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SEFAZ PE XEST legtributaria michel Aula 06 Acúmulo e Transferência de Créditos Parte II OK

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Aula 06
Legislação Tributária p/ SEFAZ/PE
Professor: Michel Goldman
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 Legislação Tributária do Estado de Pernambuco 
Prof. Michel Goldman – Aula 06 
 
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AULA 06: Créditos Fiscais do ICMS 
de Pernambuco – parte II 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Conteúdo 01 
2. Apresentação 02 
3. Créditos de ICMS 02 
4. Questões Comentadas (incluindo Questões de 
revisão) 
16 
5. Lista de questões apresentadas 43 
6. Gabarito 53 
 
CONTEÚDO: 
• Manutenção do ICMS: artigos 46 e 47 do RICMS PE e artigo 35 da lei 
10.259/89 (Lei do ICMS pernambucano). 
• Crédito Acumulado: artigos 48 a 50 do RICMS PE. 
• Recuperação e Restituição: artigo 45 do RICMS PE. 
 
Vamos tratar agora da segunda parte da aula de Créditos do ICMS. 
 
Podem ser questionados no seu concurso os seguintes assuntos sobre o crédito do 
ICMS: 
 
1- A sistemática de aproveitamento de crédito de ICMS. 
2- As operações e prestações que incorrem ou não em aproveitamento do crédito 
de ICMS. 
3- A sistemática de apuração de ICMS. 
4- O não aproveitamento do crédito de ICMS. 
5- O estorno obrigatório de crédito de ICMS. 
6- A manutenção do crédito de ICMS. 
7- Créditos Acumulados 
8- A transferência de saldo credor de ICMS. 
 
Continuamos então com os assuntos: manutenção do crédito, créditos acumulados 
e restituição do imposto. 
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Atenção! 
Faremos nesta aula também questões de revisão do material até aqui!!! 
 
CRÉDITOS DO ICMS – parte 2 
 
1) A manutenção do Crédito do ICMS 
 
O regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco declara que, apesar de certas 
operações e prestações não serem tributadas, não há necessidade de se estornar 
os créditos referentes anteriormente tomados. 
 
Seja por causa de imunidade, não incidência ou isenção, a lei torna possível que o 
contribuinte mantenha o crédito e utilize este crédito em outras saídas tributadas da 
empresa, flexionando de certa forma a regra da não cumulatividade. 
 
Segundo o artigo 47 do RICMS PE não se estornam créditos relativos: 
 
A – Exportação para o exterior. 
 
I – Créditos relativos a prestações e operações de entrada de mercadorias 
(incluindo matéria prima, material de embalagem, etc) no estabelecimento para 
integração ou consumo em processo de produção de mercadorias, inclusive 
semielaboradas, destinadas ao exterior. 
 
II – Créditos relativos às mercadorias e serviços que venham a ser objeto de 
operações ou prestações destinadas ao exterior. 
 
Entendo que ambas as regras estendem-se também à exportação indireta. 
 
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B – Saídas com isenção e redução de base de cálculo, com 
previsão legal de manutenção do crédito. 
 
I - Créditos relativos à mercadoria ou matéria-prima, material secundário e 
embalagem empregados na comercialização ou industrialização dos produtos que 
venham a sair com isenção (desde que com previsão de manutenção do crédito). 
 
Neste caso, um exemplo é a venda para a Zona Franca de Manaus de produtos 
industrializados. A venda tem isenção e a manutenção do crédito é permitida. 
 
Leia o artigo 47 do RICMS PE: 
 
Art. 47. Não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo: 
 
I - à entrada de mercadoria para utilização como matéria-prima ou material 
intermediário ou secundário na fabricação e embalagem dos produtos 
destinados: 
 
a) ao exterior..... 
 
b) à Zona Franca de Manaus, nos termos do disposto no art. 692; 
 
XXIII - às mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou 
prestações destinadas ao exterior, conforme se segue: 
 
a) a partir de 16 de setembro de 1996, quanto às mercadorias que entrem no 
estabelecimento, a partir da mencionada data, para integração ou consumo 
em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive 
semielaboradas; 
 
b) a partir de 01 de novembro de 1996: 
 
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1. quanto à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, para a 
produção de produtos primários destinados ao exterior; 
 
2. quanto à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, para 
comercialização que a destine ao exterior; 
 
3. quanto à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, para a 
prestação que destine serviço ao exterior; 
 
4. quanto à entrada de serviços relativos a produto primário, produto 
industrializado, inclusive semielaborado, e a serviço destinado ao exterior; 
 
São bastante específicos os artigos que tratam de manutenção do crédito em saídas 
com isenção e redução de base de cálculo. Selecionei alguns do artigo 47 para que 
o aluno entenda a ideia: 
 
II - às matérias-primas empregadas na fabricação dos produtos referidos nas 
alíneas "a" e "b" do inciso VI do “caput” do art. 9º; 
 
III - às mercadorias que tenham entrado para utilização, como matéria-prima, 
material secundário e material de embalagem, na fabricação e 
acondicionamento dos produtos mencionados no inciso I do “caput” do art. 9º, 
até 04 de outubro de 1990; 
 
IV - às matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem 
empregados na fabricação dos produtos de que tratam os seguintes incisos 
do “caput” do art. 9º: (Dec. 15.530/92) 
 
a) XXV, com relação às entradas ocorridas até 31 de dezembro de 1990; 
(Dec. 15.530/92) 
 
b) LXXV, respeitado o disposto no inciso IV do “caput” do art. 34, até 04 de 
outubro de 1990; (Dec. 15.530/92) 
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V - à entrada das mercadorias ou dos respectivos insumos, objeto das saídas 
a que se refere o inciso XXXIV do “caput” do art. 9º; 
 
VI - ao leite procedente de outra Unidade da Federação ou ao leite em pó 
utilizado na reidratação, nas saídas isentas de que trata o inciso XXI do 
“caput” do art. 9º, excetuada a hipótese em que o leite retorne ao Estado de 
origem para consumo final; 
 
VII - à entrada de produto agrícola destinado à produção das sementes a que 
se refere o art. 9º, IX e X; 
 
VIII - ao material de embalagem utilizado no acondicionamento de banana 
exportada para o exterior com a isenção prevista na alínea “b” do inciso 
LXXIII do “caput” do art. 9º; 
 
IX - à mercadoria que tenha entrado no estabelecimento para 
industrialização, na hipótese prevista no inciso IV do art. 34, quando da saída 
para o exterior dos seguintes produtos: 
 
a) óleo de algodão, de amendoim e de milho; 
 
b) produtos de indústria têxtil; 
 
c) fécula e farinha de mandioca; 
 
X - às matérias-primas,material secundário e de embalagem empregados na 
fabricação dos produtos de que trata o inciso XIII do “caput” do art. 24, nas 
saídas ali mencionadas, observada, para efeito da não exigência do estorno, 
a mesma proporção das reduções de base de cálculo; 
 
XI - às matérias-primas, material secundário e de embalagem, utilizados pelo 
estabelecimento fabricante na produção de veículos rodoviários automotores, 
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que tenham saído com a isenção prevista no inciso XXVI do “caput” do art. 
9º; 
 
XXII - a partir de 01 de julho de 1996, às mercadorias ou insumos que 
tenham entrado no estabelecimento que promover a saída dos produtos com 
o benefício de redução de base de cálculo previsto no art.14, XLV. 
 
As operações e prestações destinadas ao exterior já tinham previsão de 
manutenção do crédito na própria Constituição Federal de 88. A manutenção do 
crédito nas demais operações e prestações foi determinada pelo próprio 
ordenamento estadual. 
 
2) Crédito Acumulado 
 
1) Conceito de Saldo Credor e Saldo de Crédito Acumulado. 
 
Saldo Credor: constitui-se através dos lançamentos no Livro de Apuração do ICMS. 
Após lançados todos os créditos e débitos do ICMS no mês, verifica-se que o saldo 
é credor, quando há o resultado negativo da equação débitos menos créditos. 
 
