Custos de Empréstimos

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GCC026 – Contabilidade Internacional
Profa. Dra. Denise Mendes da Silva
Custos de Empréstimos 
CPC 20 – IAS 23
Profa. Dra. Denise Mendes da Silva
FACIC/UFU
2º semestre/2016
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS
� ATÉ 2007: TRATAMENTO PREFERIDO
(BENCHMARK) ERA DESPESA E O ALTERNATIVO
ERA ATIVO;
� IAS 23 REVISADA (PROJETO DE
CONVERGÊNCIA FASB): EFETIVA EM
01/01/2009;
� CPC 20 (MAIO DE 2009);
� PROBLEMAS: QUAIS CUSTOS E QUAL
TRATAMENTO?
� APLICAÇÃO: CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS
EXTERNOS (EXCLUI CUSTOS SOBRE AÇÕES,
ATIVOS AO VALOR JUSTO E ESTOQUES
ROTINEIROS).
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS
� DE ACORDO COM O ITEM 8 DO CPC 20 “ A
ENTIDADE DEVE CAPITALIZAR OS CUSTOS DE
EMPRÉSTIMO QUE SÃO DIRETAMENTE
ATRIBUÍVEIS À AQUISIÇÃO, À CONSTRUÇÃO OU
À PRODUÇÃO DE ATIVO QUALIFICÁVEL COMO
PARTE DO CUSTO DO ATIVO. A ENTIDADE DEVE
RECONHECER OS OUTROS CUSTOS DE
EMPRÉSTIMOS COMO DESPESA NO PERÍODO EM
QUE SÃO INCORRIDOS.”
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS
ITEM 5 DO CPC 20:
� CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS SÃO JUROS E
OUTROS CUSTOS QUE A ENTIDADE
INCORRE EM CONEXÃO COM O
EMPRÉSTIMO DE RECURSOS.
CUSTOS CAPITALIZADOS
� JUROS DE CURTO E LONGO PRAZOS;
� DESCONTOS OU RENDIMENTOS
RELACIONADOS AOS EMPRÉSTIMOS;
� CUSTOS ACESSÓRIOS (SEGUROS,
COMISSÕES);
� DESPESAS FINANCEIRAS DE
LEASING FINANCEIRO;
� VARIAÇÕES CAMBIAIS DOS JUROS.
ATIVOS QUALIFICÁVEIS
�
� AQUELES QUE LEVAM UM TEMPO
CONSIDERÁVEL PARA FICAR PRONTO PARA
USO OU VENDA.
ATIVOS QUALIFICÁVEIS
� EXEMPLOS:
• PONTE;
• REPRESA DE HIDRELÉTRICA;
• ATIVOS INTANGÍVEIS COMO PROJETO DE LONGO
PRAZO DE UM NOVO PRODUTO;
• IMÓVEL PARA INVESTIMENTO;
• ESTOQUES COM PERÍODO DE TEMPO
SUBSTANCIAL (NÃO SE APLICA A ESTOQUES
PRODUZIDOS EM CURTO ESPAÇO DE TEMPO, EM
LARGA ESCALA E DE FORMA REPETITIVA E OS
QUE ESTÃO PRONTOS PARA USO OU VENDA);
• PLANTAS PORTADORAS: PLANTA VIVA QUE (a) é
utilizada na produção de produtos agrícolas; (b)
produz frutos por mais de um período; e (c) não
é vendida como produto agrícola, exceto como
sucata.
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS:
TERMOS-CHAVE
� TAXA DE DESCONTO EFETIVA É A QUE
DESCONTA OS PAGAMENTOS FUTUROS
PELA VIDA ÚTIL ESTIMADA DO TÍTULO.
TRATAMENTO CONTÁBIL
� CAPITALIZAR SOMENTE OS CUSTOS
DIRETAMENTE ATRIBUÍVEIS À AQUISIÇÃO,
CONSTRUÇÃO OU PRODUÇÃO DE ATIVOS
QUALIFICÁVEIS;
� PREMISSAS:
� PROBABILIDADE DE GERAÇÃO DE
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA A ENTIDADE;
� MENSURAÇÃO CONFIÁVEL.
� EM CASOS DE GRUPOS EMPRESARIAIS OU
QUANDO NEM TODO O EMPRÉSTIMO É
UTILIZADO: USO DE TAXA MÉDIA
PONDERADA;
� SE VALOR APLICADO: RECEITA REDUZ OS
CUSTOS.
INÍCIO, SUSPENSÃO E CESSAÇÃO DA 
CAPITALIZAÇÃO
� INÍCIO: GASTOS COM O ATIVO E CUSTOS DE
EMPRÉSTIMOS INCORRIDOS E ATIVIDADES
PARA PREPARAÇÃO DO ATIVO EMPREENDIDAS;
� SUSPENSÃO: POR UM LONGO PERÍODO DE
INTERRUPÇÃO DAS ATIVIDADES
RELACIONADAS AO ATIVO; NÃO É SUSPENSA
POR TRABALHOS TÉCNICOS OU
ADMINISTRATIVOS OU QUANDO O ATRASO É
PREVISTO (ELEVAÇÃO DO NÍVEL DAS ÁGUAS);
� CESSAÇÃO: SUBSTANCIALMENTE TODAS AS
ATIVIDADES FORAM REALIZADAS (SE FALTAM
SOMENTE PEQUENAS MODIFICAÇÕES –
DECORAÇÃO – ESTÁ COMPLETO). SE A ATIVO É
COMPOSTO DE VÁRIAS PARTES COM USO
INDEPENDENTE, A CAPITALIZAÇÃO CESSA PARA
CADA UMA DAS PARTES.
DIVULGAÇÃO
� CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS
CAPITALIZADOS NO PERÍODO;
� TAXA DE CAPITALIZAÇÃO USADA PARA
CALCULAR TAIS CUSTOS.
CPC 20 - Custos de Empréstimos (IAS 23) – Exemplo de N.E.
REFERÊNCIAS
� Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 20 (R1)
� (material adaptado de conteúdo gentilmente
cedido pela Profa. Sirlei Lemes)