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SISTEMA NERVOSO CENTRAL

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SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
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Sistema Nevoso Central (SNC)
Formado pelo encéfalo e pela medula espinhal;
O sistema nervoso Central é constituído de neurônios (células nervosas) e de uma variedade de células de manutenção, sustentação e nutrição denominadas neuróglias. 
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NEURÔNIO 
São células alongadas, dotadas de um corpo celular (ou pericário) e numerosos prolongamentos. 
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Quando partem do encéfalo, os nervos são chamados de CRANIANOS; quando partem da medula espinhal denominam-se RAQUIDIANOS. 
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A condução do impulso nervoso
Quando, em repouso, o neurônio apresenta carga elétrica externa positiva(+) e interna negativa(-). Diz-se, então, que o neurônio em repouso está polarizado.
Diante de um estímulo nervoso adequado a permeabilidade da membrana ao sódio aumenta, o que acarreta um fluxo desses íons para o interior do neurônio, determinando uma inversão da polaridade, o ambiente interno torna-se positivo e o ambiente externo torna-se negativo. 
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Num segundo momento, a membrana torna-se permeável ao potássio, que migra para o meio externo, possibilitando o retorno ao potencial primitivo de "repouso". Assim, a membrana torna-se novamente positiva no lado externo e negativa no lado interno. 
A inversão de polaridade da membrana determina o surgimento de potencial de ação (alteração elétrica durante a passagem do impulso) que "alastra" 
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ao longo do neurônio, de forma a gerar um impulso nervoso. À medida que o impulso nervoso se propaga, ocorrem sucessivas inversões de polaridade e sucessivos retornos ao potencial de "repouso".
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As sinapses
São articulações terminais estabelecidas entre um neurônio e outro (interneurais) ou entre um neurônio e uma fibra muscular (neuromuscular) ou entre um neurônio e uma célula glandular (neuroglandulares).
Entre um neurônio e outro existe um microespaço, denominado sinapse, na qual um neurônio transmite o impulso nervoso para o outro através da ação de mediadores químicos ou neurormônios.
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sinapse
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Neurotransmissores 
Os neurotransmissores estão contidos em microvisículas presentes na extremidade do axônio. Como os neurormônios, capazes de transmitir o impulso nervoso, acham-se presentes apenas nas extremidades dos axônios, conclui-se que o sentido de propagação do impulso ao longo do neurônio tem o seguinte trajeto:
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Neuronio Pré-Sináptico 
Neurotransmissores 
Fenda Sináptica 
Receptores 
Neurônio Pós-Sináptico 
Potencial de ação
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Na comunicação sináptica, uma substância transmissora permite que algumas vesículas liberem seu conteúdo na fenda sináptica que logo após atuará na membrana do neurônio. 
Esta substância atua na membrana de tal forma que a permeabilidade desta membrana aumenta . Essa permeabilidade aumentada permite que os íons de sódio, em concentração muito elevada no líquido extracelular, fluam para o interior da célula. 
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Como os íons de sódio carregam cargas positivas, o verdadeiro resultado é o aumento de cargas positivas (Despolarização) no interior e, consequentemente, o aumento, também, da voltagem, no interior da célula.
NEUROTRANSMISSÃO
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Quando o potencial Pós-Sináptico ultrapassa um certo valor, é gerado um potencial de ação no axônio que parte do soma neuronal. O valor crítico do potencial de membrana que, uma vez atingido, permite a geração de um potencial de ação, é o limiar de excitação ou inibição.
NEUROTRANSMISSÃO
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Alguns botões sinápticos secretam um transmissor inibitório, em lugar de um transmissor excitatório. O transmissor inibitório deprime o neurônio, ao invés de excitá-lo. 
NEUROTRANSMISSÃO
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Aminoácidos Neurotransmissores
Os registros elétricos da atividade do SNC mostram dois tipos principais de potencial sinápticos:
A ativação das vias excitatórias gera potencial pós-sináptcos excitatórias (PPSE), que resultam do aumento condutância para cátions, despolarizando a membrana celular;
A ativação das vias inibitórias gera potenciais pós-sináptcos inibitórios (PPSI) como consequência do aumento da condutância aniônica para o cloro, hiperpolarizando a membrana celular.
