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PT GRUPO 7° Semestre - 2016 01

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	LUCRO REAL	�
42.1	CONCEITO	�
42.2	FINALIDADE	�
42.3	OBRIGATORIEDADE	�
42.4	FORMAS DE APURAÇÕES	�
52.5	DESPESAS E CUSTOS DEDÚTIVEIS	�
62.6	ESCRITURAÇÃO DO LALUR	�
73	PARECER DE AUDITÓRIA	�
84	PERTINENTE A AUDITORIA CONTABÍL	�
84.1	CONCEITUAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO ENTRE FRAUDES E ERROS	�
84.2	TIPOS DE PARECERES DE AUDITORIA E A SITUAÇÃO QUE CADA UM DELES É EMITIDO	�
115	PERTINENTE A PERÍCIA CONTÁBIL	�
115.1	USUÁRIOS DA PERÍCIA CONTÁBIL NO ÂMBITO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL E A IMPORTÂNCIA DA PERÍCIA PARA CADA UM DELES	�
125.2	CONCEITUAÇÃO DO LAUDO DE INSTRUÇÃO E SEU EMISSOR	�
146	PERTINENTE AO DIREITO TRIBUTÁRIO	�
146.1	CONCEITO DOS TRIBUTOS FISCAIS E EXTAFISCAIS	�
146.2	PAPEL E FUNCIONAMENTO DA ISENÇÃO E A IMUNIDADE TRIBUTÁRIA	�
166.3	PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	�
197	CONCLUSÃO	�
20REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Para o bom desempenho de uma empresa, principalmente no que diz respeito ao setor financeiro, é necessário se valer de muitos cuidados, vários são os riscos, e um dos critérios para eliminar ou pelo mesmo diminuir esses riscos é com relação aos cuidados necessários dos lançamentos referentes ao Lucro Real, exigindo a máxima atenção nesses lançamentos, respeitando acima de tudo seus conceitos e seus fundamentos, suas formas de apuração e suas formas de escrituração, para que consequentemente não ocorra riscos perante a Receita Federal. 
O Erro e/ou a Fraude são alguns dos possíveis problemas ocorridos com a falta de atenção nesses lançamentos, sendo necessários muitas vezes contar com a ajuda de uma perícia contábil ou até mesmo de uma auditoria.
Quanto a Auditoria, muitas empresas se veem obrigadas a utiliza-la para obter alguns esclarecimentos. As principais formas de Parecer utilizadas pelos auditores, também estão aqui retratadas, ressaltando que são quatro os tipos básicos usados por estes profissionais.
Com relação à Perícia Contábil, retratamos aqui quais são os usuários e a importância destes procedimentos para cada um destes usuários.
Na questão do Direito Tributário, expomos os conceitos, o papel e o funcionamento da Isenção e da Imunidade Tributária e também do Planejamento Tributário.
Todos os assuntos aqui relatados foram expostos de forma clara e objetiva, procurando sempre ressaltar os pontos principais de cada um.
LUCRO REAL
CONCEITO
O Livro de Apuração do Lucro Real, também conhecido pela sigla Lalur, é um livro de escrituração de natureza eminentemente fiscal, criado pelo Decreto-lei n o 1.598, de 1977, em obediência ao § 2 o do art. 177 da Lei n o 6.404, de 1976, e destinado à apuração extra contábil do lucro real sujeito à tributação para o imposto de renda em cada período de apuração, contendo, ainda, elementos que poderão afetar o resultado de períodos de apuração futuros (RIR/1999, art. 262).
FINALIDADE
O Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) tem a finalidade de possibilitar o ajuste do Lucro Liquido do Exercício para se obter o Lucro Real, que é a base de calculo do imposto sobre a renda devido pelas pessoas jurídicas.
OBRIGATORIEDADE
Estão obrigadas a escriturar o Lalur todas as pessoas jurídicas que estejam obrigadas ao recolhimento do imposto de renda com base no Lucro Real. Essas pessoas jurídicas estão arroladas no artigo 246 do RIR/1999 e também as seguintes pessoas jurídicas indicadas na Instrução Normativa SRF n. 28/1978: filiais, sucursais ou representações, no País, de pessoas jurídicas domiciliadas no exterior; firmas individuais; pessoas físicas equiparadas a empresa individuais por promover a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento de terrenos; sociedades cooperativas que praticarem operações cujos resultados fiquem sujeitos ao Imposto de Renda. 
