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Basics in Minerals Processing Portu(1)

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Conceitos Básicos em
Processamento de Minerais
Cover Wire O.pmd 2005-06-13, 13:083
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
 SUMÁRIO
Introdução 1
Operação de Minerais 2
Redução do Tamanho 3
Britagem
Moagem
Controle do Tamanho 4
Peneiramento
Classificação
Enriquecimento 5
Lavagem
Separação por gravidade
Flotação
Separação magnética
Lixiviação
Beneficiamento 6
Sedimentação
Desidratação mecânica
Secagem térmica
Processamento térmico
Movimentação de Materiais 7
Descarga
Armazenamento
Alimentação
Esteiras de transporte
Tratamento dos Materiais em Suspensão 8
Transporte da Lama
Agitação e Mistura
Desgaste na Operação 9
Operação e Meio Ambiente 10
Sistemas de Processo 11
Informações Diversas 12
Content.pmd 2005-05-13, 11:431
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Content.pmd 2005-05-13, 11:432
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
1. Introdução
Definições básicas ______________________________________________________ 1:1
Minerais por valor _______________________________________________________ 1:2
A Estrutura do processamento de minerais __________________________________ 1:3
Processamento de minerais e dureza _______________________________________ 1:4
Tamanho e dureza _______________________________________________________ 1:4
As Forças de tensão mecânica das rochas __________________________________ 1:5
2. Operação de Minerais
Etapas da operação _____________________________________________________ 2:1
Operação – à seco ou úmida? _____________________________________________ 2:1
Frentes de pedreira e mineração __________________________________________ 2:2
Frentes naturais _________________________________________________________ 2:2
Redução do tamanho _____________________________________________________ 2:4
Controle do tamanho _____________________________________________________ 2:5
Enriquecimento - lavagem _________________________________________________ 2:5
Enriquecimento – separação ______________________________________________ 2:6
Beneficiamento _________________________________________________________ 2:6
Movimentação de materiais _______________________________________________ 2:7
Desgaste na operação ___________________________________________________ 2:8
Operação e meio ambiente _______________________________________________ 2:9
Valores da operação ____________________________________________________ 2:9
3. Redução do Tamanho
O Processo de redução do tamanho ________________________________________ 3:1
Material de alimentação __________________________________________________ 3:2
Taxa de redução ________________________________________________________ 3:2
A arte da britagem ______________________________________________________ 3:3
Britagem de rocha e cascalho ____________________________________________ 3:4
Britagem de minério e minerais ____________________________________________ 3:4
Britagem – Cálculo da taxa de redução _____________________________________ 3:5
Seleção de britadores ___________________________________________________ 3:6
Britador primário – Tipo __________________________________________________ 3:6
Britador primário – Dimensionamento _______________________________________ 3:7
Britador secundário – Tipo _______________________________________________ 3:8
Britador cônico – Um conceito potente _____________________________________ 3:8
Britador Secundário – Dimensionamento ____________________________________ 3:9
Etapa final de britagem – Muito mais que britagem __________________________ 3:10
VSI – Um britador de impacto com proteção contra a rocha __________________ 3:10
Britador final – Dimensionamento _________________________________________ 3:11
Britagem úmida antes da moagem ________________________________________ 3:12
Moagem – Introdução ___________________________________________________ 3:13
Moagem – Métodos ____________________________________________________ 3:13
Moinhos de trituração – Taxas de redução _________________________________ 3:13
Moagem – Moinhos de tambor ___________________________________________ 3:14
Moagem – Moinhos de agitação __________________________________________ 3:16
Moagem – Moinhos vibratórios ___________________________________________ 3:17
Custo da moagem – Típico _______________________________________________ 3:18
Revestimentos de Moinhos – Básico _______________________________________ 3:18
Moinhos de trituração – Dimensionamento __________________________________ 3:19
Content.pmd 2005-05-13, 11:433
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Circuitos de moagem ___________________________________________________ 3:19
Moagem – Cálculo da potência ___________________________________________ 3:24
Moagem – Índice de Trabalho Bonds ______________________________________ 3:24
Pulverização de carvão _________________________________________________ 3:25
VERTIMILL® - Mais que um moinho de trituração _____________________________ 3:26
VERTIMILL® para hidratação de cal _______________________________________ 3:27
Moagem vs enriquecimento e beneficiamento _______________________________ 3:27
Ficha de Dados Técnicos
Britador giratório primário _______________________________________________ 3:28
Britador de mandíbula – Série C __________________________________________ 3:29
Britador de impacto – Série NP __________________________________________ 3:30
Britador cônico – Série GPS _____________________________________________ 3:31
Britador cônico – Série HP ______________________________________________ 3:32
Britador cônico – Série MP ______________________________________________ 3:33
Britador cônico – Série GPS _____________________________________________ 3:34
Britador de impacto de eixo vertical (VSI) __________________________________ 3:35
Moinhos AG e SAG ______________________________________________________ 3:36
Moinho de bola ________________________________________________________ 3:37
Moinho de bolas cônico _________________________________________________ 3:38
Moinho SRR ___________________________________________________________ 3:39
VERTIMILL® (Corpo largo) ________________________________________________ 3:40
VERTIMILL® (Hidratação de cal) ___________________________________________ 3:41
Moinho SAM ___________________________________________________________ 3:42
Moinhos de trituração de meio agitado ____________________________________ 3:43
Moinho de bolas vibratório _______________________________________________ 3:44
4. Controle do Tamanho
Controle do tamanho – Introdução _________________________________________ 4:1
Controle do tamanho por tipo de trabalho ___________________________________ 4:1
Controle do tamanho por métodos _________________________________________ 4:1
Peneiras _______________________________________________________________ 4:2
Peneiramento por estratifição _____________________________________________ 4:2
Peneiramento por queda livre _____________________________________________ 4:2
Tipos de peneiras _______________________________________________________ 4:3
Capacidade das peneiras _________________________________________________ 4:3
Seleção do meio de peneiramento _________________________________________ 4:4
Tamanho da partícula – Tela ou mícron _____________________________________ 4:5
Classificação – Introdução ________________________________________________ 4:6
Classificação úmida – Fundamentos ________________________________________ 4:6
Hidrociclone ____________________________________________________________ 4:7
Hidrociclone – Dimensionamento ___________________________________________ 4:8
Classificador espiral ____________________________________________________ 4:10
Classificador espiral – Dimensionamento ___________________________________ 4:11
Classificação à seco ____________________________________________________ 4:16
Controle do tamanho noscircuitos de britagem e moagem ____________________ 4:17
Ficha de Dados Técnicos
Peneira de inclinação simples – Movimento circular __________________________ 4:19
Peneira de inclinação dupla – Movimento linear _____________________________ 4:20
Content.pmd 2005-05-13, 11:434
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Peneira de inclinação tripla – Movimento linear _____________________________ 4:21
Peneira de inclinação múltipla – Movimento linear ___________________________ 4:21
Hidrociclone ___________________________________________________________ 4:22
Classificador espiral ____________________________________________________ 4:23
Sistema de classificação a seco – Calibrador delta _________________________ 4:24
5. Enriquecimento
Enriquecimento – Introdução ______________________________________________ 5:1
Enriquecimento – Processos ______________________________________________ 5:1
Lavagem _______________________________________________________________ 5:1
Tratamento da água de lavagem ___________________________________________ 5:4
Separação – Introdução __________________________________________________ 5:5
Separação por gravidade ________________________________________________ 5:5
Separação na água ______________________________________________________ 5:5
Separação por jigs ______________________________________________________ 5:6
Separação por concentradores em espiral __________________________________ 5:8
Separação por mesas vibratórias __________________________________________ 5:9
Separação em meio denso ______________________________________________ 5:10
Separadores de meio denso _____________________________________________ 5:10
Circuito de meio denso __________________________________________________ 5:11
Meio denso – Aplicações ________________________________________________ 5:12
Circuito de meio denso – Dimensionamento _________________________________ 5:12
Separação por flotação _________________________________________________ 5:13
Configuração do circuito de flotação ______________________________________ 5:14
Sistema de flotação reator de célula (RCS) _________________________________ 5:15
Sistema de flotação reator de célula (RCS) – Dimensionamento ________________ 5:16
Sistema de célula de flotação DR _________________________________________ 5:19
Sistema de flotação de células em coluna __________________________________ 5:20
Coluna de flotação – Características ______________________________________ 5:21
Separação magnética – Introdução _______________________________________ 5:22
Separação magnética – Tipos de separadores______________________________ 5:23
LIMS úmido – Concorrente (CC) ___________________________________________ 5:24
LIMS úmido – Contracorrente (CTC) _______________________________________ 5:24
LIMS úmido – Contra-Rotação (CR) ________________________________________ 5:25
