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Administração Financeira (I)
Universidade Federal de Uberlândia – FAGEN
Disciplina: Administração para Engenharia
Miriam Takimura
Para refletir...
� Se um amigo lhe pedisse 
hoje $1.000,00 para lhe 
pagar os mesmos $1.000,00 
daqui a um ano, o que você 
acharia ?
Dinheiro tem umDinheiro tem um
custo associadocusto associado
ao tempo ao tempo 
Matemática Financeira
� A Matemática Financeira é uma ferramenta 
útil na análise de algumas alternativas de 
investimentos ou financiamentos de bens de 
consumo. 
� Serve para regular os contratos de 
empréstimos, e todos aqueles em que as 
transações não são liquidadas à vista. 
� Ou seja, a matemática financeira estuda o 
valor do dinheiro no tempo.
Capital
� O Capital é o valor aplicado através de 
alguma operação financeira. Também 
conhecido como: Principal, Valor Atual, 
Valor Presente ou Valor Aplicado. 
� Em inglês usa-se Present Value (indicado pela 
tecla PV nas calculadoras financeiras).
Juros
� Juros representam a remuneração do Capital 
empregado em alguma atividade produtiva. Os juros 
podem ser capitalizados segundo dois regimes: 
simples ou compostos.
� JUROS SIMPLES: o juro de cada intervalo de tempo 
sempre é calculado sobre o capital inicial emprestado ou 
aplicado. Ou seja: apenas o capital inicial rende juros
� JUROS COMPOSTOS: o juro de cada intervalo de 
tempo é calculado a partir do saldo no início de 
correspondente intervalo. Ou seja: o juro de cada intervalo 
de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render 
juros também.
A vista: A vista: 
$1.000,00$1.000,00
Ou 4 x Ou 4 x 
$300,00$300,00
Quando usamos juros simples e 
juros compostos?
� A maioria das operações envolvendo dinheiro utiliza 
juros compostos. 
� Estão incluídas: compras a médio e longo prazo, 
compras com cartão de crédito, empréstimos 
bancários, as aplicações financeiras usuais como 
Caderneta de Poupança e aplicações em fundos de 
renda fixa, etc. 
� Raramente encontramos uso para o regime de juros 
simples: é o caso das operações de curtíssimo prazo, 
e do processo de desconto simples de duplicatas.
Taxa de juros
� A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao 
dinheiro emprestado, para um determinado período. Ela vem 
normalmente expressa da forma percentual e seguida da 
especificação do período de tempo a que se refere:
� 8 % a.a. - (a.a. significa ao ano).
� 10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre). 
� Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária, que 
é igual a taxa percentual dividida por 100, sem o símbolo %: 
� 0,15 a.m. - (a.m. significa ao mês).
� 0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre) 
Juros Simples
� O regime de juros será simples quando o percentual de juros 
incidir apenas sobre o valor principal. Sobre os juros gerados 
a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal ou 
simplesmente Principal é o valor inicial emprestado ou 
aplicado, antes de somarmos os juros. Transformando em 
fórmula temos:
J = P x i x n
Onde:
J = juros
P = Principal (capital)
i = taxa de juros
n = número de períodos
Exemplo 1:
�Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com 
juros de 8% a.m. pelo regime de juros simples e devemos 
pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão: 
J = 1000 x 0.08 x 2 = 160
�Ao somarmos os juros ao valor principal temos o montante. 
Montante = Principal + Juros
Montante = Principal + ( Principal x Taxa juros x Nº de períodos )
M = PV x ( 1 + ( i x n ) )
Juros Compostos
� O regime de juros compostos é o mais comum 
no sistema financeiro e portanto, o mais útil 
para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os 
juros gerados a cada período são incorporados 
ao principal para o cálculo dos juros do 
período seguinte. 
