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A direção dos compromissos assumidos pelo Serviço Social nas décadas do seu percurso histórico: o projeto ético- político hegemônico. Coloca-se em contraposição com os interesses e valores prevalecentes na ordem do capital. Vídeo do movimento histórico da década de 90 Impeachement do Collor Década de 1990 e 2000, com alguns eixos articuladores para a sua efetivação, os quais Yazbek(2007) apresenta como: A seguridade Social A assistência Social A municipalização e a descentralização Seus Princípios Fundamentais Estabelecidos: 1 Liberdade individual. 2 Defesa intransigente dos direitos humanos. 3 Ampliação da cidadania. 4 Democracia. 5 Equidade e justiça social. 6 Eliminação de qualquer forma de preconceito. 7 Garantia de pluralismo. 8 Opção por um projeto profissional voltado para uma nova ordem profissional. 9 Articulação como outras categorias. 10 Qualidade de serviços prestados. 11 Livre de discriminação. De acordo com o Código de Ética do Serviço Social de 1993, o que representa os direitos do assistente social “Os direitos são faculdades, assegurados ao profissional de fazer ou não fazer alguma coisa” (SIMÕES, 229,p. 524). Título II dos direitos e das responsabilidades gerais do assistente social; Art. 2º- constitui direitos do assistente social. De acordo com o Código de Ética do Serviço Social de 1993, o que são os deveres Os deveres são as obrigações de fazer (SIMÕES, 2009). Título II dos direitos e das responsabilidades gerais do assistente social; Art 3º - constitui deveres do assistente social. De acordo com o Código de Ética do Serviço Social de 1993, o que representa as proibições. São obrigações de não fazer (SIMÕES, 2009). Título II dos direitos e das responsabilidades gerais do assistente social; Art, 4º - é vedado ao assistente social Vídeo Marcio e Pictures O que é definido como sigilo Quando é permitida a quebra do sigilo profissional no atual Código de Ética do Serviço Social “O termo sigilo tem raiz latina uma derivação de selo, como a significação de informação reservada, não aberta a qualquer um do povo” (SIMÕES, 2009, p. 526). O Código de 1993- Cap. V do Sigilo Profissional Art. 15- Constitui direito do assistente social, manter o sigilo profissional; Art. 16- O sigilo protegerá o usuário em tudo aquilo de que o assistente social tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional; Art.17- É vedado ao assistente social revelar sigilo profissional. Art. 18- A quebra do sigilo só é admissível quando se tratarem de situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do usuário, de terceiros e da coletividade. Parágrafo único: em trabalho multidisciplinar só poderão ser prestadas informações dentro do estritamente necessário; Segundo Iamamoto (2009, p.18), “(...) radicalmente inovador e crítico, com fundamentos históricos e teórico- metodológicos hauridos na tradição marxista, apoiado em valores e princípios éticos radicalmente humanistas e nas particularidades da formação histórica do país”. Segundo Netto (2008,p.151), “(...) as unilateralidades e limites foram superados e, de fato, o novo código incorporou tanto a acumulação teórica realizada nos vinte anos pelo corpo profissional quanto os novos elementos trazidos ao debate ético pela urgência da própria revisão. Nesse sentido, o Código de Ética profissional de 1993 é um momento basilar do processo de construção do projeto ético- político do Serviço Social no Brasil”. Segundo Yazbek (2009,p.155), “(...) o desemprego, o trabalho precário, os sem terra, o trabalho infantil, a moradia nas ruas ou em condições de insalubridade, a violência doméstica, as discriminações por questões de gênero e etnia, as drogas, a expansão da AIDS, as crianças e adolescentes sem recursos, e outras tantas questões e temáticas relacionadas à pobreza, a subalternidade e a exclusão com suas múltiplas faces”. Segundo Torres (2007,p.51), “A Lei de Regulamentação da Profissão, fruto de um movimento advindo da categoria e balizado pelos órgãos diretivos da categoria, vem consolidar a perspectiva sinalizada- situada pelo Movimento de Reconceituação, que ganha corpo a partir dos estudos de Faleiros(1985,1997). Iamamoto(1998), Martinelli(1991), para dizer os mais citados pelos assistentes sociais, e que foi consolidada na década de 90, por meio da ruptura com o Serviço Social conservador. Código de Ética de 1993: Conquistas Marco histórico da categoria profissional. Um novo perfil profissional. Teoria social crítica. Novas expressões da “Questão social”- estratégias que ampliam os limites impostos à cidadania e a democratização da política pública e seu acesso. Desafios do Código de Ética de 1993: Compromisso ético. Conhecimento e saber profissional. Enfrentamento concreto das desigualdades sociais. Efetivar ações e projetos práticos. Expectativas dos usuários. Políticas Públicas de seletividades de acesso a atendimentos. Zelar pela eficácia dos serviços prestados. Reflexão crítica da realidade social. Ser social na sua coletividade – participação; decisão; produção e reprodução social.
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