Exemplo: 
 
Abaixo o Livro de Apuração do Imposto do contribuinte vendedor de material de 
limpeza “Indústria MDC”, no final de Junho de 2012, com o registro do ICMS relativo 
à entrada de mercadorias (crédito) e saídas de mercadorias (débito). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Livro de Apuração do Imposto 
Créditos Débitos 
 20 200 
 30 120 
 440 55 
 10 100 
 
 
 Resultado 500 475 
 25 
 
 Saldo Credor 
 
 
Neste caso, ao final do mês de junho de 2012, levando-se em consideração todos 
os débitos e créditos do imposto, o contribuinte resta com um saldo de crédito de 
25. Este saldo é carregado pelo contribuinte para o mês seguinte de julho de 2012 
(como crédito). O contribuinte não pode transferir para outra empresa este saldo 
credor. No máximo, permite o Regulamento do ICMS pernambucano, que o 
contribuinte transfira este crédito para um estabelecimento centralizador. Este 
estabelecimento centralizador, como já comentamos, é uma empresa do mesmo 
grupo, localizada também em Pernambuco que realiza a apuração do ICMS 
completa de todas as empresas do grupo neste Estado. Ou seja, cada 
estabelecimento do grupo faz sua apuração independente, mas ao invés de cada 
uma recolher o ICMS ou transportar o saldo credor para o próximo período, unifica-
se os resultados apurados e recolhe-se o valor único. 
 
Crédito Acumulado ou Saldo Credor Acumulado: uma espécie de saldo credor. 
Constitui-se através de uma operação especificada em lei. Mais precisamente as 
operações descritas nos artigos 48, I e II do regulamento pernambucano. O principal 
deles, e que trataremos nesta aula, é o crédito acumulado gerado através de 
operações de exportação. 
 
Exemplo de Crédito Acumulado: No mês de junho de 2013 a mesma empresa do 
exemplo anterior, “Indústria MDC”, comprou uma mercadoria e se creditou do 
imposto no valor de 100 (referente à esta entrada). Neste mesmo mês, a empresa 
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EXPORTOU a mesma mercadoria que havia acabado de comprar. Na exportação 
não há débito de ICMS, devido à imunidade, e o crédito é mantido, por ordem 
constitucional e do regulamento do ICMS RS. Veja como fica o Livro de Registro de 
Apuração com este crédito a mais no período de Junho de 2013: 
 
 
Livro de Apuração do Imposto 
Créditos Débitos 
 20 200 
 30 120 
 440 55 
 
 
10 100 
 100 
 
 Resultado 600 475 
 125 
 Saldo Credor + Saldo Credor Acumulado 
 
 
Primeiro: veja que aumentou o valor do saldo de crédito do imposto no período 
(junho de 2012) para 125. 
 
Segundo: dos 125 de crédito temos que 25 deste valor é saldo credor e 100 é saldo 
credor acumulado. 
 
Ao contrário do saldo credor, o crédito acumulado pode não só ser carregado para o 
mês seguinte de apuração, mas também pode ser transferido a estabelecimento 
próprio ou terceiros. A legislação tributária de Pernambuco define as formas 
permitidas de transferência de crédito acumulado. O importante para o concurso e 
entender as formas de transferência apresentadas no Regulamento. 
 
2) Transferências de Crédito Acumulado de exportação. 
 
A transferência de crédito acumulado ocorre para estabelecimento do mesmo 
contribuinte ou para terceiros. 
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As regras para as empresas cederem do crédito tributário para terceiros, são, 
segundo o regulamento do ICMS pernambucano, determinadas em portaria 
expedida pela Secretaria da Fazenda. Esclareço aos alunos que a portaria exige 
que as empresas estejam em dia com o pagamento do imposto. Também exige que 
o contribuinte não tenha Dívida Ativa ou Auto de Lançamento que não estejam 
pagos ou garantidos. Esses tipos de exigências são bem comuns nas várias 
legislações estaduais, por causa de outro importante parâmetro definido na portaria: 
os Estados determinam regras em que o crédito acumulado apurado vira “dinheiro” 
e o contribuinte pode pagar seu fornecedor de insumos ou de máquinas e 
equipamentos com esse crédito. 
 
O valor dos créditos acumulados, utilizados no período fiscal, deverá ser registrado 
no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS, no quadro “Detalhamento - 
Outros Débitos”. 
 
O contribuinte pode transferir crédito acumulado de exportação: 
 
1- Para a qualquer estabelecimento seu localizado neste Estado. 
 
2- Havendo saldo remanescente da transferência entre estabelecimentos 
do mesmo titular, pode ser transferido para outros contribuintes deste 
Estado mediante documento que reconheça o crédito, nos termos previstos 
em portaria do Secretário da Fazenda, devendo o mencionado documento 
ser emitido pela autoridade fazendária ali especificada. 
ou 
3- Havendo saldo remanescente da transferência entre estabelecimentos 
do mesmo titular, pode ser utilizado para pagamento de débito do imposto 
(constituído através de auto de infração pela fiscalização) próprios ou até de 
terceiros. A utilização do crédito fiscal condicionada a deferimento do 
Secretário da Fazenda, em pleito do contribuinte, contendo minucioso 
demonstrativo relativo ao crédito acumulado. 
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O deferimento do pedido depende de prévia verificação fiscal da efetiva 
existência e regularidade do crédito acumulado. 
 
Repare que exceto na simples transferência de crédito acumulado para empresa do 
mesmo grupo no Estado de Pernambuco, o contribuinte deve ter prévio deferimento 
e autorização da Secretaria da Fazenda para transferir o crédito acumulado ou 
utilizá-lo no pagamento de crédito tributário. Cabe à Fazenda verificar se o 
contribuinte efetivamente conta com o crédito acumulado que deseja transferir ou 
utilizar. 
 
Veja os artigos 48 e 49 do RICMS PE referentes ao estudo da transferência de 
saldo credor: 
 
Art. 48. Serão utilizados, na forma prevista nesta Seção, os créditos 
acumulados referentes às matérias-primas, materiais secundários e materiais 
de embalagem empregados na fabricação de: 
 
....... 
 
II - produtos industrializados, exclusive, até 15 de setembro de 1996, os 
semielaborados, exportados para o exterior, não sujeitos ao imposto na 
respectiva saída, nos termos o inciso II do “caput” do art. 7º, combinado com 
o inciso I, “a”, do “caput” do art. 47, observado o disposto no inciso IV do 
“caput” do art. 34. 
 
§ 1º O valor dos créditos acumulados, utilizados no período fiscal, na forma 
desta Seção, deverá ser registrado no livro Registro de Apuração do ICMS - 
RAICMS, no quadro “Detalhamento - Outros Débitos”, na linha 15. 
 
§ 2º Saldos credores decorrentes da entrada de mercadoria e serviço, 
acumulados a partir de 16 de setembro de 1996, por estabelecimento 
que realize operações e prestações destinadas ao exterior, nos termos 
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estabelecidos no art. 7º, II, podem ser, na proporção que tais saídas 
representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento: 
 
I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu 
localizado neste Estado; 
 
II - transferidos pelo sujeito passivo, havendo saldo remanescente, para 
outros contribuintes deste Estado, mediante documento que reconheça 
o crédito, nos termos previstos em portaria do Secretário da Fazenda, 
devendo o mencionado documento ser emitido pela autoridade 
fazendária ali especificada; 
 
III - alternativamente ao disposto no inciso anterior, esgotando-se, 
sucessivamente, cada possibilidade e respeitando-se a exigência 
contida na parte final do mencionado inciso, utilizados para pagamento 
de débito do imposto: 
 
a) de responsabilidade direta do contribuinte, quando objeto de 
confissão de débito ou apurado em processo administrativo-tributário, 
inclusive Notificação de Débito, desde que transitado em julgado; 
 
b) de responsabilidade direta do contribuinte, desde que no respectivo 
prazo previsto para o recolhimento; 
 
c) de responsabilidade indireta do contribuinte, desde que no respectivo 
prazo previsto para o recolhimento, quando o imposto for relativo às 
operações com insumos agropecuários e o contribuinte-substituto seja 
credenciado pela Diretoria de Administração Tributária da Secretaria da 
Fazenda. 
 
