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Questões de prova- Fiuza

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1-Assinale a incorreta:
O contribuinte ou responsável elege seu domicilio tributário;
Na falta da eleição, considera-se domicilio o tributário a sua residência habitual
Se a residência habitual das pessoas naturais for incerta ou desconhecida, considera-se como domicilio tributário o centro habitual de sua atividade
A autoridade administrativa não pode recusar a residência eleita, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo .
Justificativa: o CTN em seus arts dispõe que como exceção poder ser recusado o domicilio tributário eleito quando indubitavelmente, impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo.
2-Salvo disposição em contrario, a responsabilidade por infração à legislação tributária:
F. considera relevantes apenas as ações ou omissões praticadas com boa-fé
F. só é pessoal quando capitula como contravenção
G. é definida pelos princípios gerias de direito penal
H. independe da intenção do agente.
3-Assinale a alternativa incorreta:
A divida regularmente inscrita goza de presunção juris tantum (relativa) de certeza e liquidez;
A certidão da divida ativa que aparelha a execução fiscal, em regra, pode ser substituída até decisão de primeira instancia, desde que devolvido o prazo de defesa do executado;
Não é admissível o ajuizamento de execução fiscal contra a fazenda pública, seja da União, Estados, Municípios ou DF;
 Na execução fiscal o prazo para pagamento ou garantia do juízo é de 5 dias do recebimento da citação.
4-A divida ativa tributária:
Pressupõe regular inscrição feita a partir da ocorrência do fato gerador;
Deve constar de termo de inscrição que indique, obrigatoriamente, os requisitos, elencados no art. 202, I a V, do CTN, sob pena de nulidade insanável do processo de cobrança;
Goza, se regularmente constituída, de presunção absoluta de certeza e liquidez, não podendo, por isso ser ilidida por prova em contrario de qualquer natureza;
É constituída com a sua regular inscrição na repartição administrativa competente, depois de transcorrido o prazo para pagamento fixado para tanto.
Justificativa: de acordo com o CTN o ente federativo possui competência para instituir e exceder, portanto a constituição da divida tributária, como regra, deve ser inscrita na repartição administrativa competente, sendo que isso deve recorre após a notificação do contribuinte ou responsável do tributo, respeitando o lapso temporal para o pagamento da divida. 
5-Sobre a responsabilidade dos sucessores, o CTN- estabelece que a pessoa natural ou jurídica de direito provado que adquirir de outra, por qualquer titulo, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato.
Integralmente, em qualquer hipótese, pois fica caracterizada a sucessão tributária;
Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
Subsidiariamente com o alienante, em qualquer hipótese, cabendo ao fisco exigir, primeiramente, o adimplemento dos débitos tributários de contribuinte original;
Subsidiariamente com o alienante, se as partes tiverem firmado instrumento particular estabelecendo expressamente que a responsabilidade pelo pagamento dos tributos devidos até a data da aquisição do fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional é do alienante.
Justificativa: de acordo com CTN a responsabilidade dos sucessores, o adquirente desde que preencha os requisitos objetivos supracitados- adquirir fundo de comercio e etc, por qualquer titulo e continuar a respectiva exploração respondera integramente se o alienante cessa a exploração primitiva (de comércio, indústria ou atividade). Isentando-se, portanto o alienante de qualquer responsabilidade tributaria referente aquela exploração do comercio indústria ou atividade. 
6- pode a fazenda pública executar o contribuinte, numa relação jurídica tributária, caso o substituto (fonte pagadora), no âmbito de uma relação de emprego, não recolha o imposto de renda retido na fonte aos cofres públicos? Toda vez que uma PJ faz pagamento a uma PF deve descontar da fonte o imposto de renda, isso é chamado de responsabilidade regressiva quando a lei colocar não o contribuinte mas sim o substituto como responsável portanto, se ele deixar de contribuir, o responsável pelo não recolhimento dos tributos é a pessoa jurídica, e assim não poderá ser responsabilizado o contribuinte e nem subsidiariamente.
7- qual a diferença entre remissão e anistia em matéria tributária? Remissão é o perdão, por completo, do crédito tributário, incluindo-se, portanto, o tributo propriamente dito e as penalidades pecuniárias decorrentes dele. Previsão legal art. 150, § 6 e art. 172 do CTN. Anistia conforme art. 180 do CTN é o perdão somente relativo as multas- penalidades pecuniárias.
8- É correta a afirmação de que a prescrição em matéria tributária (dada a natureza do instituto), não atinge apenas o direito de ação, mas fulmina o direito material da Fazenda Pública ao recebimento do crédito tributário? Por que ? Sim, é possível, Art. 156, “V do CTN. É expresso ao falar que uma das hipóteses de extinção do crédito tributário é a prescrição. Com esse advento da prescrição opera-se a perda do direito processual e material.
