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RESUMOS DE FISIOLOGIA HUMANA (Digestório ; Bioquimica, Secreção e Transporte de Hormônios ; Eixo Hipotálamo-Hipófise ; Endocrino - Revisão Anatômica ; Ventilação Pulmonar ; Revisão Anatômica das Estruturas Respiratórias ; Resposta ao stress

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IP Digestório - Traducao Completa.pdf
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FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
1. REVISÃO DE ANATOMIA. 
O sistema digestivo consiste no trato gastrointestinal, ou do canal alimentar e dos órgãos digestivos 
acessórios. O alimento entra no trato pela boca e é processado pelos órgãos. O conteúdo que deixam 
o sistema no final do trato alimentar são principalmente conteúdos não digeridos. 
2. OBJETIVOS. 
Identificar os órgãos e os esfíncteres do trato gastrointestinal. 
Descrever a estrutura da parede do trato gastrointestinal. 
Identificar os órgãos acessórios do sistema digestivo. 
Declarar uma função simplificada para cada órgão. 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER 
Linha de mucosas das cavidades do corpo que estão abertas para o exterior. 
A composição histológica das membranas mucosas. 
Os tipos de tecidos epiteliais e das suas funções. 
3. A PAREDE DO TRATO GASTROINTESTINAL TEM QUATRO CAMADAS. 
A organização histológica da parede de quatro camadas do trato GI é semelhante a partir do estômago 
para a última porção do canal anal. Durante todo o trato, as modificações da organização histológica 
servem a funções regionais. 
Iremos ilustrar a organização histológica utilizando a parede do intestino delgado. As vilosidades, 
microvilosidades e criptas intestinais são modificações específicas do intestino delgado. 
Um epitélio constituído por células colunares forma o contorno interno do lúmen do trato. A lâmina 
própria, uma camada de tecido conjuntivo, sublinha o epitélio e leva o sangue e os vasos linfáticos. 
Uma folha fina de músculo liso e a mucosa muscular, forma o limite de profundidade dessa camada. 
Funções do epitélio GI incluem: 
Secreção das substâncias usadas na digestão. 
Absorção dos produtos digeridos. 
Células caliciformes secretam muco. Outras células epiteliais secretam fluidos. Produtos de secreção 
são liberados no lúmen. 
Os hormônios do sistema de GI são produzidos e secretados por células da mucosa individuais 
chamadas células enteroendócrinas. Elas estão presentes ao longo de uma grande área. 
Estímulos para a liberação estão dentro do lúmen ou próximo da superfície das células basais. Os 
hormônios são liberados no fluido intersticial para entrar nos capilares da lâmina própria. 
Os nutrientes são absorvidos através de uma única camada de células em capilares sanguíneos ou 
vasos linfáticos chamados lácteais. 
As células epiteliais são regularmente transformadas e substituídas a cada 3-6 dias. 
Este músculo fino, com fibras circulares internas e fibras longitudinais externas, move a mucosa. Esses 
movimentos alteram pregas mucosas e movem as vilosidades para ajudar a digestão e absorção. 
A submucosa é um tecido conjuntivo frouxo que leva o sangue e os vasos linfáticos. Na sua 
profundidade limite está uma rede de neurônios intrínsecos, chamado o plexo submucoso, que serve o 
sistema digestivo. 
A porção muscular da parede contém duas camadas de músculo liso. A camada mais interna é 
circular, enquanto que a camada exterior é longitudinal. Estes músculos produzem ondas de contração 
muscular conhecidas como o peristaltismo, e movimentos oscilatórios dos intestinos conhecidos como 
segmentação. 
Escondido entre as camadas musculares lisas reside outra rede de neurônios intrínsecos chamado 
plexo mioentérico. É ricamente interligado com o plexo da submucosa. Juntas, elas formam o sistema 
nervoso entérico (ENS), que serve o intestino. 
Uma membrana serosa cobre a superfície externa do tubo digestivo, que se situa no interior da 
cavidade peritoneal. A sua presença reduz a fricção dos órgãos gastrointestinais durante o enchimento 
e esvaziamento da digestão. 
4. TRATO GI SUPERIOR, INCLUI: BOCA, ESÔFAGO E ESTÔMAGO. 
O trato gastrointestinal é um tubo muscular que começa na boca (cavidade oral) e termina no ânus. 
Órgãos acessórios incluem os dentes, língua, vesícula biliar e glândulas digestivas. 
BOCA 
Recebe alimentos. 
FARINGE 
Move o bolo de alimentos para o esôfago 
O epitélio que reveste a boca e faringe é escamoso estratificado. Ele fornece proteção contra a 
abrasão e altas temperaturas. 
ESÔFAGO 
Transmite o bolo de alimentos para o estômago 
O terço superior do esôfago é de músculo estriado, o terceiro meio é uma mistura de músculo estriado 
e liso, e o terço inferior é de músculo liso. Tal como a boca, o revestimento é epitélio escamoso 
estratificado. 
ESTÔMAGO 
Armazena e digere alimentos 
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O estômago tem quatro regiões: cárdia, fundo, corpo e região pilórica. O antro é a maior parte da 
região do piloro, o piloro é a porção terminal de constrição. 
O estômago vazio é plano, com um volume de aproximadamente 50 ml. Seu interior é cheio de dobras 
chamadas rugas. As rugas, como o fundo e o corpo, distende para acomodar uma refeição. 
Além das camadas de músculos circulares e longitudinais do trato GI, o estômago tem uma camada 
interna oblíqua. Os músculos são finos no fundo e no corpo produzindo apenas contrações fracas. 
Músculos gástricos aumentam em espessura na região pilórica. Existem fortes contrações, importantes 
para misturar alimentos ingeridos com o suco gástrico e esvaziar o quimo para o intestino delgado. 
5. TRATO GI INFERIOR, INCLUI: INTESTINOS DELGADO E GROSSO. 
INTESTINO DELGADO 
Aqui ocorre mais digestão e absorção. 
O estômago oferece quimo para o intestino delgado em pequenos jatos. A taxa de distribuição coincide 
com a capacidade de processamento do intestino. Sucos no intestino delgado neutralizam o quimo 
ácido, restauram a osmolaridade normal e continuam a digestão de macromoléculas. Produtos de 
degradação de macromoléculas são absorvidos através do epitélio intestinal para o sangue ou linfa. 
O intestino delgado tem três regiões: o duodeno, jejuno e íleo. O duodeno tem apenas 8-11 
centímetros de comprimento. O comprimento total do jejuno e do íleo é 8-13 metros, o jejuno é 
ligeiramente mais curto do que o íleo. 
O interior do intestino delgado contém muitas dobras permanentes circulares chamados plicas 
circulares. O número de dobras é maior no jejuno, lugar onde se tem mais absorção. 
Plica circulares aumentam a superfície de absorção deste órgão. 
As plicas são cobertas com as projeções semelhantes a dedos da mucosa, as vilosidades, que 
também aumentam a área. As vilosidades são as mais longas no jejuno, e menor no íleo terminal. 
As células epiteliais colunares do intestino delgado têm muitas pequenas saliências na sua superfície 
luminal, chamadas microvilosidades, que aumentam ainda mais a área de superfície de absorção. A 
superfície é chamada de borda em escova porque se assemelha as cerdas de uma escova de cabelo. 
O trato GI proporciona uma porta de entrada no corpo para organismos patogênicos, assim como para 
alimentos e bebidas. As células do trato GI secretam agentes antimicrobianos superiores e ácido 
gástrico torna quimo quase estéril. 
Algumas células das vilosidades intestinais secretam ambas as enzimas antibacterianas e 
imunoglobulinas. No íleo distai, existem nódulos linfáticos no tecido conjuntivo, por baixo do epitélio. 
Bactérias normais a partir do intestino grosso podem entrar no intestino delgado. Linfócitos nos 
nódulos previnem estas bactérias de entrar na corrente sanguínea. 
INTESTINO GROSSO 
Absorve água e eletrólitos 
O intestino grosso tem subdivisões, incluindo: ceco, apêndice, cólon (ascendente, transverso, 
descendente e sigmoide), reto e canal anal. 
A camada longitudinal externa da parede muscular é reduzida para três bandas chamadas tênia coli. 
Contrações da camada circular interna do músculo formam a bolsa da haustra impermanente. 
No canal anal distal o epitélio colunar simples, que começou no estômago, muda para escamoso
estratificado. Ele protege os tecidos subjacentes da abrasão. O ânus é a saída do trato GI. 
As fezes eliminadas a partir do trato gastrointestinal são essencialmente alimentos indigeríveis 
combinado com bactérias, material inorgânico e células epiteliais descartadas. 
6. ESFÍNCTERES SEPARAM ÓRGÃOS INDIVIDUAIS DO TRATO GI. 
Esfíncteres separam os órgãos do trato gastrointestinal. 
Esfíncteres também: 
Controlam a entrada de alimentos no trato. 
Controlam a progressão do material ao longo do trato. 
Impedem o refluxo de material. 
Controlam a eliminação das fezes. 
O esfíncter esofágico superior (ESE) é uma camada grossa de músculo circular na extremidade 
superior do esôfago. Este esfíncter é um músculo esquelético e, quando contraído impede o ar de 
entrar no esôfago. 
O esfíncter esofágico inferior (LES) ou esfíncter gastresofágico faz a junção gastroesofágica. Nenhum 
músculo circular espesso está presente. A zona de maior pressão, chamada de esfíncter fisiológico, 
funciona como um músculo circular. 
Quando apertado, o LES impede o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. 
O piloro tem grossas paredes musculares. O músculo circular grandemente espessado é chamado 
esfíncter do piloro. Ele controla a taxa de esvaziamento gástrico, portanto, o nome do piloro, uma 
palavra grega que significa "guardião do portão". 
O esfíncter ileocecal ou válvula separa o íleo terminal do ceco. A distensão do íleo terminal abre o 
esfíncter a fim de permitir o fluxo do quimo para o intestino grosso. A distensão do cólon fecha o 
esfíncter impedindo o refluxo para o íleo. 
Existem dois músculos no esfíncter anal: 
O músculo liso circular do engrossa o canal anal formando o esfíncter anal interno. Ele está sob 
controle involuntário. 
O músculo esquelético rodeia o canal formando o esfíncter anal externo. Ele é controlado 
voluntariamente. O relaxamento de ambos os esfíncteres anais permite a defecação. 
 
