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Filosofia de Proteção de Sistemas de Transmissão • Em geral a filosofia de proteção consiste em dividir-se o sistema elétrico em zonas supervisionadas por relés de modo a minimizar o número de componentes desligados por uma condição de falta. unidades gerador- transformador (1), transformadores (2), barras (3), linhas de transmissão (4), e motores (5). G 3 3 3 5 5 2 2 1 1 3 3 3 4 4 44 4 1G G MM Filosofia de Proteção de Sistemas de Transmissão • Durante uma condição de falta, o sistema de proteção deverá selecionar e enviar sinal de disparo aos disjuntores mais próximos à mesma. Esta propriedade também é chamada de ‘discriminação’e é alcançada por meio de dois métodos gerais: ? relés são dispostos em sucessivas zonas de modo a operar em tempos graduados considerando a seqüência dos equipamentos, ou seja, embora um certo número de relés seja sensibilizado, somente aqueles relevantes à zona de falta devem completar suas funções (disparo - trip). Os outros realizam operações incompletas e retornam ao estado normal; ? é possível projetar relés que respondam especificamente a faltas contidas dentro de uma zona pré-definida. Estas unidades podem ser aplicadas em toda a extensão do sistema, podendo apresentar tempo de atuação bastante rápido, pois não envolvem graduações de tempo. Sistemas de Proteção para Transformadores de EAT • Os esquemas de proteção dos transformadores variam de equipamento para equipamento, conforme o número de enrolamentos, disposição no sistema e esquema de proteção utilizado. O esquema de proteção do autotransformador 230/138 kV a ser modelado é mostrado na Figura abaixo: Sistemas de Proteção para Transformadores de EAT • Os relés utilizados para representar o esquema de operação da proteção do autotransformador da Figura anterior são: • 1) Proteção Própria do Transformador: – 63 T – relé Buchholz do autotransformador; – 63 VS – válvula de segurança; – 63 C – relé de pressão do comutador sob carga. • 2) Proteções instaladas em painel na casa de controle: – 86 – relé de bloqueio; – 94 – relé de desligamento; – 87 – relé diferencial; – 51 D – relé de sobrecorrente de fase, temporizado, do lado D; – 51 P – relé de sobrecorrente de fase, temporizado, do lado P; – 51 N - relé de sobrecorrente de neutro, temporizado; – alimentação CC da proteção. Funções dos Relés 86 e 94 • Relés Auxiliar de Desligamento 94: – Circuito de Abertura 1 do(s) Disjuntores de 230 kV – Circuito de Abertura 2 do(s) Disjuntores de 230 kV – Circuito de Abertura do Disjuntor de 138 kV – Circuito de Abertura do Disjuntor de 13.8 kV – Sistema de Supervisão e Controle Obs.: Deve ser atuado a partir das proteções do transformador que devam levar a desligamento do mesmo, mas não a bloqueio de religamento. • Relés de Bloqueio 86: – Circuito de Abertura 1 do(s) Disjuntores de 230 kV – Circuito de Abertura 2 do(s) Disjuntores de 230 kV – Circuito de Abertura do Disjuntor de 138 kV – Circuito de Abertura do Disjuntor de 13.8 kV – Sistema de Supervisão e Controle – Circuito de Fechamento do Disjuntor de 230 kV (contato NF) – Circuito de Fechamento do Disjuntor de 138 kV (contato NF) Obs.: Deve ser atuado por proteções mais seletivas, que impliquem na necessidade de verificação das causas da ocorrência, antes do religamento do transformador (ou não). Informações a Serem Disponibilizadas para o Sistema de Supervisão e Controle • Temperatura do Enrolamento – Estágio 1 • Temperatura do Enrolamento – Estágio 2 • Temperatura do Óleo – Estágio 1 • Temperatura do Óleo – Estágio 2 • Nível do Óleo Transformador • Nível do Óleo Comutador • Alívio de Pressão • Relé de Pressão Comutador • Sobrecorrente AT • Sobrecorrente MT • Sobrecorrente Neutro • Diferencial • Relé de Bloqueio • Relé Auxiliar de Desligamento
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