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IP Digestório - Traducao Completa.pdf 1 FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 1. REVISÃO DE ANATOMIA. O sistema digestivo consiste no trato gastrointestinal, ou do canal alimentar e dos órgãos digestivos acessórios. O alimento entra no trato pela boca e é processado pelos órgãos. O conteúdo que deixam o sistema no final do trato alimentar são principalmente conteúdos não digeridos. 2. OBJETIVOS. Identificar os órgãos e os esfíncteres do trato gastrointestinal. Descrever a estrutura da parede do trato gastrointestinal. Identificar os órgãos acessórios do sistema digestivo. Declarar uma função simplificada para cada órgão. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Linha de mucosas das cavidades do corpo que estão abertas para o exterior. A composição histológica das membranas mucosas. Os tipos de tecidos epiteliais e das suas funções. 3. A PAREDE DO TRATO GASTROINTESTINAL TEM QUATRO CAMADAS. A organização histológica da parede de quatro camadas do trato GI é semelhante a partir do estômago para a última porção do canal anal. Durante todo o trato, as modificações da organização histológica servem a funções regionais. Iremos ilustrar a organização histológica utilizando a parede do intestino delgado. As vilosidades, microvilosidades e criptas intestinais são modificações específicas do intestino delgado. Um epitélio constituído por células colunares forma o contorno interno do lúmen do trato. A lâmina própria, uma camada de tecido conjuntivo, sublinha o epitélio e leva o sangue e os vasos linfáticos. Uma folha fina de músculo liso e a mucosa muscular, forma o limite de profundidade dessa camada. Funções do epitélio GI incluem: Secreção das substâncias usadas na digestão. Absorção dos produtos digeridos. Células caliciformes secretam muco. Outras células epiteliais secretam fluidos. Produtos de secreção são liberados no lúmen. Os hormônios do sistema de GI são produzidos e secretados por células da mucosa individuais chamadas células enteroendócrinas. Elas estão presentes ao longo de uma grande área. Estímulos para a liberação estão dentro do lúmen ou próximo da superfície das células basais. Os hormônios são liberados no fluido intersticial para entrar nos capilares da lâmina própria. Os nutrientes são absorvidos através de uma única camada de células em capilares sanguíneos ou vasos linfáticos chamados lácteais. As células epiteliais são regularmente transformadas e substituídas a cada 3-6 dias. Este músculo fino, com fibras circulares internas e fibras longitudinais externas, move a mucosa. Esses movimentos alteram pregas mucosas e movem as vilosidades para ajudar a digestão e absorção. A submucosa é um tecido conjuntivo frouxo que leva o sangue e os vasos linfáticos. Na sua profundidade limite está uma rede de neurônios intrínsecos, chamado o plexo submucoso, que serve o sistema digestivo. A porção muscular da parede contém duas camadas de músculo liso. A camada mais interna é circular, enquanto que a camada exterior é longitudinal. Estes músculos produzem ondas de contração muscular conhecidas como o peristaltismo, e movimentos oscilatórios dos intestinos conhecidos como segmentação. Escondido entre as camadas musculares lisas reside outra rede de neurônios intrínsecos chamado plexo mioentérico. É ricamente interligado com o plexo da submucosa. Juntas, elas formam o sistema nervoso entérico (ENS), que serve o intestino. Uma membrana serosa cobre a superfície externa do tubo digestivo, que se situa no interior da cavidade peritoneal. A sua presença reduz a fricção dos órgãos gastrointestinais durante o enchimento e esvaziamento da digestão. 4. TRATO GI SUPERIOR, INCLUI: BOCA, ESÔFAGO E ESTÔMAGO. O trato gastrointestinal é um tubo muscular que começa na boca (cavidade oral) e termina no ânus. Órgãos acessórios incluem os dentes, língua, vesícula biliar e glândulas digestivas. BOCA Recebe alimentos. FARINGE Move o bolo de alimentos para o esôfago O epitélio que reveste a boca e faringe é escamoso estratificado. Ele fornece proteção contra a abrasão e altas temperaturas. ESÔFAGO Transmite o bolo de alimentos para o estômago O terço superior do esôfago é de músculo estriado, o terceiro meio é uma mistura de músculo estriado e liso, e o terço inferior é de músculo liso. Tal como a boca, o revestimento é epitélio escamoso estratificado. ESTÔMAGO Armazena e digere alimentos 2 O estômago tem quatro regiões: cárdia, fundo, corpo e região pilórica. O antro é a maior parte da região do piloro, o piloro é a porção terminal de constrição. O estômago vazio é plano, com um volume de aproximadamente 50 ml. Seu interior é cheio de dobras chamadas rugas. As rugas, como o fundo e o corpo, distende para acomodar uma refeição. Além das camadas de músculos circulares e longitudinais do trato GI, o estômago tem uma camada interna oblíqua. Os músculos são finos no fundo e no corpo produzindo apenas contrações fracas. Músculos gástricos aumentam em espessura na região pilórica. Existem fortes contrações, importantes para misturar alimentos ingeridos com o suco gástrico e esvaziar o quimo para o intestino delgado. 5. TRATO GI INFERIOR, INCLUI: INTESTINOS DELGADO E GROSSO. INTESTINO DELGADO Aqui ocorre mais digestão e absorção. O estômago oferece quimo para o intestino delgado em pequenos jatos. A taxa de distribuição coincide com a capacidade de processamento do intestino. Sucos no intestino delgado neutralizam o quimo ácido, restauram a osmolaridade normal e continuam a digestão de macromoléculas. Produtos de degradação de macromoléculas são absorvidos através do epitélio intestinal para o sangue ou linfa. O intestino delgado tem três regiões: o duodeno, jejuno e íleo. O duodeno tem apenas 8-11 centímetros de comprimento. O comprimento total do jejuno e do íleo é 8-13 metros, o jejuno é ligeiramente mais curto do que o íleo. O interior do intestino delgado contém muitas dobras permanentes circulares chamados plicas circulares. O número de dobras é maior no jejuno, lugar onde se tem mais absorção. Plica circulares aumentam a superfície de absorção deste órgão. As plicas são cobertas com as projeções semelhantes a dedos da mucosa, as vilosidades, que também aumentam a área. As vilosidades são as mais longas no jejuno, e menor no íleo terminal. As células epiteliais colunares do intestino delgado têm muitas pequenas saliências na sua superfície luminal, chamadas microvilosidades, que aumentam ainda mais a área de superfície de absorção. A superfície é chamada de borda em escova porque se assemelha as cerdas de uma escova de cabelo. O trato GI proporciona uma porta de entrada no corpo para organismos patogênicos, assim como para alimentos e bebidas. As células do trato GI secretam agentes antimicrobianos superiores e ácido gástrico torna quimo quase estéril. Algumas células das vilosidades intestinais secretam ambas as enzimas antibacterianas e imunoglobulinas. No íleo distai, existem nódulos linfáticos no tecido conjuntivo, por baixo do epitélio. Bactérias normais a partir do intestino grosso podem entrar no intestino delgado. Linfócitos nos nódulos previnem estas bactérias de entrar na corrente sanguínea. INTESTINO GROSSO Absorve água e eletrólitos O intestino grosso tem subdivisões, incluindo: ceco, apêndice, cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e canal anal. A camada longitudinal externa da parede muscular é reduzida para três bandas chamadas tênia coli. Contrações da camada circular interna do músculo formam a bolsa da haustra impermanente. No canal anal distal o epitélio colunar simples, que começou no estômago, muda para escamoso estratificado. Ele protege os tecidos subjacentes da abrasão. O ânus é a saída do trato GI. As fezes eliminadas a partir do trato gastrointestinal são essencialmente alimentos indigeríveis combinado com bactérias, material inorgânico e células epiteliais descartadas. 6. ESFÍNCTERES SEPARAM ÓRGÃOS INDIVIDUAIS DO TRATO GI. Esfíncteres separam os órgãos do trato gastrointestinal. Esfíncteres também: Controlam a entrada de alimentos no trato. Controlam a progressão do material ao longo do trato. Impedem o refluxo de material. Controlam a eliminação das fezes. O esfíncter esofágico superior (ESE) é uma camada grossa de músculo circular na extremidade superior do esôfago. Este esfíncter é um músculo esquelético e, quando contraído impede o ar de entrar no esôfago. O esfíncter esofágico inferior (LES) ou esfíncter gastresofágico faz a junção gastroesofágica. Nenhum músculo circular espesso está presente. A zona de maior pressão, chamada de esfíncter fisiológico, funciona como um músculo circular. Quando apertado, o LES impede o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. O piloro tem grossas paredes musculares. O músculo circular grandemente espessado é chamado esfíncter do piloro. Ele controla a taxa de esvaziamento gástrico, portanto, o nome do piloro, uma palavra grega que significa "guardião do portão". O esfíncter ileocecal ou válvula separa o íleo terminal do ceco. A distensão do íleo terminal abre o esfíncter a fim de permitir o fluxo do quimo para o intestino grosso. A distensão do cólon fecha o esfíncter impedindo o refluxo para o íleo. Existem dois músculos no esfíncter anal: O músculo liso circular do engrossa o canal anal formando o esfíncter anal interno. Ele está sob controle involuntário. O músculo esquelético rodeia o canal formando o esfíncter anal externo. Ele é controlado voluntariamente. O relaxamento de ambos os esfíncteres anais permite a defecação. 