LIMS úmido – Recuperação de Meio Denso (DM) ____________________________ 5:25
LIMS úmido – Capacidades ______________________________________________ 5:26
LIMS úmido – Dimensionamento __________________________________________ 5:27
LIMS úmido – Fluxograma (típico) _________________________________________ 5:27
LIMS seco – Separador de tambor (DS) ____________________________________ 5:28
LIMS seco – Separador de correia (BSA) __________________________________ 5:28
LIMS seco – Separador de correia (BSA) __________________________________ 5:29
LIMS seco – Capacidades _______________________________________________ 5:30
LIMS seco – Fluxogramas________________________________________________ 5:30
HGMS úmido – Configuração da matriz ____________________________________ 5:31
HGMS úmido – Tipos de separador ________________________________________ 5:31
HGMS cíclico úmido ____________________________________________________ 5:32
HGMS cíclico úmido – Dimensões e nomenclatura ___________________________ 5:32
HGMS cíclico úmido – Sistema do processo ________________________________ 5:32
HGMS cíclico úmido – Operação__________________________________________ 5:33
HGMS cíclico úmido – Aplicações _________________________________________ 5:33
Content.pmd 2005-05-13, 11:435
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
HGMS cíclico úmido – Dados do processo __________________________________ 5:34
HGMS cíclico úmido – Dimensionamento ___________________________________ 5:34
HGMS carrossel úmido __________________________________________________ 5:35
HGMS carrossel úmido – Dimensões e nomenclatura _________________________ 5:35
HGMS carrossel úmido – Sistema de processo______________________________ 5:36
HGMS carrossel úmido – Operação _______________________________________ 5:36
HGMS carrossel úmido – Aplicações ______________________________________ 5:37
HGMS carrossel úmido – Dados do processo _______________________________ 5:37
HGMS carrossel úmido – Dimensionamento _________________________________ 5:38
Filtro magnético de alto gradiente (HGMF) __________________________________ 5:39
HGMF – Tamanhos e nomenclatura ________________________________________ 5:39
HGMF – Aplicação ______________________________________________________ 5:39
HGMF – Dados do processo ______________________________________________ 5:40
HGMF – Dimensionamento________________________________________________ 5:40
Separação por lixiviação ________________________________________________ 5:41
Lixiviantes ____________________________________________________________ 5:41
Lixiviação de metais ____________________________________________________ 5:42
Lixiviação de ouro ______________________________________________________ 5:43
Lixiviação de ouro – Adsorção de carbono _________________________________ 5:43
Lixiviação de ouro – CIP _________________________________________________ 5:44
Ficha de Dados Técnicos
Lavador de tronco (Eixo simples)__________________________________________ 5:45
Lavador de tronco (Eixo duplo) ___________________________________________ 5:46
Aquamator ____________________________________________________________ 5:47
Hydrobelt _____________________________________________________________ 5:48
Barril de lavagem – LD __________________________________________________ 5:49
Separador DMS – Tipo tambor ___________________________________________ 5:50
Separador DMS, Drewboy _______________________________________________ 5:51
Separador DMS, DynaWhirlpool ___________________________________________ 5:52
Máquina de flotação - RCS _______________________________________________ 5:53
Máquina de flotação - DR ________________________________________________ 5:54
LIMS úmido – Concorrente (CC) ___________________________________________ 5:55
LIMS úmido – Contracorrente (CTC) _______________________________________ 5:56
LIMS úmido – Contra-rotação (CR) _________________________________________ 5:57
LIMS úmido – Meio denso (DM) ___________________________________________ 5:58
LIMS úmido – Meio denso (DMHG) _________________________________________ 5:59
LIMS seco – Separador de tambor (DS) ____________________________________ 5:60
LIMS, Separador de correia (BSA, BSS) ___________________________________ 5:61
HGMS cíclico úmido ____________________________________________________ 5:62
HGMS carrossel úmido __________________________________________________ 5:63
Filtro magnético de alto gradiente – HGMF _________________________________ 5:64
6. Beneficiamento
Beneficiamento – Introdução ______________________________________________ 6:1
Beneficiamento por métodos ______________________________________________ 6:1
Beneficiamento por custos da operação ____________________________________ 6:1
Sedimentação __________________________________________________________ 6:2.
Floculação _____________________________________________________________ 6:2
Clarificador convencional _________________________________________________ 6:3
Content.pmd 2005-05-13, 11:436
Conceitos Básicos em Processamentode Minerais
Clarificador convencional - Dimensionamento ________________________________ 6:3
Espessante convencional _________________________________________________ 6:4
Espessante convencional - Dimensionamento _________________________________ 6:4
Clarificador/Espessante convencional – Configuração _________________________ 6:5
Clarificador/Espessante convencional – Sistema de transmissão ________________ 6:6
Clarificador/Espessante convencional – Dimensionamento da transmissão ________ 6:7
Clarificador/Espessante convencional – Áreas de transmissão __________________ 6:9
Clarificador/Espessante convencional – Profundidade do tanque ________________ 6:9
Clarificador/Espessante convencional – Inclinação do fundo do tanque ___________ 6:9
Lamella ou sedimentação de placa inclinada – Introdução ____________________ 6:10
Sedimentador de placa inclinada _________________________________________ 6:12
Sedimentador de placa inclinada – Transmissões ____________________________ 6:13
Sedimentador de placa inclinada – Gama de produtos________________________ 6:14
Desidratação mecânica – Introdução ______________________________________ 6:17
Desidratação mecânica – Métodos e produtos ______________________________ 6:17
Desidratação gravimétrica ______________________________________________ 6:18
Desidratador espiral ____________________________________________________ 6:18
Parafuso de areia ______________________________________________________ 6:19
Peneira de desidratação ________________________________________________ 6:19
Roda de desidratação___________________________________________________ 6:19
Desidratação mecânica por pressão – Introdução ___________________________ 6:20
Filtros de vácuo de tambor ______________________________________________ 6:20
Filtros de vácuo de tambor – Área efetiva __________________________________ 6:21
Filtros de vácuo de tambor – Taxas de filtração _____________________________ 6:22
Filtros de vácuo – Dimensionamento _______________________________________ 6:24
Filtros de vácuo – Requisitos de vácuo _____________________________________ 6:24
Filtros de vácuo – Dimensionamento _______________________________________ 6:25
Tanque de vácuo e Bomba do filtrado – Dimensionamento_____________________ 6:26
Usina de vácuo – Disposição _____________________________________________ 6:27
Filtro de pressão de placa vertical – Introdução _____________________________ 6:28
Filtro de pressão de placa vertical – Configuração __________________________ 6:29
Filtro de pressão VPA – Operação ________________________________________ 6:29
Filtro de pressão VPA – Tamanhos _________________________________________ 6:31
Filtro de pressão VPA – Dados da Câmara __________________________________ 6:31
Filtro de pressão VPA – Nomenclatura _____________________________________ 6:31
Filtro de pressão VPA – Dimensionamento __________________________________ 6:32
Filtro de pressão VPA – Umidade na torta do filtro ___________________________ 6:33
Filtro de pressão VPA – Dimensionamento do compressor _____________________ 6:33
Filtro de pressão VPA – Potência do compressor ____________________________ 6:34
Filtro de pressão VPA – Seleção da bomba de alimentação ___________________ 6:34
Filtro de pressão VPA – Seleção da potência da bomba de alimentação _________ 6:34
Filtro de pressão VPA – Sistema do produto ________________________________ 6:34
Prensa de tubo – Introdução _____________________________________________ 6:35
Prensa de tubo – Configuração ___________________________________________ 6:36
Prensa de tubo – Operação ______________________________________________ 6:37
Prensa de tubo – Aplicações _____________________________________________ 6:39
Prensa de tubo – Material de construção ___________________________________ 6:40
Prensa de tubo – Dimensões _____________________________________________ 6:40
Prensa de tubo – Dimensionamento ________________________________________ 6:40
Prensa de tubo – Tempos de ciclo e umidade da torta________________________ 6:41
Content.pmd 2005-05-13, 11:437
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Prensa de tubo – Capacidade ____________________________________________ 6:41
Prensa de tubo – Sistema do produto ______________________________________ 6:42
Processamento térmico – Introdução ______________________________________ 6:44
Secador rotativo de calor direto (Tipo cascata) _____________________________ 6:45
Secador rotativo de calor indireto (Forno) __________________________________ 6:45
Secador de tubo de vapor _______________________________________________ 6:46
Forno vertical __________________________________________________________ 6:46
Leito fluidificado _______________________________________________________ 6:47
Secador de parafuso de calor indireto (Holo-Flite®) __________________________ 6:49
Holo-Flite® Sistema de processamento _____________________________________ 6:49
Informações sobre o esfriamento _________________________________________ 6:50
Sistema de processamento térmico – Temperatura média e alta _______________ 6:52
Ficha de Dados Técnicos
Clarificador / Espessante (Ponte) _________________________________________ 6:54
Clarificador / Espesasnte (Torta central) ___________________________________ 6:55
Sedimentador de placa inclinada (LT) ______________________________________ 6:56
Sedimentador de placa inclinada (LTS) _____________________________________ 6:57
Sedimentador de placa inclinada (LTK) _____________________________________ 6:58
Sedimentador de placa inclinada (LTE) _____________________________________ 6:59
Sedimentador de placa inclinada (LTE/C) ___________________________________ 6:60
Desidratador espiral ____________________________________________________ 6:61
