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MTP - PROJETO FINAL- IAGO FERNANDES BOTELHO E SILVA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB 
IAGO FERNANDES BOTELHO E SILVA 
 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA: ECONOMIA INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
OS IMPACTOS DA PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO 
DA ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA BRASILEIRA PÓS 1995. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA 
AGOSTO/2013 
IAGO FERNANDES BOTELHO E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS IMPACTOS DA PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO 
DA ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA BRASILEIRA PÓS 1995. 
 
 
Projeto de Pesquisa do Curso de 
Economia apresentado a Universidade 
Estadual do Sudoeste da Bahia como 
avaliação na disciplina Métodos e 
Técnicas de Pesquisa, ministrada pelo 
docente Eric Maheu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA 
AGOSTO/2013
3 
 
1 - Tema 
“Os impactos da produção, distribuição e comercialização da Energia Elétrica no Brasil 
pós 1995.” 
2 - Problemática 
Um país organizado para produzir dentro do sistema capitalista globalizado deve 
viabilizar e desenvolver uma logística de qualidade e prover energia em abundancia 
para o desenvolvimento de suas forças produtivas tornando-a competitiva e 
ambientalmente limpa, porém esse é um desafio extremamente complexo de ser 
alcançado e o Brasil faz parte do hall de países que terão a necessidade de rever ambos 
os quesitos. Este trabalho se propõe a debruçar-se sobre o tema da energia, e dado a 
matriz brasileira, sobre a energia elétrica. 
Diversas pesquisas no campo da economia da energia vêm buscando compreender como 
será mantida a oferta de energia elétrica no longo prazo, evitando crises energéticas 
como o “apagão” ocorrido durante o governo Fernando Henrique Cardoso, como o que 
ocorreu em 2001 e as crises entre 2009/2010. Tal objetivo também será discutido aqui, 
porém buscaremos entender como o mercado da indústria de energia elétrica está 
organizado no Brasil, entender suas falhas, descobrir seus impactos principalmente no 
ramo produtivo da indústria (consumidor intensivo de energia elétrica), e propor uma 
solução baseado no entendimento de que esse setor torna-se um monopólio natural do 
Estado, dado algumas de suas especificidades. 
A lei 8.987 de 1995 iniciou o processo de liberalização na indústria de energia elétrica 
no Brasil, com um sistema já complexo que segundo Correia et alii (p.610, 2006), já 
produzia cerca de 59,3 GW
2
 e já possuía 171.000 Km de linhas de transmissão em 
funcionamento. Esse é o ponto de que se partirá, tendo em vista que a privatização desse 
setor foi um marco importante para essa indústria, uma vez que mudou completamente a 
forma como os agentes se organizavam tanto para produzir, transmitir, distribuir, 
comercializar e consumir a energia elétrica no Brasil. 
O Brasil seguia uma tendência mundial de liberalização de sistemas antes ocupados 
pelos Estados. Como disse Correia et alii (2006, p.608) “...o início desse processo se 
deu dentro de um contexto global marcado pela crise fiscal dos Estados e pela 
4 
 
liberalização de diversos mercados tradicionalmente ocupados por empresas estatais”. 
Então, pode-se perceber que desde 1970 com a mudança para o pensamento 
monetarista, privatizações ocorreram em todo o mundo capitalista, e o Brasil não ficou 
de fora do processo. 
O governo brasileiro então traçou algumas estratégias de como guiar a indústria a partir 
daquele momento. Segundo Correia (2006, p.608) essas estratégias eram quatro: 1) 
separação funcional das atividades da indústria de energia elétrica (geração, 
transmissão, distribuição e comercialização; 2) Criação de um mercado atacadista; 3) 
Regulação dos serviços de transmissão e distribuição, garantindo-se o livre acesso às 
redes de energia elétrica; 4) Criação da Agência Nacional de Energia Elétrica. Diga-se 
de passagem, o ponto 1 ainda está em fase de conclusão e os outros pontos passaram por 
diversos problemas que ainda geram reflexos sobre a gestão energética no país, o que 
eleva seus custos e prejudica nosso setor produtivo. 
O que faltou ao estado brasileiro foi apenas entender de forma mais sistemática e 
econômica como funciona o mercado de energia elétrica, tendo em vista que, segundo 
Lee (2004) a energia elétrica é uma mercadoria que tem diversas especificidades que 
precisam ser bem equacionadas, pois é uma mercadoria que está ligada diretamente ao 
bem-estar da população e à manutenção das atividades diárias. Essa mercadoria tão 
importante não pode ser estocada, devendo ser consumida assim que é produzida e 
necessita de grandes volumes de recursos para instalar unidades geradoras, além de 
expansão de linhas de transmissão e distribuição. Todos esses fatos geram uma 
inelasticidade na curva de oferta no mercado de energia elétrica. 
Quando em 1995 houve as privatizações, o sistema apesar de complexo era ruim, sofria 
de descompassos e rendia muito pouco, levando a uma incerteza maior ainda na questão 
regulatória, o que comprometia de fato novos investimentos, que precisavam ser 
vultuosos. O estado ao transferir a responsabilidade à iniciativa privada, que por sua 
vez, se viu em um problema de viabilidade de investimento, aumentou ainda mais a 
ineficiência do sistema, os custos para os agentes que consomem, e os riscos de 
blecautes. 
 
