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Copia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 3 NORMA BRASILEIRA DETERMINACAO DE DESCONTINUIDADES EM CHAPAS GROSSAS DE AC0 POR ULTRASOM 01.015 NBR 6002 REGISTRADA metodo de ensaio .MARt00 1 OBJETIVO Esta Norma prescreve o metodo para detecca”o de descontinuidades internas em chapas grossas de ace de espessura igual ou superior a 10 mm pelo ensaio de ultra-som, utilizando-se a tknica de reflexgo. Por acordo p&vi0 entre produtor e comprador pode ser aplicada esta Norma em chapas grossas de ace corn espessura inferior a 10 mm. 2 REFERENCIAS Na aplicacgo desta Norma pode ser neceskio consultar: NBR 5903 - Produtos planos laminados de ace - Terminologia 3 DEFINICOES Para 06 efeitos desta Norma sgo adotadas as definicfks da NB R 5903, complementadas pelas 3.1 a 3.11. 3.1 Atenua@io de energia Diminui@o de energia Sonora que ocorre B medida que a onda se propaga atraves de urn meio. 3.2 Cabegote Peca a ser ligada no aparelho de ultra-som contend0 o transformador eletro-acustico que emite e/au recebe energia Sonora. 3.3 Concentrqao Ntirnero de descontinuidades isoladas e/au agrupadas contidas em determinada Brea. 34 Descontinuidade Qualquer interrup@o na estrutura fisica normal de uma chapa (trincas, inclus5es, etc.). Uma desconti- nuidade pode ou ngo afetar a utilizacZo do material. 35 Descontinuidades agrupadas Descontinuidades que estao afastadas entre si de uma distdncia igual ou inferior ao valor da dime&o da menor descontinuidade, medida sobre a reta que liga OS centros das mesmas (ver Figura 1). Esta Norma foi elaborada pela CE-1:2.12 ComisGo de Estudo de Chapas e Bobinas de AGO, do CB-1 Comid Brasileiro de Minerago e Metalurgia Crlgem: AENT MB 731179 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO ASSOCIACAO BRASILEIRA E QUALIDADE INDUSTRIAL DE NORMAS TCCNICAS Palavraschave: chapa metalica,qo, ensaio por ultra-som I CDU: 559-413-034-14: 620-192 Todos OS diroitos mmmados 5 p4ginas C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 6002/60 3.6 Descontintiidades isoladas Descontinuidades que esta”o afastadas entre si de urn distancia superior ao valor da dimensa”o da menor descontinuidade, medida sobre a reta que liga OS centros das mesmas. (ver Figura 1). d2 0 ~ d2 I 1 id, d Descontinuidades isoladas: d > dr Descontinuidades agrupadas: d < dr FIGURA 1 - Descontinuidades isoladas e descontinuidades agrupadas 3.7 Eco de fundo ReflexGo relativa a superficie da peca, oposta Bquela em que esta sendo aplicado o cabecote. 3.8 Eco intermedihio Reflexlo relativa a uma descontinuidade. 3.9 Ensaio por coluna d’hgua Pratica pefa qua1 o cabecote, montado sobre uma base circular de ace, na”o toca a superft’cie da chapa. A passagem do feixe sonoro para a chapa 6 feita atraves de “coluna d’agua” devidamente mantida na base circular do equipamento. 3.10 Ensaio por contato direto Pratica pela qua1 o cabecote C acoplado a peca par. urn filme de meio acoplante loleo, Bgua, vaselina, etc). 3.11 Ultra-som Som de frequQncia superior a 20 kHz. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 6002/60 3 4 APARELHAGEM 4.1 Deve ser utilizado o aparelho de ultra-som tipo pulse-oco, convenientemente regulado, utilizando-se a’t6cnica de reflexso. 4.2 Devem ser utilizados cabecotes normais, de 20 a 30 mm de digmetro, corn frequikcia de 2 a 5 MHz. 5 EXECUCAO DO ENSAIO 5.1 Corpo de prova I! constituido da propria chapa que deve estar corn a superficie suficientemente limpa, lisa e plana de modo a permitir que urn eco de fundo, de altura na”o inferior a 75% da escala vertical da tela, pow ser mantido durante todo o ensaio. 