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Introducao a macro - 1º parte

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Introdução a Economia: Macroeconomia – 1ª prova
Prof. Salomão Franco Neves
			Universidade Federal do Amazonas – UFAM
			Faculdade de Estudos Sociais – FES
			Departamento de Economia e Análise - DEA
A Mensuração da atividade econômica
Prof. Salomão Franco Neves
			Universidade Federal do Amazonas – UFAM
			Faculdade de Estudos Sociais – FES
			Departamento de Economia e Análise - DEA
As contas nacionais
Parte da macroeconomia que estuda a construção e a mensuração das medidas agregadas.
Se refere ao registro contábil da atividade econômica e social de um país, num certo período (mensal, semestral e anual)
Esquema do aparelho de produção das economias
Atividades primárias
Agropecuária
(Lavoura, produção animal e derivados e extração vegetal)
Atividades secundárias
Indústria
(Extrativa mineral, transformação, construção civil)
Atividades terciárias
Serviços
(Comércio, intermed. financ., transportes e comunicações, governo e outros serviços)
Serviços
(produtos intangíveis)
Bens
(produtos tangíveis)
Atendimento das necessidades de consumo e acumulação da sociedade
Identificação dos agentes ativos
Os agentes ativos
Responsáveis pelas ações econômicas que se desenvolvem no sistema. 
São agrupados em função da natureza dessas ações, a fim de facilitar a caracterização dos fluxos fundamentais do sistema. São eles: 
Unidades familiares, 
Empresas, 
Governo e 
Resto do mundo. 
Unidades Familiares (UF)
Indivíduos empregados que se encontram fornecendo recursos para a produção mais os indivíduos beneficiários de transferências da previdência social
Participam da produção através de empresas para as quais fluem os recursos individuais de produção (ex: trabalho) e outros ativos (ex: poupança). 
Empresas
Unidades componentes do aparelho de produção. São entes jurídicos responsáveis pela produção nos setores primário, secundário e terciário. Produzem os B/S para consumo e acumulação
Caracterizam-se por reunir, organizar e remunerar os recursos de produção fornecidos pelas unidades familiares. 
Não subsistem isoladamente já que, cada uma, depende do funcionamento regular das demais, num contínuo e ininterrupto sistema de entradas e saídas
Governo
Agente coletivo que contrata trabalho das unidades familiares e adquire parcela da produção das empresas para produzir B/S úteis à sociedade toda. 
Suas receitas resultam de retiradas compulsórias do poder aquisitivo das famílias e empresas, através de tributos. Suas despesas resultam do pagamento aos agentes envolvidos no fornecimento de B/S públicos à sociedade.
Resto do mundo
Destina-se ao registro das transações entre unidades familiares, empresas e governo de um país com seus semelhantes de outros países
Exemplos: fluxos de importação e exportação, pagamentos por serviços internacionais, transferências unilaterais de residentes de um país para outro
Esquema das inter-relações entre setores e agentes
EMPRESAS
UNIDADES 
FAMILIARES
GOVERNO
Setor primário de produção
Setor secundário de produção
Setor terciário de produção
Fornecimento de bens e serviços finais
Fornecimento de recursos de produção
Remuneração recursos (salá-rios, juros, lucros, aluguéis,etc)
Pagamento, a preços de merca-do (PM) de bens e serviços obtidos
Remuneração recursos empregados e transferências
Pagto, à PM, dos B/S adquiridos
Pagamento de impostos e fornecimento de B/S
Pagamento de tributos e fornecimento de recursos de produção
Fornec. serv. publi. e formação capital social básico interesse empresas
Fornec. serv. publi. e formação capital social básico interesse das UF
Transferências recebidas por residentes no pais
Recebimentos por serviços prestados
Pagamentos por serviços prestados
Um Modelo Completo de Economia Aberta: Relações Entre os Agentes do País e os do Resto do Mundo
EMPRESAS
UNIDADES 
FAMILIARES
GOVERNO
RESTO DO MUNDO
(Unidades familiares, empresas e governos de outros países)
Fluxo de exportações
Fluxo de importações
Transferências enviadas por residentes no pais
As atividades econômicas: categorias e inter-relações
As transações ocorrentes entre os agentes classificam-se em três grandes categorias: produção, consumo e acumulação
Produção, consumo e acumulação: inter-relações
Para cada agente considera-se a existência de três diferentes contas que são usadas para sintetizar as transações verificadas no âmbito da produção, as referentes às rendas destinadas ao consumo e as referentes às rendas destinadas ao processo de acumulação.
Produção, consumo e acumulação: inter-relações
Pagamentos de renda, sob a forma de salários, juros, lucros e aluguéis 
Despesas de formação de capital e expansão de estoques
para a formação de capital
poupanças
Despesas de aquisição de bens e serviços finais de consumo
PRODUÇÃO
ACUMULAÇÃO
CONSUMO
A igualdade entre renda e produto
Produto Interno Bruto (PIB) é o valor de mercado de todos os bens e serviços produzidos dentro das fronteiras do país, num certo período, pelos residentes e não residentes.
Renda Interna Bruta (RIB) é o somatório das remunerações dos fatores de produção utilizados no processo produtivo dos bens e serviços de residentes e não residentes.
A igualdade entre renda e produto
Renda=Produto: Exemplo de uma indústria cerâmica
Produção
Renda
Discriminação
R$
Discriminação
R$
Valor da produção de telhas cerâmicas
1,200,000.00
Pagamento de salários
800,000.00
 
 
Arrendamento da jazida de argila
900,000.00
 
 
Leasingde equipamentos
1,400,000.00
Valor da produção de pisos cerâmicos
1,800,000.00
Custofinanceiro
300,000.00
 
 
Encargossociais
700,000.00
Valor da produção de azulejos
1,500,000.00
Lucros
400,000.00
Total
4,500,000.00
Total
4,500,000.00
Mensurando o produto: valor adicionado
Valor adicionado: Produção de telhas cerâmicas (R$)
Produtos
vendas no período
(1)
Custos intermediários no período
(2)
Valor adicionado
noperíodo
(3)=(1)-(2)
Argilas
1,000,000.00
450,600.00
549,400.00
Aglomerantes
600,000.00
150,950.00
449,050.00
Tintas e lacas
300,000.00
98,450.00
201,550.00
Total
1,900,000.00
700,000.00
1,200,000.00
Mensurando o produto: ótica setorial
Participação das atividades econômicas no PIB: ótica setorial
Setor
Ano
2001
2002
2003
2004
Primário
8.00
8.20
9.40
9.60
Agropecuária
8.00
8.20
9.40
9.60
Secundário - Indústrias
35.80
36.00
36.80
37.10
Indústria extrativa mineral
2.80
3.20
3.80
4.00
Indústria de transformação
21.50
21.90
23.00
22.90
Construção civil
8.20
7.50
6.80
7.00
Serviços industriais de utilidade pública
3.30
3.40
3.20
3.20
Terciário - serviços/ comércio
56.20
55.80
53.80
53.30
Comércio
7.10
7.30
7.30
7.50
Transporte
2.60
2.40
2.30
2.10
Comunicações
2.60
2.50
3.00
3.00
Instituições financeiras
6.30
7.30
6.60
6.30
Outros serviços
10.70
10.30
9.90
10.00
Aluguel de imóveis
11.40
10.60
9.70
9.00
Administração pública
15.5
15.4
15
15.4
Total
100.00
100.00
100.00
100.00
Mensurando o produto: ótica da demanda agregada
Bens e serviços
De consumo
Duráveis e não duráveis
De produção (de investimentos ou de capital)
Intermediários
Capital físico
Uma economia pequena: famílias e empresas
Para melhor identificar a natureza dos bens e serviços produzidos, vamos considerar, por hipótese, que nossa economia seja constituída somente por dois agentes: consumidores (famílias) e ofertantes (empresas).