 3 
7. GLÂNDULAS ACESSÓRIAS PRODUZEM SUCOS DIGESTIVOS. 
As glândulas salivares, fígado e pâncreas produzem secreções que são lançadas no lúmen do trato 
gastrointestinal. 
As glândulas salivares produzem a saliva que umedece alimento ingerido, limpa e protege a boca. 
A principal função digestiva do fígado é a produção de bílis. Ela é produzida continuamente pelos 
hepatócitos e é armazenada e concentrada na vesícula biliar. A bile é necessária para a digestão e 
absorção de gordura. 
O pâncreas exócrino produz suco digestivo que contém enzimas para digerir todos os principais 
gêneros alimentícios e bicarbonato para neutralizar o quimo ácido do estômago. 
8. RESUMO. 
O sistema digestivo é constituído de um tubo muscular e órgãos acessórios. 
Da parede do trato gastrintestinal do estômago ao ânus existem quatro camadas. 
O estômago armazena e digere alimentos. 
O intestino delgado é quem mais digere e absorve. 
Glândulas acessórias produzem sucos que oferecem suporte à digestão. 
1. CONTROLE DO SISTEMA DIGESTIVO. 
O sistema nervoso autonômico, hormônios e outros mensageiros químicos controlam a motilidade e 
secreção no sistema gastrointestinal para maximizar a digestão e absorção. 
 
2. OBJETIVOS. 
Listar as fases de controle gastrointestinal. 
Explicar o sistema nervoso entérico e descrever sua inervação autonômica. 
Indicar como coordenar os reflexos curtos e longos e modular a atividade digestiva. 
Descrever o controle hormonal da digestão. 
 
O que você precisa saber. 
A diferença entre o sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. 
A organização do SNA e seus neurotransmissores. 
Que hormônios são e como eles funcionam. 
 
3. O CONTROLE DO TRATO GI DEPENDE DA LOCALIZAÇÃO DO ALIMENTO. 
O controle do sistema digestivo progride da cabeça para o estômago e para intestino delgado quando 
o alimento entra e se move através do trato gastrointestinal. Podemos distinguir três fases de controle: 
Encefálico 
Gástrico 
Intestinal 
Durante a fase cefálica, receptores para a visão, olfato, paladar e até mesmo o pensamento de 
alimentos iniciam reflexos que causam salivação, produção de suco gástrico e contrações gástricas. 
Estas respostas são mediadas pelo nervo vago e preparam o sistema GI para a chegada de uma 
refeição. 
Durante a fase gástrica de controle, a alimentação está no estômago. O conteúdo e volume do 
estômago iniciam reflexos que causam a produção de secreções gástricas e aumento da motilidade 
gástrica. 
Durante a fase de intestinal de controle, o alimento se move para o intestino. Os conteúdos e volumes 
intestinais iniciam reflexos que causam a secreção de bicarbonato, enzimas digestivas e bílis, e 
começam a contração segmentar no intestino delgado. 
Reflexos inibitórios do intestino esvaziam o conteúdo gástrico, enquanto o conteúdo intestinal é 
neutralizado, digerido e absorvido. 
As fases de controle ocorrem em sequência apenas no início de uma refeição. Uma vez que a refeição 
está em andamento, as fases são simultâneas. 
O estômago e intestino trabalham juntos para digerir e absorver o conteúdo de uma refeição. 
 
4. NERVOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS INERVAM O TRATO GASTROINTESTINAL. 
As divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo (SNA), regulam o aparelho 
digestivo. Fibras autônomas contatam os neurônios no trato GI, chamados de sistema nervoso entérico 
(SNE). É considerada a terceira divisão do SNA. 
Em geral, os impulsos parassimpáticos promovem processos digestivos e impulsos simpáticos 
deprimem a atividade digestiva. 
Uma vez que os estímulos nervosos envolvem uma rede de nervos, em vez de um apenas um único 
tecido alvo, os estímulos podem ter efeitos disseminados. 
 
5. O SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO SERVE O TRATO GASTROINTESTINAL. 
Os plexos submucoso e mioentérico compõem o sistema nervoso entérico (SNE). 
Existem mais neurônios sensoriais, neurônios motores e interneurônios neste circuito complexo do que 
na medula espinhal. Como resultado, o SNE pode levar de modo independente muitas funções 
digestivas. O peristaltismo do esôfago inferior e o complexo motor de migração do intestino delgado 
são exemplos. 
 
6. REFLEXOS COORDENAM E MODULAM A ATIVIDADE DIGESTIVA. 
Reflexos neurais que coordenam e modular a atividade digestiva podem agir totalmente dentro do 
SNE. Um estímulo de uma parte do trato GI é processado na SNE e produz um efeito numa outra parte 
do aparelho. Estes reflexos intrínsecos são chamados reflexos curtos. 
Às vezes, estímulos do trato GI são enviados para o sistema nervoso central (SNC), nos nervos vagos 
ou simpático para o processamento. As respostas geradas no SNC são transportadas para o intestino 
por nervos extrínsecos e são chamadas de reflexos longos. 
Muitas vezes, os reflexos curtos e longos ocorrem simultaneamente para regular os processos 
digestivos. 
O volume e conteúdo de uma refeição iniciam reflexos que modulam a motilidade e secreção no 
sistema digestivo. 
Volume 
Um estômago cheio de jantar produz contrações que são mais fortes do que as contrações de um 
estômago cheio de um almoço leve de iogurte e frutas. 
Conteúdo 
Leva mais tempo para digerir um cheeseburger, batatas fritas e um milk-shake de chocolate, do que 
para digerir um prato de espaguete com molho de tomate. 
Tempo necessário para esvaziar uma refeição rica em gordura. (primeiro relógio) 
O tempo necessário para esvaziar de uma refeição de hidratos de carbono. (segundo relógio) 
A refeição rica em gordura é esvaziada mais lentamente do estômago do que uma refeição rica em 
carboidratos. 
Estressores - especialmente fortes emoções, ansiedade e preocupação - afetam a atividade digestiva. 
Sinais do sistema nervoso central substituem o controle autorregulador do sistema digestivo e causam 
transtornos como dores de estômago, diarreia ou constipação.
Estes distúrbios e sua gravidade pode 
variam de pessoa para pessoa. 
 
7. HÁ MUITOS NEUROTRANSMISSORES NO TRATO GASTROINTESTINAL. 
Lembre-se que o sistema nervoso autônomo tem uma cadeia de dois neurônios entre os órgãos do 
SNC e de ação. 
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A acetilcolina (ACh) é o neurotransmissor para todas as fibras pré-ganglionares e de fibras pós-
ganglionares parassimpáticas. 
A norepinefrina é o neurotransmissor de fibras simpáticas pós-ganglionares. 
Muitos neurotransmissores encontrados no cérebro, são também encontrados no SNE. Interneurônios 
podem usar acetilcolina, serotonina, peptídeo intestinal vasoativo (VIP), o óxido nítrico (NO), ou 
somatostatina (SST). 
Os neurônios que são excitatórios para o músculo liso usam ACh e substância P. Neurônios que são 
inibidores da utilização do músculo liso usam VIP e NO. 
Outra família de neurotransmissores, as encefalinas nas fibras nervosas da mucosa e do músculo liso, 
ativam a motilidade intestinal lenta, contrai LES, o piloro, os esfíncteres ileocecais e inibem a secreção 
intestinal. 
ACh tem efeitos profundos sobre o sistema digestivo, devido à sua utilização generalizada pelos 
neurônios parassimpático, simpático e entérico. 
Os neurônios entéricos usam muitos neurotransmissores diferentes, alguns neurônios liberam mais de 
um. Isso resulta em ações complexas por parte dos neurotransmissores gastrointestinais. 
 
8. HORMÔNIOS MODULAM A ATIVIDADE DIGESTIVA. 
Características dos hormônios gastrointestinais: 
1. Hormônios gastrointestinais são peptídeos. 
2. Células individuais enteroendócrinas na mucosa segregam os hormônios gastrointestinais. 
3. Hormônios gastrointestinais suportam a função do órgão que os libera. A gastrina, CCK, e secretina 
também têm efeitos tróficos. 
 
Gastrina. 
Células G no antro pilórico do estômago secretam gastrina. 
A gastrina estimula a secreção de ácido clorídrico (HCl) no estômago e o crescimento da mucosa 
gástrica e do cólon. 
 
CCK. 
As células I no duodeno e jejuno secretam CCK. 
CCK provoca a contração da vesícula biliar movendo a bile para dentro do intestino delgado e a 
secreção do pâncreas exócrino de enzimas digestivas para o intestino delgado. 
CCK estimula o crescimento do pâncreas exócrino, uma mucosa da vesícula biliar, e inibe o 
esvaziamento gástrico. 
 
Secretina. 
Células S do duodeno secretam o hormônio secretina. 
Secretina provoca tanto o fígado quanto o pâncreas exócrino de secretar bicarbonato para o intestino 
delgado, e estimula o crescimento do pâncreas exócrino. 
Secretina inibe a secreção de ácido gástrico. Porque suas ações reduzem a acidez, a secretina é 
chamada de "antiácido da natureza." 
GIP. 
Células do duodeno e jejuno proximal secretam GIP. 
Na presença de glicose, GIP estimula a secreção de insulina pelo pâncreas endócrino. Durante uma 
refeição, o GIP provoca uma secreção mais cedo e maior de insulina do que ocorreria se a glicose 
fosse o único estímulo para a secreção de insulina. 
 
Motilina. 
Células do duodeno e jejuno secretar motilina a cada 90 minutos durante o estado pós-absortivo ou 
jejum. 
Motilina estimula a produção do complexo de motilidade migratório, que varre o conteúdo do intestino 
delgado para o íleo terminal. 
 
Continuando... 
4. Hormônios gastrointestinais entram no sistema circulatório, não no lúmen do tracto gastrointestinal. 
Atividade neural, produtos da decomposição de alimentos, ou distensão do trato GI causam a secreção 
de hormônios. Hormônios entram no sistema circulatório. 
5. Alguns hormônios gastrointestinais apresentam potenciação. 
A potenciação ocorre quando a ação combinada de dois hormônios é maior do que os seus efeitos 
individuais. 
CCK potencializa as ações de secretina sobre a secreção de bicarbonato pancreático e crescimento do 
pâncreas exócrino. 
A gastrina é estruturalmente relacionada com a CC; A secretina está relacionada a GIP. Grânulos mais 
claros indicam aminoácidos idênticos. 
As semelhanças estruturais entre os hormônios gastrointestinais e a provável presença de receptores 
para os hormônios gastrintestinais na maioria das células do trato gastrointestinal conta para a incrível 
complexidade das ações dos hormônios gastrointestinais. 
 