3 7. GLÂNDULAS ACESSÓRIAS PRODUZEM SUCOS DIGESTIVOS. As glândulas salivares, fígado e pâncreas produzem secreções que são lançadas no lúmen do trato gastrointestinal. As glândulas salivares produzem a saliva que umedece alimento ingerido, limpa e protege a boca. A principal função digestiva do fígado é a produção de bílis. Ela é produzida continuamente pelos hepatócitos e é armazenada e concentrada na vesícula biliar. A bile é necessária para a digestão e absorção de gordura. O pâncreas exócrino produz suco digestivo que contém enzimas para digerir todos os principais gêneros alimentícios e bicarbonato para neutralizar o quimo ácido do estômago. 8. RESUMO. O sistema digestivo é constituído de um tubo muscular e órgãos acessórios. Da parede do trato gastrintestinal do estômago ao ânus existem quatro camadas. O estômago armazena e digere alimentos. O intestino delgado é quem mais digere e absorve. Glândulas acessórias produzem sucos que oferecem suporte à digestão. 1. CONTROLE DO SISTEMA DIGESTIVO. O sistema nervoso autonômico, hormônios e outros mensageiros químicos controlam a motilidade e secreção no sistema gastrointestinal para maximizar a digestão e absorção. 2. OBJETIVOS. Listar as fases de controle gastrointestinal. Explicar o sistema nervoso entérico e descrever sua inervação autonômica. Indicar como coordenar os reflexos curtos e longos e modular a atividade digestiva. Descrever o controle hormonal da digestão. O que você precisa saber. A diferença entre o sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. A organização do SNA e seus neurotransmissores. Que hormônios são e como eles funcionam. 3. O CONTROLE DO TRATO GI DEPENDE DA LOCALIZAÇÃO DO ALIMENTO. O controle do sistema digestivo progride da cabeça para o estômago e para intestino delgado quando o alimento entra e se move através do trato gastrointestinal. Podemos distinguir três fases de controle: Encefálico Gástrico Intestinal Durante a fase cefálica, receptores para a visão, olfato, paladar e até mesmo o pensamento de alimentos iniciam reflexos que causam salivação, produção de suco gástrico e contrações gástricas. Estas respostas são mediadas pelo nervo vago e preparam o sistema GI para a chegada de uma refeição. Durante a fase gástrica de controle, a alimentação está no estômago. O conteúdo e volume do estômago iniciam reflexos que causam a produção de secreções gástricas e aumento da motilidade gástrica. Durante a fase de intestinal de controle, o alimento se move para o intestino. Os conteúdos e volumes intestinais iniciam reflexos que causam a secreção de bicarbonato, enzimas digestivas e bílis, e começam a contração segmentar no intestino delgado. Reflexos inibitórios do intestino esvaziam o conteúdo gástrico, enquanto o conteúdo intestinal é neutralizado, digerido e absorvido. As fases de controle ocorrem em sequência apenas no início de uma refeição. Uma vez que a refeição está em andamento, as fases são simultâneas. O estômago e intestino trabalham juntos para digerir e absorver o conteúdo de uma refeição. 4. NERVOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS INERVAM O TRATO GASTROINTESTINAL. As divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo (SNA), regulam o aparelho digestivo. Fibras autônomas contatam os neurônios no trato GI, chamados de sistema nervoso entérico (SNE). É considerada a terceira divisão do SNA. Em geral, os impulsos parassimpáticos promovem processos digestivos e impulsos simpáticos deprimem a atividade digestiva. Uma vez que os estímulos nervosos envolvem uma rede de nervos, em vez de um apenas um único tecido alvo, os estímulos podem ter efeitos disseminados. 5. O SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO SERVE O TRATO GASTROINTESTINAL. Os plexos submucoso e mioentérico compõem o sistema nervoso entérico (SNE). Existem mais neurônios sensoriais, neurônios motores e interneurônios neste circuito complexo do que na medula espinhal. Como resultado, o SNE pode levar de modo independente muitas funções digestivas. O peristaltismo do esôfago inferior e o complexo motor de migração do intestino delgado são exemplos. 6. REFLEXOS COORDENAM E MODULAM A ATIVIDADE DIGESTIVA. Reflexos neurais que coordenam e modular a atividade digestiva podem agir totalmente dentro do SNE. Um estímulo de uma parte do trato GI é processado na SNE e produz um efeito numa outra parte do aparelho. Estes reflexos intrínsecos são chamados reflexos curtos. Às vezes, estímulos do trato GI são enviados para o sistema nervoso central (SNC), nos nervos vagos ou simpático para o processamento. As respostas geradas no SNC são transportadas para o intestino por nervos extrínsecos e são chamadas de reflexos longos. Muitas vezes, os reflexos curtos e longos ocorrem simultaneamente para regular os processos digestivos. O volume e conteúdo de uma refeição iniciam reflexos que modulam a motilidade e secreção no sistema digestivo. Volume Um estômago cheio de jantar produz contrações que são mais fortes do que as contrações de um estômago cheio de um almoço leve de iogurte e frutas. Conteúdo Leva mais tempo para digerir um cheeseburger, batatas fritas e um milk-shake de chocolate, do que para digerir um prato de espaguete com molho de tomate. Tempo necessário para esvaziar uma refeição rica em gordura. (primeiro relógio) O tempo necessário para esvaziar de uma refeição de hidratos de carbono. (segundo relógio) A refeição rica em gordura é esvaziada mais lentamente do estômago do que uma refeição rica em carboidratos. Estressores - especialmente fortes emoções, ansiedade e preocupação - afetam a atividade digestiva. Sinais do sistema nervoso central substituem o controle autorregulador do sistema digestivo e causam transtornos como dores de estômago, diarreia ou constipação. Estes distúrbios e sua gravidade pode variam de pessoa para pessoa. 7. HÁ MUITOS NEUROTRANSMISSORES NO TRATO GASTROINTESTINAL. Lembre-se que o sistema nervoso autônomo tem uma cadeia de dois neurônios entre os órgãos do SNC e de ação. 4 A acetilcolina (ACh) é o neurotransmissor para todas as fibras pré-ganglionares e de fibras pós- ganglionares parassimpáticas. A norepinefrina é o neurotransmissor de fibras simpáticas pós-ganglionares. Muitos neurotransmissores encontrados no cérebro, são também encontrados no SNE. Interneurônios podem usar acetilcolina, serotonina, peptídeo intestinal vasoativo (VIP), o óxido nítrico (NO), ou somatostatina (SST). Os neurônios que são excitatórios para o músculo liso usam ACh e substância P. Neurônios que são inibidores da utilização do músculo liso usam VIP e NO. Outra família de neurotransmissores, as encefalinas nas fibras nervosas da mucosa e do músculo liso, ativam a motilidade intestinal lenta, contrai LES, o piloro, os esfíncteres ileocecais e inibem a secreção intestinal. ACh tem efeitos profundos sobre o sistema digestivo, devido à sua utilização generalizada pelos neurônios parassimpático, simpático e entérico. Os neurônios entéricos usam muitos neurotransmissores diferentes, alguns neurônios liberam mais de um. Isso resulta em ações complexas por parte dos neurotransmissores gastrointestinais. 8. HORMÔNIOS MODULAM A ATIVIDADE DIGESTIVA. Características dos hormônios gastrointestinais: 1. Hormônios gastrointestinais são peptídeos. 2. Células individuais enteroendócrinas na mucosa segregam os hormônios gastrointestinais. 3. Hormônios gastrointestinais suportam a função do órgão que os libera. A gastrina, CCK, e secretina também têm efeitos tróficos. Gastrina. Células G no antro pilórico do estômago secretam gastrina. A gastrina estimula a secreção de ácido clorídrico (HCl) no estômago e o crescimento da mucosa gástrica e do cólon. CCK. As células I no duodeno e jejuno secretam CCK. CCK provoca a contração da vesícula biliar movendo a bile para dentro do intestino delgado e a secreção do pâncreas exócrino de enzimas digestivas para o intestino delgado. CCK estimula o crescimento do pâncreas exócrino, uma mucosa da vesícula biliar, e inibe o esvaziamento gástrico. Secretina. Células S do duodeno secretam o hormônio secretina. Secretina provoca tanto o fígado quanto o pâncreas exócrino de secretar bicarbonato para o intestino delgado, e estimula o crescimento do pâncreas exócrino. Secretina inibe a secreção de ácido gástrico. Porque suas ações reduzem a acidez, a secretina é chamada de "antiácido da natureza." GIP. Células do duodeno e jejuno proximal secretam GIP. Na presença de glicose, GIP estimula a secreção de insulina pelo pâncreas endócrino. Durante uma refeição, o GIP provoca uma secreção mais cedo e maior de insulina do que ocorreria se a glicose fosse o único estímulo para a secreção de insulina. Motilina. Células do duodeno e jejuno secretar motilina a cada 90 minutos durante o estado pós-absortivo ou jejum. Motilina estimula a produção do complexo de motilidade migratório, que varre o conteúdo do intestino delgado para o íleo terminal. Continuando... 4. Hormônios gastrointestinais entram no sistema circulatório, não no lúmen do tracto gastrointestinal. Atividade neural, produtos da decomposição de alimentos, ou distensão do trato GI causam a secreção de hormônios. Hormônios entram no sistema circulatório. 