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Direito Empresarial 3 e 4 semestre de 2016

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Prévia do material em texto

WEBAULA 1 
Unidade 2 – Contratos, Práticas Abusivas e as Relações de Consumo 
 
Olá, seja bem-vindo a esta nova unidade de estudo da aula web. Aqui você terá acesso singular 
(distinto) sobre as relações de consumo e os contratos e práticas abusivas. 
Para iniciar, você sabe o que é um contrato? 
Basicamente, é um trato (acordo) com alguém a fim de se estabelecer direitos e/ou obrigações. É 
através dos contratos que pessoas passam a ter responsabilidades e, se for escrito, materializa-se o 
pacto e as condições feitas verbalmente pelos contratantes. 
Além disso, você já se perguntou o que é consumismo e a diferença para com o consumerismo – 
terminologia utilizada diante de relações de consumo? 
Neste caso, além dos apontamentos sobre a diferença entre os dois termos acima, o link a seguir 
apontado também traz a importância do comportamento consciente do consumidor. 
Faça um acompanhamento do vídeo (programa do rádio) e reflita sobre o assunto: 
E aí? Está mais esclarecido sobre os assuntos? 
Então vamos prosseguir! 
Falamos acima que um contrato escrito materializa direitos e obrigações. Mas será que sempre este 
documento formal vai obrigar o consumidor a cumpri-lo? 
Para saber a resposta a isto, bem como outras considerações importantes, analise o contido nos 
artigos 46 a 48 da lei 8078/90 (C.D.C. – Código de Defesa e Proteção do Consumidor) no seguinte 
link: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm 
Então, como você analisou os artigos de lei acima indicados? 
Manifeste sua opinião em nosso Fórum. Aguardo você! 
Até nosso próximo conteúdo da web aula! 
 
Agora continuaremos a analisar a vinculação do consumidor ao contrato, isso é, será que ele pode, 
por sua livre e unilateral vontade, simplesmente desistir do contrato (seja de produtos ou serviços) e 
nem ter que pagar multa em virtude da rescisão? 
Sim é possível em duas situações: 
1º - Compra fora do estabelecimento comercial. Por exemplo: através da internet; por telefone; por 
vendedores externos; etc. Abaixo o que o C.D.C. diz sobre o assunto: 
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do 
ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e 
serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os 
valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de 
imediato, monetariamente atualizados. 
2º - Vício insanável ou não corrigido do produto ou serviço. Quando o responsável pelo conserto 
de algum vício (defeito de qualidade ou quantidade) não devolver o produto arrumado ou prestar o 
serviço eficientemente no prazo de 30 dias ou outro (mínimo de 7 e máximo de 180). 
Assim diz a lei 8078/90: 
SEÇÃO III 
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade... 
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
Veja o vídeo a seguir indicado sobre o assunto acima: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=8gjTrcCoPlA 
 
 
Para complemento das informações acima, analise detalhadamente também os artigos 19 e 20 do 
C.D.C. e se atente que nestes casos (se não se encaixar na previsão do art.18) nem será preciso 
aguardar os 30 dias para conserto do produto ou nova realização dos serviços. 
C.D.C.: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm. 
Além disso, não se esqueça que é possível rescindir qualquer contrato, mas pode haver certa multa 
para tanto. Abaixo trago alguns vídeos para você refletir sobre o assunto. Bom estudo e até a próxima 
página dessa web aula. 
< http://www.melhoresdestinos.com.br/cancelar-alterar-passagens-aereas.html >. 
< http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/17/saiba-o-que-fazer-se-o-carro-zero-quilometro-
apresentar-defeito.htm >. 
 