Parafuso de areia ______________________________________________________ 6:62
Peneira de desidratação ________________________________________________ 6:63
Roda de desidratação___________________________________________________ 6:64
Filtro de vácuo de tambor _______________________________________________ 6:65
Correia do filtro de Vácuo de tambor ______________________________________ 6:66
Filtro de vácuo de tambor de alimentação superior __________________________ 6:67
Filtro de pressão (VPA 10)________________________________________________ 6:68
Filtro de pressão (VPA 15)________________________________________________ 6:69
Filtro de pressão (VPA 20)________________________________________________ 6:70
Prensa de tubo_________________________________________________________ 6:71
Secador rotativo,calor direto ____________________________________________ 6:72
Secador rotativo, tubo de vapor __________________________________________ 6:73
Secador de parafuso de calor indireto (Holo-Flite®) __________________________ 6:74
7. Movimentação de Materiais
Introdução _____________________________________________________________ 7:1
Carga e descarga _______________________________________________________ 7:1
Vagão ferroviário de descarga ____________________________________________ 7:1
Posicionadores de trem __________________________________________________ 7:2
Descarregadores _______________________________________________________ 7:3
Armazenamento intermediário _____________________________________________ 7:5
Empilhadeira recuperadora _______________________________________________ 7:6
Raspadeira recuperadora_________________________________________________ 7:6
Recuperadora de barril __________________________________________________ 7:7
Alimentação ____________________________________________________________ 7:8
Transporte _____________________________________________________________ 7:9
Sistemas de transporte _________________________________________________ 7:10
Capacidades do transportador ___________________________________________ 7:12
Content.pmd 2005-05-13, 11:438
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Volume, peso e ângulode inclinação ______________________________________ 7:12
Transportador - Mais que uma esteira de borracha __________________________ 7:13
Ficha de Dados Técnicos
Alimentador, Avental ____________________________________________________ 7:14
Alimentador, Vibração ___________________________________________________ 7:15
Alimentador, Motor desequilibrado ________________________________________ 7:16
Alimentador, Esteira ____________________________________________________ 7:17
Alimentador, Eletromagnético ____________________________________________ 7:18
Alimentador, Excêntrico _________________________________________________ 7:19
Transportador – Esteira padrão __________________________________________ 7:20
Transportador, Sistema Flexowell® ________________________________________ 7:21
8. Tratamento dos Materiais em Suspensão
Tratamento dos materiais em suspensão - Introdução _________________________ 8:1
Definições básicas ______________________________________________________ 8:3
Bombas de lama – Faixa XM ______________________________________________ 8:5
Bombas de lama – Faixa XR _______________________________________________ 8:6
Bombas de lama - Faixa HR e HM __________________________________________ 8:7
Bombas de lama – Faixa MR e MM _________________________________________ 8:8
Bombas de lama – Faixa VS ______________________________________________ 8:9
Bombas de lama – Faixa VT ______________________________________________ 8:10
Bombas de lama – Faixa VF ______________________________________________ 8:11
Guia de aplicação para bombas de lama ___________________________________ 8:12
Seleção - por sólidos ___________________________________________________ 8:13
Seleção - por carga e volume ____________________________________________ 8:13
Seleção - por tipo de lama ______________________________________________ 8:14
Seleção – por Aplicação Industrial
Minerais ______________________________________________________________ 8:15
Construção ____________________________________________________________ 8:16
Carvão _______________________________________________________________ 8:17
Refugo e reciclagem ____________________________________________________ 8:17
Potência e FGD ________________________________________________________ 8:17
Polpa e papel __________________________________________________________ 8:18
Metalurgia ____________________________________________________________ 8:18
Produtos químicos ______________________________________________________ 8:19
Mineração ____________________________________________________________ 8:19
Agitação – Introdução ___________________________________________________ 8:20
Agitação – Configurações típicas _________________________________________ 8:21
Agitadores – Seleção de tanque __________________________________________ 8:22
Agitadores – Seleção de impulsor ________________________________________ 8:23
Agitação – Esfregador por atrito__________________________________________ 8:25
Esfregador por atrito – Dimensionamento __________________________________ 8:26
“A Linha de Lama” ______________________________________________________ 8:26
Mangueiras de lama ____________________________________________________ 8:27
Ficha de Dados Técnicos
Bomba de lama – XM ___________________________________________________ 8:30
Bomba de lama – XR ____________________________________________________ 8:30
Content.pmd 2005-05-13, 11:439
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Bomba de lama, HM e HR________________________________________________ 8:31
Bomba de lama MM e MR________________________________________________ 8:32
Bomba de lama – VS ___________________________________________________ 8:33
Bomba de lama – VT ____________________________________________________ 8:34
Bomba de lama – VF ____________________________________________________ 8:35
Agitadores (Misturadores de lama) ________________________________________ 8:36
Condicionadores _______________________________________________________ 8:37
Esfregador por atrito ___________________________________________________ 8:38
9. Desgaste na Operação
Introdução _____________________________________________________________ 9:1
Desgaste na operação – Causado por ______________________________________ 9:1
Desgaste por compressão ________________________________________________ 9:2
Desgaste por impacto (Alto) _______________________________________________ 9:2
Desgaste por impacto (Baixo) _____________________________________________ 9:3
Desgaste por deslizamento _______________________________________________ 9:3
Produtos do desgaste ____________________________________________________ 9:4
Produtos do desgaste – Aplicação _________________________________________ 9:4
Impacto pesado – Seleção _______________________________________________ 9:5
Impacto e deslizamento - Seleção (módulos) _________________________________ 9:5
Impacto e deslizamento - Seleção (laminado) ________________________________ 9:6
Deslizamento e acúmulo – Seleção _________________________________________ 9:6
Proteção contra o desgaste – Peças de desgaste ____________________________ 9:7
Peças de desgaste – Bombas de lama _____________________________________ 9:10
Informações a respeito de revestimentos de cerâmica _______________________ 9:11
Desgaste em encanamentos de lama ______________________________________ 9:12
10. Operação e Meio Ambiente
Operação e meio ambiente – Introdução ___________________________________ 10:1
Pó ___________________________________________________________________ 10:1
Controle do pó – Básico _________________________________________________ 10:2
Ruído _________________________________________________________________ 10:4
Redução do ruído ______________________________________________________ 10:5
Proteção do ouvido _____________________________________________________ 10:7
11. Sistemas do Processo
Introdução ____________________________________________________________ 11:1
Módulos do sistema, Agregados __________________________________________ 11:2
Módulos do sistema – Areia e cascalho ____________________________________ 11:2
Módulos do sistema – Minérios e minerais __________________________________ 11:3
Sistema do processo - Balastro de estrada de ferro _________________________ 11:4
Sistema do processo – Asfalto / Balastro de concreto _______________________ 11:4
Sistema do processo – Minério ferroso ____________________________________ 11:5
Sistema do processo – Minério de metal não precioso _______________________ 11:5
Sistema do processo – Minério contendo ouro ______________________________ 11:6
Sistema do processo – Carvão ___________________________________________ 11:6
Sistema do processo – Enchimentos de minerais industriais ___________________ 11:7
Sistema do processo – Areia para fabricação de vidro _______________________ 11:7
Sistema do processo – Diamantes (Quimberlito) _____________________________ 11:8
Sistema do processo – Caulim ___________________________________________ 11:8
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Sistemas móveis _______________________________________________________ 11:9
Britador de mandíbula primário + Grizzly _________________________________ 11:10
Britador de impacto primário + Grizzly ___________________________________ 11:10
Moinho em caravana – Uma usina de concentração de minério pré-instalada ____ 11:11
12. Informações diversas
Fatores de conversão ___________________________________________________ 12:1
Escala Padrão Tyler ____________________________________________________ 12:2
Densidade de sólidos ___________________________________________________ 12:3
Água e sólidos – Dados da densidade da polpa (Métrico e Imperial) ____________ 12:5
Metso Minerals
Marcas no Processamento de Rochas e Minerais
Allis Chalmers (AC)
Allis Minerals System
Altairac
Armstrong Holland
BarmacBergeaud
Boliden Allis
Cable Belt
Conrad Scholtz
Denver
FACO
GFA
Hardinge
Hewitt Robins
Kennedy Van Saun KVS
Kue-ken Seco
Koppers
Lennings
Lokomo
Marcy
Masterscreens
McDowell Wellman
McNally Wellman
Neims
NICO
Nokia
Nolan
Nordberg
MPSI
Orion
PECO
Pyrotherm
Read
REDLER
Sala
Scamp
Skega
Stansteel
Stephens – Adamson
Strachan & Henshaw
Svedala
Thomas
Tidco
Trellex
Tyler
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Notas
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Manual do produto 1:1
Introdução
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
“A prática do processamento de minerais é tão antiga quanto a civilização
humana. Os minerais e seus derivados têm formado nossas culturas de
desenvolvimento desde o sílex do homem da Idade da Pedra até o minério de
urânio da Era Atômica.
