Slide 02 Noções Premilinares de Gestao dos Recursos Púiblicos Parte 1

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Universidade Federal de Alfenas
Campus - Varginha
GESTÃO FINANCEIRA
Prof. Me. Cláudio Caríssimo
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crcarissimo@gmail.com
Finanças Públicas: Introdução
As Finanças Públicas de um país ou mesmo Estado ou Município, relacionam-se com a receita, a despesa, o orçamento e o crédito público. 
A atividade financeira tem por objeto a obtenção de receita pela administração do produto arrecadado e a realização dos gastos e despesas
 
Noções Preliminares de Gestão e Controle dos Recursos Públicos
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Recursos Financeiros
Teoria das Finanças Públicas
“A Teoria das Finanças Públicas aplicada aos sistemas fiscais com diferentes níveis de governo, leva a aceitação de que os bens devem ser ofertados e seus custos divididos entre os residentes da região de que deles se beneficiam.” (Matias-Pereira, 2009).
 
Noções Preliminares de Gestão e Controle dos Recursos Públicos
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Teoria das Finanças Públicas
O federalismo fiscal
 
Noções Preliminares de Gestão e Controle dos Recursos Públicos
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Federalismo
Determinação da estrutura ótima 
Externalidades Interjurisdicionais
Desigualdade entre as unidades
Transferências intergovernamentais
Déficit público
Teoria das Finanças Públicas
O federalismo fiscal
A União, tendo a arrecadação de impostos inserida em um sistema federativo e realizando transferências intergovernamentais, pode ser que necessite de recursos que serão providos por meio de dívida pública.
Dívida pública => Deve ser para gastos de capital (investimentos, infraestrutura, ativos, etc.)
Atividade econômica da nação é indicador para estudo das finanças públicas. Define as bases tributárias e o poder (e até viabilidade) para instituir tributos.
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O Estado como promotor do Desenvolvimento
Apesar da globalização, evidencia-se forte apelo para o Estado como regulador das economias e provedor das funções sociais.
Principalmente nas crises econômicas, é claro o papel e a necessidade da interferência do Estado.
Estado nacional: Interferência nas atividades econômica, política e social. 
Agente indispensável aos anseios da sociedade.
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O Estado como promotor do Desenvolvimento
Crescimento da economia depende de estruturas sociais sólidas e da organização política da nação.
Atualmente, a recondução da economia mundial para um crescimento sustentado, depende tanto do Estado quanto do mercado.
Noções Preliminares de Gestão e Controle dos Recursos Públicos
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Globalização pressiona para a competitividade e novas formas de relação de trabalho
Requer interferência do Estado
O Estado e seu poder de interferência no mercado
O Estado dispõe de recursos, tais como, poder de coerção, tributar, compelir, subsidiar, dentre outros. 
O Estado busca interferir de forma seletiva, podendo deslocar recursos, investimentos, dentre outros, que afetarão a vida das empresas e famílias.
As Finanças Públicas estudam a natureza e os efeitos dos instrumentos fiscais: tributação e gasto; obtenção e concessão de empréstimos.
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O Estado e seu poder de interferência no mercado
As Finanças Públicas buscam prover os bens e serviços públicos que as pessoas não podem adquirir individualmente (saúde, educação, segurança, etc.). 
Coletividade
Ingressos públicos: impostos, atividade produtiva do Estado e de empréstimos.
O Crescimento elevado dos gastos públicos, em tese, decorre do elevado nível das demandas da sociedade.
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Previdência Social
Saúde
Educação
O Estado e seu poder de interferência no mercado
Quanto maior o volume dos serviços públicos ofertados, maior será o aparato administrativo e o valor dos impostos.
Em países em vias de desenvolvimento, justifica-se a intervenção do Estado, seja por questões políticas/ideológicas, seja para demandar investimentos e/ou processo de industrialização que a atividade privada não tem recursos para assumir.
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O Estado como agente preponderante na economia
Economistas como Keynes, Hansen, Musgrave e Buchanan, apresentaram contribuições teóricas que reforçavam a intervenção do Estado na economia, resultando na necessidade de desenvolvimento das finanças públicas.
1930-1940: atuação do Estado estava focada em seus fundamentos clássicos de arrecadação, equilíbrio orçamentário e dívida pública.
1950-1960 (pós-guerra) consolidou-se a economia do setor público, tendo o Estado assumindo seu papel clássico, mais a intervenção na economia