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Aminoácidos Neurotransmissores
OS POTENCIAIS SINÁPTICOS SÃO MEDIADOS POR AMINOÁCIDOS. O GABA (Ácido gama aminobutirico) E A GLICINA EVOCAM POTENCIAIS INIBITÓRIOS, ENQUANTO O GLUTAMATO E O ASPARTATOINDUZEM POTENCIAIS EXCITATÓRIOS
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Neurotransmissores
GABA
GLICINA
GLUTAMATO
ACETILCOLINA
CATECOLAMINAS
DOPAMINAS
NOROADRENALINA
ADRENALINA
SEROTONINA
HISTAMINA
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GABA
Aminoácido neutro, o mais importante neurotransmissor inibitório do SNC;
Todos os neurônios centrais são sensiveis a ação do GABA;
As células gliais no SNC tambem possuem receptores GABAérgicos, muito embora seu significado fisiológico seja ainda obscuro
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GABA
Como a natureza extremamente polar da sua molecula impede sua passagem pela barreira hematoencefálica, o GABA utilizado pelos neurônios centrais são sintetizados a nivel local.
SINTESE: O glutamato é descarboxilado pela enzima glutamato descarboxilase, resultando em GABA
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GLICINA
Esse aminoácido exerce papel importante como neurotransmissor inibitório em inter- e motoneurônios espinhais;
A glicina é formada no proprio SNC a partir da serina, mediada pela enzima serina-hidroximetil transferase;
As respostas inibitórias da glicina no SNC são bloqueadas pela estricnina, agente anticonvulsivante, antagonista potente da resposta inibitória espinhais
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GLUTAMATO E ASPARTATO
Os aminoácidos excitatórios são os principais neurotransmissores que medeiam a excitação sináptica no SNC;
Exercem ampla gama de ações fisiológicas como processamento das informações sensoriais, regulação da atividade neuronal, sinaptogênese e plasticidade sináptica
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GLUTAMATO E ASPARTATO
O glutamato desempenha papel importante na diagramação da circuitária neuronal e nos processos de memória e aprendizagem;
Os aminoácidos excitatórios estão diretamente implicados na fisiopatologia de desordens neurodegenerativas, como coreia de Huntington, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, epilepsia e doença de Alzheimer
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ARC 
(Área de Recompensa Cerebral)
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A natureza das respostas de medo em animais expostos a situações ameaçadoras depende da intensidade e da distância do estímulo aversivo. Esses estímulos podem ser potencialmente perigosos, distais ou proximais ao animal. Esforços têm sido feitos no sentido de identificar os circuitos neurais recrutados na organização das reações defensivas a estas condições aversivas. 
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Respostas de orientação ao estímulo de perigo, à esquiva e à preparação para o enfrentamento do perigo parecem estar associados à ansiedade. O giro do cíngulo e o córtex pré-frontal de um lado; o núcleo mediano da rafe, septo e o hipocampo de outro fazem parte dos circuitos cerebrais que integram essas respostas emocionais(ARC). No outro extremo, estímulos de medo que induzem formas ativas de defesa, mas pouco elaboradas, determinam estados emocionais de natureza diferente e parecem associadas a manifestações elementares de medo. 
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Comportamentos defensivos desse tipo são produzidos pela estimulação elétrica e química desta estrutura. À medida que os estímulos ameaçadores, potenciais e distais dão lugar a estímulos de perigo muito intensos ou são substituídos por estímulos proximais de medo, ocorre uma comutação (switch) dos circuitos neurais usualmente responsáveis pela produção de respostas condicionadas de medo para reações defensivas com baixo nível de regulação e organização 
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 que se assemelham aos ataques de pânico. Portanto, dependendo da natureza do evento estressor ou do estímulo incondicionado,
o padrão de respostas defensivas orientadas e organizadas cede lugar a respostas motoras incoordenadas e incompletas. 
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PSICOFÁRMACOS 
Era muito mais simples em outras épocas, agregar todos psicofármacos sob o rótulo de "calmantes" e afirmar, sem muito receio de errar, que calmantes viciam ou dopam, fazem mal, enfim, podia-se dizer que os calmantes não eram bons. Evidentemente, naquela época, existiam apenas alguns barbitúricos e namoravam-se, acanhadamente, os recém nascidos fenotiazínicos. 