Juros Compostos
� Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados 
ao principal. Após três meses de capitalização, temos:
1º mês: M = P x (1 + i)
2º mês: M = P x (1 + i) x (1 + i)
3º mês: M = P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)
Simplificando, obtemos a fórmula:
M = P . (1 + i) n
� Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, 
ou seja, taxa de juros ao mês para n meses. 
� Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao 
final do período: J = M - P
Exemplo 2:
Calcule o montante de um capital de R$ 6.000,00, aplicado a 
juros compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
P = R$6.000,00
t = 1 ano = 12 meses
i = 3,5 % a.m. = 0,035
M = ?
Usando a fórmula M=P.(1+i) n, obtemos:
M = 6.000 x (1+0,035) 12 = 6.000 x (1,035) 12
M = 6.000 x 1,511 = 9.066,41.
Portanto o montante é R$ 9.066,41.
Exercícios:
� Determinar o juro de uma aplicação de $100.000 nas 
seguintes condições de taxas e prazos:
� i = 1,5% am; n = 1 ano
� i = 3,5% at; n = 2 anos e meio
� Uma aplicação de $ 78.000 gerou um montante de 
$110.211,96 numa certa data. Sendo de 2,5% ao mês 
a taxa de juros considerada, calcular o prazo de 
aplicação.
Resposta = $ 19.561,80 e $ 41.059,90
Resposta = 14 meses
Taxas Equivalentes
� Duas taxas i1 e i2 são equivalentes, se aplicadas ao 
mesmo Capital P durante o mesmo período de 
tempo, através de diferentes sistemas de 
capitalização, produzem o mesmo montante final.
� Por exemplo, em juros simples um capital de $80.000,00 
produz o mesmo montante em qualquer data se capitalizado a 
3% a.m e 9% a.t.
N = 3 meses 
FV (3% a.m) = 80.000,00 (1 + 0,03 x 3) = $ 87.200,00.
FV (9% a.t) = 80.000,00 (1 + 0,09 x 1) = $ 87.200,00
� O conceito enunciado de taxa equivalente permanece 
válido para o regime de juros compostos diferenciando-
se, no entanto, a fórmula de cálculo de taxa de juros. 
Por se tratar de capitalização exponencial, a expressão 
da taxa equivalente composta é a media geométrica da 
taxa de juros do período inteiro, isto é:
Iq = [(1 + it) (q/t) - 1 ] . 100
Iq = taxa para o prazo que eu quero 
it = taxa para o prazo que eu tenho 
q = prazo que eu quero 
t = prazo que eu tenho
� Por exemplo, a taxa equivalente composta mensal de 
10,3826% ao semestre é de 1,66% ao mês ou seja:
I6 = [ (1,103826) (1/6) - 1 ] . 100 = 1,66% ao mês
Assim, para um mesmo capital e prazo de aplicação, é indiferente 
(equivalente) o rendimento de 1,66% ao mês ou 10,3826% ao semestre. 
� Por exemplo, um capital de $100.000,00 aplicado por 
dois anos produz:
� Para i = 1,66% a.m. e n = 24 meses:
FV = 100.000 (1,0166) 24 = $ 148.457,63
� Para i = 10,3826% a.s. e n = 4 semestres:
FV = 100.000 (1,103826) 4 = $ 148.457,63
Exemplo 3:
� Um certo banco divulga que a rentabilidade 
oferecida por uma aplicação financeira é de 12% ao 
semestre. Desta maneira, uma aplicação de $10.000 
produz, ao final de 6 meses, o montante de $ 11.200 
� $10.000 x 1,12 = $ 11.200 
� Efetivamente, os 12% de rendimento do semestre 
determinam uma rentabilidade efetiva mensal de 
1,91%, e não de 2% conforme suposto
I6 = [ (1,12) (1/6) - 1 ] . 100 = 1,91%
Taxa (i)Taxa (i)
e 
NNúúmero de Permero de Perííodos (n)odos (n)
devem estar sempre na 
mesmamesma base !!