9. RESUMO. 
Existem três fases do controle GI que dependem da localização de uma refeição. 
O volume e o conteúdo de uma refeição iniciam reflexos que regulam a atividade GI. 
Nervos simpáticos e parassimpáticos atuam sobre o sistema nervoso entérico. 
Hormônios produzidos dentro do sistema digestivo regulam sua atividade. 
 
1. MOTILIDADE 
Nesta viagem através do sistema digestivo para estudar a motilidade, a ação dos músculos do trato 
gastrointestinal se misturam e impulsionam o seu conteúdo da boca ao ânus. 
2. OBJETIVOS 
Descrever o tipo de motilidade encontrada em cada parte do trato gastrointestinal. 
Associar cada tipo de motilidade com suas funções. 
Explicar o controle da motilidade em cada parte do trato gastrointestinal. 
O que você precisa saber 
A anatomia da laringe. 
A estrutura anatômica do músculo liso unitário e como ele é inervado. 
Como o fenômeno da plasticidade do músculo liso afeta sua função. 
3. A MASTIGAÇÃO OCORRE NA BOCA 
A boca recebe o alimento no trato gastrointestinal. Mastiga e tritura os alimentos, reduzindo as 
protuberâncias para um tamanho que possa ser engolido. Mastigar também mistura alimento ingerido 
com saliva, umedecendo o suficiente para ser facilmente engolido. 
A mastigação é parte voluntária e parte reflexa. O padrão e ritmo de mascar são definidos pelo córtex 
central e tronco cerebral. A pressão de alimento na boca provoca ações de mastigação reflexas. 
Motilidade na boca: 
Mastigar 
 5 
Funções: 
Desagregação mecânica de partículas de alimentos 
Misturar o alimento com a saliva 
4. ENGOLIR INICIA PERISTALTISMO PRIMÁRIO NO ESÔFAGO. 
O esôfago não serve funções digestivas ou de absorção. É simplesmente um canal entre a faringe e o 
estômago. 
A motilidade do esôfago é o peristaltismo, uma onda progressiva de contrações musculares. 
Engolir inicia o peristaltismo primário no esôfago. 
A Língua separa um bolo alimentar. 
O palato mole fecha a nasofaringe. 
A laringe sobe e a glote se fecha. 
Epiglote cai para cobrir a glote fechada. 
Os músculos da faringe contraem e o esfíncter superior do esôfago (UES) relaxa. 
O bolo alimentar entra no esôfago. 
Como o peristaltismo primário ocorre, o esfíncter inferior do esôfago (LES) e o estômago relaxam. 
O bolo alimentar se move em direção estômago. 
As vias respiratórias se abrem. 
O bolo alimentar entra no estômago e o LES fecha. 
A força gerada por contrações peristálticas varia com o tamanho do bolo. Estímulos da distensão da 
parede do esôfago são retransmitidas para o SNC para modificar a pressão gerada pelos músculos 
esofágicos. Bolos maiores produzem forças maiores. 
Uma deglutição típica impulsiona um bolo de alimentos através do esôfago para o estômago em cerca 
de 9 segundos. Líquidos viajam mais rapidamente do que os sólidos. A água percorre o esôfago até o 
LES em cerca de 1 segundo. A água entra no estômago 5-8 segundos após ser engolida, movido 
através do LES pela onda peristáltica. 
5. TRECHO DA PAREDE DO ESÔFAGO INICIA O PERISTALTISMO SECUNDÁRIO. 
Se um bolo alimentar não progride todo o caminho para o estômago, o peristaltismo secundário ocorre. 
Quando o esôfago é dilatado, os sinais aferentes são retransmitidos para o SNC e levam a formação 
da segunda onda de contrações peristálticas. O peristaltismo secundário é comum e não é sentida 
pelo sujeito. 
Motilidade do esôfago: 
Peristaltismo, primário e secundário. 
Funções: 
Propulsão de um bolo alimentar para o estômago. 
6. RELAXAMENTO E PERISTALTISMO
OCORREM NO ESTÔMAGO. 
O estômago tem várias funções: ele armazena alimentos, misturas alimentos com o suco gástrico para 
a digestão e esvazia quimo no duodeno. 
Diferentes movimentos servem a cada função. Os movimentos refletem a estrutura muscular da 
parede do estômago. 
O Relaxamento receptivo ocorre na região do fundo e do corpo do estômago. O relaxamento ocorre 
com cada deglutição e permite que o estômago para acomode um volume de pelo menos 1 litro com 
pouca elevação da pressão. 
Contrações peristálticas misturam o conteúdo do estômago e esvaziam o quimo para o duodeno. A 
frequência das contrações peristálticas gástricas é 3-5/min. 
Ondas peristálticas começam no meio do estômago, a ondulação percorre ao longo do corpo e tornar-
se mais forte ao longo do antro muscular e piloro. 
Contrações antrais forçam o quimo para o duodeno e pulverizar pequenas protuberâncias. 
Uma pequena quantidade de esguichos de quimo atravessa o esfíncter pilórico constantemente 
contraído a cada poderosa contração antral. 
Como a contração avança, fecha-se completamente o esfíncter e a maior parte do quimo é forçado de 
volta para dentro do estômago. Esta retropulsão mistura efetivamente os alimentos e o suco gástrico. 
Desde que a frequência das contrações peristálticas seja constante, o volume e conteúdo do estômago 
regulam a força das contrações. 
Em geral, quanto maior o volume, mais rapidamente os conteúdos são esvaziados. 
O duodeno desempenha igualmente um papel importante na regulação do esvaziamento gástrico. 
Soluções gordurosa, ácidas e hipertônicas no duodeno e a distensão duodenal, esvaziam lentamente. 
Motilidade no estômago: 
Relaxamento receptivo 
Peristaltismo 
Funções: 
O relaxamento acomoda uma refeição. 
O peristaltismo mistura e esvazia o conteúdo do estômago. 
 
 6 
8. A SEGMENTAÇÃO OCORRE NO INTESTINO DELGADO, DURANTE A DIGESTÃO. 
Durante a digestão, a segmentação é a principal forma de motilidade no intestino delgado. 
Contrações de segmentação são estacionárias, oscilatórias, alternando contrações e relaxamentos. 
Eles misturam quimo com sucos intestinais e o trazem em contato repetido com o epitélio de absorção. 
Um único segmento do intestino alternadamente contrai e relaxa como as mãos contraem 
alternadamente. 
A segmentação intestinal é lenta. A frequência varia, é maior no duodeno, cerca de 12min, e menor no 
íleo, aproximadamente 9/min. 
Vamos colorir o conteúdo do intestino delgado, para ilustrar a mistura. 
Note como a segmentação mistura eficazmente o conteúdo do intestino. Porque a frequência das 
contrações de segmentação diminui a partir do duodeno para o íleo, há um movimento lento do quimo 
líquido ao longo do intestino delgado. Pequenas ondas peristálticas que morrem em poucos 
centímetros também movem o quimo junto. 
A passagem lenta de quimo através do intestino delgado possibilita máximo de digestão e absorção de 
alimentos. O volume e conteúdo do intestino delgado regulam a força de contração da segmentação. 
Motilidade do intestino delgado durante a digestão: 
Segmentação (limitado peristaltismo) 
Funções: 
Misturar os conteúdos do trato com secreções intestinais. 
Colocar o quimo em contato com o epitélio de absorção. 
10. O COMPLEXO MOTOR DE MIGRAÇÃO OCORRE DURANTE O JEJUM 
Após uma refeição ser digerida, contrações segmentares são substituídas pelos complexos motores de 
migração, ondas peristálticas que percorrem sucessivamente sobre partes mais distais do intestino 
delgado. Durante a noite, pode haver de 6 a 8 destes complexos. 
Ondas peristálticas progressivas fortes começam no corpo do estômago e varrem o piloro. Elas 
esvaziar o estômago completamente porque relaxam o esfíncter pilórico. 
Os próximos complexos de ondas peristálticas varrem a primeira parte do duodeno e do jejuno. Os 
próximos complexos varrem todo o resto do jejuno. E assim por diante, até que as ondas atingem o 
íleo terminal. 
Os complexos se repetem do estômago ao íleo aproximadamente a cada 90 minutos durante o período 
de interdigestivo. O hormônio intestinal motilina medeia a atividade. 
Essas contrações poderosas executam uma função de limpeza. Eles varrem conteúdos indigestos do 
estômago e do intestino delgado para o íleo terminal. 
O complexo motor de migração é um fenômeno do sistema nervoso entérico. A atividade de nervos 
extrínsecos não é necessária para os complexos, mas podem modificá-las. 
A motilidade do intestino delgado durante o período interdigestivo: 
Complexo motor de migração 
Funções: 
Varrer o conteúdo digerido do estômago e intestino delgado até o íleo terminal. 
11. A SEGMENTAÇÃO E OS MOVIMENTOS DE MASSA OCORREM NO CÓLON. 
As principais funções do intestino grosso incluem armazenar e concentrar a matéria fecal. O quimo 
entra no intestino grosso, como resultado do reflexo gastroileal. 
A pressão no íleo terminal abre o esfíncter ileocecal. 
Como o ceco enche, o esfíncter se fecha, impedindo que quimo se movimente para trás. 
Normalmente 500 mililitros de quimo entram no intestino grosso por dia. 
Devagar, contrações de segmentação, de 1 a 5 por minuto, amassam a quimo e expô-la ao epitélio, de 
modo que a água e os seus sais podem ser absorvidos. 
As contrações do cólon transverso e descendente nas haustras empurram o conteúdo para trás e para 
frente. 
A absorção de água e sais continua. 
Durante uma refeição, as contrações de propulsão multihaustral e um tipo de peristaltismo chamado de 
movimento de massas ocorrem. 
Um movimento de massa é uma contração intensa que se espalha rapidamente, isso deixa o músculo 
contraído por algum tempo. 
O conteúdo progredindo para fora do cólon ascendente frequentemente provoca o inicio do movimento 
de massa no cólon transverso. 
A matéria fecal é deslocada à frente da contração de enchimento do cólon sigmoide e reto no final de 
uma refeição. 
Quando o reto é distendido, a pessoa percebe os impulsos para defecar. 
O reto contrai, o esfíncter anal interno relaxa e o tônus do esfíncter anal externo aumenta. 
Defecação pode ser adiada por causa relaxamento do esfíncter anal externo é voluntário. 
Contrações retais retornam o conteúdo do cólon descendente até o próximo movimento de massas. 
Quando uma pessoa relaxa voluntariamente o esfíncter anal externo, a defecação ocorre. A contração 
do reto e cólon sigmoide expulsam as fezes. Os movimentos voluntários que aumentam a pressão 
intra-abdominal podem ajudar a defecação. 
 7 
Dos 500 ml de quimo que entraram no intestino grosso, cerca de 150 ml tornam-se fezes. As fezes 
contém principalmente alimentos não digeridos e bactérias. 
Motilidade do intestino grosso durante o período interdigestivo: 
Segmentação 
Funções: 
Promover a absorção de água e sais. 
Motilidade do intestino grosso durante uma refeição: 
Movimento de massas. 
Funções: 
Impulsionar fezes no reto. 
13. VÔMITOS MOVEM O CONTEÚDO DO ESTÔMAGO POR VIA ORAL. 
O vômito é um reflexo complexo que é coordenado no tronco cerebral. Isso faz com que ocorra a 
expulsão forçada do conteúdo intestinal e do estômago através da boca. 
Estímulos para o reflexo incluem: 
Distensão do estômago. 
Enjoo ou tontura de estimulação vestibular desigual. 
Dor na região urogenital. 
Outras lesões dolorosas. 
Aumento da pressão intracraniana. 
Estímulos na parte de trás da garganta. 
Substâncias químicas nocivas, toxinas ou drogas. 
Vômitos começam com salivação abundante e uma inspiração profunda. 
Peristaltismo reverso no quarto proximal do intestino delgado move conteúdo intestinal com bílis para o 
estômago. 
Os músculos da parede abdominal e o diafragma contraem, aumentando
a pressão intra-abdominal. 
As fortes contrações antrais deslocam o conteúdo do estômago para cima através do esfíncter 
esofágico inferior relaxado. 
O palato mole sobe para fechar as passagens nasais. Os conteúdos intestinais e do estômago são 
forçados até o esôfago, através do esfíncter superior do esôfago e da boca para fora. 
O vômito é um reflexo protetor que expele substâncias nocivas do corpo. 
Vômito excessivo pode levar a desidratação, desequilíbrios eletrólitos e alterações no equilíbrio ácido-
base. 
 
