CONTABILIDADE PÚBLICA P1

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CONTABILIDADE PÚBLICA P1 
 
O que estabelece a riqueza de um país? 
A riqueza de um país é estabelecida através das suas reservas cambiais (O montante de moeda 
estrangeira que dispõe um país). 
 
Déficit Primário: País gastou mais do que recebeu e não conseguiu arcar com sua divida pública, nem 
com os juros, somente com suas despesas. 
Superávit Primário: País Conseguiu pagar suas dividas e parte da divida pública. 
Déficit Nominal: Quando o governo não consegue pagar suas despesas, nem os juros da divida pública 
e a divida pública. Não consegue pagar nada. 
Superávit Nominal: Quando o governo paga suas contas (Despesas Fixas) e sobra dinheiro para pagar 
a divida pública. 
 
Cronologia de tempo 
1689 - Criou-se o primeiro orçamento para os gastos e eram feitos com os conselhos do povo para definir 
a cobrança dos impostos e as políticas monetárias. 
1829 – Primeira Crise Mundial ocorreu porque os Estados Unidos tomou todo o dinheiro para si, fazendo 
com que os outros países menores quebrassem. Por fim, ele acabou não conseguindo exportar nem 
importar nada e se viu obrigado a compartilhar sua riqueza com outros países para equilibrar novamente a 
balança comercial. 
1944 – FMI – Fundo de Investimento Monetário Internacional, Fundo de investimento criado por 49 países 
com situação financeira favorável, para ajudar os países em guerra. 
1964 – O Brasil criou a Legislação que trata a contabilidade pública e governamental. 
1971 – Valor Monetário. Criou-se a Moeda Hegemônica Mundial (Dólar). Os Estados Unidos foi o 
escolhido por ser o mais nobre da época. Ele possuía o maior número de reservas Cambiais (Riqueza). 
2008 – Houve mudanças no trato das contas públicas. Mudanças consideráveis. 
 
Conceito de Contabilidade Pública e Governamental 
Área aplicada ao setor público para contratar os recursos orçamentários, financeiro e Patrimonial. Além de 
controlar, exerce uma fiscalização preventiva sobre os atos do poder público. Não há como manipular os 
resultados, pois são 4 Demonstrações contábeis e o auditor não é afiliado a nenhum partido. Ele é 
Imparcial. 
 
 
 
Área de Aplicação 
Setores públicos: União, Estado, Municípios, Distrito Federal e na Administração indireta (Estatais). 
 
Estrutura: 
Poder Legislativo: Câmara dos Deputados, Congresso Nacional e Tribunal de Contas; 
Poder Executivo: Poder Judiciário (Tribunais); 
 
Princípios da Contabilidade Pública: 
Legalidade: O Administrativo só pode fazer o que está na lei. 
Impessoalidade: Deve ser Imparcial, servindo e decidindo a toda a população. 
Moralidade: Deve ter “Bom Senso” ao priorizar certos serviços, verificando o que realmente é de primeira 
necessidade. 
Publicidade: Deve divulgar os atos do poder público, a toda população. 
 
Serviço Público: 
Serviço que o governo presta, visando estabelecer a comodidade, segurança e tranquilidade para toda a 
população. 
 
Classificação dos Serviços: 
Administração Direta: A função desta administração é prestar os serviços essenciais e necessários 
para comodidade, tranquilidade da população de forma imparcial. Como exemplo órgãos da administração 
direta pode-se citar os ministérios do governo federal, as secretárias dos estados federativos e dos 
municípios. 
Ex de alguns serviços que deve ser fiscalizado e executado pela Administração direta: 
Abastecimento de água, energia e coleta de lixo; 
Administração Indireta: A função desta administração é prestar os serviços Não essenciais, porém 
necessários à comodidade e tranquilidade da população de forma imparcial. Podem ser prestados por 
outras entidades Publicas ou Particulares. Pode ser comandada por Contrato firmado com o governo, ou 
apenas com permissão para atuar com o tipo de prestação de serviço. 
Ex. de Administração Indireta: Por Contrato: Rádios e TV. Por Permissão: Faculdades, Bancos, 
Transporte Coletivo. 
Autorização: O serviço de Taxi opera por autorização. Utiliza os bens públicos para fazer ponto e seu 
contrato pode ser revogado a qualquer instante. 
Autarquia: Instituição criada pelo governo para prestar serviços públicos à população (Sem fins 
Lucrativos, o capital é público e ela privilégios). Ex: Banco Central, a USP, a UFRJ e o INSS. 
Empresa Pública: Instituições também criadas pelo governo para prestação de serviços (visando lucros, o 
capital é publico e não tem privilégios). Ex: Caixa Econômica, BNDS e Correios. 
Empresa de Economia Mista: Criada pelo Governo com Interesse social ou de segurança nacional 
(Mistura a iniciativa pública e privada, visa lucros e não tem privilégios). Ex: Petrobrás e Banco do Brasil. 
Auditoria na Contabilidade Publica perante a lei: 
Controles Internos: Cada poder publica tem autonomia fazer o seu controle interno, porém utilizam os 
serviços de auditoria e contabilidade do Governo Federal. Essa auditoria não pode ser manipulada, pois o 
contador é contratado pelo Governo Federal e faz parte de um comitê, não sendo filiado e nem 
beneficiando nenhum partido. Quando ele identifica gastos exorbitantes e prováveis fraudes, ele comunica 
imediatamente o Tribunal de contas. 
Controle Externo: È feito pelo Tribunal de Contas. Ele audita os podermos Legislativo, executivo, 
judiciário e as Administrações Indiretas. Após auditar eles executam os balanços gerais, os relatórios e os 
pareceres sobre a política que vem sendo adota pelos órgãos. 
Tributos: 
Conceito: Recursos que o governo arrecada para cobrir gastos com serviços destinados a população. 
Categoria Econômica e Fontes (De onde vem o dinheiro): 
Receitas Correntes: Proveniente dos Serviços Prestados (Fato Gerador), seu retorno é através dos 
pagamentos de tributos arrecadados. 
Capital: Empréstimos, Venda de bens e Etc. Receita Através do Patrimônio (Alugando imóveis). 
Arrecada também de: Fontes Industriais e agropecuárias. 
PD - Plano Diretor 
Um dos instrumentos mais importantes da gestão pública, pois visa o desenvolvimento do município, o 
plano diretor estabelece as diretrizes para a forma mais adequada de ocupação da cidade. Ele orienta o 
Poder publico e a iniciativa privada de onde é indicado construir indústrias, comércios nos espaços 
urbanos e rurais a fim de prevenir danos ambientais e lapidação indevida de recursos naturais. Cada 
município tem o seu. 
Características: 
 - Deve conter no plano diretor o conteúdo do plano plurianual e das diretrizes orçamentárias. 
- A população deve participar das discussões já que o plano prevê melhorias a ela (direito do Cidadão). 
- Deve ser aprovado pela Câmara dos vereadores e posteriormente sancionado pelo prefeito. 
 
