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Livro Historia do dinheiro

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Prévia do material em texto

1
2
Este é um material produzido pela equipe do site Brincando na Rede em parceria com 
as especialistas em educação financeira e consumo consciente Cristina Von, Instituto 
Avisa-lá e Instituto Akatu.
O site faz parte da Diretoria de Desenvolvimento Sustentável do Banco Real, que 
coordena as práticas de desenvolvimento sustentável da organização no que tange ao 
relacionamento com a comunidade. 
Criado em 2001, o Brincando na Rede (www.brincandonarede.com.br) é um espaço na 
internet de entretenimento, especialmente para crianças de cinco a doze anos, a favor do 
desenvolvimento da criatividade, da imaginação e do raciocínio lógico. 
O site tem como princípio o conceito de comunidade, isto é, todo o conteúdo publicado é 
construído com a colaboração dos visitantes mirins. As crianças são incentivadas a enviar 
contribuições para as seções de humor, enigmas, curiosidades, contos, educação 
financeira e desenhos. 
3
O Brincando na Rede diferencia-se por:
 • Ter como proposta a formação de uma comunidade virtual, o que permite a 
construção coletiva e cooperativa do conhecimento;
 • Ter sido desenvolvido com base em canais que permitem a interatividade do 
usuário com o site, estimulando a criatividade e o raciocínio lógico dos visitantes; 
 • Ter a preocupação com a qualidade do conteúdo (as colaborações enviadas pelos 
usuários são selecionadas, segundo critérios éticos, e revisadas antes da publicação);
 • Ter a preocupação de informar pais e/ou responsáveis sobre a participação da
 criança nas atividades do site;
 • Possibilitar que deficientes visuais naveguem e interajam no site com autonomia.
Na seção “Quanto Vale”, as crianças têm acesso a um curso online sobre educação 
financeira e consumo consciente, desenvolvido em linguagem simples e lúdica, além 
de trazer exemplos práticos do cotidiano para abordar conceitos sobre os temas 
propostos.
O site trouxe, por meio desta seção, uma forma diferente de tratar um tema por 
vezes árduo: educação financeira. Ao propor este assunto, incentivamos que as 
crianças façam suas escolhas financeiras e de consumo, ponderando diferentes 
aspectos e avaliando possíveis impactos no momento da tomada de decisão. 
Nesta seção, eles também são convidados a interagir com o site, enviando perguntas 
relativas ao tema, respondendo às de outros usuários ou apenas comentando o que 
já foi publicado. 
 
Os conteúdos sobre educação financeira são vastos. Neste material, destacamos:
 Capítulo 1: “A História do Dinheiro no Brasil e no Mundo” 
 Capítulo 2: “Os Bancos, Cheques, Cartões e Investimentos”
 Capítulo 3: “A Mesada, Querer (versus) Precisar e Orçamento”
 Capítulo 4: “Consumo Consciente e Desenvolvimento Sustentável”
Este material está dividido em duas partes: conteúdo educativo, apresentado de 
forma interativa, e atividades práticas. 
Para conhecer melhor o site Brincando na Rede, acesse: 
www.brincandonarede.com.br
4
Este é um caderno de atividades práticas em educação financeira e as sugestões 
podem ser aproveitadas por professores de diversas áreas (artes, educação física, 
história, português etc.) ou mesmo pelos pais e/ou responsáveis que tenham 
interesse em trabalhar este tema com a criança. A elaboração e o grau de dificuldade 
das atividades variam de acordo com a faixa etária.
É possível encontrar atividades para todos os volumes contemplados no Caderno 
de Atividades para Educação Financeira. Para introduzir este conteúdo, sugerimos a 
“Atividade de Iniciação” antes das demais atividades.
Sugerimos, também, que se faça uma lista de perguntas que as crianças possam 
ter sobre o conteúdo do volume a ser lido e deixe num caderno de consulta do 
grupo. Estas questões podem se ampliar à medida que o conhecimento do grupo vai 
aumentando. Elas também podem ser enviadas para o canal “Quanto Vale” no site 
Brincando na Rede, e você têm a oportunidade de acompanhar as respostas e levá-
las para discussão em classe. 
Após a leitura, sugerimos aplicar as atividades práticas do “Aprenda Brincando” de 
acordo com a faixa etária do grupo. 
Atividade de Iniciação:
Leitura dramática do capítulo
 
 • Faça 7 impressões do capítulo a ser lido. Faça 8 impressões, sendo 1 
completa para o condutor da atividade e 7 impressões contendo apenas 
as páginas referente ao capítulo que será lido.
 • Escolha 7 crianças para lerem o texto, considerando que cada uma 
lerá um personagem diferente.
 • Antes de iniciar as leituras, leia as características de cada personagem 
(conforme página 5). 
 • Inicie a leitura dramática com as crianças.
 • Após a leitura, pergunte às crianças o que elas lembram do volume e 
anote para futuramente trabalhar os temas que não foram levantados.
 • Em seguida, escolha as atividades desejadas para trabalhar.
5
Laila
A onça-pintada Laila é muito ágil, observadora, 
inteligente e é ótima em fazer contas. Não 
desperdiça nada e sabe poupar muito bem. 
É gulosa, come tudo o que restou do 
café da manhã.
O polvo Oto tem um sotaque diferente, 
pois é estrangeiro. Muito carinhoso, 
adora abraçar a todos com seu corpo 
fofinho e cheio de tentáculos. Tem um 
talento incrível para a pintura.
Oto
Doroti
A coruja Doroti é muito educada, 
observadora, estudiosa e culta. Passa
as noites estudando na árvore e todos 
os dias tem uma nova lição para dar 
aos colegas da turma. É a amigona de 
todas as horas. 
6
Tuti
O jabuti Tuti adora contar histórias e tem uma 
capacidade única de criar também as suas próprias. 
Demora muito mais que todos para realizar 
qualquer atividade, inclusive falar, pois gosta de 
fazê-las com muita calma e atenção.
O macaco Caquito não pára um minuto sequer 
em um lugar. Tem um raciocínio muito rápido 
e cria enigmas divertidos em segundos! Adora 
praticar esportes e o seu preferido é a corrida 
com obstáculos.
Joselito
O papagaio Joselito é muito engraçado e 
gosta de levantar o astral de todos. Faz 
piadas com tudo que está a sua volta e 
come muitas pipocas! Está sempre atento 
para que ninguém jogue lixo no chão.
Caquito
7
Um belo dia, Laila escolheu um lugar bem gostoso no meio do 
parque. Ali a oncinha se reuniria com seus amigos e lhes contaria 
tudo o que sabia, sobre todos os assuntos.
Mas, o que Laila sabia? Ela sabia contar: 1,2,3... Tinha o hábito de 
contar suas pintas, as estrelas do céu, os peixes no rio e tudo o que 
encontrasse no caminho. Conseguia somar, subtrair, multiplicar e 
dividir.
Além disso, ela tinha aprendido, em suas viagens, a lidar com o 
dinheiro. Mas será que isso era útil? Ela acreditava que sim, porque 
o dinheiro faz parte do mundo moderno. A forma como lidamos com 
ele influencia nossas vidas. 
Quanto mais cedo aprendermos a usar o dinheiro, melhores serão 
nossas decisões no futuro. Mesmo as nossas pequenas ações do 
dia-a-dia podem transformar o mundo. Pensando nisso, Laila foi 
conversar com a turma do clubinho, que achou ótima a idéia dela 
compartilhar o seu conhecimento.
Então a oncinha marcou um encontro, perto de sua árvore preferida. 
Doroti, Caquito, Tuti, Joselito e Oto compareceram.
Narrador:
Eu gostaria de ser útil e ajudar na administração do parque, fazendo 
um planejamento e organizando as contas.