5. Alguns hormônios gastrointestinais apresentam potenciação. A potenciação ocorre quando a ação combinada de dois hormônios é maior do que os seus efeitos individuais. CCK potencializa as ações de secretina sobre a secreção de bicarbonato pancreático e crescimento do pâncreas exócrino. A gastrina é estruturalmente relacionada com a CC; A secretina está relacionada a GIP. Grânulos mais claros indicam aminoácidos idênticos. As semelhanças estruturais entre os hormônios gastrointestinais e a provável presença de receptores para os hormônios gastrintestinais na maioria das células do trato gastrointestinal conta para a incrível complexidade das ações dos hormônios gastrointestinais. 9. RESUMO. Existem três fases do controle GI que dependem da localização de uma refeição. O volume e o conteúdo de uma refeição iniciam reflexos que regulam a atividade GI. Nervos simpáticos e parassimpáticos atuam sobre o sistema nervoso entérico. Hormônios produzidos dentro do sistema digestivo regulam sua atividade. 1. MOTILIDADE Nesta viagem através do sistema digestivo para estudar a motilidade, a ação dos músculos do trato gastrointestinal se misturam e impulsionam o seu conteúdo da boca ao ânus. 2. OBJETIVOS Descrever o tipo de motilidade encontrada em cada parte do trato gastrointestinal. Associar cada tipo de motilidade com suas funções. Explicar o controle da motilidade em cada parte do trato gastrointestinal. O que você precisa saber A anatomia da laringe. A estrutura anatômica do músculo liso unitário e como ele é inervado. Como o fenômeno da plasticidade do músculo liso afeta sua função. 3. A MASTIGAÇÃO OCORRE NA BOCA A boca recebe o alimento no trato gastrointestinal. Mastiga e tritura os alimentos, reduzindo as protuberâncias para um tamanho que possa ser engolido. Mastigar também mistura alimento ingerido com saliva, umedecendo o suficiente para ser facilmente engolido. A mastigação é parte voluntária e parte reflexa. O padrão e ritmo de mascar são definidos pelo córtex central e tronco cerebral. A pressão de alimento na boca provoca ações de mastigação reflexas. Motilidade na boca: Mastigar 5 Funções: Desagregação mecânica de partículas de alimentos Misturar o alimento com a saliva 4. ENGOLIR INICIA PERISTALTISMO PRIMÁRIO NO ESÔFAGO. O esôfago não serve funções digestivas ou de absorção. É simplesmente um canal entre a faringe e o estômago. A motilidade do esôfago é o peristaltismo, uma onda progressiva de contrações musculares. Engolir inicia o peristaltismo primário no esôfago. A Língua separa um bolo alimentar. O palato mole fecha a nasofaringe. A laringe sobe e a glote se fecha. Epiglote cai para cobrir a glote fechada. Os músculos da faringe contraem e o esfíncter superior do esôfago (UES) relaxa. O bolo alimentar entra no esôfago. Como o peristaltismo primário ocorre, o esfíncter inferior do esôfago (LES) e o estômago relaxam. O bolo alimentar se move em direção estômago. As vias respiratórias se abrem. O bolo alimentar entra no estômago e o LES fecha. A força gerada por contrações peristálticas varia com o tamanho do bolo. Estímulos da distensão da parede do esôfago são retransmitidas para o SNC para modificar a pressão gerada pelos músculos esofágicos. Bolos maiores produzem forças maiores. Uma deglutição típica impulsiona um bolo de alimentos através do esôfago para o estômago em cerca de 9 segundos. Líquidos viajam mais rapidamente do que os sólidos. A água percorre o esôfago até o LES em cerca de 1 segundo. A água entra no estômago 5-8 segundos após ser engolida, movido através do LES pela onda peristáltica. 5. TRECHO DA PAREDE DO ESÔFAGO INICIA O PERISTALTISMO SECUNDÁRIO. Se um bolo alimentar não progride todo o caminho para o estômago, o peristaltismo secundário ocorre. Quando o esôfago é dilatado, os sinais aferentes são retransmitidos para o SNC e levam a formação da segunda onda de contrações peristálticas. O peristaltismo secundário é comum e não é sentida pelo sujeito. Motilidade do esôfago: Peristaltismo, primário e secundário. Funções: Propulsão de um bolo alimentar para o estômago. 6. RELAXAMENTO E PERISTALTISMO OCORREM NO ESTÔMAGO. O estômago tem várias funções: ele armazena alimentos, misturas alimentos com o suco gástrico para a digestão e esvazia quimo no duodeno. Diferentes movimentos servem a cada função. Os movimentos refletem a estrutura muscular da parede do estômago. O Relaxamento receptivo ocorre na região do fundo e do corpo do estômago. O relaxamento ocorre com cada deglutição e permite que o estômago para acomode um volume de pelo menos 1 litro com pouca elevação da pressão. Contrações peristálticas misturam o conteúdo do estômago e esvaziam o quimo para o duodeno. A frequência das contrações peristálticas gástricas é 3-5/min. Ondas peristálticas começam no meio do estômago, a ondulação percorre ao longo do corpo e tornar- se mais forte ao longo do antro muscular e piloro. Contrações antrais forçam o quimo para o duodeno e pulverizar pequenas protuberâncias. Uma pequena quantidade de esguichos de quimo atravessa o esfíncter pilórico constantemente contraído a cada poderosa contração antral. Como a contração avança, fecha-se completamente o esfíncter e a maior parte do quimo é forçado de volta para dentro do estômago. Esta retropulsão mistura efetivamente os alimentos e o suco gástrico. Desde que a frequência das contrações peristálticas seja constante, o volume e conteúdo do estômago regulam a força das contrações. Em geral, quanto maior o volume, mais rapidamente os conteúdos são esvaziados. O duodeno desempenha igualmente um papel importante na regulação do esvaziamento gástrico. Soluções gordurosa, ácidas e hipertônicas no duodeno e a distensão duodenal, esvaziam lentamente. Motilidade no estômago: Relaxamento receptivo Peristaltismo Funções: O relaxamento acomoda uma refeição. O peristaltismo mistura e esvazia o conteúdo do estômago. 6 8. A SEGMENTAÇÃO OCORRE NO INTESTINO DELGADO, DURANTE A DIGESTÃO. Durante a digestão, a segmentação é a principal forma de motilidade no intestino delgado. Contrações de segmentação são estacionárias, oscilatórias, alternando contrações e relaxamentos. Eles misturam quimo com sucos intestinais e o trazem em contato repetido com o epitélio de absorção. Um único segmento do intestino alternadamente contrai e relaxa como as mãos contraem alternadamente. A segmentação intestinal é lenta. A frequência varia, é maior no duodeno, cerca de 12min, e menor no íleo, aproximadamente 9/min. Vamos colorir o conteúdo do intestino delgado, para ilustrar a mistura. Note como a segmentação mistura eficazmente o conteúdo do intestino. Porque a frequência das contrações de segmentação diminui a partir do duodeno para o íleo, há um movimento lento do quimo líquido ao longo do intestino delgado. Pequenas ondas peristálticas que morrem em poucos centímetros também movem o quimo junto. A passagem lenta de quimo através do intestino delgado possibilita máximo de digestão e absorção de alimentos. O volume e conteúdo do intestino delgado regulam a força de contração da segmentação. Motilidade do intestino delgado durante a digestão: Segmentação (limitado peristaltismo) Funções: Misturar os conteúdos do trato com secreções intestinais. Colocar o quimo em contato com o epitélio de absorção. 10. O COMPLEXO MOTOR DE MIGRAÇÃO OCORRE DURANTE O JEJUM Após uma refeição ser digerida, contrações segmentares são substituídas pelos complexos motores de migração, ondas peristálticas que percorrem sucessivamente sobre partes mais distais do intestino delgado. Durante a noite, pode haver de 6 a 8 destes complexos. Ondas peristálticas progressivas fortes começam no corpo do estômago e varrem o piloro. Elas esvaziar o estômago completamente porque relaxam o esfíncter pilórico. Os próximos complexos de ondas peristálticas varrem a primeira parte do duodeno e do jejuno. Os próximos complexos varrem todo o resto do jejuno. E assim por diante, até que as ondas atingem o íleo terminal. Os complexos se repetem do estômago ao íleo aproximadamente a cada 90 minutos durante o período de interdigestivo. O hormônio intestinal motilina medeia a atividade. Essas contrações poderosas executam uma função de limpeza. Eles varrem conteúdos indigestos do estômago e do intestino delgado para o íleo terminal. O complexo motor de migração é um fenômeno do sistema nervoso entérico. A atividade de nervos extrínsecos não é necessária para os complexos, mas podem modificá-las. A motilidade do intestino delgado durante o período interdigestivo: Complexo motor de migração Funções: Varrer o conteúdo digerido do estômago e intestino delgado até o íleo terminal. 11. A SEGMENTAÇÃO E OS MOVIMENTOS DE MASSA OCORREM NO CÓLON. As principais funções do intestino grosso incluem armazenar e concentrar a matéria fecal. O quimo entra no intestino grosso, como resultado do reflexo gastroileal. A pressão no íleo terminal abre o esfíncter ileocecal. Como o ceco enche, o esfíncter se fecha, impedindo que quimo se movimente para trás. Normalmente 500 mililitros de quimo entram no intestino grosso por dia. Devagar, contrações de segmentação, de 1 a 5 por minuto, amassam a quimo e expô-la ao epitélio, de modo que a água e os seus sais podem ser absorvidos. As contrações do cólon transverso e descendente nas haustras empurram o conteúdo para trás e para frente. A absorção de água e sais continua. Durante uma refeição, as contrações de propulsão multihaustral e um tipo de peristaltismo chamado de movimento de massas ocorrem. Um movimento de massa é uma contração intensa que se espalha rapidamente, isso deixa o músculo contraído por algum tempo. O conteúdo progredindo para fora do cólon ascendente frequentemente provoca o inicio do movimento de massa no cólon transverso. A matéria fecal é deslocada à frente da contração de enchimento do cólon sigmoide e reto no final de uma refeição. Quando o reto é distendido, a pessoa percebe os impulsos para defecar. O reto contrai, o esfíncter anal interno relaxa e o tônus do esfíncter anal externo aumenta. Defecação pode ser adiada por causa relaxamento do esfíncter anal externo é voluntário. Contrações retais retornam o conteúdo do cólon descendente até o próximo movimento de massas. Quando uma pessoa relaxa voluntariamente o esfíncter anal externo, a defecação ocorre. A contração do reto e cólon sigmoide expulsam as fezes. Os movimentos voluntários que aumentam a pressão intra-abdominal podem ajudar a defecação. 