Portanto, este manual “Conceitos Básicos em Processamento de Minerais” não
tem como objetivo oferecer uma cobertura completa do tema acima.
Nossa intenção é proporcionar aos técnicos que participam de operações de
processamento de minerais informações práticas e úteis sobre o processo e
equipamento utilizado, seus sistemas e o ambiente operacional.
Embora os dados técnicos proporcionados sejam básicos, eles aumentarão a
compreensão do funcionamento e desempenho de máquinas individuais.
Definições básicas
É importante conhecer as definições de mineral, rocha e minério, pois eles
representam, em parte, produtos com valores diferentes, assim como diferentes
sistemas de processament
Mineral Rocha Minério
Na+
Ca2+ Si4+ O2-
CO22- Fe2+ OH-
Calor Pressão Calor Pressão Calor Pressão
Deformação Atividade
química
“Componentes naturais de “Compostos de minerais” “Rochas contendo minerais ou metais que
químicos” elementos podem ser recuperados com lucro”
Minerais artificiais
“Minerais “feitos pelo homem” não são minerais por definição. Mas, do ponto de vista
do processamento, são similares a minerais virgens e são tratados desta maneira
(principalmente nos processos de reciclagem).
 Escória Concreto Cascalho Vidro e Cerâmica
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1:2 Manual do produto
Introdução
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Chap 01 Introduction to Minerals Processing.pmd 2005-05-13, 10:192
Manual do produto 1:3
Introdução
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
A estrutura do processamento de minerais
O objetivo do processamento de minerais é produzir o valor máximo, a partir de
uma determinada matéria prima. Este objetivo pode ser um produto britado com
um determinado tamanho e formato ou a recuperação máxima de metais a partir
de um minério complexo.
As tecnologias utilizadas para alcançar estes objetivos são clássicas,
complementares e bem definidas.
Elas são apresentadas a seguir na Estrutura do Processamento de Minerais,
sendo classificadas de acordo com sua correlação com o tamanho do produto e
o ambiente de processamento (seco ou úmido).
Sondagem (e dinamitação) é a tecnologia que permite a fragmentação primária
de minerais in situ, sendo o pontode partida para a maioria dos processos
minerais, com exceção de minerais naturais, na forma de areia e cascalho.
Britagem e peneiramento é o primeiro estágio da redução controlada do
tamanho no processamento, sendo também o processo principal na produção de
agregados e de preparação para a redução adicional do tamanho.
Moagem é o estágio de redução do tamanho (úmido ou a seco), quando a
liberação do tamanho de minerais individuais pode ser obtida. Por meio da
redução adicional produz-se material de enchimento (pó de mineral).
O processamento da lama inclui as tecnologias para o processamento úmido de
frações minerais.
Piro-processamento inclui as tecnologias para melhoramento das frações
minerais por meio da secagem, calcinação ou sinterização.
Movimentação de materiais inclui as tecnologias para avançar o fluxo do
processo através do carregamento, transporte, armazenamento e alimentação.
Compactação de minerais inclui as tecnologias para movimentar e densificar
minerais através da vibração, impacto e pressão, usadas principalmente na área
de construção.
Tamanho 1m 100 mm 10 mm 1 mm 100 mícron 10 mícron 1 mícron8
SONDAGEM
MOAGEM ÚMIDA
BRITAGEM E PENEIRAMENTO
MOAGEM – SECA
COMPACTAÇÃO
PROCESSAMENTO DA LAMA
Bombeamento
Classificação
Agitação
Separação
TRATAMENTO DE MATERIAIS PIRO
Clarificação
Espessamento
Desidratação
Secagem
Calcinação
Sinterização
100%
líquido
100%
sólido
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1:4 Manual do produto
Introdução
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Em 1813, o geólogo austríaco, Mohs, classificou os minerais de acordo com sua dureza.
Processamento de minerais e dureza
Todos os depósitos de minerais, rochas ou minérios, têm dureza diferente,
dependendo da composição química e do ambiente geológico.
Tamanho e dureza
Todas as operações têm ambientes de processamento diferentes, devido à
variação no tamanho e dureza do mineral. É importante saber o limite da
“variação” em que operamos, pois isto afetará muitos processos e parâmetros
(taxa de desgaste, tempo ativo, custos operacionais, etc.).
O tamanho e a dureza juntos proporcionam informações interessantes.
Na operação, precisamos naturalmente de mais informações sobre o material de
alimentação.
Consulte o índice operacional e o índice de abrasão, seção 3, página 2 para
mais informações.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Dureza
Mohs
MINERAIS
INDUSTRIAIS
ROCHA
BALASTRO
AREIA
MINERAIS
METÁLICOSMATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
AGREGADOS
MATERIAL DE ENCHIMENTO GROSSO E FINO
AREIA
MICRO
ENCHIMENTO
Tamanho 1m 100 mm 10 mm 1 mm 100 mícron 10 mícron 1 mícron
A Escala de Mohs é uma classificação simples:
1. Talco
2. Gipso
3. Calcita
4. Fluorita
5. Apatita
6. Feldspato
7. Quartzo
8. Topázio
9. Corindo
10. Diamante
Esmagado com a unha
Arranhado com a unha
Arranhado com um prego de ferro
Arranhado facilmente com uma faca
Arranhado com uma faca
Difícil de arranhar com uma faca
Arranha o vidro
Arranhado com quartzo
Arranhado com um diamante
Não pode ser arranhado
Grafita, enxofre, mica, ouro
Dolomita
Magnesita
Magnetita
Granito, Pirita
Basalto
Berílio
8
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Manual do produto 1:5
Introdução
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Conceitos Básicos em ProcCAPÍTULOessamento de Minerais
As Forças de tensão mecânica das rochas
Além do tamanho e dureza, as forças clássicas de tensão mecânica das rochas
representam as funções fundamentais da maioria do que fazemos no
processamento de minerais. Elas nos orientam na criação de equipamento, no
planejamento de sistemas, na proteção contra o desgaste, etc. Elas estarão
sempre presentes e devem sempre ser levadas em consideração.
Tensão Compressão
Impacto Cisalhamento
Atrito
Chap 01 Introduction to Minerals Processing.pmd 2005-05-13, 10:195
CAPÍTULO 2
Manual do produto 2:1
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Etapas da operação
As etapas da operação no processamento de minerais têm permanecido as
mesmas por milhares de anos. É claro que temos avançado no desenvolvimento
de equipamento e processos desde então, mas os cristais de minerais duros,
abrasivos e não homogêneos devem ser tratados de modo especial, a fim de
extrairmos o valor máximo de cada fração.