FORMAS DE APURAÇÕES
As pessoas jurídicas obrigadas ao recolhimento do imposto de renda com base no Lucro Real, bem como àquelas que fizerem essa opção, deverão apurar o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) trimestral ou anualmente.
Apuração Trimestral
	É uma forma de tributação baseada no Lucro Real apurado no fim de cada trimestre.
Apuração Anual
	É uma forma de tributação em que a pessoa jurídica deverá apurar o Lucro Real em 31 de Dezembro de cada ano calendário.
	Por essa forma de tributação, a pessoa jurídica estará obrigada a proceder antecipação mensal do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro (recolhimento por estimativa).
Estimativa (mensal)
	As pessoas jurídicas obrigadas ao recolhimento do IR e da CSLL anual poderão optar em efetuar antecipações mensais.
	Os recolhimentos mensais são denominados por estimativas uma vez que as bases de calculo desses tributos são estimadas.
DESPESAS E CUSTOS DEDÚTIVEIS
Na apuração do Lucro Real, são operacionais (dedutíveis) as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (Lei 4.506/1964, artigo 47). São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa. As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades empresariais. São dedutíveis também as gratificações pagas aos empregados, seja qual for a designação que tiverem. Aplicam-se aos custos e despesas operacionais as disposições sobre dedutibilidade de rendimentos pagos a terceiros.
	
ESCRITURAÇÃO DO LALUR
O Livro é dividido em duas partes: A e B. Na parte A irão discriminar os ajustes, por data, ao Lucro Real, como: Despesas indetutíveis, valores excluídos, e a respectiva Demonstração do Lucro Real. Com a advento da Instrução Normativa RFB n. 989/2009 da medida provisória n. 627/2013 o Lalur escriturado manualmente ou por processo eletrônico de dados cuja entrega ao fisco federal não era obrigatória, caiu em desuso. Agora, por força das alterações introduzidas no Decreto Lei n, 1598/1977, o livro de apuração do lucro real, será obrigatoriamente escriturado e entregue ao fisco federal, em meio digital.
Parte B (cujo a numeração é sequencial à da parte A), destinada ao controle dos valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos de apuração futuro e não constem da escrituração comercial.
PARECER DE AUDITÓRIA
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Administradores e Acionistas (Quotistas) da
Alfa S.A
Oriximiná - PA
1.	Examinamos a Demonstração de Resultado da empresa Alfa S.A, levantados em 01 de Janeiro de 2016 à 31de Março de 2016, e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas contábeis e estimativas mais representativas adotadas pela administração da sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
3. Na demonstração de resultado da empresa Alfa S.A no tópico de despesas administrativas consta o valor de R$ 147.686,00. Todavia, nossos exames indicaram que tal provisão não é correta pois o valor real da soma é de R$ 149.986,00, com uma diferença de R$ 2.300,00, o referido erro gerou um prejuízo para a empresa, pois o recolhimento foi em cima de um valor maior.
4. Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitosda Demonstração de Resultados comentada no item 3, as demonstrações contábeis acima referidas, representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa S.A, em 25 de Abril de 2016, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade.
Local e data: Oriximiná, 25 de Abril de 2016
PERTINENTE A AUDITORIA CONTABÍL
CONCEITUAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO ENTRE FRAUDES E ERROS
Pela interpretação técnica, através da Resolução CFC Nº 836/99 - Fraude e Erro, explicitando o item 11.1.4 da NBC T 11:
 A fraude caracteriza-se por: a) manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a modificar os registros ativos, passivos e resultados; b) apropriação indébita de ativos; c) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis; d) registro de transações sem comprovação; e) aplicação de práticas contábeis indevidas.
	Consiste em Erro: a) erros aritméticos, na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis; b) aplicação incorreta das normas contábeis; c) interpretação errada das variações patrimoniais.
	
TIPOS DE PARECERES DE AUDITORIA E A SITUAÇÃO QUE CADA UM DELES É EMITIDO
Basicamente são quatro os tipos de pareceres do auditor:
Parecer sem ressalvas ou limpo;
Parecer com ressalvas;
Parecer adverso;
Negativa de parecer.