 
5 
 
Segundo Correia (2006, p.614), 
“A crise brasileira de suprimento teve origem na fadiga do antigo 
modelo estatal, que tornou necessária a transição para um modelo 
competitivo. Destacando-se que a situação financeira crítica do estado 
brasileiro demandava uma reforma radical e uma transição curta, 
enquanto as enormes dimensões do Brasil e complexidade de seu 
sistema elétrico (e político), somadas à aparente subestimação das 
dificuldades de transição, conspiraram para a falta de sincronia entre 
as diferentes etapas do processo de reestruturação, precipitando o 
colapso da oferta de eletricidade.” 
Desse modo, o sucesso da privatização ficou comprometido por dois fatores. O primeiro 
foi a má transição que se deu no processo de liberalização e o segundo foi o não 
entendimento de como se funciona esse mercado, que se caracteriza por uma grande 
força de agentes, grande concentração de capital, restrições de transmissão, baixa 
elasticidade-preço, economias de escala, altos custos fixos e retornos a longo prazo. 
3 - Justificativa 
A indústria brasileira vem passando nos últimos tempos por uma perda enorme de 
competitividade devido aos altíssimos custos e baixos incentivos dados por parte da 
conjuntura econômica que se apresenta, e a energia elétrica, enquanto parte importante 
do processo de desenvolvimento industrial de um país, uma vez que representa cerca de 
30% dos custos totais dos produtos acabados, precisa ser repensada. 
Esse trabalho ganha importância ao propor ações que buscam entender porque e como o 
mercado da indústria de energia elétrica está dividido no Brasil, compreendendo as 
especificidades que a mercadoria eletricidade possui, a partir de uma importante 
mudança que marcou esse setor, ou seja, a partir do entendimento de como as 
privatizações ocorridas durante o governo FHC impactaram nesse mercado, e assim, 
poder propor soluções baseadas em um entendimento econômico-mercadológico. 
A compreensão inicial que se tem é de que dadas as especificidades dessa importante 
mercadoria, e consequentemente do mercado em que ela está inserida, o setor de energia 
elétrica se caracteriza por um monopólio natural, ou seja, para ser produzida, distribuída 
e comercializada com baixo custo é o Estado que deve ser o maior playerdesse 
mercado. A grande importância desse estudo está no fato de que com essas mudanças e 
com a retração consequente que os custos com esse bem teriam para seus consumidores, 
6 
 
é justamente a melhora na competitividade dos produtos brasileiros tanto para o 
mercado interno quanto externo e a consequente melhoria na qualidade de vida da 
população. 
 