Importante
Sugestão Sugestão Sugestão Sugestão Sugestão Sugestão Sugestão Sugestão ::
altere sempre altere sempre nn e evite alterar e evite alterar ii
Descontos
Descontos
� A operação de se liquidar um título antes de 
seu vencimento envolve geralmente uma 
recompensa, ou um desconto pelo pagamento 
antecipado. 
� Desta maneira, desconto pode ser entendido 
como a diferença entre o valor nominal de um 
título e o seu valor atualizado apurado n
períodos antes de seu vencimento
Descontos
� As operações de desconto podem ser 
realizadas tanto sob o regime de juros simples 
como no dejuros compostos.
� O uso de desconto simples é amplamente 
adotado em operações de curto prazo, 
restringindo-se o desconto composto para as 
operações de longo prazo
Descontos
� Desconto racional (ou “por dentro”) 
� Utiliza os conceitos e relações básicas de juros simples
� O juro incide sobre o capital (valor atual) do título, ou seja, sobre o 
capital liberado da operação
� D = VF – VP
� VP = VF / (1+ i x n)
� D = VF – VF / (1+ i x n)
� D = VF{1 – [1 / (1+ i x n)]}
� Desconto bancário (ou comercial ou “por fora”)
� O juro incide sobre o valor nominal (valor de resgate, FV) do título, 
proporciona maior volume de encargos financeiros efetivos nas 
operações
� D = VF x i x n
� VP =VF x (1- i x n)
Exemplo 4:
Uma empresa possui uma duplicata a receber no valor de 
$4.000,00 em três meses, porém, precisa do dinheiro hoje e 
resolve descontar (trazer a valor presente) o título. O banco cobra 
uma taxa de desconto igual a 6% a.m. Qual o desconto sofrido?
VF = 4000; i = 6% a.m.; n = 3 meses
� Desconto racional
� D = 4000{1 – [1 / (1+0,06.3)]} 
� D = $ 610,17
� Desconto comercial
� D = 4000 x 0,06 x 3
� D = $ 700,00
Fluxo de caixa
Fluxo de caixa
� O fluxo de caixa serve para demonstrar graficamente as transações 
financeiras em um período de tempo. O tempo é representado na 
horizontal dividido pelo número de períodos relevantes para 
análise. As entradas ou recebimentos são representados por setas 
verticais apontadas para cima e as saídas ou pagamentos são 
representados por setas verticais apontadas para baixo. 
� A fim de facilitar o entendimento dos problemas a serem 
apresentados, será utilizada a representação gráfica do fluxo 
de caixa
Séries de Pagamentos
� Entende-se por séries de pagamentos um conjunto de duas ou 
mais entradas ou saídas de caixa, realizáveis em épocas 
distintas e pré-determinadas, destinadas a construir um capital 
ou amortizar uma dívida.
� Essas entradas ou saídas de caixa denominam-se TERMOS 
(A ou PMT); as demais variáveis serão representadas pelos 
símbolos já conhecidos:
i = taxas de juro, coerente com a unidade de tempo (mês, trimestre, ano 
etc.).
n = número de prestações quase sempre coincide com o número de 
períodos unitários.
VP = principal, capital inicial, valor atual ou valor presente.
VF = montante ou valor futuro.
VALOR FUTURO DE UMA SÉRIE DE 
PAGAMENTOS 
� Calcular o montante acumulado ao final do 7º mês de uma 
seqüência de 7 depósitos mensais e sucessivos, no valor de 
$800,00 cada, numa conta de poupança que remunera a uma 
taxa de juros de 2,1% a.m.
Exercícios adicionais:
� Pretendo aplicar $ 150,00 por mês, durante 10 anos, a uma 
taxa de juros de 0,76% a.m. Quanto terei acumulado no final 
desse período?
