterior, 
com prazo máximo de envio de até 24 (vinte e quatro) horas. 
A decisão da emissão da FC-e em conting nciaé exclusiva do contribuinte e não depende de 
autorização do Fisco. 
 
13. CONSULTA PÚBLICA DA NFC-E 
 
Para que o consumidor possa verificar a validade e autenticidade da NFC-e, o Estado do 
contribuinte emitente deverá disponibilizar o serviço de consulta pública da NFC-e. 
 
Esta consulta poderá ser efetuada pelo consumidor de duas formas: pela digitação, em página web, 
dos 44 caracteres numéricos da chave de acesso, constantes impressos no DANFE NFC-e ou por 
consulta via leitura do QR Code constante impresso ou disponibilizado em meio eletrônico, 
utilizando aplicativos gratuitos de leitura de QR Code, disponíveis para dispositivos móveis como 
smartphones e tablets. 
 
23 
 
 
 
14. PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES DO DESTINATÁRIO 
 
 ão necessidade de preenc imento de informação do destinat rio exceto nas ip teses abaixo: 
 
 obrigat ria a identificação do destinat rio: 
 
a uando o valor total da operação for superior ao montante e uivalente a 1 . , dez mil 
reais); 
b) quando solicitado pelo adquirente, nas operações cujo valor total for inferior a R$ 10.000,00 (dez 
mil reais); 
c) independentemente do valor da operação, quando houver entrega em domicílio do bem ou 
mercadoria objeto da operação, hipótese em que também deverá ser informado o endereço do 
adquirente. 
 
 
15. EXEMPLO NFC-E - VERSÃO 3.10 
 
 
Abaixo segue a chave de Acesso da 1ª NFC-e do Brasil e o link para sua consulta pública no portal 
da SEFAZ Amazonas. 
 
Chave de Acesso: 
 
13130304501136000136650020000000011009591488 
 
Endereço para Consulta Pública SEFAZ AM: 
http://sistemas.sefaz.am.gov.br/nfceweb/consultarNFCe.do?acao=submitConsultaNFCeRedirect&tx
tChaveAcessoNFe=13130304501136000136650020000000011009591488 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
QUARTA PARTE – PREENCHIMENTO DA NF-E/NFC-E E CUIDADOS ESPECIAIS 
 
 
1. PROCEDIMENTOS GERAIS DE EMISSÃO E RECEPÇÃO DE DOCUMENTOS 
FISCAIS 
 
1.1. Conceito de Documento Fiscal 
 
A Nota Fiscal é documento que serve aos fiscos municipal, estadual e federal para que se 
promovam as fiscalizações inerente aos registros contábeis e fiscais do faturamento e da circulação 
de mercadorias. 
 
1.2. Cuidados na emissão e na recepção das Notas Fiscais 
 
Ressaltamos que a Nota Fiscal é documento que deve está emitido dentro das regras legais, sem 
rasuras ou acertos, perfeitamente identificando contribuinte destinatário, endereços, natureza de 
operação, descrição de produtos e mercadorias, valores, destaques de tributos, expressões 
obrigatórias quando necessária em função de isenções ou não incidência de tributos, transportador, 
dentre outras informações. 
 
Na recepção do documento fiscal, é de fundamental importância a verificação da sua correta 
emissão, visto que se este for recepcionado e acatado estando irregular, o contribuinte destinatário 
passa a responder solidariamente ao contribuinte emissor do documento. 
 
Um cuidado adicional, é de se manter um cadastro dos fornecedores de forma a não se correr 
 ’ ã estadual 
como perante o fisco federal. 
 