Eu quero contar para vocês o que aprendi sobre o dinheiro, de 
modo que isso seja bom para todos nós. Isso se chama educação 
financeira.
Laila:
 Mas vivemos no parque. Não precisamos de quase nada.Oto:
Precisamos de um parque limpinho, de materiais de construção e 
outras coisas. Devemos saber como ganhar, gastar, poupar e doar.
É sempre bom adquirir novos conhecimentos. 
Vocês sabem o que é o dinheiro?
Laila:
 São notas e moedas.Tuti:
Capítulo 1 - A História do dinheiro no Brasil e no Mundo
8
Certo. Mas o dinheiro é mais do que um pedaço de papelou metal. 
O dinheiro representa um valor, que é o que você pode conquistar 
com ele.
Laila:
Não sei se eu entendi.Oto:
Imaginem quando não existia o dinheiro. Como é que as pessoas 
faziam? Elas simplesmente trocavam as mercadorias.
Laila:
Do tipo...Quer trocar uma maçã por uma banana?Caquito:
Isso mesmo. Essa primeira forma de comércio se chamava escambo. 
As pessoas trocavam uma coisa que tinham por outra que queriam 
ter.
Algumas mercadorias eram mais procuradas e acabavam tendo 
a função de moeda: conchas, pedras, peles de animais, penas, 
sementes, bois...
Laila:
 Peles de animais e penas?Joselito:
Ainda bem que não é mais assim...Doroti:
Até o sal já foi usado como dinheiro. Era o salarium que os soldados 
romanos recebiam como pagamento. Depois eles trocavam o sal por 
outras mercadorias. Foi daí que surgiu a palavra salário.
Laila:
Salário de sal, salário de sal...Joselito:
Já pensaram como era complicado carregar um monte de coisas 
para trocar? Algumas delas estragavam e não podiam ser 
guardadas. Também ficava difícil dar o troco. 
Laila:
Então inventaram as notas!Joselito:
9
Não. Primeiro inventaram as moedas.Tuti:
As pessoas passaram a usar o metal para fabricar moedas, que 
podiam ser transportadas e guardadas em casa, eram bonitas e 
ainda por cima podiam ter diferentes valores. Olhando as moedas 
também era possível saber de onde vinham, qual era a sua origem.
As primeiras moedas surgiram 700 anos antes de Cristo, na Lídia, 
onde hoje é a Turquia.
A fabricação, isto é, a cunhagem de moedas, se manteve durante 
muitos séculos. No início as moedas valiam pelo material 
de que eram feitas: ouro, prata e cobre. 
Depois a moeda passou a circular pelo valor gravado em sua face.
Laila:
E quem colocou esse nome, moeda?Oto:
O termo moeda veio do latim “moneta”. Em Roma, as moedas eram 
feitas no templo dedicado à deusa Juno Moneta.
Laila:
E quando inventaram as notas?Caquito:
A primeira utilização do papel como moeda aconteceu na China. 
Na Europa, durante a Idade Média, as pessoas começaram a 
guardar os seus valores com um ourives, uma pessoa que negociava 
objetos de ouro e prata. 
Como garantia, ele entregava a elas um recibo. Com o tempo, esses 
documentos passaram a ser utilizados como o dinheiro de papel.
Além de guardar o dinheiro, os ouvires começaram a emprestá-lo a 
outras pessoas. Assim, muitos deles se tornaram banqueiros.
Os primeiros papéis moedas europeus foram emitidos na Suécia, em 
1661 e depois na Inglaterra. No começo, as notas eram escritas à 
mão. Só mais tarde começaram a ser impressas.
Laila:
Como o dinheiro chegou ao Brasil?Joselito:
10
As notas e as moedas são fabricadas na Casa da Moeda, no Rio 
de Janeiro, a pedido do Banco Central do Brasil, que pertence ao 
governo e cria as regras para todos os bancos. Quando é necessário, 
as notas gastas e rasgadas são substituídas por outras.
Vocês sabem que nomes o dinheiro brasileiro já teve? Cruzeiro, 
Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro Real e agora 
nossa moeda é o Real.
As notas e moedas podem ser encontradas ao redor do mundo em 
diversos formatos, tamanhos, cores e materiais.
Alguém sabe o nome das moedas de outros países?
Laila:
Assim que Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, uma árvore de 
madeira nobre chamada pau-brasil começou a ser utilizada como 
mercadoria de troca. Depois o açúcar, o cacau e outros produtos. 
Também circulavam aqui moedas portuguesas, espanholas e de 
diversas nacionalidades, trazidas por invasores e piratas. 
As moedas portuguesas, cunhadas em ouro, prata e cobre, tinham 
valores em réis, que era o plural de real, do jeito que a população 
falava. As primeiras moedas feitas em território brasileiro e que 
traziam o nome do Brasil foram feitas pelos holandeses após 1645.
Como havia uma enorme falta de moedas no Brasil, foi criada a Casa 
da Moeda da Bahia. Depois vieram a do Rio de Janeiro, Pernambuco 
e Minas Gerais. Nas regiões de mineração, as negociações também 
eram feitas com barras de ouro e com o ouro em pó.
Laila:
Barras de ouro!Caquito:
Nessa época ainda não usavam as notas no Brasil?Tuti:
Ainda não. Os primeiros papéis moeda brasileiros eram como 
os antigos recibos. Eram os Bilhetes da Real Administração dos 
Diamantes e os Bilhetes permuta de ouro em pó.
Em 1808, D. João criou o Banco do Brasil.
Laila:
E hoje, quem fabrica o dinheiro no Brasil? Oto:
11
 E como eu faço para conseguir essas moedas?Joselito:
Em vários países da Europa temos o Euro, nos Estados Unidos da 
América temos o Dólar, na Argentina o Peso argentino...
Doroti:
Pretende voar para outro país, Joselito?Caquito:
 Quem sabe nas férias.Joselito:
Assim como as mercadorias, cada moeda tem o seu valor. Para 
haver a troca, usamos as taxas de câmbio, o preço da 
moeda estrangeira. 
Laila:
De quantos reais eu preciso para trocar por um dólar?Joselito:
O valor muda. É preciso ver a cotação nos jornais ou na internet.
E para encerrar esta conversa, quero dizer que o dinheiro é uma das 
formas de manifestação de um povo. Através dele podemos saber 
algo sobre a cultura e os hábitos de uma época.
Atualmente, nas cédulas brasileiras, temos as figuras de animais da 
nossa fauna, como a onça-pintada, o mico-leão-dourado e outros.
Vocês sabem quem serviu de modelo para a nota de R$ 50,00? 
Minha tia Ciça!
Laila:
Que legal Laila! Na nota de R$2,00 tem uma tartaruga parecida
comigo!
Tuti:
E na nota de R$20,00 tem um mico-leão-dourado que deve ser da 
minha família.
Caquito:
12
Atualmente temos em circulação no Brasil, notas e moedas: 
nota de R$1,00, R$2,00, R$5,00, R$10,00, R$ 20,00, R$50,00, 
R$100,00, moeda de R$0,01, R$0,05, R$0,10, R$0,25, R$0,50 e 
R$1,00
Exemplos de moedas comemorativas: Jogos Pan-Americanos Rio 
2007, 500 anos de descobrimento do Brasil, Centenário de JK 
(moeda comum - edição comemorativa) e nota comemorativa - 500 
anos de descobrimento do Brasil
Narrador:
Eu ouvi dizer que existem notas falsas circulando no nosso país!Doroti:
Existem mesmo. Para saber se uma nota é verdadeira, temos que 
vê-la bem de perto. Primeiro, sentir o relevo e a textura do papel. 
Depois verificar os elementos de segurança como a marca d’água, 
o registro coincidente e a numeração. As notas falsas não são 
trocadas pelo Banco Central ou pelo Governo.
