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Bases Físicas A 02

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Unidade 01 – O Método Científico
Aula 02 – Queda dos Impérios, Idade Média e Renascença
DISCIPLINA: BASES FÍSICAS 
Prof: Carlos Renha
2.1) Fim do Império Romano e início da Idade Média
Após a debatida queda do Império Grego e Macedônio (morte de Alexandre e guerras internas sucessivas), deu-se a evolução do Império Romano (século I a.C. até V d.C.).
Este trouxe enormes contribuições para o desenvolvimento ocidental no campo de estruturas urbanizadas, aquedutos e técnicas de guerra.
Contudo, devido ao uso do Latim pelos romanos, o conhecimento grego teve uma redução em sua plena utilização. 
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Prof: Carlos Renha
Após séculos de conquistas e prosperidade, este império começa a ruir, muito pelo empobrecimento dos pequenos proprietários devido aos altos custos do sistema escravagista, quanto a revolta destes, devido aos altos impostos, somada a necessidade dos grandes proprietários de maior autonomia de seus negócios em relação a Roma.
Invasões bárbaras corroboraram para o enfraquecimento e queda do poder de Roma.
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Prof: Carlos Renha
A partir dos séculos V e VI iniciam-se novas relações comerciais, com o senhor feudal, grande latifundiário, centralizando o poder e servos da gleba, que arrendavam terras deste senhor e se tornavam livres pequenos produtores agrícolas.
Os servos pagavam o arrendamento e a proteção do senhor feudal com serviços de jovens no corpo da guarda do feudo e e excedentes agrícolas.
A autossuficiência, a produção agrícola e a criação de pequenos animais de monta e produção industrial caseira eram marcas mercantis deste período.
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Prof: Carlos Renha
A igreja, após a queda do Império Romano, se torna o centro da cristandade e divide o poder com o senhor feudal.
Ela também domina o saber, do século V ao XII, inclusive a leitura e escrita, com um severo controle do sistema educacional. Até os dias de hoje este poder pode ser observado, aqui no Brasil.
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2.2) Alta e Baixa Idade Média
Alta Idade Média – de V a XI/XII d.C.
Baixa Idade Média – de XI a XV d.C.
Alta IM – pouca evolução na dinâmica da história geral da Europa. Insignificantes transformações econômicas e sociais.
Baixa IM – acentuada aceleração da dinâmica da história Europeia.
Os primeiros séculos desta fase são marcados por grande interação dos povoados com mercadores árabes do Mediterrâneo.
 Oriente entra nos processo novamente.
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Consequências dos movimentos na Baixa IM (séculos XI e XII principalmente):
Tal interação trouxe um conjunto de inovações técnicas incorporadas à produção agrícola e artesanal.
Adoção de curvas de nível, plantio em rodízio, correção do solo, utilização mecânica de quedas d´agua, arado puxado por cavalos e não bois ou pessoas. Além disso, desenvolvimento da atividade têxtil, aperfeiçoamento náutico, utilização da bússola, fundição do ferro, introdução do papel, conhecimento da pólvora.
 
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Consequências:
Explosão do crescimento agrícola gerando excedentes sem precedentes e consequente intercâmbio de produtos, provocando enorme alteração nas relações sociais e econômicas de toda a região, desde a Península Ibérica até toda a Europa 
A inédita geração de riqueza culmina com grandes empreendimentos em toda a Europa, como construção de catedrais e surgimento das primeiras universidades.
Diversificação de mercado e cultural – evolução científica. 
 