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Agora a situação é muito mais complexa, e os tais calmantes representam um grupo de mais de uma centena de substâncias psicotrópicas com ações bastante diversas e específicas. Hoje, diante da afirmação, pretensamente messiânica e seguramente demagógica de que os "calmantes fazem mal", certamente estaremos ouvindo alguém completamente alheio à área psiquiátrica ou, se for da área, completamente desatualizado. Não existem mais calmantes e, sobre fazer mal, até a água em excesso ou pequena quantidade pode ser prejudicial. 
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ANTIPSICÓTICOS
Neurolépticos, Antiesquisofrênicos ou Tranquilizantes maiores.
Criação de estado de indiferença psicomotora;
Diminuição da agressividade e da agitação
Redução progressiva dos distúrbios psicótico agudos e crônicos;
Produção da sindrome diencefálicas e extrapiramidais secundários
Efeito subcorticais aparentemente predominantementes
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CLORPROMAZINA, o primeiro antipsicótico a ser desenvolvido;
HALOPERIDOL, antipsicótico mais empregado na atualidade;
Antipsicóticos com menos efeitos extrapiramidais e eficazes no tratamento dos sintomas negativos da esquizofrenia (Antpsicóticos ou neurolépticos atípicos): CLOZAPINA, RISPERIDONA, OLANZAPINA, QUETIAPINA E ARIPIPRAZOL.
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 PSICOLÉPTICOS (Ansiolítico e Hipnótico)
Hipnóticos 
Barbitúricos e não barbitúricos 
Neurolépticos 
Alparazolam 
Bromazepam 
Buspirona 
Clonazepam
Tranquilizantes 
Diazepam
Cloxazolam
Lorazepam
Clobazam 
CLASSIFICAÇÃO DOS PSICOFARMACOS 
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 PSICANALÉPTICOS 
Estimulante de vigília 
Afetaminas 
Metilfenidato 
Antidepressivos 
Ninibidores do MAO
Derivados tricíclicos 
Outros estimulantes 
CLASSIFICAÇÃO DOS PSICOFARMACOS 
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 PSICODISLÉPTICO 
Alucinógeno 
Mescaslina
Despersonalizantes
LSD
 
CLASSIFICAÇÃO DOS PSICOFARMACOS 
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Classificação dos neurolépticos (Segundo Deniker & Ginestet,1988)
NEUROLÉPTICOS 
 SEDATIVOS
NEUROLÉTICOS POLIVALENTES
NEUROLÉPTICOS DESINIBIDORES
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NEUROLÉPTICOS SEDATIVOS
LEVOMEPROMAZINA
CLORPROMAZINA
PROPERICIAZINA
TIORIDAZINA
SULTOPRIDA
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HIPNÓTICOS 
Alguns trabalhos mostram que um terço da população adulta sofre de insônia, seja para iniciar o sono, para mantê-lo ou ainda manifestando um despertar precoce. Os Benzodiazepínicos são, atualmente, as drogas mais utilizadas como hipnóticos. Ao tratarmos dos ansiolíticos Benzodiazepínicos vimos que a sedação destas drogas está na dependência da dose, da rapidez de absorção e da potência em miligramas. 
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Desta forma, os Benzodiazepínicos ditos hipnóticos são aqueles possuidores de um efeito de sedação rápida e meia-vida plasmática curta o suficiente para restringir sua atuação ao período noturno
Agente indutor do sono, caracterizado pelo rápido início de ação, breve permanência no organismo, eficácia constante e facilidade posológica. Ensaios clínicos controlados e testes em laboratório do sono mostraram que diminui o tempo necessário para adormecer e prolonga a duração do sono, sem interferir quantitativamente no sono REM. Os despertares noturnos são reduzidos e a qualidade do sono é melhorada. 