A falsificação é crime. Caso tentem lhe passar uma cédula ou moeda 
falsificada, é seu direito não aceitá-la.
Laila:
Alguém tem R$ 1,00 para eu dar uma espiadinha?Oto:
Eu tenho, mas depois me devolva, está bem?Doroti:
Até agora, falamos sobre as notas e moedas, a sua história, sua 
chegada ao Brasil, algumas moedas existentes em outros países, e 
como distinguir as notas verdadeiras das falsas.
Narrador:
O que vocês compreenderam sobre este tema?Reflexão:
Devemos cuidar muito bem do nosso dinheiro. Não rasgar, não 
rabiscar, não amassar e não molhar. Custa dinheiro fabricar o 
dinheiro.
Além disso, ele é feito com matérias-primas retiradas da natureza. 
O papel é feito a partir das árvores e a moeda, de minerais. 
Precisamos pensar nisso.
Laila:
13
8 a 10 anos – Assimilação das Notas
Colocar na lousa uma ampliação de uma nota e pedir aos alunos que a reproduzam 
desenhando. Outra opção é a professora distribuir ampliações em preto e branco e pedir 
para os alunos colorirem. É importante que ela comente as principais características de 
uma nota verdadeira, que são:
1. Sentir o relevo e a textura do papel;
2. Verificar a existência dos elementos de segurança como a marca d’água;
3. A numeração da nota, todas devem ser diferentes.
Para maiores informações sobre as notas e os elementos de segurança, consulte o site 
do Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br). 
Imagens das notas disponíveis no Anexo 1, página45.
Aparência da Nota
5 a 8 anos – Operações Matemáticas
Recortar e distribuir papéis coloridos do tamanho de uma nota e pedir às crianças que 
digam quantos cada uma tem. O condutor da atividade pede para as crianças separem 
os papéis de acordo com a cor e deve somar a quantidade de notas por cor para ver o 
resultado total. Se as crianças forem maiores, escrever valores diferentes nos papéis e 
incluir operações de multiplicação.
Quantidade/Valor
Capítulo 1
Para algumas das atividades deste capítulo são necessárias imagens das cédulas, 
disponíveis no anexo no final deste Caderno.
Atenção!
14
Todas as idades – Rádio de Trocas
Dramatizar um programa de rádio onde as pessoas fazem os seus pedidos de troca. Ex.: 
uma criança diz: “troco um aspirador por uma batedeira.” E outra criança, na sequência 
diz: “troco a batedeira por uma...” As crianças ou o adulto escreve em um papel todas 
as trocas narradas e em seguida faz análises sobre o valor dos produtos trocados. 
10 a 12 anos – Linha do Tempo
Montar uma linha do tempo podendo relacionar o dinheiro com outros fatos importantes 
da história (ex.: O homem das cavernas usava dinheiro? Quando as fábricas já existiam 
havia dinheiro? Quando foi inventada a imprensa?).
História do Dinheiro
5 a 8 anos – Os bichos das Notas
Levantar algumas notas ou modelos de notas e descobrir algo sobre a vida dos animais 
presentes nas notas (qual o seu habitat, o que comem, etc).
10 a 12 anos – Quem São eles?
As crianças devem buscar imagens de notas e depois, descobrir algo sobre a vida das 
personalidades presentes nas notas ou moedas, atuais, antigas ou comemorativas 
(Santos Dumont, etc).
8 a 12 anos - Classificados
Cada criança traz um objeto de casa (a professora determina as regras: até “x” valor ou 
“não vale eletrônico”, etc). Na semana seguinte, é feita uma exposição dos produtos e o 
dono de um objeto escolhe outro que lhe interessou e vê se a troca é aceita. 
5 a 8 anos – Mercadão de Troca
Pedir que cada criança traga de casa um objeto (por exemplo, uma fruta) e fazer uma 
dramatização de como seria feito o escambo (como se estivessem em uma feira). Cada 
criança poderá dizer como negociaria a troca de seu produto (ex.: uma maçã por dois 
limões, etc). O condutor da atividade poderá poderá ressaltar as propriedades de cada 
produto: forma, tamanho, peso, importância na alimentação, vitaminas, frutas da 
estação, etc).
Escambo
15
8 a 10 anos - Invente o seu Dinheiro
Os alunos podem criar uma nota que ainda não existe (ex.: 25 reais), escolher um 
animal da fauna brasileira que a represente e desenhá-la. Lembrar os elementos 
indispensáveis (valor numérico, valor por extenso, nome do país, etc). Depois pode 
haver um concurso/votação da nota mais bonita.
8 a 10 anos – Lembrança da Corda
Após ler o capítulo com as crianças, a professora pega uma corda para pular. Cada vez 
que uma criança entrar, deve falar uma palavra ou frase que se lembra sobre o capítulo.
Recreação
10 a 12 anos - Telefone sem Fio
A professora faz uma roda e fala uma frase sobre o capítulo, que vai passando para os 
demais. No final, o resultado é discutido.
O que é Numismática?
O estudo científico das moedas e medalhas. 
Sabe quantos nomes a moeda brasileira já teve? 
Foram nove. Até 5 de outubro de 1942 tínhamos o “Réis”, após esta data passou a 
chamar “Cruzeiro”, em 13 de fevereiro de 1967 surge o “Cruzeiro Novo”, em 15 de maio 
de 1970 voltou a chamar “Cruzeiro”. Depois em 1986 chega o “Cruzado” que em 1989 
passa a chamar “Cruzando Novo”. Em 16 de março de 1990 retorna o “Cruzeiro” , em 
1996 o “Cruzeiro Real” e agora o “Real”. 
Sabe o que é Réis?
O plural de Real, nossa atual moeda.
As notas são feitas de papel. Mas, sabia que esse papel vêm de uma árvore 
específica?
São feitas a partir da amoreira. 
Você sabe?
Todas as idades – Dinheiro no Mundo
Falar os nomes das moedas de outros países e tentar localizar esses países em um 
mapa mundial. Descobrir curiosidades como formato, cor, valor das notas e moedas.
16
Laila:
Laila ficou surpresa ao ver os animais reunidos novamente.Narrador:
Não. Bancos, instituições financeiras, onde o dinheiro é guardado. 
Vocês sabiam que antigamente algumas pessoas colocavam o 
dinheiro embaixo do colchão?
Os bancos são um lugar seguro para guardar o dinheiro e 
retirá-lo ou fazer pagamentos através de cheques, cartões, caixas 
eletrônicos, telefone e até do computador. Os bancos também 
oferecem muitas outras coisas.
Laila:
Capítulo 2 - Os Bancos, Cheques, Cartões e Investimentos
O que aconteceu? Laila:
É que nossa conversa é sempre tão boa. Poderíamos continuá-la 
hoje?
Tuti:
É claro. Acomodem-se! Que tal se nós falássemos sobre os bancos?
Bancos de madeira para o parque? Caquito:
Primeiro você vai até o banco, que abre uma conta corrente em 
seu nome. A conta serve para você guardar e movimentar o seu 
dinheiro.
No banco, fica tudo anotado, como em uma agenda: quanto você 
tem, quanto gastou e quanto sobrou. O banco registra tudo o que 
entra e sai na sua conta, e você pode acompanhar através do 
extrato, um resumo do que aconteceu na sua conta corrente.
Laila:
Cheques, cartões, caixa eletrônico? Caquito:
Vamos ver se eu entendi, é como se um banco tivesse um grande 
armário e cada pessoa tivesse uma gaveta com o seu nome.
Doroti:
17
Laila: Isso mesmo, Doroti!
E como eu vou tirar ou colocar dinheiro na minha gaveta, quero 
dizer, na minha conta?
Doroti:
Você pode movimentar a sua conta corrente, por exemplo, através 
de cheques ou cartões e usa-los para fazer pagamentos ou compras.