O padrão operacional a seguir vêm sendo usado desde a época do “mineralis
antiqua.”
Etapa inicial: Ponto de início do processamento de materiais
Redução do tamanho e controle: Processos para produzir a distribuição do tamanho
requerido, a partir do material de alimentação.
Enriquecimento: Processos para melhorar o valor dos minerais,
através da lavagem e/ou separação.
Beneficiamento: Processos para produzir os produtos finais
requeridos, a partir de minerais de valor e
resíduos.
Movimentação de Materiais: Operações para avançar os processos com um
mínimo de alteração do fluxo.
Proteção: Medidas para proteger o ambiente de
processamento contra o desgaste, a poeira e o ruído.
Operação – à seco ou úmida?
ETAPA
INICIAL
REDUÇÃO
DO
TAMANHO E
CONTROLE
ENRIQUE-
CIMENTO
BENEFICIA-
MENTO
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
PROTEÇÃO
Observação: A taxa de desgaste é geralmente maior no processamento úmido!
Processamento a seco
• Quando a água não é necessária no
processamento
• Quando não se permite água no
processamento
Processamento úmido
Em todas as outras situações devido a:
• Melhor eficiência
• Instalação mais compacta
• Ausência de pó
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2:2 Manual do produto
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Frentes de pedreira e mineração
As frentes de pedreira e mineração são os pontos de partida para a
recuperação de rochas e minerais de valor de depósitos subterrâneos e na
superfície.
As operações constam de sondagem (dinamitação) britagem inicial (opcional)
e tratamento do material, à seco e úmido.
Subterrânea
Frentes naturais
Nas frentes glaciais, aluviais e marinhas, a natureza faz a maior parte do
trabalho primário de redução do tamanho.
A matéria prima, como a areia, argila e o cascalho são importantes no
processamento de balastro de construção, metais e minerais industriais de
enchimento.
As operações constam do tratamento de materiais (a seco e úmido) e britagem
inicial (opcional).
Glacial
A areia e o cascalho glaciais ocorrem em áreas que estão ou estiveram cobertas
por gelo. O material é redondo e totalmente sem classificação, com tamanhos de
distribuição heterogênea que variam de pedras maiores que 1 m (3ft) a
sedimentos (2-20 mícrons). A contaminação de argila concentra-se em camadas
bem definidas.
A céu aberto
Mineração e extração
Chap 02 Minerals in Operation.pmd 2005-05-13, 10:332
Manual do produto 2:3
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Marinha
A areio e o cascalho marinho freqüentemente têm uma distribuição mais limitada
de tamanho que outros tipos de areia e cascalho. Os minerais na areia marinha e
no cascalho passaram por milhares e até milhões de anos de atrito natural, como
a erosão nas cadeias de montanhas e a moagem durante o transporte até o mar.
As partículas tornam-se arredondadas e o conteúdo de argila é bastante
reduzido. As frentes marinhas em certas áreas contém metais pesados como a
hematita, magnetita, o rutilo e outros.
Aluvial
O tamanho da areia aluvial e do cascalho depende da velocidade do fluxo da
água, entre outros fatores. Normalmente o tamanho máximo é de cerca de 100
mm (4"). A areia aluvial eo cascalho têm uma distribuição homogênea de
tamanho. As partículas maiores têm com freqüência um conteúdo elevado de
sílica. O conteúdo de argila é alto, normalmente na ordem de 5 a 15%. As frentes
aluviais em certas áreas contém ouro, estanho e pedras preciosas.
Chap 02 Minerals in Operation.pmd 2005-05-13, 10:333
2:4 Manual do produto
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Redução do tamanho
Britagem de rochas e minerais
A maior operação no processamento de minerais é por tonelada. O objetivo é a
produção de frações de rocha ou (raramente) de minerais para utilização como
material de enchimento, na produção de concreto e asfalto. Normalmente, os
parâmetros de qualidade são a resistência, o tamanho e o formato. As frações
de tamanho, veja a seguir, são avaliadas de acordo com intervalos definidos de
tamanho que somente podem ser obtidos através da britagem; veja a seção 3.
>1000 >500 >100 >80 64 32 22 16 11 8 4 0 Tamaho mm
BRITADOR GIRATÔRIO
PRIMÁRIO
BRITADORES
BRITADOR CÔNICO
SECUNDÁRIO
VSI
BRITADOR
CÔNICO
TERCIÁRIO
Product value
 1 m 100 mm 1 0 mm 1 mm 100 mícron 10 mícron 1 mícron
 100 micron
BRITADOR GIRATÔRIO
PRIMÁRIO
BRITADOR DE
MANDÍBULA VSI
MOHINOS
MOINHO
VERTIMILL
Britagem e moagem de minério e minerais
Normalmente, a redução do tamanho do minério é feita de modo a liberar
minerais de valor da rocha onde estão depositados. Isto significa que devemos
alcançar o tamanho de liberação, normalmente no intervalo de 100-10 mícrons,
veja a curva de valor 1.
Se a matéria prima for um mineral simples (Calcita, Feldspato e outros),
normalmente o valor se encontra na produção de um pó bem fino (material de
enchimento), veja a curva de valor 2. De modo a aumentar o valor na redução do
tamanho de rochas e minerais, veja a seguir, temos que britar e moer em várias
combinações, veja a seção 3.
AG/SAG
SEIXO
BOLA
BARRA
1.
2.
Tamanho
8
BRITADORES DE
IMPACTO
BRITADOR DE
MANDÍBULA
BRITADOR
CÔNICO
MOINHO
VIBRADOR
BRITADORES/BRITATODORES
DE IMPACTO
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Manual do produto 2:5
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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 1 m 10 mm 10 mm 1 mm 100 mícron 10 mícron 1 mícron
 100 mícron
Controle do tamanho
Tanto os britadores como os moinhos de trituração não são muito precisos
quando se trata do tamanho correto do produto final. A razão encontra-se em
parte na variação da composição de cristais dos minerais (duro-mole, abrasivo-
não abrasivo) e em parte na configuração e no desempenho do equipamento.
Controle do tamanho é a ferramenta de melhoria do tamanho das frações nas
etapas do processo e no produto final.
Para as partes mais grossas do processo, utiliza-se peneiras (na prática, acima
de 1-2mm). Para as partes finas, temos que usar uma classificação com
classificadores espiral e/ou hidrociclones, veja a seção 4.
Enriquecimento - lavagem
A lavagem é o método mais simples de enriquecimento, usada para melhorar o
valor das frações de rocha e mineral do tamanho da areia e maiores. A remoção
de impurezas da superfície, como argila, poeira, materiais orgânicos ou sais é
freqüentemente necessária para um produto vendável.
Técnicas diferentes são utilizadas, dependendo da dureza com que as impurezas
aderem à superfície da rocha ou mineral, veja a seção 5.
Lavagem utilizando
Peneiras úmidas Esfregadores Câmaras de atrito Leitos gravitacionais
Tamanho
8
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2:6 Manual do produto
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Enriquecimento - separação
A maioria dos minerais de valor (metálicos e industriais) são avaliados por sua
pureza. Após a liberação, através da redução e controle do tamanho, os minerais
estão prontos para a separação.
Dependendo de suas propriedades individuais, os minerais podem ser
recuperados por meio de diferentes métodos de separação, veja a seção 5.
Size 100 mm 10 mm 1 mm 100 mícron 10 mícron 1 mícron
Beneficiamento
Após a operação de enriquecimento temos um produto de valor (concentrado) e
um produto sem valor (refugo).
Estes produtos provavelmente não são vendáveis ou elimináveis, devido ao
conteúdo de água de processamento, tamanho das partículas ou composição
química.
Beneficiamento significa os métodos para aumentar o valor destes produtos
através da sedimentação, desidratação mecânica, secagem, calcinação ou
sinterização e pela recuperação da água de processamento do refugo,
possibilitando a sua eliminação, veja a seção 6.