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FARMACOCINÉTICA
Absorção de seu princípio ativo é extremamente rápida e completa. Trinta a cinqüenta por cento do princípio ativo já são metabolizados no decorrer da primeira passagem através do fígado, é rápida e completamente metabolizado. Os metabólitos formados sofrem rápida conjugação com o ácido glicurônico e são eliminados como glicuronídeos, por via renal 
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FARMACODINÂMICA
Ação relativamente curta, depressora do SNC. Seus efeitos dependem da dose administrada, da via de administração e da união simultânea com outros fármacos. Sua união é mediada pelo neurotransmissor inibitório ácido gama-aminobutírico (GABA), com aumento de sua atividade. O efeito hipnótico parece estar relacionado com o acúmulo do GABA e a ocupação do receptor das benzodiazepinas 
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EFEITOS COLATERAIS
Diminuição do volume corrente ou da freqüência respiratória e apnéia
Variações da pressão arterial
Bradicardia 
Vômitos
Alucinações
Confusão 
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EXEMPLOS DE HIPNÓTICOS
FLUNITRAZEPAM Fluzerim, Rohypnol
FLURAZEPAM Dalmadorm
MIDAZOLAM Dormire, Dormonid
NITRAZEPAM Nitrazepam, Nitrazepol, Sonebom, Sonotrat
ESTAZOLAM Noctal
ZOLPIDEM Stilnox
ZOPICLONE Imovane
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Ansiolíticos e Tranqüilizantes 
	Quando falamos de ansiolíticos estamos falando, praticamente, dos benzodiazepínicos ou tranqüilizantes. De longe, os benzodiazepínicos são as drogas mais usadas em todo o mundo e, talvez por isso, consideradas um problema da saúde pública nos países mais desenvolvidos.
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Os benzodiazepínicos são utilizados nas mais variadas formas de ansiedade e, infelizmente, sua indicação não tem obedecido, desejavelmente, a determinadas regras, os benzodiazepínicos são ansiolíticos e nada mais que isso. 
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A melhor indicação para os benzodiazepínicos são nos casos onde a ansiedade NÃO faz parte da personalidade do paciente ou ainda, para os casos onde a ansiedade NÃO seja secundária a outro distúrbio psíquico. 
 Resumindo, serão bem indicados quando a ansiedade estiver muito bem delimitada no tempo e com uma causa bem definida. 
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Por exemplo, de um paciente deprimido e, conseqüentemente ansioso, os benzodiazepínicos podem ser úteis enquanto o tratamento antidepressivo não estiver exercendo o efeito desejável.
neste caso, de uma associação medicamentosa provisória e benéfica ao paciente. Entretanto, com a progressiva melhora do quadro depressivo não haverá mais embasamento para a continuidade dos benzodiazepínicos 
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FARMACOCINÉTICA 
têm meia-vida longa, em geral entre 10 e 30 horas 
concentração plasmática ser atingido mais rapidamente quando a via de administração for oral, ao invés de intramuscular 
com característica lipídica 
efeito ansiolítico está relacionado com o sistema gabaminérgico (do GABA) do sistema límbico.
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EFEITOS COLATERAIS 
sedação, variável de indivíduo para indivíduo ;
aumento da pressão intra-ocular ;
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TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA
A tendência do paciente em aumentar a dose para obter o mesmo efeito, ou seja, a tolerância aos benzodiazepínicos, parece ser rara. Em relação à isso notamos, no mais das vezes, uma má utilização da droga. Isto é, em não sendo tratada a causa básica da ansiedade e esta tornando-se mais intensa, haverá maior necessidade de droga. Essa maior necessidade da droga decorrente do aumento da ansiedade não deve, de forma alguma, ser confundida com o fenômeno da tolerância 
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Quanto aos sintomas de abstinência aos benzodiazepínicos, o que observamos, com freqüência, é o retorno dos sintomas psíquicos que promoveram sua indicação por ocasião de sua retirada.
Também correspondem à ansiedade acentuada, tremores, visão turva, palpitações, confusão mental e hipersensibilidade a estímulos externos. 
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Exemplos:
ALPARAZOLAM (estados de ansiedade e não deve ser administrado a pacientes com sintomas psicóticos)
BROMAZEPAM (reduz seletivamente a tensão e a ansiedade; em doses altas, promove efeito sedativo e músculo relaxante)
BUSPIRONA (é um agente ansiolítico, que não tem relação química ou farmacológica com as benzodiazepinas ou outros agentes psicotrópicos conhecidos) 
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CLONAZEPAM (atuam como depressores do SNC,
produzindo todos os seus níveis de depressão, desde uma leve sedação até hipnose, dependendo da dose. Calcula-se que o clonazepam estimule os receptores de GABA (ácido gama aminobutírico) no sistema reticular ativador ascendente) 
Os tranqüilizantes são medicamentos importantíssimos no controle dos principais transtornos psicossomáticos, como por exemplo, no infarto do miocárdio, nas hipertensões arteriais de fundo emocional, nos transtornos digestivos agravados pelas emoções e assim por diante 
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Os ansiolíticos não devem ser usados para entorpecer as mazelas do cotidiano, nem tampouco como solução mágica da insônia resultante de outros estados emocionais. 