Uma economia pequena: famílias e empresas
Fluxo circular simples
Preço no mercado do produto
Preço no mercado de fatores (salários, etc.)
Desejo dos consumidores
Público
Propriedade dos fatores
Custo da produção
Empresas
Folha de pagamento, aluguel
Chá
Habitações
Sapatos
Terra
Trabalho
Bens de produção
Chá
Habitações
Sapatos
Terra
Trabalho
Bens de produção
Demanda
Demanda
Oferta
Oferta
Uma economia pequena: famílias e empresas
Numa economia fechada existe apenas duas opções para destinar a renda obtida: consumir ou poupar
Uma economiapequena: famílias e empresas
Então
Uma economia pequena: famílias e empresas
Se o estoque de capital físico num determinado ano for inferior ao do ano seguinte, isso significa que ocorreu um novo investimento
Onde:
It = investimento bruto agregado no ano t
Kt = estoque de capital físico no ano t
dt = despesas com depreciação no ano t
Uma economia pequena: famílias e empresas
Ao deduzirmos do produto interno bruto as despesas com depreciação, obtemos o produto interno líquido, ou seja:
PIB = PIL + dt
As remessas para o exterior são denominadas renda enviada ao exterior (REE) e as remessas vindas de fora são chamadas renda recebida do exterior (RRE)
A diferença entre ambas é conhecida como renda líquida enviada ao exterior
RLEE = REE – RRE 
Uma economia pequena: famílias e empresas
Evolução da renda líquida brasileira enviada ao exterior (RLEE)
Uma economia pequena: famílias e empresas
Da dedução da RLEE do PIB obtém-se o Produto Nacional Bruto (PNB), isto é, a produção total, e que se transformou, de fato, em renda nacional
Produto Nacional Bruto é o valor de mercado de todos os bens e serviços produzidos pelos residentes do país num determinado período
PIB e PNB
Fonte: IBGE
PIB e PNB
Fonte: United Nation Statistics Division
PIB e PNB
Fonte: United Nation Statistics Division
Uma economia completa: governo e setor externo
Parcela dos bens finais será destinada ao consumo e investimento governamentais
Consumo do governo (G): dispêndios públicos com bens e serviços de uso contínuo ou corrente
Investimento do governo (IG): aquisições de bens que se destinam à viabilização das funções governamentais, tais como escolas, hospitais, postos de atendimento do INSS e de saúde, etc.
Uma economia completa: governo e setor externo
Incluindo o governo:
Uma economia completa: governo e setor externo
Incluindo o setor externo:
Exportações de bens e serviços (X): parte da produção destinada a atender as necessidades de consumidores de outros países
Importações de bens e serviços (M): necessidades que o que o país tem em relação a produtos fabricados em outros países.
Uma economia completa: governo e setor externo
Com a inclusão do setor externo:
Uma economia completa: governo e setor externo
Comparando as equações temos:
Rearranjando os termos, temos:
Uma economia completa: governo e setor externo
Necessidade de financiamento do setor público (NFSP) = (G-T)
Avalia o desempenho da administração pública num determinado período.
Apresenta o montante de recursos que o setor público que o setor público não financeiro necessita captar do setor financeiro interno ou externo, além de suas receitas fiscais para fazer face aos gastos
Uma economia completa: governo e setor externo
Déficit primário ou fiscal= 
despesas não financeiras – arrecadação total (tributos)
Déficit nominal ou total = 
Despesas não financeiras + juros nominais – arrecadação total
Produto nominal e produto real
Devemos ficar atentos para o comportamento do produto de um país ao longo dos anos, medido em valores monetários.
Muitas vezes podemos pensar que a economia está aumentando as quantidades produzidas, gerando mais empregos, e, na verdade, isso pode não estar ocorrendo.
Produto nominal e produto real
Produto nominal
Valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em qualquer período aos preços correntes (vigentes)
Produto Real
Valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em qualquer período, aos preços de algum ano-base ou a preços constantes
Produto nominal e produto real
Variações do valor da produção (R$)
Produto
Unid.
Período 1
Período 2
Qtde.
Preço
Valor
Qtde.
Preço
Valor
Televisores
un.
20
300.00
6,000.00
20
400.00
8,000.00
Geladeiras
un.
50
200.00
10,000.00
50
300.00
15,000.00
Feijão
t
100
500.00
50,000.00
100
1,034.00
103,400.00
Roupas
pç
5,000
30.00
150,000.00
5,000
40.00
200,000.00
Refrigerantes
l
120,000
0.50
60,000.00
120,000
0.50
60,000.00
Total
V1=∑P1i.Q1i
276,000.00
V1=∑P1i.Q1i
386,400.00
Variação total no período 2 para o período 1
110,400.00
Produto nominal e produto real
Variações do valor da produção (R$)
Produto
Unid.
Período 1
Período 2
Qtde.
Preço
Valor
Qtde.
Preço
Valor
Televisores
un.
20
300.00
6,000.00
27
300.00
8,100.00
Geladeiras
un.
50
200.00
10,000.00
65
200.00
13,000.00
Feijão
t
100
500.00
50,000.00
14
500.00
7,000.00
Roupas
pç
5,000
30.00
150,000.00
7,750
30.00
232,500.00
Refrigerantes
l
120,000
0.50
60,000.00
251,600
0.50
125,800.00
Total
V1=∑P1i.Q1i
276,000.00
V1=∑P1i.Q1i
386,400.00
Variação total no período 2 para o período 1
110,400.00
Números Índices
Ano
PIBpm
Variação
1990
10.884
1991
57.389
1992
640.959
1993
14.097.114
1994
349.204.679
1995
646.191.517
1996
778.820.353
1997
866.827.479
Números Índices
Ano
PIBpm
Variação
1990
10.884
-
1991
57.389
427,28%
1992
640.959
1016,87%
1993
14.097.114
2099,38%
1994
349.204.679
2377,14%
1995
646.191.517
85,05%
1996
778.820.353
20,52%
1997
866.827.479
11,30%
Números Índices
Para se avaliar a evolução real de uma variável entre dois momentos do tempo é preciso sempre descontar, de seu valor nominal, ou seja, de seu valor cotado nos preços no momento final, o efeito produzido sobre ele pela própria variação dos preços entre esses dois momentos.