Sempre verificar: 
 Se no caso de não incidência, isenção ou imunidade, existe a expressão legal que a sujeite. 
 Se contém declaração inexata ou diversa em suas vias; 
 Se preenchida de forma legível, sem rasuras ou emendas que prejudique a clareza. 
 Se utilizada dentro do prazo permitido de emissão. 
 Se o contribuinte tem regularidade em sua Inscrição Estadual ou CNPJ. 
 Se é de fato fruto de operação realizada. 
 Se não foi emitida por pessoa distinta da que constar como emitente. 
 Destaque do imposto, se existente. 
 Dados do destinatário como nome, CNPJ, IE, endereço. 
 Data da emissão e da saída da mercadoria. 
 Dados do Transportador e do veículo. 
 Espécie e volume da mercadoria transportada. 
 Coluna observações: atentar para identificação do endereço de entrega quando não for o 
mesmo do destinatário. 
 O CFOP e a natureza da operação. 
 O CST e o Código fiscal. 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
1.3. Conceitos de Documentos Inidôneos 
 
Com base nos artigos 24 do Livro VI do RICMS/00, é considerado inidôneo, para todos os efeitos 
fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o documento que: 
 
I - omita indicação prevista na legislação; 
II - não seja o exigido para a respectiva operação ou prestação, a exemplo de "Nota de 
Conferência", "Orçamento", "Pedido" e outros do gênero, quando indevidamente utilizados 
como documentos fiscais; 
III - não guarde requisito ou exigência prevista na legislação ou cuja impressão não tenha 
sido autorizada pelo Fisco; 
IV - contenha declaração inexata, esteja preenchido de forma ilegível ou contenha rasura ou 
emenda que lhe prejudique a clareza; 
V - apresente divergência, entre dado constante de suas diversas vias; 
VI - seja utilizado fora do prazo de validade que lhe for atribuído pela legislação tributária 
para o fim respectivo; 
VII - seja referente à mercadoria destinada a contribuinte não inscrito no cadastro estadual, 
ou esteja com sua inscrição suspensa nos termos da legislação tributária, sempre que 
obrigatória tal inscrição; 
VIII - seja emitido por quem não esteja inscrito ou, se inscrito, esteja com sua inscrição 
baixada, suspensa ou com atividade impedida ou paralisada; 
IX - não corresponda, efetivamente, a uma operação realizada; 
X - tenha sido emitido por pessoa distinta da que constar como emitente. 
 
1.4. Códigos Fiscais de Operações e Prestações – CFOP. 
 
 1.000 Entradas e/ou aquisições de serviços no Estado. 
2.000 Entradas e/ou aquisições de serviços de outros Estados. 
3.000 Entradas e/ou aquisições de Serviços do Exterior. 
5.000 Saídas e/ou prestações de serviços para o Estado. 
6.000 Saídas e/ou prestações de serviços para outros Estados. 
7.000 Saídas e/ou Prestações de serviços para o Exterior. 
 
 
Na NFC-e, somente são aceitos os seguintes CFOP: 
 
5.101 - Venda de produção do estabelecimento; 
5.102 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros; 
5.103 - Venda de produção do estabelecimento, efetuada fora do estabelecimento; 
5.104 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, efetuada fora do estabelecimento; 
5.115 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, recebida anteriormente em 
consignação mercantil; 
5.405 - Venda de mercadoria de terceiros, sujeita a ST, como contribuinte substituído; 
 
Esse código será utilizado inclusive nas hipóteses em que o varejista, adquirente da mercadoria em 
operações interestaduais, é considerado “substituto tributário”, efetuando o pagamento do imposto 
devido por substituição tributária na entrada da mercadoria em território fluminense, já que, por 
ocasião da saída que promove, registrada na NFC-e, atua como substituído. (art. 4º da Resolução 
SEFAZ nº 537/12). 
 
 
 
26 
 
 
 
 
5.653 - Venda de combustível ou lubrificante de produção do estabelecimento destinado a 
consumidor ou usuário final; 
5.656 - Venda de combustível ou lubrificante de terceiros, para consumidor final; 
5.667 - Venda de combustível ou lubrificante a consumidor ou usuário final estabelecido em outra 
unidade da Federação; 
5.933 - Prestação de serviço tributado pelo ISSQN (Nota Fiscal conjugada); 
 
Embora tecnicamente haja possibilidade de inclusão de serviços tributados pelos municípios (ISS) 
na NFC-e, a sua utilização depende de convênio firmado entre o Estado e o município. 
 
Atualmente, não há nenhumconvênio. 
 
 
1.5. Natureza das operações. 
 
As operações de movimentação de mercadorias podem ser representadas pelas seguintes, não 
impedindo a existência de outras em função da especificidade de determinadas atividades. 
 
