NILTON 4º SEMESTRE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
Valdiney Maia santos 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Tucano - BA
2015
Valdiney maia santos
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Trabalho interdisciplinar apresentado ao Curso de Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Gestão de Pessoas, Responsabilidade Social, Direito Empresarial e do Trabalho. 
Professores: Elisete Zanpronio de Oliveira, Fabiane Muzardo, Janaina Vargas Testa,. 
Tucano - BA
2015
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO	1
2
2.DESENVOLVIMENTO
3.CONCLUSÃO	4
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	5
1 INTRODUÇÃO
A supracitada produção textual têm como objetivorealizar umdiagnóstico sobre os conteúdos estudados durante o quarto semestre em Administração, bem como analisaros principais conceitosmencionados no texto base que servecomo roteiro para o desenvolvimento desta atividade acadêmica. Sendo assim, serãoapresentadas às informações sobre a importância do comportamento empresarial no tocante e as resposabilidades sociais para com a sociedadeem geral.
Antes de dar continuidade ao desenvolvimento desta tipologia textual, vale salientar as características e o significado do que venha a ser a responsabilidade social. De acordo com o autor BENTHAN (1983) a responsabilidade é a obrigação de respondermos por nossa conduta. Nesse sentido, a responsabilidade social envolve o dever de pessoas, grupos e instituições em relação à sociedade como um todo, ou seja, em relação a todas as pessoas, grupos e instituições. A responsabilidade é o que nos faz sujeitos e objetos da ética, do direito, das ideologias e, se quisermos da fé. É o que nos torna passíveis de sanção, de castigo, reprovação e culpa.
É importante a distinção entre a responsabilidade legal, institucional (político-administrativa) e religiosa, e a responsabilidade moral, que é o que aqui se discute. Mas as obrigações das diversas responsabilidades são diferentes, seja pelo conteúdo que encerram, seja pelas instâncias de responsabilização.
Realizando um olhar mais crítico a respeito da temática e ainda de acordo com o autor GRAJEW (2000), em sua produção literária sobre o assunto ele relata sobre o papel as corporações. Segundo ele, as empresas conquistam respeito das pessoas e da comunidade quando direcionam as suas capacidades básicas para comportamento ético e socialmente responsável e, como o reconhecimento, é gratificado pelo aliciação dos colaboradores e a preferência dos seus clientes.
2. DESENVOLVIMENTO
Executando uma análise sobre o papel social do empreendimento precisa-se perceber que dentro deste parecer enquadra também a preocupação com o labor das atividades realizadas pelos colaboradores no ambiente organizacional. Nesse sentido, é necessário dispor dessas informações as quais são declaradas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).Esse instrumento é a agência das Nações Unidas que tem por missão solicitar oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. O Trabalho Decente, conceito formulado pela OIT em 1999, resume a sua missão histórica de promover oportunidades para que  a sociedade tenha um trabalho bem-sucedido e de qualidade, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas, sendo  considerado condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a fiança da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável.
Debater sobre o significado da importância do papel social das empresas nos dias atuais, muitos autores defendem esse ponto central no que diz respeito a responsabilidade social. Dessa maneira, o pensador Schneider define que, embora entre os anos 1960 e 1970 diversos os pensadores sobre o assunto tenham iniciado a refletir sobre as diferenças constitutivas do capitalismo que se ampliava na América Latina, em anos posteriores este debate teria perdido centralidade. Segundo Schneider, uma das explicações que poderiam expor este processo seria a importância adquirida por estudos que focavam o papel do Estado na economia. Tais estudos partiriam da idéia de que os mercados funcionam de maneira semelhante, não importando diferenças entre os países neste sentido. O enfoque deveria, portanto, recair sobre o Estado enquanto principal agente. Ademais, haveria a idéia de que modelos específicos de capitalismo só poderiam ser identificados em países desenvolvidos, devido ao seu histórico de desenvolvimento e à presença de instituições consolidadas. Schneider discorda destas visões, afirmando que seria, sim, possível pensar em instituições consolidadas no setor privado na América Latina. Além disso, ele acredita que o papel interventor do Estado teria diminuído em relação ao período do nacional-desenvolvimentismo, e atualmente a capacidade de intervenção dependeria muito mais das empresas privadas existentes.
