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Relação Comercial China-América Latina

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UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
DCSA – Departamento de Ciências Sociais Aplicadas
WILSON ALMEIDA SANTOS
A RELAÇÃO COMERCIAL DA CHINA COM A AMÉRICA LATINA, PARTICULARMENTE COM O BRASIL, É UMA RELAÇÃO DE GANHOS MÚTUOS?
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA
2013
WILSON ALMEIDA SANTOS
A RELAÇÃO COMERCIAL DA CHINA COM A AMÉRICA LATINA, PARTICULARMENTE COM O BRASIL, É UMA RELAÇÃO DE GANHOS MÚTUOS?
Projeto de pesquisa como atividade avaliativa da disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa, ministrada pelo docente Eric Maheu, do curso de Bacharelado em Ciências Econômicas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Orientador: Professor Eric Maheu. 
Vitória da Conquista – BA
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................04
1.1 Problematica..........................................................................................................04
2. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................05
3. REFERENCIAL TEORICO.................................................................................06
4. METODOLOGIA....................................................................................................08
4.1. Tipo de pesquisa....................................................................................................08
4.2. Fonte de dados.......................................................................................................09
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................10
.
1. INTRODUÇÃO
1.1. Problemática
A América Latina é uma região rica em recursos naturais, que vem aumentando suas exportações de produtos primários para uma China em expansão, mas carente de tais recursos. Essa relação comercial da China com a América Latina, principalmente, com o Brasil, que é o maior exportador de minério de ferro para a China e que, atualmente, é o maior parceiro comercial da China (FERCHEN, 2011, p. 120), levanta duas visões: a primeira afirma que tais relações são complementares, uma visão otimista; e a segunda, que vê uma relação de dependência, é uma visão pessimista sobre essa relação sino-latino-americana.
	As relações comerciais entre a China e América Latina vêm se intensificando nos últimos anos, e são vistas, fundamentalmente, como uma relação “complementar”, tendo, portanto, um efeito positivo para ambas as partes. “A abundância de recursos da América Latina aparenta, então, complementar a escassez de recursos da China” (FERCHEN, 2011, p. 113). Segundo os adeptos dessa visão há um ganho mútuo, tanto para a China que utiliza esses recursos para alimentar e sustentar o rápido crescimento econômico do país quanto para os países latino-americanos que ampliará suas exportações. É uma espécie de “win-win” ou “ganha-ganha”. Mas essa relação comercial da China com os países da América Latina, principalmente, com o Brasil, onde o último exporta produtos ricos em recursos naturais e, em contrapartida, importa produtos de média e alta tecnologia e que possui um maior valor agregado, é uma vantagem onde ambos saem ganhando? 
A dúvida levantada à cima criou uma visão pessimista defendida por alguns autores que é a visão de “dependência”. O economista argentino Raúl Prebisch disse que “a dependência histórica latino-americana por exportações de commodities em troca de importações manufaturadas do mundo desenvolvido implicaria um desequilíbrio estrutural em “termos de troca” pelo qual o valor das exportações de commodities tendia a deteriorar-se em relação às importações manufaturadas” (PREBISCH apud FERCHEN, 2011, p. 115). A visão pessimista vê a relação como um risco de involução, com o Brasil retornando a uma posição semelhante àquela dos anos pré-1930, de uma economia primário-exportadora. Teme-se aqui a perda de densidade da estrutura industrial diante das pressões competitivas originadas na China, com efeitos negativos sobre a capacidade de gerar emprego e renda em setores produtivos mais complexos (CUNHA, 2011, p. 410). Mas os adeptos desta visão pessimista de dependência estão certos quando acusa essa relação de intensificar o processo de desindustrialização no país? A indústria brasileira seria capaz de produzir produtos de alta tecnologia com custos relativamente baixos, e se tornar competitiva no mercado internacional? Quem tem razão, os que acreditam em ganhos mútuos, ou os que acreditam que tal relação é o responsável pelo processo inverso de desenvolvimento?