Olá, vamos prosseguir no estudo do direito contratual nas relações de consumo? 
Precisamos complementar o conhecimento a respeito dos contratos nas relações de consumo. Sendo 
assim, me diz uma coisa: você já ouviu falar em contratos de adesão? 
Eu tenho certeza que você já deve ter lido um ou até mesmo assinado – o que é bem provável. Isto 
pois, contratos de adesão são todos aqueles em que você não consegue discutir adequadamente as 
cláusulas contratuais (Ex: Contratos bancários e de financiamento; etc). 
Vá ao seguinte link e tenha outras informações interessantes sobre o assunto: 
Um dos pontos mais importantes sobre os contratos de adesão é o disposto no parágrafo quarto do 
art. 54 do C.D.C., a saber: 
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade 
competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que 
o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
 [...] 
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com 
destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. 
Com isso, ou se dá destaque às obrigações do consumidor, ou elas não serão válidas para este. Isto 
pois, além dessa determinação legal, não se esqueçam do art. 47 que garante ao consumidor que as 
cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável a ele. 
Ok? Vamos prosseguir? 
Além disso tudo, não se pode esquecer que a garantia (prazo em que o fornecedor – responsável pelo 
produto) é também um contrato. Há duas formas de garantia: Legal (estabelecida pela legislação – 
art. 26 do C.D.C.) e a Contratual (pactuado entre consumidor e fornecedor). Mas as duas se 
complementam ou uma está inserida dentro da outra? 
A resposta você pode encontrar no art. 50 do C.D.C.. Não deixe de analisar também o parágrafo 
único deste mesmo artigo e também o art. 74, também no C.D.C. 
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm). 
 
Você sabe o que são cláusulas abusivas? Sabia que o C.D.C. já estabelece previamente algumas em 
seu art. 51? 
E mais, por serem contrárias à legislação essas cláusulas abusivas são consideradas nulas, ou seja, 
sem qualquer efeito (nem favorável e nem prejudicial) para quaisquer das partes contratantes. 
Vamos conhecê-las então? Vejamos algumas delas: 
[...] 
III - transfiram responsabilidades a terceiros; 
[...] 
X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral; 
XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja 
conferido ao consumidor; 
[...] 
Para conferir outras cláusulas abusivas vá ao C.D.C. 
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm) e leia atentamente os incisos I a XVI do art. 
51 e depois retorne para continuarmos. 
Quanto aos contratos que envolvam produtos ou serviços mediante outorga de crédito ou 
financiamento, é fundamental também saber que o fornecedor deve (OBRIGAÇÃO) ser claro e 
informar prévia e adequadamente quanto a: 
[...] 
I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional; 
II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; 
III - acréscimos legalmente previstos; 
IV - número e periodicidade das prestações; 
V - soma total a pagar, com e sem financiamento. 
O nãocumprimento destas obrigações pode gerar multa a ser imposta pelo Procon ou até mesmo 
descaracterizar uma obrigação do consumidor. 
Por fim, cabe destacar duas regras importantes nos contratos de relações de consumo: 
Art. 52: [...] 
§1º. As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não 
poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. 
§2º. É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, 
mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos. 
Sabedor disso tudo, você já está capacitado para realizar bons negócios futuramente e também para 
exercer adequadamente seus direitos enquanto cidadão e consumidor. 
 
Olá, nesta nova página você vai confirmar que a proteção do consumidor não se dá apenas nos 
contrato. Afinal, os abusos dos vendedores/fornecedores são bem comuns diante da ânsia deles em 
aumentar as vendas. 
Para iniciar, dê uma olhada nos dois vídeos a seguir indicados: 
http://videos.bol.uol.com.br/video/empresa-esconde-preco-dos-produtos-o-que-posso-fazer-
04023472E0915326 
 
Por acaso, sobre condutas abusivas, você pensou sobre as ligações de telemarketing que recebe várias 
vezes na semana? Então, veja a interessante matéria sobre o assunto refletindo sobre o seguinte 
vídeo: 
 