14. RESUMO 
A motilidade de cada parte do trato GI tem suas funções e depende se a pessoa está a digerir uma 
refeição ou se está entre as refeições. 
Reflexos que dependem do volume e conteúdo de uma refeição controlam a motilidade. 
O vômito pode proteger o corpo de danos. 
1.ORIENTAÇÃO 
 SISTEMA DIGESTIVO 
 A função do sistema gastrointestinal é a digestão dos alimentos e absorção de nutrientes, eletrólitos e 
água. A digestão é um processo onde ocorre a quebra dos alimentos em componentes que possam 
ser absorvidos. A absorção e o movimento de nutrientes, eletrólitos e água através do epitélio do trato 
gastrointestinal para dentro do sangue ou linfa. 
 A digestão necessita de secreções do sistema gastrointestinal e motilidade que é a atividade dos 
músculos gastrointestinal para misturar e impulsionar estes componentes. 
 O sistema é projetado para maximizar a digestão e absorção dos alimentos. Fatores quimicos e 
alguns hormonios do tracto gastrointestinal regulam a ingestão calórica estimulando ou inibindo o 
apetite. Se tornando fácil ignorar os sinais de fome e saciedade, a cordenação entre a cabeça e a mão 
é importante para o controle da ingestão calórica e consequêntemente a manutenção do peso 
corporal. 
SECREÇÃO 
1.SECREÇÃO 
Durante o estudo do sistema digestivo nós iremos estudar a produção e liberação de sucos e 
hormonios no tracto gastrointestinal e glândulas anexas. 
 
2.METAS 
• Listar as secreções encontradas em cada parte do tracto GI. 
• Associar cada secreção com a sua função. 
• Explicar o controle da secreção em cada parte do trato gastrointestinal. 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER 
• Cada secreção de um órgão é feita por um tipo de célula especializada 
• A organização anatômica do sistema nervoso autonômico. 
• Anatomia da parede do trato digestivo 
• O que são enzimas?, como elas funcionam,porque eles são necessárias para as reações 
bioquímicas? 
 
3. GRANDES VOLUMES DE FLUIDOS MOVIMENTAM-SE DENTRO E FORA DO TRATO 
GASTROINTESTINAL. 
 O tracto gastrointestinal e ocupado após cada refeição, este orgão adiciona um grande volume do 
fluidos e alimentos,e a medida que se movem ao longo do orgão vão sendo digeridos. 
 Supondo que você consuma 800 gramas de alimento sólido e 2 litros de água por dia, 1,5 de saliva 
serão secretadas dentro da boca, o estomago secretará 2 litros de suco gástrico. 
 O pâncreas oferece 1,5 de fluido e o fígado 0,5 litros de bile dentro do duodeno. O intestino delgado 
secreta 1,5 litro de fluido. A quantidade total de fluido que entra no trato gastrointestinal de todas estas 
fontes é 9 litros. O intestino delgado absorve 8,5 do fluido e a maior parte dos alimentos ingeridos. O 
 8 
intestino grosso absorve 0,35 litros do fluido. Resumindo o trato intestinal recebe 9 litros de fluido por 
dia, e elimina apenas 0,15 litros. De 800 gramas de comida que é ingerida, apenas 50 gramas de 
comida dirigida será eliminada. Menos de 10% do alimento ingerido é eliminado em condições 
normais. 
 
4. AS GLÂNDULAS SALIVARES SECRETAM SALIVA 
As glândulas salivares produzem saliva, a glândula parótida, submandibular e sublingual são 
chamadas de glândulas extrínsecas porque elas ficam fora da cavidade oral, a menor glândula salivar 
intrínseca esta dentro da mucosa oral. 
 A glândula parótida produz um fluido aquoso, as outras glândulas extrínsecas produzem um fluido 
mais viscoso. 
A saliva é produzida em grandes volumes, e é distribuída através de ductos na boca, sua função inclui: 
proteção, gosto,lubrificação e digestão. 
PROTEÇÃO: a saliva dilui, amortece limpa e ajuda a prevenir caries nos dentes. Lisozimas e IgA são 
antimicrobianos. 
GOSTO: a água umedece a comida e dissolve moléculas presentes nos alimentos 
LUBRIFICAÇÃO: O Muco facilita a passagem dos alimentos. 
DIGESTÃO: a amilase digere carboidratos. 
 
5. NERVOS CONTROLAM A SALIVAÇÃO 
 O controle da salivação é exclusivo em duas maneiras 
Ela é mediada quase inteiramente pelo sistema nervoso 
Ramos tanto do simpático quanto do parassimpático do sistema nervoso autônomo estimulam a 
salivação 
A divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo é o principal controlador da salivação, ele 
inicia e mantém a salivação e produz grandes quantidades de saliva aquosa contendo enzimas. 
 O pensamento, o cheiro e o gosto da comida estimulam o centro salivatório na medula, aumentando a 
atividade do parasimpático e a salivação,substâncias ácidas como um pedaço de limão , e a pressão 
de mastigar os alimentos ou não-alimentos, como um caroço de pêssego, possuem plenos poderes 
para estimulação da salivação. A irritação intestinal acompanhada de naúseas saõ fortes estimulantes 
da salivação. 
 Medo, fadiga, sono e desidratação todos eles inibem a salivação. 
 A atividade do sistema nervoso simpático produz grande volume de saliva grossa com muco, porque a 
estimulação simpática acompanha situações assustadoras ou estressantes, podemos sentir a boca 
seca nestes momentos. 
 Em síntese tanto a estimulação simpática quanto a parassimpática aumentam a salivação, ambos 
também estimulam o metabolismo e crescimento das glândulas salivares . 
 
6. O ESÔFAGO SECRETA MUCO 
O muco e a única secreção produzida pelo esôfago, sua função é lubrificar 
ESÕFAGO 
 O esofago é simplesmente um canal entre a faringe e o estomago, por ser muito achatado, quando 
vazio, mantendo-se lubrificado com muco para facilitar a passagem do bolo alimentar ao longo do seu 
comprimento. 
 O epitélio da mucosa gástrica é feito inteiramente de células secretoras exócrinas, endócrinas e 
paracrinas. 
 
7. AS SECREÇÕES GÁSTRICAS SÃO PRODUZIDAS EM DETERMINADAS REGIÕES 
O epitélio da mucosa gástrica é feito inteiramente de células secretoras exócrinas, endócrinas e 
paracrinas. 
As células exócrinas secretam produtos dentro do lúmem estomacal, como o suco gástrico e ainda 
inclue: 
Muco: é secretado ao longo de todo o estômago 
Pepsinogênio(percurssor da enzima pepsina): e secretado ao longo de todo o estomago 
Ácido cloridrico: e um fator intrinseco são secretado junto de células no fundo e no corpo do 
estômago. 
As células enteroendócrinas secretam gastrina e as células parácrinas secretam histamina dentro do 
espaço intesticial. 
Gastrina: a gastrina e secretada na região pilórica do estômago,a gastrina passa através da corrente 
sanguínea para o sistema circulatório, antes de voltar para o estômago para exercer seus efeitos. 
Histamina: como o Hcl e secretada no corpo e fundo do estomâgo, a histamina e um mensageiro 
químico que atua sobre as células vizinhas. 
 
8. CÉLULAS ESPECIALIZADAS PRODUZEM SECREÇÕES GÁSTRICAS 
 A superfície do estômago tem poços profundos chamados poços gástricos cada poço aloja uma 
glândulas gástricas. 
 Em todo o estômago, os poços e as glândulas gástricas contêm células que segregam muco e 
pepsinogênio. no fundo do olho e do corpo, as glândulas gástricas são profundas e contêm células que 
produzem ácido e fator intrínseco, e as células que produzem a histamina 
• células parácrinas secretam histamina. 
• células principais secretam pepsinogênio 
• células parietais secretam ácido e fator intrínseco 
• células da mucosa do pescoço- muco aquoso 
• epitélio
de superficie-muco grosso e alcalino 
 Na região pilórica, glândulas gástricas contém células que produzem gastrina, muco e pepsinogênio. 
 