Laila:
Eu já vi um talão de cheques.Tuti:
O cheque é um documento. Nele está o nome do banco, o número 
da conta corrente, o valor a ser pago e o nome de quem vai receber 
o pagamento. O cheque é como uma autorização que você dá para 
alguém retirar o dinheiro da sua conta. Se você usar cheques, não 
precisará ter notas e moedas na sua carteira.
Mas lembre-se que você tem que ter dinheiro no banco. Além disso, 
não haverá necessidade do troco, porque o valor exato estará 
escrito. No canhoto do talão de cheques você pode anotar quanto 
gastou e para quem deu o cheque, para não esquecer. Há alguns 
anos só existiam as notas, as moedas e os cheques.
Laila:
E como surgiram os cartões?Oto:
Com o uso dos computadores inventaram cartões de plástico 
chamados de cartões magnéticos. Eles podem ser de débito ou 
de crédito.
Quando você está em uma loja ou em um supermercado e vai pagar 
uma conta, o vendedor passa o seu cartão em uma maquininha 
e a informação do valor da compra chega ao banco, transmitida 
eletronicamente. O banco fica sabendo que houve um pagamento 
e você recebe um comprovante do pagamento. Usando os cartões 
você estará economizando o papel das cédulas e dos cheques. 
Quando o cartão de débito é usado, o dinheiro sai da conta corrente 
no momento da compra.
Laila:
18
E no caso do cartão de crédito? Oto:
Quando você não quiser ou não puder fazer um pagamento em 
dinheiro, na hora, por exemplo, para comprar pincéis e tintas, você 
pode pagar depois usando o cartão de crédito. 
Em alguns casos, as lojas permitem que o valor da compra seja 
dividido em duas ou mais vezes. Assim, você poderá pagar um 
pequeno valor por mês, até terminar de pagar tudo...
Laila:
 Oba, oba! Então eu vou usar um cartão de crédito para comprar um 
carrinho de pipocas cheinho...
Joselito:
Muita calma nessa hora, Joselito. É importante que você pense se 
realmente precisa disso e se poderá pagar as contas no futuro. 
Muita gente compra um montão de coisas no cartão de crédito, mas 
não consegue pagar depois... Mas vamos falar sobre planejamento 
financeiro nas nossas próximas conversas...
Laila:
Plane... O que?Joselito:
Como eu disse, Joselito, muitacalma. Uma coisa por vez.Laila:
Deixe-me ver se entendi. Ter crédito é gastar o dinheiro que você 
ainda não tem. É isso? 
Doroti:
Quando você pega uma coisa de um amigo, promete devolver 
depois e devolve conforme o combinado. Ele acredita que da 
próxima vez você fará igual. Quando o banco confia em você, ele 
pode lhe emprestar dinheiro. Mas ele vai cobrar uma taxa pelo 
empréstimo, que se chama juro.
Mas para ter crédito é preciso ter muita responsabilidade. Quando 
você promete que vai pagar uma coisa, está dando sua palavra que 
terá condições para cumprir os seus pagamentos. 
Laila:
19
Se você pegar dinheiro emprestado e não devolver, ficará 
com dívidas.
Doroti:
E as dívidas ainda podem crescer e crescer...Joselito:
Por isso, na maioria das vezes é melhor sempre pagar em dinheiro 
na hora. Você pode conseguir um bom desconto com isso.
Laila:
Pode pechinchar! Joselito:
Laila, como o banco arruma dinheiro para emprestar?Tuti:
O banco usa o dinheiro que as pessoas depositaram, por exemplo, 
na poupança, para emprestar para aquelas que precisam. Tudo isso 
é feito de modo muito organizado, de maneira que ninguém fique 
sem dinheiro quando precisar dele.Desta forma o dinheiro circula e 
estimula o desenvolvimento econômico do país. 
O banco paga quando você investe o seu dinheiro. Por exemplo, 
o dinheiro que está na poupança rende juros. É como se você 
emprestasse o seu dinheiro para o banco e ele lhe recompensasse 
por isso. Você ganha quando faz poupança. 
Além da poupança existem outros investimentos.
Laila:
O que são ações na bolsa de valores? Doroti:
Eu vou explicar. Uma empresa é como um bolo. Você pode comprar 
uma fatia bem pequenininha. Quando o bolo cresce, isto é, quando 
a empresa vai bem, sua fatia cresce também. A Bolsa é o local onde 
se negociam as fatias, quer dizer, as ações.
Laila:
E se a empresa não crescer? Tuti:
20
Você poderá vender as suas ações ou esperar o preço delas 
aumentar. As ações são um investimento que envolve um certo 
risco. Você pode ganhar ou perder dinheiro com elas.
Existem outros tipos de investimento: a própria poupança, os fundos 
de investimento e os fundos de previdência.
Laila:
Quer dizer que o banco oferece várias opções de investimento?Doroti:
É como na padaria, onde existem vários tipos de bolos e pães! Caquito:
Eu ainda não tenho conta em banco.Oto:
É mesmo. O banco também oferece diversos produtos para os 
seus clientes.
Laila:
Mas o parque tem uma conta no banco, em uma agência no centro 
da cidade. Agora vocês já sabem como ela funciona.
Laila:
Os bancos fazem seguros? Quero fazer um seguro contra incêndio. 
Tenho medo que algo aconteça com a sede do clubinho.
Doroti:
Ótima a idéia. Se pagar um pouquinho por mês poderá contar com o 
seguro se algo inesperado ocorrer. Todos ficarão mais tranqüilos.
Laila:
Hoje, falamos sobre o banco, cheque, cartão de crédito e de débito, 
caixa eletrônico e como utilizá-los, também falamos sobre conta 
corrente e conta poupança, juros, empréstimo, investimento, fundo 
de previdência e seguro.
Narrador:
O que vocês compreenderam sobre este tema?Reflexão:
21
8 a 10 anos – Cofre e Senha
As crianças (ou o adulto) montam um cofre de papel (por exemplo com uma caixa de 
sapatos) e inventam uma combinação (senha) para abri-lo. Em seguida, confeccionam 
algumas notas de papel com valores diferentes. Uma das crianças fica responsável por 
cuidar de todo o dinheiro que tem dentro do cofre. As demais formam um grupo que 
representa a comunidade e deve pedir empréstimos ao “cuidador” do cofre, justificando 
o por quê da necessidade do dinheiro (empréstimo). O “cuidador” deverá decidir se o 
empréstimo é necessário para melhorias da comunidade. Cada vez que o empréstimo 
for liberado, o “cuidador” deverá anotar em uma folha qual o valor e onde o dinheiro foi 
utilizado e, no final, analisar o saldo versus as melhorias realizadas para a comunidade.
5 a 8 anos – Funcionários de um Banco
O condutor da atividade pergunta: “quais são as funções das pessoas que trabalham em 
uma agência bancária?” (caixa, gerente, segurança, faxineira, etc). Depois os alunos 
discutem cada uma delas.
Banco/Agência Bancária
8 a 10 anos – O Valor do Cheque
Fazer na lousa um cheque de um valor (exemplo: R$ 20,50) e mostrar como isso 
poderia ser pago em dinheiro (duas notas de 10 e uma moeda de 50 centavos, etc). 
Trabalhar também operações de “troco”. 
8 a 10 anos – Como Preencher um Cheque
Cada aluno pode inventar a sua própria assinatura. Simular em classe uma agência 
bancária. Os alunos fariam seus depósitos em uma caixa e a professora seria a gerente. 
Depois poderiam pedir para fazer saques, empréstimos, etc. As notas podem ser 
substituídas por papéis coloridos.
Capítulo 2
22
5 a 8 anos – Túnel
Fazer um túnel com um pano/lençol e colocar lá dentro papéis com valores e 
movimentações financeiras. Exemplo: você depositou 100 reais no banco, pegou 
um empréstimo e precisa pagar ao banco 10 reais. As crianças deverão passar pelo 
túnel individualmente recolhendo os papéis e, ao sair do túnel, poderão ver quais as 
movimentações financeiras que “executaram”. A professora deverá pedir para que as 
crianças individualmente leiam cada papel retirado no túnel, anotando na lousa ou uma 
folha cada movimentação, como se fosse um extrato bancário. O objetivo é entender 
como são feitas e registradas as movimentações que fazemos no dia-a-dia.
8 a 10 anos – História sem Fim
O condutor da atividade faz dois grupos. Começa uma história com um assunto do 
volume e cada criança acrescenta uma frase. No final, uma criança de cada grupo conta 
toda a história. 
10 a 12 anos – Dicionário
As crianças ou alunos são escritores desenvolvendo um dicionário sobre vocabulários 
financeiros. A professora coloca palavras sugeridas pelas crianças na lousa, pergunta o 
que significam e anota todas as respostas. Quando terminar a atividade (com cerca de 
20 palavras), montam um mini-dicionário para ficar na sala de aula.
Como surgiram os bancos e banqueiros?
Inicialmente eram os cambistas, que, utilizando uma banca ou bancada (espécie de 
balcão improvisado), faziam o câmbio das moedas. Depois, começaram a realizar outras 
operações monetárias, que se aproximam da sua atividade atual. Hoje damos a estas 
instituições o nome de banco e banqueiro.
Onde foi criado o cartão de crédito? 
Da forma que o conhecemos, foi criado nos Estados Unidos, em 1950. Mas, ainda na 
década de 20, a idéia de oferecer crédito aos clientes fiéis já era colocada em prática 
por hotéis, postos de gasolina e outros tipos de comércio.
Você sabe?
23
Laila:
A oncinha foi até a lojinha de trocas da Turma do Brincando na 
Rede. Ela achou que seria ótimo passar o dia ao lado de Caquito e 
ajudá-lo nas contas.
O macaco estava todo atrapalhado. Ele recebia R$50,00 de mesada 
dos seus pais, mas já tinha gastado tudo e ainda faltavam duas 
semanas para acabar o mês! 
Narrador:
Capítulo 3 - A Mesada, Querer x Precisar e Orçamento
Você recebe salário na lojinha? 
Não. O meu trabalho aqui é voluntário. Essa foi a maneira que eu 
encontrei de colaborar com o parque e aprender uma função. É 
muito bom poder dar um pouco de mim.
Caquito:
É melhor anotarmos no papel. Para começar, você tem que fazer um 
planejamento, um trabalho de preparação para definir os objetivos, 
as etapas, os prazos e as maneiras para a sua realização. 
Por exemplo, se você planeja comprar uma bicicleta, tem que 
fazer uma previsão, uma estimativa de quanto irá ganhar, gastar e 
economizar para saber quando poderá adquiri-la. 
O que você ganha chamamos de renda ou receita. O que você gasta 
são as despesas.
Laila:
Laila: Então você precisa organizar tanto as coisas da lojinha como a
sua mesada.
Eu guardo tudo aqui na minhacabeça.Caquito:
A maioria das pessoas ganha dinheiro trabalhando, não é?Caquito:
Laila: É sim.
24
O dinheiro é fruto de trabalho, conhecimento ou méritos pessoais. 
Para os adultos, a renda também pode vir de uma herança, do 
aluguel de uma propriedade ou de investimentos.
Os pais trabalham para satisfazer as necessidades da família, pagar 
as contas, dar conforto, segurança, lazer e garantir um bom futuro. 
Mas a satisfação com o trabalho não é só financeira.
Trabalhar é bom, tanto para a própria pessoa, quanto para a 
sociedade. É assim que o mundo se desenvolve.
Laila:
E quais são as outras maneiras de obter o dinheiro?Caquito:
Todos não. As crianças não devem trabalhar. Devem estudar e se 
divertir, porque é desse modo que elas aprendem. Para as crianças, 
a renda vem dos pais ou responsáveis.
Laila:
Entendi. Então todos têm que trabalhar!Caquito:
Oba! Agora chegamos onde eu queria: na mesada!Caquito:
Laila: Mas seria bom que a turma toda ouvisse a explicação.
E se eu chamasse todos aqui? Vou em um pulo e volto no outro!Caquito:
Algum tempo depois estavam todos lá.Narrador:
Laila: Quem aqui recebe mesada? 
Eu recebo mesada uma vez por semana!Joselito:
25
Então você recebe a semanada. A mesada é uma vez por mês e a 
semanada, uma vez por semana. E para o que serve a mesada ou a 
semanada?
Laila:
Para não ficar pedindo dinheiro toda hora para pagar pequenas 
despesas como pipoca, chocolate, figurinhas ou um pincel novo... 
Oto:
A mesada serve para tudo isso. Serve para vocês tomarem suas 
próprias decisões.
Laila:
As pessoas também não. Nem os adultos nem as crianças. Toda 
compra envolve uma escolha. Por isso é importante sabermos 
a diferença entre querer e precisar.
Laila:
Mas não podemos comprar tudo o que queremos.Caquito:
Eu quero três caixas de banana!Caquito:
O que vai fazer com três caixas de banana? Não vai conseguir comer 
tudo a tempo e elas vão estragar. Vai ser um desperdício.
Doroti:
Devemos consumir com consciência.Laila:
O que é isso?Caquito:
Eu estava brincando.Caquito:
É dar valor ao dinheiro. Saber ganhar, gastar, poupar e doar. E 
pensar sobre as conseqüências das nossas compras.
Laila:
O dinheiro não cresce em árvores.Joselito:
26
Tem gente que compra coisas sem pensar e depois se arrepende ou 
nem usa o que comprou.
Oto:
Tem gente também que compra só porque está na moda ou porque 
os amigos estão usando, sem nem saber se realmente precisa 
daquilo.
Joselito:
E tem aqueles que nunca estão satisfeitos. Sempre querem 
comprar mais e mais e mais... Nós, os animais, usamos somente o 
necessário e somos felizes assim.
Tuti:
Agora vamos falar sobre o planejamento. O que podemos fazer para 
organizar as contas?
Um orçamento, uma previsão de receitas e despesas num período 
de tempo, que pode ser um mês, um ano etc. O orçamento permite 
ver de forma organizada como estão as contas hoje e como elas 
ficarão no futuro. Para fazer um orçamento, você pode usar uma 
tabela com receitas, despesas e saldo. 
Com esses números você verá o movimento entre o dinheiro que 
entra e o que sai. Cuidar do orçamento não é só anotar gastos e 
ganhos. Antes de tudo, é pensar sobre sua vida, escolher o que é 
mais importante e ser consciente na hora de gastar.
Vamos pensar em uma família. Em geral, como ela gasta o dinheiro?
Laila:
Com casa, comida, transporte, roupas, médico, dentista, escola, 
livros, diversão... 
Doroti:
Está certo. Mas além dessas necessidades básicas, vocês não acham 
que algum dinheiro deveria ser guardado para uma emergência ou 
para algo especial como uma viagem ou uma reforma da casa?
A poupança merece um lugar de destaque no orçamento. Afinal, 
guardar dinheiro é sempre bom!
Laila:
Como poupar se não sobrar nada?Caquito:
27
Aí você vai ter que repensar o seu modo de viver. Pode ser que não 
esteja vivendo de acordo com a sua atual realidade.
Laila:
Laila: Economizando! Você tem que aproveitar ao máximo o que você já 
tem: a água, a luz do sol, as frutas da estação... Economizar é bom 
para o seu bolso, para o bem dos outros e para o planeta.
E se, mesmo economizando o dinheiro, não sobrar nada?Caquito:
Como assim? Caquito:
Pode ser que você esteja gastando mais do que pode gastar. Só 
podemos gastar aquilo que conseguimos ganhar. 
Laila:
Ah...Agora eu entendi. Preciso pensar e repensar antes de gastar.Caquito:
Não só as pessoas e as famílias fazem orçamentos.As empresas e 
os governos também fazem. Quando você manda consertar uma 
bicicleta, antes pode pedir um orçamento.
A oficina fará as contas de quanto irá gastar com material, mão-de-
obra e impostos, e dirá a você quanto custará o conserto.
Laila:
O que são os impostos?Tuti:
Uma parte deles vai para a Prefeitura, que cuida da cidade e paga os 
lixeiros, os guardas, os professores das escolas municipais. 
Outra parte vai para o Estado em que você mora: Paraná, Bahia etc. 
O dinheiro serve para a construção de estradas, hospitais, escolas e 
outras coisas importantes. 
 
E parte dos impostos vai para o Governo Federal, que cuida do 
nosso país.
Laila:
28
Se não pagarmos os impostos vamos ficar sem educação, 
segurança, saúde, estradas, praças... 
Doroti:
É isso aí.Laila:
Falamos hoje sobre trabalho, salário, planejamento e como fazê-lo, 
orçamento, mesada, semanada, suas diferenças e pra que servem, 
desperdício, consumo consciente, como economizar e sobre 
impostos.
Narrador:
O que vocês compreenderam sobre este tema?Reflexão:
29
5 a 8 anos – O Trabalho de Cada Um
Faça grupos e peça para cada grupo escrever as respostas das perguntas abaixo em 
uma folha. A partir daí, cada grupo fala o que pode fazer para transformar essas 
atividades em um possível trabalho.
a) Quais as formas de se ganhar dinheiro, seu pai, sua mãe, seus parentes, amigos e 
você?
b) O que cada um do grupo sabe fazer? Escrever uma lista de talentos.
O Trabalho (Talento) e o Dinheiro
5 a 8 anos – Meu Dia-a-dia
A importância da organização no dia-a-dia (organização do guarda-roupas, horários e 
pontualidade, compromissos agendados, etc).
A Organização e o Orçamento
8 a 10 anos – Um Orçamento Doméstico
As crianças deverão citar 3 despesas que a sua família tem todos os meses (aluguel, 
combustível, luz, água, telefone, escola, etc). Poderão consultar os seus pais e depois 
trazer para a sala de aula uma lista mais completa. A professora poderá falar sobre 
prioridades.
Capítulo 3
30
8 a 10 anos – Os Preços
A lista de compras e a compra por impulso. Coisas “caras” e “baratas”. Nem tudo o 
que é caro é o melhor para você. A importância de ler as embalagens (procedência, 
garantia, durabilidade, matéria-prima, nota fiscal etc). Pesquisar preços diferentes para 
o mesmo produto (do pãozinho ao carro).
Consumo Consciente
10 a 12 anos – Comparar para Comprar
As crianças divididas em grupos criam um produto (real ou imaginário) em um papel 
ou confeccionado artesanalmente. Depois, um representante de cada grupo apresenta 
o produto criado em forma de propaganda, com preço, diferenciais e vantagens. A 
apresentação pode ser feita em uma caixa de papelão improvisando uma televisão e 
os telespectadores (os demais grupos) discutem se comprariam ou não aquele produto 
após a apresentação. 
10 a 12 anos – Economias em Casa
O que pode ser feito na sua casa/família para economizar e como você pode ajudar 
(economizar água,,luz etc). Lembrar que “cuidar bem das suas coisas é um jeito de 
economizar”. Atividade: gabarito (ex.: deixo a torneira pingando, demoro para escolher 
o que vou pegar na geladeira etc). 
Economizar
8 a 12 anos – O que Significa?
Buscar sinônimos para poupar: economizar, acumular, guardar, colocar em um lugar 
seguro (evitar a associação de poupar com “sacrifício”,mas, sim, com “benefício”). 
Sinônimos para gastar: consumir, comprar, adquirir, ter.
Poupança
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8 a 10 anos – O que Você Acha?
Levantar as questões, pedir para as crianças anotarem suas respostas e, no final, fazer 
uma reflexão. 
a) Se você recebesse 10 reais por semana ou 40 reais por mês, o que faria com o 
dinheiro?
b) O que vocês acham que deveria ser pago com a mesada?
c) O que consideram dever dos pais? 
d) O que fariam se a semanada/mesada acabasse antes do prazo previsto?
e) É uma boa idéia gastar toda a mesada em doces? 
Mesada e Semanada
10 a 12 anos – Entrada e Saída no Dia-a-dia
Criar uma planilha para entradas e saídas (conforme sugestão abaixo) e levar para 
casa. Toda vez que a criança efetuar uma compra, ela deverá pedir o comprovante de 
pagamento, levá-los para casa e anotar na planilha. No final de uma semana, a criança 
deve pedir a um adulto para analisar suas despesas e fazer uma reflexão sobre o que 
foi gasto, a necessidade de consumo e os valores pagos. A criança poderá fazer esse 
acompanhamento semanal. A planilha poderá ter um valor de entrada inicial igual para 
todas as crianças.
Período de: 01/11/2008 a 09/11/2008
Descrição Entrada (R$) Saída (R$)
Ganhei dinheiro da minha tia R$ xx,xx
XX R$ xx,xx
SALDO DO PERÍODO R$ xx,xx
8 a 12 anos – Música Consciente
A professora convidará os alunos em grupo(s) a inventar uma música ou uma poesia 
com o tema “eu uso o que preciso”, “tenho tudo o que eu preciso”, etc. 
Querer x Precisar
5 a 8 anos – O Dinheiro Não Compra Tudo
Coisas que o dinheiro não compra: amizade, amor, caminhadas num dia de sol, 
brincadeiras, etc. Coisas que deixam as pessoas felizes e que não estão à venda.
Fazer uma lista de atividades que não precisam de dinheiro (ir a uma exposição/
programa gratuito, convidar os amigos para praticar um esporte, etc).
32
10 a 12 anos – Decisões e Escolhas
Como as decisões financeiras afetam a vida das pessoas. O que é uma pessoa 
endividada? A dívida cabe no seu orçamento? Quando uma dívida pode ser um bom 
negócio? (Ex.: casa própria).
10 a 12 anos – Crédito
Quais as formas de crédito que existem? O que devemos fazer para utilizarmos o crédito 
de maneira responsável?
5 a 8 anos – As Prioridades
Falar sobre diversidade e analisar as diferenças das necessidades e desejos de um índio, 
um esquimó, um pescador etc. 
Exemplo: quantos pares de sapatos você acha que uma pessoa precisa ter (se é 
esportista precisará de mais de um par de tênis, se é agricultor precisará de uma bota 
etc)? E uma criança? Um tênis, um sapato confortável, um sapato de festa etc? O que 
fazer com os pares de sapatos mais antigos ou que não servem mais?
Painel: O que eu Quero/O que eu Preciso
As crianças formam dois grupos. Desenham ou escrevem sobre coisas do dia-a-dia.
Cada grupo resume o que quer e precisa diante de uma determinada situação da rotina 
diária. 
Poupar ou gastar? 
Poupar não significa renunciar. Significa esperar o melhor momento para comprar (é 
possível gastar um pouco e poupar um pouco).
O filósofo grego Aristóteles, há dois mil anos, já criticava os gastos excessivos dos 
gregos, que não se preocupavam em guardar dinheiro para enfrentar crises futuras ou 
garantir a tranqüilidade na velhice.
É possível fazer previsões de tempo para comprar um determinado produto. Para isso, é 
fundamental a utilização de uma planilha para controle de gastos e ganhos, chamado de 
orçamento.
Cada pessoa tem uma necessidade. Por isso, é importante que cada um faça uma 
análise do que realmente precisa ou quer.
