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09 O EXPERIMENTO DE OERSTED E O ELETROMAGNETISMO

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LEANDRO BARBOSA DO NASCIMENTO
TURMA: 3032
O experimento de Oersted e o eletromagnetismo
	
	Relatório apresentado ao professor Erval Oliveira, do 4º Período do curso de Graduação em Engenharia de Produção, da Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para avaliação da disciplina de Física Experimental III. 
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CAMPUS SAN MARTINS
Data: 06/11/2015
1. OBJETIVOS 
Conceituar o campo magnético e o vetor indução magnética;
Diferenciar o campo elétrico do campo magnético;
Relacionar a indução magnética com as cargas móveis que a originou;
Reconhecer que a carga elétrica em movimento gera um campo com indução magnética B em torno dela,
Reconhecer que a corrente elétrica é capaz de produzir efeitos magnéticos;
Utilizar os conhecimentos adquiridos com a experiência de Oersted.
2. MATERIAIS
01 bússola projetável;
04 conexões de fios com pinos banana;
01 Chave de três posições;
01 ímã em barra;
01 Fonte de alimentação;
3. PROCEDIMENTO
Montamos o experimento conforme a figura 1 abaixo.
Conectamos a chave de três posições à fonte de tensão e colocamos a bússola sobre a mesa.
Posicionamos o conjunto bússola e fio sobre a mesa. Alinhamos o conjunto com a orientação do campo magnético, de forma que o norte e o sul estivessem projetados sobre a linha do campo da terra.
5.2- Com a chave auxiliar desligada, ligamos a fonte de alimentação e ajustamos a tensão para 3 VCC. O aluno Leandro segurou o fio condutor em dois pontos A e B, aproximamos o fio condutor por cima da agulha magnética (ímã) e paralelo a ela (Figura 2). 
5.3- Ligamos a chave auxiliar mantendo a polaridade no circuito. 
Ao circular corrente elétrica pelo fio condutor, surgiu um campo magnético movimentando assim a bússola.
5.4- Mantendo o fio condutor na mesma posição, ligamos a chave auxiliar de modo a inverter o sentido da corrente.
O sentido do vetor indução magnética B foi modificado em função da corrente que circulou pelo fio condutor.
5.5- Posicionamos o fio condutor num plano abaixo da agulha magnética (Figura 3).
5.6- O sentido do vetor indução magnética B continua na mesma posição do experimento anterior, porém, a intensidade diminui em relação à distância que impomos a bússola.
5.7- Oersted também observou que os campos magnéticos produzidos por correntes elétricas, em fios retilíneos, tinham a forma de círculos concêntricos cujo sentido é indicado pelo norte da agulha magnética (bússola). 
Uma outra forma de se determinar o sentido das linhas de indução B é usar a regra da mão direita.
A REGRA DA MÃO DIREITA
Como se estivesse segurando o fio indique com o polegar o sentido da corrente. Os demais dedos informam a orientação das linhas de indução ao redor do fio condutor.
5.8- Utilizando a regra da mão direita indicamos nas figuras abaixo o sentido do vetor indução magnética B gerado pela corrente elétrica i que circula no fio condutor.
5.9- Dobramos o fio, conforme foto abaixo, de maneira que o mesmo ficasse paralelo. Com isso circulará duas vezes mais corrente (no mesmo sentido) na proximidade do imã.
Ligamos a chave e observamos que a intensidade do vetor indução depende do número de espiras do fio e também da forma e ordem em que elas se agrupam.
Verificando a veracidade da seguinte afirmação:
“Ao circular uma corrente elétrica por um condutor, surge no meio que o circunda uma indução magnética, cujo sentido, num dado ponto, depende do sentido da corrente que circula.”
A afirmação é verdadeira.
Segundo Heinrich Friedrich Emil Lens, “o sentido da corrente elétrica induzida é que o campo magnético criado pela corrente se opõe à variação do campo magnético que produz a corrente.” Podemos dizer que as orientações das linhas de indução dependem do sentido da corrente que circula em um determinado condutor.
REFERÊNCIAS
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007. Vol.3. 
TIPLER, Paul Allan; MOSCA, Gene. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2006. Vol. 2.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

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