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DIREITO DIPLOMÁTICO – DIREITO CONSULAR

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL – PUCRS.
FACULDADE DE DIREITO
DISCIPLINA: Direito Internacional Público
PROFESSOR: Dr. Elias Grossmann
DIREITO DIPLOMÁTICO – DIREITO CONSULAR
Direito Diplomático
1. Consagração jurídica da interdependência
→ Estado → pessoa jurídica → atua por meio de pessoas que agem e funcionam em seu nome → órgãos dos Estados.
Cabe ao D. interno designar sujeitos ou órgãos com competência representativa para agirem como intermediários do Estado. 
2. Para o DI:
→ Chefe de Estado/Chefe de Governo (art. 84, inc. VII CF/88)
→ Ministro da s Relações Exteriores
→ Chefes de Missão Diplomática (art. 52, inc. IV CF)
3.DIREITO DE LEGACAO.
→ Ativo: 
→ Passivo: 
4. Histórico
→ Até 1815, todas as normas aplicáveis às relações diplomáticas eram de origem consuetudinária. . (DINH, Nguyen Quoc et. All.)
→ Convenção de Viena sobre direito diplomático de 1961 (em vigor: 1964) 
Avanço mais significativo e importante na codificação do DDipl.I. Tem o mérito de aperfeiçoar e codificar usos e costumes que até então estavam dispersos e confusos. Introduzir novas e necessárias práticas e converter o todo em norma de direito positivo, praticamente em um código de relações internacionais. 
5. Estabelecimento de RD: art. 2º. CVRD (1961).
6. Modalidades de RD: (a) Missão Diplomática Permanente; (b) Missão Diplomática Especial (diplomacia ad hoc)
Missões diplomáticas permanentes
7.Estabelecimento: art. 2º. CVRD (1961).
8. Funções – art.3 CVRD
9. Escolha e Nomeação
→ Art. 84, inc. VII, CF/88
→ Art. 52, inc. IV, CF/88
→ Art. 12, § 3º., inc. V CF/88
10. entrega das credenciais: art. 13 CVRD; 
11. Classes: art. 14; 15; 15 CVRD
12. persona non grata: art. 9 CVRD
13.Término das funções de agente diplomático: art. 43 CVRD
14. Privilégios e imunidades: 
Preâmbulo CVRD
Liberdade das comunicações oficiais. Art. 27 CVRD
Inviolabilidade. Art. 
Locais da missão; os bens móveis, os arquivos e documentos da missão
Inviolabilidade pessoal (art. 29 CVRD)
Liberdade de deslocamento (art. 26 CVRD)
Privilégios e imunidades dos membros da família dos diplomatas (art. 37 CVRD)
→ Exceções à Imundiade de Jurisdição 
→ Imunidade Penal
→ Imunidade Civil (art. 31 (1))
Renúncia à imunidade de jurisdição: Art32 CVRD
DIREITO CONSULAR
1. Convenção de Viena sobre Relações Consulares (1963)
2. História: 
3. Consulados: repartições públicas estabelecidas pelos Estados em portos ou cidades de outros Estados. 
4. Estabelecimento e ruptura das relações consulares: Art. 2º., 3º. e 4º. CVRC)
5. Funções: art. 5º. CVRC 
6. Categorias de chefes de repartição consular: Art. 9 CVRC
7. Nomeação: Art. 10 CVRC
8. Carta patente ou provisão – documento com o qual o Cônsul se apresenta ao governo do Estado para cujo cargo transitório foi designado.
Com a referida carta nas mãos, e depois de lhe conceder a autorização necessária (exequatur), este governo o declara apto para o exercício de suas funções em seu país.
Art. 10 s. CVRC.
9. Os cônsules não representam o Estado na totalidade de suas relações exteriores e não se encontram acreditados no país anfitrião.
Os cônsules são funcionários administrativos ou agentes oficiais do Estado que os nomeia. Função apolítica e técnica
10. Espécies: art. 
→ Cônsules de carreira ou enviados (missi) – funcionários públicos do Estado que envia.
→ Cônsules honorários ou escolhidos (electi) – exercem mandato (são mandatários do Estado)
Cônsul honorário: art. 58 a 68 CVRC
11. BR: DECRETO Nº 7.304, DE 22 DE SETEMBRO DE 2010.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7304.htm
→ Art. 58.  São Repartições Consulares:
I - os Consulados-Gerais;
II - os Consulados;
III - os Vice-Consulados; e
IV - os Consulados Honorários. 
Parágrafo único.  Às Embaixadas pode ser atribuída a execução de serviços consulares, com jurisdição determinada em portaria do Ministro de Estado. 
→ Art. 59.  Às Repartições Consulares cabe prestar assistência a brasileiros, desempenhar funções notariais e outras previstas na Convenção de Viena sobre Relações Consulares, bem como, quando contemplado em seu programa de trabalho, exercer atividades de intercâmbio cultural, cooperação técnica, científica e tecnológica, promoção comercial e de divulgação da realidade brasileira. 
→Art. 60.  Os Consulados-Gerais, os Consulados e os Vice-Consulados são criados ou extintos por decreto, que lhes fixa a categoria e a sede. 
Parágrafo único.  A criação ou extinção dos Consulados Honorários e a fixação da jurisdição dos demais Consulados mencionados neste artigo são estabelecidas em portaria do Ministro de Estado. 
→Art. 61.  Os Consulados-Gerais e os Consulados subordinam-se diretamente à Secretaria de Estado, cabendo-lhes, entretanto, nos assuntos relevantes para a política externa, coordenar suas atividades com a Missão Diplomática junto ao governo do país em que tenham sede. 
Parágrafo único.  Os Vice-Consulados e Consulados Honorários são subordinados a Consulado-Geral, Consulado ou Serviço Consular de Embaixada. 
→Art. 77.  Os titulares dos Consulados-Gerais, Consulados e Vice-Consulados são nomeados pelo Presidente da República, dentre os ocupantes de cargo da carreira de Diplomata. 
→Art. 79.  Os Cônsules Honorários são designados e dispensados pelo Ministro de Estado dentre pessoas de comprovada idoneidade, de preferência brasileiras. 
12. Persona non grata – art. 23 CVRC
13. Término das Funções Consulares – art. 25 CVRC
14. IMUNIDADES E PRIVILÉGIOS
→ Para o eficaz desempenho das funções... (Preâmbulo da CVRC)
→ Cap. II – art. 28s. CVRC
→Repartição consular: inviolabilidade da repartição, dos arquivos e das correspondências; isenção fiscal e aduaneira; imunidade trabalhista.
→Cônsul: inviolabilidade pessoa, a não ser no caso de cometerem crime grave (somente “em decorrência de decisão de autoridade judiciária competente”).
→Imunidade de jurisdição civil em relação a atos realizados no exercício de suas funções. Vide: Art. 43 CVRC
→Poderá ser chamado a depor como testemunha no decorrer de processo judiciário ou administrativo. 
→Não podem ser obrigados a depor sobre fatos relacionados com o exercício de suas funções nem a exibir documentos oficiais que a elas se refiram. 
→Isenção fiscal (exceções: art. 49 CVRC)
→Isenção aduaneira.

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