4.2.1. Parecer sem Ressalvas ou Limpo
O auditor emite um parecer sem ressalvas, limpo ou padrão, nas seguintes circunstâncias:
O exame efetuado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas;
As demonstrações financeiras elaboradas de acordo com os princípios fundamentais;
Os princípios contábeis aplicados com uniformidade;
As demonstrações financeiras contêm todas as exposições informativas necessárias.
4.2.2. Parecer com Ressalvas
No caso da emissão de um parecer com ressalvas, o parágrafo padrão da opinião deve ser alterado de forma a deixar claro a natureza da ressalva e seu efeito sobre a situação patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, se esse efeito possa ser razoavelmente determinado. Outra maneira de esclarecer a natureza da ressalva seria fazer referência, no parágrafo da opinião, a uma nota explicativa ou a outro parágrafo do parecer, que descreva as circunstâncias. Na hipótese de a ressalva ser tão relevante que impeça ao auditor expressar uma opinião sobre os ajustes das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, há a necessidade da negativa de opinião ou adversa.
Normalmente, se utilizam as expressões exceto e exceção na redação dos pareceres com ressalvas.
 
4.2.3. Parecer Adverso
É emitido quando o auditor possui informações suficientes para formar a opinião de que as demonstrações financeiras não estejam adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade. Esse fato ocorre quando o auditor constata que a transação é tão importante que não justifica a simples emissão de um parecer com ressalvas.
 
4.2.4. Negativa de Parecer
O auditor deve dar negativa de parecer quando ele não obtém elementos comprobatórios suficientes para formar sua opinião sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Esse fato ocorre, normalmente, em função de limite no escopo do exame ou incertezas que possam ter efeito bastante relevante sobre a situação patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido, ou as origens e aplicações de recursos.
PERTINENTE A PERÍCIA CONTÁBIL
USUÁRIOS DA PERÍCIA CONTÁBIL NO ÂMBITO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL E A IMPORTÂNCIA DA PERÍCIA PARA CADA UM DELES
Uma função que necessita constante aprimoramento, a Perícia Contábil vem atraindo cada vez mais a atenção dos profissionais de contabilidade. O perito contábil, contratado pelas partes ou indicado pelo juiz para fazer laudos sobre um determinado caso, é essencial para a solução de litígios na Justiça.
Pela definição da Norma Brasileira de Contabilidade, a perícia contábil é “o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio ou constatação de fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer técnico-contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais e com a legislação específica no que for pertinente.”
A perícia contábil é de competência exclusiva de contador em situação regular perante o Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição. 
O perito é a pessoa nomeada pelo juiz ou pelas partes (em caso de perícia extrajudicial).
Quando realizada na esfera judicial, estará sujeita a determinados ritos processuais, típicos das atividades jurídicas. O ordenamento processual dos peritos está previsto no Código do Processo Civil, que em seu artigo 145 dispõe o seguinte:
Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.
§ 1o Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo Vl, seção Vll, deste Código. (Incluído pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984)
§ 2o Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos. (Incluído pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984)
§ 3o Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz. (Incluído pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984)
	A Justiça recorre ao perito contábil quando o juiz necessita de um laudo profissional especializado ou para atender ao pedido de uma das partes envolvidas no processo. Muitas perícias na área da contabilidade são hoje requeridas principalmente na parte de revisão de encargos financeiros contra bancos, também referentes ao Sistema Financeiro Habitacional, e demais questões como leasing, condomínios, entre outros. A perícia é um meio de prova previsto no Direito, assim como a documental, a testemunhal e a do depoimento pessoal.
O perito contábil, além da condição legal, da capacidade técnica e da idoneidade moral, tem uma responsabilidade enorme, já que suas afirmações envolvem interesses e valores consideráveis.
	No caso de perícia judicial, o prazo estabelecido para a conclusão dos trabalhos, fixado pelo juiz, deve ser cumprido pelo perito como forma de não obstar a celeridade processual. O perito-assistente deve cumprir o prazo fixado em lei, para suas manifestações sobre o laudo pericial, de forma a não prejudicar a parte que o indicou. Competência profissional pressupõe ao perito demonstrar capacidade para pesquisar, examinar, analisar, sintetizar e fundamentar a prova no laudo pericial e no parecer pericial contábil.