2. JUSTIFICATIVA
O primeiro acordo comercial entre Brasil e China foi em 1978 e “a corrente de comércio começou evoluir de forma gradual, indo de US$ 19,4 milhões em 1974 para US$ 202 milhões em 1979” (BECARD, 2011, p. 33). Nos anos seguintes os acordos se intensificaram, empurrados por uma explosão na produção industrial pesada chinesa, principalmente, na produção de aço, o que desencadeou um aumento na demanda de minério de ferro brasileiro e a Vale do Rio Doce se tornou a maior exportadora de minério de ferro do mundo. Outro ponto positivo levantado pelos adeptos da visão complementar é que essa relação entre China e Brasil foi o grande responsável que minimizou os efeitos da crise financeira de 2008. A China se recuperou rapidamente da crise, aumentando sua demanda por recursos naturais brasileiros o que levou, talvez, ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a afirmar que a crise no Brasil era apenas uma “marolinha”. 
O economista inglês David Ricardo na sua teoria das vantagens comparativas em 1817 mostrou que a “especialização internacional seria mutuamente vantajosa em todos os casos em que as nações parceiras canalizassem os seus recursos para a produção daqueles bens em que sua eficiência fosse relativamente maior” (RICARDO apud GERMANO, 2013, p.1). Assim, o Brasil tem que exportar os bens produzidos com o trabalho interno de modo relativamente eficiente, no caso, as commodities, e importar bens produzidos pelo trabalho interno de modo relativamente ineficiente. Mas se especializar na produção de um produto relativamente mais barato é, realmente, uma vantagem?
Raúl Prebisch rejeitou esse modelo de vantagem comparativa com a ideia de que o processo de desenvolvimento e industrialização dos países da América Latina só seria possível com a intervenção direta do Estado na economia (FERCHEN, 2011, p. 115). O Estado tem que colocar barreiras às importações, promovendo o desenvolvimento da indústria doméstica. Um fato importante é saber se esse “protecionismo” é realmente benéfico às indústrias brasileiras. Se a intervenção do Estado seria realmente eficiente em tentar reverter o processo de desindustrialização.
	Ao final da primeira década do século XXI, a principal crítica que se faz às relações comerciais sino-brasileiras é a dificuldade brasileira em diversificar as suas exportações e agregar valor às vendas realizadas à China. Entretanto, até mesmo alguns adeptos dessa visão afirma que essa relação sino-brasileira foi de fato importante para minimizar os efeitos da crise financeira de 2008.
	3. REFERENCIAL TEÓRICO
	A escola Clássica teve nas ideias de Adam Smith e David Ricardo, o prefácio para que a Ciência Econômica tivesse como foco de estudo uma análise sistemática do comércio entre os países (CORONEL, 2007, p. 82). No seu livro A Riqueza das Nações, publicado em 1776, Smith esboça as diretrizes de como deveria se dar o comércio entre as nações, investigando a natureza das relações e suas causas.
	Adam Smith formulou a teoria das Vantagens Absolutas, tendo como pressuposto básico que, se duas nações aceitassem comercializar entre si, ambas poderiam ganhar. O princípio das Vantagens Absolutas postula que as nações deveriam especializar-se na produção da commodity a qual produzissem com maior vantagem absoluta e trocar parte desua produção pela commodity que produzissem com menor desvantagem absoluta (CORONEL, 2007, p. 82). No caso do Brasil, a commodity que é mais exportada para a China é o minério de ferro. Neste caso, de acordo com a teoria das Vantagens Absolutas de Adam Smith, o Brasil deve se especializar somente na exportação de minério de ferro e passaria a importar um produto que não fornecesse uma vantagem absoluta. Entretanto, essa teoria das Vantagens Absolutas apresentava uma limitação, visto que se um país não apresentasse nenhuma vantagem absoluta, não poderia realizar a troca com outro país, ele não poderia participar do comércio.