Dentro do contexto atual, as entidades empresariais procuram por diferenciais que possibilitem a permanência e o crescimento financeiro e social no competitivo cenário organizacional. Dessa forma, tem-se observado uma preocupação das organizações e também da sociedade quando se refere à temática responsabilidade social. De maneira objetiva e clara, Melo Neto; Froes (2001) enfatizam que “a responsabilidade social é uma ação estratégica da empresa que busca retorno econômico-social.
O Trabalho Decente é o ponto de tendência dos quatro objetivos estratégicos da OIT: o respeito aos direitos no trabalho (em especial aqueles definidos como fundamentais pela Declaração Relativa aos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho e seu seguimento adotada em 1998. Vejamos em seguida:
Liberdade sindical  e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; Eliminação de todas as formas de trabalho forçado; Abolição efetiva do trabalho infantil; Eliminação (de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e ocupação), a promoção do emprego produtivo e de qualidade, a extensão da proteção social e o fortalecimento do diálogo social,
Desse modo, as instruções de certificação e os prêmios que ampliam análises junto às organizações para considerar práticas empresariais que possam ser entendidas como socialmente responsáveis tem tido maior credibilidade junto à sociedade e, sobretudo no meio empresarial. Sendo assim, as análises realizadas pelos órgãos competentes não necessariamente se resumem às práticas relacionadas aos aspectos socioambientais, mas principalmente estão voltadas para as práticas de gestão empresarial, ou melhor, para a forma como as organizações gerenciam e promovem o desenvolvimento dos seus empregados. Por isso, a gestão de pessoas com suas práticas, filosofias gerenciais e técnicas de refinamento tem papel fundamental nas mudanças requeridas por essa tendência na gestão empresarial como também na avaliação de um dos critérios inerentes à responsabilidade social, que se refere à gestão direcionada ao público interno das empresas. 
3. CONCLUSÃO
Em suma, pode-se entende que nesse cenário empresarial e social, é imprescindível buscar atingir aos anseios da sociedade e ampliar o conhecimento e a execução de práticas que 	atendam aos preceitos da responsabilidade social em acordo com a Constituição Federal Brasileira. Partindo dessa premissa,os programas e as políticas de responsabilidade social dilatadas pelas empresas, algumas conseqüências capaz de ser oferecidas como positivas para todo o ambiente organizacional, dentre elas: o aumento no faturamento, melhor clima organizacional e de relacionamento entre os funcionários, reconhecimento que se refere diretamente à imagem organizacional para com o público interno e externo, e o comprometimento dos funcionários com a organização. As conseqüências fruto das práticas socialmente responsáveis se coadunamcom os objetivos organizacionais desta temática, que visa à melhoria contínua no ambiente de trabalho, qualidade de vida, maiores rendimentos na produção e, por sua vez, maior comprometimento dos funcionários com as estratégias empresaria, além do desenvolvimento e realização pessoal de cada participante dos respectivos programas existentes nas empresas. 
Deve-se perceber que as prioridades das atuações e práticas socialmente responsáveis realizadas pelas empresas, foram identificados, como prioridades, programas e políticas relacionados ao público interno da organização, mesmo que, em alguns casos, os projetos desenvolvidos se relacionem ao público externo. No entanto, a maioria das empresas se preocupa prioritariamente com o público interno.
Referencias bibliográficas
Texto Organização Internacional do Trabalho promovendo um trabalho decente. Disponível em <http:www.oit.org.br>. Acesso em 27 de setembro às 05h40min.
Pensando as especificidades do capitalismo na América Latina e no Brasil; Disponível em <http:www.en.ipea.gov.br>. Acesso em 27 de setembro de 2015 às 06h45min.
SILVEIRA, Yêda.Responsabilidade social como diferencial competitivo: O caso de Yágizi Internexus. Disponível em <http://www.administradores.com.br>. Acesso em 27 de setembro de 2015 às06h25min.
ZANITELLI, Leandro Martins. Capitalismo Brasileiro e Responsabilidade Social Empresarial.