5.2 Procedimento 5.21 Plano de inspeg 5.21.1 Na inspeca”o por varredura deve ser feito o ensaio nos locais indicados na Figura 2, incluindo uma inspecS periferica completa a uma disdncia maxima de 50 mm entre o centro do cabecote e a borda da chapa. x x x x x x x x x x x x x x L L I, L. Id I, L I/ ” I/ L L b I, I/ 1 1 1 1 1 1 - I - I - - -- 8 x = 2OOmm a 250mm FIGURA ? - Plano de inspe@o por varredura C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR 6002/60 5.2.1.2 Na inspecS por pontos,deve ser feito o ensaio nos locais indicados na Figura 3,com OS pontos distando entre si, no maxima, 200 mm, incluindo uma insper$o periferica completa corn o ca- becote sendo aplicado o mais proximo possivel da borda da chapa. y x x x x x x x x x x x x y v X X X X V i 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 l 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 L 1 4.. 1 / 1 I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 , I / X = 200mm Y < 200 mm 0 = ensaio periffkico 0 = ensaio central FIGURA 3 - Plano de inspe$o por pontos 52.2 Acoplamento Pode ser feito por meio de Bgua, oleo, ou outro meio adequado. 5.23 Velocidade de ensaio A velocidade de deslocamento do cabecote deve ser tal que permita a percepCa”o das descontinuidades. Deve-se procurar manter pelo menos dois ecos de fundo inteiramente visiveis na tela do aparelho. 5.24 Altura do primeiro eco de fundo Deve ser mantida maior ou igual a 75% da escala vertical da tela. 5.25 Determi naqa”o 5251 0 nivel de descontinuidade c! determinado atraves da relacgo entre a altura do eco interrnadiario e a altura do eco de fundo (ver Tabela). 5.25.2 A concentra@o 6 determinada pela contagem das descontinuidades contidas num quadrado ou retk-rgulo de 1 m* de area, marcado na chapa na regia”o de maior aglomeraca”o de modo a envolver o maior numero de descontinuidades possivel. OS lados da figura devem ser dispostos paralelamente aos lados da chapa, sendo o seu menor lado maior ou igual a 300 mm. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 6002/60 5 TABELA - Nivel do dexontinuidade Nivel de descontinuidade Relaca”o entre a altura dos ecos A altura do eco intermediario 6 menor ou igual a 50% da altura do eco de fundo. A altura do eco intermediario 6 maior que 50% e menor ou igual ZI altura do eco de fundo. 3 A altura do eco intermediario 6 maior que a altura do eco de fundo. 4 Na”o ha eco de fundo Nota: 0 nivel de descontinuidade depende da aparelhagem e da regulagem utilizadas. Para comparaca”o de ensaios isto deve ser levado em consideraca”o, principalmente o diimetro e a frequkncia do cabecote, que devem ser iguais. 5.25.3 Na dimensa”o da descontinuidade, para se delimitar a area desta, contorna-se a mesma corn o cabecote. Apes haver determinado o contorno desta, deve-se pesquisar uma faixa de 100 mm a partir desse contorno. No case de descontinuidades agrupadas a area deve ser determinada pelos contornos e pelas tangentes externas aos mesmos (ver Figura 1, linhas interrompidas). 6 RESULTADOS Deve ser fornecido, ao comprador, certificado de inspe@o das chapas aprovadas, contend0 a identifi- cacgo, a designacso completa de especificacio correspondente, as dimensges nominais e: a) numero desta Norma - NBR 6002; b) plano de inspe@o; c) dilmetro e frequkcia do cabecote; d) indicacgo esquematica da localizaca”o, da concentracgo e do nr’vel das descontinuidades; e) condicks divergentes das estabelecidas nesta Norma; f) nome do responsavel pelo ensaio; g) local e data do ensaio.
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