Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Para trabalhar o envolvimento da comunidade com a polícia, é preciso levar alguns pontos em consideração como (2012:284): - Qual é o papel da comunidade? - A participação é total? - A comunidade participa apenas consertando viaturas ou reformando prédios? - Apenas aqueles com recursos da comunidade participam privilegiando o serviço na porta dos estabelecimentos comerciais? - A participação é apenas para endossar as ações da polícia no bairro ou para participar das discussões ou decisões na melhoria do serviço policial? - Pode-se envolver outros órgãos públicos na gestão? - Pode-se elogiar ou criticar a polícia local em seus erros ou acertos? - Tem-se autonomia de ação para exigir ações dos poderes públicos locais? - Existe apoio por parte da polícia nessas iniciativas? - Enfim, a polícia quer ser mesmo comunitária ou é uma “fachada” política? Pelo lado da polícia, é necessário considerar o seguinte: - Qual é o papel da polícia? - Seu papel é realizar ações democráticas que aperfeiçoem o envolvimento e o comprometimento da comunidade? - A exigência para a participação da comunidade será apenas para consertar viaturas ou reformar prédios? - Ou serve de informante ou escudo às ações equivocadas de policiais ou fonte de receitas para comerciantes em serviços privilegiados de segurança? - A polícia está preparada para ouvir a comunidade (elogios aos seus integrantes, críticas e sugestões)? - A polícia admite a participação de outros órgãos públicos na questão? - A polícia apoia as iniciativas da comunidade em melhorar a qualidade de vida ou é um instrumento apenas de “caça ao bandido”? 2 - A polícia está preparada para conceder o seu “poder” à comunidade (entenda “poder” não o de polícia, mas o nome e as possibilidades que a força policial tem no sentido do controle social informal, sem ser repressivo ou meramente de fiscalização)? - Enfim, a polícia quer ser mesmo comunitária ou é uma “fachada” política?
Compartilhar