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2.3) Do Feudalismo ao Capitalismo
Decadência do regime feudal gera o florescimento das monarquias absolutas Europeias.
Motivos: 
crescimento avassalador do comércio;
necessidade de maior controle das rotas comerciais;
ambiente urbano atraente, gerando um abandono de servos em direção às cidades.
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A partir do século XV:
Grandes navegações com novas rotas no oceano Atlântico substituindo rotas do Mediterrâneo;
Inglaterra, França, Holanda, Espanha e Portugal conquistam colônias e cada vez adentram mais o Mediterrâneo.
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Até o século XIII:
a Igreja detém a única forma centralizada e hierarquizada do saber via o monopólio dos ensinamentos, em geral visando exclusivamente a formação de seus próprios religiosos.
A partir do século XV:
Aparecimento da classe burguesa, que detêm recursos e podem ter politicamente iniciativas, esboçam os primeiros centros universitários 
 da Europa, inicialmente na Península Ibérica.
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As primeiras Instituições de Ensino, não dispondo de mestres de suas próprias regiões e recém egressas de um período medieval limitador, procuram junto aos mercadores sábios do oriente que pudessem constituir-se nos primeiros professores. 
A maioria destes sábios são sábios remanescentes de Alexandria, que haviam preservado os ensinamentos da Grécia, mesclados com conhecimentos vindos do oriente.
Conheciam bastante Aristóteles, que havia sido traduzido do grego para o árabe, um conhecimento completo, enciclopédico e de fácil ensinamento. 
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Como dito antes, a igreja dominava o conhecimento até o final da Idade Média, porém Platão e Aristóteles eram bem conhecidos por esta instituição.
Época de profundas contradições, temores devido às pestes (Peste Negra, dizimou de 25 a 75 milhões de europeus).
A igreja fazia crer que Deus havia criado o universo em torno da Terra, questão inquestionável, com contribuição de visões anteriores de Aristóteles e Ptolomeu.
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Um grande vazio intelectual se deu após este período.
Os pensamentos embasados em Aristóteles são consolidados, apesar de poderem ser questionados, nada há de similar que possa substituir estes.
Magia, alquimia e até feitiçaria são aceitos, o que propiciava a falta de grandes embasamentos e solidez de conhecimentos.
Entretanto, o homem passa a ser colocado no centro da preocupação, afastando um pouco a tendência de se discutir o homem vinculado a Deus. 
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É o Antropocentrismo em oposição ao Teocentrismo
Oposição da Fé pela Razão
Ciência Prática x Ciência Contemplativa
Francis Bacon, pensador de destaque, deste período, salientava que:
Descoberta de fatos verdadeiros – observações experimentais guiadas pelo método indutivo e não de raciocínios matemáticos.
Bacon não se importava com hipótese e com formulações matemáticas, apenas com exame dos fatos.
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No campo religioso, essa fase de transição entre o feudalismo e o capita- lismo caracteriza-se por:
Poder Real x Papa;
Reforma da igreja x contrarreforma da igreja vigente;
Companhia de Jesus empreendedora pedagógica x escolaridade protestante. 
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2.2) A Renascença
Período seguinte à Era Medieval, tem seu eixo principal na Itália, centro do trânsito crescente entre a Europa e o Oriente Médio. Por ali passavam necessariamente as especiarias, os perfumes e as sedas.
 Ocorre nesse período um significativo refinamento de sistemas administrativos, práticas bancárias e conhecimentos financeiros em geral.
 A matemática, usada na construção, na navegação, na cartografia (mapa fornecido a Colombo) e no levantamento topográfico, se desenvolve fortemente.
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Consequências:
Com o clima do final da Idade Média, o florescimento das artes na Renascença, a redescoberta da literatura clássica grega, as grandes navegações, o surgimento de Instituições de Ensino com alguma independência da Igreja, a Reforma Protestante.
Ocorre uma nova concepção acerca da maneira pela qual uma teoria deve
estar ligada aos fatos observados que ela se propõe a explicar. 
Significa submeter uma dada observação ao controle experimental enquanto critério de verdade.
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Roger Bacon é o precursor desta ideia que, e já no século XIII, defende o caminho da verificação e falseamento a partir da verificação experimental.
Ele ia além disso, propondo que o experimento era também fonte de novas e importantes verdades, as quais não poderiam ser descobertas de outra maneira, ou seja, por pensamentos puramente abstratos.
O experimento não é só para verificar ele também é fonte de conhecimento original (de acordo com Roger Bacon). 
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Um dos marcos da transição entre o pensamento medieval e o surgimento da ciência moderna diz respeito à discussão do heliocentrismo em oposição ao geocentrismo.
Johann Müller, protegido da igreja, acaba por publicar o Epitome em 1496, sendo uma das primeiras obras a contrapor-se a Ptolomeu, ao defender que a Terra não era imóvel, imutável e centro do Universo. 
Após e assim como Müller, Nicolau Copérnico, também agregado da Igreja, trabalha para corrigir o calendário egipicio.
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. 
Em 1530, ele adota o heliocentrismo e, em 1543, na sua obra As Revoluções, afirma categoricamente que a Terra é esférica e seis planetas giram em torno do Sol em órbitas perfeitas. 
Copérnico, usando este caminho, corrige o calendário e a Igreja adota o calendário proposto, mesmo negando as hipóteses (ao menos publicamente) que lhe deram origem e respaldo. 
A Revolução Copernicana definiu que o sistema solar pode ser visto e estudado como uma estrutura independente das demais estrelas. Após sua morte, suas ideias foram condenadas pela Igreja por estarem em conflito com a Bíblia.
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BOA NOITE
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