Números Índices
Considere
Onde 
Yt = valor do produto no momento t (produto nominal)
yt = produto real
Pt/(Pt-1) = variação dos preços entre t e t-1
Números Índices
Para encontrar o valor do produto real num momento t qualquer que nos permita comprará-lo ao valor observado no momento anterior qualquer, por exemplo, t-1, temos que dividir o valor do produto nominal em t pela variação dos preços entre t e t-1
Números Índices
Ano
Produto Nominal
Preço do Bem A
0
1.000
10
1
1.150
11
2
1.300
12
3
1.600
14
Números Índices
De posse de tais informações, podemos descobrir qual foi o crescimento real do produto que essa economia experimentou:
Números Índices
Só são comparáveis valores que estão na mesma base. Um índice de preço permite exatamente que se faça a operação de conversão de uma série de valores nominais (portanto, valores em bases distintas) em valores de mesma base (ou valores reais)
Números Índices
Ano
Produto Nominal ($)
Produto Real
(base = 0)
Produto Real
(base = 1)
Produto Real
(base = 2)
Produto Real
(base = 3)
Taxa anual decresc.do produto (%)
0
1.000,00
1
1.150,00
2
1.300,00
3
1.600,00
Produto Nominal, Produto real (várias bases) e taxa de crescimento
Números Índices
Ano
Produto Nominal ($)
Produto Real
(base = 0)
Produto Real
(base = 1)
Produto Real
(base = 2)
Produto Real
(base = 3)
Taxa anual decresc.do produto (%)
0
1.000,00
1.000,00
1
1.150,00
1.045,45
2
1.300,00
1.083,33
3
1.600,00
1.142,86
Produto Nominal, Produto real (várias bases) e taxa de crescimento
Números Índices
Ano
Produto Nominal ($)
Produto Real
(base = 0)
Produto Real
(base = 1)
Produto Real
(base = 2)
Produto Real
(base = 3)
Taxa anual decresc.do produto (%)
0
1.000,00
1.000,00
1.100,00
1
1.150,00
1.045,45
1.150,00
2
1.300,00
1.083,33
1.191,67
3
1.600,00
1.142,86
1.257,14
Produto Nominal, Produto real (várias bases) e taxa de crescimento
Números Índices
Ano
Produto Nominal ($)
Produto Real
(base = 0)
Produto Real
(base = 1)
Produto Real
(base = 2)
Produto Real
(base = 3)
Taxa anual decresc.do produto (%)
0
1.000,00
1.000,00
1.100,00
1.200,00
1
1.150,00
1.045,45
1.150,00
1.254,55
2
1.300,00
1.083,33
1.191,67
1.300,00
3
1.600,00
1.142,86
1.257,14
1.371,43
Produto Nominal, Produto real (várias bases) e taxa de crescimento
Números Índices
Ano
Produto Nominal ($)
Produto Real
(base = 0)
Produto Real
(base = 1)
Produto Real
(base = 2)
Produto Real
(base = 3)
Taxa anual decresc.do produto (%)
0
1.000,001.000,00
1.100,00
1.200,00
1.400,00
1
1.150,00
1.045,45
1.150,00
1.254,55
1.463,64
2
1.300,00
1.083,33
1.191,67
1.300,00
1.516,67
3
1.600,00
1.142,86
1.257,14
1.371,43
1.600,00
Produto Nominal, Produto real (várias bases) e taxa de crescimento
Números Índices
Ano
Produto Nominal ($)
Produto Real
(base = 0)
Produto Real
(base = 1)
Produto Real
(base = 2)
Produto Real
(base = 3)
Taxa anual decresc.do produto (%)
0
1.000,00
1.000,00
1.100,00
1.200,00
1.400,00
-
1
1.150,00
1.045,45
1.150,00
1.254,55
1.463,64
0,045455
2
1.300,00
1.083,33
1.191,67
1.300,00
1.516,67
0,036232
3
1.600,00
1.142,86
1.257,14
1.371,43
1.600,00
0,054945
Produto Nominal, Produto real (várias bases) e taxa de crescimento
Números Índices
Os números índices têm por objetivo mensurar a evolução relativa de uma ou mais séries de dados ao longo do tempo
Números Índices
Os índices simples
Procuram medir a evolução de apenas uma série homogênea de dados.
Índices Compostos
São utilizados quando se torna necessário trabalhar com um conjunto de séries de natureza distinta.
Índices Simples
Consideremos um conjunto de valores V0, V1, V2, ..., Vn. 
Define-se o índice simples referente ao período t com base no período i como
Índices Simples
Mês
R$/Unid.
Índice
Jan./98
16,81
Fev.
14,98
Mar
13,41
Abr
12,86
Mai
13,23
Jun
12,96
Jul
12,38
Ago
12,58
Set
13,25
Out
13,79
Nov
14,04
Dez
13,61
Jan./99
14,52
Fev
16,82
Mar
16,06
Preço Nacional daSoja
Fonte:Fipe-Agrícola
Índices Simples
Mês
R$/Unid.
Índice
Jan./98
16,81
100,00
Fev.
14,98
89,11
Mar
13,41
79,77
Abr
12,86
76,50
Mai
13,23
78,70
Jun
12,96
77,10
Jul
12,38
73,65
Ago
12,58
74,84
Set
13,25
78,82
Out
13,79
82,03
Nov
14,04
83,52
Dez
13,61
80,96
Jan./99
14,52
86,38
Fev
16,82
100,06
Mar
16,06
95,54
Preço Nacional daSoja
Fonte:Fipe-Agrícola
Índices Compostos
Os mais conhecidos são:
Laspeyres
Paasche
Fischer
Índice Laspeyres
Índice Laspeyres de preços na base i (Lp)
Índice Laspeyres de quantidades na base i (Lq)
Índice de Paasche
Índice Paasche de preços na base i (Pp)
Índice Paasche de quantidades na base i (Pq)
Índices Compostos
Preçose quantidades para uma economia que produz 3 bens
Ano
A
B
C
P
Q
P
Q
P
Q
0
2,00
10,00
3,5
15,00
4,00
20
1
2,50
12,00
3,8
14,00
4,50
22
2
3,50
9,00
4,5
12,00
5,50
19
Índices Compostos
Calculando o produto agregado nominal para o período 0-2 chegaremos a
Índices Compostos
Preçose quantidades para uma economia que produz 3 bens
Ano
Produto Agregado Nominal
Variação Percentual
0
1
2
Índices Compostos
Preçose quantidades para uma economia que produz 3 bens
Ano
Produto Agregado Nominal
Variação Percentual
0
152,50
-
1
182,20
19,48%
2
190,00
4,28%
Índices Compostos
Como saber que parcela dos 19,5% de crescimento registrado no ano 1 e dos 4,3% registrados no ano 2 deve-se de fato ao crescimento do produto ou ao crescimento dos preços entre esses dois anos?
Índices Compostos
Calculando o índice de Laspeyres
Índices Compostos
Calculando o índice de Paasche
Índices Compostos
Resumindo
Índices de preços
Ano
Lp
Pp
Fp
0
1
2
Índices Compostos
Resumindo
Índices de preços
Ano
Lp
Pp
Fp
0
1,0000
1
1,1279
2
1,3934
Índices Compostos
Resumindo
Índices de preços
Ano
Lp
Pp
Fp
0
1,0000
1,0000
1
1,1279
1,1317
2
1,3934
1,3971
Índices Compostos
Resumindo
Índices de preços
Ano
Lp
Pp
Fp
0
1,0000
1,0000
1,0000
1
1,1279
1,1317
1,1298
2
1,3934
1,3971
1,3952
Números Índices
Índice Laspeyres
Ano
Produto nominal
Lp
Produto real (base = 0)
Variação real anual (%)
0
152,50
1,0000
152,50
-
1
182,20
1,1279
161,54
5,93%
2
190,00
1,3934
136,35
-15,59%
O produto real e o deflator
O deflator mede o nível geral de preços de uma economia, em relação ao nível de preços de um certo ano-base.