 Vendas 
 Exportações 
 Remessas em consignações 
 Simples Faturamento. 
 Remessa para industrialização. 
 Remessa para concerto 
 Remessa para armazenagem 
 Compra de Produtor Rural 
 Entrada por Importações 
 Devoluções de remessas de... 
 Devoluções de vendas 
 
 
 
 
1.6. Códigos de situação Tributária – CST. 
 
O objetivo do CST é descrever, de forma clara, qual o tipo de tributação que o produto está 
sofrendo naquela operação e qual sua origem, se nacional ou estrangeira. 
 
Na utilização dos CST devem ser observadas as seguintes regras básicas: 
 
1.Nas operações sujeitas a mais de uma situação tributária constantes de uma mesma Nota Fiscal os 
valores relativos ao mesmo código devem ser subtotalizados; 
 
2. Para escolha do CST correto, os contribuintes não devem considerar o tratamento fiscal do IPI 
que constar do respectivo documento fiscal. A análise para essa escolha deve limitar-se apenas ao 
tratamento do ICMS. 
 
 
27 
 
É importante observar que o Código de Situação Tributária não é separado por ponto, traço ou 
barra. Ele é uma sequência de 3 algarismos arábicos sem separação, uma combinação de 3 dígitos, 
um ao lado do outro. 
 
Tabela CST ICMS 
Tabela A – Origem da Mercadoria ou Serviço (Ajuste SINIEF 20/12) 
0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5; 
1 – Estrangeira – importação direta, exceto a indicada no código 6; 
2 – Estrangeira – adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7; 
3 – Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 40% (quarenta por cento); 
4 – Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos 
de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, a Lei federal nº 8.248, de 23 de 
outubro de 1991, a Lei federal nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, a Lei federal nº 10.176, de 11 
de janeiro de 2001 e a Lei federal nº 11.484, de 31 de maio de 2007; 
5 – Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação inferior ou igual a 40% (quarenta 
por cento); 
6 – Estrangeira – importação direta, sem similar nacional, constante em lista de resolução do 
Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX); 
7 – Estrangeira – adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de 
resolução do CAMEX. 
Notas: 
1. O código de Situação Tributária é composto de 3 (três) dígitos na forma ABB, sendo que o 
primeiro dígito deve indicar a origem da mercadoria ou do serviço, com base na Tabela A; e os 
segundo e terceiro dígitos, a tributação pelo ICMS, com base na Tabela B (Ajuste SINIEF 06/08). 
2. O conteúdo de importação a que se referem os códigos 3 e 5 da Tabela A é aferido de acordo 
com normas expedidas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) (Ajuste SINIEF 
20/12). 
3. A lista a que se refere a resolução do CAMEX, de que tratam os códigos 6 e 7 da Tabela A, 
contempla, nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012, os bens ou as 
mercadorias importados sem similar nacional (Ajuste SINIEF 20/12). 
Tabela B - Tributação pelo ICMS (Ajuste SINIEF 06/00) 
00 - Tributada integralmente 
10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 
20 - Com redução de base de cálculo 
 
28 
 
30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 
40 - Isenta 
41 - Não tributada 
50 - Suspensão 
51 - Diferimento 
60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 
70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária 
90 – Outras 
Nota: O código de Situação Tributária é composto de 3 (três) dígitos na forma ABB, onde o 1º 
dígito deve indicar a origem da mercadoria ou serviço, com base na Tabela A e os 2º e 3º 
dígitos a tributação pelo ICMS, com base na Tabela B (Ajuste SINIEF 06/08). 
Ex: Mercadoria Nacional em operação com suspensão de ICMS = 0 50 
 
 
Tabela CSOSN Simples Nacional 
TABELA A - Código de Regime Tributário - CRT 
1 - Simples Nacional 
2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta 
3 - Regime Normal 
NOTAS EXPLICATIVAS: 
O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples Nacional. 
O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional mas que tiver 
ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo estado/DF e estiver impedido de recolher o 
ICMS/ISS por esse regime, conforme arts. 19 e 20 da LC 123/06. 
O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2. 
 