7 Dos 500 ml de quimo que entraram no intestino grosso, cerca de 150 ml tornam-se fezes. As fezes contém principalmente alimentos não digeridos e bactérias. Motilidade do intestino grosso durante o período interdigestivo: Segmentação Funções: Promover a absorção de água e sais. Motilidade do intestino grosso durante uma refeição: Movimento de massas. Funções: Impulsionar fezes no reto. 13. VÔMITOS MOVEM O CONTEÚDO DO ESTÔMAGO POR VIA ORAL. O vômito é um reflexo complexo que é coordenado no tronco cerebral. Isso faz com que ocorra a expulsão forçada do conteúdo intestinal e do estômago através da boca. Estímulos para o reflexo incluem: Distensão do estômago. Enjoo ou tontura de estimulação vestibular desigual. Dor na região urogenital. Outras lesões dolorosas. Aumento da pressão intracraniana. Estímulos na parte de trás da garganta. Substâncias químicas nocivas, toxinas ou drogas. Vômitos começam com salivação abundante e uma inspiração profunda. Peristaltismo reverso no quarto proximal do intestino delgado move conteúdo intestinal com bílis para o estômago. Os músculos da parede abdominal e o diafragma contraem, aumentando a pressão intra-abdominal. As fortes contrações antrais deslocam o conteúdo do estômago para cima através do esfíncter esofágico inferior relaxado. O palato mole sobe para fechar as passagens nasais. Os conteúdos intestinais e do estômago são forçados até o esôfago, através do esfíncter superior do esôfago e da boca para fora. O vômito é um reflexo protetor que expele substâncias nocivas do corpo. Vômito excessivo pode levar a desidratação, desequilíbrios eletrólitos e alterações no equilíbrio ácido- base. 14. RESUMO A motilidade de cada parte do trato GI tem suas funções e depende se a pessoa está a digerir uma refeição ou se está entre as refeições. Reflexos que dependem do volume e conteúdo de uma refeição controlam a motilidade. O vômito pode proteger o corpo de danos. 1.ORIENTAÇÃO SISTEMA DIGESTIVO A função do sistema gastrointestinal é a digestão dos alimentos e absorção de nutrientes, eletrólitos e água. A digestão é um processo onde ocorre a quebra dos alimentos em componentes que possam ser absorvidos. A absorção e o movimento de nutrientes, eletrólitos e água através do epitélio do trato gastrointestinal para dentro do sangue ou linfa. A digestão necessita de secreções do sistema gastrointestinal e motilidade que é a atividade dos músculos gastrointestinal para misturar e impulsionar estes componentes. O sistema é projetado para maximizar a digestão e absorção dos alimentos. Fatores quimicos e alguns hormonios do tracto gastrointestinal regulam a ingestão calórica estimulando ou inibindo o apetite. Se tornando fácil ignorar os sinais de fome e saciedade, a cordenação entre a cabeça e a mão é importante para o controle da ingestão calórica e consequêntemente a manutenção do peso corporal. SECREÇÃO 1.SECREÇÃO Durante o estudo do sistema digestivo nós iremos estudar a produção e liberação de sucos e hormonios no tracto gastrointestinal e glândulas anexas. 2.METAS • Listar as secreções encontradas em cada parte do tracto GI. • Associar cada secreção com a sua função. • Explicar o controle da secreção em cada parte do trato gastrointestinal. O QUE VOCÊ PRECISA SABER • Cada secreção de um órgão é feita por um tipo de célula especializada • A organização anatômica do sistema nervoso autonômico. • Anatomia da parede do trato digestivo • O que são enzimas?, como elas funcionam,porque eles são necessárias para as reações bioquímicas? 3. GRANDES VOLUMES DE FLUIDOS MOVIMENTAM-SE DENTRO E FORA DO TRATO GASTROINTESTINAL. O tracto gastrointestinal e ocupado após cada refeição, este orgão adiciona um grande volume do fluidos e alimentos,e a medida que se movem ao longo do orgão vão sendo digeridos. Supondo que você consuma 800 gramas de alimento sólido e 2 litros de água por dia, 1,5 de saliva serão secretadas dentro da boca, o estomago secretará 2 litros de suco gástrico. O pâncreas oferece 1,5 de fluido e o fígado 0,5 litros de bile dentro do duodeno. O intestino delgado secreta 1,5 litro de fluido. A quantidade total de fluido que entra no trato gastrointestinal de todas estas fontes é 9 litros. O intestino delgado absorve 8,5 do fluido e a maior parte dos alimentos ingeridos. O 8 intestino grosso absorve 0,35 litros do fluido. Resumindo o trato intestinal recebe 9 litros de fluido por dia, e elimina apenas 0,15 litros. De 800 gramas de comida que é ingerida, apenas 50 gramas de comida dirigida será eliminada. Menos de 10% do alimento ingerido é eliminado em condições normais. 4. AS GLÂNDULAS SALIVARES SECRETAM SALIVA As glândulas salivares produzem saliva, a glândula parótida, submandibular e sublingual são chamadas de glândulas extrínsecas porque elas ficam fora da cavidade oral, a menor glândula salivar intrínseca esta dentro da mucosa oral. A glândula parótida produz um fluido aquoso, as outras glândulas extrínsecas produzem um fluido mais viscoso. A saliva é produzida em grandes volumes, e é distribuída através de ductos na boca, sua função inclui: proteção, gosto,lubrificação e digestão. PROTEÇÃO: a saliva dilui, amortece limpa e ajuda a prevenir caries nos dentes. Lisozimas e IgA são antimicrobianos. GOSTO: a água umedece a comida e dissolve moléculas presentes nos alimentos LUBRIFICAÇÃO: O Muco facilita a passagem dos alimentos. DIGESTÃO: a amilase digere carboidratos. 5. NERVOS CONTROLAM A SALIVAÇÃO O controle da salivação é exclusivo em duas maneiras Ela é mediada quase inteiramente pelo sistema nervoso Ramos tanto do simpático quanto do parassimpático do sistema nervoso autônomo estimulam a salivação A divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo é o principal controlador da salivação, ele inicia e mantém a salivação e produz grandes quantidades de saliva aquosa contendo enzimas. O pensamento, o cheiro e o gosto da comida estimulam o centro salivatório na medula, aumentando a atividade do parasimpático e a salivação,substâncias ácidas como um pedaço de limão , e a pressão de mastigar os alimentos ou não-alimentos, como um caroço de pêssego, possuem plenos poderes para estimulação da salivação. A irritação intestinal acompanhada de naúseas saõ fortes estimulantes da salivação. Medo, fadiga, sono e desidratação todos eles inibem a salivação. A atividade do sistema nervoso simpático produz grande volume de saliva grossa com muco, porque a estimulação simpática acompanha situações assustadoras ou estressantes, podemos sentir a boca seca nestes momentos. Em síntese tanto a estimulação simpática quanto a parassimpática aumentam a salivação, ambos também estimulam o metabolismo e crescimento das glândulas salivares . 6. O ESÔFAGO SECRETA MUCO O muco e a única secreção produzida pelo esôfago, sua função é lubrificar ESÕFAGO O esofago é simplesmente um canal entre a faringe e o estomago, por ser muito achatado, quando vazio, mantendo-se lubrificado com muco para facilitar a passagem do bolo alimentar ao longo do seu comprimento. O epitélio da mucosa gástrica é feito inteiramente de células secretoras exócrinas, endócrinas e paracrinas. 7. AS SECREÇÕES GÁSTRICAS SÃO PRODUZIDAS EM DETERMINADAS REGIÕES O epitélio da mucosa gástrica é feito inteiramente de células secretoras exócrinas, endócrinas e paracrinas. As células exócrinas secretam produtos dentro do lúmem estomacal, como o suco gástrico e ainda inclue: Muco: é secretado ao longo de todo o estômago Pepsinogênio(percurssor da enzima pepsina): e secretado ao longo de todo o estomago Ácido cloridrico: e um fator intrinseco são secretado junto de células no fundo e no corpo do estômago. As células enteroendócrinas secretam gastrina e as células parácrinas secretam histamina dentro do espaço intesticial. Gastrina: a gastrina e secretada na região pilórica do estômago,a gastrina passa através da corrente sanguínea para o sistema circulatório, antes de voltar para o estômago para exercer seus efeitos. Histamina: como o Hcl e secretada no corpo e fundo do estomâgo, a histamina e um mensageiro químico que atua sobre as células vizinhas. 8. CÉLULAS ESPECIALIZADAS PRODUZEM SECREÇÕES GÁSTRICAS A superfície do estômago tem poços profundos chamados poços gástricos cada poço aloja uma glândulas gástricas. Em todo o estômago, os poços e as glândulas gástricas contêm células que segregam muco e pepsinogênio. no fundo do olho e do corpo, as glândulas gástricas são profundas e contêm células que produzem ácido e fator intrínseco, e as células que produzem a histamina • células parácrinas secretam histamina. • células principais secretam pepsinogênio • células parietais secretam ácido e fator intrínseco • células da mucosa do pescoço- muco aquoso • epitélio de superficie-muco grosso e alcalino Na região pilórica, glândulas gástricas contém células que produzem gastrina, muco e pepsinogênio. 