Gravimétrica Flutuação Magnética Lixiviação
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Beneficiamento por métodos
Gravidade
Ar
• = mineral de valor
CUSTO RELATIVO
SINTERIZAÇÃO
CALCINAÇÃO
SECAGEM
DESIDRATAÇÃO
POR PRENSAS DE
TUBO
DESIDRATAÇÃO POR
FILTROS DE PRESSÃO
DESIDRATAÇÃO POR FILTROS
DE VÁCUO
DESIDRATAÇÃO POR PENEIRAS
DESIDRATAÇÃO POR ESPIRAIS
SEDIMENTAÇÃO
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Manual do produto 2:7
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Movimentação de materiais:
Embora as diferentes etapas do processamento possam ocorrer em vários
locais, possam contar com diversas condições de alimentação e ter
diferentes ciclos, etc., sem uma infra-estrutura adequada para a
movimentação de materiais, nenhum sistema de processamento poderá
funcionar.
A movimentação de materiais secos baseia-se nas operações de carga,
descarga, transporte, armazenamento e alimentação, veja a seção 7.
A movimentação de materiais úmidos, chamada de tratamento dos materiais
em suspensão baseia-se também nas operações de transporte (através de
bombas e mangueiras), alimentação e armazenamento (através da agitação
dos materiais em suspensão), veja a seção 8.
Tratamento a seco
Tratamento dos materiais em suspensão
TERIZAÇÃO
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2:8 Manual do produto
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Desgaste na operação
Sempre que a energia em qualquer forma penetra a rocha, minério ou mineral,
ocorre o desgaste. Existe, é claro, uma diferença se os minerais são duros ou
moles, pequenos ou grandes, secos ou úmidos, mas o desgaste sempre estará
presente. Tanto as máquinas como as estruturas devem ser protegidas contra o
desgaste através do uso de metais, polímeros ou materiais compostos.
Veja a seção 9, Desgaste na operação.
 VO
Chap 02 Minerals in Operation.pmd 2005-05-13, 10:348
Manual do produto 2:9
Minerais em operação
Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
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Operação e meio ambiente
Se o desgaste é perigoso para o equipamento e as estruturas, a poeira e o ruído
são o perigo principal para os operadores.
O Pó é um problema tanto para o equipamento, como para os operadores no
processamento a seco.
O Ruído é um problema para os operadores, tanto no processamentoa seco,
quanto no úmido.
Tradicionalmente, o meio ambiente do processamento de minerais tem uma má
reputação.Isto está mudando rapidamente, devido às restrições severas
determinadas por lei e maiores exigências por parte dos operadores, veja a
seção 10, Operação e meio ambiente.
 VOLUME x PREÇO – CUSTO + MOTIVAÇÃO = S
Valores da operação
Embora os preços dos produtos de uma operação sejam raramente
determinados pelo produtor, mas pelo mercado comprador, existe sempre a
possibilidade de se aumentar o lucro da operação através do valor agregado
gerado pela operação em si.
• Ao aumentar a produção, podemos aumentar o volume do produto
• Ao aumentar a qualidade, podemos aumentar o preço dos produtos
• Ao intensificar o controle do custo, podemos reduzir os custos da operação
• Ao melhorar o conforto dos operadores, podemos aumentar sua
motivação e reduzir as interrupções na operação
Isto pode ser feito através de pequenos ajustes, melhorando o serviço ou
reinvestindo em equipamento mais eficaz, veja todas as seções.
Valor agregado da operação
Controle do Custo Conforto
DISPONIBILIDADE
(tempo útil)
TAMANHO/
FORMATO CAPITAL
SEGURANÇA
CAPACIDADE
PUREZA/
RECUPERAÇÃO ENERGIA
MEIO AMBIENTE
FLEXIBILIADE
COMPACTAÇÃO/
DENSIDADE
MATERIAL RELAÇÕES
Produção Qualidad
Chap 02 Minerals in Operation.pmd 2005-05-13, 10:349
C
A
P
Í
T
U
L
O
 3 
Manual do produto 3:1
Redução do tamanho
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ão
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ta
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Processo de redução do tamanho
Por serem cristais, os minerais têm a tendência de quebrar-se em uma
quantidade inumerável de tamanhos e formatos na presença de energia. A
dificuldade na redução do tamanho é a arte de limitar o número de tamanhos
muito pequenos ou muito grandes durante a redução. Se este aspecto não for
controlado, a tendência do mineral é seguir o comportamento natural do cristal,
terminando normalmente em uma grande quantidade de finos.
Redução do tamanho dos minerais - de acordo com a natureza
Observação!
Portanto, o truque quando se produz produtos de qualidade a partir de rochas e
minerais (exceto materiais de enchimento) é manter as curvas de redução o mais
íngremes possível. Normalmente somos pagos para isto, quanto menor ou mais
estreita a fração, maior o valor!
Para alcançar este objetivo, precisamos selecionar o equipamento correto
dentro do repertório da redução adequada do tamanho.
Todo equipamento é diferente no que diz respeito à técnica e taxa de redução,
tamanho da alimentação etc., devendo ser combinado da melhor maneira
possível para se obter ou aproximar-se do intervalo do calibre requerido para o
produto final.
I II III IV V Etapa de
redução
80%
passando
Size 1m 100 mm 10 mm 1 mm 100 mícron 10 mícron 1 mícron8
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:141
3:2 Manual do produto
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
 Índice Operacional de Impacto Wi Índice de Abrasão = Ai
Material Valor Wi
Basalto 20 ± 4
Diábase 19 ± 4
Dolomita 12 ± 3
Minéro de ferro, Hematita 11 ± 3
Minéro de ferro, Magnetita 8 ± 3
Gabro 20 ± 3
Gnaisse 16 ± 4
Granito 16 ± 6
Grauvaque 18 ± 3
Calcário 12 ± 3
Quartzito 16 ± 3
Pórfiro 18 ± 3
Arenito 10 ± 3
Sienito 19 ± 4
Material Valor Ai
Basalto 0,200 ± 0,20
Diábase 0,300 ± 0,10
Dolomita 0,010 ± 0,05
Minéro de ferro, Hematita 0,500 ± 0,30
Minéro de ferro, Magnetita 0,200 ± 0,10
Gabro 0,400 ± 0,10
Gnaisse 0,500 ± 0,10
Granito 0,550 ± 0,10
Grauvaque 0,300 ± 0,10
Calcário 0,001 – 0,03
Quartzito 0,750 ± 0,10
Pófiro 0,100 – 0,90
Arenito 0,600 ± 0,20
Sienito 0,400 ± 0,10
INFLUENCIANDO
• Redução do tamanho • Requisitos de
energia • Condição da máquina
INFLUENCIANDO
• Taxa de desgaste
Material de alimentação
Todas as operações de redução do tamanho, tanto britagem como moagem, são
determinadas, sem dúvida, pelas caraterísticas de alimentação dos minerais
(rocha/minério) que avançam no circuito. Os parâmetros chave necessários são a
capacidade de “britagem ou moagem” chamada também de “índice operacional”
e o “perfil de desgaste”, chamado “índice de abrasão”. Os valores de alguns
materiais típicos de alimentação da britagem de rochas, minerais e minério
encontram-se na tabela abaixo.
Britadores de compressão Britadores de Impacto (tipo horizontal)
Mandíbula 3-4
Giratório 3-4
Cônico 4-5
3-8
Moinhos de trituração (tipo tambor)
Barra 100
Bola 1000
AG & SAG 5000
Britadores de Impacto (tipo vertical)
Com relação ao Índice Operacional (Bond) para moagem, veja 3:24
Taxa de Redução
Como ilustrado acima, todas as operações de redução do tamanho são
realizadas por etapas. Todo o equipamento em questão, britadores ou moinhos
de trituração têm uma relação diferente entre as aberturas de alimentação e
descarga. Isto se chama coeficiente de redução, cujos valores típicos
encontram-se a seguir.
10-15
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:142
Manual do produto 3:3
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
A arte da britagem
Assim como as metas da produção não são sempre iguais, a britagem tem
significados diferentes em operações diversas.
Britagem de rochas
Redução limitada
Formato cúbico
Tamanho acima e abaixo
do normal importante
Flexibilidade
Britagem e peneiramento
Britagem de cascalho
Redução limitada
Formato cúbico
Tamanho acima e abaixo
do normal importante
Flexibilidade
Menos britagem – mais
peneiramento
Britagem de minério
Redução máxima
Formato não tem importância
Tamanho acima e abaixo do
normal menos importante
Flexibilidade de menor
importância
Mais britagem – menos
peneiramento
Custo de produção baixo
Alta utilização
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:153
3:4 Manual do produto
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Britagem de minério e minerais
Nestas operações, obtém-se o valor no produto fino, digamos, abaixo de 100
mícrons (tela 150).