� Uma pessoa irá necessitar de $ 22.000, daqui a um ano para 
realizar um viagem. Para tanto, esta sendo feita uma 
economia mensal de $1.250,00, a qual é depositada numa 
conta de poupança que remunera os depósitos a uma taxa de 
juros compostos de 4% a.m. Determinar se essa pessoa terá
acumulado o montante necessário ao final de um ano para 
fazer a viagem.
VALOR PRESENTE DE UMA SÉRIE DE 
PAGAMENTOS 
� Uma moto nova está sendo vendido por $4.000,00 de 
entrada mais 6 pagamentos mensais, iguais e consecutivos 
de $3.000,00. sabendo-se que a taxa de juros de mercado é
de 5,5% a.m., determinar até que preço interessa comprar a 
moto a vista.
Exercício adicional:
� Determinar o valor presente de um fluxo de 
12 pagamentos, iguais e sucessivos de 
$700,00 sendo a taxa de juros igual a 1,7% 
a.m.
VALOR DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS, 
DADO O VALOR PRESENTE 
� Um agricultor está adquirindo um trator ao 
preço de $ 23.000,00 a ser pago em 6 parcelas 
mensais a juros de 2,5% ao mês. Determine o 
valor das parcelas.
VALOR DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTO, 
DADO O VALOR FUTURO 
� Dentro de 12 meses estarei viajando para Porto 
Seguro e precisarei de $ 5.000,00. Que valor deverei 
aplicar mensalmente, durante esses 12 meses, num 
fundo que paga juros de 1,5% ao mês, para que eu 
possa ter disponível esse montante ?
VALOR DE UMA SÉRIE UNIFORME 
ANTECIPADA, DADO O VALOR PRESENTE
� Uma empresa negociou com um banco um 
financiamento de equipamento no valor de $ 25.000,00, 
para ser pago em seis parcelas mensais, com a primeira 
vencendo na data da assinatura do contrato. Calcular o 
valor das parcelas, sabendo-se que a taxa de juro é de 3% 
ao mês.
VALOR DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS 
ANTECIPADAS, DADO O VALOR FUTURO
� Uma empresa decidiu formar, ao final de 18 meses, 
um capital de $ 54.000,00, mediante aplicações 
realizadas no início do período. Calcular o valor das 
parcelas, sabendo-se que a taxa de juro que remunera 
as aplicações é de 2,5% ao mês.
Exercícios práticos
Sistema de amortização de 
empréstimos e financiamentos
Sistema de amortização
� Utilizado para operações de empréstimos e 
financiamentos de longo prazo, envolvendo 
desembolsos periódicos do principal e 
encargos financeiros
� Utilização exclusiva do critério de juros 
compostos, incidindo os juros sobre o saldo 
devedor (montante) apurado em período 
imediatamente anterior
Termos utilizados
� Encargos (despesas) financeiros: representam os 
juros da operação, caracterizando-se como custo 
para o devedor e retorno para o credor.
� Operações pós-fixadas: desmembramento dos encargos financeiros em juros 
e correção monetária (ou variação cambial) que vier a se verificar no futuro;
� Operações prefixadas: estipula-se uma taxa única, a qual incorpora uma 
expectativa inflacionaria
� Amortização: refere-se exclusivamente ao 
pagamento do capital emprestado.
� Prestação: composto do valor da amortização mais 
os encargos financeiros devidos em determinado 
período de tempo
Prestação = amortização + encargos financeiros
Termos utilizados
� Saldo devedor: valor do principal da dívida, 
em determinado momento, após a dedução do 
valor já pago ao credor a título de amortização
� Carência: postergação na data do início dos 
pagamentos, não sendo incluídos 
necessariamente os juros
Sistemas de amortização
� Sistema de Amortização Constante – SAC
� Sistema de Amortização Francês – Price; SAF
� Sistema de Amortização Americano – SAA
Sistema de Amortização Constante – SAC
� Característica básica: as amortizações são periódicas e todas 
iguais ou constantes. 
� Por este sistema o devedor paga o empréstimo em prestações 
que incluem, em cada uma, uma parcela constante de 
amortização e os juros sobre o saldo devedor.