9. O ESTÔMAGO PRODUZ MUITAS SECREÇÕES O estômago secreta suco gástrico e mensageiros quimicos que controlam a atividade do trato gastrointestinal, estas secreções são importantes porque: PROTEÇÃO O muco proteger o estômago de auto-digestão pelo ácido do estômago, neutralizando e inibindo a pepsina, proteina digestora. A barreira mucosa gástrica fornece um ambiente no qual o ácido forte e enzimas digestivas pode quebrar a comida ingesta, poupando o estômago da destruição. Os compostos solúveis em gordura que se difundem através do muco e destroem as células de epitélio subjacentes perturbando a barreira mucosa, dois únicos compostos que são absorvidos no estômago alcool e Aspirina, pode quebrar a barreira. Quando a barreira mucosa estar danificada, o ácido gástrico e a pepsina entram na parede do estômago, eles destroem mais células,e causam a liberação de mais ácido, e estes atos podem produzir úlceras pépticas. DIGESTÃO As células parietais da mucosa gástrica secretam ativamente HCl, um forte ácido corrosivo que diminui o ph do estômago para 1,5-2,0.HCL mata a maioria das bactérias ingeridas, tornando o quimo quase estéril.O HCL rompe a parede celular das plantas e dos tecidos conectivos para reduzir o tamanho de partículas de alimentos.O HCL desnaturada proteínas para torná-las mais acessíveis durante a digestão química.A pepsina como todas as enzimas digestivas , é produzida numa forma inativa chamada pepsinogênio.O HCL ativa o pepsinogênio produzir a proteína de digestão pepsina clivando um pequeno fragmento peptídeo da molécula, pepsina também ativa o pepsinogênio. A pepsina inicia a digestão química de proteinas ,clivando a proteína em fragmentos peptídicos e alguns aminoácidos. ABSORÇÃO INTESTINAL DE VITAMINA B12 A vitamina B12 requer do fator intrínseco para ser absorvida no intestino.A Secreção de fator intrínseco e a função essencial do estômago.O fator intrinseco e secretadoo pelas células parietais juntamente com o Hcl, combinado com a vitamina b12 formam um complexo que é absorvido dentro do ileo terminal. A vitamina b12 e essencial para a maturação das células sanguíneas.A auseñcia de fator intrinseco impede a absorção de B 12 leva a produção anormal de células sanguíneas que causa anemia perniciosa. CONTROLE 9 Peptideos estimulam a liberação de gastrina.A gastrina e um fator importante para a secreção de substâncias ácidas.A gastrina estimula as céluas parietais a secretar Hcl, e as células parácrinas a secretar histamina.A histamina também estimula as células parietais a liberar Hcl,reforçando a ação da gastrina. Como todos os hormônios gastrointestinais a gastrina tem muitas funções. Gastrina é importante para deslocar o conteúdo da refeição anterior fora do íleo terminal, quando uma nova alimentação entra no estômago, e para induzir um movimento de massas. 11. O PANCRÊAS SECRETA ENZIMAS E BICARBONATO DENTRO DO INTESTINO DELGADO A maior parte da digestão e absorção ocorre no intestino delgado. As secreções essenciais para a digestão vem do pâncreas e fígado, não a partir do intestino delgado. PÂNCREAS O pâncreas exócrino secrete um líquido com dois componentes que são regulados separadamente. • enzimas para digerir todos os principais gêneros alimentícios. • Solução de Bicarbonato (HCO-3) CCK estimula a secreção de enzimas pancreáticas e estimula asecreção de solução de bicarbonato. O suco pancreatico é importante para: • Digestão • Proteção O suco pancreático é produzido em estruturas chamadas ácinos, e transportados através de uma rede de ductos para entrar no duodeno através do esfíncter hepatopancreático. As células acinares secretam enzimas digestivas para digerir todos os alimentos.Elas incluem: • Proteases para digestão de proteinas • Amilase pancreatica para digerir amido • Lipases para digeris gorduras. A proteases são o tripsinogênio, quimotripsinogênio, procarboxypeptidase, como a pepsina elas são secretadas na sua forma inativa. Enteroquinase, uma enzima que encontra-se incorporada nas membranas das células intestinais, ativa o tripsinogênio.A tripsina ativa mais tripsinogênio, tripsina também ativa outras proteinas. Carboidratos e proteínas são parcialmente digeridos antes de entrar no intestino delgado. A gordura é digerida pela lipase pancreática, principalmente no intestino delgado. Portanto, se o pâncreas não secretar quantidades adequadas de enzimas digestivas, ocorrerá uma importante falha na digestão,é a incapacidade de digerir a gordura. PROTEÇÃO Ductos de células secretam um fluido aquoso contendo bicarbonato. O bicarbonato neutraliza o quimo acido dentro do duodeno, um ambiente intestinal neutro e ligeiramente alcalino ,é essencial para a atividade máxima das enzimas pancreáticas.O pâncreas endócrino secreta hormônios que incluem a insulina e glucagon, eles regulam as atividades metabólicas dos estados de absorção e pós-absortivo respectivamente. 12. O FÍGADO SECRETA BILE E BICARBONATO DENTRO DO INTESTINO DELGADO. A principal função do fígado na digestão é produzir bile.A bile é produzida continuamente e quando o esfíncterhepatopancreático se abre ele é direcionado para dentro da vesicula biliar, onde é armazenado e concentrado. A bile possui dois componentes que são regulados separadamente • Um componente orgânico essencial para a emulsificar a gordura. • Uma solução de bicarbonato. Sais biliares reciclados no portal sanguíneo regulam a secreção da bílis, e estimulam a secreção de solução de bicarbonato. A bile é importante porque: • Digere e absorve gorduras • Proteção DIGESTÃO: A porção orgânica de bílis é uma mistura que inclui: • Sais biliares • Lectina • Colesterol • Bilirubina. O bile não digere a gordura, os sais biliares, derivados do colesterol emulsionam a gordura. O colesterol e a bilirubina (um produto de degradação heme) são eliminados. O sal biliar e reciclado. A bile entra no duodeno durante a refeição e dirigi-se para o intestino delgado. Os sais biliares ativam a reabsorção dentro do íleo terminal voltando ao fígado pelo portal sanguíneo hepático. No fígado, o sal biliar estimulada a secreção da bile.Esta via é chamada de Circulação Enterohepática.Os sais biliares podem circular através da via várias vezes durante a digestão alimentar. Células que revestem os ductos biliares secretam uma solução aquosa contendo bicarbonato, que é idêntica a solução de bicarbonato do pâncreas pois neutraliza quimo ácido no duodeno. A secretina promove a secreção de ambos. 13. O INTESTINO DELGADO SECRETA FLUIDOS,MUCO E HORMÔNIOS O intestino delgado secreta um muco aquoso e hormônios que regulam as atividades do trato gastrointestinal. As secreções do intestino delgado são importantes para: • Proteção • Digestão • Controle PROTEÇÃO: A mucosa intestinal é especializada para a absorção, células caliciformes secretoras de muco são abundantes. O muco protege a mucosa intestinal da digestão ácida, das proteases e lubrifica o conteúdo para facilitar a movimentação. A submucosa do duodeno contém glândulas secretoras de muco que secretam muco alcalino. DIGESTÃO: Células da cripta segregam água e eletrólitos que se combinam com o muco para formar o suco intestinal, a água proporciona um ambiente para reações digestivas e ajusta a osmolaridade. Células do intestino delgado, não secretam quaisquer enzimas digestivas para o lúmen, mas produzem enzima digestiva. As enzimas chamadas enzima escova com bordas , possuem microvilosidades ligada a membrana celular. CONTROLE: Geralmente, a secretina e CCK promover atividades intestinais e inibir as atividades do estômago. O conteúdo do quimo estimula a secreção das hormônios intestinais e, em ambos os hormônios têm efeitos tróficos no pâncreas. O ácido dentro do duodeno estimula a secreção de secretina, a secretina estimula os ductos celulares do pâncreas e do fígado a liberar solução de bicarbonato.Por causa desta ação a secretina é chamada de antiácido natural. Gordura(e em menor grau peptídeos) no duodeno, estimulam a secreção de CCK para a corrente sanguínea. CCK estimula as células acinares pancreáticas para liberar as enzimas digestivas. CCK é nomeado Por causa da sua segunda função principal (Chole = bile, cysto = bexiga, e cininas = motor) CCK é o'' motor'' vesícula biliar, ele causa contração da vesícula biliar e relaxamento do esfincter hepatopancreático. 15. O INTESTINO GROSSO SECRETA MUCO E BICARBONATO O intestino grosso secreta uma solução com muco alcalino contendo bicarbonato e k+ Sua única função é a proteção. A solução de muco alcalino protege parede do intestino dos danos causados pelos ácidos liberados por bactérias residentes.O muco facilita a passagem das fezes e protege a parade de danos mecânicos. O ácido e o estimulo mecânico são mediados por reflexos longas e curtos, aumentando da secreção de muco alcalino. 16. SUMÁRIO • O Muco protege todo o trato gastrointestinal, e facilita a passagem de alguns componentes. 10 • O estomago e o pâncreas produzem enzimas digestivas. • O hormônio e o intestino delgado secretam hormônios que regulam a função de todo o trato. PERGUNTAS: 1) Quais são as estruturas que compõem os sistema digestório? 2) Quais as funções de cada estrutura? 3) Liste o conteúdo das principais secreções de cada segmento do TGI e glândulas anexas (Cavidade oral, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Pâncreas, Fígado, Intestino Grosso). 