TABELA B - Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN 
 
101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito 
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido 
no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente. 
102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito 
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS 
devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos 
 
29 
 
códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900. 
103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta 
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional 
contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar 
nº 123, de 2006. 
201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por 
substituição tributária 
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido 
pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por 
substituição tributária 
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS 
devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos 
códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS 
por substituição tributária 
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional 
contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 
2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
300 - Imune 
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional 
contempladas com imunidade do ICMS. 
400 - Não tributada pelo Simples Nacional 
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional não 
sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional. 
500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação 
- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de substituição 
tributária na condição de substituído tributário ou no caso de antecipações. 
900 - Outros 
- Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101, 102, 
103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500. 
 
NOTA EXPLICATIVA: 
O Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN será usado na Nota Fiscal 
Eletrônica exclusivamente quando o Código de Regime Tributário -C for igual a “1”, e 
substituirá os códigos da Tabela B - Tributação pelo ICMS do Anexo Código de Situação Tributária 
- CST do Convênio s/nº de 15 de dezembro de 1970. 
 
 
 
 
30 
 
2. PIS e COFINS 
 
Trata-se de tributos administrados pela Receita Federal do Brasil, devendo ser utilizada o CST 
PIS/COFINS conforme a seguir: 
 
 
 
TABELA 
CÓDIGO DA SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA REFERENTE AO PIS/PASEP/COFINS (CST-PIS/COFINS): 
 
 
CÓDIGO Descrição 
01 Operação Tributável com Alíquota Básica 
02 Operação Tributável com Alíquota Diferenciada 
03 Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto 
04 Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero 
05 Operação Tributável por Substituição Tributária 
06 Operação Tributável a Alíquota Zero 
07 Operação Isenta da Contribuição 
08 Operação sem Incidência da Contribuição 
09 Operação com Suspensão da Contribuição 
49 Outras Operações de Saída 
 
 
 
Nas hipóteses em que o contribuinte não esteja obrigado ao preenchimento desses campos, como no 
caso do optante pelo Simples Nacional, e os mesmo constem do aplicativo utilizado, deverá ser 
informado: 
 
- PIS 
Campo C : “ ” “outras operações” . 
Tipo de cálculo: Percentual 
Alíquota: 0% 
Valor do PIS: 0,00 
 
- COFINS 
Campo C : “ ” “outras operações” . 
Tipo de cálculo: Percentual 
Alíquota: 0% 
Valor do COFINS: 0,00 
 
 
Tabela CST IPI 
CÓDIGO DESCRIÇÃO 
00 Entrada com Recuperação de Crédito 
01 Entrada Tributável com Alíquota Zero 
02 Entrada Isenta 
03 Entrada Não-Tributada 
04 Entrada Imune 
05 Entrada com Suspensão 
49 Outras Entradas 
 
31 
 
50 Saída Tributada 
51 Saída Tributável com Alíquota Zero 
52 Saída Isenta 
53 Saída Não-Tributada 
54 Saída Imune 
55 Saída com Suspensão 
99 Outras Saídas 
 
 
 
 
 
1.7. NCM 
 
O código da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) é utilizado para identificar e classificar as 
mercadorias. 
 
Na NF-e/NFC-e, deve ser informado o código da NCM completo (8 posições) do produto. 
 
Na hipótese de se tratar de item que não possa ser classificado (alimentos servidos nos restaurantes, 
por exemplo , o campo deve ser preenc ido com 8 zeros: “ ” ota écnica 2 1 . 
 
Em caso de dúvidas sobre a correta classificação fiscal de mercadorias, o interessado deverá 
consultar a unidade da Receita Federal do seu domicílio fiscal. 
 
Cumpre salientar que o código NCM consta do XML, é impresso no DANFE NF-e, mas não é 
impresso no DANFE NFC-e, 
 
1.8. Valor Total 
 
O valor total da NFC-e não pode ultrapassar R$ 200.000,00. Caso se trate de vários itens cuja soma 
total ultrapasse o referido valor, o contribuinte deverá separá-los e inclui-los em outra NFC-e. Mas 
caso se trate de um único item cujo valor seja superior a R$ 200.000,00, o contribuinte deverá 
utilizar NF-e, modelo 55. 
 