Mensura a parte da variação do produto nominal atribuída exclusivamente ao aumento dos preços, permitindo, assim, identificar a variação efetiva das quantidades produzidas. Ou seja
O Deflator Implícito do PIB
Encontrado pela razão entre o PIB nominal e o PIB real
O Deflator Implícito do PIB
PIB nominal e real (em R$ 1,000)
Ano
PIB Nominal
Tx. de var. PIB real
PIB real (base 1990)
Deflator implícito
Tx. de var. anual dos preços (%)
1990
10.884
10.884,00
1991
57.389
10.916,65
1992
640.959
10.862,07
1993
14.097.114
11.394,31
1994
349.204.679
12.066,57
1995
646.191.517
12.573,37
1996
778.820.353
12.925,42
1997
886.827.479
13.403,67
O Deflator Implícito do PIB
PIB nominal e real (em R$ 1,000)
Ano
PIB Nominal
Tx. de var. PIB real
PIB real (base 1990)
Deflator implícito
Tx. de var. anual dos preços (%)
1990
10.884
0
10.884,00
100,00
-
1991
57.389
0,30%
10.916,65
525,70
425,70%
1992
640.959
-0,50%
10.862,07
5.900,89
1022,48%
1993
14.097.114
4,90%
11.394,31
123.720,65
1996,64%
1994
349.204.679
5,90%
12.066,57
2.893.984,61
2239,13%
1995
646.191.517
4,20%
12.573,37
5.139.366,11
77,59%
1996
778.820.353
2,80%
12.925,42
6.025.493,59
17,24%
1997
886.827.479
3,70%
13.403,67
6.616.303,44
9,81%
Referencia
GONCALVES, Antonio Carlos Porto; GONCALVES, Robson Ribeiro; SANTACRUZ, Ruy, MATESCO, Virene Roxo. Serie Gestao Empresarial: Economia Aplicada. 7.ed. Rio de Janeiro: FGV. 2007
A economia é uma ciência complexa mas fundamental para a compreensão do ambiente onde as instituições privadas e governamentais atuam. Este livro facilita esse entendimento, oferecendo ao leitor um conjunto de conceitos econômicos úteis e suas interações. Como o tema é muito vasto os autores escolheram enfocar aquilo que consideram realmente essencial.
Onde conseguir: FGV Editora - http://www.editora.fgv.br/
Bibliografia
SILVA, José Claudio Ferreira da. Modelos de Análise Macroeconômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
Este manual de macroeconomia apresenta uma abordagem nova para velhos temas. Dá uma visão global do capitalismo moderno. Mostra o processo de abertura da economia brasileira em consonância com a globalização da economia mundial.
Bibliografia
PAULANI, Leda Maria; BRAGA, Márcio Bobik. A nova contabilidade social: uma introdução à macroeconomia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 307 p.
Bibliografia
ROSSETTI, José Paschoal. Contabilidade social. 7.ed. São Paulo: Atlas, 1992.
Aborda as concepções teóricas, as bases metodológicas e as áreas de aplicação da Moderna Contabilidade Social. Desenvolve por aproximações sucessivas, a estrutura completa de em Sistema de Contas Nacionais. Passo a passo, vai de um sistema simples de economia fechada sem governo até o modelo completo de uma economia com transações governamentais e aberta ao setor externo
O mercado de bens e o modelo keynesiano simples de determinação da renda
Prof. Salomão Franco Neves
			Universidade Federal do Amazonas – UFAM
			Faculdade de Estudos Sociais – FES
			Departamento de Economia e Análise - DEA
O Modelo Keynesiano simples: condições para o produto de equilíbrio
Uma noção fundamental do modelo keynesiano é que, para que o produto esteja em equilíbrio, é necessário que o produto seja igual a demanda agregada, logo:
Y = DA
Y = DA = C + I + G
Y = C + I + G
O Modelo Keynesiano simples: condições para o produto de equilíbrio
Com o Produto Nacional Y correspondendo à Renda Nacional, temos:
Y = C + S + T
Adicionalmente, pelo fato de Y ser o Produto Nacional, podemos escrever:
Y  C + Ir + G
O Modelo Keynesiano simples: condições para o produto de equilíbrio
Utilizando as equações anteriores, pode-se escrever o nível de renda de equilíbrio da seguinte forma:
C + S + T  Y  C + I + G
Ou, equivalentemente,
S + T = I + G
O Modelo Keynesiano simples: condições para o produto de equilíbrio
De modo similar, podemos ver que em equilíbrio
C + Ir + G  Y = C + I + G
Ou, cancelando, temos:
Ir = I
O Modelo Keynesiano simples: condiçõespara o produto de equilíbrio
Então, no modelo Keynesiano simples, temos três formas equivalentes de expressar a condição de equilíbrio no modelo:
Y = C + I + G
S + T = I + G
Ir = I
Logo, quando:
Y > DA
Y < DA
C +Ir+ G > C + I + G
C +Ir+ G < C + I + G
Ir> I
Ir< I
Investimento Planejado e Não Planejado
Entendendo o investimento privado como um aumento do capital instalado, ou seja, o aumento do número ou da qualidade das máquinas , equipamentos, instalações, área cultivada, estoques, etc., podemos distribuí-lo em duas parcelas:
A primeira é a parcela planejada do investimento (IP), aquela que o empresário decide realizar, tendo feito, provavelmente, um estudo prévio da sua possibilidade de retorno.
A segunda parcela é a do investimento não planejado (IN), representado por uma inesperada elevação nos níveis de estoque, como o que ocorre nos meses anteriores ao período do natal.
Investimento Planejado e Não Planejado
Como I = IP + IN, temos a seguinte equação:
Agora, quando o consumo aumenta exogenamente sem alterar o nível de renda, logo através da redução da poupança, no lado esquerdo da equação surge um desenvestimento não planejado. Ele se materializa como uma redução de estoques (iN < 0), exatamente da mesma magnitude do aumento original do consumo, reequilibrando a a equação. 
Investimento Planejado e Não Planejado
 O lado esquerdo da equação não depende da renda, sendo representado por uma reta horizontal que corta o eixo das ordenadas exatamente no ponto que mostra o valor resultante da soma algébrica IP + G, quando todo o investimento é planejado (IN = 0).
O lado direito, entretanto, varia quando a renda varia, e no mesmo sentido, pois tanto a poupança como a arrecadação tributária aumentam quando a renda aumenta e caem quando a renda cai.
A intersecção das duas curvas no ponto A0 mostra a situação em que os dois lados da equação tem valores iguais. 
S + T
IP + G 
A0
IN > 0
IN < 0
y1
y0
y2
I + G
S + T
y
Variação exógena no investimento privado
IN < 0
Suponha- se que os empresários, devido ao clima de boas expectativas, decidam aumentar os níveis de investimento de suas empresas.