... 
Art. 49. Os créditos acumulados de que trata o artigo anterior poderão 
ser utilizados para pagamento, a este Estado, de débito do imposto do 
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contribuinte ou de terceiros, apurado em procedimento fiscal de ofício 
ou objeto de confissão. 
 
§ 1º A utilização do crédito fiscal, nos termos deste artigo, fica 
condicionada a deferimento do Secretário da Fazenda, em pleito do 
contribuinte, contendo minucioso demonstrativo relativo ao crédito 
acumulado. 
 
§ 2º O deferimento do pedido mencionado no parágrafo anterior 
dependerá de prévia verificação fiscal da efetiva existência e 
regularidade do crédito acumulado. 
 
§ 3º Na hipótese de crédito ajuizado, o contribuinte, para usufruir do benefício 
previsto neste artigo, deverá comprovar o pagamento em dinheiro e de uma 
só vez das custas judiciais devidas 
 
3) Recuperação e Restituição do crédito do ICMS 
 
1) Recuperação do crédito não utilizado ou estornado. 
 
Crédito não utilizado ou estornado poderá ser recuperado, na hipótese de as 
operações ou prestações posteriores, realizadas pelo mesmo estabelecimento, 
relativamente à mesma mercadoria ou serviço, ficarem sujeitas ao imposto. A 
utilização do crédito fiscal recuperado terá como limite o imposto que seria devido 
em operação ou prestação de entrada, caso as mercadorias ou serviços tivessem 
sido recebidos para comercialização, industrialização, fabricação de semielaborados 
ou produção. 
 
As regras da recuperação o crédito, segundo o regulamento, são editadas em 
regulação específica. O regulamento portanto não se aprofunda nesta questão. A 
priori resta a impressão de que o Regulamento permite que os créditos não sejam 
estornados quando houver novas entradas de mercadorias com crédito. 
 
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2) Restituição do imposto pago indevidamente 
 
O contribuinte poderá requisitar restituição do imposto pago erroneamente mediante 
aprovação do Departamento da Receita Tributária - DRT da Diretoria de 
Administração Tributária - DAT da Secretaria da Fazenda. A restituição poderá ser 
automática, independentemente de solicitação, sob a condição resolutória de 
posterior homologação, desde que o recolhimento indevido, a título de imposto, seja 
de valor igual ou inferior a R$ 1.064,10 (um mil e sessenta e quatro reais e dez 
centavos). E desde que o contribuinte beneficiário comunique previamente o fato à 
repartição fazendária. 
 
Atenção! 
Sempre que o contribuinte preenche uma nota fiscal de venda de um produto, 
destaca o valor do imposto recolhido na venda deste produto. Este imposto 
destacado é crédito para o contribuinte destinatário, conforme já falamos. Agora, se 
o contribuinte pagou um imposto a maior porque ao invés de lançar na nota fiscal o 
ICMS de 50,00 lançou um ICMS de 5.000,00 e pagou em cima de R$ 5.000,00, 
então o Regulamento impõe regras especiais. Além de fazer o pedido de restituição 
do imposto, deve o contribuinte comprovar que o destinatário da mercadoria não se 
creditou ou estornou o R$ 5.000,00 lançado erroneamente na nota fiscal de 
remessa. 
 
A restituição do imposto é feita pelo contribuinte lançando o valor à crédito no Livro 
de Registro de Apuração do ICMS; o livro, que como comentamos, centraliza a 
apuração de créditos e débitos mensais do imposto. 
 
Veja o artigo 45 do RICMS PE: 
 
Art. 45. Relativamente ao crédito fiscal não utilizado ou estornado em 
decorrência de qualquer das causas impeditivas e àquele decorrente de 
restituição, será observado o seguinte: 
 
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I - no caso do crédito não utilizado ou estornado, poderá ser recuperado, na 
hipótese de as operações ou prestações posteriores, realizadas pelo mesmo 
estabelecimento, relativamente à mesma mercadoria ou serviço, ficarem 
sujeitas ao imposto; 
 
II - no caso de restituição: 
 
a) o valor restituído, mediante solicitação do contribuinte ao Departamento da 
Receita Tributária - DRT da Diretoria de Administração Tributária - DAT da 
Secretaria da Fazenda, será lançado no Registro de Apuração do ICMS - 
RAICMS, a título de "Outros Créditos", com a respectiva identificação do 
despacho concessivo; 
 
b) a partir de 01 de janeiro de 1998, a restituição referida na alínea anterior 
poderá ser automática, independentemente de solicitação, mediante 
escrituração do respectivo valor, como crédito fiscal, na forma prevista na 
alínea anterior, sob a condição resolutória de posterior homologação, desde 
que: 
 
1. o recolhimento indevido, a título de imposto, seja de valor igual ou inferior: 
 
...... 
 
1.3 a partir de 23 de dezembro de 2000, a R$ 1.064,10 (um mil e sessenta e 
quatro reais e dez centavos); 
 
2. o contribuinte beneficiário comunique previamente o fato à repartição 
fazendária; 
 
3. o recolhimento indevido decorra de lançamento ou de transposição a maior 
de valor do ICMS, vedada a divisão deste em parcelas, para efeito do 
disposto nesta alínea. 
 
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§ 1º A utilização do crédito fiscal, recuperado nos termos do inciso I do 
"caput", terá como limite o imposto que seria devido em operação ou 
prestação de entrada, caso as mercadorias ou serviços tivessem sido 
recebidos para comercialização, industrialização, fabricação de 
semielaborados ou produção. 
 
....... 
 
§ 4º Na hipótese do inciso II, "b", do "caput", observar-se-á: 
 
I - se o lançamento a maior decorrer de destaque também a maior no 
respectivo documento fiscal, a escrituração do crédito somente poderá ser 
efetuada à vista de autorização firmada pelo destinatário indicado no referido 
documento fiscal, com a declaração de não-utilização do aludido valor a 
maior ou seu estorno; 
 
II - a restituição automática do crédito não prejudicará ação fiscal posterior, 
que poderá homologar ou glosar o mencionado crédito, observando-se: 
 
a) a homologação ou glosa do crédito deverá ser objeto de lavratura de termo 
no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de 
Ocorrências - RUDFTO; 
 
b) na hipótese de glosa do crédito, o termo referido na alínea anterior deverá: 
 
1. conter fundamentação do motivo da glosa, indicando-se as respectivas 
disposições legais; 
 
2. conceder prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da lavratura do 
mencionado termo, para impugnação da glosa, nos termos do § 4º do art. 47 
da Lei nº 10.654, de 27 de novembro de 1991. 
 
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§ 5º A utilização de crédito fiscal em desacordo com o disposto neste artigo 
implica no seu recolhimento com os acréscimos legais cabíveis à hipótese. 
 
 
Questões comentadas (incluindo Questões de revisão) 
 
1- (SEFAZ RJ – FGV) O estabelecimento industrial X deu saída a três produtos 
semielaborados para o estabelecimento industrial Y, tendo incidido, nas 
operações, ICMS nos valores, respectivamente, de 100 (produto a), 200 
(produto b) e 300 (produto c). Os produtos adquiridos por Y destinavam-se a 
integrar produtos de fabricação própria, a serem vendidos no mercado 
interno, em operações tributáveis. Posteriormente, o produto a foi vendido 
para uma empresa comercial exportadora, para ser exportado; o produto b foi 
aplicado na industrialização de produto que foi objeto de operação com 
redução de 50% da base de cálculo do imposto (com previsão legal de 
manutenção do crédito), e o produto c foi aplicado na industrialização de 
produto em cuja saída incidiria ICMS, mas que foi objeto de saída com isenção 
(sem previsão legal de manutenção do crédito). 
Tendo em vista a situação descrita, e considerando as normas relativas ao 
ICMS, assinale a afirmativa correta: 
A) Y só está obrigado a estornar o crédito relativo ao produto b. 
B) Y é obrigado a estornar o crédito ICMS incidente sobre os produtos a e c. 
C) Y só está obrigado a estornar o crédito relativo o produto c. 
D) Y pode se creditar do ICMS total relativo aos produtos a, b e c. 
E) Y está obrigado a estornar integralmente o crédito escriturado relativo aos 
produtos a e c e 50% do crédito relativo ao produto b. 
 