 
 
1.9. Informações Complementares 
 
As informações complementares na NF-e deverão efetuar menção a situações especiais, 
enquadramento de opção no Simples, local de entrega, pedido de venda, dentre outras. 
 
As informações exigidas pela Lei nº 5.817/10 devem constar obrigatoriamente na NFC-e. No 
DANFE NFC-e, serão impressas no campo destinado a “ ensagem de nteresse do Contribuinte”. 
 
“Art. 1º. É obrigatória a inclusão de telefone e endereço do órgão de fiscalização do Estado do Rio 
de Janeiro em Defesa do Consumidor – Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor - 
PROCON–RJ e da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do 
Rio de Janeiro – ALERJ nos documentos fiscais emitidos pelos estabelecimentos comerciais do 
Estado do Rio de Janeiro.” 
 
 
 
32 
 
 
 
 
1.10. Carta de Correção. 
 
Este documento só poderá ser utilizado para corrigir determinados campos da Nota Fiscal, desde 
que não modifiquem: 
a) as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de 
preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; 
b) a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário; 
(CNPJ/Inscrição) 
c) a data de emissão ou de saída. 
Nos casos que impliquem erro/ausência de valor no documento fiscal, reajustamento de preço, 
regularização em virtude de diferença de preço ou quantidade, deve ser emitida uma Nota Fiscal 
complementar/suplementar, conforme for o caso, consoante o disposto no artigo 32, Livro I do 
Regulamento do ICMS – Rio de Janeiro. 
 
 
Obs.: A carta de correção não é aplicável para corrigir NFC-e. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
QUINTA PARTE – DEMONSTRAÇÃO DE OPERAÇÕES NO APLICATIVO GRATUITO 
 
 
 
1. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS 
 
Na devolução, total ou parcial, ou na troca de mercadoria, realizada entre contribuintes, deve 
constar do documento fiscal referente à mercadoria devolvida: 
 
- A natureza da operação, 
- O número e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa. 
 
Devem ser aplicadas a mesma base de cálculo e a mesma alíquota constante do documento fiscal 
que acobertou a remessa da mercadoria. 
 
Este procedimento encontra-se estabelecido no artigo 159, do Livro VI do RICMS/00. 
 
 
2. REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, CONSERTO OU REPARO 
 
Goza da suspensão do imposto até o limite de 180 dias contados da data da saída; 
 
É admitida duas prorrogações por igual prazo, desde que comunicada a SEF; 
 
Deve dispor na NF de saída o dispositivo da suspensão; 
 
O retorno deve estar vinculado a NF de origem dos materiais industrializados. Deverá ser enviada 
NF simbólica de devolução ou fazer-se menção das notas fiscais dos materiais industrializados 
devolvidos; 
 
O serviço de industrialização sofrerá incidência do ICMS, mesmo que não aplicado material, se não 
incluído na competência municipal. 
 
Na operação amparada por suspensão do imposto, o estabelecimento remetente deve emitir Nota 
Fiscal, na qual mencione a circunstância e o dispositivo legal ou regulamentar respectivo. 
 
Por ocasião do retorno de mercadoria, se for o caso, o estabelecimento destinatário deve emitir Nota 
Fiscal, mencionando o número, a data e o valor da Nota Fiscal correspondente à remessa inicial, 
com destaque do imposto, na hipótese em que for devido. 
 
O procedimentos comentados acima estão estabelecidos no artigo 52, Livro I e 168, Livro VI, do 
RICMS/00. 
 
 
3. REMESSAS DE MATERIAL DE USO E CONSUMO E ATIVO IMOBILIZADO 
 
As transferências de material de uso e consumo e de bens integrados ao ativo imobilizado entre 
estabelecimentos da mesma empresa, dentro do Estado, são isentas do ICMS nos termos do 
 
34 
 
Convênio 70/90,prorrogado pelo Convênio ICMS 151/1994 por prazo indeterminado, destacado a 
seguir: 
 
Cláusula primeira : Ficam isentas as operações internas de saídas: 
 
I - entre estabelecimentos de uma mesma empresa, de bens integrados ao ativo imobilizado e 
produtos que tenham sido adquiridos de terceiros e não sejam utilizados para comercialização ou 
para integrar um novo produto ou, ainda, consumidos no respectivo processo de industrialização; 
 
II - de bens integrados ao ativo imobilizado, bem como de moldes, matrizes, gabaritos, padrões, 
chapelonas, modelos e estampos, para fornecimento de serviços fora do estabelecimento, ou, com 
destino a outro estabelecimento inscrito como contribuinte, para serem utilizados na elaboração de 
produtos encomendados pelo remetente e desde que devam retornar ao estabelecimentode origem; 
 
III - dos bens a que se refere o inciso anterior, em retorno ao estabelecimento de origem. 
 