http://storage.mais.uol.com.br/embed.swf?path=/3/23/3E/&id=101237&host=http://st0.mais.uol.com.
br&mediaId=sp-as-ligacoes-de-telemarketing-poderao-ser-bloqueadas-
0402336EE0B11326&start_loading=true&start_paused=false&show_related=false&embed=false 
Pois é amigo(a), abusos contra os consumidores são cotidianos em todo o país. Em decorrência disso, 
o CDC em seu art. 39 estabelece práticas já antecipadamente consideradas abusivas. Vejamos 
algumas delas: 
Venda casada: 
I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, 
bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; 
Amostra grátis. 
III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer 
qualquer serviço; 
Abuso de crianças, deficientes, idosos, pessoas sem conhecimento, etc. 
IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, 
conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços; 
Além dessas, quais sejam: 
II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de 
estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes; 
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; 
Inexistência de orçamento ou autorização do consumidor 
VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, 
ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; 
VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de 
seus direitos; 
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas 
expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de 
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro); 
IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los 
mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais; 
X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. 
Este é um rol (lista) meramente exemplificativa, isso é, outras práticas abusivas podem existir, eis 
que qualquer conduta que ferir os direitos dos consumidores e dos cidadãos será considerada prática 
ilegal e, assim, reprimida pelo Direito. 
Até mais! 
Chegamos ao último conteúdo dessa subunidade e você terá agora um conteúdo sobre as 
considerações gerais sobre as relações de consumo. Quer dizer, como funcionam e quais são as regras 
gerais aplicadas aos consumidores e fornecedores. 
De início, veja a importância do CDC no dia-a-dia das pessoas, bem como a referência aos 18 anos 
do código no rápido vídeo a seguir: 
Os dois vídeos a seguir trazidos são interessantes porque tratam a respeito do Direito em Sociedade e, 
especialmente, sobre os Direitos Básicos dos Consumidores e outras previsões do C.D.C.. Quero que 
você preste bastante atenção e reflita sobre o conteúdo, e, depois, faça suas considerações em nosso 
Fórum. 
 
O que não se pode deixar de destacar é que todo o conteúdo do C.D.C. é composto por normas de 
ordem pública, isso é, normas de cumprimento obrigatório por todos os envolvidos na relação de 
consumo. Desta forma, por ser impositiva a legislação (conforme artigo 1º), não há como o 
consumidor abrir mão dos direitos expressamente previstos. 
Inclusive em um processo o juiz DEVE julgar conforme o C.D.C. sempre que estiver diante de uma 
relação de consumo e que não houver uma norma superior (por exemplo, uma regra constitucional) 
que trate de forma diferente do assunto debatido. 
Para finalizar, é preciso reforçar que um dos principais direitos do C.D.C. é o da INFORMAÇÃO, 
como expressamente afirmar o art. 6º, 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
[...] 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação 
correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os 
riscos que apresentem; 
Afinal, toda vez que faltar informação, o consumidor não será penalizado, responsabilizado ou ficará 
no prejuízo, mas sim o responsável pelo produto ou serviço que não atender às exigências 
consumeristas. 
Aproveite a oportunidade e verifique alguns outros direitos básicos dos consumidores no art.4º do 
C.D.C. (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm). Tenha sempre em fácil acesso as 
normas dessa lei 8078/90 e use-as com habitualidade, pois assim se construirá um comércio e um 
país mais justo e respeitoso. 
Até mais! 
 
QUESTÕES PARA REFLEXÃO: 
1. Como você entende a importância do C.D.C. para o comércio no Brasil? 
2. No seu entendimento, o que pode ser melhorado em relação às normas previstas no C.D.C.? 
GLOSSÁRIO: 
Consumerista: Termo utilizado para se referir a algo sobre as relações de consumo. 
Consumidor: é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, 
que haja intervindo nas relações de consumo. 
Fornecedor: é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como 
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de 
serviços. 
Serviço: é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as 
de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter 
trabalhista. 
Produto: é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial 
PARA SABER MAIS: 
BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras 
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 set. 1990. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm>. Acesso em: 20 jan. 2009. 
BRASIL. PORTAL DO CONSUMIDOR. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio 
Exterior. Disponível em <http://www.portaldoconsumidor.gov.br/>. Acesso em: 12 jan. 2009 
JURISWAY. Consumidor Brasil. Disponível em: <http://www.consumidorbrasil.com.br/>. Acesso 
em: 16 jan. 2009.APROFUNDANDO O CONHECIMENTO: 
GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos 
autores do anteprojeto. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. 
BENJAMIN, Antonio Herman de Vasconcellos; MIRAGEM, Bruno Nubens Barbosa; MARQUES, 
Claudia Lima. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 2ª ed. São Paulo: RT, 2005. 
 
WEBAULA 2 
Unidade 2 – Recuperação Extrajudicial de Empresas 
 
Você já pensou no que significa o termo (palavra) RECUPERAR? 
Pois bem, muitas vezes a compreensão de um determinado tema encontra um grande facilitador no 
entendimento das palavras. Você não concorda? 
Por exemplo, quem nunca ouviu falar nas cidades de Belo Horizonte, Praia Grande ou Buenos Aires? 
 