Comentário: 
 
Questão relativamente tranquila em que o aluno não pode errar de forma alguma. 
Uma boa chance de recordarmos o artigo que trata da manutenção do crédito do 
ICMS. 
 
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Os créditos relativos às entradas de produtos semielaborados no contribuinte Y 
podem ser mantidos: 
1- Quando a saída dos produtos finais do contribuinte for feita com redução da 
base de cálculo e manutenção total do crédito (produto b). 
2- Quando a saída dos produtos finais do contribuinte for feita para o exterior 
(produto a). 
 
O produto c, com saída com isenção deve ter o crédito de entrada estornado. 
 
Atenção! 
Não de estorno créditos relativos a: 
 
I – Créditos relativos a prestações e operações de entrada de mercadorias 
(incluindo matéria prima, material de embalagem, etc) no estabelecimento para 
integração ou consumo em processo de produção de mercadorias, inclusive 
semielaboradas, destinadas ao exterior. 
 
II – Créditos relativos às mercadorias e serviços que venham a ser objeto de 
operações ou prestações destinadas ao exterior. 
 
Leia o artigo 47 do RICMS PE: 
 
Art. 47. Não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo: 
 
I - à entrada de mercadoria para utilização como matéria-prima ou material 
intermediário ou secundário na fabricação e embalagem dos produtos 
destinados: 
 
b) ao exterior..... 
 
b) à Zona Franca de Manaus, nos termos do disposto no art. 692; 
 
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XXIII - às mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou 
prestações destinadas ao exterior, conforme se segue: 
 
a) a partir de 16 de setembro de 1996, quanto às mercadorias que entrem no 
estabelecimento, a partir da mencionada data, para integração ou consumo 
em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive 
semielaboradas; 
 
b) a partir de 01 de novembro de 1996: 
 
1. quanto à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, para a 
produção de produtos primários destinados ao exterior; 
 
2. quanto à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, paracomercialização que a destine ao exterior; 
 
3. quanto à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, para a 
prestação que destine serviço ao exterior; 
 
4. quanto à entrada de serviços relativos a produto primário, produto 
industrializado, inclusive semielaborado, e a serviço destinado ao exterior; 
 
Resposta: C 
 
2- As seguintes operações foram verificadas pela fiscal Sonia Mamede em 
auditoria fiscal na empresa indústria gaúcha de refrigerantes, no mês de 
março de 2014: 
1º - Compra em operação interna de R$ 200.000,00 de matéria prima e material 
de embalagem para produzir refrigerantes e revendê-los. O lote todo seria 
revendido por R$ 300.000,00. 
2º - 50% dos refrigerantes produzidos são exportados. 
3º - 30% dos refrigerantes produzidos estragaram no estoque. 
4º - 20% dos refrigerantes produzidos foram vendidos no mercado interno. 
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Baseado apenas nas informações oferecidas no exercício, que o contribuinte 
tinha saldo credor zero no livro de apuração do ICMS no início de março de 
2014, e que a alíquota interna dos produtos é de 18%, o fiscal verificou 
corretamente que o valor de saldo credor transferível para o período de 
apuração abril de 2014 é de: 
A) 36.000,00 
B) 14.400,00 
C) 74.000,00 
D) 24.000,00 
E) 18.000,00 
 
Comentário: 
 
1º - Compra em operação interna de R$ 200.000,00 de matéria prima e material 
de embalagem para produzir refrigerantes e revendê-los. O lote todo seria 
revendido por R$ 300.000,00. 
 
Crédito de 200.000 x 18% = 36.000,00 
 
2º - 50% dos refrigerantes produzidos são exportados. 
 
Débito = 0 (imunidade) 
Mantém o crédito da matéria prima. 
Na saída com isenção ou não incidência, quando não há previsão de manutenção 
do crédito, deve-se estornar o imposto creditado da entrada da matéria prima e 
material de embalagem. Na saída com imunidade de exportação não se estorna 
este crédito tomado. 
 
3º - 30% dos refrigerantes produzidos estragaram no estoque. 
 
Obrigação de estornar o crédito da compra de matéria prima e material de 
embalagem = 30% de 36.000,00 = 10.800,00 
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Quando há perda de estoque por roubo, furto, deterioração, etc, é obrigatório 
estornar os créditos de entrada. 
 
4º - 20% dos refrigerantes produzidos foram vendidos no mercado interno. 
 
Débito = (20% x 300.000) x 18% = 10.800,00 
 
Valor de saldo credor no final do mês de março e transferido para abril = Créditos – 
Débitos – Estornos de Créditos = 36.000,00 – 10.800,00 – 10.800,00 = 14.400,00 
 
Ou se preferir, faça o Livro Registro de Apuração do ICMS no mês de abril: 
 
C D 
 1º 36.000 10.800 3º 
 
 10.800 4º 
 
14.400 
 
 
 
 
Além do artigo 47 do RICMS PE, lembre-se da Constituição Federal. 
 
Artigo 155, §2º da CF/88 (sobre o ICMS): 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre 
serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o 
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações 
anteriores 
 
Resposta: B 
 
3- (SEFAZ SP – FCC 2006 ADAPTADA) Determinada empresa industrial 
pernambucana possui saldo credor de ICMS relativo a insumos, materiais de 
embalagem e materiais secundários, os quais foram adquiridos em operações 
internas, à alíquota de 18%, e utilizados na elaboração de seus produtos. 
Esses materiais foram vendidos em janeiro de 2014 para revendedores 
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localizados na Argentina e Uruguai. Considere que todas as operações de 
aquisições e de vendas foram devidamente tributadas, segundo as alíquotas 
vigentes, e não estavam amparadas por qualquer benefício fiscal. Em 
decorrência, utilizou esse saldo de ICMS para pagamento, em março de 2014, 
de débito constituído em auto de infração. Em auditoria, o competente fiscal 
pernambucano Alberto Noé Winkler aplicou à empresa uma multa pela 
transferência indevida. Esta multa: 
(A) foi correta, porquanto o saldo credor de ICMS se deu em decorrência da 
aplicação do princípio constitucional da não- cumulatividade. 
(B) foi correta, tendo em vista que o seu saldo credor de ICMS se acumulou 
naquele mês, em decorrência de operações de exportação, o que não 
configura uma forma de geração de crédito acumulado. 
(C) foi correta, uma vez que amparada pelas disposições do Regulamento do 
ICMS pernambucano que não permite transferir crédito acumulado para 
empresa do mesmo grupo. 
(D) foi correta, pois, para o caso, há necessidade de obtenção de prévia 
validação da Secretaria da Fazenda − SEFAZ. 
(E)) não foi correta, haja vista que primeiro deve transferir saldo credor 
acumulado para o próximo exercício e depois utilizar o remanescente para 
pagamento de débito de auto de infração. 
 
Comentário: 
 
O contribuinte pode transferir crédito acumulado de exportação: 
 
1- Para a qualquer estabelecimento seu localizado neste Estado. 
 
2- Havendo saldo remanescente da transferência entre estabelecimentos 
do mesmo titular, pode ser transferido para outros contribuintes deste 
Estado mediante documento que reconheça o crédito, nos termos previstos 
em portaria do Secretário da Fazenda, devendo o mencionado documento 
ser emitido pela autoridade fazendária ali especificada. 
ou 
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3- Havendo saldo remanescente da transferência entre estabelecimentos 
do mesmo titular, podes ser utilizado para pagamento de débito do imposto 
(autos de lançamento) próprios ou até de terceiros. A utilização do crédito 
fiscal condicionada a deferimento do Secretário da Fazenda, em pleito do 
contribuinte, contendo minucioso demonstrativo relativo ao crédito 
acumulado. O deferimento do pedido depende de prévia verificação fiscal da 
efetiva existência e regularidade do crédito acumulado. 
 