A reta (IP + G) vai se deslocar para cima, de sua posição (IP0 + G) para (IP1 + G)
O produto de equilíbrio desloca-se de Y0 para Y1>Y0, mas os empresários vão dar conta disso quando observarem a queda contínua dos estoques, refletida no ponto BA0
IP0 + G
A1
Y1
Y0
I + G
S + T
Y
S + T
A0
B
IP1 + G
Os Componentes da Demanda Agregada
Consumo
A função consumo proposta por Keynes era a seguinte	
Onde
a = Consumo Autônomo
b = Propensão Marginal a Consumir, utilizada normalmente pela notação:	
Os Componentes da Demanda Agregada
Poupança
Como
Y  C + S + T
Podemos escrever
Yd  Y – T  C + S
Logo, a função poupança é:
S = -a + (1 – b)yd
Onde (1 – b) é a Propensão Marginal a Poupar
O Investimento
Ao realizar um investimento, a empresa necessita de financiamento, que pode ser com próprio, de terceiros ou, como ocorre mais comumente, uma combinação das duas.
Utilizando recursos próprios, os empresários têm, como alternativa dos investimentos pretendidos, a aplicação desses recursos em títulos ou privados, recebendo remuneração de acordo com a taxa de juros do mercado.
Utilizando recursos de terceiros, pagam por eles uma remuneração também de acordo com a taxa de juros do mercado
Quando a taxa de juros (r) eleva-se de um valor inicial (r0) para outro mais elevado (r1), algumas das decisões de investimento, que antes (com a taxa de juros em r0) parecia lucrativas aos olhos dos empresários, deixam de sê-lo 
O Investimento
Se a fonte de recursos é própria, alguns investimentos passam a ter retornos inferiores aos que podem ser obtidos com a compra de títulos à nova e mais elevada taxa de juros. Se os recursos são de terceiros, os custos financeiros adicionais devido à elevação da taxa de juros tornam inviáveis alguns dos investimentos antes lucrativos, e o contrário ocorreria se a taxa e juros reduzisse. 
Então, se a taxa de juros aumenta, o investimento privado cai, e vice-versa; logo I = I(r), com dI/dr < 0.
Gastos do Governo e Impostos
Os gastos do governo, por enquanto, serão considerados como uma variável exógena, supondo-se que os gastos governamentais sejam controlados pelos formuladores de política econômica e que, portanto, não dependem diretamente do nível de renda.
Gastos do Governo e Impostos
No caso da arrecadação tributária, é razoável supor que, quanto maior for a renda de uma família, maior, em valor absoluto, o montante de tributos que ela, direta e indiretamente, recolhe aos cofres públicos. Em outras palavras, estamos admitindo dois fatos:
O pagamento de tributos depende da renda, ou seja, a arrecadação tributária é função da renda, permitindo que se escreva T = T(y); e
Que as duas variáveis variam no mesmo sentido, ou seja, quando a renda aumenta, cresce a arrecadação tributária e vice-versa. Logo a primeira derivada de T = T(y), comumente denotada por T’(y) ou dT / dY, é positiva, donde:
Aumento exógeno nos tributos
A elevação da arrecadação tributária não gera qualquer deslocamento da reta paralela ao eixo das abcissas (IP + G). Mas desloca para a esquerda a reta (S + T), de sua posição inicial (S + T0) para a nova posição (S + T1).
O produto de equilíbrio desloca-se de Y0 para Y1< Y0. Naturalmente, tratando-se de uma modificação supostamente não esperada, os empresários continuarão produzindo Y0 até observarem uma contínua elevação dos estoques, de magnitude igual ao segmento da reta BA0. 
S + T1
IP + G
A1
IN > 0
Y1
Y0
I + G
S + T
Y
S + T0
A0
B
Determinando a renda de equilíbrio
A primeira forma forma da condição para o equilíbrio da renda, para um modelo keynesiano simples e em economia fechada e considerando a arrecadação tributária como exógena, é:
Y = C + I + G
Detalhando a função consumo e a renda disponível, temos:
C = a + bYd = a + bY – bT
Determinando a renda de equilíbrio
Substituindo o detalhamento da função consumo na equação de equilíbrio da renda, temos:
Y = C + I + G
Y = a + bY – bT + I + G
Y – bY = a – bT + I + G
Y(1 – b) = a – bT + I + G
Que fica: 
Determinando a renda de equilíbrio
Ao se considerar uma economia aberta e com maior nível de detalhamento, assim como considerando a partir de agora as variáveis que compõem o sistema de forma real e não nominal, a equação de equilíbrio no mercado de bens e serviços é a seguinte:
Onde
x = Exportações 
m = Importações
rl = Renda líquida externa
Mudanças na renda de equilíbrio
Vamos considerar o efeito de uma mudança na demanda por investimentos autônomos sobre a renda de equilíbrio.
Mantidos os demais itens da demanda agregada como constantes, temos
Mudanças na renda de equilíbrio
Por que o aumento na renda por uma unidade de aumento nos investimentos é igual a 1/(1-b)?
Como os outros elementos dos dispêndios autônomos da demanda agregada estão fixos, logo
∆Y=∆C+∆I
Rearranjando os termos, temos
∆Y - ∆C =∆I
Ou
∆S=∆I
Mudanças na renda de equilíbrio
Como ∆S é igual a (1-b)∆Y, temos
Mudanças na renda de equilíbrio
Multiplicador Keynesiano
O conceito do multiplicador é essencial na teoria de Keynes, pois explica a forma pela qual os deslocamentos nos investimentos, por exemplo, desencadeiam um processo que causa variações não só nos investimentos mas também no consumo.
O multiplicador mostra como os choques num setor são transmitidos para toda a economia.
A teoria de Keynes dá a entender que outros componentes dos dispêndios autônomos afetam o nível total da renda de equilíbrio
Mudanças na renda de equilíbrio
Por exemplo, para uma mudança nos gastos do governo, temos:
Mudanças na renda de equilíbrio
Para uma mudança nos impostos, temos:
Mudanças na renda de equilíbrio
Multiplicador do orçamento equilibrado
O aumento de uma unidade monetária nos gastos públicos financiado pelo aumento de mesmo valor nos impostos aumenta a renda de equilíbrio em apenas uma unidademonetária
Derivação Gráfica do Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços
Suponha que, por um motivo qualquer, a taxa de juros do mercado aumente. Com isso, o investimento cai. 
Como o investimento é uma parcela da renda, ela também se reduz, fazendo cair o consumo, a poupança e a arrecadação tributária até que a economia retorne a um ponto de equilíbrio, no caso de um nível de renda inferior. 
O contrário ocorreria se a taxa de juros tivesse caído
Equilíbrio no Mercado do Produto
Imagine que, devido a alguma política governamental, a taxa de juros aumenta, de r0 para r1 > r0.
Nesse momento, passam a ocorrer acúmulos inesperados de estoques que cessam quando o produto reduz-se até o seu novo valor de equilíbrio y1 < y0. 
Após a intervenção do governo, com taxa de juros r1 > r0, o valor de equilíbrio do produto passou a ser y1 < y0,o mesmo da parte superior
Unindo todos esses pontos de equilíbrio obtém-se uma curva com declividade negativa, denominada curva IS 
i(r1) + g + x – m
A0
y0
y1
i + g + x – m
s + t + rl 
y
s + t + rl
A1
i(r0) + g + x – m
y0
y1
y
r
r1
r0
A0
A1
IS
Determinação da Curva IS pelo Diagrama de Quatro Quadrantes
Outra maneira muito conhecida de se encontrar graficamente a curva IS é através do chamado diagrama de quatro quadrantes essa representação é muito útil por permitir a visualização mais clara das condições de equilíbrio do mercado, bem como dos deslocamentos dessas situações de equilíbrio.