9. O ESTÔMAGO PRODUZ MUITAS SECREÇÕES 
 O estômago secreta suco gástrico e mensageiros quimicos que controlam a atividade do trato 
gastrointestinal, estas secreções são importantes porque: 
PROTEÇÃO 
 O muco proteger o estômago de auto-digestão pelo ácido do estômago, neutralizando e inibindo a 
pepsina, proteina digestora. A barreira mucosa gástrica fornece um ambiente no qual o ácido forte e 
enzimas digestivas pode quebrar a comida ingesta, poupando o estômago da destruição. Os 
compostos solúveis em gordura que se difundem através do muco e destroem as células de epitélio 
subjacentes perturbando a barreira mucosa, dois únicos compostos que são absorvidos no estômago 
alcool e Aspirina, pode quebrar a barreira. 
Quando a barreira mucosa estar danificada, o ácido gástrico e a pepsina entram na parede do 
estômago, eles destroem mais células,e causam a liberação de mais ácido, e estes atos podem 
produzir úlceras pépticas. 
DIGESTÃO 
 As células parietais da mucosa gástrica secretam ativamente HCl, um forte ácido corrosivo que 
diminui o ph do estômago para 1,5-2,0.HCL mata a maioria das bactérias ingeridas, tornando o quimo 
quase estéril.O HCL rompe a parede celular das plantas e dos tecidos conectivos para reduzir o 
tamanho de partículas de alimentos.O HCL desnaturada proteínas para torná-las mais acessíveis 
durante a digestão química.A pepsina como todas as enzimas digestivas , é produzida numa forma 
inativa chamada pepsinogênio.O HCL ativa o pepsinogênio produzir a proteína de digestão pepsina 
clivando um pequeno fragmento peptídeo da molécula, pepsina também ativa o pepsinogênio. 
A pepsina inicia a digestão química de proteinas ,clivando a proteína em fragmentos peptídicos e 
alguns aminoácidos. 
 ABSORÇÃO INTESTINAL DE VITAMINA B12 
A vitamina B12 requer do fator intrínseco para ser absorvida no intestino.A Secreção de fator intrínseco 
e a função essencial do estômago.O fator intrinseco e secretadoo pelas células parietais juntamente 
com o Hcl, combinado com a vitamina b12 formam um complexo que é absorvido dentro do ileo 
terminal. 
A vitamina b12 e essencial para a maturação das células sanguíneas.A auseñcia de fator intrinseco 
impede a absorção de B 12 leva a produção anormal de células sanguíneas que causa anemia 
perniciosa. 
CONTROLE 
 9 
 Peptideos estimulam a liberação de gastrina.A gastrina e um fator importante para a secreção de 
substâncias ácidas.A gastrina estimula as céluas parietais a secretar Hcl, e as células parácrinas a 
secretar histamina.A histamina também estimula as células parietais a liberar Hcl,reforçando a ação da 
gastrina. Como todos os hormônios gastrointestinais a gastrina tem muitas funções. Gastrina é 
importante para deslocar o conteúdo da refeição anterior fora do íleo terminal, quando uma nova 
alimentação entra no estômago, e para induzir um movimento de massas. 
 
 11. O PANCRÊAS SECRETA ENZIMAS E BICARBONATO DENTRO DO INTESTINO DELGADO 
 A maior parte da digestão e absorção ocorre no intestino delgado. As secreções essenciais para a 
digestão vem do pâncreas e fígado, não a partir do intestino delgado. 
PÂNCREAS 
O pâncreas exócrino secrete um líquido com dois componentes que são regulados separadamente. 
• enzimas para digerir todos os principais gêneros alimentícios. 
• Solução de Bicarbonato (HCO-3) 
CCK estimula a secreção de enzimas pancreáticas e estimula asecreção de solução de bicarbonato. 
O suco pancreatico é importante para: 
• Digestão 
• Proteção 
 O suco pancreático é produzido em estruturas chamadas ácinos, e transportados através de uma 
rede de ductos para entrar no duodeno através do esfíncter hepatopancreático. 
 As células acinares secretam enzimas digestivas para digerir todos os alimentos.Elas incluem: 
• Proteases para digestão de proteinas 
• Amilase pancreatica para digerir amido 
• Lipases para digeris gorduras. 
A proteases são o tripsinogênio, quimotripsinogênio, procarboxypeptidase, como a pepsina elas são 
secretadas na sua forma inativa. 
Enteroquinase, uma enzima que encontra-se incorporada nas membranas das células intestinais, ativa 
o tripsinogênio.A tripsina ativa mais tripsinogênio, tripsina também ativa outras proteinas. 
Carboidratos e proteínas são parcialmente digeridos antes de entrar no intestino delgado. A gordura é 
digerida pela lipase pancreática, principalmente no intestino delgado. 
 Portanto, se o pâncreas não secretar quantidades adequadas de enzimas digestivas, ocorrerá uma 
importante falha na digestão,é a incapacidade de digerir a gordura. 
PROTEÇÃO 
Ductos de células secretam um fluido aquoso contendo bicarbonato. O bicarbonato neutraliza o quimo 
acido dentro do duodeno, um ambiente intestinal neutro e ligeiramente alcalino ,é essencial para a 
atividade máxima das enzimas pancreáticas.O pâncreas endócrino secreta hormônios que incluem a 
insulina e glucagon, eles regulam as atividades metabólicas dos estados de absorção e pós-absortivo 
respectivamente. 
 
12. O FÍGADO SECRETA BILE E BICARBONATO DENTRO DO INTESTINO DELGADO. 
 A principal função do fígado na digestão é produzir bile.A bile é produzida continuamente e quando o 
esfíncterhepatopancreático se abre ele é direcionado para dentro da vesicula biliar, onde é 
armazenado e concentrado. 
A bile possui dois componentes que são regulados separadamente 
• Um componente orgânico essencial para a emulsificar a gordura. 
• Uma solução de bicarbonato. 
Sais biliares reciclados no portal sanguíneo regulam a secreção da bílis, e estimulam a secreção de 
solução de bicarbonato. 
A bile é importante porque: 
• Digere e absorve gorduras 
• Proteção 
DIGESTÃO: A porção orgânica de bílis é uma mistura que inclui: 
• Sais biliares 
• Lectina 
• Colesterol 
• Bilirubina. 
 O bile não digere a gordura, os sais biliares, derivados do colesterol emulsionam a gordura. O 
colesterol e a bilirubina (um produto de degradação heme) são eliminados. 
 O sal biliar e reciclado. A bile entra no duodeno durante a refeição e dirigi-se para o intestino delgado. 
Os sais biliares ativam a reabsorção dentro do íleo terminal voltando ao fígado pelo portal sanguíneo 
hepático. 
 No fígado, o sal biliar estimulada a secreção da bile.Esta via é chamada de Circulação 
Enterohepática.Os sais biliares podem circular através da via várias vezes durante a digestão 
alimentar. 
 Células que revestem os ductos biliares secretam uma solução aquosa contendo bicarbonato, que é 
idêntica a solução de bicarbonato do pâncreas pois neutraliza quimo ácido no duodeno. A secretina 
promove a secreção de ambos. 
 
13. O INTESTINO DELGADO SECRETA FLUIDOS,MUCO E HORMÔNIOS 
O intestino delgado secreta um muco aquoso e hormônios que regulam as atividades do trato 
gastrointestinal. 
As secreções do intestino delgado são importantes para: 
• Proteção 
• Digestão 
• Controle 
PROTEÇÃO: 
 A mucosa intestinal é especializada para a absorção, células caliciformes secretoras de muco são 
abundantes. O muco protege a mucosa intestinal da digestão ácida, das proteases e lubrifica o 
conteúdo para facilitar a movimentação. 
 A submucosa do duodeno contém glândulas secretoras de muco que secretam muco alcalino. 
DIGESTÃO: 
 Células da cripta segregam água e eletrólitos que se combinam com o muco para formar o suco 
intestinal, a água proporciona um ambiente para reações digestivas e ajusta a osmolaridade. 
 Células do intestino delgado, não secretam quaisquer enzimas digestivas para o lúmen, mas 
produzem enzima digestiva. As enzimas chamadas enzima escova com bordas , possuem 
microvilosidades ligada a membrana celular. 
CONTROLE: 
 Geralmente, a secretina e CCK promover atividades intestinais e inibir as atividades
do estômago. O 
conteúdo do quimo estimula a secreção das hormônios intestinais e, em ambos os hormônios têm 
efeitos tróficos no pâncreas. 
 O ácido dentro do duodeno estimula a secreção de secretina, a secretina estimula os ductos celulares 
do pâncreas e do fígado a liberar solução de bicarbonato.Por causa desta ação a secretina é chamada 
de antiácido natural. 
 Gordura(e em menor grau peptídeos) no duodeno, estimulam a secreção de CCK para a corrente 
sanguínea. CCK estimula as células acinares pancreáticas para liberar as enzimas digestivas. CCK é 
nomeado Por causa da sua segunda função principal (Chole = bile, cysto = bexiga, e cininas = motor) 
CCK é o'' motor'' vesícula biliar, ele causa contração da vesícula biliar e relaxamento do esfincter 
hepatopancreático. 
 
15. O INTESTINO GROSSO SECRETA MUCO E BICARBONATO 
 O intestino grosso secreta uma solução com muco alcalino contendo bicarbonato e k+ 
 Sua única função é a proteção. A solução de muco alcalino protege parede do intestino dos danos 
causados pelos ácidos liberados por bactérias residentes.O muco facilita a passagem das fezes e 
protege a parade de danos mecânicos. 
 O ácido e o estimulo mecânico são mediados por reflexos longas e curtos, aumentando da secreção 
de muco alcalino. 
 
16. SUMÁRIO 
• O Muco protege todo o trato gastrointestinal, e facilita a passagem de alguns componentes. 
 10
• O estomago e o pâncreas produzem enzimas digestivas. 
• O hormônio e o intestino delgado secretam hormônios que regulam a função de todo o trato. 
 