9- nesse contexto, é procedente a ação de repetição de indébito, proposta pelo contribuinte, pleiteando a devolução de quantia paga em face de crédito tributário pago após a ocorrência da prescrição? Por que? A assertiva decore do fato de que a lei é clara a dizer que extinguem-se o credito tributário: a prescrição e a decadência (art. 156, V da CF). em decorrência disso, o credito tributário, deduzindo-se logicamente, está extinto e portanto, qualquer pagamento feito em relação a este (credito extinto) é classificado como passível de restituição a luz do art. 165 caput, I, do CTN. Deste modo pode ser operado o pagamento espontâneo de tributo indevido. O juiz dará procedência na ação de repetição de indébito postulado pelo sujeito passivo da relação jurídica tributária.
10- pode o sujeito passivo indireto por transferência em face de aquisição de uma aeronave através de leilão em processo de falência arguirem juízo a ilegitimidade de parte, caso o fato gerador da obrigação tributaria tenha ocorrido ao tempo em que era o proprietário daquele bem? Em que circunstancias? Por que? Tendo em vista que o fato gerador da obrigação tributária é anterior a aquisição da aeronave integrante do fundo de comércio da empresa haveria a responsabilidade da adquirente conforme o art. 133, caput do CTN. Entretanto, no caso em tela, pode a adquirente se substituta por transferência, alegar ilegitimidade passiva para responder pelos créditos decorrentes de obrigações tributarias cujo o fato gerador tenha ocorrido até a aquisição do bem, pois foi adquirido em processo de falência. Tal exceção decorre do art. 133, §1, I do CTN. 
11- pode o herdeiro de pessoa que deixou bens, arguir em juízo a ilegitimidade de parte, caso tenha sido responsabilizado por pagamento de débitos tributários (de montante inferior ao valor dos bens) cujo fatos geradores tenham ocorrido ao tempo em que não era ainda o proprietário dos bens? Por que? Não poderá alegar ilegitimidade passiva, pois conforme o art. 131, II do CTN, os herdeiros na condição de sucessores do de cujus, são pessoalmente responsáveis pelos tributos por aqueles deixados até a data da partilha ou adjudicação, respeitados o limite da herança.
12- pode o sócio- gerente da empresa ser responsabilizado pelo tributos devidos por ela? Em que circunstâncias? Por que? O sócio- gerente não poderá ser responsabilizado subsidiariamente e solidariamente pelos tributos deixados pela sociedade de pessoas em caso de dissolução irregular, art. 134, III do CTN. O sócio-gerente será responsabilidade pelos créditos tributários que advenhamde gestão fraudulenta, ou em caso de dissolução regular. Art 135 caput do CTN
13- a padaria Nossa Senhora de Fatima Ltda. É sucessora da N. S. Aparecida Ltda. Pelo simples fato de esta instalada no mesmo local, embora seja uma empresa nova, com sócios diferentes dos sócios da padaria N. S. Aparecida Ltda., que foi despejada do local por falta de pagamento, e encerrou suas atividades, nada obstante o local tenha permanecido fechado ao público por 10 anos. Por que? Não, pois apesar de usar o mesmo local, não há elemento de continuidade mencionada no art. 133, caput do CTN, posto que o local ficou por 10 anos fechado antes de a P. N. S. F. retomar as atividades comerciais. Deste modo entende-se que a PNSF não continua explorando a mesmas atividade que a PNSA em razão do lapso temporal de 10 anos, podendo a PNSF ser sucessora da PNSA para fins tributários.
14- isenção concedida por prazo certo, e em função de determinadas condições pode ser modificada ou revogada por lei a qualquer tempo? Por que? Não pois de acordo com o art. 178 do CTN a isenção por prazo certo e em função de determinadas condições, representam exceção á regra que permite a revogação de modificação a qualquer tempo. Sendo a isenção por prazo certo e em função de determinadas condições, deve-se esperar o implementado termo ou o descumprimento das condições para que tenha beneficio. 
15- Qual a diferença entre isenção e ex- tarifário? Ex- tarifário é um ato infra-legal, emanado do poder executivo federal por meio da qual procede a redução da alíquota de um dos impostos extrafiscais. É um beneficio que atinge a todos os contribuintes. A isenção conforme o art. 176 do CTN é isntituida por lei e atinge apenas os indivíduos que se enquadram nas condições e requisitos exigidos para sua concessão. Em razão deste instituto o contribuinte fica isento do pagamento do tributo mesmo que ocorra o fato gerador previsto em lei consolidada pelo órgão competente.

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