Através desse exercício, podemos, a partir de infinitas possibilidades de combinações, encontrar novos pontos de equilíbrio, cuja união resulta em uma nova curva IS.
Obtenção da Curva IS pelo Diagrama de Quatro Quadrantes
No quadrante NO mede-se a relação entre o lado esquerdo da equação de equilíbrio e a taxa de juros.
No quadrante SO medimos a identidade entre os dois lados da equação, representada por uma bissetriz de 45º.
No quadrante SE medimos a relação entre o lado direito da equação e o nível de renda, por ser diretamente dependente dela.
No quadrante NE medimos a relação entre taxa de juros e’renda, derivando a curva IS, que mostra o equilíbrio no mercado do produto, onde B e C representam pontos de desequilíbrio.
r
y
s + t + rl
i + g + x - m
r0
r1
x-m
g
A1
A0
y0
y1
j0
j1
k0
k1
s(yd) + t(y) + rl
s(yd 1) + t(y1) + rl
s(yd 0) + t(y0) + rl
i(r1)
i(r0)
i(r0) + g + x - m
i(r1) + g + x - m
450
i(r) + g + x - m
IS
B
C
Variações Exógenas e Introdução à Política Fiscal
Agora, estudam-se os deslocamentos que a curva IS pode sofrer devido a mudanças no valor de alguma das variáveis envolvidas. 
A rigor, só é possível conhecer e representar graficamente uma determinada curva IS quando são conhecidas as funções investimento, poupança e arrecadação tributária (i0, s0 e t0, por exemplo) e os valores das variáveis exógenas (g0, x0, m0 e rl0), por exemplo). 
Então, sempre que pelo menos uma dessas funções ou um desses valores das variáveis exógenas se modifica, a curva IS desloca-se para a esquerda ou para a direta, em relação à sua posição original. 
Elevação Exógena das Exportações
Quando aumentam as exportações aumentam de x0 para x1, a reta g + x - m e, conseqüentemente, a curva i + g + x – m deslocam-se para a direita.
 Mantendo as mesmas combinações entre juros e renda, encontram-se os novos valores de equilíbrio, mais elevados que os originais.
O equilíbrio no mercado do produto passa agora a estar no ponto B1 e B0 , o que significa que há um deslocamento para a direita na curva IS
r
y
s + t + rl
i + g + x - m
r0
r1
g +x0-m
B1
B0
y'0
y’1
s(yd) + t(y) + rl
450
i(r) + g + x1 - m
IS1
g +x1-m
i(r) + g + x0 - m
IS0
A1
A0
y0
y1
Aumento da Carga Tributária
Suponha que o governo obteve sucesso em um programa de combate à sonegação, conseguindo aumentar as suas receitas.
Com isso, para cada aumento na renda o governo consegue arrecadar mais tributos
A curva s(yd) + t(y) + rl desloca-se para a esquerda.
Então, o equilíbrio no mercado do produto passa a ser determinado nos pontos B1 e B0.
Nesse ponto, a curva IS desloca-se para a esquerda, refletindo a redução da renda causada pelo aumento da carga tributária
r
y
s + t + rl
r0
r1
g +x-m
B1
B0
y'0
y’1
s(yd) + t0(y) + rl
450
IS1
i(r) + g + x - m
IS0
A1
A0
y0
y1
s(yd) + t1(y) + rl
i+ g + x - m
Bibliografia
SILVA, José Claudio Ferreira da. Modelos de Análise Macroeconômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
Este manual de macroeconomia apresenta uma abordagem nova para velhos temas. Dá uma visão global do capitalismo moderno. Mostra o processo de abertura da economia brasileira em consonância com a globalização da economia mundial.
Ler capítulo 1
Referências
BRANSON, William; LITVACK, James. Macroeconomia. 6.ed. São Paulo: Habra, 1978. 
Ressalta os modelos macroeconômicos de forma simples e didática, entretanto sem perder o rigor matemático. Trabalha de forma integrada os mercados de bens e serviços, monetário, de trabalho e setor externo
Ler capítulo 4
Referências
FROYEN, Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 2001. 
Tomando por base a discussão cuidadosa e individualizada das mais importantes escolas teóricas que moldam a macroeconomia moderna, o texto prima pela leitura acessível, mantendo a precisão conceitual na análise das principais questões teóricas e de política macroeconômica.
Ler trechos selecionados do capítulo 5
Os mercados de ativos e a determinação da taxa de juros
Prof. Salomão Franco Neves
			Universidade Federal do Amazonas – UFAM
			Faculdade de Estudos Sociais – FES
			Departamento de Economia e Análise - DEA
O mercado de ativos, moeda e preços
Mercado de ativos
Mercado no qual as pessoas compram e vendem ativos reais e financeiros
Ouro, casas e títulos
Moeda
O que é moeda?
Em termos macroeconômicos, moeda são ativos de amplo uso e aceitação como pagamento.
Moedas cunhadas
Papel moeda ou moeda corrente
Depósitos disponíveis sacáveis por contas bancárias 
Funções da moeda
Meio de troca
Numa economia que utiliza moeda, o professor de economia não precisa encontrar um dono de restaurante faminto por conhecimento.
Unidade de conta
A moeda é a unidade básica para calcular o valor econômico
É conveniente que haja uma medida única e uniforme de valor
Funções da moeda
Reserva de Valor
A moeda é uma maneira de reter riqueza.
O avarento que guarda dinheiro debaixo do colchão.
Aquele que gasta todo o seu salário em 15 minutos
A utilidade da moeda como meio de troca torna vantajoso retê-la, mesmo que o seu retorno seja relativamente baixo
Funções da moeda
Medindo a moeda: agregados monetários
Nenhuma medida isolada da quantidade de moeda na economia pode ser completamente satisfatória.
Por essa razão, na maioria dos países, economistas e Policy Makers utilizam várias medidas diferentes do estoque de moeda.
Essas medidas oficiais são conhecidas por agregados monetários ou meios de pagamento.
Medindo a moeda: agregados monetários
No Brasil, os agregados monetários classificam-se em: (Fonte: BACEN. Nota Técnica, 2001)
M1 = Papel moeda em poder do público + depósitos à vista
M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupanças + títulos emitidos por instituições depositárias
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez.
Oferta de moeda
Determinada pelo Banco Central.
Funções do Banco Central
1. Controlar a emissão de moeda
2. Ser o depositário das reservas internacionais
3. Ser o banco dos bancos
4. Ser o banqueiro do governo
Balanço Sintético do Bacen
O ativo do Bacen é integrado por divisas, chamadas reservas internacionais, e por títulos representativos dos créditos domésticos concedidos ao setor privado ou ao governo, ou seja, os títulos da dívida pública mantidos em carteira.
Banco Central
Ativo
Passivo
Reservas Internacionais
Base Monetária
– Papel-moeda em circulação
Crédito doméstico
– Em poder do público
– Ao setorprivado
– Caixa dos bancos comerciais
– Ao setor Público
– Reservas bancárias doBacen
Alocação de portfólio e demanda por ativos
Como as pessoas determinam a quantidade de moeda que decidem guardar?
Decisão de alocação em portfólio (conjunto de ativos que se decide possuir)
Quais os ativos e o quanto de cada ativo se deve reter.