PERGUNTAS: 
 
1) Quais são as estruturas que compõem os sistema digestório? 
2) Quais as funções de cada estrutura? 
3) Liste o conteúdo das principais secreções de cada segmento do TGI e glândulas anexas 
(Cavidade oral, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Pâncreas, Fígado, Intestino Grosso). 
4) Quais células produzem cada tipo de secreção? 
5) Qual a função principal de cada conteúdo secretado? 
6) Quais os tipos específicos de motilidade dos segmentos do TGI, explique a importância de 
cada tipo de movimento: 
a. Cavidade oral 
b. Esôfago 
c. Estômago 
d. Intestino Delgado 
e. Intestino Grosso 
7) Quais os principais tipos de controle necessários para que ocorra a motilidade e as 
secreções do TGI? 
 
 
1.DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
 Nesta viagem através pelo sistema digestivo nós estudaremos: 
• DIGESTÃO: a degradação enzimática dos componentes dos alimentos para que estes 
possam ser absorvidos. 
• ABSORÇÃO: o movimento de nutrientes,sais e água através do epitélio do trato 
gastointestinal, sangue e linfa. 
 
2.METAS 
• Descrever a ação das enzimas digestivas e sais biliares. 
• Descrever o transporte epitelial de monossacarídeos e aminoácidos. 
• Explicar o papel dos sais biliares e emulsificantes na digestão e absorção de 
gorduras. 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER 
• A estrutura química dos macronutrientes. 
• Como o ph afeta a atividade enzimática 
• Como as moléculas se difundem através das membranas. 
• Como as moléculas de transporte membranas atravessam membranas. 
 
3.OS ALIMENTOS SÃO QUEBRADOS MECANICAMENTE E QUIMICAMENTE. 
Os alimentos ingeridos são primeiro quebrados mecanicamente em pedaços que podem ser engolidos, 
como partículas pequenas que podem passar do estômago para dentro do intestino delgado. 
 Partículas pequenas contém os nutrientes principais na nossa dieta, enzimas digerem partículas 
pequenas em componentes que podem ser absorvidos. 
• Gorduras 
• Proteínas 
• Carboidratos 
 
CARBOIDRATOS: Uma dieta abundante em carboidratos, como amido e alguns dissacarídeos, 
sacarose, lactose e maltose. Os carboidratos são construídos a partir de monossacarídeos e devem 
ser digeridos ao seu componente principal o monossacarídeo para que possa ser absorvido. 
Sacarose é digerida em frutose e glicose. 
Lactose é digerida em glicose e galactose. 
Maltose é digerida em glicose. 
 
PROTEÍNA: são digeridos em aminoácidos e pequenas cadeias peptídicas de dois a três amino 
acidos. 
 
GORDURA: Uma dieta gordurosa contituida por triglicerídeos.Os triglicerídeos são digeridos em 
monoglicerídeos e ácidos graxos livres. Produtos não-polares de digestão pode ser absorvidos através 
do epitélio intestinal por difusão simples.Em geral, substâncias polares são absorvidas por transporte 
mediado por transportadores. 
 
4. A DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS TEM INÍCIO NA BOCA. 
 O amido vegetal e glicogênio são os carboidratos mais abundantes nas dietas.Eles são longos 
polímeros de glicose.A digestão do amido começa dentro da boca, através da amilase salivar,que é 
maximamente ativa em Ph 7. 
A amilase quebra o amido no dissacarideo maltose, em fragmentos de três moléculas de glicose, 
pequenas e ramificadas. Cada hexagono representa uma molécula de glicose. Os pontos de 
ramificação representam ligações de glicose- glicose que não são hidrolisados pela amilase. 
A amilase continua seu trabalho dentro do estômago até que o alimento é misturado com o suco 
gástrico e acidificado. O ácido desnatura a amilase. 
 
5.A DIGESTÃO DE PROTEÍNAS COMEÇA NO ESTÔMAGO 
Dentro do estômago a pepsina da inicio a digestão das proteínas. Proteínas são longos polímeros de 
aminoácidos. A pepsina é a única enzima digestiva importante que é maximamente activa em Ph 
ácido. A pepsina cliva a proteína em fragmentos peptídicos, e pequenas quantidades de aminoácidos 
individuais. 
A pepsina é ativa somente no estômago. Quando quimo é neutralizado no duodeno, a pepsina é 
desnaturada. 
 
6.GRANDE PARTE DA DIGESTÃO E QUASE TODA A ABSORÇÃO OCORRE NO INTESTINO 
DELGADO. 
 Grande parte da digestão e quase toda a absorção ocorre no intestino delgado.O pâncreas fornece 
as enzimas digestivas para a maioria dos produtos alimentares. Os seres hmanos não possuem 
enzimas para polissacarídeos originados de plantas como a celulose e alguns outros carboidratos 
complexos. 
 Vegetais e frutas são boas fontes de vitaminas,minerais e outros nutrientes. Os polissacarídeos 
indigeríveis estão contidos em vegetais e frutas e compõem as fibras.As fibras aumentam o volume 
das fezes e promovem o seu movimento através do cólon. 
A maior parte do sal e água que entra no trato gastrointestinal e absorvido no intestino delgado, Sal e 
água podem ser absorvidos por transporte intracelular através das células do epitélio intestinal ou por 
transporte para celular através de junções apertadas com vazamentos entre as células. 
 No transporte intracelular o fluido depende do transporte ativo de sódio. O cloreto de sódio e segui a 
pressão osmótica gerada pelo movimento de sal e outros solutos para fazer com que a água siga por 
osmose. 
O intestino delgado tem a capacidade de absorver mais alimentos do que ele ingere diariamente,o 
aumento da ingestão provoca aumento da capacidade de absorção. 
É quase impossível exceder a capacidade de absorção do intestino delgado. 
 
7. CARBOIDRATOS SÃO DIGERIDOS E ABSORVIDOS DENTRO DO INTESTINO DELGADO. 
Os carboidratos que entram no intestino delgado para serem diregidos incluem: 
• Amido 
• Produtos de degradação de amido pela digestão da amilase salivar. 
• Dissacarídeos 
Sacarose( acuçar de mesa) 
Lactose(acuçar do leite) 
Maltose( acuçar dos grãos) 
 11
 A amilase pancreática continua a quebra de amido dentro do lúmem, é idêntica à amilase 
salivar tendo sua ação máxima em Ph 7. 
Uma vez que apenas são absorvidos monossacarídeos, os produtos de degradação do 
amido e os dissacarídeos devem ser mais digeridos. As enzimas com borda em escova 
realizam este trabalho. 
As enzimas com bordas em escovas cahanadas glicoamilases que fica perto da 
cotransportadora Na+glicose na quebram a maltose e maltotriose. Uma enzima borda em 
escova chamada dextrinase quebra
os em pequenos segmentos ramificados de amido. 
As enzimas com borda em escova também quebram frutose e lactose. 
Glicose e galactose entram nas células intestinais, cotransportadas com sódio, pelo 
processo de transporte ativo secundário, tanto a glicose como a galactose usam o mesmo 
transportador. 
A frutose entre na célula intestinal por meio de um transportador frutose específico pelo 
processo de difusão facilitada. 
Todos os monossacarideos deixam as células epiteliais sobre um transportador comum pelo 
processo de difusão facilitada. Note que a glicose, galactose e frutose usam um 
transportador comum, eles entram pelos capilares e são transportados para o sangue 
 
8. PROTEINAS SÃO DIGERIDAS NO INTESTINO DELGADO. 
 Proteínas ingeridas, peptídos da digestão com pepsina, de proteínas a partir de células e enzimas 
entram no intestino delgado para a digestão. 
Tripsina, quimotripsina e carboxipeptidase, e muitas proteases pancreáticas, continuam a digestão de 
proteinas dentro do lúmen. Estas enzimas tem sua ação máxima em Ph 7. 
A tripsina e a Carboxitripsina clivam as proteínas em pequenos e alguns amino ácidos singulares. 
A carboxipeptidase cliva um aminoácido de cada vez a partir da extremidade carboxila da 
proteína.Dipeptideos e tripeptideos assim como os aminoácidos individuais são absorvidos. 
Aminopeptidases e Dipeptidases continuam a digestão de peptídeos. 
Muitos aminoácidos individuais entram nas células intestinais com Na+ pelo processo de transporte 
ativo secundário. Eles são diferentes dos transportadores de aminoácidos. O transporte de alguns 
aminoácidos não necessita de Na+.A maioria das proteinas são em tripeptídeos. Pequenos peptídeos 
são transportados usando transporte ativo secundário, alguns orientados po Na+, outros po H+.Di e 
tripeptídeos são quebrados e entram dentro da célula.Alguns aminoácidos deixam as células epiteliais 
por difusão. Os aminoácidos mais hidrofóbicos , provavelmente deixam por difusão.Alguns 
aminoácidos deixam a célula por difusão facilitada ou por cotransportadoras de Na+. 
9. A GORDURA É DIGERIDA E ABSORVIDA DENTRO DO INTESTINO DELGADO. 
Os triglicerídeos são as gorduras mais abundantes, eles são formados por moléculas de glicerol em 
que três ácidos graxos estão ligados.Ácidos graxos podem ser ter cadeias curtas, médias ou longas de 
carbono e hidrogênio. 
 Quase toda a digestão de gordura ocorre no intestino delgado. A lipase pancreática quebra os 
triglicerídeos, e possue sua ação máxima em Ph 7. 
Uma vez que as moléculas de gordura são insolúveis em água, eles tendem a se agregar em grandes 
gotas, deixando pouca área de superfície para lipase para trabalhar. 
 A segmentação no intestino delgado quebra as grandes gotas em gotas menores, e dispersa-os ao 
longo do quimo. 
A segmentação no intestino delgado, faz com que o chyme se agite como uma garrafa de azeite e 
vinagre , ele se dispersa em uma camada de gordura e em uma camada aquosa. 
O sal biliar no intestino mantem as pequenas gotículas de gordura em solução por um processo 
chamado de emulsificação.A funçaõ do sal biliar esta diretamente relacionada com a sua estrutura. 
Eles são hidrofóbicos, de um lado e hidrofílicos no outro lado. 
 Mantendo a pequenas gotículas de gordura em solução fornece –se uma grande área de superfície 
para a ação da lipase. 
 A lipase digere os triglicerídeos e monoglicerídeos em ácidos graxos livres. Outra função do sal biliar é 
cercar os produtos clivados, formando pequenas gotas chamadas micelas. 
 As micelas são um milhões de vezes menores do que gotículas de gordura emulsionadas. Quando as 
micelas estão em estreita proximidade com a membrana celular, monosacarídeos e ácidos graxos 
saem e entram na célula intestinal por difusão simples através da bicamada lipídica. 
Triglicerídeos são reagrupados no interior das células e empacotado em quilomicrons que são 
revestidos com lipoproteínas para mantê-los emulsionados.Quilomicrons deixam a célula por exocitose 
uma vez que eles são demasiadamente grandes para atravessar a membrana basal e capilares, eles 
entram na linfa por vesos chamados lactíferos. Ácidos graxos de cadeia pequena e cadeia média são 
absorvidos por difusão simples, e podem entrar diretamente nos capilares. No entanto, a dieta normal 
contém alguns poucos ácidos graxos destes comprimentos de cadeia. 
 