Normalmente, a redução do tamanho pela britagem é de importância limitada,
além do tamanho máximo do produto a ser britado.
Isto significa que o número de etapas da britagem pode ser reduzido,
dependendo do tamanho de alimentação aceito pela etapa primária de britagem.
Britagem “clássica” de minério de 3-etapas antes do moinho de barra
Britagem típica de minério 1-2 etapas antes do moinho AG-SAG
Moagem primária
Moagem primária
Moagem primária Britagem secundária
“direta”
“britagem
prévia de
tamanho
crítico”
Britagem
primária
Britagem
primária
Britagem secundária
Britagem
primária
“britagem de
tamanho
crítico” a
partir da
descarga do
moinho
Britagem terciária
Moagem úmida ou seca
Britagem primária
Britagem secundária
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Manual do produto 3:5
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Tamanho do material de alimentação:
F80 = 400 mm
Rocha dinamitada, 80% menor que 400
mm
Tamanho do produto P80 = 16 mm
Agregados para estrada ou para
alimentação de moinho de barra 80%
menor que 16mm
Taxa total de redução (R) F80/P80 400/16
= 25
Taxa de redução na etapa de britagem
primária R1 = 3
Taxa de redução na etapa de britagem
secundária R2 = 4
O total nas 2 etapas de britagem equivale
a R1xR2 = 3x4 = 12
Isto não é suficiente. Necessitamos de
uma terceira etapa de britagem.*
!A mesma taxa de redução com alimentação mole (abaixo de 6 mohs) é feita em
duas etapas de HSI (britadores de impacto de eixohorizontal), pois os mesmos
podem facilmente reduzir 1:10 em cada etapa, proporcionando uma possibilidade
de redução máxima de 1:100.
 100 mícron
I
II
III
>1000 >500 >100 >80 64 32 22 16 11 8 4 0
 Tamhano mm
*Uma vez que temos que usar três etapas,
podemos reduzir um pouco a taxa em cada
etapa, dando mais flexibilidade ao circuito!
����
��
��
��
��
��
	�
�
��
��
�
�������	�������������������
�������	�����������������������
�
�
�
��
��
�
�
�
�
�
��
��
�
�
� �
�
��
�	
�
�
�
Britagem – Cálculo da taxa de redução
Todos os britadores têm uma taxa de redução limitada, no sentido de que a
redução do tamanho ocorre em etapas. O número de etapas é orientado pelo
tamanho da alimentação e pelo produto requerido, como no exemplo a seguir.
Pe
rc
en
ta
ge
m
 p
as
sa
nd
o
Por exemplo: Redução na primeira etapa
R1 = 3
Redução na segunda etapa R2 = 3
Redução na terceira etapa R3 = 3
Juntas, estas três etapas dão R1xR2xR3 =
3x3x3 = 27 = redução suficienteEtapa IBRITADOR DE MANDÍBULA
Taxa de redução 1:3
Etapa II
BRITADOR CÔNICO
Taxa de redução 1:3
Etapa III
BRITADOR CÔNICO
Taxa de redução 1:3
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3:6 Manual do produto
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Seleção de britadores
Sabendo o número de etapas de britagem, podemos então começar a selecionar
o britador correto para cada etapa de redução. Dependendo das condições
operacionais, abertura da alimentação, capacidade, dureza, etc., sempre
existem algumas opções. Para britadores primários, veja a seguir.
Britadores estacionários – de superfície e subterrâneos
Giratório Primário Mandíbula Impacto
Britadores móveis
Mandíbula + sobre lagartas De impacto + sobre lagartas
Para britadores móveis, veja a seção 11:9 a seguir
Britador primário - Tipo
Para alimentação macia (abaixo de 5 Mohs) um Britador de Impacto horizontal (HSI) é
normalmente a primeira opção, se a capacidade não for muito alta.
Para alimentação mais dura pode-se escolher entre um britador giratório ou de
mandíbula, veja a seguir.
Abertura de alimentação Abertura de
Britador de mandíbula alimentação
Britador giratório
Abertura de descarga Abertura de descarga
Britador de mandíbula Britador giratório
Regra 1: Se possível, usar sempre um
britador de mandíbula, pois é a
alternativa mais econômica.
Regra 2: Para baixa capacidade usar
um britador de mandíbula e um
martelo hidráulico para
tamanhos extra grandes.
Regra 3: Para alta capacidade usar um
britador de mandíbula com
abertura de alimentação
grande
Regra 4: Para capacidades muito altas
usar um britador giratório
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Manual do produto 3:7
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
S 42 - 65
S 48 - 74
S 54 - 75
S 60 - 89 S 60 -
100
Capacidade t/h
Abertura máxima de alimentação mm (polegadas: dividir por 25)
1500
1000
500
1000 2000 3000 4000
Britador primário - Dimensionamento
A dimensão dos britadores normalmente é de acordo com o maior tamanho da
alimentação. Com relação a um determinado tamanho de alimentação, se
soubermos a capacidade, podemos selecionar a máquina correta, veja abaixo.
Não é fácil determinar o dimensionamento correto de qualquer britador,
portando, o gráfico abaixo deve ser usado apenas como orientação.
Exemplo: A alimentação consiste de minério de rocha dura dinamitada, com
tamanho máximo de 750mm. A capacidade é de 2000 t/h.
Que tipo de britador primário pode fazer o trabalho?
Confira as duas máquinas de compressão abaixo e determine o ponto de
determinação do tamanho! A seleção correta é o tipo superior S60-89
Britador Primário – Abertura de alimentação vs capacidade
Britador Primário de Mandíbula – Abertura de alimentação vs capacidade
Primary Impactor – Feed size vs capacity
Capacidade t/h
Abertura máxima de alimentação mm (polegadas: dividir por 25)
1200
1100
1000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Abertura máxima de alimentação mm (polegadas: dividir por 25)
C110
C125
C140
C160
C200
C80
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200 Capacidade t/h
NP2023
NP1415
NP1313
NP1620
NP-1210
C3055
C63
Ficha de dados, veja 3:28
Ficha de dados, veja 3:29
Ficha de
dados, veja
3:30
C100
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3:8 Manual do produto
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Ontem Hoja Demanda
• Grande abertura
de alimentação
• Alta capacidade
• Alimentação
controlada
• Formato
SBritador secundário - Tipo
Em um circuito de britagem de rocha, a segunda etapa normalmente começa a
ter importância no controle do tamanho e formato.
Por isso, o britador de mandíbula, na maioria dos casos, não se classifica como
um britador secundário. Em vez disso, o britador cônico é usado com mais
freqüência.
Além disso, nos circuitos de pulverização (britagem e moagem) de minério e
minerais, o britador cônico é freqüentemente usado como a etapa secundária,
veja 3:4.
O uso de um HSI secundário representa sempre uma restrição na dureza da
alimentação.
HSI
Britador cônico – Um conceito potente
Comparado aos outros britadores, o britador cônico tem certas vantagens,
tornando-o bastante adequado para a redução do tamanho e formato a jusante
em um circuito de britagem.
A razão disto é a câmara de britagem, assim como as possibilidades de mudar
as aberturas de alimentação e descarga durante a operação.
Geometria da câmara Montagem da câmara
Ângulo decontração
Manta
Côncava superior
CSS
Montagem Lado Fechado
OSSCSS
Montagem do lado
fechado (CSS)
+
Montagem do lado
excêntrico (Ecc.)
=
Montagem do lado
aberto (OSS)
• Entrada da câmara corresponde ao
tamanho de alimentação
• Máquinas de dimensões diferentes têm
diversas opções de câmaras (outros
tipos de britador não têm).
• Cada câmara têm uma determinada
abertura de alimentação vs relação de
capacidade
• Um Ecc. elevado (com o mesmo CSS)
não só proporcionará uma maior
capacidade, mas também uma descarga
mais grossa.
• Um CSS reduzido não só aumentará a
cubicidade, mas também reduzirá a
capacidade e aumentará o risco de
obstrução.
Tamanho aproximado da descarga:
Do cônico 70-80% <CSS
Do giratório 55-60% <CSS
Ecc.
