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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
CIMENTO
Silvia Comino Delgado
silviacd@uni9.pro.br
Cimento
• O cimento é utilizado para fazer 
concretos, para assentar os 
blocos e para formar a massa do 
reboco das paredes, o cimento é 
um dos materiais mais 
importantes de uma construção. 
Encontrado nas cores cinza e 
branca e de diferentes marcas.
Cimento
Em construção, os cimentos são usados em 
diversos tipos de massas .
• Massa simples - cimento e água
• Argamassa de construção - cimento, água e 
areia fina
• Concretos - cimento, água, areia fina e 
cascalho
• Concreto reforçado - possui vergalhões
Cimento
Cimento Portland
• O nome Portland foi dado em 1824 pelo químico 
britânico Joseph Aspdin, em homenagem à ilha 
britânica de Portland, no condado de Dorset.
• Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras 
calcárias e argila, transformando-as num pó fino. 
Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, 
tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas 
construções. A mistura não se dissolvia em água e foi 
patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o 
nome de cimento Portland, que recebeu esse nome 
por apresentar cor e propriedades de durabilidade e 
solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de 
Portland.
Cimento Portland
• Cimento Portland - É composto de 
clínquer e adições.
• Clínquer - principal componente;
- presente em todos os tipos de 
cimento;
- calcário, argila
Clínquer
• Clínquer é um material granular de 3mm a 25mm 
de diâmetro, resultante da calcinação de uma 
mistura de calcário, argila e de componentes 
químicos como o silício, o alumínio e o ferro. O 
clínquer é a matéria prima básica de diversos 
tipos de cimento, inclusive o cimento Portland, 
onde, no seu processo de fabricação, o clínquer
sai do forno a cerca de 80°C, indo diretamente à 
moagem onde é adicionado ao gesso.
Processo de fabricação
• Extração das matérias primas (calcário,argila e 
gipsita);
• Britagem (calcário);
• Moagem da matéria prima crua (calcário e argila -
farinha de 0,15 mm);
• Dosagem (farinha de calcário e argila)
• Clinquerização
• Moagem do cimento (clinquer + gipsita + outras 
substâncias);
• Armazenamento
Cimento
• Adições - matérias-primas que, misturadas ao 
clínquer na fase de moagem, permitem a 
fabricação dos diversos tipos de cimento 
portland disponíveis no mercado.
- Escórias de alto-forno
- Materiais pozolânicos
- Outros
GESSO
• A gipsita,comumente chamada de gesso. É 
adicionada na moagem final do cimento, com 
a finalidade de regular o tempo de pega, 
permitindo com que o cimento permaneça 
trabalhável por pelo menos uma hora e trinta 
minutos, conforme ABNT. Sem a adição de 
gipsita, o cimento tem início de pega em 
aproximadamente quinze minutos, o que 
tornaria difícil a sua utilização em concretos. 
Cimento Portland comum (CP-I)
• Tipo mais básico de cimento Portland;
• Usados em construções que não apresentem 
ambientes desfavoráveis (exposição à águas 
subterrâneas, esgotos, água do mar ou qualquer 
outro meio com presença de sulfatos).
• Única adição presente: GESSO 3%
• O gesso atua como um retardador de pega, 
evitando a reação imediata da hidratação do 
cimento.
• Norma NBR 5732
Cimento portland comum com adição 
(CP I-S)
• Mesma composição do CP I 
(clínquer+gesso)
• adição reduzida de material pozolânico
(de 1 a 5% em massa).
• Este tipo de cimento tem menor 
permeabilidade devido à adição de 
pozolana.
• NBR 5732
Pozolona
• Material silicoso ou sílico-aluminoso que, quando 
finamente moído e na presença de água, reage com 
hidróxido de cálcio formando compostos com 
propriedades cimentícias. Originalmente, as pozolanas
são rochas de origem vulcânica. As principais 
vantagens resultantes da adição de pozolana ao 
cimento comum é a hidratação lenta com baixa 
liberação de calor e aumento da resistência do 
concreto aos sulfatos e a outros agentes agressivos 
ácidos.
Cimento portland composto com 
escória (CP II-E)
• Adição de escória granulada de alto-
forno;
• Baixo calor de hidratação;
• Composto de 94% à 56% de clínquer
+ gesso e 6% à 34% de escória
• Recomendado para estruturas que 
exijam um desprendimento de calor 
moderadamente lento ou que 
possam ser atacadas por sulfatos.
• NBR 11578.
Escória granulada de alto forno
• Escória granulada de alto forno (chamada no 
mercado pela sigla de GGBS ou GGBFS, do 
inglês ground granulated blast furnace slag) é 
um produto obtido pela fusão e esfriamento 
da escória de ferro (um subproduto da 
produção do ferro e do aço) de um alto-forno 
em água ou vapor, para produzir um produto 
vítreo granulado que é, então, seco e moídos 
em um pó fino.
Cimento portland composto com 
pozolana (CP II-Z)
• Adição de material pozolânico (6 a 14%)
• Menor permeabilidade
• Ideal para obras subterrâneas, principalmente 
com presença de água, inclusive marítimas.
• NBR 11578
Cimento Portland Composto CP II-F
• Composto de 90% à 94% de clínquer+gesso
• Adição de material carbonático – fíler (6 a 
10%)
• Recomendado desde estruturas em concreto 
armado até argamassas de assentamento e 
revestimento porém não é indicado para 
aplicação em meios muito agressivos.
• Torna os concretos e as argamassas mais 
trabalháveis.