10.SAIS, ÁGUA E PRODUTOS BACTERIANOS SÃO ABSORVIDOS NO INTESTINO GROSSO. 
 Células e secreções do intestino grosso tem ação digestiva, bactérias residentes quebram alguns 
carboidratos indigeríveis e usam os como nutrientes.Algumas bactérias sintetizam alguns complexos 
de vitamina B e quantidades significantes de vitamina K que são absorvidas. 
A vitamina K é essencial para o fígado sintetizar algumas protéinas do sangue. 
O colón absorve grandes quantidades de sais e água e as fezes passam através dele. 
 
IP Endocrino - Bioquimica, Secreção e Transporte de Hormônios.pdf
1. BIOQUÍMICA, SECREÇÃO E TRANSPORTE DE HORMÔNIOS 
Hormônios podem ser classificados de acordo com sua estrutura química. A síntese, 
secreção e transporte de hormônios dependem das propriedades químicas associadas com 
a estrutura. O controle da secreção de um hormônio depende da sua função. 
 
2. OBJETIVOS E O QUE VOCÊ PRECISA SABER 
OBJETIVOS 
Reconhecer as classes químicas e propriedades de solubilidade dos hormônios. 
Observar como um único membro de cada classe de hormônios é sintetizado. 
Entender que a secreção de hormônios depende de liberadores ou de estimulantes, ou 
ambos. 
Entender que os estímulos neurais, hormonais ou humorais controlam a secreção de 
hormônios. 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER 
As estruturas dos aminoácidos, proteínas e esteroides. 
A diferença entre hidrossolúvel e lipossolúvel. 
O conceito de sistemas de feedback negativo e como eles funcionam. 
A síntese de moléculas complexas prossegue ao longo de vias, cada passo requerendo uma 
enzima específica. 
A anatomia e os neurotransmissores do sistema nervoso autônomo. 
 
3. ESTRUTURA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS 
Um hormônio é um mensageiro químico que é liberado na corrente sanguínea. A maioria dos 
hormônios pode ser agrupada em uma das três classes de produtos químicos: 
PEPTÍDEOS 
Hormônios feitos a partir de cadeias de aminoácidos, variam em tamanho de pequenos 
peptídeos de apenas 3 aminoácidos para pequenas proteínas que contêm mais do que 20 
aminoácidos. Para simplificar, vamos nos referir a todos eles como peptídeos, uma 
convenção usada por endocrinologistas. 
A maioria dos hormônios são peptídeos. Os peptídeos são solúveis em água. 
Ex: Insulina. 
 
AMINAS 
Os hormônios aminas são derivados do aminoácido tirosina. 
A dopamina, norepinefrina (noradrenalina) e epinefrina (adrenalina) são chamados de 
catecolaminas. Eles são formados por uma série de reações químicas que alteram a tirosina. 
Catecolaminas são solúveis em água. 
Duas moléculas contém iodo, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), juntamente com o hormônio 
da tireóide (TH). Cada um é produzido como o iodo e é adicionado à tiroglobulina. T4 e T3 
são lipossolúveis. 
 
ESTEROIDES 
Os hormônios esteroides são derivados a partir da molécula de colesterol. 
Esteroides são formados por uma série de reações químicas que alteram o colesterol. Os 
esteroides são lipossolúveis. 
Ex: Cortisol 
 
4. HORMÔNIOS PEPTÍDEOS: INSULINA 
Síntese da Insulina: Ocorre nas células B do Pâncreas. 
Hormônios peptídicos são frequentemente sintetizados como grandes moléculas precursoras 
de ribossomos chamadas preprohormônios. 
Muitos são processados no retículo reticulo endoplasmático em peptídeos menores 
chamados pró-hormônios. 
 
O aparelho de Golgi empacota os prohormônios com outras proteínas em vesículas 
secretoras
que são armazenados no interior da célula. 
Para alguns hormônios, a conversão para a forma ativa a partir ocorre nas vesículas. 
 
Ao se abrir, os hormônios peptídicos da vesícula secretora, junto com fragmentos clivados e 
outras proteínas armazenadas, são liberados no espaço extracelular por exocitose. 
Os hormônios armazenados podem ser liberados rapidamente para o sistema circulatório. 
Tecidos endócrinos são bem vascularizados de modo que os hormônios podem facilmente 
entrar na corrente sanguínea para o transporte para as células alvo. 
Uma vez que são solúveis em água, os peptídeos são transportados no plasma sanguíneo 
na forma de partículas dissolvidas. 
 
5. HORMÔNIOS AMINA: EPINEFRINA/ADRENALINA 
A síntese e armazenamento de hormônios amina variam para cada hormônio. 
A epinefrina é produzida na medula adrenal da glândula suprarrenal. 
As células da medula suprarrenal são neurônios pós-ganglionares modificados do sistema 
nervoso simpático. 
Em células medulares adrenais, a epinefrina (E) é a catecolamina primária. 
Uma vez que entra na corrente sanguínea, funciona como um hormônio. 
A Síntese de E começa quando a tirosina é convertida em dopamina (DA). 
Esta conversão tem lugar no citosol, onde as enzimas para cada passo estão localizadas. 
A DA é bombeada para vesículas secretoras chamadas grânulos chromaffim, onde a enzima 
de conversão para NE reside. 
Ambas NE e E são produzidas pela medula suprarrenal, numa proporção de 1: 4-5. 
A produção de E requer NE para reentrar no citosol, onde é convertido para E. Então 
bombeada de novo para dentro da vesícula. 
Vesículas secretoras servem a dois propósitos: 
1) Elas acumulam quantidades de catecolaminas para a liberação rápida e 
2) Elas protegem a NE e E da quebra por enzimas citosólicas 
Hormônios são liberados a partir de células medulares adrenais pelo mesmo processo que 
provoca a liberação de neurotransmissores dos neurônios. 
Uma vez que são solúveis em água, catecolaminas são transportadas no plasma sanguíneo 
na forma de partículas dissolvidas. 
 
 
6. HORMÔNIOS AMINAS: HORMÔNIO DA TIREOIDE 
O mecanismo de produção de hormônio da tireoide é único no corpo. 
A produção começa quando as células foliculares sintetizam uma proteína chamada 
tiroglobulina e a segregam no folículo. 
Como a tiroglobulina entra no folículo, cada tirosina se liga a um ou dois átomos de iodo. 
As moléculas de armazenamento se reinserem nas células do folículo por endocitose. 
As moléculas lipossolúveis de T3 e T4 difundem-se para fora das células do folículo e 
entram na corrente sanguínea. 
1) Transportadoras especializadas que se ligam apenas hormônios da tireoide. 
2) Proteína albumina plasmática. 
A albumina carrega nãoseletivamente muitos hormônios solúveis em lipídeos. 
A produção incomum e armazenamento de TH têm consequências especiais. Folículos são 
capazes de armazenar dois ou três meses no valor de TH. 
 
7. HORMÔNIOS ESTERÓIDES: CORTISOL 
A síntese de esteroides a partir do colesterol, no córtex adrenal, cria uma grande família de 
hormônios relacionados. 
Colesterol→ Pregnenolona → Progesterona → Aldosterona → Androstenediona → Estrona 
Pregnenolona/Progesterona → Androstenediona 
Androstenediona ↔ Testosterona → Estradiol 
Estrona ↔ Estradiol 
 
O passo fundamental na conversão de colesterol a qualquer hormônio esteroide é a 
produção do precursor comum, a molécula de pregnenolona. 
O colesterol entra na mitocôndria, onde é convertido em pregnenolona. 
A molécula de pregnenolona deve reentrar no citoplasma para conversão das moléculas 
intermediárias do caminho da produção de cortisol. 
Os intermediários reentram na mitocôndria, onde são convertidos em cortisol. 
O cortisol entra na corrente sanguínea por difusão. O cortisol é solúvel em lipídios e outros 
esteroides se ligam a dois tipos de proteínas de transporte: 
1) As transportadoras especializadas que se ligam determinados hormônios esteroides 
2) A proteína albumina plasmática. Lembre-se que a albumina transporta não seletivamente 
muitos hormônios lipossolúveis. 
Os hormônios esteroides não são armazenados, eles são sintetizados sob demanda. 
Portanto, a taxa de secreção de esteroides é relativamente lenta e depende da sua taxa de 
síntese. 
 
8. CONTROLE DA SECREÇÃO HORMONAL 
Nós aprendemos que a disponibilidade de hormônios depende de sua secreção. Secreção 
significa que os estímulos podem alterar a síntese, libertação ou de ambos os processos 
para alterar os níveis de plasma de um hormônio. 
Três tipos de estímulos controlam a secreção da maioria dos hormônios: 
 
1) ESTÍMULOS NEURAIS 
Algumas células endócrinas são diretamente estimuladas por fibras nervosas 
Dor, medo, trauma: ↑ Atividade de fibras simpáticas: Glândula adrenal: ↑ Liberação de E 
(epinefrina) e NE (norepinefrina) 
Os hormônios E e NE reforçam as ações do sistema nervoso simpático. 
 
2) ESTÍMULOS HORMONAIS 
A secreção de muitos hormônios é controlada por outros hormônios. 
TSH é o estímulo para a secreção de T3 e T4. 
↑ TSH: célula folicular: ↑ Endocitose: ↑ T3 e T4 
O principal mecanismo para manter os níveis sanguíneos de TH relativamente constantes é 
um loop de feedback negativo no qual o T3 e T4 circulante no plasma, inibem a secreção de 
TSH. 
Feedback negativo de T3 e T4: ↓ TSH 
↑ TRH: ↑ TSH 
 
ACTH é o estímulo para a secreção do cortisol. 
↑ ACTH: Adrenal célula cortical: ↑ Síntese de cortisol: ↑ Cortisol 
Elevação de cortisol plasmático provoca um ciclo de feedback negativo em que o cortisol 
inibe tanto ACTH quanto o CRH, que é o hormônio hipotalâmico que causa secreção de 
ACTH. 
Feedback negativo de Cortisol: ↓ ACTH e ↓ CRH 
Dor, medo, trauma: ↑ CRH 
 
3) ESTÍMULOS HUMORAIS 
Estímulos humorais incluem a concentração de íons e nutrientes no plasma. 
↑ Glicose plasmática: ↑ Secreção de insulina: ↑ Captação de glicose 
O aumento dos níveis de glicose plasmática iniciar um ciclo de feedback negativo que faz a 
glicose voltar aos níveis anteriores. 
Feedback da captação de glicose pela Insulina: ↓ glicose plasmática 
Comer uma refeição é o estímulo que inicia o aumento da glicose no plasma. 
 
