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RESUMO DO LIVRO α έλαττον

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RESUMO DO LIVRO: α έλαττον
[A filosofia é conhecimento da verdade e o conhecimento da verdade é conhecimento das causas] 
No início deste livro, Aristóteles trata a respeito da ligação entre o conhecimento de verdade, que é responsabilidade da filosofia e, aqui, a pesquisa da verdade se mostra um tanto quanto difícil, mas em outros casos, ela se apresenta como fácil. É impossível para um homem aprender de forma adequada o que é a verdade e é impossível para ele não apreendê-la ao menos de uma maneira, dado que da união de todas as contribuições que os indivíduos apresentam, aparece-lhes ao menos um resultado considerável. Portanto, há dois tipos de dificuldades da questão, visto que estas dificuldades da pesquisa da verdade podem não estar nas coisas, como imaginamos, mas em nós mesmos. “Com efeito, assim como os olhos dos morcegos reagem diante da luz do dia, assim também a inteligência que está em nossa alma se comporta diante das coisas que, por sua natureza, são as mais evidentes.” (REALE, 2002, p. 71).
Desta forma, o que é a causa verdadeira das coisas e o que dela derivam, deve ser mais importante do que todo o restante, pois é necessário que as causas dos seres, chamados eternos, sejam mais verdadeiras do que todas as outras; porém elas não são verdadeiras algumas vezes, mas são causa do ser das outras coisas, isto é, cada coisa possui o tanto de verdade quanto de ser.
[As causas são necessariamente limitadas tanto em espécie quanto em número]
É evidente que existe um princípio primeiro para as coisas e que as causas dos seres não são nem uma espécie infinita, nem um número infinito de espécies, pois dissertando a respeito da causa material, não é possível encontrar, uma derivação de uma coisa em relação à outra, procedendo ao infinito, por exemplo, a terra do ar; quanto à causa motora, procede-se da mesma forma, vê-se que não é possível que, exemplificando, o homem seja movido pelo ar; já em relação à causa final, não é possível também proceder ao infinito, por exemplo, a caminhada em vista da saúde, a saúde em vista da felicidade e esta ultima em vista de alguma outra coisa, fazendo-se, assim, que algo sempre seja em vista de outro. A causa formal procede da mesma forma, portanto, se não existe um primeiro, não se existirá uma causa.
De outra forma, o objetivo se apresenta como fim, e este fim não se existirá em função de qualquer outra coisa, mas existir-se-á em vista de todas as outras coisas existentes, ou seja, ninguém começará nada se não for para chegar a um termo e não haveria inteligência nas ações que não tenha um fim. “Portanto, quem vai ao infinito no processo de divisão, jamais poderá contar os seguimentos da linha e, a linha, em seu conjunto deve ser pensada por algo em nós que não se mova de uma parte a outra.” (REALE, 2002, p. 79).
 [Algumas observações metodológicas: é necessário adaptar o método ao objeto que é próprio da ciência]
Sabe-se que o habitual é mais facilmente acessível, porque para a compreensão dos ouvintes é necessário algumas metodologias para que seja de efeito e eficácia o entendimento de modo familiarizado; as coisas que não são ditas desse modo não nos parecem as mesmas, por falta de hábito.
O modo como é trabalhado o método é que faz as grandes diferenças em discursos e negócios. Por isso é necessário ter sido instruído sobre o método que é próprio de cada ciência, pois será trabalhoso e confuso buscar ao mesmo tempo uma ciência e seu método.
Para muitos casos, a falta de uma linguagem habitual acaba sendo totalmente desprovida de sua essência e matéria, diante de uma possível compreensão. É certo que toda a natureza possui matéria. Portanto é preciso em primeiro lugar compreender o que é a natureza; e depois se tornara fácil à distinção entre os objetos das causas e os princípios para a compreensão, se pertence a uma única ou varias ciências.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
REALE, Giovanni. Metafísica: α έλαττον. São Paulo. Edições Loyola, 2002, v. 2, p. 71-81.

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