O contador, na função de perito, deve manter adequado nível de competência profissional, atualizado sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), além das técnicas contábeis, especialmente as aplicáveis à perícia. 
	A perícia judicial é exercida sob a tutela do Poder Judiciário. A perícia extrajudicial é exercida no âmbito arbitral, estatal ou voluntária. A perícia arbitral é exercida sob o controle da lei de arbitragem. Perícias oficial e estatal são executadas sob o controle de órgãos de Estado. Perícia voluntária é contratada, espontaneamente, pelo interessado ou de comum acordo entre as partes.
	
CONCEITUAÇÃO DO LAUDO DE INSTRUÇÃO E SEU EMISSOR
 De acordo com a NBC T 13.6, é o resultado do trabalho do perito-contador, e por essa razão deve sertratado com o máximo de cuidado e zelo.
Esta norma estabelece de forma detalhada, quais os conteúdos do laudo pericial contábil, determinando quais itens devem ser descritos e de qual forma o perito-contador deve relatar o resultado de seus trabalhos. Por exemplo, quanto à linguagem a ser utilizada, ressalta que está deve ser acessível a quem está dirigido o laudo, como por exemplo, o juiz, possibilitando a ele e aos demais interessados no referido laudo (como as partes autora e ré da ação) a oportunidade de conhecer e interpretar os resultados advindos do seu trabalho. Os termos técnicos devem ser utilizados, caso seja necessário, conter também esclarecimentos adicionais, que visem à compreensão de todos a respeito dos resultados alcançados. Em determinadas situações, é mesmo recomendado que se faça um glossário a respeito dos termos utilizados no laudo pericial contábil, de modo a tornar acessível aos interessados seu conteúdo técnico.
Quanto à estrutura, quando da descrição das metodologias utilizadas e das diligências realizadas, deve o perito-contador relatar os procedimentos utilizados, de forma a deixar clara a forma pela qual ocorreu a produção da prova pericial.
PERTINENTE AO DIREITO TRIBUTÁRIO
CONCEITO DOS TRIBUTOS FISCAIS E EXTrAFISCAIS
A atividade tributária baseia no pagamento de tributo, ou seja, o ente que instituiu tributo é que tem a função, o direito-dever, de cobrar ou de delegar a cobrança desse tributo. O tributo pode possuir função fiscal, extrafiscal e parafiscal.
A função fiscal tem por objetivo arrecadar recursos para o Poder Publico. Como um dos exemplos, temos o Imposto de Rende (IR).
Figura situada no âmbito da extra fiscalidade consiste na redução do quantum debeatur de natureza tributária, ou mesmo na eliminação da exigibilidade. Sua instituição, quanto legitima, representa instrumento de ação econômica e social objetivado à consecução do bem comum.
Na questão ambiental, por exemplo, os incentivos fiscais seriam uma forma de estimular os contribuintes a fazer algo em que a ordem jurídica considere conveniente, interessante e oportuno, como por exemplo, que poluam menos o meio ambiente. Isso é alcançado com a diminuição ou até supressão da carga tributaria. Esses incentivos , na extra fiscalidade ambiental, manifestam-se sobre a forma de estimulo fiscal ou subsidio fiscal, os quais induzem ensejam os contribuintes a diminuir a agressão ao meio ambiente (SAULE JUNIOR, 2006, p.1).
PAPEL E FUNCIONAMENTO DA ISENÇÃO E A IMUNIDADE TRIBUTÁRIA 
Segundo Martins e Rodrigues a imunidade e a isenção não se confundem. 
A imunidade e a isenção não se confundem. São institutos distintos. A imunidade consiste na vedação constitucional ao poder de tributar. Em função da norma constitucional, o legislador fica impedido de tributar certas pessoas ou atividades estabelecidas pela Lei Maior, ou seja, o texto constitucional já delimita a área em que o poder tributante não pode atuar. A isenção é sempre um favor legal. O poder tributante que tem a faculdade de impor, expressamente, abre mão de determinada receita fiscal, desonerando de tributo de determinada categoria ou situação, razão pela qual alguns doutrinadores têm entendido ser a isenção uma não incidência qualificada. Aquele que tem o poder de tributar tem o poder de isentar. Essa forma desiderativa é de exclusiva utilização pelo legislador ordinário. Na imunidade isso não ocorre. Sempre que a c9onstituição retira do poder tributante o poder de tributar, ela o faz por meio de imunidade e nunca de isenção (MARTINS; RODRGUES, 2012, p. 1).