 
 
Preste atenção nas palavras sem ligá-las às cidades e verá que o nome de algo pode lhe mostrar muito 
de si mesmo. 
Por conta disso, recuperação é a tentativa de restabelecer, reerguer uma coisa ou uma pessoa. No 
caso, trata-se de uma recuperação extrajudicial, isso é, extra (fora) do Judiciário brasileiro. 
Agora faça uma pequena pausa na leitura e reflita sobre o vídeo a seguir. Ele não é recente, mas 
explica o conteúdo e o espírito da atual legislação (à época do vídeo ainda em tramitação no 
Congresso Nacional): 
 
 
De posse dessas informações, vamos prosseguir. 
Sabendo o que é recuperação extrajudicial, completa-se pelo conhecimento sobre o que é Empresa – 
o que você já sabe (pelo material didático e pelas tele-aulas) que significa a atividade econômica em 
desenvolvimento. 
Não é mais fácil assim? Por acaso você se lembrou da tal da Concordata? Mas saiba que isso nada 
tem que ver com a Recuperação de empresas, pois a concordata não existe mais em nossa legislação. 
Não se preocupe, afinal, a legislação sobre o assunto é nova. 
Concordata era um meio de paralisar o pagamento de todas (ou da maioria) das dívidas, mas acabou 
sendo utilizada também por estelionatários que deterioraram o instrumento jurídico (um meio através 
do qual os cidadãos podem se proteger e agir) – o que fez cair em descrédito tal previsão legal. 
Além disso, foi surgindo uma nova idéia, a de que as empresas geram grande repercussão social em 
seu dia-a-dia (pelos funcionários, programas sociais, ambientais, no quesito de movimento a 
economia, tributos, etc). Em decorrência disso, não poderiam simplesmente ser fechadas (declaradas 
falidas). 
Eis então que surgem os modernos princípios do Direito Empresarial: o da Preservação das Empresas 
e o da Função Social da Empresa, mas esse é o próximo assunto dessa web aula. 
 
Ficou curioso em saber mais sobre os princípios mencionados na página anterior? Então vamos lá. 
Os princípios da Preservação e o da Função Social da Empresa são o reconhecimento da importância 
singular da empresa (atividade) econômica para com nossa atual sociedade. Sendo assim, não é 
qualquer problema ou dívida que levará automaticamente à quebra (falência). 
Importante também destacar as palavras de Gladston Mamede ao refletir que recuperação não é 
salvo-conduto (remédio geral e eficaz) para o empresário ou a sociedade. Afinal, pode haver decisão 
que lhe seja contrária, mas benéfica à empresa (atividade). 
Ademais, recuperar não é moratória (antiga concordata), mas sim um meio de tentar extirpar as 
causas dos problemas, reerguendo e reorganizando a empresa. 
Mais do que esclarecedoras são as palavras de NONES sobre o princípio da preservação da empresa, 
veja só: 
“...a preservação da atividade empresarial, elevada à condição de princípio concretizante das 
funções econômica e social da empresa, abrange tanto o interesse individual dos sócios e da 
sociedade empresária quanto o interesse coletivo dos membros que compõem a Sociedade Civil. 
Contudo, ante o que foi exposto, sua interpretação deve harmonizar o interesse social (de 
caráter público) e o interesse individual (de caráter privado), e, sem ferir os legítimos direitos 
individuais, sua prevalência deve dirigir-se, em regra, a favor do interesse geral da Sociedade e 
do Estado.” (Nones, 2008). 
Em muito bem escrito artigo sobre o princípio da função social da empresa, TOKARS assim se 
manifesta: 
“...a empresa gera interesse social, ainda que não esteja obrigada ao cumprimento da alegada 
função social. O fato de existir a empresa gera benefícios à sociedade: empregos são criados, 
tributos são recolhidos, incentiva-se a inovação, incrementa-se a concorrência (e a conseqüência 
busca pela eficiência).” (Tokars, 2008) 
E aí, o que você pensa a respeito? 
Diante da mais do que falada crise 
mundial, você já percebeu que 
atualmente os governos do mundo 
todo estão intervindo nas empresas e 
injetando dinheiro (especialmente nos 
bancos) para que elas continuem em 
atividade e se recuperem? Que se fala 
em meios e instrumentos jurídicos, 
econômicos, etc, como tentativas de 
proibir demissões? 
 