� O sistema bancário utiliza esse sistema, geralmente, para 
empréstimos de longo prazo
VP = Valor PresenteVP = Valor Presente
AmortizaAmortizaççõesões
iguaisiguais
0
Pagamento de JurosPagamento de Juros
Exemplo SAC:
� Valor de amortização: constante
� Valor de juros: decrescente
� Valor de prestação: decrescente
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS 
OU TABELA PRICE
� O empréstimo é pago em prestações constantes, incluindo em 
cada uma, amortização parcial e juros sobre o saldo devedor.
� É utilizado pelas instituições financeiras e pelo comércio em 
geral. 
� Para obter o valor das parcelas, basta aplicar a fórmula:
VP = Valor PresenteVP = Valor Presente
Pagamentos de PrestaPagamentos de Prestaçções Periões Perióódicas Iguaisdicas Iguais
Exemplo SAF
� Valor de amortização: crescente
� Valor de juros: decrescente
� Valor de prestação: constante
Sistema de Amortização Americano – SAA
� Por esse sistema os juros são pagos periodicamente e 
o capital é pago de uma só vez no prazo final. 
VP = Valor PresenteVP = Valor Presente
Pagamentos de Juros PeriPagamentos de Juros Perióódicosdicos
0
Pagamento do Valor NominalPagamento do Valor Nominal
Exemplo SAA� Valor de amortização: no final
� Valor de juros: constante
� Valor de prestação: constante, e maior no final
Análise de Investimentos 
ou
Avaliação de negócios
ou
Avaliação de projetos
Avaliação de negócios
� Um negócio econômico ou um investimento é uma 
combinação de entradas e saídas de dinheiro do caixa 
distribuídas no tempo, formando o FLUXO DE CAIXA 
(Cash flow) do negócio.
� O grande objetivo de uma análise de negócios, ou análise de 
projetos é fornecer subsídios para uma decisão de quem vai 
investir: fazer ou não fazer o negócio ou investimento.
� Todo o projeto é avaliado através da análise de seu fluxo de 
caixa, comparando-se os ganhos (benefícios) com os custos, 
através das regras do fluxo do dinheiro no tempo.
Avaliação de negócios
� Portanto, toda a análise de negócios deve se iniciar pela 
montagem de seu fluxo de caixa, que necessita refletir as 
exatas entradas e saídas líquidas de caixa, em seus respectivos 
momentos temporais, causadas diretamente pelo projeto a 
analisar.
� Métodos básicos da análise de investimentos:
� Método do Valor Presente Líquido (NPV).
� Método da Taxa Interna de Retorno (IRR).
� Método do Payback.
� Estes métodos são equivalentes e, se bem aplicados, 
conduzem ao mesmo resultado, apenas que cada um se adapta 
melhor a determinado tipo de problema.
VPL (calculadora NPV)
� Considera a soma de TODOS os fluxos de caixa na
DATA ZERO
�Este método consiste em determinar a diferença entre 
o valor presente das entradas e o valor presente das 
saídas a uma taxa de retorno previamente estipulada e 
conhecida tecnicamente como TMA - Taxa Mínima de 
Atratividade.
� VPL = 0 → Projeto viável. (TIR = TMA)
� VPL > 0 → Projeto viável. Retorno maior que o 
desejado. (TIR > TMA)
� VPL < 0 → Projeto inviável. Retorno apresentado pelo 
projeto é menor que a TMA. (TIR < TMA). 