Até o advento da Lei 6.276/2012, havia incidência do ICMS sobre a transferência de bens da matriz 
para a filial de uma empresa, quando em estados diferentes. 
 
A partir de 29/06/2012, a operação passou a não ser mais tributada no tocante ao ICMS de acordo 
com o artigo 2 da Lei que alterou o artigo 40 da Lei 2.657/1996: 
 
Art. 2º Ficam acrescentados à Lei nº 2.657/96, os seguintes dispositivos: 
 
“Art. . ... 
 
XXV – de saída de bem do ativo permanente e de material de uso ou consumo para outro 
estabelecimento da mesma empresa, ainda que em operação interestadual; 
XXVI – de entrada de bem do ativo permanente e de material de uso ou consumo, em relação à 
diferença entre a alíquota interna e a interestadual, quando recebido em transferência interestadual 
de outro estabelecimento da mesma empresa. 
 
 
 
4. VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO 
 
É reduzida a 95% a base de cálculo do ICMS, nas saídas de máquinas, aparelhos e veículos usados. 
(Esse percentual foi alterado para 95% pelo Convênio ICMS 33/93, vigente a partir de 25.05.93. 
Originalmente, a redução era de 80%). 
 
O disposto só se aplica às mercadorias adquiridas na condição de usadas e quando a operação de 
que houver decorrido a sua entrada não tiver sido onerada pelo Imposto, ou quando sobre a referida 
operação o imposto tiver sido calculado também sobre base de cálculo reduzida sob o mesmo 
faturamento. 
 
O disposto aplica-se, ainda, à saída de mercadoria desincorporada do ativo fixo ou imobilizado, de 
estabelecimentos de contribuintes do ICMS, desde que ocorra após uso normal a que se destinarem 
e decorridos, ao menos, 12 (doze) meses da respectiva entrada, vedado o aproveitamento de crédito 
do imposto. 
 
 
 
 
35 
 
5. NOTA FISCAL COMPLEMENTAR/SUPLEMENTAR 
 
A nota fiscal complementar poderá ser utilizada nos casos em que o imposto foi destacado em valor 
inferior ao correto. 
 
Já a nota fiscal suplementar servirá para os casos em que o documento fiscal foi emitido sem 
destaque do imposto, numa operação normalmente tributada. 
 
 
 
6. VENDA PARA ENTREGA FUTURA 
 
Na venda para entrega futura pode ser emitida Nota Fiscal, para simples faturamento, com 
lançamento do Imposto sobre Produtos Industrializados, vedado o destaque do ICMS. 
 
O Imposto sobre Produtos Industrializados deve ser destacado antecipadamente pelo vendedor por 
ocasião da venda e o ICMS deve ser recolhido por ocasião da efetiva saída da mercadoria. 
 
No caso de venda para entrega futura, por ocasião da efetiva saída global ou parcial da mercadoria, 
o vendedor deve emitir Nota Fiscal em nome do adquirente, com destaque do valor do ICMS, 
quando devido, indicando-se, além dos requisitos exigidos, como natureza da operação: “ emessa - 
Entrega Futura”, bem como n mero, data e valor da operação consignado na ota Fiscal relativa ao 
simples faturamento. 
 
 
Na hipótese de venda para entrega futura, o aproveitamento do crédito pelo comprador somente 
pode ser feito quando do recebimento da Nota Fiscal correspondente à entrega efetiva das 
mercadorias. 
 
Por ocasião do lançamento da Nota Fiscal de remessa, o remetente deverá lançar na coluna 
“Observações”, do livro egistro de aídas, o n mero e a série, se for o caso, da ota Fiscal de 
simples faturamento. 
 