Veja os artigos 48 e 49 do RICMS PE referentes ao estudo da transferência de 
saldo credor: 
 
Art. 48. Serão utilizados, na forma prevista nesta Seção, os créditos 
acumulados referentes às matérias-primas, materiais secundários e materiais 
de embalagem empregados na fabricação de: 
 
....... 
 
II - produtos industrializados, exclusive, até 15 de setembro de 1996, os 
semielaborados, exportados para o exterior, não sujeitos ao imposto na 
respectiva saída, nos termos o inciso II do “caput” do art. 7º, combinado com 
o inciso I, “a”, do “caput” do art. 47, observado o disposto no inciso IV do 
“caput” do art. 34. 
 
§ 1º O valor dos créditos acumulados, utilizados no período fiscal, na forma 
desta Seção, deverá ser registrado no livro Registro de Apuração do ICMS - 
RAICMS, noquadro “Detalhamento - Outros Débitos”, na linha 15. 
 
§ 2º Saldos credores decorrentes da entrada de mercadoria e serviço, 
acumulados a partir de 16 de setembro de 1996, por estabelecimento que 
realize operações e prestações destinadas ao exterior, nos termos 
estabelecidos no art. 7º, II, podem ser, na proporção que tais saídas 
representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento: 
 
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I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu localizado 
neste Estado; 
 
II - transferidos pelo sujeito passivo, havendo saldo remanescente, para 
outros contribuintes deste Estado, mediante documento que reconheça o 
crédito, nos termos previstos em portaria do Secretário da Fazenda, devendo 
o mencionado documento ser emitido pela autoridade fazendária ali 
especificada; 
 
III - alternativamente ao disposto no inciso anterior, esgotando-se, 
sucessivamente, cada possibilidade e respeitando-se a exigência contida na 
parte final do mencionado inciso, utilizados para pagamento de débito do 
imposto: 
 
a) de responsabilidade direta do contribuinte, quando objeto de confissão de 
débito ou apurado em processo administrativo-tributário, inclusive Notificação 
de Débito, desde que transitado em julgado; 
 
b) de responsabilidade direta do contribuinte, desde que no respectivo prazo 
previsto para o recolhimento; 
 
c) de responsabilidade indireta do contribuinte, desde que no respectivo 
prazo previsto para o recolhimento, quando o imposto for relativo às 
operações com insumos agropecuários e o contribuinte-substituto seja 
credenciado pela Diretoria de Administração Tributária da Secretaria da 
Fazenda. 
 
... 
Art. 49. Os créditos acumulados de que trata o artigo anterior poderão ser 
utilizados para pagamento, a este Estado, de débito do imposto do 
contribuinte ou de terceiros, apurado em procedimento fiscal de ofício ou 
objeto de confissão. 
 
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§ 1º A utilização do crédito fiscal, nos termos deste artigo, fica condicionada a 
deferimento do Secretário da Fazenda, em pleito do contribuinte, contendo 
minucioso demonstrativo relativo ao crédito acumulado. 
 
§ 2º O deferimento do pedido mencionado no parágrafo anterior dependerá 
de prévia verificação fiscal da efetiva existência e regularidade do crédito 
acumulado. 
 
 
Apenas a afirmativa D justifica a multa perpetrada pelo auditor. As demais não 
justificam, pois não desautorizam a transferência de crédito acumulado apontada no 
exercício. 
 
Reposta: D 
 
4- Assinale a afirmativa incorreta segundo o RICMS PE: 
A) Crédito Acumulado de exportação pode ser transferido para empresa do 
mesmo grupo em Teresina (PI). 
B) Crédito Acumulado de exportação pode ser transferido para empresa de 
terceiros de Petrolina (PE). 
C) Não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo à entrada de 
mercadoria para utilização como matéria-prima ou material intermediário ou 
secundário na fabricação e embalagem dos certos produtos destinados à 
Zona Franca de Manaus. 
D) Na hipótese de crédito ajuizado, o contribuinte, para usufruir do benefício 
de utilização de crédito acumulado para sua quitação, deverá comprovar o 
pagamento em dinheiro e de uma só vez das custas judiciais devidas. 
E) Serão utilizados, na forma prevista pela legislação tributária pernambucana, 
os créditos acumulados referentes às matérias-primas, materiais secundários 
e materiais de embalagem empregados na fabricação de produtos 
industrializados e semielaborados, exportados para o exterior. 
 
Comentário: 
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Utilização ou transferência de crédito acumulado, descrito nos artigos 48 e 49 do 
Regulamento do Estado de Pernambuco, só é possível dentro do próprio Estado. 
 
Resposta: A 
 
5- No mês de junho de 2014, em auditoria à indústria Mister Pinball, de 
aparelhos de fliperama, o fiscal Michel Arraes glosou o crédito de uma 
restituição do ICMS pago indevidamente que foi diretamente creditado pelo 
contribuinte no livro de apuração do ICMS, em outros créditos, conforme 
determinação do RICMS PE. O contribuinte realizou a o crédito de forma 
automática, independentemente de solicitação. O fiscal, neste caso: 
(A) está correto, não há previsão do contribuinte se creditar automaticamente. 
(B) está incorreto, há previsão do contribuinte se creditar automaticamente, 
independente de comunicação prévia do fato à repartição fazendária. 
(C) está correto, o contribuinte creditou-se de parte do imposto em maio de 
2014 e parte em abril de 2014, o que é vedado. 
(D) está incorreto, não pode a autoridade fiscal proceder a glosa do crédito 
após o aproveitamento pelo contribuinte. 
(E)) está correto, não há previsão do contribuinte se creditar automaticamente 
de valor de R$ 1.000,00. 
 
Comentário: 
 
Pode o contribuinte se creditar de imposto pago a maior em suas escrituração, 
independentemente de requisição à Secretaria da Fazenda se o valor do imposto 
não for maior que R$ 1.064,10 e se o contribuinte comunicar o crédito à repartição 
fazendária. A restituição automática do crédito não prejudicará ação fiscal posterior, 
que poderá homologar ou glosar o mencionado crédito. 
 
É vedado ao contribuinte creditar-se do valor em parcelas. O creditamento deve ser 
de valor único. 
 
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Não esquecer também que se o lançamento a maior decorrer de destaque também 
a maior no respectivo documento fiscal, a escrituração do crédito somente poderá 
ser efetuada à vista de autorização firmada pelo destinatário indicado no referido 
documento fiscal, com a declaração de não-utilização do aludido valor a maior ou 
seu estorno. 
 
Veja o artigo 45 do RICMS PE: 
 
Art. 45. Relativamente ao crédito fiscal não utilizado ou estornado em 
decorrência de qualquer das causas impeditivas e àquele decorrente de 
restituição, será observado o seguinte: 
 
......... 
 
II - no caso de restituição: 
 
a) o valor restituído, mediante solicitação do contribuinte ao Departamento da 
Receita Tributária - DRT da Diretoria de Administração Tributária - DAT da 
Secretaria da Fazenda, será lançado no Registro de Apuração do ICMS - 
RAICMS, a título de "Outros Créditos", com a respectiva identificação do 
despacho concessivo; 
 
b) a partir de 01 de janeiro de 1998, a restituição referida na alínea anterior 
poderá ser automática, independentemente de solicitação, mediante 
escrituração do respectivo valor, como crédito fiscal, na forma prevista na 
alínea anterior, sob a condição resolutória de posterior homologação,desde 
que: 
 
1. o recolhimento indevido, a título de imposto, seja de valor igual ou inferior: 
 
...... 
 