4 – Fundamentação Teórica 
 
O mercado de energia elétrica se caracteriza por possuir custos fixos muito elevados em 
um capital que possui muitas especificidades, como a construção e manutenção de 
barragens gigantescas para as usinas hidroelétricas (segundo o site da Aneel, as 
hidrelétricas geram mais de 75% do total), além de outros tipos de usinas (termelétricas, 
eólicas, nucleares etc), construção e manutenção de linhas de transmissão, estações de 
controle, manter um complexo sistema de cobranças etc. Segundo Turrola e Ohira 
(2003, p.04) “Os custos fixos são mais significativos que os incrementais e isso faz com 
que o conjunto de vetores de produção relevantes recaia sobre a faixa em que o custo 
médio é declinante”. 
Qualquer estudante de inicio de graduação em Economia sabe ou deveria saber, que 
essa conjuntura de custos fixos altos, gera um consenso dentro da teoria econômica, ou 
seja, nesse momento deve haver apenas um único agente no mercado, ou seja, um único 
produtor é aquele que se caracteriza por trazer eficiência ao sistema, e no caso do Brasil, 
que não se diferencia do mundo, por ser uma economia capitalista, “serviços 
tipicamente providos por agências públicas ou regulados pelo estado possuem essas 
características de monopólio natural. Assim, quando a máxima eficiência produtiva 
exige a presença de um produtor único, o governo deve garantir que empresas não 
utilizem seu poder monopolista tanto para gerar lucros excessivos, quanto para 
restringir quantidade e qualidade dos serviços providos.” (Randall apud Turolla e Ohira, 
2003, p.04). 
O conceito de monopólio natural descreve então, que a partir de uma tecnologia 
existente, o consumidor deve ser atendido por um produtor que tenha por característica 
básica, poder operar a um custo mínimo, que gera uma receita marginal máxima dentro 
das condições que o mercado impõe. Segundo Turrola e Ohira (2003, p.05) “Neste caso, 
o custo médio declina com o aumento da produção, e, portanto, uma única empresa 
servindo o mercado inteiro teria custos médios menores que quaisquer outras empresas 
7 
 
menores rivais entrantes.”, ou seja, o monopólio natural é em alguns casos, a única 
capaz de gerar economias de escala, sendo assim, à medida que se aumenta a oferta, 
diminuem-se os custos unitários. 
Essa perspectiva nos impõe a necessidade que essas empresas tem de realizar altos 
investimentos para garantir a boa modelagem, e o sistema elétrico não é diferente, 
havendo a necessidade de grandes investimentos com retornos a longo prazo, fato esse 
que faz com que as empresas, que são privadas e buscam lucros extraordinários não 
consigam tal patamar a não ser por dois vetores que comprometem a indústria brasileira: 
redução dos investimentos, e aumento do preço final do produto. 
John M. Keynes em sua celebre obra “Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda” 
publicada em 1936, coloca o Estado como o vetor responsável por manter o crescimento 
continuo e equilibrado do sistema econômico, que tem como variável responsável, o 
Investimento, variável essa intrinsecamente instável. Se para Keynes, os investimentos 
já eram instáveis e viabilizados apenas por uma injeção de gastos públicos e redução das 
taxas de juros, um mercado com características tão peculiares, deve ser alvo de uma 
chancela total do Estado. 
Segundo Terry (S/D, p.01), “a livre competição na geração é inviável para o sistema 
brasileiro, dada sua condição de monopólio natural. A falta de percepção quanto a essa 
realidade acabou, na verdade, obrigando à adoção aqui de soluções extremamente 
artificiais para a implantação do livre mercado, que violentavam sua própria lógica. Isso 
desestimulou novos investimentos e conduziu o país à crise energética e ao 
racionamento”. 
 
O presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo 
Vieira, declarou “Portanto, são necessárias ações urgentes para garantir que o setor 
produtivo brasileiro consiga acessar esse insumo não apenas em quantidade, qualidade e 
segurança necessárias, mas também com preços módicos, de forma a reverter o quadro 
apresentado. Essas medidas precisam se basear na construção de um plano de políticas 
integradas para o setor que diminuam custos de GTD, eliminem excesso de encargos 
setoriais e desonerem o insumo elétrico com diminuição da carga tributária.” E essa 
8 
 
mudança, na hipótese desse trabalho só é possível através da estatização completa do 
sistema. 
 
O modelo econométrico aqui estudado é um modelo de regressão múltipla, que por 
definição, segundo Wooldridge (2009), se caracteriza por ajudar a encontrar relações 
coeteris paribus entre variáveis, além de ser um bom ajustador de dados e possuir uma 
flexibilidade considerada satisfatória. O objetivo é explicar como um „y‟ (variável 
dependente), varia de acordo com mudanças em x1, x2,..,.xn (variáveis independentes). 
Como o objetivo dessa pesquisa é investigar os componentes que fazem parte do preço 
da energia elétrica no Brasil, ela passa a ser o „y‟ do modelo, e cinco serão as variáveis 
independentes: x1 = Dummy (privatização), x2 = Produção Industrial, x3 = Preço 
Energia, como variável de regressão automática, ou seja, o preço no período 
imediatamente anterior (t-1), x4 = Impostos específicos do setor elétrico, x5 = 
Investimentos infraestruturais realizados pelas empresas concessionadas. Após a 
definição das variáveis usa-se a equação clássica do modelo de regressão múltipla, e que 
serve para medir os impactos isolados, e é por definição: y = β0 + β1x1 + β2x2 + β3x3 
+ β4x4 + β5x5 + u; onde „β‟ representa os parâmetros encontrados e devidamente 
estimado pelo método dos mínimos quadrados ordinários e „u‟ representa os erros ou 
distúrbios. A partir do entendimento de como o preço é formado e a partir de qual 
variável ele é mais bem explicado, pode ser montado uma estratégia que comprove que 
os abusivos preços praticados nesse setor, e que tanto prejudicam o setor industrial no 
Brasil, se dá por conta do modelo privatizado que se possui atualmente no nosso país. 
 