A decisão de alocação de portfólio depende de fatores como
Retorno esperado
Risco
Liquidez
Prazo de maturação
Alocação de portfólio e demanda por ativos
Demanda por ativos
O montante de cada ativo específico que um detentor de riqueza deseja incluir em seu portfólio é conhecido por sua demanda por esse ativo
A soma das demandas por ativos deve ser igual a à sua riqueza total
Demanda por moeda
É a quantidade de ativos monetários que as pessoas decidem ter em seus portfólios.
Duas características importantes:
A moeda é o ativo mais líquido
A moeda gera um retorno baixo (seu maior custo de retenção)
As variáveis que provocam os maiores efeitos na demanda por moeda são
Nível de preços
Renda real
Taxas de juros
Demanda por moeda
Outros fatores que afetam a demanda por moeda
Riqueza
Quando a riqueza aumenta, parte da riqueza adicional pode ser retida como moeda, elevando assim a demanda total por moeda.
Risco
O aumento do risco na economia pode elevar a demanda por moeda
Liquidez de ativos alternativos
Quanto mais rápido e facilmente os ativos alternativos puderem ser convertidos em dinheiro, menor a necessidade de guardar moeda.
A velocidade e a Teoria Quantitativa da Moeda
Na teoria clássica, a quantidade de moeda determina o nível de demanda agregada, que, por sua vez, determina o nível de preços.
A Equação de Trocas
Consiste em uma identidade que relaciona o volume de transações, avaliadas a preços correntes, com o estoque de moeda multiplicado pela taxa de circulação da moeda.
A taxa de circulação da moeda é chamada de velocidade da moeda.
A Equação de Trocas
Na forma utilizada por Irving Fischer, essa identidade é identificada como:
MVT≡PTT
Onde
M = Quantidade de Moeda
VT = Velocidade-transação da moeda
PT = índice dos preços dos bens transacionados
T = Volume de transações
A Equação de Trocas
Uma outra versão da equação de trocas se restringe às transações em termos de renda:
MV≡Py
Onde
M = Quantidade de moeda
V = velocidade-renda da moeda
Essa relação também é uma identidade, portanto, a velocidade-renda pode ser definida como o valor necessário para que a seguinte igualdade seja válida
V≡Py/M
A Equação de Trocas
Fischer argumentava que, no equilíbrio, a velocidade da moeda era determinada pelo hábitos e tecnologias da realização dos pagamentos na sociedade.
Segundo Fischer e outros teóricos quantitativistas, o valor de equilíbrio da velocidade era determinado por tais fatores institucionais e, no curto prazo, podia ser considerado como fixo. 
A Equação de Trocas
Agora, com o volume de produto fixado pelo lado da oferta, a equação de trocas expressa uma relação de proporcionalidade entre o estoque de moeda, definido exogenamente, e o nível de preços:
ou
A abordagem de Cambridge à Teoria Quantitativa 
Marshall e os outros economistas de Cambridge supunham que a demanda por moeda corresponderia a uma fração da renda e da riqueza. 
Na maioria das formulações, contudo, negligenciou-se a distinção entre a renda e a riqueza, de forma que a equação de Cambridge tem sido escrita como
A abordagem de Cambridge à Teoria Quantitativa
Logo, admite-se que a demanda por moeda (Md) represente uma proporção (k) da renda nominal (Py)
Em equilíbrio, o estoque exógeno de moeda deve ser igual à quantidade demandada de moeda:
A abordagem de Cambridge à Teoria Quantitativa
Tratando k como fixo a curto prazo e com a produção real (y) determinada pelas condições de oferta, a equação de Cambridge também se reduz a uma relação proporcional entre o nível de preços e os estoques de moeda. Como na abordagem de Fischer, s moeda determina o nível de preços.
A equivalência formal da equação de Cambridge com a versão da equação monetária de Fischer pode ser percebida reescrevendo como
A abordagem de Cambridge à Teoria Quantitativa
Assim, a teoria quantitativa da moeda sustenta que a demanda real por moeda é proporcional à renda real, ou
Bancos comerciais, meios de pagamento e multiplicação monetária
Considere um determinado montante depositado por um agente em um banco comercial:
Uma parte fica retida no Bacen, como reserva compulsória
Outra os bancos comerciais guardam em caixa para atender os eventuais saques dos clientes, e também não participa das transações
Sobra a parcela que fica disponível para uso pelo banco comercial, que vai emprestá-la para algum outro agente da forma mais lucrativa possível
É a partir desse momento que ocorre o fenômeno da multiplicação monetária
Bancos comerciais, meios de pagamento e multiplicação monetária
Um exemplo numérico
Considere uma emissão no valor de R$ 100 mil
Considere também as seguintes hipóteses:
Os bancos comerciais mantêm, como reservas totais, 40% do valor dos depósitos à vista
O vendedor dos títulos e os tomadores de empréstimos depositam seus valores totalmente em conta corrente
Bancos comerciais, meios de pagamento e multiplicação monetária
Um exemplo numérico
Logo
E assim por diante ...
Bancos comerciais, meios de pagamento e multiplicação monetária
A expansão dos meios de pagamento é, em R$ mil:
100+60+36+21,6+.... =
100[1+0,6+(0,6)²+(0,6)³+...] = 
100[1/(1-0,6)] =
100(1/0,4) =
100(2,5) = 250
Ou seja, uma emissão original de R$ 100 mil gera um acréscimo de R$ 250 mil dos meios de pagamento
O multiplicador monetário, definido pela razão entre os meios de pagamento e a base monetária é, nesse caso, igual a 2,5
Bancos comerciais, meios de pagamento e multiplicação monetária
O que ocorre com a reserva bancária?
40+24+14,4+... = 
40[1+0,6+(0,6)²+(0,6)³+...] = 
40[1/(1-0,6)] = 
40(1/0,4) = 
40(2,5) = 100
Então, a expansão final (R$ 100 mil) da base monetária é igual a inicial, mudando apenas a sua composição, de papel-moeda, para reservas bancárias
Instrumentos de Política Monetária 
Os instrumentos de política monetária são os seguintes:
Alíquota do Depósito Compulsório
Taxa de redesconto
Operações de Mercado Aberto
Instrumentos de Política Monetária 
Alíquota do depósito compulsório
Parcela dos depósitos à vista que, por exigência legal, fica retida no Bacen
Assim, quando:
Instrumentos de Política Monetária 
Taxa de redesconto
Taxa de juros dos empréstimos do Bacen ao setor privado
Pode estimular ou desestimular os empréstimos dos bancos comerciais às pessoas e as empresas.
Assim, quando:
Instrumentos de Política Monetária 
Operações em mercado aberto (open market)
Através da compra e venda de títulos o Bacen emite ou destrói base monetária
Assim, quando o Bacen vende títulos
Instrumentos de Política Monetária 
Operações em mercado aberto (open market)
Através da compra e venda de títulos o Bacen emite ou destrói base monetária
E quando o Bacen resgata títulos, 
Equilíbrio Monetário
Oferta de Moeda
Pelo o que observamos até aqui, as questões abordadas até aqui estão circunscritas do lado da oferta de moeda, e é por isso que o conceito tradicional de meios de pagamento (M1) também se denomina oferta nominal de moeda (Ms).