Exemplo de VPL
� A Companhia do Mar Doce Ltda. estuda a 
possibilidade de investir no projeto 
apresentado na tabela. Se o custo de capital da 
empresa é igual a 22% aa, qual o VPL do 
projeto? Ano Valor ($)
0 -500
1 200
2 300
3 300
4 400
Resposta: $ 211,26
Utilizando a calculadora
3003
4004
3002
2001
-5000
FCAno [f] [[f] [RegReg]]
500 [CHS] [g] [CF500 [CHS] [g] [CF00]]
200 [g] [200 [g] [CFCFjj]]
200 [g] [200 [g] [CFCFjj]]
400 [g] [400 [g] [CFCFjj]]
22 [i]22 [i]
Resposta: 211,26Resposta: 211,26300 [g] [300 [g] [CFCFjj]]
[f] [NPV][f] [NPV]
Exercício VPL
� Um investidor tem a oportunidade de comprar um 
apartamento por R$ 800.000 e gostaria de obter um retorno 
de 13% no mínimo. Ele espera conservar o apartamento por 5 
anos e então vende-lo por R$ 1.300.000; além disso, ele preve
os fluxos de caixa ilustrados no diagrama abaixo. Calcule o 
VPL (NPV) para determinar se o investimento é
compensatório.
800.000
50.000
450.000
550.000
450.000
1.300.000
Resposta: 870.927,15
Método da Taxa Interna de Retorno
� O método da TIR consiste em determinar a “Taxa de 
Retorno” de um projeto ou investimento em análise. 
� Por outro lado, define-se a Taxa Interna de Retorno 
(TIR), como a taxa de juros para qual o valor 
presente das entradas torna-se igual ao valor presente 
líquido do investimento. 
� Metodologicamente tem-se:
Exemplo TIR (Calculadora IRR)
� O Grupo Money Fast pensa em realizar o 
projeto de investimento cujos fluxos de caixa 
estão apresentados na tabela. Qual a TIR % 
anual deste projeto?
Ano Valor ($)
0 -500
1 200
2 250
3 250
4 450
Resposta: 37,47% aa
Exercício TIR (IRR)
� Um investidor tem a oportunidade de comprar um 
apartamento por R$ 800.000. Ele espera conservar o 
apartamento por 5 anos e então vende-lo por R$ 1.300.000; 
além disso, ele preve os fluxos de caixa ilustrados no 
diagrama abaixo. Calcule a TIR (IRR) para determinar se o 
investimento é compensatório.
800.000
50.000
450.000
550.000
450.000
1.300.000
Resposta: 41,27 %
Exercício de análise de investimento
16,7 % aa
19,7 % aa
20,4 % aa
TIR - IRR
Rejeitar(-) $ 5,50C
Aceitar$ 7,60B
Aceitar$ 5,80A
DecisãoVPL - NPVProjeto 
� Admita três projetos de investimento com as 
seguintes estimativas de fluxo de caixa. A taxa de 
retorno requerida é de 18% a.a. Determinar os 
resultados pelos métodos de VPL e TIR.
$62,00$ 60,00$ 58,00$ 54,00$ 50,00(-) $ 180,00C 
$ 64,00$ 64,00$ 66,00$ 68,00$ 68,00(-) $ 200,00B
$ 38,00$ 35,00$ 35,00$ 34,00$ 30,00(-) $ 100,00A
Ano 5Ano 4Ano 3Ano 2Ano 1Investimento Projeto
Fluxo de caixa
Método do Payback
� Trata-se de um método que consiste em determinar o 
número de períodos necessários para recuperar o 
investimento inicial. 
� Portanto, a aceitação do projeto tem por base o 
padrão de tempo para recuperação dos 
investimentos. 
� O projeto escolhido entre as opções disponíveis será
aquele que apresentar a recuperação mais rápida do 
valor inicial investido no empreendimento.
Exemplo Payback
� Uma empresa tem 02 alternativas de investimentos 
10.500,001.800,00Entrada Ano 5
11.000,00 1.000,00Entrada Ano 4
9.000,004.200,00Entrada Ano 3 
12.000,0015.000,00Entrada Ano 2
9.000,0015.000,00Entrada Ano 1
( 30.000,00 )( 30.000,00 )Investimento Inicial
PROJETO BPROJETO AFLUXO
� Os dados acima mostram que o período de Payback do projeto A é igual 
a 2 anos e do projeto B igual a 3 anos.