Limitations in
Wi and Ai
Manta
Côncava
CSS
Montagem
Lado
Fechado
Côncava
inferior
Britador de
mandíbula
Britador Cônico
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:178
Manual do produto 3:9
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Capacidade t/h
Abertura máxima de alimentação mm (polegadas: dividir por 25)
 250 500 750 1000
400
300
200
100
GP500S
GP300S
GP200S
GP100S
Britador Cônico – Abertura de alimentação vs capacidade (Faixa HP e MP)
Britadores secundários – Abertura de alimentação vs capacidade (Faixa GPS)
Abertura máxima de alimentação mm (polegadas: dividir por 25)
Capaci-
dade t/h
HP400
50 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 5000
MP800HP800
HP500
Feed top size mm (inch: divide by 25)
800
600
400
200
100200 300 400 500 600 700 800
Britador de impacto secundário – Abertura de alimentação vs capacidade
NP
1315
SR
NP1520 SR
Capacidade t/h
Britadores secundários - Dimensionamento
Ficha de dados, veja 3:31
Ficha de dados, veja
 3:32e 3:34
Ficha de dados, veja 3:30
MP1000400
300
200
100
NP1213 SR
a
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:179
3:10 Manual do produto
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Etapa final de britagem – Muito mais que britagem
Para muitos circuitos de rocha e cascalho, a etapa final de britagem é de
interesse especial.
O dimensionamento final e o formato ocorre nesta etapa, influenciando o valor do
produto final.
Há apenas duas opções para os circuitos de rocha dura, os britadores cônicos
ou os britadores de impacto de eixo vertical (VSI).
VSI – Britador de impacto autógeno para britagem de rocha contra
rocha
Os britadores de impacto horizontais normalmente usam o impacto de rocha
contra metal. Isto representa uma restrição nos circuitos de britagem, com
material de alimentação duro, quando o desgaste pode ser dramaticamente
elevado.
O Britador de Impacto VSI do tipo Barmac usa a tecnologia de impacto rocha-
contra-rocha, sendo que a maioria da estrutura oferece proteção contra a rocha,
veja a seguir. Isto significa que se pode utilizar também as vantagens da técnica
de impacto em operações de rocha dura.
A ação de britagem se dá na “nuvem de rocha” na câmara de britagem e não na
proteção contra a rocha.
Função VSI
Mais comum
Demandas Variáveis
Abertura máxima Câmara de
de alimentação britagem
Capacidade Dimensão do britador
Formato do Ajuste /
produto velocidade
Britador Cônico VSI
Proteção contra a rocha
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:1710
Manual do produto 3:11
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
MP1000
25 125 250 375 500 625 750 900
Britadores Cônicos Terciários – Série GP* - Abertura de alimentação vs capacidade
*Abertura máxima de
alimentação a um ajuste de
10mm
Para HP 100 - 300
Ajuste de 19 mm para HP 400 -
800 MP 800 - 1000
Britador final - Dimensionamento
Britador VSI – Abertura de alimentação vs capacidade
Ficha de dados, veja 3:33
Britadores cônicos terciários – Série HP* e MP* - Abertura de alimentação vs
capacidade
*Abertura máxima de
alimentação a um ajuste mínimo
de 10mm e perfil de
revestimento grosso
200
150
100
Capacidade t/h
Ficha de dados, veja 3:32 e 3:34
MP800
GP500
GP300
25 125 250 375 500 625
GP200
Capacidade t/h
GP100
HP800
HP500HP400
HP300HP200
HP100
Abertura máxima de alimentação mm (polegadas: Dividir por 25)
Ficha de dados, veja 3:35
100 200 300 400 500 600 700 800 900
70
60
50
40
30
20
10
XD120B9100
B8100
B
51
00
B
61
00
B
30
00
B7100
Capacidade t/h
200
150
100
Abertura máxima de alimentação mm (polegadas: Dividir por 25)
Abertura máxima de alimentação mm (polegadas: Dividir por 25)
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:1711
3:12 Manual do produto
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Britagem úmida antes da moagem
WaterFlush (jorro de água) é um processo de britagem úmida para produzir um
produto mais escamoso e mais fino, por meio de britadores cônicos
especialmente projetados. O método foi criado para aplicações de mineração
consistindo de britagem secundária e manufatura de areia e britagem fina de
minério antes da lixiviação. A descarga típica do britador é um material em
suspensão com 30 a 70% de sólidos. A alimentação escamosa se quebra
facilmente no moinho de trituração seguinte. O WaterFlush pode ser uma
alternativa à britagem convencional, antes da moagem, em aplicações com
problemas de acumulação de tamanho crítico, nos circuitos de trituração tipo
AG/SAG e moinhos de cascalho, veja moagem na página seguinte.
Faixa de rendimento:
Modelo TPH kW/hp instalado Taxa de redução (máx.)
WF200 20-60 125/168 7.0
WF300 60-100 200/268 7.0
WF400 90-120 300/400 8.5
WF500 120-150 350/470 8.5
WF800 300-350 500/670 8.5
WF900 400-500 650/872 8.5
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:1712
Manual do produto 3:13
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Moagem – Introdução
A redução do tamanho por meio da moagem tem uma limitação de tamanho para
o produto final. Se necessitarmos de redução adicional, digamos abaixo de 5-
20mm, temos que utilizar os processos de moagem. Moagem é o processo de
redução a pó ou pulverização, usando as forças mecânicas de impacto,
compressão, cisalhamento e atrito da rocha.
Os dois objetivos principais do processo de moagem são:
• Liberar minerais individuais presos nos cristais de rocha (minério) facilitando,
portanto, o enriquecimento subseqüente na forma de separação.
• Produzir finos (ou materiais de enchimento) a partir de frações minerais, pelo
aumento da superfície específica.
Métodos de moagem
Moinhos de trituração – Taxas de redução
Todos os britadores, inclusive os de impacto, têm uma taxa limitada de redução.
Devido à configuração, há uma restrição no tempo de retenção do material que
passa.
Como a moagem ocorre em espaços mais “abertos”, o tempo de retenção é
maior e pode ser facilmente ajustado durante a operação.
Mostramos abaixo, em teoria, o tamanho e a potência de redução dos diferentes
moinhos de trituração. Na prática, a redução do tamanho pela moagem é feita
também em etapas otimizadas.
1 m 100 mm 10 mm 1 mm 100 mícron 10 mícron 1 mícron
AG (kw 15-13 000)
BARRA (kw 3-1500)
50 mm (2”) 600 mícrons
BOLA (kw 1.5-10 500)
15 mm (0.6”)
BARRA (kw 7.5-1120)
6 mm (3 mesh)
VIBRAÇÃO (kw 10-75)
6 mm (3 mesh) 45 mícrons
SAM (kw 7-75)
2 mm (9 mesh) 2 mícrons
MOINHO DE AGITAÇÃO (kw 18.5-1100)
100 mícrons 2 mícrons
seco/úmido
seco/úmido
seco/úmido
dry
SAG (kw 15-20 000)
400 mm (16”)
400 mm (16”) 75 mícrons
seco/
úmido
seco/
úmido
seco/úmido
75 mícrons
20 mícrons
5 mícrons
Por volteio em tambor rotativo Por agitação Por vibração
Chap 03 Size Reduction.pmd 2005-05-13, 11:1713
3:14 Manual do produto
Redução do tamanho
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Conceitos Básicos em Processamento de Minerais
Moagem – Moinhos de tambor
Moinho autógeno (AG)
• A seco ou úmido
• Primário, moagem grossa (abertura de alimentação até 400 mm)
• O meio de moagem é a alimentação de moagem
• Alta capacidade (tempo de retenção curto)
• Sensível à composição da alimentação (material de tamanho crítico)
Para a ficha de dados, veja 3:36
Moinho semi autógeno (SAG)
• A seco ou úmido
• Maior capacidade que a moagem no moinho A-G
• Primário, moagem grossa (abertura de alimentação até 400 mm)
• O meio de moagem é a alimentação de moagem mais 4-12% carga de bola
(diâmetro da bola 100-125 mm)
• Alta capacidade (tempo de retenção curto)
• Menos sensível à composição da alimentação (material de tamanho crítico)
veja a ficha de dados 3:36
Rod mill
• Somente úmido
• Moagem grossa
• Moinho primário para usinas de
capacidade abaixo de 200t/h
• Moagem grossa com controle
máximo do tamanho sem classificação
• Distribuição estreita do tamanho da
partículas
• Geralmente a seco
• Moagem grossa e alta capacidade
• Aplicações especiais
• Descarga

Outros materiais