	David Ricardo, economista inglês, e considerado o principal sucessor de Adam Smith, no seu livro Princípios de Economia Política e Tributação, em 1817, reformulou a teoria das Vantagens Absolutas. De acordo com Ricardo, mesmo que uma nação possua desvantagem absoluta na produção de ambas as commodities, assim haveria uma possibilidade de comércio, desde que a nação se especializasse na produção de sua commodity de menor desvantagem absoluta (RICARDO apud CORONEL, 2007, p. 82). Essa reformulação feita por David Ricardo ficou conhecido como a teoria das Vantagens Comparativas. 
	Porém, esta teoria de David Ricardo não foi aceita pelos economistas suecos Eli Heckscher e Bertil Ohlin, ou melhor, ela passou por outra modificação, visto que a teoria da Vantagem Comparativa só considerava um único fator de produção, e não considerava o papel desempenhado pela tecnologia. Os trabalhos de Heckscher e Ohlin, que ficou conhecido como Teorema de Heckscher-Ohlin, engloba um conjunto de fatores de produção pelos diferentes países. Segundo o Teorema, “os países tendem a exportar os bens produzidos com o emprego intensivo de fatores que eles possuem em abundância e importam os produtos que utilizam de forma intensiva os fatores de produção que para eles são raros” (HECKSCHER e OHLIN apud CORONEL, 2007, p. 84). O Brasil tende a perder vantagens comparativas em setores de maior intensidade tecnológica. Segundo Cunha (2011), o Brasil é mais competitivo nos setores de produtos primários e intensivos em recursos naturais e em baixa tecnologia, sendo menos competitivo nos setores de média e alta tecnologia (CUNHA, 2011, p. 418).
	As teorias da Vantagem Comparativa e Absoluta mostra que o Brasil está no caminho certo. As exportações de commodities aumentam a cada ano, produtos que o país tem em abundância, e, por sua vez, importa bens de alta e média tecnologia, produtos que o país é carente e possui uma desvantagem em relação a produzi-lo. Porém, segundo Branco (2013), o que poderia soar, a princípio, como uma vantagem para os países produtores de commodities, é compensado pela perda de três aspectos que caracterizam estes mercados: volatilidade de preços, efeitos sazonais e sensibilidade a choques externos (BRANCO, 2013, p. 100). Fatores climáticos atuam diretamente sobre os produtos primários, fazendo com que a oferta e os preços das commodities tenham uma oscilação significativamente maior do que as demais categorias de produtos. Outro fator é se a China sofre uma desaceleração e passar a demandar menos produtos, isso causaria uma recessão não economia brasileira. Portanto, os países que têm em sua pauta exportadora grande participação de commodities tendem a ser impactados de forma mais intensa, diante de fatores climáticos ou recessões econômicas em seus parceiros comerciais, do que países exportadores de produtos industrializados (BRANCO, 2013, p. 101).
	O economista argentino Raúl Prebisch foi um dos primeiros a falar dos possíveis males dessa relação, onde de um lado tem um país agrário-exportador e que importa bens industrializados e, de outro, um país que exporta produtos de alta tecnologia e importa produtos primários. Segundo Prebisch, mesmo havendo uma expansão no consumo de produtos básicos, o que aumentaria as receitas nas exportações e melhoraria os números de comércio dos países exportadores, os ganhos obtidos com as divisas geradas pela exportação não geravam externalidades positivas para o desenvolvimento econômico (PREBISCH apud BRANCO, 2013, p. 101). Para o economista argentino, os termos de troca dos produtos primários seguiriam uma tendência de deterioração frente aos produtos industrializados, os preços dos produtos importados possuem um valor agregado maior do que os produtos exportados por estas economias, ricos em recursos naturais, o que levaria a crescente vulnerabilidade da posição externa dos países especializados na exportação desses produtos primários (SIAS, 2011, p. 1). Os impactos seria uma desindustrialização do país, um desequilíbrio na balança comercial e no balanço de pagamentos.