Exemplos de tranqüilizantes:
CLOXAZOLAM (Distúrbios emocionais, especialmente ansiedade, medo, fobias, inquietude, astenia e sintomas depressivos; distúrbios comportamentais, especialmente má adaptação social; distúrbios do sono, tais como, dificuldade em dormir ou sono interrompido e despertar precoce; sintomas somáticos, funcionais de origem psicogênica e sentimentos de opressão )
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CLOBAZAM (É um derivado benzodiazepínico e está indicado no tratamento da ansiedade em todas as suas formas, após a exclusão de causa orgânica, e da epilepsia do adulto e da criança) 
DIAZEPAM 
 está indicado no alívio sintomático da ansiedade, agitação e tensão devidas a estados psiconeuróticos e distúrbios passageiros causados por situação estressante 
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CLORDIAZEPÓXIDO (Tratamento da ansiedade a curto prazo, sintomas de supressão alcoólica aguda (agitação, tremor, delirium tremens e alucinações) e como coadjuvante da anestesia)
LORAZEPAM (Atua, geralmente, como depressor do SNC em todos os seus níveis, dependendo da dose) 
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Antidepressivos Tricíclicos 
	Os antidepressivos são drogas que aumentam o tônus psíquico melhorando o humor e, conseqüentemente, melhorando a psicomotricidade de maneira global. 
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Acredita-se que o efeito antidepressivo se dê às custas de um aumento da disponibilidade de neurotransmissores no SNC, notadamente da serotonina (5-HT), da noradrenalina ou norepinefrina (NE) e da dopamina (DA). Ao bloquearem receptores 5HT2 os antidepressivos também funcionam como antienxaqueca.
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Este aumento de neurotransmissores na fenda se dá através do bloqueio da recaptação da NE e da 5HT no neurônio pré-sináptico ou ainda, através da inibição da Monoaminaoxidase (MAO) que é a enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores. 
Será, portanto, nos sistemas noradrenérgico o serotoninérgico do Sistema Límbico o local de ação das drogas antidepressivas empregadas na terapia dos transtornos da afetividade.
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Podemos dividir os antidepressivos em 3 grupos: 1 - Antidepressivos Tricíclicos (ADT) 2 - Inibidores da Monoaminaoxidase (IMAO) 3 - Antidepressivos Atípicos 
O local de ação dos ADT é no Sistema Límbico aumentando a NE e a 5HT na fenda sináptica. Este aumento da disponibilidade dos neurotransmissores na fenda sináptica é conseguido através da inibição na recaptação destas aminas pelos receptores pré-sinápticos 
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Parece haver também, com o uso prolongado dos ADT, uma diminuição do número de receptores pré-sinápticos do tipo Alfa-2, cuja estimulação do tipo feedback inibiria a liberação de NE. Desta forma, quanto menor o número destes receptores, menor seria sua estimulação e, conseqüentemente, mais NE seria liberada na fenda 
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FARMACOCINÉTICA 
Os ADT são ativos terapeuticamente, as diferenças individuais de metabolização fazem com que as doses equivalentes prescritas resultem, com freqüência, em níveis plasmáticos discrepantes de uma pessoa para outra. O local de ação dos ADT é no Sistema Límbico aumentando a NE e a 5HT na fenda sináptica. 