 
 
 
 
 
PPA - Plano Plurianual 
Instrumento de planejamento financeiro governamental, estabelece as metas e objetivos da administração 
pública, organizando as ações com serviços e bens que o governo destina a população (tudo que o poder 
público pretende fazer pela população), por um período total de 4 anos. 
Características: 
- È aprovado por lei quadrienal (de 4 em 4 anos) 
- Sua vigência dar se a partir 2 Segundo ano de mandato do candidato eleito, até o final do primeiro ano 
do mandato do candidato seguinte (Próximo a ser eleito). 
- Deve detalhar as políticas públicas que serão executadas e as metas de alcance para esses 4 anos de 
vigência. 
- É avaliado e revisado e monitorado Anualmente (Por mais que seja quadrienal), proporcionando 
flexibilidade na questão de novas demandas e problemas. 
- Não pode ser alterado bruscamente depois de definido. Deve seguir o que foi planejado 
- Seguir os Princípios básicos destinados a ele. 
 
LDO – Lei das Diretrizes Orçamentárias 
Projeto que define as prioridades dos programas a serem executados pelo governo, seus gastos e criação 
de cargos (Admissão de pessoas) e promoção de funcionários. 
Características: 
- Devem constar os limites para elaboraçãode propostas orçamentárias dos poderes: Legislativo, 
Judiciário e do Ministério Publico (Quanto cada um pode gastar e autorização especifica para contratação 
e criação de cargos). 
- O executivo envia a LDO para o Legislativo analisar até o dia 30 de abril de cada ano. 
- Em São Paulo a Lei Orgânica influi e determina que o projeto da LDO deve ser enviado até 15 de abril e 
votado até 30 de junho. 
 
LOA – Lei Orçamentária Anual 
Disciplina todos os programas e ações do governo, visando concretizar os objetivos e metas propostas no 
Plano Plurianual (PPA), seguindo o que foi proposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ela estima 
Receitas e autoriza as despesas do governo de acordo com a previsão feita para arrecadação dos impostos. 
Características: 
- O executivo deve enviar ao legislativo o projeto da Loa até 30 de Setembro de cada ano. 
- Se as despesas ultrapassarem o limite estabelecido na lei, o poder executivo deve emitir uma medida 
provisória ao congresso nacional, solicitando creditos especiais, suplementares. 
- Se a despesa for extraordinária (Guerra, calamidade pública, enchentes), o poder executivo pode emitir os 
créditos extraordinários sem autorização prévia do legislativo, apenas pedindo anuência (Aprovação) 
posteriormente a eles.
Balanço Orçamentário: 
Demonstração Contábil Pública, que ilustra o destino que deve ser dado para o dinheiro arrecadado dos tributos, através do fluxo de um caixa. Confronta as 
Receitas Previstas x as Realizadas (O que realmente arrecadou) e as Despesas Previstas x as Realizadas (O que realmente Gastou) para ter o parecer se 
alcançou um Superávit ou um déficit. 
LENDO O BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
 
ANALISANDO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
O objetivo da Analise é preparar os indicadores que servirão de suporte para avaliação da gestão orçamentária e demonstrar ao administrador público se o resultado 
daquele período foi bom, equilibrado ou ruim. 
 
Analisando a Receita: 
 
Analisando a Despesa: 
 
 
 
 
Analisando a RECEITA PREVISTA X A DESPESA FIXADA: 
 
 
Analisando a RECEITA EXECUTADA X A DESPESA EXECUTADA: