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1 2 Este é um material produzido pela equipe do site Brincando na Rede em parceria com as especialistas em educação financeira e consumo consciente Cristina Von, Instituto Avisa-lá e Instituto Akatu. O site faz parte da Diretoria de Desenvolvimento Sustentável do Banco Real, que coordena as práticas de desenvolvimento sustentável da organização no que tange ao relacionamento com a comunidade. Criado em 2001, o Brincando na Rede (www.brincandonarede.com.br) é um espaço na internet de entretenimento, especialmente para crianças de cinco a doze anos, a favor do desenvolvimento da criatividade, da imaginação e do raciocínio lógico. O site tem como princípio o conceito de comunidade, isto é, todo o conteúdo publicado é construído com a colaboração dos visitantes mirins. As crianças são incentivadas a enviar contribuições para as seções de humor, enigmas, curiosidades, contos, educação financeira e desenhos. 3 O Brincando na Rede diferencia-se por: • Ter como proposta a formação de uma comunidade virtual, o que permite a construção coletiva e cooperativa do conhecimento; • Ter sido desenvolvido com base em canais que permitem a interatividade do usuário com o site, estimulando a criatividade e o raciocínio lógico dos visitantes; • Ter a preocupação com a qualidade do conteúdo (as colaborações enviadas pelos usuários são selecionadas, segundo critérios éticos, e revisadas antes da publicação); • Ter a preocupação de informar pais e/ou responsáveis sobre a participação da criança nas atividades do site; • Possibilitar que deficientes visuais naveguem e interajam no site com autonomia. Na seção “Quanto Vale”, as crianças têm acesso a um curso online sobre educação financeira e consumo consciente, desenvolvido em linguagem simples e lúdica, além de trazer exemplos práticos do cotidiano para abordar conceitos sobre os temas propostos. O site trouxe, por meio desta seção, uma forma diferente de tratar um tema por vezes árduo: educação financeira. Ao propor este assunto, incentivamos que as crianças façam suas escolhas financeiras e de consumo, ponderando diferentes aspectos e avaliando possíveis impactos no momento da tomada de decisão. Nesta seção, eles também são convidados a interagir com o site, enviando perguntas relativas ao tema, respondendo às de outros usuários ou apenas comentando o que já foi publicado. Os conteúdos sobre educação financeira são vastos. Neste material, destacamos: Capítulo 1: “A História do Dinheiro no Brasil e no Mundo” Capítulo 2: “Os Bancos, Cheques, Cartões e Investimentos” Capítulo 3: “A Mesada, Querer (versus) Precisar e Orçamento” Capítulo 4: “Consumo Consciente e Desenvolvimento Sustentável” Este material está dividido em duas partes: conteúdo educativo, apresentado de forma interativa, e atividades práticas. Para conhecer melhor o site Brincando na Rede, acesse: www.brincandonarede.com.br 4 Este é um caderno de atividades práticas em educação financeira e as sugestões podem ser aproveitadas por professores de diversas áreas (artes, educação física, história, português etc.) ou mesmo pelos pais e/ou responsáveis que tenham interesse em trabalhar este tema com a criança. A elaboração e o grau de dificuldade das atividades variam de acordo com a faixa etária. É possível encontrar atividades para todos os volumes contemplados no Caderno de Atividades para Educação Financeira. Para introduzir este conteúdo, sugerimos a “Atividade de Iniciação” antes das demais atividades. Sugerimos, também, que se faça uma lista de perguntas que as crianças possam ter sobre o conteúdo do volume a ser lido e deixe num caderno de consulta do grupo. Estas questões podem se ampliar à medida que o conhecimento do grupo vai aumentando. Elas também podem ser enviadas para o canal “Quanto Vale” no site Brincando na Rede, e você têm a oportunidade de acompanhar as respostas e levá- las para discussão em classe. Após a leitura, sugerimos aplicar as atividades práticas do “Aprenda Brincando” de acordo com a faixa etária do grupo. Atividade de Iniciação: Leitura dramática do capítulo • Faça 7 impressões do capítulo a ser lido. Faça 8 impressões, sendo 1 completa para o condutor da atividade e 7 impressões contendo apenas as páginas referente ao capítulo que será lido. • Escolha 7 crianças para lerem o texto, considerando que cada uma lerá um personagem diferente. • Antes de iniciar as leituras, leia as características de cada personagem (conforme página 5). • Inicie a leitura dramática com as crianças. • Após a leitura, pergunte às crianças o que elas lembram do volume e anote para futuramente trabalhar os temas que não foram levantados. • Em seguida, escolha as atividades desejadas para trabalhar. 5 Laila A onça-pintada Laila é muito ágil, observadora, inteligente e é ótima em fazer contas. Não desperdiça nada e sabe poupar muito bem. É gulosa, come tudo o que restou do café da manhã. O polvo Oto tem um sotaque diferente, pois é estrangeiro. Muito carinhoso, adora abraçar a todos com seu corpo fofinho e cheio de tentáculos. Tem um talento incrível para a pintura. Oto Doroti A coruja Doroti é muito educada, observadora, estudiosa e culta. Passa as noites estudando na árvore e todos os dias tem uma nova lição para dar aos colegas da turma. É a amigona de todas as horas. 6 Tuti O jabuti Tuti adora contar histórias e tem uma capacidade única de criar também as suas próprias. Demora muito mais que todos para realizar qualquer atividade, inclusive falar, pois gosta de fazê-las com muita calma e atenção. O macaco Caquito não pára um minuto sequer em um lugar. Tem um raciocínio muito rápido e cria enigmas divertidos em segundos! Adora praticar esportes e o seu preferido é a corrida com obstáculos. Joselito O papagaio Joselito é muito engraçado e gosta de levantar o astral de todos. Faz piadas com tudo que está a sua volta e come muitas pipocas! Está sempre atento para que ninguém jogue lixo no chão. Caquito 7 Um belo dia, Laila escolheu um lugar bem gostoso no meio do parque. Ali a oncinha se reuniria com seus amigos e lhes contaria tudo o que sabia, sobre todos os assuntos. Mas, o que Laila sabia? Ela sabia contar: 1,2,3... Tinha o hábito de contar suas pintas, as estrelas do céu, os peixes no rio e tudo o que encontrasse no caminho. Conseguia somar, subtrair, multiplicar e dividir. Além disso, ela tinha aprendido, em suas viagens, a lidar com o dinheiro. Mas será que isso era útil? Ela acreditava que sim, porque o dinheiro faz parte do mundo moderno. A forma como lidamos com ele influencia nossas vidas. Quanto mais cedo aprendermos a usar o dinheiro, melhores serão nossas decisões no futuro. Mesmo as nossas pequenas ações do dia-a-dia podem transformar o mundo. Pensando nisso, Laila foi conversar com a turma do clubinho, que achou ótima a idéia dela compartilhar o seu conhecimento. Então a oncinha marcou um encontro, perto de sua árvore preferida. Doroti, Caquito, Tuti, Joselito e Oto compareceram. Narrador: Eu gostaria de ser útil e ajudar na administração do parque, fazendo um planejamento e organizando as contas. Eu quero contar para vocês o que aprendi sobre o dinheiro, de modo que isso seja bom para todos nós. Isso se chama educação financeira. Laila: Mas vivemos no parque. Não precisamos de quase nada.Oto: Precisamos de um parque limpinho, de materiais de construção e outras coisas. Devemos saber como ganhar, gastar, poupar e doar. É sempre bom adquirir novos conhecimentos. Vocês sabem o que é o dinheiro? Laila: São notas e moedas.Tuti: Capítulo 1 - A História do dinheiro no Brasil e no Mundo 8 Certo. Mas o dinheiro é mais do que um pedaço de papelou metal. O dinheiro representa um valor, que é o que você pode conquistar com ele. Laila: Não sei se eu entendi.Oto: Imaginem quando não existia o dinheiro. Como é que as pessoas faziam? Elas simplesmente trocavam as mercadorias. Laila: Do tipo...Quer trocar uma maçã por uma banana?Caquito: Isso mesmo. Essa primeira forma de comércio se chamava escambo. As pessoas trocavam uma coisa que tinham por outra que queriam ter. Algumas mercadorias eram mais procuradas e acabavam tendo a função de moeda: conchas, pedras, peles de animais, penas, sementes, bois... Laila: Peles de animais e penas?Joselito: Ainda bem que não é mais assim...Doroti: Até o sal já foi usado como dinheiro. Era o salarium que os soldados romanos recebiam como pagamento. Depois eles trocavam o sal por outras mercadorias. Foi daí que surgiu a palavra salário. Laila: Salário de sal, salário de sal...Joselito: Já pensaram como era complicado carregar um monte de coisas para trocar? Algumas delas estragavam e não podiam ser guardadas. Também ficava difícil dar o troco. Laila: Então inventaram as notas!Joselito: 9 Não. Primeiro inventaram as moedas.Tuti: As pessoas passaram a usar o metal para fabricar moedas, que podiam ser transportadas e guardadas em casa, eram bonitas e ainda por cima podiam ter diferentes valores. Olhando as moedas também era possível saber de onde vinham, qual era a sua origem. As primeiras moedas surgiram 700 anos antes de Cristo, na Lídia, onde hoje é a Turquia. A fabricação, isto é, a cunhagem de moedas, se manteve durante muitos séculos. No início as moedas valiam pelo material de que eram feitas: ouro, prata e cobre. Depois a moeda passou a circular pelo valor gravado em sua face. Laila: E quem colocou esse nome, moeda?Oto: O termo moeda veio do latim “moneta”. Em Roma, as moedas eram feitas no templo dedicado à deusa Juno Moneta. Laila: E quando inventaram as notas?Caquito: A primeira utilização do papel como moeda aconteceu na China. Na Europa, durante a Idade Média, as pessoas começaram a guardar os seus valores com um ourives, uma pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Como garantia, ele entregava a elas um recibo. Com o tempo, esses documentos passaram a ser utilizados como o dinheiro de papel. Além de guardar o dinheiro, os ouvires começaram a emprestá-lo a outras pessoas. Assim, muitos deles se tornaram banqueiros. Os primeiros papéis moedas europeus foram emitidos na Suécia, em 1661 e depois na Inglaterra. No começo, as notas eram escritas à mão. Só mais tarde começaram a ser impressas. Laila: Como o dinheiro chegou ao Brasil?Joselito: 10 As notas e as moedas são fabricadas na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro, a pedido do Banco Central do Brasil, que pertence ao governo e cria as regras para todos os bancos. Quando é necessário, as notas gastas e rasgadas são substituídas por outras. Vocês sabem que nomes o dinheiro brasileiro já teve? Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro Real e agora nossa moeda é o Real. As notas e moedas podem ser encontradas ao redor do mundo em diversos formatos, tamanhos, cores e materiais. Alguém sabe o nome das moedas de outros países? Laila: Assim que Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, uma árvore de madeira nobre chamada pau-brasil começou a ser utilizada como mercadoria de troca. Depois o açúcar, o cacau e outros produtos. Também circulavam aqui moedas portuguesas, espanholas e de diversas nacionalidades, trazidas por invasores e piratas. As moedas portuguesas, cunhadas em ouro, prata e cobre, tinham valores em réis, que era o plural de real, do jeito que a população falava. As primeiras moedas feitas em território brasileiro e que traziam o nome do Brasil foram feitas pelos holandeses após 1645. Como havia uma enorme falta de moedas no Brasil, foi criada a Casa da Moeda da Bahia. Depois vieram a do Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais. Nas regiões de mineração, as negociações também eram feitas com barras de ouro e com o ouro em pó. Laila: Barras de ouro!Caquito: Nessa época ainda não usavam as notas no Brasil?Tuti: Ainda não. Os primeiros papéis moeda brasileiros eram como os antigos recibos. Eram os Bilhetes da Real Administração dos Diamantes e os Bilhetes permuta de ouro em pó. Em 1808, D. João criou o Banco do Brasil. Laila: E hoje, quem fabrica o dinheiro no Brasil? Oto: 11 E como eu faço para conseguir essas moedas?Joselito: Em vários países da Europa temos o Euro, nos Estados Unidos da América temos o Dólar, na Argentina o Peso argentino... Doroti: Pretende voar para outro país, Joselito?Caquito: Quem sabe nas férias.Joselito: Assim como as mercadorias, cada moeda tem o seu valor. Para haver a troca, usamos as taxas de câmbio, o preço da moeda estrangeira. Laila: De quantos reais eu preciso para trocar por um dólar?Joselito: O valor muda. É preciso ver a cotação nos jornais ou na internet. E para encerrar esta conversa, quero dizer que o dinheiro é uma das formas de manifestação de um povo. Através dele podemos saber algo sobre a cultura e os hábitos de uma época. Atualmente, nas cédulas brasileiras, temos as figuras de animais da nossa fauna, como a onça-pintada, o mico-leão-dourado e outros. Vocês sabem quem serviu de modelo para a nota de R$ 50,00? Minha tia Ciça! Laila: Que legal Laila! Na nota de R$2,00 tem uma tartaruga parecida comigo! Tuti: E na nota de R$20,00 tem um mico-leão-dourado que deve ser da minha família. Caquito: 12 Atualmente temos em circulação no Brasil, notas e moedas: nota de R$1,00, R$2,00, R$5,00, R$10,00, R$ 20,00, R$50,00, R$100,00, moeda de R$0,01, R$0,05, R$0,10, R$0,25, R$0,50 e R$1,00 Exemplos de moedas comemorativas: Jogos Pan-Americanos Rio 2007, 500 anos de descobrimento do Brasil, Centenário de JK (moeda comum - edição comemorativa) e nota comemorativa - 500 anos de descobrimento do Brasil Narrador: Eu ouvi dizer que existem notas falsas circulando no nosso país!Doroti: Existem mesmo. Para saber se uma nota é verdadeira, temos que vê-la bem de perto. Primeiro, sentir o relevo e a textura do papel. Depois verificar os elementos de segurança como a marca d’água, o registro coincidente e a numeração. As notas falsas não são trocadas pelo Banco Central ou pelo Governo. A falsificação é crime. Caso tentem lhe passar uma cédula ou moeda falsificada, é seu direito não aceitá-la. Laila: Alguém tem R$ 1,00 para eu dar uma espiadinha?Oto: Eu tenho, mas depois me devolva, está bem?Doroti: Até agora, falamos sobre as notas e moedas, a sua história, sua chegada ao Brasil, algumas moedas existentes em outros países, e como distinguir as notas verdadeiras das falsas. Narrador: O que vocês compreenderam sobre este tema?Reflexão: Devemos cuidar muito bem do nosso dinheiro. Não rasgar, não rabiscar, não amassar e não molhar. Custa dinheiro fabricar o dinheiro. Além disso, ele é feito com matérias-primas retiradas da natureza. O papel é feito a partir das árvores e a moeda, de minerais. Precisamos pensar nisso. Laila: 13 8 a 10 anos – Assimilação das Notas Colocar na lousa uma ampliação de uma nota e pedir aos alunos que a reproduzam desenhando. Outra opção é a professora distribuir ampliações em preto e branco e pedir para os alunos colorirem. É importante que ela comente as principais características de uma nota verdadeira, que são: 1. Sentir o relevo e a textura do papel; 2. Verificar a existência dos elementos de segurança como a marca d’água; 3. A numeração da nota, todas devem ser diferentes. Para maiores informações sobre as notas e os elementos de segurança, consulte o site do Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br). Imagens das notas disponíveis no Anexo 1, página45. Aparência da Nota 5 a 8 anos – Operações Matemáticas Recortar e distribuir papéis coloridos do tamanho de uma nota e pedir às crianças que digam quantos cada uma tem. O condutor da atividade pede para as crianças separem os papéis de acordo com a cor e deve somar a quantidade de notas por cor para ver o resultado total. Se as crianças forem maiores, escrever valores diferentes nos papéis e incluir operações de multiplicação. Quantidade/Valor Capítulo 1 Para algumas das atividades deste capítulo são necessárias imagens das cédulas, disponíveis no anexo no final deste Caderno. Atenção! 14 Todas as idades – Rádio de Trocas Dramatizar um programa de rádio onde as pessoas fazem os seus pedidos de troca. Ex.: uma criança diz: “troco um aspirador por uma batedeira.” E outra criança, na sequência diz: “troco a batedeira por uma...” As crianças ou o adulto escreve em um papel todas as trocas narradas e em seguida faz análises sobre o valor dos produtos trocados. 10 a 12 anos – Linha do Tempo Montar uma linha do tempo podendo relacionar o dinheiro com outros fatos importantes da história (ex.: O homem das cavernas usava dinheiro? Quando as fábricas já existiam havia dinheiro? Quando foi inventada a imprensa?). História do Dinheiro 5 a 8 anos – Os bichos das Notas Levantar algumas notas ou modelos de notas e descobrir algo sobre a vida dos animais presentes nas notas (qual o seu habitat, o que comem, etc). 10 a 12 anos – Quem São eles? As crianças devem buscar imagens de notas e depois, descobrir algo sobre a vida das personalidades presentes nas notas ou moedas, atuais, antigas ou comemorativas (Santos Dumont, etc). 8 a 12 anos - Classificados Cada criança traz um objeto de casa (a professora determina as regras: até “x” valor ou “não vale eletrônico”, etc). Na semana seguinte, é feita uma exposição dos produtos e o dono de um objeto escolhe outro que lhe interessou e vê se a troca é aceita. 5 a 8 anos – Mercadão de Troca Pedir que cada criança traga de casa um objeto (por exemplo, uma fruta) e fazer uma dramatização de como seria feito o escambo (como se estivessem em uma feira). Cada criança poderá dizer como negociaria a troca de seu produto (ex.: uma maçã por dois limões, etc). O condutor da atividade poderá poderá ressaltar as propriedades de cada produto: forma, tamanho, peso, importância na alimentação, vitaminas, frutas da estação, etc). Escambo 15 8 a 10 anos - Invente o seu Dinheiro Os alunos podem criar uma nota que ainda não existe (ex.: 25 reais), escolher um animal da fauna brasileira que a represente e desenhá-la. Lembrar os elementos indispensáveis (valor numérico, valor por extenso, nome do país, etc). Depois pode haver um concurso/votação da nota mais bonita. 8 a 10 anos – Lembrança da Corda Após ler o capítulo com as crianças, a professora pega uma corda para pular. Cada vez que uma criança entrar, deve falar uma palavra ou frase que se lembra sobre o capítulo. Recreação 10 a 12 anos - Telefone sem Fio A professora faz uma roda e fala uma frase sobre o capítulo, que vai passando para os demais. No final, o resultado é discutido. O que é Numismática? O estudo científico das moedas e medalhas. Sabe quantos nomes a moeda brasileira já teve? Foram nove. Até 5 de outubro de 1942 tínhamos o “Réis”, após esta data passou a chamar “Cruzeiro”, em 13 de fevereiro de 1967 surge o “Cruzeiro Novo”, em 15 de maio de 1970 voltou a chamar “Cruzeiro”. Depois em 1986 chega o “Cruzado” que em 1989 passa a chamar “Cruzando Novo”. Em 16 de março de 1990 retorna o “Cruzeiro” , em 1996 o “Cruzeiro Real” e agora o “Real”. Sabe o que é Réis? O plural de Real, nossa atual moeda. As notas são feitas de papel. Mas, sabia que esse papel vêm de uma árvore específica? São feitas a partir da amoreira. Você sabe? Todas as idades – Dinheiro no Mundo Falar os nomes das moedas de outros países e tentar localizar esses países em um mapa mundial. Descobrir curiosidades como formato, cor, valor das notas e moedas. 16 Laila: Laila ficou surpresa ao ver os animais reunidos novamente.Narrador: Não. Bancos, instituições financeiras, onde o dinheiro é guardado. Vocês sabiam que antigamente algumas pessoas colocavam o dinheiro embaixo do colchão? Os bancos são um lugar seguro para guardar o dinheiro e retirá-lo ou fazer pagamentos através de cheques, cartões, caixas eletrônicos, telefone e até do computador. Os bancos também oferecem muitas outras coisas. Laila: Capítulo 2 - Os Bancos, Cheques, Cartões e Investimentos O que aconteceu? Laila: É que nossa conversa é sempre tão boa. Poderíamos continuá-la hoje? Tuti: É claro. Acomodem-se! Que tal se nós falássemos sobre os bancos? Bancos de madeira para o parque? Caquito: Primeiro você vai até o banco, que abre uma conta corrente em seu nome. A conta serve para você guardar e movimentar o seu dinheiro. No banco, fica tudo anotado, como em uma agenda: quanto você tem, quanto gastou e quanto sobrou. O banco registra tudo o que entra e sai na sua conta, e você pode acompanhar através do extrato, um resumo do que aconteceu na sua conta corrente. Laila: Cheques, cartões, caixa eletrônico? Caquito: Vamos ver se eu entendi, é como se um banco tivesse um grande armário e cada pessoa tivesse uma gaveta com o seu nome. Doroti: 17 Laila: Isso mesmo, Doroti! E como eu vou tirar ou colocar dinheiro na minha gaveta, quero dizer, na minha conta? Doroti: Você pode movimentar a sua conta corrente, por exemplo, através de cheques ou cartões e usa-los para fazer pagamentos ou compras. Laila: Eu já vi um talão de cheques.Tuti: O cheque é um documento. Nele está o nome do banco, o número da conta corrente, o valor a ser pago e o nome de quem vai receber o pagamento. O cheque é como uma autorização que você dá para alguém retirar o dinheiro da sua conta. Se você usar cheques, não precisará ter notas e moedas na sua carteira. Mas lembre-se que você tem que ter dinheiro no banco. Além disso, não haverá necessidade do troco, porque o valor exato estará escrito. No canhoto do talão de cheques você pode anotar quanto gastou e para quem deu o cheque, para não esquecer. Há alguns anos só existiam as notas, as moedas e os cheques. Laila: E como surgiram os cartões?Oto: Com o uso dos computadores inventaram cartões de plástico chamados de cartões magnéticos. Eles podem ser de débito ou de crédito. Quando você está em uma loja ou em um supermercado e vai pagar uma conta, o vendedor passa o seu cartão em uma maquininha e a informação do valor da compra chega ao banco, transmitida eletronicamente. O banco fica sabendo que houve um pagamento e você recebe um comprovante do pagamento. Usando os cartões você estará economizando o papel das cédulas e dos cheques. Quando o cartão de débito é usado, o dinheiro sai da conta corrente no momento da compra. Laila: 18 E no caso do cartão de crédito? Oto: Quando você não quiser ou não puder fazer um pagamento em dinheiro, na hora, por exemplo, para comprar pincéis e tintas, você pode pagar depois usando o cartão de crédito. Em alguns casos, as lojas permitem que o valor da compra seja dividido em duas ou mais vezes. Assim, você poderá pagar um pequeno valor por mês, até terminar de pagar tudo... Laila: Oba, oba! Então eu vou usar um cartão de crédito para comprar um carrinho de pipocas cheinho... Joselito: Muita calma nessa hora, Joselito. É importante que você pense se realmente precisa disso e se poderá pagar as contas no futuro. Muita gente compra um montão de coisas no cartão de crédito, mas não consegue pagar depois... Mas vamos falar sobre planejamento financeiro nas nossas próximas conversas... Laila: Plane... O que?Joselito: Como eu disse, Joselito, muitacalma. Uma coisa por vez.Laila: Deixe-me ver se entendi. Ter crédito é gastar o dinheiro que você ainda não tem. É isso? Doroti: Quando você pega uma coisa de um amigo, promete devolver depois e devolve conforme o combinado. Ele acredita que da próxima vez você fará igual. Quando o banco confia em você, ele pode lhe emprestar dinheiro. Mas ele vai cobrar uma taxa pelo empréstimo, que se chama juro. Mas para ter crédito é preciso ter muita responsabilidade. Quando você promete que vai pagar uma coisa, está dando sua palavra que terá condições para cumprir os seus pagamentos. Laila: 19 Se você pegar dinheiro emprestado e não devolver, ficará com dívidas. Doroti: E as dívidas ainda podem crescer e crescer...Joselito: Por isso, na maioria das vezes é melhor sempre pagar em dinheiro na hora. Você pode conseguir um bom desconto com isso. Laila: Pode pechinchar! Joselito: Laila, como o banco arruma dinheiro para emprestar?Tuti: O banco usa o dinheiro que as pessoas depositaram, por exemplo, na poupança, para emprestar para aquelas que precisam. Tudo isso é feito de modo muito organizado, de maneira que ninguém fique sem dinheiro quando precisar dele.Desta forma o dinheiro circula e estimula o desenvolvimento econômico do país. O banco paga quando você investe o seu dinheiro. Por exemplo, o dinheiro que está na poupança rende juros. É como se você emprestasse o seu dinheiro para o banco e ele lhe recompensasse por isso. Você ganha quando faz poupança. Além da poupança existem outros investimentos. Laila: O que são ações na bolsa de valores? Doroti: Eu vou explicar. Uma empresa é como um bolo. Você pode comprar uma fatia bem pequenininha. Quando o bolo cresce, isto é, quando a empresa vai bem, sua fatia cresce também. A Bolsa é o local onde se negociam as fatias, quer dizer, as ações. Laila: E se a empresa não crescer? Tuti: 20 Você poderá vender as suas ações ou esperar o preço delas aumentar. As ações são um investimento que envolve um certo risco. Você pode ganhar ou perder dinheiro com elas. Existem outros tipos de investimento: a própria poupança, os fundos de investimento e os fundos de previdência. Laila: Quer dizer que o banco oferece várias opções de investimento?Doroti: É como na padaria, onde existem vários tipos de bolos e pães! Caquito: Eu ainda não tenho conta em banco.Oto: É mesmo. O banco também oferece diversos produtos para os seus clientes. Laila: Mas o parque tem uma conta no banco, em uma agência no centro da cidade. Agora vocês já sabem como ela funciona. Laila: Os bancos fazem seguros? Quero fazer um seguro contra incêndio. Tenho medo que algo aconteça com a sede do clubinho. Doroti: Ótima a idéia. Se pagar um pouquinho por mês poderá contar com o seguro se algo inesperado ocorrer. Todos ficarão mais tranqüilos. Laila: Hoje, falamos sobre o banco, cheque, cartão de crédito e de débito, caixa eletrônico e como utilizá-los, também falamos sobre conta corrente e conta poupança, juros, empréstimo, investimento, fundo de previdência e seguro. Narrador: O que vocês compreenderam sobre este tema?Reflexão: 21 8 a 10 anos – Cofre e Senha As crianças (ou o adulto) montam um cofre de papel (por exemplo com uma caixa de sapatos) e inventam uma combinação (senha) para abri-lo. Em seguida, confeccionam algumas notas de papel com valores diferentes. Uma das crianças fica responsável por cuidar de todo o dinheiro que tem dentro do cofre. As demais formam um grupo que representa a comunidade e deve pedir empréstimos ao “cuidador” do cofre, justificando o por quê da necessidade do dinheiro (empréstimo). O “cuidador” deverá decidir se o empréstimo é necessário para melhorias da comunidade. Cada vez que o empréstimo for liberado, o “cuidador” deverá anotar em uma folha qual o valor e onde o dinheiro foi utilizado e, no final, analisar o saldo versus as melhorias realizadas para a comunidade. 5 a 8 anos – Funcionários de um Banco O condutor da atividade pergunta: “quais são as funções das pessoas que trabalham em uma agência bancária?” (caixa, gerente, segurança, faxineira, etc). Depois os alunos discutem cada uma delas. Banco/Agência Bancária 8 a 10 anos – O Valor do Cheque Fazer na lousa um cheque de um valor (exemplo: R$ 20,50) e mostrar como isso poderia ser pago em dinheiro (duas notas de 10 e uma moeda de 50 centavos, etc). Trabalhar também operações de “troco”. 8 a 10 anos – Como Preencher um Cheque Cada aluno pode inventar a sua própria assinatura. Simular em classe uma agência bancária. Os alunos fariam seus depósitos em uma caixa e a professora seria a gerente. Depois poderiam pedir para fazer saques, empréstimos, etc. As notas podem ser substituídas por papéis coloridos. Capítulo 2 22 5 a 8 anos – Túnel Fazer um túnel com um pano/lençol e colocar lá dentro papéis com valores e movimentações financeiras. Exemplo: você depositou 100 reais no banco, pegou um empréstimo e precisa pagar ao banco 10 reais. As crianças deverão passar pelo túnel individualmente recolhendo os papéis e, ao sair do túnel, poderão ver quais as movimentações financeiras que “executaram”. A professora deverá pedir para que as crianças individualmente leiam cada papel retirado no túnel, anotando na lousa ou uma folha cada movimentação, como se fosse um extrato bancário. O objetivo é entender como são feitas e registradas as movimentações que fazemos no dia-a-dia. 8 a 10 anos – História sem Fim O condutor da atividade faz dois grupos. Começa uma história com um assunto do volume e cada criança acrescenta uma frase. No final, uma criança de cada grupo conta toda a história. 10 a 12 anos – Dicionário As crianças ou alunos são escritores desenvolvendo um dicionário sobre vocabulários financeiros. A professora coloca palavras sugeridas pelas crianças na lousa, pergunta o que significam e anota todas as respostas. Quando terminar a atividade (com cerca de 20 palavras), montam um mini-dicionário para ficar na sala de aula. Como surgiram os bancos e banqueiros? Inicialmente eram os cambistas, que, utilizando uma banca ou bancada (espécie de balcão improvisado), faziam o câmbio das moedas. Depois, começaram a realizar outras operações monetárias, que se aproximam da sua atividade atual. Hoje damos a estas instituições o nome de banco e banqueiro. Onde foi criado o cartão de crédito? Da forma que o conhecemos, foi criado nos Estados Unidos, em 1950. Mas, ainda na década de 20, a idéia de oferecer crédito aos clientes fiéis já era colocada em prática por hotéis, postos de gasolina e outros tipos de comércio. Você sabe? 23 Laila: A oncinha foi até a lojinha de trocas da Turma do Brincando na Rede. Ela achou que seria ótimo passar o dia ao lado de Caquito e ajudá-lo nas contas. O macaco estava todo atrapalhado. Ele recebia R$50,00 de mesada dos seus pais, mas já tinha gastado tudo e ainda faltavam duas semanas para acabar o mês! Narrador: Capítulo 3 - A Mesada, Querer x Precisar e Orçamento Você recebe salário na lojinha? Não. O meu trabalho aqui é voluntário. Essa foi a maneira que eu encontrei de colaborar com o parque e aprender uma função. É muito bom poder dar um pouco de mim. Caquito: É melhor anotarmos no papel. Para começar, você tem que fazer um planejamento, um trabalho de preparação para definir os objetivos, as etapas, os prazos e as maneiras para a sua realização. Por exemplo, se você planeja comprar uma bicicleta, tem que fazer uma previsão, uma estimativa de quanto irá ganhar, gastar e economizar para saber quando poderá adquiri-la. O que você ganha chamamos de renda ou receita. O que você gasta são as despesas. Laila: Laila: Então você precisa organizar tanto as coisas da lojinha como a sua mesada. Eu guardo tudo aqui na minhacabeça.Caquito: A maioria das pessoas ganha dinheiro trabalhando, não é?Caquito: Laila: É sim. 24 O dinheiro é fruto de trabalho, conhecimento ou méritos pessoais. Para os adultos, a renda também pode vir de uma herança, do aluguel de uma propriedade ou de investimentos. Os pais trabalham para satisfazer as necessidades da família, pagar as contas, dar conforto, segurança, lazer e garantir um bom futuro. Mas a satisfação com o trabalho não é só financeira. Trabalhar é bom, tanto para a própria pessoa, quanto para a sociedade. É assim que o mundo se desenvolve. Laila: E quais são as outras maneiras de obter o dinheiro?Caquito: Todos não. As crianças não devem trabalhar. Devem estudar e se divertir, porque é desse modo que elas aprendem. Para as crianças, a renda vem dos pais ou responsáveis. Laila: Entendi. Então todos têm que trabalhar!Caquito: Oba! Agora chegamos onde eu queria: na mesada!Caquito: Laila: Mas seria bom que a turma toda ouvisse a explicação. E se eu chamasse todos aqui? Vou em um pulo e volto no outro!Caquito: Algum tempo depois estavam todos lá.Narrador: Laila: Quem aqui recebe mesada? Eu recebo mesada uma vez por semana!Joselito: 25 Então você recebe a semanada. A mesada é uma vez por mês e a semanada, uma vez por semana. E para o que serve a mesada ou a semanada? Laila: Para não ficar pedindo dinheiro toda hora para pagar pequenas despesas como pipoca, chocolate, figurinhas ou um pincel novo... Oto: A mesada serve para tudo isso. Serve para vocês tomarem suas próprias decisões. Laila: As pessoas também não. Nem os adultos nem as crianças. Toda compra envolve uma escolha. Por isso é importante sabermos a diferença entre querer e precisar. Laila: Mas não podemos comprar tudo o que queremos.Caquito: Eu quero três caixas de banana!Caquito: O que vai fazer com três caixas de banana? Não vai conseguir comer tudo a tempo e elas vão estragar. Vai ser um desperdício. Doroti: Devemos consumir com consciência.Laila: O que é isso?Caquito: Eu estava brincando.Caquito: É dar valor ao dinheiro. Saber ganhar, gastar, poupar e doar. E pensar sobre as conseqüências das nossas compras. Laila: O dinheiro não cresce em árvores.Joselito: 26 Tem gente que compra coisas sem pensar e depois se arrepende ou nem usa o que comprou. Oto: Tem gente também que compra só porque está na moda ou porque os amigos estão usando, sem nem saber se realmente precisa daquilo. Joselito: E tem aqueles que nunca estão satisfeitos. Sempre querem comprar mais e mais e mais... Nós, os animais, usamos somente o necessário e somos felizes assim. Tuti: Agora vamos falar sobre o planejamento. O que podemos fazer para organizar as contas? Um orçamento, uma previsão de receitas e despesas num período de tempo, que pode ser um mês, um ano etc. O orçamento permite ver de forma organizada como estão as contas hoje e como elas ficarão no futuro. Para fazer um orçamento, você pode usar uma tabela com receitas, despesas e saldo. Com esses números você verá o movimento entre o dinheiro que entra e o que sai. Cuidar do orçamento não é só anotar gastos e ganhos. Antes de tudo, é pensar sobre sua vida, escolher o que é mais importante e ser consciente na hora de gastar. Vamos pensar em uma família. Em geral, como ela gasta o dinheiro? Laila: Com casa, comida, transporte, roupas, médico, dentista, escola, livros, diversão... Doroti: Está certo. Mas além dessas necessidades básicas, vocês não acham que algum dinheiro deveria ser guardado para uma emergência ou para algo especial como uma viagem ou uma reforma da casa? A poupança merece um lugar de destaque no orçamento. Afinal, guardar dinheiro é sempre bom! Laila: Como poupar se não sobrar nada?Caquito: 27 Aí você vai ter que repensar o seu modo de viver. Pode ser que não esteja vivendo de acordo com a sua atual realidade. Laila: Laila: Economizando! Você tem que aproveitar ao máximo o que você já tem: a água, a luz do sol, as frutas da estação... Economizar é bom para o seu bolso, para o bem dos outros e para o planeta. E se, mesmo economizando o dinheiro, não sobrar nada?Caquito: Como assim? Caquito: Pode ser que você esteja gastando mais do que pode gastar. Só podemos gastar aquilo que conseguimos ganhar. Laila: Ah...Agora eu entendi. Preciso pensar e repensar antes de gastar.Caquito: Não só as pessoas e as famílias fazem orçamentos.As empresas e os governos também fazem. Quando você manda consertar uma bicicleta, antes pode pedir um orçamento. A oficina fará as contas de quanto irá gastar com material, mão-de- obra e impostos, e dirá a você quanto custará o conserto. Laila: O que são os impostos?Tuti: Uma parte deles vai para a Prefeitura, que cuida da cidade e paga os lixeiros, os guardas, os professores das escolas municipais. Outra parte vai para o Estado em que você mora: Paraná, Bahia etc. O dinheiro serve para a construção de estradas, hospitais, escolas e outras coisas importantes. E parte dos impostos vai para o Governo Federal, que cuida do nosso país. Laila: 28 Se não pagarmos os impostos vamos ficar sem educação, segurança, saúde, estradas, praças... Doroti: É isso aí.Laila: Falamos hoje sobre trabalho, salário, planejamento e como fazê-lo, orçamento, mesada, semanada, suas diferenças e pra que servem, desperdício, consumo consciente, como economizar e sobre impostos. Narrador: O que vocês compreenderam sobre este tema?Reflexão: 29 5 a 8 anos – O Trabalho de Cada Um Faça grupos e peça para cada grupo escrever as respostas das perguntas abaixo em uma folha. A partir daí, cada grupo fala o que pode fazer para transformar essas atividades em um possível trabalho. a) Quais as formas de se ganhar dinheiro, seu pai, sua mãe, seus parentes, amigos e você? b) O que cada um do grupo sabe fazer? Escrever uma lista de talentos. O Trabalho (Talento) e o Dinheiro 5 a 8 anos – Meu Dia-a-dia A importância da organização no dia-a-dia (organização do guarda-roupas, horários e pontualidade, compromissos agendados, etc). A Organização e o Orçamento 8 a 10 anos – Um Orçamento Doméstico As crianças deverão citar 3 despesas que a sua família tem todos os meses (aluguel, combustível, luz, água, telefone, escola, etc). Poderão consultar os seus pais e depois trazer para a sala de aula uma lista mais completa. A professora poderá falar sobre prioridades. Capítulo 3 30 8 a 10 anos – Os Preços A lista de compras e a compra por impulso. Coisas “caras” e “baratas”. Nem tudo o que é caro é o melhor para você. A importância de ler as embalagens (procedência, garantia, durabilidade, matéria-prima, nota fiscal etc). Pesquisar preços diferentes para o mesmo produto (do pãozinho ao carro). Consumo Consciente 10 a 12 anos – Comparar para Comprar As crianças divididas em grupos criam um produto (real ou imaginário) em um papel ou confeccionado artesanalmente. Depois, um representante de cada grupo apresenta o produto criado em forma de propaganda, com preço, diferenciais e vantagens. A apresentação pode ser feita em uma caixa de papelão improvisando uma televisão e os telespectadores (os demais grupos) discutem se comprariam ou não aquele produto após a apresentação. 10 a 12 anos – Economias em Casa O que pode ser feito na sua casa/família para economizar e como você pode ajudar (economizar água,,luz etc). Lembrar que “cuidar bem das suas coisas é um jeito de economizar”. Atividade: gabarito (ex.: deixo a torneira pingando, demoro para escolher o que vou pegar na geladeira etc). Economizar 8 a 12 anos – O que Significa? Buscar sinônimos para poupar: economizar, acumular, guardar, colocar em um lugar seguro (evitar a associação de poupar com “sacrifício”,mas, sim, com “benefício”). Sinônimos para gastar: consumir, comprar, adquirir, ter. Poupança 31 8 a 10 anos – O que Você Acha? Levantar as questões, pedir para as crianças anotarem suas respostas e, no final, fazer uma reflexão. a) Se você recebesse 10 reais por semana ou 40 reais por mês, o que faria com o dinheiro? b) O que vocês acham que deveria ser pago com a mesada? c) O que consideram dever dos pais? d) O que fariam se a semanada/mesada acabasse antes do prazo previsto? e) É uma boa idéia gastar toda a mesada em doces? Mesada e Semanada 10 a 12 anos – Entrada e Saída no Dia-a-dia Criar uma planilha para entradas e saídas (conforme sugestão abaixo) e levar para casa. Toda vez que a criança efetuar uma compra, ela deverá pedir o comprovante de pagamento, levá-los para casa e anotar na planilha. No final de uma semana, a criança deve pedir a um adulto para analisar suas despesas e fazer uma reflexão sobre o que foi gasto, a necessidade de consumo e os valores pagos. A criança poderá fazer esse acompanhamento semanal. A planilha poderá ter um valor de entrada inicial igual para todas as crianças. Período de: 01/11/2008 a 09/11/2008 Descrição Entrada (R$) Saída (R$) Ganhei dinheiro da minha tia R$ xx,xx XX R$ xx,xx SALDO DO PERÍODO R$ xx,xx 8 a 12 anos – Música Consciente A professora convidará os alunos em grupo(s) a inventar uma música ou uma poesia com o tema “eu uso o que preciso”, “tenho tudo o que eu preciso”, etc. Querer x Precisar 5 a 8 anos – O Dinheiro Não Compra Tudo Coisas que o dinheiro não compra: amizade, amor, caminhadas num dia de sol, brincadeiras, etc. Coisas que deixam as pessoas felizes e que não estão à venda. Fazer uma lista de atividades que não precisam de dinheiro (ir a uma exposição/ programa gratuito, convidar os amigos para praticar um esporte, etc). 32 10 a 12 anos – Decisões e Escolhas Como as decisões financeiras afetam a vida das pessoas. O que é uma pessoa endividada? A dívida cabe no seu orçamento? Quando uma dívida pode ser um bom negócio? (Ex.: casa própria). 10 a 12 anos – Crédito Quais as formas de crédito que existem? O que devemos fazer para utilizarmos o crédito de maneira responsável? 5 a 8 anos – As Prioridades Falar sobre diversidade e analisar as diferenças das necessidades e desejos de um índio, um esquimó, um pescador etc. Exemplo: quantos pares de sapatos você acha que uma pessoa precisa ter (se é esportista precisará de mais de um par de tênis, se é agricultor precisará de uma bota etc)? E uma criança? Um tênis, um sapato confortável, um sapato de festa etc? O que fazer com os pares de sapatos mais antigos ou que não servem mais? Painel: O que eu Quero/O que eu Preciso As crianças formam dois grupos. Desenham ou escrevem sobre coisas do dia-a-dia. Cada grupo resume o que quer e precisa diante de uma determinada situação da rotina diária. Poupar ou gastar? Poupar não significa renunciar. Significa esperar o melhor momento para comprar (é possível gastar um pouco e poupar um pouco). O filósofo grego Aristóteles, há dois mil anos, já criticava os gastos excessivos dos gregos, que não se preocupavam em guardar dinheiro para enfrentar crises futuras ou garantir a tranqüilidade na velhice. É possível fazer previsões de tempo para comprar um determinado produto. Para isso, é fundamental a utilização de uma planilha para controle de gastos e ganhos, chamado de orçamento. Cada pessoa tem uma necessidade. Por isso, é importante que cada um faça uma análise do que realmente precisa ou quer. Você sabe? 33 Laila: Outro dia no Parque. O dia amanheceu lindo. O céu estava azul, o sol brilhava, as borboletas voavam e as flores espalhavam o seu perfume no ar. Narrador: Capítulo 4 - Consumo Consciente e Desenvolvimento Sustentável Como é bela a natureza! Hoje quero ter um dia muito especial. Agora Laila já era considerada uma amiga da turma.Narrador: Sabe, Laila, no começo eu tinha um pouco de medo de vocêTuti: Laila: Por que, Tuti? Porque você é grande e forte, e seu rugido pode ser ouvido a quilômetros de distância. Também tem garras afiadas! Tuti: Laila: Eu sei. Sou um animal selvagem, não vou negar. Mas sei usar a minha força de uma maneira positiva, ajudando os outros. Gostamos muito de você, oncinha. Isso mostra que não devemos julgar apenas pela aparência. Cada um é de um jeito. Temos que respeitar cada ser vivo e cada ambiente. Alguns animais são mais rápidos, outros mais lentos, alguns dormem de dia, outros à noite, alguns são alegres e outros mal humorados. Isso não quer dizer que eles estejam certos ou errados. São apenas diferentes. Precisamos ser tolerantes uns com os outros. Doroti: A turma ouviu um barulho e olhou para o lado, viram árvores caídas, derrubadas por uma serra elétrica e lixo espalhado pelo chão. Narrador: 34 Vejam só o que estão fazendo com a nossa casa! Será que nem o parque, protegido pelas leis ambientais, está livre daqueles que não sabem valorizar a natureza? Doroti: Onde vamos morar se cortarem todas as árvores?Joselito: Laila: Não é errado usar a madeira das árvores, quando isso é necessário e feito de maneira adequada. Se você retira uma árvore da natureza, tem que plantar outras. É como se a natureza fizesse um empréstimo para você, não é?Joselito: Laila: É isso mesmo. Não somos donos do planeta Terra. Somos seus moradores. Mas temos que pensar que amanhã virão outros moradores e depois os filhos deles, os netos e assim por diante. E todos irão querer morar na floresta como nós, isto é, se ela ainda estiver aqui. Não se esqueçam de proteger as águas.Oto: Nós vamos protegê-la. Não vamos, Laila?Doroti: Laila: É claro que vamos! Com a ajuda de muitas pessoas e organizações que também trabalham pela conservação da natureza. Laila: Pode ficar tranqüilo. Não vamos esquecer. Infelizmente, não é sempre que conseguimos viver em harmonia. Por que?Joselito: 35 Laila: Porque alguns acham que ter é mais importante do que ser e que receber é melhor do que dar. Ter, ser, ter, ser... Explique melhor.Joselito: Laila: Uma pessoa deveria valer pelo o que ela é, e não por o que ela tem. Não adianta a pessoa ter um monte de coisas se ela não for legal ou se não estiver feliz. Vocês sabem o que faz uma pessoa ficar feliz? O que?Caquito: Laila: Fazer os outros felizes. E como fazemos isso?Caquito: Laila: Não prejudicando ninguém e dando um pouco de si próprio: do seu tempo, da sua atenção, do seu carinho, do seu conhecimento. Doar para os outros as coisas que não usamos também é bom.Tuti: Laila: A felicidade está nos bons momentos da vida e não apenas nas compras. Precisamos ser consumidores conscientes. O que é isso?Oto: 36 Laila: Temos que saber o que comprar, por quê comprar, quando comprar e não simplesmente sair comprando por qualquer motivo. Lembrem-se que em qualquer coisa que comprarem estarão utilizando um recurso do planeta. Consumo consciente é consumir recursos, produtos e serviços pensando não só em si mesmo, mas nas conseqüências para a sociedade e para o meio ambiente. Muito consumo provoca um desgaste de recursos naturais acima do que a Terra consegue renovar. Além disso, gera muito lixo. Quando reutilizamos, doamos ou prolongamos o uso de um produto, além de economizar, beneficiamos a sociedade e o meio ambiente. Todos ganham. O que eu faço para ser um consumidor consciente?Caquito: Laila: Primeiro pense antes de comprar. Não compre por impulso e não se deixe levar pelo que os outros dizem. Não gaste com coisas inúteis. Você já sabe a diferença entre querer e precisar, ou seja, entre o que é necessidade e o que é só um desejo. Eu também já sei a diferença.Tuti: Laila: Depois faça uma pesquisa. Não vá comprando na primeira loja queencontrar. Há muitas lojas na cidade. Compare os preços e a qualidade. E lembre-se que nem sempre o mais caro é o melhor para você. Laila, dizem que os produtos piratas são baratinhos...Joselito: Laila: Mas o barato às vezes sai caro. Esses produtos, falsificados ou contrabandeados, muitas vezes não têm qualidade, nem garantia. São vendidos ilegalmente e sem a entrega da nota fiscal de compra. Prejudicam o consumidor e o país. 37 Então, se eles quebrarem, não poderei trocar nem pedir os meus direitos? Joselito: Laila: Se você comprou uma coisa ilegal, não pode usar o código de defesa do consumidor. Outra coisa muito importante: Não gaste tudo o que você tem. Guarde sempre uma parte. Assim, você poderá juntar para comprar algo especial mais tarde. Mas eu não entendo... O que as minhas compras têm a ver com os outros e com o planeta? Doroti: Laila: Tudo o que fazemos e consumimos tem uma conseqüência. Para fabricar os produtos, são gastos recursos como água, energia elétrica e matérias-primas retiradas da natureza. De onde vocês pensam que vem os móveis de madeira, os papéis, o algodão? Vem das árvores.Tuti: Eu nunca tinha pensado nisso.Doroti: Laila: Pois é, existem cada vez mais pessoas na Terra. Todas elas precisam se alimentar, morar, se vestir, estudar e mais um monte de outras coisas. Acontece que o nosso planeta continua sempre do mesmo tamanho. A quantidade de água, de terra e de minerais, por exemplo, é sempre a mesma e tem que atender as necessidades de todos. Por isso, devemos consumir menos para não faltar para ninguém. Só assim vamos garantir um bom futuro. O mundo está com muitos problemas Laila?Doroti: Laila: Os maiores problemas do mundo são: a pobreza, a fome e a população, que está crescendo. Hoje ainda temos o suficiente para todos. Mas só o suficiente. 