 
 
Sendo assim, você deve ter notado 
que Recuperação e Intervenção 
Pública na atividade Privada é assunto 
contemporâneo e cotidiano à realidade 
do mundo atual. Então vamos seguir! 
 
 
Para iniciar e você já se integrar ao conteúdo, leia os seguintes trechos literários: 
Páginas 44 a 68 do seguinte artigo: 
COSTA JUNIOR, José Vinicius Bicalho. O princípio da preservação da empresa e o instituto da 
recuperação extrajudicial no direito brasileiro: A responsabilidade social do empresário. 2007. 
Disponível em: 
<http://www.mcampos.br/posgraduacao/mestrado/dissertacoes/2011/joseviniciusprincipiodapresevac
aoempresainstituto.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2009. 
Íntegra do seguinte artigo: 
LIMA. Mauricio G. do Nascimento R. Paradigmas constitucionais do patrimônio mínimo: uma 
abordagem sistêmica da função social da pessoa jurídica ante os procedimentos expropriatórios do 
Estado. Disponível em: <http://www.investidura.com.br/biblioteca-juridica/artigos/direito-
constitucional/591-paradigmas-constitucionais-do-patrimonio-minimo-uma-abordagem-sistemica-da-
funcao-social-da-pessoa-juridica-ante-os-procedimentos-expropriatorios-do-estado.html>. Acesso 
em: 15 jan. 2009. 
Gostou do conteúdo? Conseguiu uma melhor compreensão sobre o assunto? 
De posse dos conhecimentos extraídos dos links acima apontados, você deve ter identificado a 
distinta explicação do autor Jorge Lobo (citado por Costa Junior) sobre a Recuperação Extrajudicial 
de Empresas. Vale a pena lembrar novamente: 
O acordo pré-concursal tem natureza contratual, pois se aperfeiçoa pelo mútuo consenso das 
partes, não os impulsionando qualquer coação estatal, mas tão somente o propósito de compor, 
da melhor maneira possível para todos, o conflito real ou potencial de interesses entre o 
devedor e seus credores e, até mesmo, de credores entre si, preservando-se, ademais, o interesse 
social, através da manutenção das atividades empresariais. (Lobo apud Costa Junior, 2007) 
Fale-se em acordo justamente porque a transação extrajudicial tem, principalmente, a 
anuência/aprovação dos credores, não existindo necessariamente a participação do Estado através do 
Judiciário. 
Sobre esse acordo é fundamental destacar dois pontos: 
1. Informalidade na fase preambular; 
2. Em regra, a transação extrajudicial não gera efeitos para credores que não anuírem. 
Fase preambular? Você deve estar se perguntando: o que é isso? 
A Fase Preambular é a denominação dada por Waldo Fazzio Jr no que se refere à etapa extrajudicial 
do acordo, caracterizado pela livre pactuação, isso é, informalidade. Por sua vez, para que tenha 
efeitos mais amplos, esse acordo extrajudicial pode ser homologado judicialmente, que é a Fase 
Final. 
Veja o que diz o caput do art. 163 da lei 11.101/2005 (Lei de falênciae recuperação de empresas): 
Art. 163. O devedor poderá, também, requerer a homologação de plano de recuperação 
extrajudicial que obriga a todos os credores por ele abrangidos, desde que assinado por 
credores que representem mais de 3/5 (três quintos) de todos os créditos de cada espécie por ele 
abrangidos. 
Portanto, se houver apenas a fase preambular, não deixará de ser válido o acordo, mas terá efeitos 
apenas para aqueles que assinaram/anuíram. Caso se peça a homologação judicial do plano 
extrajudicial, e se tiver sido preenchido o quorum de 3/5, então gerará efeitos para outros credores da 
mesma espécie. 
E aí? Está fácil ou difícil até agora? 
Fácil, certo? 
Afinal, a recuperação extrajudicial é simples mesmo. Já na próxima página dessa web aula trarei 
alguns apontamentos a mais, igualmente fáceis. 
 