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1.3 a partir de 23 de dezembro de 2000, a R$ 1.064,10 (um mil e sessenta e 
quatro reais e dez centavos); 
 
2. o contribuinte beneficiário comunique previamente o fato à repartição 
fazendária; 
 
3. o recolhimento indevido decorra de lançamento ou de transposição a maior 
de valor do ICMS, vedada a divisão deste em parcelas, para efeito do 
disposto nesta alínea. 
 
....... 
 
§ 4º Na hipótese do inciso II, "b", do "caput", observar-se-á: 
 
I - se o lançamento a maior decorrer de destaque também a maior no 
respectivo documento fiscal, a escrituração do crédito somente poderá ser 
efetuada à vista de autorização firmada pelo destinatário indicado no referido 
documento fiscal, com a declaração de não-utilização do aludido valor a 
maior ou seu estorno; 
 
II - a restituição automática do crédito não prejudicará ação fiscal posterior, 
que poderá homologar ou glosar o mencionado crédito, observando-se: 
 
a) a homologação ou glosa do crédito deverá ser objeto de lavratura de termo 
no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de 
Ocorrências - RUDFTO; 
 
b) na hipótese de glosa do crédito, o termo referido na alínea anterior deverá: 
 
1. conter fundamentação do motivo da glosa, indicando-se as respectivas 
disposições legais; 
 
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2. conceder prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da lavratura do 
mencionado termo, para impugnação da glosa, nos termos do § 4º do art. 47 
da Lei nº 10.654, de 27 de novembro de 1991. 
 
§ 5º A utilização de crédito fiscal em desacordo com o disposto neste artigo 
implica no seu recolhimento com os acréscimos legais cabíveis à hipótese. 
 
 
Resposta: C 
 
6 – (SEFAZ PE – UPENET/IAUPE 2009) Considerando os dados abaixo 
a) Aquisição interestadual de 10 (dez) máquinas pelo valor unitário de R$ 
10.000, com alíquota de 12%; 
b) Venda com isenção de 3 (três) máquinas pelo valor unitário de R$ 12.000; 
c) Venda de 7 (sete) máquinas, tendo a operação redução de 40% da base de 
cálculo. 
Indique o valor do estorno a ser realizado. 
A) R$ 4.860. 
B) R$ 5.840. 
C) R$ 6.960. 
D) R$ 7.120. 
E) R$ 9.600. 
 
Comentário: 
 
a) Aquisição interestadual de 10 (dez) máquinas pelo valor unitário de R$ 
10.000, com alíquota de 12%; 
 
Crédito = 10 x 10.000 x 12% = 12.000,00 
 
b) Venda com isenção de 3 (três) máquinas pelo valor unitário de R$ 12.000; 
 
Estorno de Crédito = Lançado a Débito = 3/10 x 12.000 = 3.600,00 
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c) Venda de 7 (sete) máquinas, tendo a operação redução de 40% da base de 
cálculo. 
 
Estorno de Crédito = Lançado a Débito = 40% x 7/10 x 12.000 = 3.360,00 
 
Vamos lançar os valores na apuração do impostos: 
 
C D 
 a 12.000 3.600 b 
 
 3.360 c 
 
 6.960 
 
 
 
 
Resposta: C 
 
7- (SEFAZ SP – FCC 2006) Considere o seguinte encadeamento de três 
operações sujeitas à legislação do ICMS, todas ocorridas em território 
paulista, considerando que a alíquota é uniforme de 20%. 
− Operação 1: A Sociedade Anônima O2B vende à empresa Laranjeira Ltda. 
matérias-primas no valor de R$ 100,00, em operação sujeita ao ICMS. 
− Operação 2: A partir das matérias-primas adquiridas de O2B e de energia 
elétrica, adquirida ao custo de R$ 20,00 da concessionária local, tributada 
normalmente, a empresa Laranjeira Ltda. aplica mão-de-obra ao custo de R$ 
10,00 para elaborar produtos e os vende, com isenção do ICMS, à empresa 
Pinto da Silva e Cia., para quem tais produtos são insumos para a sua 
produção. 
− Operação 3: A empresa Pinto da Silva e Cia. efetua transformação dos 
insumos adquiridos, com tributação normal, da Laranjeira Ltda., e vende seu 
produto em operação tributada ao consumidor final por R$ 200,00. 
A carga tributária total do ICMS do produto levado ao consumo é de 
(A) R$ 40,00. 
(B) R$ 42,00. 
(C) R$ 44,00. 
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(D) R$ 48,00. 
(E) R$ 64,00. 
 
Comentário: 
 
Operação 1: 
Débito = 100 x 20% = 20 reais. 
 
Operação 2: 
Débito = 20 x 20% = 4 reais. 
 
Operação 3: 
Débito = 200 x 20% = 40 reais. 
 
Resposta: E 
 
8- O estabelecimento industrial de Uberaba-MG, GROUXO MARX LTDA, deu 
saída, para industrial de Jaú, interior de São Paulo, contribuinte do ICMS, uma 
máquina para ser utilizada no processo industrial. O preço só da máquina era 
de R$ 200.000,00, mas foi concedido um desconto de R$ 20.000,00. A pedido 
do adquirente, foi feito seguro, sendo-lhe cobrado em adicional o valor 
correspondente a R$ 10.000,00. O IPI incidente na operação foi de R$ 10.000,00 
e o prazo para pagamento foi de 15 dias, com previsão de desconto para 
pagamento antecipado. A máquina foi transportada para São Paulo por frete 
contratado pelo remetente e cobrado do destinatário na nota, no valor de R$ 
5.000,00. O adquirente liquidou a fatura antes do vencimento, obtendo o 
desconto de 5%. Considerando a situação descrita, assinale, entre as opções 
abaixo, com base no RICMS RS, o valor que corresponde à base de cálculo do 
ICMS próprio do vendedor remetente, sabendo-se que a operação não tem 
substituição tributária e alíquota interna é 18%. 
A) R$ 205.000,00 
B) R$ 215.000,00 
C) R$ 225.000,00 
D) R$ 195.000,00 
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E) R$ 190.000,00 
 
Comentário: 
Descontos condicionais não entram na base de cálculo do ICMS da venda do 
industrial. 
O IPI (na venda de indústria para ativo permanente) e o seguro/frete (por serem por 
conta do remetente) entram na base de cálculo do ICMS. 
 
 
 
Veja agora artigo 18 do RICMS RS que traz a informação dos componentes da base 
de cálculo da saída de mercadorias: 
Art. 18 - Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso 
III do art. 16: 
I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera 
indicação para fins de controle; 
II - o valor correspondente: 
a) a seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, 
bem como descontos concedidos sob condição; 
b) a frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua 
conta e ordeme seja cobrado em separado; 
c) ao montante do IPI, quando a mercadoria se destinar a consumo ou ativo 
permanente do estabelecimento destinatário ou a consumidor final. 
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Parágrafo único - Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento 
pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de 
empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os 
níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço 
semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o 
valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria. 
 
Resposta: A 
 
9- Em trabalhos fiscais realizados em diversas empresas do Estado do Rio 
Grande do Sul, a fiscal Blanche Deveraux glosou o crédito tomado na seguinte 
operação de energia elétrica: 
(A) objeto de saída em operação interna, sujeita ao ICMS. 
(B) utilizada em processo de refrigeração, em estabelecimento varejista, que 
vende produtos resfriados sujeitos ao ICMS. 
(C) utilizada em processo industrial, para fabricar mercadoria cuja saída é 
sujeita ao ICMS. 
(D) utilizada em processo de produção rural de fruta (irrigação) destinada à 
exportação. 
(E) utilizada em usina de reciclagem, que transforma resíduos (lixo) em 
matéria-prima, para a produção de papel e de plástico 
 
Comentário: 
 
Crédito de ICMS na aquisição de energia elétrica só pode ser considerado quando 
adquirida para industrialização de um novo produto ou para 
comercialização/revenda da própria energia elétrica. A única exceção é o direito a 
crédito proporcional com as saídas para o exterior. 
 