38 E como podemos resolver isso?Doroti: Laila: Com desenvolvimento sustentável e educação podemos resolver alguns problemas do mundo. Desenvolvimento o que?Doroti: Laila: Desenvolvimento sustentável é aquele que busca o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação da natureza. Não adianta todos terem e gastarem muitodinheiro se isso prejudicar o planeta. Por exemplo, existe cada vez mais carros circulando. E nosso ar vai ficando mais poluído. Se as pessoas pensarem nisso, vão perceber que não precisam usar o carro para tudo o que fazem. Laila: Economizar água ao escovar os dentes e tomar banho. Nunca deixar uma torneira pingando. Evitar lavar calçadas e carros com freqüência ou com a mangueira. Meu banho demora menos de 5 minutos.Tuti: E o que podemos fazer?Tuti: Laila: Também devemos economizar energia elétrica, principalmente nos horários de maior consumo. Não deixar aparelhos (computadores, tv) ligados sem uso. Aproveitar ao máximo a luz do sol. Usar lâmpadas mais econômicas que precisem de menos energia. É importante a gente dar valor ao que tem. Cuidar bem dos nossos brinquedos, do material escolar e das roupas para que não estraguem. Senão nossos pais vão ter que gastar mais dinheiro comprando novos e o planeta vai ter que gastar mais recursos naturais para produzi-los. 39 Eu cuido muito bem dos meus pincéis e das minhas tintas.Oto: Podemos economizar papel, usando os dois lados da folha!Doroti: Laila: Um outro problema que o planeta está enfrentando é a enorme quantidade de coisas que as pessoas jogam fora todos os dias. Daqui a pouco não vai ter mais lugar para amontoar tanto lixo. Por isso a gente tem que evitar gerar muito lixo. Muita coisa que é jogada fora e vai para o lixo, ainda dá para usar. Só devemos jogar algo fora quando realmente não tiver mais utilidade. Porque se ainda estiver bom, podemos dar de presente para alguém. Alguém sabe um outro jeito de diminuir a quantidade de lixo? Eu sei. Outro dia ouvi dizer que a gente deve evitar comprar coisas com muitas embalagens para diminuir o lixo. Aí eu pensei que era bem verdade. Embalagem é uma coisa que a gente compra só para jogar fora depois... Joselito: Eu não jogo fora. Uso nos trabalhos de arte. Oto: E eu levo comigo uma grande sacola para não precisar voltar com cada coisa dentro de um saquinho plástico. Doroti: Laila: Isso mesmo. E tem mais, a gente também pode enviar algumas coisas para a reciclagem. Reci... o quê?Tuti: 40 Laila: Reciclagem é uma forma de reaproveitamento. Juntando um monte de papel usado dá para fazer um papel novo. Também funciona com plástico, vidro, metais e outras coisas. Então, se a gente enviar o nosso lixo para a reciclagem, ele vira novas coisas que podem ser usadas outra vez. Vocês nunca repararam naquelas latas de lixo coloridas que tem aqui no parque? Elas são latas para material que vai ser reciclado. Na hora de jogar fora, é só a gente pegar os papéis, os vidros, os plásticos e os metais e jogar cada um na sua lata. Caquito: Nossa Laila! Como vamos decorar tudo isso?Oto: Laila: Parece muita coisa, mas não é. A gente só precisa pensar bem na hora de comprar, usar as coisas com cuidado e até o final, e evitar produzir muito lixo. Caquito, como é mesmo a história dos 3 Rs? REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR.Caquito: Laila: A vida é para ser vivida e aquilo que tem mais valor – nossos amigos, nossa família e nossos momentos felizes – não podem ser comprados. Todos pararam um minuto e ficaram pensando sobre as atitudes positivas que poderiam tomar. Queriam espalhar essas idéias pelo parque. Quem sabe assim elas chegariam à cidade, depois a outras cidades, até envolver o mundo todo em uma onda de pensamentos e ações pelo bem do planeta. Narrador: Laila: Vocês estão se divertindo com as atividades que inventei? 41 Eu gosto dos passatempos.Tuti: E eu de fazer as contas.Oto: Eu gosto mesmo é de ganhar pontos.Caquito: Laila: Fico contente. Estarei sempre por perto. Podem acompanhar as novidades no meu blog! Falamos sobre respeito com as diferenças do próximo, como fazer os outros felizes, como cuidar da natureza, o consumo consciente, recursos naturais, não comprar produtos piratas, o que são garantia e nota fiscal e para que servem. O que é desenvolvimento sustentável, como economizar água nergia e sobre reciclagem. Narrador: O que vocês compreenderam sobre este tema?Reflexão: 42 8 a 12 anos – Introdução Fazer um debate com as crianças levantando os seguintes temas: a) O que é consumismo (o ato de comprar produtos ou serviços sem necessidade ou consciência)? O que é a compra por impulso (sem planejamento, deliberação, etc)? A tentação das liquidações/promoções (quando são positivas e quando não são). b) Reflexão: você é um(a) consumidor(a) consciente ou um(a) consumista? Quais são as diferenças entre estas duas palavras? c) Presente/Futuro: “o dinheiro não cresce em árvores”. Para gastar, é preciso ter/ ganhar. O que fazer para ganhar? Estudar para ter uma profissão, trabalhar (no caso dos adultos)? Discuta o tema e dê mais exemplos. d) Reflexão: tempo é dinheiro? Por que? Como você aproveita o seu tempo (televisão, esportes, leitura etc)? Consumo Consciente 5 a 8 anos – O que eu Compro? Todas as crianças escrevem no papel ou na lousa todas as coisas que compram ou que gostariam de comprar. A turma é dividida em grupos pequenos onde as crianças devem dizer quais desses produtos fazem parte do consumo consciente (satisfazer as necessidades sem agredir o meio ambiente). 5 a 8 anos – Se eu Fosse… Todas as crianças escrevem no papel ou na lousa todas as coisas que compram ou que gostariam de comprar. A turma é dividida em grupos pequenos onde as crianças devem dizer quais desses produtos fazem parte do consumo consciente (satisfazer as necessidades sem agredir o meio ambiente). Capítulo 4 43 8 a 12 anos – ComoMelhorar o Mundo? A professora e as crianças recortam jornais e revistas e fazem um painel com reportagens sobre o impacto do desenvolvimento sobre o meio ambiente. A professora conduz a uma reflexão: ‘O que podemos fazer para melhorar ou minimizar esse problema do mundo?” Depois as crianças escrevem soluções e dicas e colocam também no painel. Todas as idades – Símbolos para Economizar As crianças criarão símbolos que poderão ser usados tanto nas suas casas como na escola (economize água, não deixe a torneira pingando, economize papel, etc). O grupo pode decidir, junto com a professora, quais são os melhores locais para estes símbolos serem usados. 5 a 8 anos – Artesanato Sustentável Criar objetos usando como base garrafas PET, jornais/revistas, folhas caídas de árvores, latinhas, tampinhas, etc. Trabalhar com as crianças o conceito de presentes personalizados. Quando um amigo faz aniversário, por exemplo, nem sempre a melhor opção é comprar um presente caro na loja. Reduzir, Reciclar, Reutilizar 10 a 12 anos – Artesanato Sustentável As crianças se dividem em grupos pequenos. Um elemento de cada grupo tem um problema financeiro (uma dívida, a necessidade de dar um presente etc). Os outros integrantes fazem uma lista de soluções (empréstimo, troca, criatividade, “faça você mesmo” e outros). Depois cada grupo expõe suas idéias. Cooperação 8 a 10 anos – Ética/Cidadania O que fazer ao encontrar uma carteira ou um pacote de dinheiro no chão? As crianças podem fazer uma redação com esse tema. Ética/Cidadania 44 Jogar coisas na rua, não economizar água durante o banho ou comprar tudo o que se quer tem impactos na vida de todos. Usamos muitos recursos e, por isso, acabamos com a casa de muitos animais e o meio ambiente. É possível fazer as coisas de forma correta. Os recursos naturais podem ser replantados, mas isso deve ser feito com um acompanhamento, pois são recursos finitos. Você sabe? 45 Anexo 1 46 47 48 Fonte: Banco Central do Brasil - http://www.bcb.gov.br/
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