Você sabe?
33
Laila:
Outro dia no Parque. O dia amanheceu lindo. O céu estava azul, o 
sol brilhava, as borboletas voavam e as flores espalhavam o seu 
perfume no ar.
Narrador:
Capítulo 4 - Consumo Consciente e 
Desenvolvimento Sustentável
Como é bela a natureza! Hoje quero ter um dia muito especial.
Agora Laila já era considerada uma amiga da turma.Narrador:
Sabe, Laila, no começo eu tinha um pouco de medo de vocêTuti:
Laila: Por que, Tuti?
Porque você é grande e forte, e seu rugido pode ser ouvido a 
quilômetros de distância. Também tem garras afiadas!
Tuti:
Laila: Eu sei. Sou um animal selvagem, não vou negar. Mas sei usar a 
minha força de uma maneira positiva, ajudando os outros.
Gostamos muito de você, oncinha. Isso mostra que não devemos 
julgar apenas pela aparência. Cada um é de um jeito. Temos 
que respeitar cada ser vivo e cada ambiente. Alguns animais são 
mais rápidos, outros mais lentos, alguns dormem de dia, outros 
à noite, alguns são alegres e outros mal humorados. 
Isso não quer dizer que eles estejam certos ou errados. São apenas 
diferentes. Precisamos ser tolerantes uns com os outros.
Doroti:
A turma ouviu um barulho e olhou para o lado, viram árvores caídas, 
derrubadas por uma serra elétrica e lixo espalhado pelo chão.
Narrador:
34
Vejam só o que estão fazendo com a nossa casa! Será que nem o 
parque, protegido pelas leis ambientais, está livre daqueles que não 
sabem valorizar a natureza?
Doroti:
Onde vamos morar se cortarem todas as árvores?Joselito:
Laila: Não é errado usar a madeira das árvores, quando isso é necessário 
e feito de maneira adequada. Se você retira uma árvore da 
natureza, tem que plantar outras.
É como se a natureza fizesse um empréstimo para você, não é?Joselito:
Laila: É isso mesmo. Não somos donos do planeta Terra. Somos seus 
moradores. Mas temos que pensar que amanhã virão outros 
moradores e depois os filhos deles, os netos e assim por diante. 
E todos irão querer morar na floresta como nós, isto é, se ela ainda 
estiver aqui.
Não se esqueçam de proteger as águas.Oto:
Nós vamos protegê-la. Não vamos, Laila?Doroti:
Laila: É claro que vamos! Com a ajuda de muitas pessoas e organizações 
que também trabalham pela conservação da natureza.
Laila: Pode ficar tranqüilo. Não vamos esquecer.
Infelizmente, não é sempre que conseguimos viver em harmonia.
Por que?Joselito:
35
Laila: Porque alguns acham que ter é mais importante do que ser e que 
receber é melhor do que dar.
Ter, ser, ter, ser... Explique melhor.Joselito:
Laila: Uma pessoa deveria valer pelo o que ela é, e não por o que ela tem. 
Não adianta a pessoa ter um monte de coisas se ela não for legal ou 
se não estiver feliz. Vocês sabem o que faz uma pessoa ficar feliz?
O que?Caquito:
Laila: Fazer os outros felizes.
E como fazemos isso?Caquito:
Laila: Não prejudicando ninguém e dando um pouco de si próprio: do seu 
tempo, da sua atenção, do seu carinho, do seu conhecimento.
Doar para os outros as coisas que não usamos também é bom.Tuti:
Laila: A felicidade está nos bons momentos da vida e não apenas nas 
compras. Precisamos ser consumidores conscientes.
O que é isso?Oto:
36
Laila: Temos que saber o que comprar, por quê comprar, quando 
comprar e não simplesmente sair comprando por qualquer motivo. 
Lembrem-se que em qualquer coisa que comprarem estarão 
utilizando um recurso do planeta. 
Consumo consciente é consumir recursos, produtos e serviços 
pensando não só em si mesmo, mas nas conseqüências para a 
sociedade e para o meio ambiente. 
Muito consumo provoca um desgaste de recursos naturais acima do 
que a Terra consegue renovar. Além disso, gera muito lixo. Quando 
reutilizamos, doamos ou prolongamos o uso de um produto, além 
de economizar, beneficiamos a sociedade e o meio ambiente. Todos 
ganham.
O que eu faço para ser um consumidor consciente?Caquito:
Laila: Primeiro pense antes de comprar. Não compre por impulso e não se 
deixe levar pelo que os outros dizem. Não gaste com coisas inúteis. 
Você já sabe a diferença entre querer e precisar, ou seja, entre o 
que é necessidade e o que é só um desejo.
Eu também já sei a diferença.Tuti:
Laila: Depois faça uma pesquisa. Não vá comprando na primeira loja 
queencontrar. Há muitas lojas na cidade. Compare os preços e a 
qualidade. E lembre-se que nem sempre o mais caro é o melhor 
para você.
Laila, dizem que os produtos piratas são baratinhos...Joselito:
Laila: Mas o barato às vezes sai caro. Esses produtos, falsificados ou 
contrabandeados, muitas vezes não têm qualidade, nem garantia.
São vendidos ilegalmente e sem a entrega da nota fiscal de compra. 
Prejudicam o consumidor e o país.
37
Então, se eles quebrarem, não poderei trocar nem pedir os meus 
direitos?
Joselito:
Laila: Se você comprou uma coisa ilegal, não pode usar o código de defesa 
do consumidor. Outra coisa muito importante: Não gaste tudo o que 
você tem. Guarde sempre uma parte. Assim, você poderá juntar 
para comprar algo especial mais tarde.
Mas eu não entendo... O que as minhas compras têm a ver com os 
outros e com o planeta?
Doroti:
Laila: Tudo o que fazemos e consumimos tem uma conseqüência. Para 
fabricar os produtos, são gastos recursos como água, energia 
elétrica e matérias-primas retiradas da natureza. De onde vocês 
pensam que vem os móveis de madeira, os papéis, o algodão?
Vem das árvores.Tuti:
Eu nunca tinha pensado nisso.Doroti:
Laila: Pois é, existem cada vez mais pessoas na Terra. Todas elas precisam 
se alimentar, morar, se vestir, estudar e mais um monte de 
outras coisas. 
Acontece que o nosso planeta continua sempre do mesmo tamanho. 
A quantidade de água, de terra e de minerais, por exemplo, é 
sempre a mesma e tem que atender as necessidades de todos. Por 
isso, devemos consumir menos para não faltar para ninguém. Só 
assim vamos garantir um bom futuro.
O mundo está com muitos problemas Laila?Doroti:
Laila: Os maiores problemas do mundo são: a pobreza, a fome e a 
população, que está crescendo. Hoje ainda temos o suficiente para 
todos. Mas só o suficiente.
38
E como podemos resolver isso?Doroti:
Laila: Com desenvolvimento sustentável e educação podemos resolver 
alguns problemas do mundo. 
Desenvolvimento o que?Doroti:
Laila: Desenvolvimento sustentável é aquele que busca o equilíbrio entre 
o desenvolvimento econômico e a preservação da natureza. Não 
adianta todos terem e gastarem muitodinheiro se isso prejudicar 
o planeta. Por exemplo, existe cada vez mais carros circulando. E 
nosso ar vai ficando mais poluído. Se as pessoas pensarem nisso,
vão perceber que não precisam usar o carro para tudo o que fazem. 
Laila: Economizar água ao escovar os dentes e tomar banho. Nunca 
deixar uma torneira pingando. Evitar lavar calçadas e carros com 
freqüência ou com a mangueira.
Meu banho demora menos de 5 minutos.Tuti:
E o que podemos fazer?Tuti:
Laila: Também devemos economizar energia elétrica, principalmente nos 
horários de maior consumo. Não deixar aparelhos (computadores, 
tv) ligados sem uso.