A oferta real de moeda (ms) é, por sua vez, a razão entre a oferta nominal e o índice de preços (P), isto é:
ms = Ms
 P
Equilíbrio Monetário
Demanda por moeda
Moeda e Títulos
No modelo macroeconômico que está se desenvolvendo, supõe-se a existência de dois ativos, a moeda (papel moeda em poder do público mais os depósitos à vista nos bancos comerciais) e os títulos.
Os títulos incluem não apenas os títulos públicos e privados que circula pelo mercado financeiro, mas todo e qualquer ativo que os agentes econômicos possuem. Dessa forma, as propriedades (como residências, terrenos e fazendas, ações de empresas, moedas estrangeiras, obras de arte etc.) são aqui entendidascomo títulos. 
Equilíbrio Monetário
Demanda por moeda
Moeda e Títulos
Existem duas diferenças fundamentais entre moeda e títulos.
A primeira é que somente a moeda tem a característica de ser generalizadamente aceita nas transações. 
A segunda é que a moeda não em qualquer forma rendimento, enquanto os títulos oferecem sempre algum tipo de ganho, tais como juros, aluguéis, lucros, ganhos esperados de capital, etc. 
Demanda Transacional
O motivo transacional é facilmente reconhecido. Nas economias modernas, a imensa maioria das transações é realizada com o uso da moeda, razão pela qual os agentes econômicos ao comprar bens e serviços precisam dela.
Também deve-se entender que se está tratando de uma demanda por moeda em valor real, já que se destina a transações. Se os preços dos bens e serviços aumentam, o volume de moeda necessário para adquiri-los eleva-se igualmente.
Pode-se, então, escrever:
Demanda Transacional
Graficamente:
Quanto maior for a renda, maior será a demanda por moeda para fins transacionais.
Dada essa relação, obtemos uma curva com inclinação positiva 
y
m = M/P
0
k(y)
Demanda Especulativa
Uma vez que somente os títulos rendem juros, é razoável supor que, quanto maior é a taxa real de juros, maior é a demanda pelos títulos. 
Como toda riqueza é distribuída entre títulos e moeda, uma maior demanda por um dos ativos significa uma menor demanda pelo outro. 
Então, quando a taxa de juros se eleva, aumenta a quantidade demandada de títulos e reduz-se a quantidade real de moeda guardada com finalidade especulativa, podendo-se escrever:
Demanda Especulativa
Graficamente:
Quanto maior for os juros, menor será a demanda por moeda para fins especulativos.
Dada essa relação, obtemos uma curva com inclinação negativa 
r
m = M/P
0
l(r)
Equilíbrio no Mercado Monetário
Logo, o equilíbrio no mercado monetário é dado por:
Equilíbrio no Mercado Monetário: Curva LM
Considerando o relacionamento entre a Demanda Transacional por moeda e a oferta de moeda, a curva LM é derivada da seguinte forma:
y
0
mD(r0)
m = M/P
Ms/P
y0
mD(r1)
y1
mD(r2)
y2
r
0
LM0(P0)
y
r0
r1
r2
y0
y1
y2
Equilíbrio no Mercado Monetário: Curva LM
Considerando o relacionamento entre a Demanda Especulativa por moeda e a oferta de moeda, a curva LM é derivada da seguinte forma:
r
0
mD(y0)
m = M/P
Ms/P
r0
mD(y1)
r1
mD(y2)
r2
r
0
LM0(P0)
y
r0
r1
r2
y0
y1
y2
Ms/P0
450
Gráfico de Quatro Quadrantes
r0
r
y
k
l
Ms/P0
l(r)
k(y)
LM0(P0)
y0
M0s/P0
Aumento da Oferta de Moeda
r0
r
y
k
l
M0s/P0
l(r)
k(y)
LM0(P0)
y0
M1s/P0
M1s/P0
y1
LM1(P0)
Ms/P0
450
Informatização do Sistema Financeiro
r0
r
y
k
l
Ms/P0
l(r)
k0(y)
LM0(P0)
y0
k1(y)
y1
LM1(P0)
Teoria Clássica da Taxa de Juros
É a taxa de juros que garante que mudanças exógenas nos componentes da demanda não afetem o nível da demanda agregada por bens e serviços.
No modelo clássico:
A taxa de juros era aquela que garantia que o montante de fundos que desejavam emprestar fosse exatamente igual ao montante que os outros indivíduos desejavam tomar emprestado.
Riqueza = moeda + títulos
Teoria Clássica da Taxa de Juros
No sistema clássico:
Os fornecedores de títulos eram as firmas e o governo
Os investimentos dependem de forma inversa em relação a taxa de juros
Maiores taxas de juros implicariam maiores níveis de poupança
Moeda não paga juros. Logo, como forma de manter a riqueza, os títulos eram preveríveis. 
Em tempos de crise, as pessoas passariam as suas riquezas para a forma monetária. Em tempos normais, a suposição clássica é a de que a poupança se realizasse por meio da demanda por novos títulos
Determinação da Taxa de Juros (Sistema Clássico)
A taxa de juros de equilíbrio r0 é aquela que iguala a oferta de fundos de empréstimos, que consistem na poupança (s) do período, com a demanda por fundos de empréstimos (i) somados à parcela do déficit público financiado por títulos (g-t)
i+(g-t) = Demanda por fundos de empréstimo
s = Oferta de fundos de empréstimo
(g-t)
r
s, i, g-t
s = i, g-t
r0
Declínio Autônomo da Demanda por Investimentos
Um declínio autônomo dos investimentos desloca a curva de investimentos para a esquerda, fazendo com que caia a taxa de juros. Conseqüentemente, os aumentos no consumo e nos investimentos induzidos pela queda nos juros compensam, quando somado, exatamente, a queda autônoma dos investimentos.
i0
s
r
s, i
s0 = i0
r0
i1
s1 = i1
r1
Referências
ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Bem S.; CROUSHORE, Dean. Macroeconomia. 6.ed. São Paulo: Pearson, 2008. 
Escrita por três dos mais renomados economistas da atualidade, esta sexta edição de Macroeconomia oferece uma visão ampla e integrada dos principais aspectos da macroeconomia no mundo moderno.
Ler capítulo 7
Referências
SILVA, José Claudio Ferreira da. Modelos de Análise Macroeconômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
Este manual de macroeconomia apresenta uma abordagem nova para velhos temas. Dá uma visão global do capitalismo moderno. Mostra o processo de abertura da economia brasileira em consonância com a globalização da economia mundial.
Ler capítulo 2
Referências
FROYEN, Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 2001. 
Tomando por base a discussão cuidadosa e individualizada das mais importantes escolas teóricas que moldam a macroeconomia moderna, o texto prima pela leitura acessível, mantendo a precisão conceitual na análise das principais questões teóricas e de política macroeconômica.
Ler trechos selecionados do capítulo 4
Referências
BRANSON, William; LITVACK, James. Macroeconomia. 6.ed. São Paulo: Habra, 1978. 
Ressalta os modelos macroeconômicos de forma simples e didática, entretanto sem perder o rigor matemático. Trabalha de forma integrada os mercados de bens e serviços, monetário, de trabalho e setor externo
Ler capítulo 4
Referências
PAULANI, Leda Maria; BRAGA, Márcio Bobik. A nova contabilidade social: uma introdução à macroeconomia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 307 p.
Ler trechos selecionados do capítulo 7

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