4. METODOLOGIA
4.1. Tipo de pesquisa
Para verificarmos se a relação comercial da China com o Brasil é uma relação de ganhos mútuos, utilizaremos um índice de Vantagens Comparativas Reveladas (VCR) e alguns dados estatísticos brasileiros de comércio exterior.
O índice de Vantagens Comparativas Reveladas surgiu da teoria da Vantagem Comparativa de Ricardo, em 1817, e foi introduzido primeiramente por Béla Balassa, em 1965, que, segundo Sinézio Maia, doutor em economia, tem como objetivo “fornecer um indicador da estrutura relativa das exportações de uma região ou país” (MAIA apud Coronel, 2007, p. 92).
Decidimos calcular o índice das Vantagens Comparativas Reveladas para o minério de ferro e para a soja, pois estes são as commodities mais exportadas do Brasil para a China. Neste caso, as equações são as seguintes:
IVCRj = (Xij/Xi) / (Xwj/Xw) 
e
IVCRm = (Xim/Xi) / (Xwm/Xw)
Onde,
Xij = Valor das exportações brasileiras de soja;
Xim = Valor das exportações de minério de ferro;
Xi = Valor total das exportações brasileiras;
Xwj = Valor total das exportações mundiais de soja;
Xwm = Valor total das exportações mundiais de minério de ferro;
Xw = Valor total das exportações mundiais;
i = Exportações brasileiras;
w = Exportações mundiais;
j = Soja;
m = Minério de ferro.
Segundo Maia:
IVCRj > 1 → O país possui vantagem comparativa revelada para as exportações de soja; IVCRm > 1 → O país possui vantagem comparativa revelada paras as exportações de minério de ferro;
IVCRj < 1 → O país possui desvantagem comparativa revelada para as exportações de soja; IVCRm < 1 → O país possui desvantagem comparativa revelada para as exportações de minério de ferro. (MAIA apud CORONEL, 2007, p. 93).
Os dados estatísticos brasileiros de comércio exterior irão nos fornecer o total de exportações de produtos primários e o total de importações de produtos de média e alta tecnologia. Portanto, tais dados irão nos fornecer os valores agregados das exportações e importações para verificarmos se de fato a relação do Brasil com a China tende a trazer déficits na balança comercial do país.
4.2. Fonte de Dados
Os dados para calcular os índices e para mostrar os valores das exportações e importações brasileiras em relação à China foram coletados do site do ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECARD, Danielly Silva Ramos. O que esperar das relações Brasil-China?. Rev. Sociol. Polit., vol. 19, pp 31-44,  2011 .
BRANCO, Rodrigo dos Santos. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro Recente Liderado por Commodities, à Luz do Modelo Agrário-Exportador de Raul Prebisch. vol. 2, n. 3, pp. 95-129, 2013.
CORONEL, Daniel Arruda. Vantagens Comparativas Reveladas e Orientação Regional da Soja Brasileira em Relação à China. n. 26, pp. 80-102, 2007.
CUNHA, André Moreira et al . Impactos da ascensão da China sobre a economia brasileira: comércio e convergência cíclica. Rev. econ. contemp.,  Rio de Janeiro,  v. 15,  n. 3, dez.  2011.
FERCHEN, Matt. As relações entre China e América Latina: impactos de curta ou longa duração?. Rev. Sociol. Polit., vol. 19, pp. 105-130, 2011.
GERMANO, Antonio. Vantagens absolutas e comparativas. 2013. Disponível em: http://fortium.edu.br/blog/antonio_germano/files/2013/03/Vantagens-Absolutas-e-Comparativas.pdf
Ministériodo Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br//sitio/
SIAS, Rodrigo. Brasil Econômico (SP): Prebisch e as Commodities. 2011. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=12349&Itemid=75

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