Aproveitar ao máximo a luz do sol. Usar lâmpadas mais econômicas 
que precisem de menos energia. É importante a gente dar valor ao 
que tem. 
Cuidar bem dos nossos brinquedos, do material escolar e das roupas 
para que não estraguem. 
Senão nossos pais vão ter que gastar mais dinheiro comprando 
novos e o planeta vai ter que gastar mais recursos naturais para 
produzi-los.
39
Eu cuido muito bem dos meus pincéis e das minhas tintas.Oto:
Podemos economizar papel, usando os dois lados da folha!Doroti:
Laila: Um outro problema que o planeta está enfrentando é a enorme 
quantidade de coisas que as pessoas jogam fora todos os dias. 
Daqui a pouco não vai ter mais lugar para amontoar tanto lixo. Por 
isso a gente tem que evitar gerar muito lixo.
Muita coisa que é jogada fora e vai para o lixo, ainda dá para usar. 
Só devemos jogar algo fora quando realmente não tiver mais 
utilidade. Porque se ainda estiver bom, podemos dar de presente 
para alguém. Alguém sabe um outro jeito de diminuir a quantidade 
de lixo?
Eu sei. Outro dia ouvi dizer que a gente deve evitar comprar coisas 
com muitas embalagens para diminuir o lixo. Aí eu pensei que era 
bem verdade. 
Embalagem é uma coisa que a gente compra só para jogar fora 
depois...
Joselito:
Eu não jogo fora. Uso nos trabalhos de arte. Oto:
E eu levo comigo uma grande sacola para não precisar voltar com 
cada coisa dentro de um saquinho plástico.
Doroti:
Laila: Isso mesmo. E tem mais, a gente também pode enviar algumas 
coisas para a reciclagem.
Reci... o quê?Tuti:
40
Laila: Reciclagem é uma forma de reaproveitamento. Juntando um monte 
de papel usado dá para fazer um papel novo. Também funciona com 
plástico, vidro, metais e outras coisas. Então, se a gente enviar o 
nosso lixo para a reciclagem, ele vira novas coisas que podem ser 
usadas outra vez. 
Vocês nunca repararam naquelas latas de lixo coloridas que tem 
aqui no parque? 
Elas são latas para material que vai ser reciclado. Na hora de jogar 
fora, é só a gente pegar os papéis, os vidros, os plásticos e os 
metais e jogar cada um na sua lata.
Caquito:
Nossa Laila! Como vamos decorar tudo isso?Oto:
Laila: Parece muita coisa, mas não é. A gente só precisa pensar bem na 
hora de comprar, usar as coisas com cuidado e até o final, e evitar 
produzir muito lixo.
Caquito, como é mesmo a história dos 3 Rs?
REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR.Caquito:
Laila: A vida é para ser vivida e aquilo que tem mais valor – nossos 
amigos, nossa família e nossos momentos felizes – não podem ser 
comprados. 
Todos pararam um minuto e ficaram pensando sobre as atitudes 
positivas que poderiam tomar. Queriam espalhar essas idéias pelo 
parque.
Quem sabe assim elas chegariam à cidade, depois a outras cidades, 
até envolver o mundo todo em uma onda de pensamentos e ações 
pelo bem do planeta.
Narrador:
Laila: Vocês estão se divertindo com as atividades que inventei?
41
Eu gosto dos passatempos.Tuti:
E eu de fazer as contas.Oto:
Eu gosto mesmo é de ganhar pontos.Caquito:
Laila: Fico contente. Estarei sempre por perto. Podem acompanhar as 
novidades no meu blog!
Falamos sobre respeito com as diferenças do próximo, como fazer 
os outros felizes, como cuidar da natureza, o consumo consciente, 
recursos naturais, não comprar produtos piratas, o que são garantia 
e nota fiscal e para que servem.
O que é desenvolvimento sustentável, como economizar água nergia 
e sobre reciclagem.
Narrador:
O que vocês compreenderam sobre este tema?Reflexão:
42
8 a 12 anos – Introdução
Fazer um debate com as crianças levantando os seguintes temas:
a) O que é consumismo (o ato de comprar produtos ou serviços sem necessidade ou 
consciência)? O que é a compra por impulso (sem planejamento, deliberação, etc)? A 
tentação das liquidações/promoções (quando são positivas e quando não são).
b) Reflexão: você é um(a) consumidor(a) consciente ou um(a) consumista? Quais são 
as diferenças entre estas duas palavras? 
c) Presente/Futuro: “o dinheiro não cresce em árvores”. Para gastar, é preciso ter/
ganhar. O que fazer para ganhar? Estudar para ter uma profissão, trabalhar (no caso 
dos adultos)? Discuta o tema e dê mais exemplos. 
d) Reflexão: tempo é dinheiro? Por que? Como você aproveita o seu tempo (televisão, 
esportes, leitura etc)? 
Consumo Consciente
5 a 8 anos – O que eu Compro?
Todas as crianças escrevem no papel ou na lousa todas as coisas que compram ou 
que gostariam de comprar. A turma é dividida em grupos pequenos onde as crianças 
devem dizer quais desses produtos fazem parte do consumo consciente (satisfazer as 
necessidades sem agredir o meio ambiente).
5 a 8 anos – Se eu Fosse…
Todas as crianças escrevem no papel ou na lousa todas as coisas que compram ou 
que gostariam de comprar. A turma é dividida em grupos pequenos onde as crianças 
devem dizer quais desses produtos fazem parte do consumo consciente (satisfazer as 
necessidades sem agredir o meio ambiente).
Capítulo 4
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8 a 12 anos – ComoMelhorar o Mundo?
A professora e as crianças recortam jornais e revistas e fazem um painel com 
reportagens sobre o impacto do desenvolvimento sobre o meio ambiente. A professora 
conduz a uma reflexão: ‘O que podemos fazer para melhorar ou minimizar esse 
problema do mundo?” Depois as crianças escrevem soluções e dicas e colocam também 
no painel.
Todas as idades – Símbolos para Economizar
As crianças criarão símbolos que poderão ser usados tanto nas suas casas como na 
escola (economize água, não deixe a torneira pingando, economize papel, etc). O grupo 
pode decidir, junto com a professora, quais são os melhores locais para estes símbolos 
serem usados. 
5 a 8 anos – Artesanato Sustentável
Criar objetos usando como base garrafas PET, jornais/revistas, folhas caídas de 
árvores, latinhas, tampinhas, etc. Trabalhar com as crianças o conceito de presentes 
personalizados. Quando um amigo faz aniversário, por exemplo, nem sempre a melhor 
opção é comprar um presente caro na loja. 
Reduzir, Reciclar, Reutilizar
10 a 12 anos – Artesanato Sustentável
As crianças se dividem em grupos pequenos. Um elemento de cada grupo tem um 
problema financeiro (uma dívida, a necessidade de dar um presente etc). Os outros 
integrantes fazem uma lista de soluções (empréstimo, troca, criatividade, “faça você 
mesmo” e outros). Depois cada grupo expõe suas idéias.
Cooperação
8 a 10 anos – Ética/Cidadania 
O que fazer ao encontrar uma carteira ou um pacote de dinheiro no chão? As crianças 
podem fazer uma redação com esse tema.
Ética/Cidadania 
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Jogar coisas na rua, não economizar água durante o banho ou comprar tudo o que se 
quer tem impactos na vida de todos. Usamos muitos recursos e, por isso, acabamos 
com a casa de muitos animais e o meio ambiente.
É possível fazer as coisas de forma correta. Os recursos naturais podem ser replantados, 
mas isso deve ser feito com um acompanhamento, pois são recursos finitos.
Você sabe?
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Anexo 1
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Fonte: Banco Central do Brasil - http://www.bcb.gov.br/

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