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O Estado como agente preponderante na economia
Nesse novo papel mais amplo de atuação do Estado, as finanças públicas buscam cuidar do processo de arrecadação/gasto, como também do comportamento econômico do governo, na alocação de recursos escassos, buscando a maximização do bem estar social.
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Atividade Fiscal do Estado como agente preponderante na economia
Ordenamento legal das Finanças
Publicas no Brasil
As Finanças Públicas representam todo o conjunto da atividade financeira do Estado
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Atividade Fiscal do Estado como agente preponderante na economia
Cabe ao Estado a tarefa de prover as necessidades da população, ou seja, viabilizar o funcionamento dos serviços públicos essenciais.
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Estado
Cidadão
Tributos
Serviços essenciais
Atividade Fiscal do Estado como agente preponderante na economia
O objeto essencial das Finanças Públicas é o estudo da atividade fiscal.
A política fiscal orienta-se em 2 direções
Política tributária: captação de Recursos
Política orçamentária: previsão e controle dos gastos.
A função orçamentária nas Finanças Públicas tem papel relevante, sendo instrumento para delimitação dos gastos do Estado, procurando evitar o desequilíbrio da máquina pública, como instrumento de orientação do que gastar e onde gastar.
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O gasto público no PIB e as necessidades coletivas
O Estado tem indiscutivelmente papel relevante nas questões sociais e de infraestrutura.
Contudo, mesmo após o surgimento de tendências liberais e neoliberais, ainda assim evidencia-se uma participação maior do Estado na economia. 
Observa-se cada vez mais uma participação do gasto público no PIB das principais economias mundiais.
Essa participação crescente deriva principalmente do processo de urbanização e financiamento da previdência social. Essa necessidade é financiada pelo aumento da carga tributária.
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O gasto público no PIB e as necessidades coletivas
Para satisfazer as necessidades coletivas, a administração Pública organiza e gerencia pessoas e máquinas para oferecer os serviços públicos, como também as atividades de arrecadação. 
Bobbio (1987) define que o Estado moderno tem a função de prover a prestação dos serviços públicos, como também o monopólio legítimo da força.
Baleeiro (1976) destaca que a necessidade pública deriva do interesse geral que é satisfeito pelo serviço público.
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Atividade financeira do Estado: obter, despender, gerir e criar
Para cumprir suas atividades políticas, econômicas, administrativas, sociais, o Estado necessita de meios materiais. 
Porém para tal, o Estado necessita da atividade financeira que se resume em obter, despender, gerir e criar dinheiro para essas necessidades públicas.
Noções
Preliminares de Gestão e Controle dos Recursos Públicos
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Obter
ReceitaPública
Despender
Despesa Pública
Gerir
Orçamento Público
Criar
CréditoPúblico
Atividade financeiro do Estado: obter, despender, gerir e criar
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ReceitaPública
Éo ingresso de dinheiro aos cofres.
Receitas originárias: rendas de bens, empresas estatais, indústrias do Estado.
Receitas derivadas: tributos. Deriva do poder de coerção do Estado
Despesa Pública
Aplicaçãodos recursos públicos.
Conjunto de gastos do Estado ou outra pessoa jurídica de direito público, para oferecer os serviços públicos.
Orçamentárias e Extra-orçamentárias
Orçamento Público
Aprovaçãoprévia das receitas e despesas públicas.
CréditoPúblico
Faculdadedo Estado em dispor de capital alheio – empréstimo.
Não é empregado o poder de coerção.
Atividade financeiro do Estado: obter, despender, gerir e criar
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CréditoPúblico
Dívida: flutuante ou consolidada.
Flutuante: contraída para o curto/curtíssimo prazo.
Consolidada ou fundada: Longo prazo.
Podem ser Títulos da Dívida Pública resgatáveis no longo prazo ou sem obrigatoriedade de resgate, com pagamento periódico de juros.
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Referências Bibliográficas
Brasil. Secretaria do Tesouro Nacional. 
Manual de Demonstrativos Fiscais: aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e Municípios / Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional. – 6ª ed. – Brasília, 2015. Disponível em:< 	 http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/471139/CPU_MDF_6_edicao_versao_24_04_2015.pdf/d066d42d-14c0-454b-9ab8-6386c9f7b0f8>. Acesso em 23 fev. 2016.
MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: A Política Orçamentária no Brasil. 5. ed. CAP. 10. São Paulo: Atlas, 2010
GESTÃO FINANCEIRA
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