Outros fatores também controlam a secreção de insulina. 
↑Aminoácidos no Plasma: ↑ Secreção de insulina: ↑ Captação de aminoácidos 
Feedback da captação de glicose pela Insulina: ↓ glicose plasmática 
O aumento dos níveis de aminoácidos no plasma inicia um ciclo de feedback negativo como 
o causado pelo aumento de glicose no plasma. 
Feedback da captação de aminoácidos: ↓ Aminoácidos no Plasma 
Comer uma refeição é o estímulo que inicia o aumento dos aminoácidos do plasma. 
 
O GIP hormônio faz com que a secreção de insulina. 
↑ GIP e ↑ Atividade Parassimpática: ↑ Insulina 
Estresse: ↑ Atividade Simpática: ↓ Insulina 
O GIP hormônio promove a secreção de insulina. Fibras tanto simpáticas e parassimpáticas 
inervam as células das ilhotas pancreáticas. 
O consumo alimentar e estresse são eventos que influenciam os níveis de glicose no 
plasma. 
 
9. NÍVEIS DE HORMÔNIOS NO SANGUE 
Os níveis sanguíneos de um dado hormônio podem variar muito ao longo do curso de um 
dia. Normalmente, os níveis sanguíneos são determinados por secreção. 
Muitos hormônios apresentam padrões rítmicos de secreção. Um padrão comum é o ritmo 
circadiano, onde os níveis de hormônio sobem e caem em um padrão regular com duração 
de aproximadamente 24 horas. 
Para as pessoas que são ativas durante o dia, os níveis de cortisol são maiores nas 
primeiras horas da manhã, antes de se levantar,
e mais baixos à noite. 
Os ritmos circadianos tem origem na atividade dos relógios biológicos no SNC. 
Os ritmos hormonais podem ser mais curtos ou mais longos em um dia, e servem como 
mecanismos de feedforward. Eles permitem que o corpo se antecipe as mudanças e se 
prepare para elas. 
Os estímulos do estresse podem se sobrepor a este ciclo para induzir a secreção adicional 
de cortisol. Tais estímulos substituem o ponto de ajuste. 
Ao contrário de cortisol, alterações agudas na secreção de TH não produzem grandes 
alterações nos níveis sanguíneos de TH. Isso porque há um grande reservatório de 
circulação de TH. Mais de 99% do TH está ligado a proteínas transportadoras e a 
quantidade total ligada é de 3 vezes a quantidade segregada e dividida em um dia. 
A taxa em que os hormônios são inativados e filtrados para fora do sistema circulatório, 
também afeta os níveis de sangue do hormônio. 
O fígado e os rins são os órgãos principais que metabolizam os hormônios e os produtos 
finais mais metabólicos são excretados na urina. Alguns hormônios são metabolizados pelos 
tecidos alvo. 
Hormônios escapam do sistema circulatório quando são filtrados nos túbulos renais e então 
excretados. 
Em geral, os hormônios peptídicos e catecolaminas são removidos rapidamente. Eles são 
rapidamente excretados e eles são alvos fáceis para a degradação por enzimas na corrente 
sanguínea. 
A insulina entra na célula por endocitose mediada pelo receptor. 
Fígado, rim, músculo e outros tecidos quebram insulina. 
A meia-vida da insulina é inferior a 10 minutos. 
Endotélio, coração, fígado e outros tecidos quebram epinefrina 
Produtos de degradação são excretados na urina. 
A meia-vida de epinefrina é de cerca de 10 segundos. 
Hormônios ligados às proteínas, como hormônio da tireoide e os esteroides não são 
facilmente excretados, nem facilmente degradados na corrente sanguínea. A remoção 
demora mais tempo, permanecendo na corrente sanguínea por um período de tempo 
compreendido entre horas e dias. 
Os hormônios tireoidianos são discriminados por remoção gradual de átomos de iodo. 
Fígado e rim removem o primeiro iodo do T4, produzindo a forma ativa do hormônio T3. 
Cérebro, hipófise e outros tecidos produzem T3 para seu próprio uso. 
A meia-vida do TH é de vários dias. 
O fígado é o tecido primário que inativa o cortisol. 
A molécula alterada pode ser excretada pelo rim. 
A meia-vida do cortisol é de cerca de 90 minutos. 
 
10. RESUMO 
A estrutura química de um hormônio determina as suas propriedades de solubilidade 
A síntese de hormônios envolve o vai e vem de moléculas precursoras de organela a 
organela ou citosol, muitas vezes e várias vezes. 
Famílias de hormônios afins são produzidas quando a via metabólica envolve a modificação 
sequencial de uma molécula de partida básica. 
O hormônio produzido por uma dada célula depende da composição enzimática dessa 
célula. 
Hormônios que não são solúveis em água são transportados em proteínas transportadoras. 
Os níveis sanguíneos da maioria dos hormônios variam muito ao longo do dia. 
IP Endócrino - Eixo Hipotálamo-Hipófise.pdf
1. O EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE 
A glândula pituitária e o hipotálamo formam uma interface complexa entre o sistema nervoso 
e do sistema endócrino. O cérebro pode influenciar a atividade das células neurosecretoras e 
os hormônios podem influenciar a liberação de outros hormônios. 
 
2. METAS 
 Estudar a anatomia do eixo hipotálamo-hipófise. 
 Rever o sistema-porta hipofisário. 
 Identificar as fontes do controle endócrino e neural do eixo hipotálamo-hipófise. 
 Rever hormônio da tireoide. 
O que você precisa saber: 
 A diferença entre um neurotransmissor e um hormônio. 
 A diferença entre o sistema nervoso somático e autônomo. 
 O papel do hipotálamo no controle do sistema nervoso autónomo. 
 
3 . ANATOMIA DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE 
A glândula pituitária, ou hipófise, se encontra abaixo do hipotálamo. Ela está ligada ao 
hipotálamo por uma haste chamada de infundíbulo. 
 
 O lobo anterior da glândula pituitária é tecido endócrino. 
 O lobo posterior da hipófise é o tecido neural. 
O lobo anterior e uma pequena porção do infundíbulo compõem a adenohipófise, e posterior 
do lobo e a maior parte do infundíbulo compõem a neurohipópfise . 
 
Os seis clássicos hormônios da hipófise anterior são: 
 TSH (tirotrofina) 
 FSH (gonadotrofina) 
 LH (gonadotrofina) 
 ACTH (corticotrofina) 
 GH 
 PRL 
Os hormônios tróficos, TSH, FSH, LH, e ACTH, causam a liberação de hormônios de outras 
glândulas endócrinas. 
Hormônios da hipófise anterior exercem efeitos importantes de crescimento nos tecidos-alvo. 
FSH e LH são produzidos pelas mesmas células. 
Cada um dos outros hormônios da pituitária anterior são secretados por células diferentes. 
Entender a glândula pituitária requer estudo cuidadoso do suprimento vascular. Os seis 
clássicos hormônios da hipófise anterior são liberados diretamente na circulação sistêmica. 
Os hormônios do hipotálamo ventral (TRH, GnRH, CRH, GHRH, SST, DA) regular a função 
das células da hipófise anterior . Eles são produzidos nos neurônios, e viajar pelos axônios 
para os terminais onde são armazenados. 
Os terminais do axônio não se estendem para a glândula pituitária, eles acabam na base do 
hipotálamo. 
 
Os estímulos que induzem potenciais de ação nos neurônios do hipotálamo ventral causam a 
liberação de seus hormônios em uma rede capilar que drena para uma segunda rede capilar 
antes de entrar na circulação sistêmica. 
Estes dois leitos capilares são conectados pelas veias portal hipofisário. Este desenho 
permite que pequenas quantidades de hormônios hipotalâmicos ventrais estejam presentes 
em concentrações elevadas nas células da pituitária anterior. 
A maioria dos hormônios do hipotálamo ventral causa a secreção de hormônios da hipófise 
anterior. 
As hormonas da pituitária posterior, vasopressina (ADH) e a ocitocina, são sintetizados nos 
neurônios hipotalâmicos individuais dos núcleos supra-óptico e paraventricular. 
Hormônios viajam pelos axônios desses neurônios para terminais do axônio onde eles são 
armazenados. 
Os estímulos que induzem potenciais de ação nos neurônios do hipotálamo causam a 
liberação de hormônios na circulação sistêmica. 
O lançamento dos hormônios da hipófise posterior e do hipotálamo ventral é idêntico à 
liberação de neurotransmissores. 
Moléculas que funcionam como hormônios no eixo hipotálamo - pituitária são frequentemente 
encontradas em outras partes do cérebro ou do corpo em que elas atuam como 
neurotransmissores, neuromoduladores ou mensageiros químicos locais chamados de 
agentes parácrinos. 
 
4. CONTROLE ENDÓCRINO DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE 
Os hormônios do hipotálamo ventral que influenciam na liberação de hormônios trópicos e 
hormônio do crescimento são os primeiros hormônios em uma série que regulam a secreção 
de hormônios das glândulas alvo. 
As glândulas alvo incluem a glândula tireoide, gônadas, córtex adrenal e fígado (que secreta 
IGF). 
 
Um hormônio hipotalâmico ventral controla a secreção de um hormônio da hipófise anterior 
que estimula a secreção de um hormônio da glândula alvo. O hormônio do final da cadeia 
atua em tecidos alvo do corpo. 
Este tipo de sistema de controle complexo oferece muitos locais de entrada, onde outros 
hormônios e neurônios podem atuar para alcançar um bom controle sobre o sistema 
endócrino. 
Para cada série de hormônios, alças de feedback negativo controlam os níveis dos 
hormônios da glândula alvo na circulação. 
O feedback negativo exercido pelo hormônio

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