	Nada obstante, deve-se lembrar de que as isenções não se dão conforme a mentalidade dos políticos (legisladores ou membros do executivo), mas sim conforme diretrizes jus-morais extraídas da própria lógica constitucional. Nesse sentido são as palavras de Franceschi.
A constituição brasileira, ao mesmo tempo em que estabeleceu as competências tributaria entre as pessoas politicas, deu-lhes a faculdade de não as exercitar através das isenções. 
[...] As isenções tributárias só podem ser concedida quando beneficiam pessoas tendo em vista objetivos constitucionais, como a proteção à velhice, à família, à cultura, entre outros. Como isso, o Judiciário pode anular uma isenção que privilegie determinadas pessoas com a situação mais favorável, estender o beneficio a contribuintes que se encontrem em situação analógica e, ainda, estender o beneficio àqueles que não obtiveram a isenção pela inercia das autoridades públicas (FRANCESCHI, 2011, p. 1)
Imunidade tributaria é a característica que da qual se beneficiam algumas pessoas em virtude de, contra elas, não surgir qualquer tributo.
Segundo Martins explica sobre imunidade:
Tenho sempre entendido que a imunidade não é a renuncia fiscal, nem mesmo em favor constitucional. É a meu ver, uma vedação absoluta ao poder de tributar. Por motivos que o constituinte houve por bem considerar de relevância para o bem das instituições e para assegurar um regime democrático voltado para a sociedade e controlado por ela, as imunidades tributarias foram colocadas como forma de implementar essas finalidades, propiciando, de um lado, as ações necessária para uma sociedade plural, e de outro, evitando que pudessem autoridades ou detentores do poder atingi-las, principalmente em face do exercício de um poder ilimitado. As imunidades tributarias, por tanto, objetivam assegurar, de um lado, o regime democrático e, de outro lado, permitir uma participação mais intensa da sociedade em ações de interesse plural (MARTINS, 2010, p. 1)
Com tais apontamentos, cabe agora analisar a regra propriamente dita. O Art. 150 VI, da Constituição Federal, é o texto normativo que trata do assunto e expressamente afirma que:
Art. 150, Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, ao Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
	[...]
V – estabelecer limitações ao trafego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvadas a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Publico;
	VI – instituir imposto sobre: 
patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
templos de qualquer culto;
patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos atendidos os requisitos da lei;
livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham salvo na etapa.de replicação industrial de mídias óticas de leitura a laser (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013) (BRASIL, 1998 p. 1)
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Martinez (2010) salienta a importância do contador diante das necessidades cotidianas de uma empresa. Expõe, sobretudo, tal situação no que se refere à sua redução de despesas (inclusive do pagamento de tributos) e aumento de vendas para maximização dos lucros.
A grande distinção aqui é saber quando se está diante de uma elisão fiscal ou uma evasão fiscal. Aquela é uma economia fiscal/tributaria licita (autorizada pelo sistema jurídico), enquanto está é um ato ilegal.
Em consonância a isso, Zanluca é didático ao expor que:
Se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal (ZANLUCA, 2013, p.1, grifo do autor).
E completa o mesmo autor:
O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuiçãodos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e licita, a fazenda publica deve respeitá-la (ZANLUCA, 2013, p. 1).
A busca por uma economia tributaria é cada vez maior em virtude da voracidade com que o Estado busca arrecadar cada vez mais tributas. Muitos contribuintes acabam praticando atos contrários à legislação e assim se perdem na tentativa de salvar o seu negócio já consumido pelo tributos ou, então, devido a uma ganancia crescente, se perdem na pratica criminosa da sonegação fiscal a fim de aumentar os lucros.