O erro da opção “B” é trazer a utilização da energia elétrica em outra função que 
não a industrialização de novo produto ou revenda da própria energia elétrica. 
 
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...ver o inciso IX do artigo 28 do Regulamento. Ele também permite o crédito quando a energia for empregada em eletrodoméstico de uso indispensável para a conservação da mercadoria destinada a venda.
 
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Veja o inciso XII do artigo 28 do RICMS PE: 
XII - o valor do imposto correspondente: 
a) à energia elétrica: 
........ 
2. no período de 1º de novembro de 1996 a 31 de julho de 2000 e a partir de 
1º de janeiro de 2020, usada ou consumida no estabelecimento. 
3. no período de 1º de agosto de 2000 a 31 de dezembro de 2019, quando for 
objeto de 
3.1. operação de saída da mesma mercadoria; 
3.2. consumo no processo de industrialização; 
3.3. consumo que resultar em operação de saída ou prestação para o 
exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; 
b) a partir de 01 de novembro de 1996, à entrada de mercadoria, a partir da 
mencionada data, destinada ao ativo permanente do estabelecimento, 
observado o disposto nos §§ 24 e 25 ; 
Resposta: B 
 
10 – (SEFAZ-SP – 2013 FCC ADAPTADA) A empresa pernambucana Lojas 
Canadenses tem como atividade principal a venda de mercadorias por meio de 
site na Internet. Além de vender as mercadorias, a empresa também realiza, 
conforme a opção do cliente, a entrega, a instalação e a montagem. A empresa 
oferece opção de pagamento à vista ou a prazo. O cliente “A” comprou o 
equipamento a1 (R$ 500,00) e solicitou a entrega em seu domicílio (R$ 45,00) e 
a instalação (R$ 65,00). O cliente “B” comprou o equipamento b2 (R$ 750,00), 
para pagar a prazo (10 parcelas de R$ 82,00) e informou que a transportadora 
de sua confiança iria retirá-lo na loja. Sabe-se que a loja e os clientes estão no 
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mesmo município e que o valor do frete cobrado pela transportadora do 
cliente “B” foi de R$ 30,00. O valor da base de cálculo do ICMS em cada uma 
dessas operações de saída de mercadoria promovida pela loja é, 
respectivamente, de 
(A) R$ 500,00 e R$ 750,00. 
(B) R$ 565,00 e R$ 750,00. 
(C) R$ 565,00 e R$ 820,00. 
(D) R$ 610,00 e R$ 820,00. 
(E) R$ 610,00 e R$ 850,00. 
 
Comentário: 
 
BASE DE CÁLCULO cliente A = valor do equipamento + frete + instalação = 500 + 
45 + 65 = 610,00 
 
BASE DE CÁLCULO cliente B = valor do equipamento + juros adicionais = 750 + 70 
= 820,00 
 
Resposta: D 
 
11 – (SEFAZ-RS – 2014 FUNDATEC) – Com relação ao ICMS, assinale a 
alternativa incorreta. 
A) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria 
para outro estabelecimento do mesmo titular. 
B) Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega de bem ou 
mercadoria originária do exterior, quando a entrega ocorrer antes do 
desembaraço aduaneiro. 
C) Na hipótese de transporte iniciado no exterior, considera-se ocorrido o fato 
gerador no momento do ato final do transporte. 
D) Na hipótese de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade 
da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação, considera-se 
ocorrido o fato gerador no momento da utilização do serviço pelo contribuinte. 
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RICMS-RSnullArt. 4º Nas operações com mercadorias ou bens considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:nullnullVI - do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior; nullnullNota 1 - Após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a apresentação do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário deste Regulamento. nullnullNota 2 - Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento (pois é, no momento da entrega da mercadoria ou no momento do desembaraço? Certamento deve ser no momento do desembaraço, porém.....), devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do imposto.nullnullnullRICMS-PEnullArt. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: nullnullIX - do desembaraço aduaneiro da mercadoria ou bem importados do exterior, observando-se:nullnulla) após o desembaraço aduaneiro, a entrega , pelo depositário, de mercadoria ou bem importado do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo respectivo desembaraço; nullnullb) o desembaraço referido na alínea anterior somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário estabelecida em decreto do Poder Executivo; nullnullc) na hipótese de a entrega da mercadoria ou bem importados do exterior ocorrer antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador no momento do mencionado desembaraço, devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário estabelecida em decreto do PoderExecutivo, exigir a comprovação do pagamento do imposto;
 
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E) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na entrada, no território 
do estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e 
gasosos dele derivados, oriundos de outra unidade da federação, quando 
destinados à comercialização ou à industrialização. 
 
Comentário: 
 
A saída de mercadoria para outro estabelecimento, ainda que estabelecimento do 
mesmo titular, é fato gerador do ICMS. Trata-se da primeira regra do artigo 3º do 
RICMS PE. 
 
Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto: 
 
I - na saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, inclusive 
cooperativa, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; 
 
Resposta: A 
 
12 – (SEFAZ-RS – 2014 FUNDATEC) – Em relação à hipótese de incidência do 
ICMS, analise as assertivas abaixo, assinalando V, para verdadeiro, ou F, para 
falso. 
( ) O imposto incide sobre as prestações onerosas e gratuitas de serviços de 
comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, 
a transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer 
natureza. 
( ) O imposto incide sobre a entrada, no território do Estado, de energia 
elétrica, quando não destinada à comercialização ou à industrialização, 
decorrente de operações interestaduais. 
( ) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de 
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios. 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
A) V – F – F. 
B) F – V – V. 
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C) F – V – F. 
D) V – V – V. 
E) V – V – F. 
 
Comentário: 
 
A primeira afirmativa é falsa porque o imposto incide sobre as prestações onerosas 
e gratuitas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a 
emissão, a recepção, a transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de 
qualquer natureza. Sabemos que serviços de comunicação gratuitos (tvs abertas, 
por exemplo) não tem incidência. É o comando do artigo 2º, III do RICMS PE, que 
repete determinação constitucional. 
 
Art. 2º O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e 
de Comunicação - ICMS incide sobre: 
 
III - prestações de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a 
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição 
e a ampliação de comunicação de qualquer natureza, sendo, a partir de 01 
de novembro de 1996, apenas as onerosas; 
 
Resposta: B 
 
13 – (SEFAZ-RS – 2014 FUNDATEC) – Em relação ao local da operação, para 
efeitos de cobrança e de definição de estabelecimento responsável, no que 
tange ao ICMS, analise as seguintes assertivas: 
I. A definição legal de estabelecimento alcança o local que transfere a 
propriedade de mercadoria adquirida no país, ainda que tal mercadoria por ele 
não tenha transitado. Não se aplicando às mercadorias recebidas em regime 
de depósito de contribuinte localizado em outra Unidade da Federação que 
não a do depositário 
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II. Para mercadorias ou bens adquiridos em licitação pública, ou importados 
do exterior, quando apreendidos ou abandonados, a legislação define 
estabelecimento como o local onde, após a aquisição, ocorrer a entrada física 
dos bens ou mercadorias. 
III. Para mercadoria ou bem importado do exterior, a legislação define que o 
local da operação, para efeitos de cobrança do ICMS, é o do estabelecimento 
onde ocorrer a entrada física da mercadoria ou bem importado, ou, o do 
domicílio do adquirente, este último, quando o adquirente não estiver 
estabelecido. 
IV. Para crustáceos e moluscos capturados, a legislação define 
estabelecimento como o local onde ocorrer o desembarque do produto. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I e II. 
B) Apenas II e IV. 
C) Apenas I, II e III. 
D) Apenas I, III e IV. 
E) Apenas II, III e IV. 
 
Comentário: 
 
A única afirmativa incorreta é a II. Pois o local de operação de mercadorias 
arrematadas em licitação de mercadorias importadas e abandonadas ou 
apreendidas é o local onde foi realizada a licitação. 
 