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Este aumento da disponibilidade dos neurotransmissores na fenda sináptica é conseguido através da inibição na recaptação destas aminas pelos receptores pré-sinápticos 
Alguns autores tentam relacionar subtipos de depressão de acordo com o envolvimento do sistema serotoninérgico ou noradrenérgico. Teríamos então, bioquímica e farmacologicamente, a depressão por déficit de 5HT, considerada depressão ansiosa e a depressão por déficit de NE, depressão inibida 
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Importante, em relação à farmacocinética dos ADT, o conhecimento do período de latência para a obtenção dos resultados terapêuticos. Normalmente estes resultados são obtidos após um período de 15 dias de utilização da droga e, não raro, podendo chegar até 30 dias 
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EFEITOS COLATERAIS 
OFTALMOLÓGICOS (dificuldade de acomodação visual e Midríase)
GASTRINTESTINAIS (secura na boca , gengivite e constipação intestinal)
CARDIOCIRCULATÓRIOS (aumento na freqüência cardíaca e aumento da pressão arterial)
ENDOCRINOLÓGICO (alterações dos hormônios tereoideanos ) 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL ( sedação inicial e sonolência,confusão mental, delírios e alucinações)
ALTERAÇÕES GERAIS (Tremores finos das mãos e sudorese excessiva) 
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Exemplos de Antidepressivos 
CLOMIPRAMINA(fobias e ataques de pânico, cataplexia associada a narcolepsia, enurese noturna (apenas em pacientes acima de 5 anos de idade e desde que as causas orgânicas tenham sido excluídas), ejaculação precoce ).
NORTRIPTILINA (Síndromes depressivas de diversas etiologias; a depressão endógena parece responder melhor que outros estados depressivos. Depressão reativa, neurose reativa, neurose depressiva, coadjuvante da terapêutica hormonal na síndrome do climatério, arritmia ventricular, incontinência urinária) 
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ESTIMULANTES DO SNC
São drogas que estimulam primariamente Sistema Nervoso Central
METILXANTINAS (inibem a fosfodiesterase, aumento de AMPc e GMPc, com translocação do cálcio)
NICOTINA (apresenta estímulo ganglionar por despolarização)
COCAÍNA – Dopanérgicos (inibe a captação das catecolaminas, melhorando a euforia, bem estar, taquicardia, aumento da PA
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AFETAMINAS (Bloqueia a MAO, aumenta a liberação das catecolaminas, estado de alerta (dopamina) agonista adrenérgico simpático)
OBS: (INIBIDORES DA MAO )
	Inativam a enzima reversível ou irreversivelmente, evitando a degradação dos neurotransmissores que extravasam para a fenda sináptica, são indicados para pacientes que não respondem aos ADTs, exemplos, isocarboxazida, fenelzina, tranilcipromina
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OBSERVAÇÃO (INIBIDORES DA MAO )
Inativam a enzima reversível ou irreversivelmente, evitando a degradação dos neurotransmissores que extravasam para a fenda sináptica, são indicados para pacientes que não respondem aos ADTs, exemplos, isocarboxazida, fenelzina, tranilcipromina
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FITOTERÁPICOS 
A fitoterapia, utiliza substâncias ativas naturalmente presentes nas plantas com finalidade terapêutica. Essa foi a primeira forma de farmacoterapia. A possibilidade de se obter medicamentos por síntese química foi, inicialmente, uma tentativa laboratorial de se copiar os princípios ativos da plantas 
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O ácido salicílico, por exemplo, contido no córtex de salix alba, e no desenvolvimento do ácido acetilsalicílico mediante uma pequena união química na molécula original, resultando no princípio ativo da aspirina, inegavelmente uma das drogas mais utilizadas na medicina.
Hoje é possível descobrir e caracterizar as substâncias responsáveis pela atividade terapêutica das plantas e, assim, esclarecer seu mecanismo de ação.
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Como tem sido feito pelos farmacêuticos, a eficácia médica das plantas medicinais foi verificada por testes farmacológicos e clínicos com a intenção de estabelecer as reais potencialidades, evidenciando a eficácia e os eventuais efeitos colaterais de tais medicamentos. 
Exemplos de Fitoterápicos
GINKGO BILOBA circulação e performance cerebral
HIPÉRICO antidepressivo leve-moderado
VALERIANA ansiolítico, indutor do sono 
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OUTROS MEDICAMENTOS COM AÇÃO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ARGININA Desfatigan, Reforgan , Targifor , Basilan
Redução da memória, de concentração, de aprendizagem, fadiga, astenia física e mental.
BUPROPIONA Zyban Antidepressivo mais utilizado como facilitador para deixar de fumar. 
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RIVASTIGMINA Exelon Para estados demenciais leves a moderados (Doença de Alzheimer).
SIBUTRAMINA Plenty Para tratamento da obesidade. 
METILFENIDATO Ritalina Tratamento de Transtorno Hipercinético (Hiperatividade Infantil).
NALTREXONA Révia É um medicamento usado para o alcoolismo.

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