4) Quais células produzem cada tipo de secreção? 5) Qual a função principal de cada conteúdo secretado? 6) Quais os tipos específicos de motilidade dos segmentos do TGI, explique a importância de cada tipo de movimento: a. Cavidade oral b. Esôfago c. Estômago d. Intestino Delgado e. Intestino Grosso 7) Quais os principais tipos de controle necessários para que ocorra a motilidade e as secreções do TGI? 1.DIGESTÃO E ABSORÇÃO Nesta viagem através pelo sistema digestivo nós estudaremos: • DIGESTÃO: a degradação enzimática dos componentes dos alimentos para que estes possam ser absorvidos. • ABSORÇÃO: o movimento de nutrientes,sais e água através do epitélio do trato gastointestinal, sangue e linfa. 2.METAS • Descrever a ação das enzimas digestivas e sais biliares. • Descrever o transporte epitelial de monossacarídeos e aminoácidos. • Explicar o papel dos sais biliares e emulsificantes na digestão e absorção de gorduras. O QUE VOCÊ PRECISA SABER • A estrutura química dos macronutrientes. • Como o ph afeta a atividade enzimática • Como as moléculas se difundem através das membranas. • Como as moléculas de transporte membranas atravessam membranas. 3.OS ALIMENTOS SÃO QUEBRADOS MECANICAMENTE E QUIMICAMENTE. Os alimentos ingeridos são primeiro quebrados mecanicamente em pedaços que podem ser engolidos, como partículas pequenas que podem passar do estômago para dentro do intestino delgado. Partículas pequenas contém os nutrientes principais na nossa dieta, enzimas digerem partículas pequenas em componentes que podem ser absorvidos. • Gorduras • Proteínas • Carboidratos CARBOIDRATOS: Uma dieta abundante em carboidratos, como amido e alguns dissacarídeos, sacarose, lactose e maltose. Os carboidratos são construídos a partir de monossacarídeos e devem ser digeridos ao seu componente principal o monossacarídeo para que possa ser absorvido. Sacarose é digerida em frutose e glicose. Lactose é digerida em glicose e galactose. Maltose é digerida em glicose. PROTEÍNA: são digeridos em aminoácidos e pequenas cadeias peptídicas de dois a três amino acidos. GORDURA: Uma dieta gordurosa contituida por triglicerídeos.Os triglicerídeos são digeridos em monoglicerídeos e ácidos graxos livres. Produtos não-polares de digestão pode ser absorvidos através do epitélio intestinal por difusão simples.Em geral, substâncias polares são absorvidas por transporte mediado por transportadores. 4. A DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS TEM INÍCIO NA BOCA. O amido vegetal e glicogênio são os carboidratos mais abundantes nas dietas.Eles são longos polímeros de glicose.A digestão do amido começa dentro da boca, através da amilase salivar,que é maximamente ativa em Ph 7. A amilase quebra o amido no dissacarideo maltose, em fragmentos de três moléculas de glicose, pequenas e ramificadas. Cada hexagono representa uma molécula de glicose. Os pontos de ramificação representam ligações de glicose- glicose que não são hidrolisados pela amilase. A amilase continua seu trabalho dentro do estômago até que o alimento é misturado com o suco gástrico e acidificado. O ácido desnatura a amilase. 5.A DIGESTÃO DE PROTEÍNAS COMEÇA NO ESTÔMAGO Dentro do estômago a pepsina da inicio a digestão das proteínas. Proteínas são longos polímeros de aminoácidos. A pepsina é a única enzima digestiva importante que é maximamente activa em Ph ácido. A pepsina cliva a proteína em fragmentos peptídicos, e pequenas quantidades de aminoácidos individuais. A pepsina é ativa somente no estômago. Quando quimo é neutralizado no duodeno, a pepsina é desnaturada. 6.GRANDE PARTE DA DIGESTÃO E QUASE TODA A ABSORÇÃO OCORRE NO INTESTINO DELGADO. Grande parte da digestão e quase toda a absorção ocorre no intestino delgado.O pâncreas fornece as enzimas digestivas para a maioria dos produtos alimentares. Os seres hmanos não possuem enzimas para polissacarídeos originados de plantas como a celulose e alguns outros carboidratos complexos. Vegetais e frutas são boas fontes de vitaminas,minerais e outros nutrientes. Os polissacarídeos indigeríveis estão contidos em vegetais e frutas e compõem as fibras.As fibras aumentam o volume das fezes e promovem o seu movimento através do cólon. A maior parte do sal e água que entra no trato gastrointestinal e absorvido no intestino delgado, Sal e água podem ser absorvidos por transporte intracelular através das células do epitélio intestinal ou por transporte para celular através de junções apertadas com vazamentos entre as células. No transporte intracelular o fluido depende do transporte ativo de sódio. O cloreto de sódio e segui a pressão osmótica gerada pelo movimento de sal e outros solutos para fazer com que a água siga por osmose. O intestino delgado tem a capacidade de absorver mais alimentos do que ele ingere diariamente,o aumento da ingestão provoca aumento da capacidade de absorção. É quase impossível exceder a capacidade de absorção do intestino delgado. 7. CARBOIDRATOS SÃO DIGERIDOS E ABSORVIDOS DENTRO DO INTESTINO DELGADO. Os carboidratos que entram no intestino delgado para serem diregidos incluem: • Amido • Produtos de degradação de amido pela digestão da amilase salivar. • Dissacarídeos Sacarose( acuçar de mesa) Lactose(acuçar do leite) Maltose( acuçar dos grãos) 11 A amilase pancreática continua a quebra de amido dentro do lúmem, é idêntica à amilase salivar tendo sua ação máxima em Ph 7. Uma vez que apenas são absorvidos monossacarídeos, os produtos de degradação do amido e os dissacarídeos devem ser mais digeridos. As enzimas com borda em escova realizam este trabalho. As enzimas com bordas em escovas cahanadas glicoamilases que fica perto da cotransportadora Na+glicose na quebram a maltose e maltotriose. Uma enzima borda em escova chamada dextrinase quebra os em pequenos segmentos ramificados de amido. As enzimas com borda em escova também quebram frutose e lactose. Glicose e galactose entram nas células intestinais, cotransportadas com sódio, pelo processo de transporte ativo secundário, tanto a glicose como a galactose usam o mesmo transportador. A frutose entre na célula intestinal por meio de um transportador frutose específico pelo processo de difusão facilitada. Todos os monossacarideos deixam as células epiteliais sobre um transportador comum pelo processo de difusão facilitada. Note que a glicose, galactose e frutose usam um transportador comum, eles entram pelos capilares e são transportados para o sangue 8. PROTEINAS SÃO DIGERIDAS NO INTESTINO DELGADO. Proteínas ingeridas, peptídos da digestão com pepsina, de proteínas a partir de células e enzimas entram no intestino delgado para a digestão. Tripsina, quimotripsina e carboxipeptidase, e muitas proteases pancreáticas, continuam a digestão de proteinas dentro do lúmen. Estas enzimas tem sua ação máxima em Ph 7. A tripsina e a Carboxitripsina clivam as proteínas em pequenos e alguns amino ácidos singulares. A carboxipeptidase cliva um aminoácido de cada vez a partir da extremidade carboxila da proteína.Dipeptideos e tripeptideos assim como os aminoácidos individuais são absorvidos. Aminopeptidases e Dipeptidases continuam a digestão de peptídeos. Muitos aminoácidos individuais entram nas células intestinais com Na+ pelo processo de transporte ativo secundário. Eles são diferentes dos transportadores de aminoácidos. O transporte de alguns aminoácidos não necessita de Na+.A maioria das proteinas são em tripeptídeos. Pequenos peptídeos são transportados usando transporte ativo secundário, alguns orientados po Na+, outros po H+.Di e tripeptídeos são quebrados e entram dentro da célula.Alguns aminoácidos deixam as células epiteliais por difusão. Os aminoácidos mais hidrofóbicos , provavelmente deixam por difusão.Alguns aminoácidos deixam a célula por difusão facilitada ou por cotransportadoras de Na+. 9. A GORDURA É DIGERIDA E ABSORVIDA DENTRO DO INTESTINO DELGADO. Os triglicerídeos são as gorduras mais abundantes, eles são formados por moléculas de glicerol em que três ácidos graxos estão ligados.Ácidos graxos podem ser ter cadeias curtas, médias ou longas de carbono e hidrogênio. Quase toda a digestão de gordura ocorre no intestino delgado. A lipase pancreática quebra os triglicerídeos, e possue sua ação máxima em Ph 7. Uma vez que as moléculas de gordura são insolúveis em água, eles tendem a se agregar em grandes gotas, deixando pouca área de superfície para lipase para trabalhar. A segmentação no intestino delgado quebra as grandes gotas em gotas menores, e dispersa-os ao longo do quimo. A segmentação no intestino delgado, faz com que o chyme se agite como uma garrafa de azeite e vinagre , ele se dispersa em uma camada de gordura e em uma camada aquosa. O sal biliar no intestino mantem as pequenas gotículas de gordura em solução por um processo chamado de emulsificação.A funçaõ do sal biliar esta diretamente relacionada com a sua estrutura. Eles são hidrofóbicos, de um lado e hidrofílicos no outro lado. Mantendo a pequenas gotículas de gordura em solução fornece –se uma grande área de superfície para a ação da lipase. A lipase digere os triglicerídeos e monoglicerídeos em ácidos graxos livres. Outra função do sal biliar é cercar os produtos clivados, formando pequenas gotas chamadas micelas. As micelas são um milhões de vezes menores do que gotículas de gordura emulsionadas. Quando as micelas estão em estreita proximidade com a membrana celular, monosacarídeos e ácidos graxos saem e entram na célula intestinal por difusão simples através da bicamada lipídica. Triglicerídeos são reagrupados no interior das células e empacotado em quilomicrons que são revestidos com lipoproteínas para mantê-los emulsionados.Quilomicrons deixam a célula por exocitose uma vez que eles são demasiadamente grandes para atravessar a membrana basal e capilares, eles entram na linfa por vesos chamados lactíferos. Ácidos graxos de cadeia pequena e cadeia média são absorvidos por difusão simples, e podem entrar diretamente nos capilares. No entanto, a dieta normal contém alguns poucos ácidos graxos destes comprimentos de cadeia. 