Art. 5º O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do 
imposto e definição do estabelecimento responsável, é: 
 
I - tratando-se de mercadoria ou bem: 
 
a) o do estabelecimento onde se encontre no momento da ocorrência do fato 
gerador; 
 
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b) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a 
represente, de mercadoria por ele adquirida e que por ele não tenha 
transitado, observando-se, quanto a esta regra: 
 
1. não se aplica às mercadorias recebidas em regime de depósito de 
contribuinte localizado em outra Unidade da Federação que não a do 
depositário; 
 
2. a partir de 01 de novembro de 1996, somente se aplica quando a 
mercadoria for adquirida no País; 
 
................. 
 
e) no caso de mercadoria ou bem importado do exterior: 
 
1. até 31 de outubro de 1996, o do estabelecimento destinatário ou, na falta 
deste, o do domicílio do adquirente, ainda que destinado a uso ou consumo 
ou ativo fixo do estabelecimento; 
 
2. a partir de 01 de novembro de 1996: 
 
2.1. o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; 
 
2.2. o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido; 
 
........ 
 
g) aquele em que ocorrer arrematação, aquisição ou adjudicação, nas 
hipóteses do art. 3º, X e XI; 
 
j) o de desembarque, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e 
moluscos; 
 
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Resposta: D 
 
14- (SEFAZ-SP 2013 – FCC) Considerando que o ICMS é um imposto de 
competência estadual e que em diversas situações podem ocorrer dúvidas 
sobre a identificação do sujeito ativo relativamente a determinado fato 
gerador; para a cobrança do imposto é importante a definição do local onde se 
reputa ocorrida a operação ou a prestação. Assim, tanto a Lei Complementar 
87 de 1996 como o Regulamento do ICMS de Pernambuco tratam da questão. 
Considera-se local da operação ou prestação, tratando-se de 
I. mercadoria, o local onde a mercadoria está, quando em situação irregular 
pela falta de documentação fiscal. 
II. mercadoria importada do exterior, o local do desembaraço aduaneiro, 
quando este tiver sido regularmente realizado. 
III. prestaçãode serviço de telefonia celular, na modalidade pós-pago, onde 
seja cobrado o serviço. 
IV. prestação de serviço de transporte, onde tenha início a prestação. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, III e IV. 
(B) I, II e III. 
(C) III e IV. 
(D) I e II. 
(E) I, III e IV. 
 
Comentário: 
 
I. Certo. É o comando do artigo 5º, I “f” do RICMS PE. 
 
II. Errado. O local de operação de mercadoria importada do exterior é o 
domicílio/local do desembaraço aduaneiro, quando este tiver sido regularmente 
realizado de entrada física da mercadoria. É o comando do artigo 5º, I “e” do RICMS 
PE. 
 
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III. Certo. É o comando do artigo 5º, III “d” item 2 do RICMS PE. Trata-se de serviço 
de comunicação medido. 
 
IV. Certo. É o comando do artigo 5º, II “c” do RICMS PE. 
 
Resposta: E 
 
15- (SEFAZ PE – UPENET/IAUPE 2009) De acordo com o Decreto 14.876/91, 
“Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto” 
A) na saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, exclusive 
cooperativa, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular. 
B) na saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, inclusive 
cooperativa, desde que para outro estabelecimento do mesmo titular. 
C) na saída de bens produzidos no estabelecimento do contribuinte, ainda que 
para outro estabelecimento do mesmo titular. 
D) na saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, inclusive 
cooperativa, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular. 
E) na saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, inclusive 
cooperativa, desde que para estabelecimento de outro titular. 
 
Comentário: 
 
Nossa resposta é D. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto na saída de 
mercadoria do estabelecimento de contribuinte, inclusive cooperativa, ainda que 
para outro estabelecimento do mesmo titular. 
 
Veja o RICMS PE: 
 
Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto: 
I - na saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, inclusive 
cooperativa, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; 
 
Resposta: D 
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16- (SEFAZ PE – UPENET/IAUPE 2009) De acordo com o Decreto 14.876/91, 
NÃO se considera ocorrido o fato gerador do imposto no(na) 
A) fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em bares, 
restaurantes, cafés e outros estabelecimentos. 
B) prestação dos serviços de competência municipal, com fornecimento de 
mercadoria, quando prevista a incidência em relação a esta nos termos de lei 
complementar. 
C) prestação dos serviços de transporte interestadual e intramunicipal de 
qualquer natureza. 
D) prestação de serviço de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a 
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e 
a ampliação de comunicação de qualquer natureza, através de ato oneroso. 
E) arrematação em leilão ou na aquisição em licitação, promovidos pelo Poder 
Público, de mercadoria, inclusive importada do exterior, apreendida ou 
abandonada. 
 
Nossa resposta é C. Cuidado, ICMS incide sobre transporte interestadual e 
intermunicipal. Mas não incide sobre transporte intramunicipal (dentro do município). 
Este serviço tem incidência do ISS. 
 
Veja o RICMS PE: 
 
Art. 2º O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e 
de Comunicação - ICMS incide sobre: 
 
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por 
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; 
 
Resposta: C 
 
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17- (SEFAZ PE – UPENET/IAUPE 2009) De acordo com o Decreto 14.876/91, 
indique a alternativa na qual NÃO ocorrerá a não incidência nas(na) 
A) operações de arrendamento mercantil contratado por escrito, em relação à 
venda do bem arrendado ao arrendatário, inclusive mediante o exercício da 
opção de compra prevista no respectivo contrato. 
B) operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou 
instrumento cambial. 
C) saída de mercadoria que tenha entrado em estabelecimento de empresa 
transportadora, exclusivamente para fim de transporte, desde que tenha sido 
enviada para o destinatário indicado na documentação fiscal que a 
acompanhe. 
D) extração e remoção de terras e rochas, simplesmente escavadas, 
transferidas ou compactadas durante a execução das obras de construção e 
conservação de estradas de rodagem, pistas de aeroportos, túneis, portos, 
barragens e outras obras semelhantes. 
E) operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie. 
 
Comentário: 
 
Segundo RICMS PE a operação de arrendamento mercantil conta com não 
incidência, exceto o exercício da opção de compra prevista no respectivo contrato. 
 
Veja o comando do RICMS PE: 
 
 
Art. 7º O imposto não incide sobre: 
 
V - operações de arrendamento mercantil, contratado por escrito, observado 
o disposto no § 5º; 
 
§ 5º A não-incidência relativa ao arrendamento mercantil de que trata o inciso 
V do “caput” não se opera: 
83395105172
.
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 Legislação Tributária do Estado de Pernambuco 
Prof. Michel Goldman – Aula 06 
 
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I - até 31 de outubro de 1996, a partir do momento em que a opção de 
compra prevista no contrato tiver sido efetivamente exercida pelo 
arrendatário; 
 
II - a partir de 01 de novembro de 1996, em qualquer hipótese, em relação à 
venda do bem arrendado ao arrendatário, inclusive mediante o exercício da 
opção de compra prevista no respectivo contrato. 
 
Resposta: A 
 
Lista de questões apresentadas 
 
1- (SEFAZ RJ – FGV) O estabelecimento industrial X deu saída a três produtos 
semielaborados para o estabelecimento industrial Y, tendo incidido, nas 
operações, ICMS nos valores, respectivamente, de 100 (produto a), 200 
(produto b) e 300 (produto c). Os produtos adquiridos por Y destinavam-se a 
integrar produtos de fabricação própria, a serem vendidos no mercado 
interno, em operações tributáveis. Posteriormente, o produto a foi vendido 
para uma empresa comercial exportadora, para ser exportado; o produto b foi 
aplicado na industrialização de produto que foi objeto de operação com 
redução de 50% da base de cálculo do imposto (com previsão legal de 
manutenção do crédito), e o produto c foi aplicado na industrialização de 
produto em cuja saída incidiria ICMS, mas que foi objeto de saída com isenção 
(sem previsão legal de manutenção do crédito). 
Tendo em vista a situação descrita, e considerando as normas relativas ao 
ICMS, assinale a afirmativa correta: 
A)

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