NBR 11578
Filer
• Filer ou filler calcário é o material obtido 
através da moagem fina de calcário, basalto, 
materiais carbonáticos, etc. O filler possui 
uma granulometria muito fina, o que faz desse 
material uma ótima associação para aumentar 
a trabalhabilidade, diminuir a capilaridade e a 
permeabilidade de argamassas e concretos.
Cimento portland de alto-forno (CP III)
• Adição de escória (35% a 70%);
• Baixo calor de hidratação, maior impermeabilidade e 
durabilidade;
• Recomendado tanto para obras de grande porte e 
agressividade;
• Barragens, fundações de máquinas, obras em 
ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução 
de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, 
concretos com agregados reativos, obras submersas, 
pavimentação de estradas, pistas de aeroportos, etc
• NBR 5735.
Cimento portland Pozolânico (CP IV)
• Adição de pozolana ( 15% a 50% );
• Alta impermeabilidade e consequentemente 
maior durabilidade:
• Obras expostas à ação de água corrente e 
ambientes agressivos.
• NBR 5736.
Cimento portland de alta resistência 
inicial (CP V-ARI)
• Assim como o CP-I não contém adições; 
• Pode conter até 5% em massa de material carbonático;
• Diferença é processo de dosagem e produção do 
clínquer e moagem mais fina.
• É produzido com um clínquer de dosagem diferenciada 
de calcário e argila
• Alta resistência inicial do concreto em suas primeiras 
idades.
• Obras onde seja necessário a desforma rápida de peças 
de concreto armado.
• NBR 5733
Cimentos Portland Resistentes aos 
Sulfatos 
• Qualquer um dos tipos de cimento Portland anteriormente citados 
podem ser classificados como resistentes a sulfatos, desde se 
enquadrem dentro de uma das características abaixo:
• Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições 
carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, respectivamente;
• Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de 
escória granulada de alto-forno, em massa;
• Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de 
material pozolânico, em massa;
• Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de 
longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.
• É recomendado para meios agressivos sulfatados, como redes de 
esgotos de águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns 
tipos de solos.
Cimento Portland Branco 
• O Cimento Portland Branco se diferenciapor 
coloração, e está classificado em dois 
subtipos: 
• Estrutural é aplicado em concretos brancos 
para fins arquitetônicos, com classes de 
resistência 25, 32 e 40, similares às dos 
demais tipos de cimento.
• Bastante utilizado para acabamentos, pisos.
Cimento Portland Branco 
• Não estrutural não tem indicações de classe e é 
aplicado, em rejuntamento de azulejos e em 
aplicações não estruturais.
• Pode ser utilizado nas mesmas aplicações do 
cimento cinza. A cor branca é obtida a partir de 
matérias-primas com baixos teores de óxido de 
ferro e manganês, em condições especiais 
durante a fabricação, tais como resfriamento e 
moagem do produto e, principalmente, utilizando 
o caulim no lugar da argila.
Caulim ou caulino é um minério composto de silicatos hidratados de alumínio, como a 
caulinita e a haloisita, e apresenta características especiais que permitem sua utilização na 
fabricação de papel, cerâmica, tintas, etc.
FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO
A granel
• O cimento a granel destina-se a consumidores 
de grande porte, normalmente consumidores 
industriais e concreteiras, onde suas 
instalações são dotadas de silos de 
armazenagem. O cimento é entregue ao 
cliente em caminhões, usualmente conhecidos 
como “cebolão ”.
FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO
Ensacado
• O cimento ensacado destina-se a clientes de menor 
consumo ou que não possuam silo de armazenagem. 
• O cimento CP II-Z-32 é comercializado em embalagens de 
50 kg e de 25 kg.
• Os demais cimentos são expedidos em embalagens de 50 
kg. 
• As embalagens são confeccionadas em papel kraft, que 
permitem a garantia da qualidade do cimento. São 
estampadas diversas informações como: composição do 
produto, cuidados com o manuseio, data de fabricação e 
validade, indicação para melhor utilização e dicas de 
armazenagem.
Recebimento do cimento adquirido
Quando receber cimento na obra, antes da 
descarga do caminhão, devem ser observados os 
seguintes itens: 
• nota fiscal: local de entrega, empresa, 
quantidade, tipo de cimento, data; 
• se a carga está devidamente protegida; 
• condições dos sacos: se não estão rasgados;
• condições do cimento: se não está empedrado 
ou apresenta sinais de que entrou em contato 
com a umidade. 
Armazenamento do cimento 
• O cimento ensacado deve ser armazenado sobre 
estrados de madeira, mantendo as pilhas de cimento 
afastadas das paredes e do piso. O empilhamento 
máximo de sacos é de 10 unidades . Poderão ser 
empilhados 15 sacos, se o período de estocagem não 
ultrapassar quinze dias. 
• O local de estocagem deve ser coberto e protegido das 
intempéries, sem umidade excessiva e outros fatores 
que prejudiquem a qualidade do cimento. As pilhas 
deverão ser formadas de maneira que permita com 
que os sacos de cimento mais velhos sejam utilizados 
primeiro. 
Bibliografia
• ABCP, Associação Brasileira de Cimento 
Portland, “Guia básico de utilização do 
cimento Portland ”. São Paulo: ABCP.
• ABNT, Associação Brasileira de Normas 
Técnicas, “NBR 5732/91: cimento Portland
comum ”. Rio de Janeiro: ABNT, 1991. 
• CIA. DE CIMENTO ITAMBÉ, “Noções de 
fabricação do cimento ”. Material interno. 
Curitiba: Itambé, 2000.

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