Os equívocos praticados (atos culposos) ou atos dolosos (intencionados) dos contribuintes em fraudar as Receitas Federal, Estadual ou Municipal, fizeram nascer uma legislação chamada Norma AntielisivaI, isto é, uma lei que estabeleceu deveres públicos e procedimentos para poder identificar fraudes tributárias e, assim, “pegar” os agentes (criminosos) da elisão fiscal. Referida norma é a lei complementar 104 (BRASIL, 2001) que alterou algumas das regras do CTN (BRASIL, 2001) que alterou algumas das regras do CTN (BRASIL, 1966b) para assim acrescentar o parágrafo único do artigo 116:
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrario, considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos:
	
	[...]
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributaria, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) (BRASIL, 1966b, p. 1).
	
	Todavia, dentro do sistema jurídico (ou seja, agindo legalmente) existem formas de se evitar um desperdício tributário e manter ou aumentar a lucratividade – isso ocorre justamente diante de um bom planejamento tributário.
	Por conseguinte, no campo da elisão – econômica fiscal – Zanluca (2013) esclarece que ela pode ser decorrente da legislação ou então nos atos do próprio contribuinte em razão do conhecimento das normas jurídicas. No primeiro caso, elisão decorrente da lei, o autor relata que isso ocorre quando:
[...] o próprio dispositivo legal permite ou até mesmo induz a economia de tributos. Existe uma vontade clara e consistente do legislador de dar ao contribuinte determinados benefícios fiscais. Os incentivos fiscais são exemplos típicos de elisão induzida por lei, uma vez que o próprio texto legal dá aos seus destinatários determinados benefícios. É o caso, por exemplo, dos Incentivos à Inovação Tecnológica (Lei 11.196/2005) (ZANLUCA, 2013, p. 1)
CONCLUSÃO
No presente trabalho, podemos perceber a importância da pericia e auditoria para a empresa, tendo função de achar erros e fraudes para a fiscalização de pagamento de tributos, no ato de tentar inibir a sonegação fiscal.
Outro ponto a ser ressaltado é a importância de se ter um planejamento seguro, para não ter imprevistos.
A isenção e imunidade são diferentes, mas tem suas funções parecidas que é o não pagamento de certos tributos, dependendo que qual sua instituição ou idade.
O livro LALUR, tem seus pontos para a boa manutenção do financeiro da empresa, e sua boa escrituração, faz com que a empresa não tenha prejuízo ou sonegaç 
REFERÊNCIAS 
MOURA RIBEIRO, Osni, APARECIDO PINTO, Mauro. Introdução à Contabilidade Tributária. 2ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.
GOMES DOS REIS, Luciano, MACHADO PIZZO, João Cláudio, DA COSTA, José Manoel. Perícia Contábil. 1ª Edição. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, 2010.
Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade Auditoria e Perícia. Disponível em: 
http://www.cfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/livro_auditoria-e-pericia.pdf
Acesso em: 21/04/2016.
Orientações sobre Lucro Real. Disponível em: 
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2000/orientacoes/lucroreal.htm
Acesso em: 04/04/2016.
Qual o melhor regime de Tributação para empresa? Lucro Real. Disponível em:
http://studiofiscal.jusbrasil.com.br/artigos/126540843/qual-o-melhor-regime-de-tributacao-para-sua-empresa-lucro-real
Acesso em: 23/03/2016.
Artigo sobre Perícia Contábil. Disponível em:
http://www.unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/gestao_foco/artigos/ano2015/importancia_perito_contabil.pdf
Acesso em: 04/04/2016.
Introdução às Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Disponível em:
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/index.htm
Acesso em 04/04/2016.
Modelos de Parecer de Auditoria com Ressalva. Disponível em:
http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/ressalva.htm
Acesso em: 23/04/2016.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em ciências contábeis
BRUNO DO LAGO SAATH
GISANDRA ANDRADE PONTES
VALTINO DA SILVA MEIRELES
WANDERLÉA MORAES DE FREITAS PRINTES
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Oriximiná
2016
BRUNO DO LAGO SAATH
GISANDRA ANDRADE PONTES
VALTINO DA SILVA MEIRELES
WANDERLÉA MORAES DE FREITAS PRINTES
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
Orientador: Professores Juliane Regina Bettin Santana, Alcides José da Costa Filho, Lilian Lucy dos Santos, Isis Carolina Massi Vicente, Carla Patricia Rodrigues Ramos e Valdeci da Silva Araujo, Eduardo Anzola Pivaro
Oriximiná
2016

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