5 – Metodologia 
 
Essa pesquisa tem como objetivo explicar e construir a hipótese de que devido a 
diversas características especiais que compõe o mercado de Energia Elétrica em todo o 
mundo, o mesmo deve passar a ser considerado um monopólio natural e por isso, deve 
passar a fazer parte do escopo de empresas e instituições que estão sob a égide de 
relações e cuidado do Estado. A metodologia aqui instaurada para alcançar esse objetivo 
segue alguns passos: revisão bibliográfica, estudos documentais e estudo de caso. 
9 
 
A revisão bibliográfica consistirá em realizar um estudo minucioso de toda a teoria que 
faz do monopólio natural seu objeto de estudo, e será feita através de obras que tenham 
como objetivo explicar quais características mercadológicas um determinado setor deve 
ter para que seja considerado um monopólio natural. Em um segundo momento dentro 
da perspectiva de uma revisão bibliográfica, será realizado um estudo da teoria 
Keynesiana, uma vez que a mesma serve de base para justificar uma intervenção do 
Estado em uma estrutura de mercado que prima a livre concorrência. 
A segunda etapa para alcançar o objetivo dessa pesquisa será uma investigação dos 
documentos públicos, e se possível privados, do processode privatização dessas 
empresas na década de 1990, principalmente os documentos da Agência Nacional de 
Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional de Energia Elétrica (ONS), bem como 
aqueles que podem dar uma visão de como essas empresas estão atualmente 
organizadas, seus planos de investimentos, bem como a análise dos seus balanços 
patrimoniais, com o objetivo de que seja provado o alcance dos chamados “lucros 
econômicos positivos”, bem como provar que o aumento do excedente do produtor vis-
à-vis ao excedente do consumidor, tem prejudicado de forma sistêmica a Economia 
Industrial brasileira. 
A última etapa metodológica que esse projeto se dispõe a executar é o estudo de caso da 
Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), que uma empresa concessionária de 
Energia Elétrica com sede em Belo Horizonte – MG, e que é uma empresa de controle 
do Estado. Esse passo tem como objetivo descontruir o discurso do governo de que o 
Estado é ineficiente e que por isso não deve estar nesse mercado. Por fim, e tendo como 
base os dados da CEMIG, será montado o modelo econométrico de variáveis múltiplas, 
que por sua vez, terá como objetivo mostrar os impactos de uma estatização do setor 
elétrico no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. 
6 – Referências 
1. CORREIA, T. B., CORREIA, T. B., COSTA, A. M., E SILVA, A. J. Trajetórias 
das Reformas Institucionais da Indústria Elétrica Brasileira e Novas Perspectivas 
de Mercado. Revista Economia, 607 - 627. set. 2006. Disponível em 
http://www.anpec.org.br/revista/vol7/vol7n3p607_627.pdf. acessos em 29 
maio 2013. 
10 
 
2. KEYNES, J. M. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. Elsevier. 1936. 
3. LEE, W. W. US lessons for energy industry restructuring: Based on natural gas 
and California electricity incidences. Energy Policy, 32:237–259. 2004. 
4. TERRY, L. A. Mononopolio Natural na Geração e Transmissão de Energia 
Eletrica no Brasil. (S/D). 
5. TUROLLA, F. A., & OHIRA, T. H. A ECONOMIA DO SANEAMENTO 
BÁSICO. Anais do III Ciclo de Debates do Grupo de Estudos em Economia 
Industrial, Tecnologia e Trabalho da PUC-SP. p. 1 – 21. 2003. 
6. WOOLDRIDGE, J.M. Introdução à Econometria – Uma abordagem moderna. 
Elsevier. 2009.

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