10.SAIS, ÁGUA E PRODUTOS BACTERIANOS SÃO ABSORVIDOS NO INTESTINO GROSSO. Células e secreções do intestino grosso tem ação digestiva, bactérias residentes quebram alguns carboidratos indigeríveis e usam os como nutrientes.Algumas bactérias sintetizam alguns complexos de vitamina B e quantidades significantes de vitamina K que são absorvidas. A vitamina K é essencial para o fígado sintetizar algumas protéinas do sangue. O colón absorve grandes quantidades de sais e água e as fezes passam através dele. IP Endocrino - Bioquimica, Secreção e Transporte de Hormônios.pdf 1. BIOQUÍMICA, SECREÇÃO E TRANSPORTE DE HORMÔNIOS Hormônios podem ser classificados de acordo com sua estrutura química. A síntese, secreção e transporte de hormônios dependem das propriedades químicas associadas com a estrutura. O controle da secreção de um hormônio depende da sua função. 2. OBJETIVOS E O QUE VOCÊ PRECISA SABER OBJETIVOS Reconhecer as classes químicas e propriedades de solubilidade dos hormônios. Observar como um único membro de cada classe de hormônios é sintetizado. Entender que a secreção de hormônios depende de liberadores ou de estimulantes, ou ambos. Entender que os estímulos neurais, hormonais ou humorais controlam a secreção de hormônios. O QUE VOCÊ PRECISA SABER As estruturas dos aminoácidos, proteínas e esteroides. A diferença entre hidrossolúvel e lipossolúvel. O conceito de sistemas de feedback negativo e como eles funcionam. A síntese de moléculas complexas prossegue ao longo de vias, cada passo requerendo uma enzima específica. A anatomia e os neurotransmissores do sistema nervoso autônomo. 3. ESTRUTURA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS Um hormônio é um mensageiro químico que é liberado na corrente sanguínea. A maioria dos hormônios pode ser agrupada em uma das três classes de produtos químicos: PEPTÍDEOS Hormônios feitos a partir de cadeias de aminoácidos, variam em tamanho de pequenos peptídeos de apenas 3 aminoácidos para pequenas proteínas que contêm mais do que 20 aminoácidos. Para simplificar, vamos nos referir a todos eles como peptídeos, uma convenção usada por endocrinologistas. A maioria dos hormônios são peptídeos. Os peptídeos são solúveis em água. Ex: Insulina. AMINAS Os hormônios aminas são derivados do aminoácido tirosina. A dopamina, norepinefrina (noradrenalina) e epinefrina (adrenalina) são chamados de catecolaminas. Eles são formados por uma série de reações químicas que alteram a tirosina. Catecolaminas são solúveis em água. Duas moléculas contém iodo, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), juntamente com o hormônio da tireóide (TH). Cada um é produzido como o iodo e é adicionado à tiroglobulina. T4 e T3 são lipossolúveis. ESTEROIDES Os hormônios esteroides são derivados a partir da molécula de colesterol. Esteroides são formados por uma série de reações químicas que alteram o colesterol. Os esteroides são lipossolúveis. Ex: Cortisol 4. HORMÔNIOS PEPTÍDEOS: INSULINA Síntese da Insulina: Ocorre nas células B do Pâncreas. Hormônios peptídicos são frequentemente sintetizados como grandes moléculas precursoras de ribossomos chamadas preprohormônios. Muitos são processados no retículo reticulo endoplasmático em peptídeos menores chamados pró-hormônios. O aparelho de Golgi empacota os prohormônios com outras proteínas em vesículas secretoras que são armazenados no interior da célula. Para alguns hormônios, a conversão para a forma ativa a partir ocorre nas vesículas. Ao se abrir, os hormônios peptídicos da vesícula secretora, junto com fragmentos clivados e outras proteínas armazenadas, são liberados no espaço extracelular por exocitose. Os hormônios armazenados podem ser liberados rapidamente para o sistema circulatório. Tecidos endócrinos são bem vascularizados de modo que os hormônios podem facilmente entrar na corrente sanguínea para o transporte para as células alvo. Uma vez que são solúveis em água, os peptídeos são transportados no plasma sanguíneo na forma de partículas dissolvidas. 5. HORMÔNIOS AMINA: EPINEFRINA/ADRENALINA A síntese e armazenamento de hormônios amina variam para cada hormônio. A epinefrina é produzida na medula adrenal da glândula suprarrenal. As células da medula suprarrenal são neurônios pós-ganglionares modificados do sistema nervoso simpático. Em células medulares adrenais, a epinefrina (E) é a catecolamina primária. Uma vez que entra na corrente sanguínea, funciona como um hormônio. A Síntese de E começa quando a tirosina é convertida em dopamina (DA). Esta conversão tem lugar no citosol, onde as enzimas para cada passo estão localizadas. A DA é bombeada para vesículas secretoras chamadas grânulos chromaffim, onde a enzima de conversão para NE reside. Ambas NE e E são produzidas pela medula suprarrenal, numa proporção de 1: 4-5. A produção de E requer NE para reentrar no citosol, onde é convertido para E. Então bombeada de novo para dentro da vesícula. Vesículas secretoras servem a dois propósitos: 1) Elas acumulam quantidades de catecolaminas para a liberação rápida e 2) Elas protegem a NE e E da quebra por enzimas citosólicas Hormônios são liberados a partir de células medulares adrenais pelo mesmo processo que provoca a liberação de neurotransmissores dos neurônios. Uma vez que são solúveis em água, catecolaminas são transportadas no plasma sanguíneo na forma de partículas dissolvidas. 6. HORMÔNIOS AMINAS: HORMÔNIO DA TIREOIDE O mecanismo de produção de hormônio da tireoide é único no corpo. A produção começa quando as células foliculares sintetizam uma proteína chamada tiroglobulina e a segregam no folículo. Como a tiroglobulina entra no folículo, cada tirosina se liga a um ou dois átomos de iodo. As moléculas de armazenamento se reinserem nas células do folículo por endocitose. As moléculas lipossolúveis de T3 e T4 difundem-se para fora das células do folículo e entram na corrente sanguínea. 1) Transportadoras especializadas que se ligam apenas hormônios da tireoide. 2) Proteína albumina plasmática. A albumina carrega nãoseletivamente muitos hormônios solúveis em lipídeos. A produção incomum e armazenamento de TH têm consequências especiais. Folículos são capazes de armazenar dois ou três meses no valor de TH. 7. HORMÔNIOS ESTERÓIDES: CORTISOL A síntese de esteroides a partir do colesterol, no córtex adrenal, cria uma grande família de hormônios relacionados. Colesterol→ Pregnenolona → Progesterona → Aldosterona → Androstenediona → Estrona Pregnenolona/Progesterona → Androstenediona Androstenediona ↔ Testosterona → Estradiol Estrona ↔ Estradiol O passo fundamental na conversão de colesterol a qualquer hormônio esteroide é a produção do precursor comum, a molécula de pregnenolona. O colesterol entra na mitocôndria, onde é convertido em pregnenolona. A molécula de pregnenolona deve reentrar no citoplasma para conversão das moléculas intermediárias do caminho da produção de cortisol. Os intermediários reentram na mitocôndria, onde são convertidos em cortisol. O cortisol entra na corrente sanguínea por difusão. O cortisol é solúvel em lipídios e outros esteroides se ligam a dois tipos de proteínas de transporte: 1) As transportadoras especializadas que se ligam determinados hormônios esteroides 2) A proteína albumina plasmática. Lembre-se que a albumina transporta não seletivamente muitos hormônios lipossolúveis. Os hormônios esteroides não são armazenados, eles são sintetizados sob demanda. Portanto, a taxa de secreção de esteroides é relativamente lenta e depende da sua taxa de síntese. 8. CONTROLE DA SECREÇÃO HORMONAL Nós aprendemos que a disponibilidade de hormônios depende de sua secreção. Secreção significa que os estímulos podem alterar a síntese, libertação ou de ambos os processos para alterar os níveis de plasma de um hormônio. Três tipos de estímulos controlam a secreção da maioria dos hormônios: 1) ESTÍMULOS NEURAIS Algumas células endócrinas são diretamente estimuladas por fibras nervosas Dor, medo, trauma: ↑ Atividade de fibras simpáticas: Glândula adrenal: ↑ Liberação de E (epinefrina) e NE (norepinefrina) Os hormônios E e NE reforçam as ações do sistema nervoso simpático. 