� O método de Payback sugere que o PA é preferível a PB. No entanto, o 
projeto PB proporciona retornos maiores a partir do 3o. ano. 
Método do Payback
� Limitações do método
� Não considera as entradas de caixa após a recuperação do investimento 
efetuado.
� Não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ao realizar a soma 
das parcelas que serão recebidas em diferentes períodos. 
� O problema pode ser contornado calculando o valor presente das parcelas.
� Na maioria dos casos, é o primeiro método a ser aplicado em um processo 
de decisão de investimento, uma vez que se trata de um método simples e 
de fácil compreensão.
� É um indicador de risco, isto é, quanto maior for o prazo de recuperação 
do investimento, maior será o risco envolvido na decisão. 
� Em suma, o projeto de menor prazo de Payback, não quer dizer 
necessariamente que seja a melhor alternativa de investimento do ponto de 
vista econômico. É apenas um subsídio a mais para auxiliar a tomada de 
decisão, principalmente quando a variável risco no tempo é importante no 
empreendimento.
Método do Payback
� Em suma, o projeto de menor prazo de 
Payback, não quer dizer necessariamente que 
seja a melhor alternativa de investimento do 
ponto de vista econômico. É apenas um 
subsídio a mais para auxiliar a tomada de 
decisão, principalmente quando a variável risco 
no tempo é importante no empreendimento.
Exercício: caso prático
Mercado Financeiro
Instrumento de política econômica 
do Governo
� Objetivos de política econômica global
� Promover o desenvolvimento econômico do país,
� Garantir o pleno emprego dos seus fatores de produção, 
� Equilibrar os saldos das operações financeiras com o 
exterior, 
� Garantir a estabilidade de preço e controle da inflação, 
� Promover a distribuição da riqueza e das rendas, 
� e com isso, promover o bem estar econômico e social da 
nação 
� conta com quatro tipos de política econômica - Política 
monetária, Política fiscal, Política cambial e Política de 
rendas. 
� Política monetária: controle da oferta de moeda e das taxas de juros, 
que garantem a liquidez ideal do sistema econômico. O executor dessa 
política é o Banco Central, que no Brasil, está subordinado ao Ministério 
da Fazenda. 
� Política fiscal: compreende a definição e aplicação da carga tributária 
sobre os agentes econômicos, bem como a definição dos gastos do 
Governo,que tem como base os tributos captados. A condução da política 
fiscal do governo está a cargo do Ministério do Planejamento.
� Política cambial: está baseada na administração das taxas de câmbio e 
no controle das operações cambiais.
� Política de rendas: compreendem as medidas do governo que afetam 
diretamente os fluxos de renda e remuneração dos fatores diretos de 
produção e serviços do sistema econômico, tais como salários, lucros, 
dividendos, depreciação, preços dos produtos intermediários e finais.
Participantes do mercado financeiro
� Os mercados financeiros são foros organizados que permitem 
que os tomadores e fornecedores de empréstimos e 
investimentos, a curto e longo prazo, negociem diretamente. 
Basicamente, aqueles que oferecem e demandam fundos são 
indivíduos, empresas e governos. 
� Figura que desempenha um papel fundamental neste processo 
é o dos intermediários financeiros ou instituições financeiras, 
que canalizam as poupanças de várias partes interessadas em 
forma de empréstimos ou investimentos. 
� Os intermediários financeiros básicos na economia são os 
bancos comerciais, as caixas econômicas, as associações de 
poupança e empréstimos, associações de crédito, companhia 
de seguro de vida e fundos de pensão.
Mercados financeiros básicos 
� Mercado monetário: é criado por uma relação intangível entre 
fornecedores e tomadores de fundos de curto prazo. 