Dando continuidade à aula anterior. 
É preciso agora esclarecer alguns detalhes. Vamos lá! 
Plano de Recuperação: é o acordo materializado em um documento jurídico (por exemplo, um 
contrato ou termo de ajustamento de condutas). Nele estão contidas as novas regras que devem ser 
seguidas pelo devedor (empresário que não anda bem com os negócios ou então que prevê 
dificuldades em período próximo) e também pelos credores conforme as regras que colocamos na 
página imediatamente anterior. 
Espécies de Créditos: São as faixas de classificação dos credores e dos créditos. Estes patamares são 
levados em consideração para a ordem de distribuição do créditos em caso de falência, bem como 
para se estabelecer os quoruns conforme acima informado. 
Faça o seguinte para analisar detalhadamente a seqüência dessas espécies: Vá ao sítio eletrônico a 
seguir indicado e leia atentamente o art. 83 da Lei de Falência e Recuperação de Empresas. 
Site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11101.htm 
Créditos excluídos da Recuperação Extrajudicial: Conforme dispõe o art. 161 da Lei que você acabou 
de ler, não podem compor o plano de recuperação extrajudicial os créditos de natureza tributária, 
derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho. Por conta disso, o acordo 
(mesmo que homologado judicialmente) não gera efeitos para estes grupos. 
Para compreender melhor como a recuperação pode ser ótima para uma empresa e para os 
empresários envolvidos, confira a reportagem encontrada no seguinte sítio eletrônico: 
http://www.piniweb.com.br/construcao/gestao/recuperacao-extrajudicial-evita-falencia-da-moura-
schwark-102424-1.asp 
 
 
Você já se perguntou quem pode ser beneficiário do que está contido na legislação no que se refere à 
recuperação extrajudicial? 
Bem, para homologação judicial ou então para a Recuperação Judicial, são exigidos os 
seguintes requisitos: 
a) Preenchimento das exigências contidas nos artigos 48; 161, §3º; 162; 163, §6º, da LFR: 
b) Empresário regular há mais de 2 anos; 
c) Não ser falido ou as obrigações estiverem extintas; 
d) 2 anos sem obtenção de Recuperação ou pendência de recuperação extrajudicial. 
e) 8 anos sem recuperação judicial se for ME ou EPP; 
f) No processo, comprovar: Exposição da situação patrimonial; Demonstração contábeis com 
todas as informações e resultados do último exercício; Relação completa e detalhada de todos 
os credores e seus créditos; Trazer o Plano de Recuperação Extrajudicial. 
Algumas outras dicas importantes para você memorizar e guardar: 
• Não é necessária a homologação judicial se todos os credores assinarem o plano de recuperação 
extrajudicial. 
• Enquanto não houver a homologação judicial, a recuperação extrajudicial é mero acordo e não pode 
atingir/prejudicar credores não anuentes. 
• Após homologação, se houver a assinatura de 3/5 dos créditos da espécie (patamar/classe do art. 83) 
envolvida no plano, haverá a obrigação de todos os credores neste inseridos (credores da espécie que 
ficam sujeitos ao plano) de cumprimento do mesmo. 
Outro site com um bom trabalho sobre o assunto e que traz perguntas e respostas é o que indico para 
você como leitura: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4706 
Chegando a este momento, na página seguinte dessa aula web vamos analisar os problemas, críticas e 
elogios à LFR. Aguardo você! 
 
Depois deste extenso curso sobre recuperação extrajudicial de empresas, certamente você já deve ter 
pensado a respeito de vários elogios, bem como dúvidas ou críticas à atual legislação. E isso é bem 
normal, já que o Direito é um constante evoluir (juntamente com a sociedade). 
Sendo assim, quanto à recuperação extrajudicial de empresas, tem sido comum as seguintes 
reflexões: 
Críticas: 
“Seria melhor que o texto [da LFR] começasse falando da recuperação extrajudicial, da 
recuperação judicial e da falência nessa ordem, pois o primeiro caminho para se tentar 
solucionar as dificuldades econômicas e financeiras do devedor seria a recuperação 
extrajudicial e não a recuperação judicial.” (Fonte:http://jus.com.br/revista/texto/6382/a-nova-
lei-de-recuperacao-de-empresas-e-falencias). 
Quanto ao procedimento judicial (especialmente a recuperação judicial): “A preparação do 
pedido judicial e dos documentos não é simples, as custas processuais e de advogado não são 
pequenas, a morosidade do procedimento judicial também influi negativamente, aliados ao fato 
da incompatibilidade insuperável do procedimento burocrático estatal com a agilidade negocial 
e administrativa exigida para tais casos.” 
(Fonte:http://www.profmcd.com.br/html_empresas/recuperacao_extrajudicial_vs_recuperacao
_judicial_de_empresas.html) 
 