2) ESTÍMULOS HORMONAIS A secreção de muitos hormônios é controlada por outros hormônios. TSH é o estímulo para a secreção de T3 e T4. ↑ TSH: célula folicular: ↑ Endocitose: ↑ T3 e T4 O principal mecanismo para manter os níveis sanguíneos de TH relativamente constantes é um loop de feedback negativo no qual o T3 e T4 circulante no plasma, inibem a secreção de TSH. Feedback negativo de T3 e T4: ↓ TSH ↑ TRH: ↑ TSH ACTH é o estímulo para a secreção do cortisol. ↑ ACTH: Adrenal célula cortical: ↑ Síntese de cortisol: ↑ Cortisol Elevação de cortisol plasmático provoca um ciclo de feedback negativo em que o cortisol inibe tanto ACTH quanto o CRH, que é o hormônio hipotalâmico que causa secreção de ACTH. Feedback negativo de Cortisol: ↓ ACTH e ↓ CRH Dor, medo, trauma: ↑ CRH 3) ESTÍMULOS HUMORAIS Estímulos humorais incluem a concentração de íons e nutrientes no plasma. ↑ Glicose plasmática: ↑ Secreção de insulina: ↑ Captação de glicose O aumento dos níveis de glicose plasmática iniciar um ciclo de feedback negativo que faz a glicose voltar aos níveis anteriores. Feedback da captação de glicose pela Insulina: ↓ glicose plasmática Comer uma refeição é o estímulo que inicia o aumento da glicose no plasma. Outros fatores também controlam a secreção de insulina. ↑Aminoácidos no Plasma: ↑ Secreção de insulina: ↑ Captação de aminoácidos Feedback da captação de glicose pela Insulina: ↓ glicose plasmática O aumento dos níveis de aminoácidos no plasma inicia um ciclo de feedback negativo como o causado pelo aumento de glicose no plasma. Feedback da captação de aminoácidos: ↓ Aminoácidos no Plasma Comer uma refeição é o estímulo que inicia o aumento dos aminoácidos do plasma. O GIP hormônio faz com que a secreção de insulina. ↑ GIP e ↑ Atividade Parassimpática: ↑ Insulina Estresse: ↑ Atividade Simpática: ↓ Insulina O GIP hormônio promove a secreção de insulina. Fibras tanto simpáticas e parassimpáticas inervam as células das ilhotas pancreáticas. O consumo alimentar e estresse são eventos que influenciam os níveis de glicose no plasma. 9. NÍVEIS DE HORMÔNIOS NO SANGUE Os níveis sanguíneos de um dado hormônio podem variar muito ao longo do curso de um dia. Normalmente, os níveis sanguíneos são determinados por secreção. Muitos hormônios apresentam padrões rítmicos de secreção. Um padrão comum é o ritmo circadiano, onde os níveis de hormônio sobem e caem em um padrão regular com duração de aproximadamente 24 horas. Para as pessoas que são ativas durante o dia, os níveis de cortisol são maiores nas primeiras horas da manhã, antes de se levantar, e mais baixos à noite. Os ritmos circadianos tem origem na atividade dos relógios biológicos no SNC. Os ritmos hormonais podem ser mais curtos ou mais longos em um dia, e servem como mecanismos de feedforward. Eles permitem que o corpo se antecipe as mudanças e se prepare para elas. Os estímulos do estresse podem se sobrepor a este ciclo para induzir a secreção adicional de cortisol. Tais estímulos substituem o ponto de ajuste. Ao contrário de cortisol, alterações agudas na secreção de TH não produzem grandes alterações nos níveis sanguíneos de TH. Isso porque há um grande reservatório de circulação de TH. Mais de 99% do TH está ligado a proteínas transportadoras e a quantidade total ligada é de 3 vezes a quantidade segregada e dividida em um dia. A taxa em que os hormônios são inativados e filtrados para fora do sistema circulatório, também afeta os níveis de sangue do hormônio. O fígado e os rins são os órgãos principais que metabolizam os hormônios e os produtos finais mais metabólicos são excretados na urina. Alguns hormônios são metabolizados pelos tecidos alvo. Hormônios escapam do sistema circulatório quando são filtrados nos túbulos renais e então excretados. Em geral, os hormônios peptídicos e catecolaminas são removidos rapidamente. Eles são rapidamente excretados e eles são alvos fáceis para a degradação por enzimas na corrente sanguínea. A insulina entra na célula por endocitose mediada pelo receptor. Fígado, rim, músculo e outros tecidos quebram insulina. A meia-vida da insulina é inferior a 10 minutos. Endotélio, coração, fígado e outros tecidos quebram epinefrina Produtos de degradação são excretados na urina. A meia-vida de epinefrina é de cerca de 10 segundos. Hormônios ligados às proteínas, como hormônio da tireoide e os esteroides não são facilmente excretados, nem facilmente degradados na corrente sanguínea. A remoção demora mais tempo, permanecendo na corrente sanguínea por um período de tempo compreendido entre horas e dias. Os hormônios tireoidianos são discriminados por remoção gradual de átomos de iodo. Fígado e rim removem o primeiro iodo do T4, produzindo a forma ativa do hormônio T3. Cérebro, hipófise e outros tecidos produzem T3 para seu próprio uso. A meia-vida do TH é de vários dias. O fígado é o tecido primário que inativa o cortisol. A molécula alterada pode ser excretada pelo rim. A meia-vida do cortisol é de cerca de 90 minutos. 10. RESUMO A estrutura química de um hormônio determina as suas propriedades de solubilidade A síntese de hormônios envolve o vai e vem de moléculas precursoras de organela a organela ou citosol, muitas vezes e várias vezes. Famílias de hormônios afins são produzidas quando a via metabólica envolve a modificação sequencial de uma molécula de partida básica. O hormônio produzido por uma dada célula depende da composição enzimática dessa célula. Hormônios que não são solúveis em água são transportados em proteínas transportadoras. Os níveis sanguíneos da maioria dos hormônios variam muito ao longo do dia. IP Endócrino - Eixo Hipotálamo-Hipófise.pdf 1. O EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE A glândula pituitária e o hipotálamo formam uma interface complexa entre o sistema nervoso e do sistema endócrino. O cérebro pode influenciar a atividade das células neurosecretoras e os hormônios podem influenciar a liberação de outros hormônios. 2. METAS Estudar a anatomia do eixo hipotálamo-hipófise. Rever o sistema-porta hipofisário. Identificar as fontes do controle endócrino e neural do eixo hipotálamo-hipófise. Rever hormônio da tireoide. O que você precisa saber: A diferença entre um neurotransmissor e um hormônio. A diferença entre o sistema nervoso somático e autônomo. O papel do hipotálamo no controle do sistema nervoso autónomo. 3 . ANATOMIA DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE A glândula pituitária, ou hipófise, se encontra abaixo do hipotálamo. Ela está ligada ao hipotálamo por uma haste chamada de infundíbulo. O lobo anterior da glândula pituitária é tecido endócrino. O lobo posterior da hipófise é o tecido neural. O lobo anterior e uma pequena porção do infundíbulo compõem a adenohipófise, e posterior do lobo e a maior parte do infundíbulo compõem a neurohipópfise . Os seis clássicos hormônios da hipófise anterior são: TSH (tirotrofina) FSH (gonadotrofina) LH (gonadotrofina) ACTH (corticotrofina) GH PRL Os hormônios tróficos, TSH, FSH, LH, e ACTH, causam a liberação de hormônios de outras glândulas endócrinas. Hormônios da hipófise anterior exercem efeitos importantes de crescimento nos tecidos-alvo. FSH e LH são produzidos pelas mesmas células. Cada um dos outros hormônios da pituitária anterior são secretados por células diferentes. Entender a glândula pituitária requer estudo cuidadoso do suprimento vascular. Os seis clássicos hormônios da hipófise anterior são liberados diretamente na circulação sistêmica. Os hormônios do hipotálamo ventral (TRH, GnRH, CRH, GHRH, SST, DA) regular a função das células da hipófise anterior . Eles são produzidos nos neurônios, e viajar pelos axônios para os terminais onde são armazenados. Os terminais do axônio não se estendem para a glândula pituitária, eles acabam na base do hipotálamo. Os estímulos que induzem potenciais de ação nos neurônios do hipotálamo ventral causam a liberação de seus hormônios em uma rede capilar que drena para uma segunda rede capilar antes de entrar na circulação sistêmica. Estes dois leitos capilares são conectados pelas veias portal hipofisário. Este desenho permite que pequenas quantidades de hormônios hipotalâmicos ventrais estejam presentes em concentrações elevadas nas células da pituitária anterior. A maioria dos hormônios do hipotálamo ventral causa a secreção de hormônios da hipófise anterior. As hormonas da pituitária posterior, vasopressina (ADH) e a ocitocina, são sintetizados nos neurônios hipotalâmicos individuais dos núcleos supra-óptico e paraventricular. Hormônios viajam pelos axônios desses neurônios para terminais do axônio onde eles são armazenados. Os estímulos que induzem potenciais de ação nos neurônios do hipotálamo causam a liberação de hormônios na circulação sistêmica. O lançamento dos hormônios da hipófise posterior e do hipotálamo ventral é idêntico à liberação de neurotransmissores. Moléculas que funcionam como hormônios no eixo hipotálamo - pituitária são frequentemente encontradas em outras partes do cérebro ou do corpo em que elas atuam como neurotransmissores, neuromoduladores ou mensageiros químicos locais chamados de agentes parácrinos. 4. CONTROLE ENDÓCRINO DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE Os hormônios do hipotálamo ventral que influenciam na liberação de hormônios trópicos e hormônio do crescimento são os primeiros hormônios em uma série que regulam a secreção de hormônios das glândulas alvo. As glândulas alvo incluem a glândula tireoide, gônadas, córtex adrenal e fígado (que secreta IGF). Um hormônio hipotalâmico ventral controla a secreção de um hormônio da hipófise anterior que estimula a secreção de um hormônio da glândula alvo. O hormônio do final da cadeia atua em tecidos alvo do corpo. Este tipo de sistema de controle complexo oferece muitos locais de entrada, onde outros hormônios e neurônios podem atuar para alcançar um bom controle sobre o sistema endócrino. Para cada série de hormônios, alças de feedback negativo controlam os níveis dos hormônios da glândula alvo na circulação. O feedback negativo exercido pelo hormônio
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