� Títulos públicos federais, estaduais ou municipais; notas promissórias 
(commercial paper) e letras de câmbio, caderneta de poupança, letras 
imobiliárias, hipotecárias e depósitos a prazo fixo oferecidos por 
instituições financeiras e bancárias.
� Mercado de capitais: é criado por inúmeras instituições e 
acordos que permitem que os fornecedores e tomadores de 
fundos em longo prazo façam suas transações. As bolsas de 
valores constituem a espinha dorsal dos mercados de capitais, 
oferecendo um mercado para transações com ações e 
debêntures.
� O fator-chave que diferencia o mercado monetário do de 
capitais é que este último fornece fundos permanentes em 
longo prazo as empresas, enquanto que o primeiro fornece 
financiamento para empréstimos em curto prazo.
Fontes de recursos para o 
financiamento empresarial
Fontes
internas externa
Lucros retidos
Rotatividade dos créditos ativos 
maior do que a dos passivos
Planejamento fiscal
Desimobilização
outras
Recurso de terceiros Recurso próprios
Capital acionário
(capital social)
Leasing
Debêntures
Commercial paper
Empréstimos bancários
Empréstimos externos
Fornecedores
Obtenção de recursos através de agências e 
instituições de fomento nacionais e estrangeiras 
� Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDES): fundada em 1952, o BNDES vem financiando grandes 
empreendimentos industriais e de infra-estrutura, apoiando os 
investimentos na agricultura, no comércio e no serviço.
� Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP): agência do 
Ministério da Ciência e Tecnologia que financia projetos de infra-
estrutura de ciências e tecnologia, tecnologia de ponta, tecnologia da 
informação, energia e transporte, etc.
� Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID): criado em 
1959 para contribuir para o progresso econômico e social da América 
Latina e Caribe. A partir de 1995 o BID também passou a emprestar cerca 
de 5% de seus recursos disponíveis diretamente ao setor privado, sem a 
necessidade de garantias governamentais.
� Banco Mundial (World Bank): é uma organização composta por 
cerca de 180 países, os quais têm como pré-requisito pertencerem ao FMI. 
� Dentre outras
Abertura de capital da empresa
Vantagens 
� Capacidade de suportar planos de expansão já definidos,
� Divisão do risco do negócio com novos sócios,
� Fortalecimento da empresa através do desenvolvimento de novas fontes de 
obtenção de recursos,
� Criação de liquidez para o patrimônio dos acionistas,
� Aumento na capacidade de endividamento,
� Consolidação da imagem institucional da empresa junto a segmentos financeiros,
� Estabilidade de recursos,
� Processo de profissionalização,
� Eficiência administrativa e transparência.
Desvantagens
� Divulgação das informações internas,
� Distribuição de dividendos aos acionistas,
� Influência nas decisões estratégicas por parte dos novos acionistas,
� Acréscimos nos custos administrativos, auditores, demonstrações 
financeiras, etc.
Ações
� As ações são títulos de renda variável, emitidos por S.A., que representam a 
menor fração do capital da empresa emitente. 
� Ações ordinárias: são vendidas inicialmente pela empresa, sendo depois 
negociadas entre os investidores. Aqueles que as compram esperam receber 
dividendos – parte dos lucros da empresa – e esperam que o preço das 
ações suba, de modo que o investimento deles passe a valer mais. Não 
oferecem nenhuma garantia de performance, mas dão direito a voto na 
Assembléia Geral Extraordinária (AGE). Os acionistas não são 
responsáveis pelas dívidas da empresa em caso de maus resultados 
financeiros.
� Ações preferenciais: a quantidade de dividendos é garantida e paga antes 
dos dividendos pagos para as ações ordinárias. Em caso de falência da 
empresa, os acionistas que possuem ações preferenciais têm uma maior 
chance de recuperarem uma parte de seus investimentos.
Palestra com corretora 
de Bolsa de Valores
Referencial
� ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e 
suas aplicações. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
� SOBRAL, Filipe. PECI, Alketa. Administração: teoria 
e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2008.

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