Elogios: 
“A nova lei de falência, nº 11.101/05, instituiu a Recuperação de Empresas em substituição às 
Concordatas. Tanto o instituto da Concordata quanto o da Recuperação visam a reorganização 
econômica da empresa para preservação da unidade produtiva.” (Fonte: 
http://www.profmcd.com.br/html_empresas/recuperacao_extrajudicial_vs_recuperacao_judici
al_de_empresas.html) 
“A recuperação extrajudicial propicia uma nova solução em que o devedor negocia 
diretamente com os credores e o plano de recuperação vai para a Justiça apenas para ser 
homologado. É um procedimento muito mais rápido e financeiramente atrativo do que a 
recuperação judicial.” 
(Fonte:http://www.impaccto.com.br/modules/mastop_publish/?tac=Recupera%E7%E3o_Extr
a_Judicial) 
“...vantagens da Recuperação Extrajudicial tais como: a) Reuniões envolvendo as partes mais 
informais e técnicas; b) Agilidade nas negociações e nos Acordos; 
c) Participação de pessoal técnico mais capacitado para discussões negociais; d) Diminuição de 
custos; e) Não interferência negocial de administrador judicial.” (Fonte: 
http://www.oabsorocaba.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=262&Itemid=
38) 
“A grande vantagem da recuperação extrajudicial é que não precisa de unanimidade entre os 
credores. "Se três quintos dos credores assinarem o plano, os demais são obrigados a aceitá-lo”, 
explica. Uma das vantagens da recuperação é que as despesas são menores. Outra 
vantagem deve-se ao fato de ser uma solução menos burocrática, mais rápida, amigável e que 
promove uma maior proximidade entre o devedor e os credores.” 
(Fonte:http://www.impaccto.com.br/modules/mastop_publish/?tac=Recupera%E7%E3o_Extr
a_Judicial) 
E você, quais críticas e elogios têm sobre a recuperação de empresas? Após estudar e refletir, poste 
sua reflexão em nosso Fórum. Estou te aguardando lá! 
 
QUESTÕES PARA REFLEXÃO: 
1. Todas as empresas são sujeitas à recuperação, mesmo aquelas cuja atividade não interessam tanto à 
sociedade ou às vezes até a reprimirem? 
2. A Função Social da Empresa e os benefícios que conseguem diante de uma recuperação não 
autorizaria (num futuro imaginárioe mais caótico para as empresas e para as finanças do país) o 
governo em situações normais (ou anormais também) a pensar que tem direito de interferir na 
administração ou propriedade dessa empresa? 
3. O que é a recuperação extrajudicial de empresas e quais seus benefícios diante da recuperação 
judicial ou do processo de falência? 
GLOSSÁRIO: 
Caput: Significa cabeça, que numa lei é o parágrafo inicial de determinado artigo. 
Homologar: Chancelar, concodar, dar o ok! 
Transação: Nada mais é do que um Pacto/Acordo. 
PARA SABER MAIS: 
HOOG, Wilson Alberto Zappa. A recuperação judicial e extrajudicial da empresa. 
NONES. Nelson. Sobre o princípio da preservação da empresa. On the principle of company 
preservation. 2008. Disponível em: 
<http://proxy.furb.br/ojs/index.php/juridica/article/viewFile/841/661>. Acesso em: 20 jan. 2009. 
TOKARS, Fabio. Função (ou interesse?) social da empresa. 2008. Disponível em: 
<http://www.parana-online.com.br/colunistas/277/59358/>. Acesso em: 18 jan. 2009. 
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO: 
BERTOLDI, Marcelo Marco.; RIBEIRO, Márcia Carla Pereira. Curso avançado de direito comercial. 
4.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. 
BRASIL. Lei nº 11.101, de 09 fev. 2005. Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência 
do empresário e da sociedade empresária. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 
Brasília, DF, 09 fev. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Lei/L11101.htm>. Acesso em: 14 jan. 2009. 
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
MAMEDE, Gladson. Manual de direito empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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