Para atualização da base de cálculo, o valor constante na Nota Fiscal emitida para simples 
faturamento será atualizado até a data da emissão da Nota Fiscal de remessa. 
 
Os procedimentos relativos a venda para entrega futura encontram-se disciplinados no artigo 158, 
Livro VI do RICMS/00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
AJUSTE SINIEF 07/05 - PROCEDIMENTOS NF-E/NFC-E 
Publicado no DOU de 05.10.05. 
Republicado no DOU de 07.12.05. 
Alterado pelos Ajustes SINIEF 11/05, 02/06, 04/06, 05/07, 08/07, 11/08, 01/09, 
08/09, 09/09, 10/09, 12/09, 15/09, 03/10, 08/10, 14/10, 15/10, 16/10, 17/10, 
18/10, 19/10, 22/10, 04/11, 10/11, 04/12, 05/12, 07/12, 12/12, 16/12, 17/12, 
18/12, 24/12, 01/13, 11/13, 20/13, 22/13, 30/13, 31/13, 04/14, 05/14, 09/14. 
Vide Protocolos ICMS 10/07, 42/09, 191/10. 
Manual de Integração da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e: Ato COTEPE/ICMS 
72/05, 14/07, 22/08, 33/08, 39/09, 49/09. 
Manual de Contingência Eletrônica (DPEC): Ato COTEPE/ICMS 34/08. 
Autorizada a convalidação das operações realizadas pelos contribuintes do 
Simples Nacional com NF. modelo 1 ou 1-A, pelo Conv. ICMS 190/10, 
Convalidada a utilização de NF. modelo 1 ou 1-A, no período de 01.10.10 a 
01.12.10, para o representante comercial e agente do comércio de jornais, 
revistas e outras da CNAE 4618-4/99, pelo Convênio ICMS 199/10. 
Vide o Conv. ICMS 24/11, que trata de regime especial nas operações e 
prestações que envolvam revistas e periódicos. 
Prorrogada a obrigação de preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib 
para 01.01.12, exclusivamente para CONAB, pelo Ajuste SINIEF 06/11. 
Vide Ajuste SINIEF 14/11, relativamente à revogação das alterações do 
Ajuste SINIEF 08/11, não produzindo efeitos que iniciava no dia 01.01.12. 
Vide o § 2º, cláusula segunda-A, relativamente à denominação do “Manual de 
Integração - Contribuinte”, efeitos a partir de 09.04.12. 
Vide o Ajuste Sinief 01/12, que trata de regime especial nas operações e 
prestações que envolvam jornais. 
Manual de Orientação do Contribuinte: Ato Cotepe/ICMS 11/12. 
Vide cláusula terceira do Ajuste SINIEF 16/12, relativamente à transmissão de 
pedido de cancelamento de NF-e até 31.03.13. 
Institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da 
Nota Fiscal Eletrônica. 
O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e o Secretário Geral da Receita 
Federal do Brasil, na 119ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária, realizada em 
Manaus, AM, no dia 30 de setembro de 2005, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário 
Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte 
A J U S T E 
Nova redação dada ao caput da cláusula primeira pelo Ajuste SINIEF 15/10, efeitos a partir 
de 01.02.11. 
Cláusula primeira Fica instituída a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, que poderá ser utilizada 
pelos contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ou Imposto sobre Operações Relativas 
à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e 
de Comunicação - ICMS em substituição: 
I - à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A; 
 
37 
 
II - à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. 
Acrescido o inciso III ao caput da cláusula primeira pelo Ajuste SINIEF 01/13, efeitos a partir 
de 01.03.13. 
III - à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, a critério da unidade federada; 
Acrescido o inciso IV ao caput da cláusula primeira pelo Ajuste SINIEF 01/13, efeitos a partir 
de 01.03.13. 
IV - ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), a critério da 
unidade federada. 
Renumerado o parágrafo único para § 1º da cláusula primeira pelo Ajuste SINIEF 05/07, 
efeitos a partir de 04.04.07. 
 § 1º Considera-se Nota Fiscal Eletrônica - NF-e o documento emitido e armazenado 
eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja 
validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela administração 
tributária da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrência do fato

Outros materiais